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Resumo de Primeiros Socorros - 1º Semestre

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Guilherme de Camargo Antunes | T26A 
pág. 2 
 
 
 
 
MEDICINA SÃO CAMILO TXXVI 
 
 
 
 
PRIMEIROS 
SOCORROS 
 
 
 
PROFESSORES: 
NILTON JUNIOR 
PEDRO LUIZ SQUILACCI LEME 
 
Guilherme de Camargo Antunes | T26A 
pág. 3 
 
 
Índice: 
Traumas: ................................................................... 4 
Prevenção do trauma: .......................................... 4 
Matriz de Haddon:................................................. 4 
Princípios de ouro: ................................................ 4 
Situações especiais: ............................................. 4 
Método START ..................................................... 4 
Conceito da “Hora de Ouro” ..................................... 5 
Conceitos iniciais: ..................................................... 6 
Exame primário ABCDE do trauma ...................... 6 
Obstrução das vias aéreas por corpo estranho: ...... 7 
Hipóxia ...................................................................... 7 
Hipoperfusão ............................................................ 7 
Reposição volêmica: ................................................ 7 
Parada cardíaca: ...................................................... 8 
American Heart Association: ................................ 8 
Insuficiência cardíaca: .............................................. 8 
Desmaio (síncope): .................................................. 8 
Síndrome vaso vagal ou síncope não verdadeira:
 .............................................................................. 9 
Síncope cardíaca: 18%......................................... 9 
Não cardíacas: 20% ............................................. 9 
Origem desconhecida: 34% ................................. 9 
AVC ........................................................................... 9 
Dor torácica aguda (angina pectoris) ..................... 10 
Crise convulsiva ..................................................... 10 
Lesão na coluna vertebral ...................................... 10 
Remoção do capacete: ........................................ 11 
Colar cervical: ...................................................... 11 
Vítima em decúbito dorsal horizontal: ................. 11 
Vítima em decúbito ventral: ................................. 11 
Síndrome do bebê sacudido: .................................. 11 
Traumas musculoesqueléticos ............................... 12 
Fraturas: .............................................................. 12 
Luxações: ............................................................ 12 
Entorse: ............................................................... 12 
Distensão e Contusão: ........................................ 12 
Amputação .......................................................... 12 
Queimaduras: .......................................................... 13 
Regra dos nove: .................................................. 13 
Afogamento ............................................................. 13 
Artigo: Entendendo os distúrbios hidroeletrolíticos 
e o equilíbrio acidobásico (Amanda Macri T26A) 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guilherme de Camargo Antunes | T26A 
pág. 4 
 
Traumas: 
• Causa de morte mais comum entre 1 e 44 
anos 
• 80% das mortes de adolescentes 
• 60% das mortes na infância 
• 7º causa de morte do idoso 
Prevenção do trauma: 
- Primária: sinalização preventiva. 
- Secundária: diminuir danos (capacete). 
- Terciária: influência do profissional da saúde e 
campanhas de prevenção. 
 
Matriz de Haddon: 
Serve como instrumento para análise de 
acidentes e ferramenta de prevenção dos 
mesmos. Pode ser usada para analisar 
qualquer tipo de evento que determina lesão 
e identificar as intervenções para prevenir a 
sua ocorrência novamente ou reduzir o dano. 
 
Princípios de ouro: 
❖ Segurança da cena (socorrista e vítima) 
❖ Avaliar necessidade de recursos 
adicionais 
❖ Biomecânica das lesões 
❖ Reconhecer lesões com risco de vida no 
exame primário 
❖ Estabilizar a coluna cervical 
❖ Oferecer oxigênio (saturação O2 > 95%) 
❖ Controlar hemorragia externa significativa 
(por ex. compressão com camiseta) 
❖ Realizar manutenção da temperatura do 
paciente, ou seja, aquecer a vítima. 
❖ Estabilizar a coluna até imobilização em 
prancha longa. 
❖ Acima de tudo, saiba o que está fazendo, 
NÃO cause mais dano. 
 
Situações especiais: 
• Traumas ambientais (calor, frio, 
afogamento, raios, etc) 
• Atendimento a desastres/catástrofes 
• Armas de destruição em massa 
• Acidentes com múltiplas vítimas: 
Método START 
“simple triage and rapid treatment” 
- Acidentes com múltiplas vítimas ou situações 
onde a emergência ultrapassa a capacidade de 
resposta da equipe de socorro 
- Triagem da vítima em menos de um minuto 
 
