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INFLUÊNCIA DOS ESTILOS DE LIDERANÇA NA MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL: UMA ABORDAGEM TEÓRICA Luana Silva Morais Sousa 1 Gislene Vieira da Silva (Orientadora) 2 RESUMO O processo de liderar e ser liderado envolve laços de confiança, onde a pessoa do líder é responsável por desenvolvê-los através da associação com o ambiente, interação e envolvimento com seus liderados. Este trabalho objetiva apresentar a influência dos estilos de liderança enquanto fator determinante da motivação organizacional, sob uma perspectiva teórica, visto que as pessoas recebem e precisam de estímulos para estar em constante mudança e desenvolvimento tanto pessoal quanto profissional, sob tal contexto, o líder exerce o papel influenciador. A metodologia utilizada foi pautada especificamente, em uma pesquisa bibliográfica. Por fim, pode-se concluir que a liderança, através de seus estilos, é uma habilidade passível de influenciar e atrair adeptos de forma positiva, assim como a motivação encontra-se relacionada ao desenvolvimento interpessoal, sendo passível de sofrer influência, principalmente, por parte do líder. Palavras-chave: Liderança. Estilos de Liderança. Motivação. Organização. ABSTRACT The process of leading and being led involves ties of trust where the person of the leader is responsible for developing them through association with the environment, interaction, and involvement with his or her people. This work aims to present the influence of leadership styles as a determining factor of organizational motivation, from a theoretical perspective, since people receive and need stimuli to be constantly changing and developing both personal and professional, under such context, the leader exercises the influencing role. The methodology used was specifically based on a bibliographical research. Finally, it can be concluded that leadership, through its styles, is a skill capable of influencing and attracting supporters in a positive way, just as motivation is related to interpersonal development, being susceptible of being influenced, mainly by part of the leader. Keywords: Leadership. Leader.LeadershipStyles.Motivation. Organization 1 INTRODUÇÃO Constantemente as organizações são abordadas por intensas transformações de ordem social, política e econômica, onde adaptar-se aos atuais contextos além de uma necessidade, tornou-se uma questão de sobrevivência, sendo imperioso reestruturar os 1 Graduanda do Curso de Tecnólogo em Recursos Humanos pelo Instituto Federal do Piauí – IFPI. E-mail: luana.sousa@bol.com.br. 2 Administradora de Empresas, Professora, Pós-graduada em MBA em Gestão de Negócios pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI e Administração Financeira pela Universidade Salgado Oliveira – UNIVERSO/RJ e graduada em Administração pela Faculdade das Atividades Empresariais de Teresina – FAETE, em Marketing Empresarial pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI e em Ciências Contábeis pelo Centro de Ensino Superior do Vale do Parnaíba - CESVALE. E-mail: gislenevs2@hotmail.com Lattes: http://lattes.cnpq.br/3972502203081194. mailto:luana.sousa@bol.com.br mailto:gislenevs2@hotmail.com http://lattes.cnpq.br/3972502203081194 2 processos produtivos e reavaliar os clássicos modelos de gestão necessitando, pois, de adaptações rápidas e eficazes dos seus líderes, para assim obter resultados positivos dos seus liderados. Dessa forma pode-se dizer que os antigos modelos não mais se adaptam de forma eficiente ao ambiente competitivo instituído nas atuais organizações, que as transformações, pelas quais passam, incentivam os seus paradigmas, criando rupturas e mudanças de suas filosofias gerenciais e, em meio a esse ambiente, a liderança torna-se um recurso relevante para o sucesso das mesmas.Assim como, torna-se essencial para o líder considerar a cultura da organização antes de implantar mudanças e planejar de que forma poderá diminuir os impactos negativos, caso sejam necessárias (FERREIRA, 2016). Visto que as organizações diferenciam-se pela competência dos