Guilherme de Camargo Antunes | T26A 
pág. 5 
 
Conceito da “ ” 
“cada minuto a mais gasto na cena é (...) tempo 
valioso que é tirado do ‘Período de Ouro’” 
Na assistência pré-hospitalar a 
expressão “hora de ouro” é utilizada para 
designar a primeira hora que sucede um 
episódio de trauma. Esse termo foi inicialmente 
conceituado por Adams Cowley, primeiro 
tenente do exército americano. Ele observou, 
através de procedimentos assistenciais 
emergenciais de indivíduos gravemente feridos, 
que quando uma vítima era socorrida e 
recebia tratamento em suas lesões em 
menos de uma hora após o acidente 
aumentava a possibilidade de sobrevivência 
da mesma, reduzindo a letalidade do trauma. 
Quando o atendimento pré-hospitalar é 
realizado com um menor tempo-resposta pode-
se notar a redução da morbimortalidade de 
acidentados, reduzindo-se as sequelas 
causadas devido aos traumas. Ele é melhor 
naquelas cidades que possuem melhores 
condições de tráfego e boa frota de atendimento 
pré-hospitalar, sendo prejudicado naquelas em 
que há lentidão do trânsito, carência e 
deterioração de infraestrutura. 
As mortes por trauma foram descritas 
como tendo uma distribuição trimodal, com 
picos que correspondem aos tipos de 
intervenção que seriam mais eficazes na 
redução da mortalidade. 
 
O primeiro pico (50%) representa a 
morte imediata ou “morte na cena” devido a 
lesões de órgãos vitais, sendo assim, poucos 
desses pacientes teriam qualquer chance de 
sobrevivência, pois quase 60% dessas mortes 
ocorrem ao mesmo tempo que a lesão. A 
prevenção continua sendo a principal 
estratégia para reduzir essas mortes. 
O segundo pico (30%), as primeiras 
mortes são aquelas que ocorrem em até 4 
horas após a lesão. Metade é causada por 
hemorragia interna (por ex. ruptura de baço, 
fígado, fraturas pélvicas, hematomas intra-
cranianos, etc) e a outra metade por lesões 
do sistema nervoso central. Quase todas 
essas lesões são potencialmente tratáveis. 
No entanto, na maioria dos casos, o resgate 
requer cuidados imediatos e definitivos do tipo 
disponível em um centro de trauma, que é 
uma instituição especializada que pode 
fornecer ressuscitação imediata, identificação 
de ferimentos e acesso a uma sala cirúrgica 
pronta 24 horas por dia. 
O terceiro pico (20%), as mortes 
tardias, consiste em pacientes que morrem 
dias ou semanas após a lesão. A mortalidade 
por esse período tem sido tradicionalmente 
atribuída à infecção (septicemia) e falência 
múltipla de órgãos. Causa complicações. 
Durante a primeira semana, a hipertensão 
intracraniana refratária após traumatismo 
cranioencefálico grave é responsável por um 
número significativo dessas mortes. 
Sendo assim, para melhorar as curvas 
e diminuir a mortalidade é necessário 
melhorar a qualidade do atendimento dos 
serviços. Além da adoção de algumas 
estratégias de prevenção, como ensinar 
habilidades básicas à população, alterar 
percepção do risco, mudar normas e atitudes 
sociais,promover mudanças políticas e educar 
consumidores a exigirem produtos mais 
seguros. 
Guilherme de Camargo Antunes | T26A 
pág. 6 
 
Conceitos iniciais: 
1) Avaliação e proteção da equipe na cena 
(geral e individual, de 15 a 20% dos traumas 
penetrantes recebidos no hospital são 
pacientes portadores do vírus HIV.) 
2) Avaliação da biomecânica do evento 
(prever lesões específicas) 
a) Fratura comum no fêmur-acetábulo de 
difícil diagnóstico 
b) Motocicleta: colisão frontal 
c) Capotamento: coluna cervical 
d) Explosão: lesões complexas 
e) Volante do carro: colisão frontal 
3) Reconhecer incidentes com múltiplas 
vítimas e desastres (método START) 
4) Sequência de prioridades: Perda de Vida > 
Perda de Membros > Condições que não 
ameacem a vida. 
Avaliação inicial: 
- Verificar se está respirando e acordado? 
- Se estiver vivo, perguntar algo como: 
“Como você se chama?”, “O que aconteceu?” 
Exame primário ABCDE do trauma 
✓ Airways (com controle da coluna cervical) 
- Controle da via aérea; Abertura ou 
aspiração de secreções 
- Reconhecer se é necessário o uso do colar 
cervical. 
- Pinça de Magill 
 
✓ Breathing (ventilação) 
- Checar se a pessoa está realmente 
respirando 
- Analisar a movimentação do tórax e 
auscultar 
- Caso haja necessidade, utilização de 
métodos de ventilação mecânica. 
 
✓ Circulation (sangramento e perfusão) 
- Impedir que a vítima tenha uma 
hipovolemia, ou seja, uma diminuição 
anormal do volume do sangue. 
- Verificação do pulso; perfusão; cor e 
temperatura 
 
 
OBS: O volume de sangue é de 
aproximadamente 7% do peso do adulto (aprox. 
5L), a partir da retirada de 750mL começa 
atrapalhar o sistema circulatório. No estado de 
choque, o corpo prioriza o cérebro, coração e 
rim. 
 
✓ Disability (incapacidade) 
- Exame de consciência 
- Verificar as reações da vítima 
- Avaliação das pupilas 
≤8: coma ou lesão cerebral grave 
9-12: lesão moderada 
≥13: lesão leve 
 
✓ Exposition (controle do ambiente; sinal do 
guaxinim) 
- Despir a vítima para buscar possíveis 
lesões não identificadas 
- Impedir hipotermia (manta térmica até o 
hospital.) 
 
 
Guilherme de Camargo Antunes | T26A 
pág. 7 
 
Obstrução das vias aéreas por corpo 
estranho: 
➢ Em pé: manobra de Heimlich 
➢ Na pessoa desmaiada: sentar na região da 
bacia, apertar na região da barriga em um 
movimento ascendente. 
➢ Em bebês: dois dedos 
➢ Em crianças: uma mão 
Hipóxia 
Significa baixo teor (concentração) de 
oxigênio. A falta de oxigênio pode se 
restringir a um local do organismo 
(isquemia) sendo classificada pelo local 
afetado, por exemplo isquemia cerebral ou 
isquemia cardíaca, ou pode ser sistêmica. 
Quando o problema é a circulação do oxigênio 
no sangue também pode ser chamada também 
de hipoxemia. Quando o problema é por 
dificuldade pulmonar pode ser considerada 
como uma hipoventilação. Quando não há 
respiração pulmonar, por exemplo em um 
afogado ou lesão medular a nível da primeira 
cervical, passa a ser chamada de anoxia. 
 
Hipoperfusão 
Baixa irrigação sanguínea em 
determinada região do corpo, sendo seu 
emprego mais comum quando relacionada ao 
miocárdio. Ex: Devido a hemorragia intensa o 
indivíduo apresentava hipoperfusão no 
miocárdio. 
Reposição volêmica: 
As principais perdas de volume de 
sangue e fluido corporal (por exemplo, devido 
a cirurgias ou lesões traumáticas) devem ser 
corrigidas imediatamente administrando 
soluções de infusão, ou seja substitutos do 
volume sanguíneo e / ou eletrólitos para evitar 
a má perfusão de órgãos secundária à 
hipovolemia. 
Nervos cranianos: 
• III oculomotor: abrir e fechar pupilas 
• IV troclear: movimentos dos olhos para cima 
e para baixo 
• VI abducente: movimentos laterais dos 
olhos 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Concentra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Concentra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%AAnio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%AAnio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Isquemia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Isquemia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Isquemia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipoxemia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipoxemia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipoxemia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipoventila%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipoventila%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Les%C3%A3o_medular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Les%C3%A3o_medular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Les%C3%A3o_medular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Les%C3%A3o_medular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anoxia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anoxia
Guilherme de Camargo Antunes | T26A 
pág. 8 
 
Parada cardíaca: 
 
1. Reconhecimento inicial: pessoa caída, não 
reage e não respira 
a. Avaliação do pulso carotídeo 
(esternocleidomastoide) e respiração 
(<10s) 
b. Posicionamento da cabeça para 
liberar a via aérea (Hiperextensão do 
queixo) 
2. Preocupar-se com a segurança do local 
3. Chamar auxílio imediatamente (192) 
4. Comunicação em alça fechada (não dê 
ordens genéricas) 
5. Evitar contato com fluidos corporais da vítima 
(sangue, urina, saliva), utilizar equipamentos 
de proteção individual (luvas, máscaras) 
6. Iniciar rapidamente as compressões 
torácicas 
a. 100 a 120 compressões por minuto 
(Bee Gees – Stayin’ Alive) 
b. Usar o peso do corpo, com braços 
esticados, no meio do tórax, na altura 
dos mamilos 
c. O osso esterno deve ser comprimido 
em uns 5 cm 
d. Se tiver ventilação deve ser de 2 
respirações a cada 30 
compressões 
e. Em bebês e crianças: polegares (3° e 
4° dedos) 
7. Intervalo de 10 seg no máximo caso 
esteja sozinho, até chegada do socorrista 
8. Profissionais da saúde: compressão 
associada a respiração boca a boca 
9. Desfibrilação: aparelhos automáticos 
a. Verificar se não está molhado ou se 
não tem artefato metálico 
b. Remover todas roupas da região do 
peito, remover pelos caso esteja em 
excesso 
c. Usar eletrodos abaixo da clavícula 
 