seus recursos humanos, o know-how 3 que estes dispõem e pela capacidade de liderar a organização conduzindo a uma melhoria consecutiva dos seus desempenhos. Faz-se necessário que os líderes das organizações sejam capazes de adotar um estilo de liderança que valorize a organização, para que possam acompanhar as atuais mudanças mercadológicas, mas que ao mesmo tempo não impacte negativamente na equipe responsável diretamente pelos resultados desejados. Já que – imprescindivelmente – cada vez mais os resultados das organizações dependem das pessoas e de seu bem estar (BOTELHO e KROM, 2016). Diante do exposto este artigo apresenta o seguinte tema: A influência dos estilos de liderança na motivação organizacional: uma abordagem teórica. A liderança eficaz é permanentemente o esforço de uma equipe – um líder sem uma equipe não é líder. As organizações são formadas por pessoas que atuam em atividades e níveis organizacionais distintos. O termo liderança não é propriamente um sinônimo de administração e os líderes são agentes de impacto tanto na vida das pessoas quanto das organizações. Partindo de tal pressuposto, surge o seguinte questionamento: Sob o ponto de vista teórico, como os estilos de liderança podem influenciar o grau de motivação organizacional? A motivação de uma equipe pressupõe a eficácia e a eficiência de uma liderança na perspectiva de conduzi-la ao alcance dos objetivos – previamente – definidos. Segundo Chiavenato (2011), “para que o planejamento e a organização possam ser eficazes, eles precisam ser dinamizados e complementados pela orientação a ser dada às pessoas por meio 3 Know-how: técnica, perícia, mestria, experiência, prática, conhecimento, habilidade, capacidade. http://www.sinonimos.com.br/tecnica/ http://www.sinonimos.com.br/pericia/ http://www.sinonimos.com.br/mestria/ http://www.sinonimos.com.br/experiencia/ http://www.sinonimos.com.br/habilidade/ http://www.sinonimos.com.br/capacidade/ 3 de uma adequada comunicação e habilidade de liderança e de motivação”. Visto que o grau de motivação por parte dos colaboradores contribui diretamente para o desempenho dos mesmos, torna-se relevante para as organizações identificar quais os estilos de liderança que influenciam a motivação destes. Assim, segundo Botelho e Krom (2016) “o resultado que se espera da liderança, vem de acordo com o impacto exercido sobre os liderados, porém este impacto pode ter resultados diferentes conforme o estilo de liderança adotado com o grupo subordinado”. Tendo por base o questionamento exposto, torna-se pertinente destacar que o presente trabalho objetiva apresentar a influência dos estilos de liderança enquanto fator determinante da motivação organizacional, sob uma perspectiva teórica. O mesmo encontra-se estruturado, além da parte introdutória, por itens que apresentam sua fundamentação teórica, tendo seu aspecto metodológico pautado em uma pesquisa bibliográfica, da qual foi possível fundamentar o desenvolvimento deste, assim como explorar os aspectos relevantes, levantar e selecionar conhecimentos já apresentados quanto ao tema proposto. E, por fim, têm-se as considerações finais e as referencias bibliográficas do trabalho, como um todo. 2 LIDERANÇA Em âmbito corporativo tornou-se imperativo saber trabalhar as pessoas para poder liderá-las. A gestão de pessoas não é como a gestão de coisas, nem mesmo de projetos. Todo individuo tem capacidades, talentos, forças, fraquezas e sentimentos únicos. Ajudar cada um deles a desenvolver plenamente o seu potencial pode requerer estratégias e táticas motivacionais diferentes (SILVERSTEIN, 2013). Atualmente, o ponto de vista do gestor tem que ser abrangente. Segundo PeterDrucker (1909-2005 apud Silverstein, 2013), “a tarefa da gestão é fazer com que as pessoas sejam capazes de trabalhar em conjunto; é tornar as suas forças eficazes, e as suas fraquezas, irrelevantes”. O gestor necessita manter que cada pessoa trabalhe de forma harmoniosa e garantir que o resultado final seja em prol de um bom desempenho, pautado na excelência. O conceito de liderança encontra-se direcionado a como um líder deve ser e agir. No entanto, ao aprofundar o conhecimento, observa-se que não há um conceito único assim como um perfil específico que defina liderança ou líder. 