 
American Heart Association: 
A - Acionamento serviço de emergência 
B - RCP precoce com ênfase nas 
compressões torácicas 
C - Rápida desfibrilação 
D - Suporte avançado de vida eficaz 
E - Cuidados pós-PCR integrados 
 
Insuficiência cardíaca: 
Pode levar a um choque (déficit de 
perfusão e consequentemente não oxigenação 
dos tecidos) 
Choque cardiogênico: acontece 
quando o coração deixa de ser capaz de 
bombear o sangue pelo corpo, mais frequente 
em casos de infarto 
Tratamento: precisa ser tratado o mais 
rápido possível no hospital para evitar uma 
parada cardíaca 
Choque hipovolêmico: surge quando 
não existe sangue suficiente para levar o 
oxigênio até aos órgãos mais importantes, 
normalmente aparece quando existe uma 
hemorragia grave 
Perdas exógenas: diarreia, vômitos, 
desidratação, hemorragias e queimaduras 
Perdas endógenas: inflamações 
Tratamento: quase sempre é necessário 
fazer uma transfusão de sangue para repor a 
quantidade de sangue perdida 
 
Desmaio (síncope): 
• Perda súbita e transitória da consciência e 
tônus postural causada por queda na 
circulação sanguínea do cérebro 
• Sintoma de problemas do sistema nervoso, 
hipoglicemia, exaustão e anemia. 
Identifique a causa: 
• Não acontecem só em doenças graves, 
podem ser desencadeados por ansiedade, 
medo, estresse, fome, abuso de drogas ou 
álcool, mais comum em idosos (mais de 70 
anos) 
 
 
 
 
Guilherme de Camargo Antunes | T26A 
pág. 9 
 
Síndrome vaso vagal ou síncope não 
verdadeira: 
A principal causa é a elevação das pernas. 
• Diminuição da pressão arterial e do 
batimento cardíaco por ação do nervo vago 
• Primeiros sinais: fraqueza, sudorese, 
palidez, calor, náusea, tontura, barramento 
visual, cefaleia ou palpitações 
• Deitar imediatamente para o sangue circular 
rapidamente, compensando a queda da 
pressão e reduzindo o mal estar 
Síncope cardíaca: 18% 
• Arritmias (mais comum): doença arterial 
coronária, taquicardia ou bradicardia 
• Doenças estruturais do coração: 
miocardiopatiahipertrófica, estenose aórtica 
Não cardíacas: 20% 
Neuro cardiogênico (vaso vagal): 
• Incapacidade súbita para manter a pressão 
arterial e frequência cardíaca, geralmente 
precedidos de atordoamento, sudorese e 
náuseas. Após estímulos emocionais, medo, 
ambientes quentes, exercícios vigorosos, 
punção venosa 
• Hipotensão ortostática: 10%, mudança 
rápida de decúbito 
• Hipersensibilidade carotídea e causas 
neurais (até 30% eventos não explicados) 
pressão sobre o seio carotídeo: bradicardia. 
Idosos que realizam movimentos súbitos do 
pescoço 
• Convulsões: 10% 
Origem desconhecida: 34% 
• Sintomas prévios: desconforto torácico, 
palpitações, atordoamento náuseas, calor, 
sudorese, alteração súbita da posição do 
corpo, após esforço físico 
• Sempre investigar síncopes após esforço 
físico em jovens: investigar miocardiopatia 
hipertrófica e estenose aórtica (importante 
em atletas) 
 
AVC 
• AVC: doença de início súbito que causa 
lesão cerebral por oclusão ou ruptura de um 
vaso sanguíneo cerebral 
• AITs: acidente isquêmico transitório - 
episódios breves de disfunção neurológica 
de origem vascular, com sintomas durando 
menos de 1h e sem evidências de infarto 
cerebral. 
• Risco de AVC em 48h após um AIT: 5% 
• Maioria AVCs isquêmicos: origem trombótica 
ou embólica, geralmente resultante da 
doença arteriosclerótica dos vasos cerebrais 
ou doença cardíaca subjacente 
• AVCs lacunares: trombose de pequenas 
artérias subcorticais, geralmente associado 
à hipertensão arterial 
Fatores de risco: 
• Hipertensão, tabagismo, diabetes, fibrilação 
atrial, doença cardíaca, estenose das 
carótidas, dislipidemia, sedentarismo, 
reposição hormonal pós-menopausa, 
obesidade, abuso de álcool, drogas, 
síndrome metabólica, hipercoagulabilidade, 
contraceptivos orais, etc. 
Tratamento AVCs agudos: 
Terapia trombolítica intravenosa com 
ativador do plasminogênio tecidual 
recombinante (rt-PA) 
• Precisa ser iniciado até 3 horas depois do 
início dos sintomas 
• Não pode ser utilizado na presença de 
hemorragia intracraniana 
 