4 Segundo Vergara (2016), “os estudos sobre liderança não são convergentes sobre o que é liderança e como exercê-la. Ora a ênfase desses estudos é sobre a personalidade do líder, ora sobre o que ele faz, ora sobre as distintas combinações entre líder, liderados e situação”. Com o passar do tempo o termo liderança vem sendo aprimorado de acordo com as vivências do ser humano. A liderança é uma temática cuja origem não é clara, pois se encontra interligada ao comportamento humano quando inserido em organizações desde que este passou a ser uma preocupação dos teóricos e/ou administradores das mesmas (TOLFO, 2010 apud OLIVEIRA e DELFINO, 2013). Na origem do termo, verifica-se que a definição de “liderar”, palavra originária do inglês “to lead”, está registrada no ano 825 d.C. relacionada a comando, direção, condução. A palavra “líder” remonta ao século XIV, indicando aquele que conduz, enquanto “liderança” é encontrada na língua inglesa somente no início do século XIX (VENDRAMINI, 2000 apud OLIVEIRA e DELFINO, 2013). A abrangência do tema expandiu significativamente os seus limites fazendo surgir diferentes definições de liderança. Das principais abordagens sobre o assunto, constata-se a ênfase na liderança como um tipo de influência que uma pessoa (líder) exerce sobre outras pessoas (liderados), com a finalidade de alcançar objetivos e/ou resultados. Sob tal contexto, destacam-se os seguintes conceitos e a ênfase de cada definição sobre o tema liderança, de acordo com os seguintes autores: Quadro 1: Conceitos de liderança AUTOR CONCEITO ÊNFASE GIL, 2010 “Forma de direção baseada no prestígio pessoal e na aceitação dos subordinados." Influência Grupo TOLFO, 2010 “Processo de influência de uma pessoa em relação à outra pessoa ou grupo, com visitas à realização de objetivo(s) em uma situação dada.” Objetivos Influência Grupo Situação MOSCOVICI, 2009 “Maneira pela qual uma pessoa numa posição de líder influencia as demais pessoas do grupo.” Influência Grupo SOTO, 2008 “Habilidade para influir um grupo e conseguir a realização de metas.” Influência Objetivos Grupo BERGAMINI, 2008 “Habilidade de conduzir pessoas de forma natural, de conformidade com as características e normas próprias dos diferentes grupos.” Comportamento Influência Grupo DUBRIN, 2006 “Habilidade de inspirar confiança e apoio entre as pessoas de cuja competência e compromisso depende o desempenho.” Confiança Objetivos BOWDITCH; BUONO, 2006 “Compreensão da relação entre um líder e seus seguidores, do contexto em que eles interagem e nos subprodutos resultantes.” Interação Contexto Resultados Fonte: Oliveira e Delfino (2013). 5 Observa-se, pois, que: [...] A imaginação daqueles que se envolveram com o assunto fez com que ele fosse investigado a partir dos mais diferentes enfoques, trazendo à luz do conhecimento da ciência comportamental as mais variadas inferências. Não é de estranhar, portanto, que a palavra "liderança" reflita conceitos aparentemente diferentes para diferentes pessoas. Os pesquisadores passam, assim, a definir liderança partindo de uma perspectiva individual, ressaltando aquele aspecto do fenômeno que lhes pareça mais significativo (BERGAMINI, 2016). Vale ressaltar que a liderança abrange a habilidade de exercer influência sobre as pessoas visando o alcance dos objetivos desejados. Dois aspectos parecem ser comuns à grande maioria das definições de liderança existentes na atualidade. Em primeiro lugar, elas conservam o denominador comum de que a liderança esteja ligada a um fenômeno grupal, isto é, envolve duas ou mais pessoas. Em segundo lugar, fica evidente tratar-se de um processo de influenciação exercido de forma intencional por parte dos líderes sobre seus seguidores (BERGAMINI, 2016). Constata-se, portanto, que diversas são as definições existentes sobre liderança, especialmente, quanto à complexidade das mesmas por parte dos autores. Em âmbito histórico, os primeiros estudos apresentaram a