Guilherme de Camargo Antunes | T26A 
pág. 10 
 
 
Dor torácica aguda (angina pectoris) 
Infarto agudo do miocárdio é necrose 
miocárdica resultante de obstrução aguda de 
uma artéria coronária. Os sintomas incluem 
desconforto torácico com ou sem dispneia, 
náuseas e diaforese (transpiração intensa). O 
diagnóstico é efetuado por ECG e pela 
existência ou ausência de marcadores 
sorológicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crise convulsiva 
• Não tentar imobilizar a vítima 
• Afastar objetos da vítima (evitar ferimentos) 
• Proteger a cabeça (colocar algo para 
amortecer) 
• Não colocar dedo dentro da boca da vítima 
• A vítima não vai enrolar ou engolir a língua 
Lesão na coluna vertebral 
Guilherme de Camargo Antunes | T26A 
pág. 11 
 
Exemplos de fratura clássicas: 
C1: mergulhar piscina, atropelamento, etc. 
C2: tombo de idosos, enforcamento, etc. 
C5: morte na cena 
Remoção do capacete: 
• Primeiro socorrista acima da cabeça: 
estabiliza o capacete, a cabeça e o pescoço 
(posição de alinhamento neutro); dedos 
curvados sobre a borda inferior 
• Segundo socorrista: abre a proteção do 
rosto; desfaz ou cortar a tira do capacete 
• Prender a mandíbula entre o polegar e os 
dois primeiros dedos ficam na altura do 
ângulo da mandíbula, outra mão por baixo do 
pescoço, no occipício (controle da 
estabilização manual) 
• Primeiro socorrista puxa para fora os lados 
do capacete e movimenta o capacete para 
cima e para baixo, tracionando-o para fora da 
cabeça com movimentos lentos e 
controlados 
• Cuidado ao liberar o nariz do paciente 
• Coxins abaixo da cabeça 
• Colocar o colar cervical 
Colar cervical: 
Isoladamente não imobilizam adequadamente, 
mas ajudam a sustentar o pescoço, auxiliando a 
imobilização. 
• Limitam a flexão em quase 90%e outros 
movimentos em cerca 50% 
• Protegem a coluna da compressão 
• Apoio sobre o peito, coluna torácica 
posterior, clavícula e músculo trapézio 
• Manter a estabilização manual da coluna 
cervical 
Vítima em decúbito dorsal horizontal: 
• Posicionar-se acima da cabeça, ajoelhado 
ou deitado 
• Estabilizar a cabeça com as mãos, cobrindo 
as orelhas (dedos apontados para os pés) 
• Cotovelos e antebraços apoiados no chão ou 
joelhos (segundo socorrista coloca o colar 
cervical) 
 
Rolamento em bloco: 
• Manter estabilização manual com 
movimentos mínimos da coluna (um 
socorrista) 
• Segundo socorrista ajoelhado na altura da 
metade do tórax 
• Terceiro socorrista ajoelhado na altura dos 
joelhos 
• Vítima: braços esticados junto ao corpo 
(mãos voltadas para o tronco) 
• “Rolar em bloco” e posicionar a prancha 
longa (borda inferior da prancha entre o 
joelho e tornozelo) 
• Prancha angulada contra o dorso e vítima 
rolada “em bloco” sobre a prancha 
• No chão: posicionar a vítima apoiada 
firmemente pelos ombros, pelve e pernas, 
sem tracionar a cabeça. 
• Imobilizar com os tirantes (inicialmente o 
tronco) e aplicar os estabilizadores da 
cabeça 
Vítima em decúbito ventral: 
• Se possível girar na direção oposta à direção 
da face que está em contato com o solo 
• Mesmo alinhamento da vítima e mesmo 
posicionamento dos socorristas 
• Um socorrista alinha e estabiliza 
manualmente a cabeça e o pescoço 
• Prancha posicionada entre os socorristas e a 
vítima 
• A cabeça rola menos que o tronco (fica 
alinhada quando a vítima estiver 
perpendicular ao chão) 
• Posicionar a vítima na prancha sem tracionar 
o pescoço e colocar o colar cervical 
Síndrome do bebê sacudido: 
• Morte imediata do bebê após chacoalha-lo 
(intencional), causando hemorragia lesões 
intracranianas. 
• A articulação atlanto-occipital é uma 
articulação muito instável e nobre (perto do 
forame magno – bulbo: centro respiratório). 
Em crianças com Síndrome de Down, não se 
pode ensinar a dar cambalhota. 
Guilherme de Camargo Antunes | T26A 
pág. 12 
 
Traumas musculoesqueléticos 
Tipos: Fraturas, luxação, entorse, lesões 
musculares, esmagamento e amputações. 
 
• Comprimir sangramentos (compressas e 
ataduras) 
• Imobilização: reduz a dor, diminui outras 
lesões de partes moles e hemorragia 
• Avaliar pulsos e perfusão abaixo do local 
fraturado 
• Imobilização de ossos longos: uma 
articulação acima e uma abaixo da fratura 
• Sustentar manualmente a extremidade 
lesada, utilizar três talas 
• Imobilizar na posição em que foi encontrado 
• Fraturas sem pulso distal tentar alinhar 
delicadamente a extremidade fraturada 
• Se possível elevar a extremidade após a 
imobilização 
Fraturas: 
• Incompleta: fratura parcial do segmento 
ósseo. 
• Completa: fratura total do segmento ósseo. 
• Fechada: não há comunicação do foco de 
fratura com o meio externo. 
• Aberta ou exposta: quando há lesão da pele 
e das partes moles, possibilitando a 
contaminação e infecção. 
• Desvio: pode ser com desvio do alinhamento 
ósseo e sem desvio. 
Luxações: 
• Separação de dois ossos de uma articulação 
(ruptura significativa dos ligamentos que 
a estabilizam) 
• Ocorre instabilidade como nas fraturas 
(imobilizar) e muita dor 
• Pode ser difícil diferenciar fratura e luxação, 
podem estar associadas (fratura-luxação) 
• Imobilizar com talas na posição encontrada 
• Se pulso distal ausente ou fraco tentar 
manipulação delicada (muita dor) 
 
Entorse: 
• Lesão nos ligamentos que estão em volta 
das articulações; vasos sanguíneos se 
rompem causando o edema, a articulação 
fica sensível e a pessoa sente dor ao 
movimentar-se. 
• Grau I: dor, com dano mínimo ao ligamento 
• Grau II: gera uma leve frouxidão da 
articulação 
• Grau III: articulação instável, ruptura total 
ligamento 
Tratamento: Repouso, elevar membro para 
controle do edema. Aplicar frio, produz 
vasoconstrição e diminui sangramento, 
edema e desconforto. 
Distensão e Contusão: 
• Distensão: estiramento, rupturaparcial ou 
total destes músculos. 
• Contusão: trauma das partes moles do 
aparelho locomotor, decorrente de uma 
agressão, batida ou queda. 
Amputação 
Perda de partes ou a totalidade de um 
membro (tentar localizar a parte amputada 
para reimplante - identificar) 
1. Limpar o segmento amputado da sujeira 
grosseira sem imergi-lo em líquido. 
2. Envolver a extremidade em gaze seca ou 
compressa limpa. 
3. Colocar o membro amputado dentro de um 
saco plástico. 
4. Colocar em recipiente com gelo ou água 
gelada sem que a extremidade fique em 
contato direto com gelo. 
5. Levar o segmento amputado ao hospital. 
6. Preservar sempre que possível a 
extremidade amputada, porém a maior 
prioridade é a manutenção da vida. 
Avulsão: laceração e desprendimento de 
partes moles 
Reimplantes: membros superiores aceitam 
mais facilmente reimplantes enquanto 
membros inferiores raramente se adaptam a 
reimplantes (próteses adequadas). Os critérios 
dependem das amputações. 
Guilherme de Camargo Antunes | T26A 
pág. 13 
 
Queimaduras: 
1. Parar o processo de queimadura 
2. Reverter o choque 
3. Remover todas as roupas do paciente e 
adereços 
a. 1º grau: vermelha e quente, na epiderme 
superficial. (solar) 
b. 2° grau: bolhas dolorosas que deverão 
ser desbridadas no hospital, na 
epiderme e derme profundas. 
c. 3° grau: aspecto de couro, branca a 
carbonizada, na epiderme e derme totais. 
d. 4º grau: carbonizada, todas as camadas 
da pele, tecido adiposo, músculos, ossos 
e órgãos. 
4. Curativos secos e não aderentes (lençol 
limpo ou esterilizado) 
5. Cobrir a queimadura diminui a dor 
6. Não utilizar pomadas ou antibióticos tópicos 
convencionais 
7. Centro de queimados: curativos revestidos 
com sais de prata –experiência militar 
Avaliar risco de lesão da via aérea e dos 
pulmões: mudança do caráter da voz, muitas 
secreções na via aérea, salivação excessiva, 
queimadura de cílios, sobrancelhas, vibrissas 
nasais, tosse e escarro com fuligem: sinais de 
obstrução iminente das vias aéreas 
Abuso infantil: 
• 20% queimaduras intencionais (maioria 
entre 1 a 3 anos) 
• Imersão: queimaduras simétricas, sem sinais 
de respingo, geralmente punição 
• Queimaduras por contato: bordas e 
profundidades irregulares (demarcação 
nítida) 
Queimaduras de espessura total de pele: 
➢ Zona de coagulação: destruição tecidual, 
necrose e não há regeneração; 
➢ Zona de estase: células ainda viáveis 
se restabelecida circulação e oxigenação 
local; 
➢ Zona de hiperemia: lesão mínima, aumento 
fluxo sanguíneo pela reação inflamatória 
(interromper queimadura com água na 
temperatura ambiente) 
Regra dos nove: 
Estimativa do tamanho da queimadura 
 