liderança por meio de traços ou características da personalidade, destacando-se as seguintes teorias: Quadro 2: As Teorias sobre liderança Teorias de Traços de Personalidade. Características marcantes de personalidades possuídas pelo líder. Teorias sobre Estilos de Liderança. Maneiras e estilos de se comportar adotadas pelo líder. Teorias Situacionais de Liderança. Adequação de comportamento do líder às circunstâncias da situação. Fonte: Chiavenato (2011). Especifica-se, pois, que: a) Teorias de traços de personalidade: por muito tempo, segundo Chiavenato (2013), “considerava-se que a liderança era uma qualidade pessoal determinada exclusivamente por características de personalidade e que o líder já nascia com tais características. Era a chamada teoria dos traços de personalidade”.Os autores da época especificaram tais traços que definem o líder, da seguinte forma: Traços físicos: como energia, aparência pessoal, estatura e peso. Traços intelectuais: adaptabilidade, agressividade, entusiasmo e autoconfiança. 6 Traços sociais: cooperação, habilidades interpessoais e habilidade administrativa. Traços relacionados com a tarefa: impulso de realização, persistência e iniciativa. b) Teoria sobre os estilos de liderança: primeiramente, torna-se relevante destacar que existe uma distinção entre líder e estilo de liderança. O líder é a pessoa em um grupo à qual foi atribuída, formal ou informalmente, uma posição de responsabilidade para dirigir e coordenar determinadas atividades. Além de coordenar atividades, podemos observar que o líder também coordena pessoas e é o principal responsável pelos resultados advindos de sua influência. Entretanto o estilo de Liderança é a maneira pela qual essa pessoa numa posição de líder influencia as demais pessoas no grupo.É importante entender que os estilos de liderança consistem nas atitudes de um líder para com os seus colaboradores (MOSCOVICI, 1996, apud BOTELHO e KROM, 2016). Vários são os estilos de liderança que o líder pode se utilizar e a teoria mais conhecida refere-se a três estilos de liderança (CHIAVENATO, 2011): Liderança autocrática, Liderança democrática;Liderança liberal (Laissez- faire) 4 .Sob esse aspecto, a liderança é vista como um processo de interação social, onde “o líder é visto como alguém que traz um benefício, não só ao grupo em geral, como a cada membro em particular, fazendo nascer desse intercâmbio o valor que seus seguidores lhe atribuem” (BERGAMINI, 2016). c) Teorias situacionais de liderança: predominante entre a década de 60 e 80, esta teoria estuda as variáveis do ambiente de atuação do líder. “Surgiu diante da necessidade de um modelo na área de liderança, onde é definida a maturidade como a capacidade e a disposição das pessoas de assumir a responsabilidade de dirigir seu próprio comportamento” (CARRANZA, 2014). Com isso, o comportamento do líder, do liderado, assim como do ambiente organizacional tornam-se elementos de estudo e a liderança é compreendida como algo que pode ser desenvolvido, onde qualquer indivíduo poderá ser um bom líder. O ambiente organizacional, bem como as características comportamentais dos seguidores, passa agora a fazerparte integrante do quadro geral das investigações voltadas ao estudo sistemático da ciência da liderança. Os enfoques contingenciais propuseram que as organizações poderiam contar com bons líderes desde que lhes dispensassem treinamento adequado e promovessem um ambiente favorável onde pudessem agir com eficácia (BERGAMINI, 2016). 4 Laissez-Faire: do francês, deixar fazer. 7 Destaca-se, ainda, que na teoria situacional de liderança: O modelo de liderança situacional apresenta uma concepção de liderança que reconhece a importância dos liderados e se baseia na lógica de que os líderes podem compensar as limitações motivacionais e de capacitação de seus seguidores. [...] o líder pode assumir diferentes padrões de liderança de acordo com a situação e para cada um dos membros da sua equipe(CARRANZA, 2014). Se, inicialmente, para as teorias o traço de liderança era inato, atualmente, através dos teóricos da contingência, esse aspecto pode ser desenvolvido. Em suma, destaca-se pela existência de três aspectos de liderança – situação, líder e subordinados – condicionada a escolha do padrão de liderança a ser adotado. Figura 1 – As forças que condicionam o padrão de liderança a ser adotado. Fonte: Chiavenato (2013). Observa-se, pois, que a liderança não é uma questão de traços de personalidade do líder, mas uma questão de situação e adequação entre os três fatores envolvidos. 