Afogamento 
Morte nas primeiras 24 horas após imersão 
• Utilizar o termo "incidente de submersão" 
• Devido a capacidade de nadar, desmaio em 
água rasa, imersão acidental, uso de álcool, 
hipoglicemia, infarto do miocárdio, etc. 
Tratamento: Iniciar imediatamente as 
manobras de reanimação cardiopulmonar 
(RCP) para reverter a hipóxia e prevenir parada 
cardíaca, e ativar os serviços de emergência. 
Guilherme de Camargo Antunes | T26A 
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Artigo: Entendendo os distúrbios 
hidroeletrolíticos e o equilíbrio 
acidobásico (por Amanda Macri) 
Sódio – conceitos: 
Metabolismo da água: sódio sérico + 
osmolaridade 
Metabolismo do sódio (Na+): exame físico 
(hipo/hipertensão, edema, hidratação, volume 
extracelular) 
Hipovolemia: déficit de sódio com excesso 
relativo de água 
Hipervolemia: excesso absoluto de água 
Hipernatremia 
• Na+ > 145 mEq/L; déficit de água pura e 
hiper osmolaridade. 
Sintomas: anorexia, fraqueza muscular, 
inquietação, náusea, vômitos, desidratação 
grave (Risco: edema cerebral) 
Etiologia: 
Perda de água é proporcionalmente maior 
que a de Na+ (diabetes insipidus, diabetes 
mellitus, febre, insolação, hiperventilação); 
Reposição é insuficiente (o paciente não 
sentiu sede, não lhe deram água ou ele não 
conseguiu beber por náusea, vômito ou 
incapacidade física); 
Ganho de sódio hipertônico (infusão de 
soluções hipertônicas, instilação 
intragástrica de alimentação hiperosmolar, 
diálise hipertônica) 
Tratamento: Reposição com água (VO ou 
infusão de soro glicosado 5%) 
Hiponatremia 
• Na+ < 135 mEq/L 
Hipotônica/Hipervolêmica: aumento do 
sódio total do organismo. 
Etiologia: 
Distúrbios edematosos insuficiência 
cardíaca, cirrose, síndrome nefrótica (e outras 
hipoalbuminemias) e insuficiência renal. 
Tratamento: diurese com restrição hídrica 
Hipovolêmica: diminuição do sódio total do 
organismo. 
Etiologia: perdas extrarrenais de sódio por 
vômitos, diarreia etc; por perdas renais de sódio 
por uso de diuréticos, insuficiência renal crônica, 
doença de Addison etc; 
Tratamento: soro fisiológico isotônico 
Isovolêmica/síndrome da secreção 
inapropriada do ADH: 
Etiologia: carcinomas (pulmonar, 
pancreático), doenças pulmonares (pneumonia, 
abscesso, tuberculose, ventilação com pressão 
positiva) e doenças do sistema nervoso central 
(meningite, encefalite, acidente vascular 
cerebral, tumor, abscesso, trauma). Outras 
causas importantes deste grupo são: 
hipotireoidismo, polidipsia, deficiência de 
glicocorticóides, pósoperatório, estresse e 
medicamentos. 
Tratamento: restrição hídrica/ infusão de 
soro fisiológico hipertônico (sintomas 
neurológicos sérios) 
Sintomas comuns: náusea e vômitos, 
cefaléia, letargia, agitação, confusão, 
convulsões e coma. + Hiponatremia isotônica 
(pseudohiponatremia) + Hiponatremia 
hipertônica (hiponatremia dilucional) 
Potássio – conceitos: 
Metabolismo do potássio (K+): 98% está 
no intracelular e o seu balanço interno (entrada 
e saída da célula) acontece pela troca pelo íon 
hidrogênio (H+), ou seja, o K+ influi no pH e vice-
versa. 
Hipercalemia: 
• K+ > 5,5 mEq/L; 
Causas: diminuição da excreção renal (ex: 
insuficiência renal), aumento da disponibilidade 
(uso de medicamentos que contenham K+) e 
redistribuição do K+ para o meio extracelular 
(acidose, hiperosmolaridade, hiperglicemia, 
trauma) 
Manifestações clinicas: fraqueza, paralisia 
muscular, parada respiratória, íleo, parestesias 
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e palpitações (ECG onda t, PR, QRS alterados: 
fibrilação ventricular e assistolia) 