3 ESTILOS DE LIDERANÇA No item anterior pode-se observar que “enquanto a abordagem dos traços se refere àquilo que o líder é, a abordagem dos estilos de liderança se refere àquilo que o líder faz, isto é, o seu estilo de comportamento para liderar” (CHIAVENATO, 2011).As definições que envolvem a temática Liderança, em comum, passam a imagem que a mesma é um processo de Estilo de liderança a ser adotado Forças na situação - Características da empresa - Missão e visão organizacional - Cultura organizacional - Estrutura organizacional - Objetivos a alcançar - Problema a resolver - Disponibilidade de tempo Forças nos subordinados - Características pessoais - Preparo profissional - Engajamento e comprometimento - Desejo de assumir responsabilidades - Capacidade de realização - Desejo de particpar das decisões Forças no líder - Características pessoais - Preparo profissional - Conhecimento da situação - Conhecimento dos objetivos - Capacidadde de liderança - Convicções pessoais 8 influência do líder sobre os seus liderados/colaboradores, contribuindo para o sucesso das organizações e que cada estilo abrange comportamentos distintos que podem apresentar (ou não) eficácia, de acordo com a situação. A liderança geralmente é estudada e compreendida por meio da teoria dos estilos de liderança utilizados pelos dirigentes em relação aos seus colaboradores. Em 1939 surgiu a principal teoria que explica a liderança por meio de comportamentos denominados de autocrático, liberal e democrático. (ANDRADE e AMBONI, 2011, grifo nosso) A partir dos estudos desenvolvidos por Lippitt e White (1952), a princípio se destaca como a forma mais rígida de Liderança, a chamada Autocrática (autoritária ou ditatorial). O líder toma decisões, assim como impõe ordens aos seus subordinados, que por sua vez não possuem liberdade de atuação, já que o líder autocrático mantém– rigorosamente – o controle. No entanto, vale ressaltar que tal liderança desperta “sentimentos de insatisfação nas pessoas, alienação quanto ao trabalho e falta de motivação e perspectiva de futuro” e geralmente executada em tarefas simples, rotineiras, repetitivas. Já sob outra ótica, no momento em que o líder delega totalmente as decisões à equipe, sem avaliação ou controle das atividades desenvolvidas, apresenta-se a Liderança Liberal (Laissez-Faire), onde o desempenho dos subordinados é livre, sem controle sobre o seu trabalho. E, por fim, a liderança Democrática que surge quando o líder direciona o grupo e estimula, democraticamente, a participação das pessoas. A referida liderança encontra-se no meio- termo entre a teoria autocrática e a liberal (CHIAVENATO, 2013). Tais tipos tradicionais de liderança destacam-se, portanto, em suas aplicações da seguinte forma: Quadro3: Os três tipos de liderança Tipos de liderança Aplicações Autocrática Estilo de mandar/obedecer. O líder manda e os subordinados obedecem cegamente. Restrita a pequenas equipes com trabalhos simples, rotineiros e repetitivos. Liberal Estilo de soltar completamente os subordinados dando-lhes corda total. Restrita a pequenas equipes com trabalhos altamente criativos e inovadores. Democrática Estilo de intercâmbio de informações e de idéias. O líder define os objetivos a serem alcançados, troca idéias e orienta a equipe sobre qual a melhor maneira de chegar lá. Ideal para equipes com trabalhos especializados e sofisticados Fonte: Chiavenato (2013). Para Rennó (2013), “liderança é uma dinâmica” onde “o bom líder deve buscar se comunicar com seus subordinados e guiá-los em direção aos objetivos da organização”. O 9 desafio da liderança é ter a percepção em que momento aplicar determinado(s) estilo(s), com quem e sob quais situações e atividades. 