Tratamento: 3 partes: 1- antagonizar os 
efeitos tóxicos do K + sobre o potencial de 
membrana (infusão de gluconato de cálcio e 
evitar qualquer ingestão de potássio)2- 
redistribuir o K+ para o meio intracelular 
(glicoinsulinoterapia e uso de ß2agonistas 
inalatórios) 3- promover sua excreção renal e 
gastrointestinal (diuréticos de alça e tiazídicos e 
resina sulfonato polistireno de sódio). 
Hemodiálise é usada quando há dificuldade no 
seu controle. 
Nota: Diferente de pseudohipercalemia, que 
é a liberação in vitro de K+ por hemólise etc 
Hipocalemia: K+ < 3,5 mEq/L; 
Causas: perdas gastrointestinais (vômitos, 
diarreia), perdas urinárias (diuréticos, acidose 
tubular renal), diminuição da ingesta 
(alcoolismo, anorexia), e redistribuição do K+ 
para o meio intracelular (alcalose, 
hiperinsulinismo, agonistas ß2adrenérgicos) 
Manifestações clinicas: fraqueza muscular, 
paralisia ascendente, atonia gástrica, íleo, 
retenção urinária, rabdomiólise com 
mioglobinúria e insuficiência renal aguda, 
taquicardia atrial, dissociação atrioventricular, 
taquicardia e fibrilação ventricular ECG ondas 
T, ST, U alteradas 
Tratamento: reposição oral de potássio 
(bicarbonato de potássio) e correção do 
distúrbio de base 
Equilíbrio acidobásico 
Acidose metabólica 
• pH < 7,35 
• diminuição do bicarbonato (HCO3 – ) 
Acidose com “gap” aniônico normal 
(hiperclorêmica) 
Causas: perda gastrointestinal de HCO3 – 
(diarreia, enterostomia, ureteroenterostomia); 
perda renal de HCO3 – (acidose tubular renal);e outros (diluição, superalimentação e adição de 
cloretos). 
Acidose com “gap“ aniônico aumentado 
(aumento dos ânions não medidos) 
Causas: incapacidade renal de secretar 
ácidos (acidose urêmica na insuficiência renal); 
maior produção endógena de ácidos (acidose 
láctica, cetoacidose diabética, cetoacidose do 
jejum, cetoacidose alcoólica); e por maior 
produção exógena de ácidos (envenenamento 
por etilenoglicol, metanol e salicilatos). 
Manifestações clinicas comuns: 
insuficiência cardíaca e vasodilatação, podendo 
agravar ou desencadear choque, edema 
pulmonar e fibrilação ventricular 
Tratamento: correção da acidose e infusão 
de bicarbonato de sódio (respiração de 
Kussmaul, alterações circulatórias e bicarbonato 
sérico de 15 mEq/L). 
Nota: Acidose Grave = respiração de 
Kussmaul: respiração rápida e profunda, na 
tentativa de eliminar CO2. 
Alcalose metabólica 
• pH > 7,45 
• aumento do HCO3 
Causas: depleção do volume extracelular 
(por ex: perdas gástricas por vômitos); expansão 
do volume extracelular (síndrome de Cushing: 
excesso de mineralocorticoide); depleção de 
potássio; administração de álcalis; e 
hipercalcemia (liberação de substancias 
tampão). 
Tratamento: expansão com cloreto de sódio 
(depleção de volume) ou espironolactona 
(excesso de mineralocorticoides). 
Acidose respiratória 
 pH < 7,35 
• retenção de CO2 
• agudas ou crônicas 
Resposta renal: reabsorver HCO3 + secretar H 
Causas: distúrbio agudo ou crônico das vias 
aéreas, aparelho neuromuscular torácico ou 
pulmões 
Tratamento: suporte ventilatório 
 
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Alcalose respiratória 
• pH > 7,45 
• redução da pCO2 
Causas: hiperventilação por estímulos 
neurais (ansiedade, febre, vasculopatia 
cerebral, tumor cerebral, meningoencefalite, 
hipoxemia); agentes químicos (salicilatos); 
estímulos pulmonares (grandes altitudes, 
embolia pulmonar); septicemia; insuficiência 
hepática; ventilação mecânica.; 
Consequências: Tetania, convulsões, 
arritmias cardíacas e coma. 
Tratamento: tratar patologia de base

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