4 MOTIVAÇÃO Dentro processo organizacional considera-se que “o líder seja quem geralmente inicia as ações, os seus seguidores precisam ser sensíveis a ele, isto é, levá-lo em conta naquilo que diga respeito às suas idéias e programas” (BERGAMINI, 2016). Sendo que entre os fatores internos e externos que interferem no comportamento das pessoas destaca-se a motivação.A motivação não é uma variável evidente, onde os métodos utilizados são passíveis de serem vistos, apenas torna-se perceptível os diversos comportamentos dos indivíduos e os seus resultados. O estudo da motivação do comportamento supõe, pois, oconhecimento das necessidades humanas, por ser um dos aspectos internos mais importantes que norteiam o comportamento e o desempenho do indivíduo. A Teoria das Relações Humanas constatou a existência das necessidades humanas básicas. O comportamento humano é determinado por causas que, às vezes, escapam ao próprio entendimento e controle da pessoa. Essas causas são necessidades ou motivos: forças conscientes ou inconscientes que levam a pessoa a determinado comportamento. A motivação se refere ao comportamento que é causado por necessidades dentro do indivíduo e que é dirigido em direção aos objetivos que podem satisfazer essas necessidades. (CHIAVENATO, 2011) Os três níveis ou estágios de motivação refletem às necessidades fisiológicas, psicológicas e de autorealização. Dos autores que seguem esta direção o mais conhecido é Maslow, com sua Teoria da Hierarquia de Necessidades, tanto pelos psicólogos do trabalho como pelos executivos e profissionais do campo das ciências empresariais. Cabe a este autor o mérito de haver proposto uma teoria clara, coerente e funcional, baseando-se nas suas experiências acumuladas em muitos anos de prática clínica. Ele identificou as principais necessidades do ser humano e as classificou conforme uma escala ascendente de hierarquização. (PÉREZ-RAMOS, 2016, grifo nosso) Mesmo que extremamente diferentes entre si, as pessoas apresentam certas necessidades humanas básicas (ou motivos), segundo Abraham Harold Maslow (1943, apud Chiavenato, 2011): Necessidades fisiológicas: também chamadas necessidades vegetativas, são as necessidades vitais e biológicas relacionadas com a sobrevivência das pessoas ou da espécie. (Ex.: necessidade de comer, de beber água, de dormir, de praticar exercício físico, de agasalho, sexual, etc.); 10 Necessidade de segurança: são as necessidades relacionadas com a proteção contra os perigos reais e imaginários. São também relacionados com a sobrevivência do indivíduo, mas são mais psicológicas do quebiológicas (Ex.: desejo de proteção e segurança pessoal, necessidade de fugir do perigo, estabilidade na empresa, etc.); Necessidades sociais: são as relacionadas com a vida associativa com outras pessoas. São necessidades de cunho eminentemente social (Ex.: desejo de amor, afeição, participação no grupo social, relações de amizade etc.); Necessidades de estima: são relacionadas com o amor-próprio e com a autoavaliação que a pessoa tem a respeito de si própria (Ex.: desejo de status, autoconfiança, reputação, reconhecimento, prestígio, etc.): Necessidades de autorealização: são relacionadas com o autodesenvolvimento das pessoas em direção a máxima realização de suas potencialidades. Constituem as necessidades humanas mais sofisticadas, mais elevadas e espiritualizadas (Ex.: autorealização, autossatisfação, sucesso pessoal e profissional, etc.). Pode-se visualizar essa hierarquização de necessidades como uma pirâmide. Na base da mesma encontram-se as necessidades mais baixas (fisiológicas) e no topo, as necessidades mais elevadas (autorealização). Figura 2: A hierarquia das necessidades, segundo Maslow. Fonte: Chiavenato (2011). Observa-se, pois, que o estudo das necessidades humanas organizadas numa espécie de ordem ou hierarquia exerce um relevante papel com relação ao comportamento Neces- sidades de autorealizaç ão Necessidade de estima Necessidades sociais Necessidades de segurança Necessidades fisiológicas NECESSIDADES SECUNDÁRIAS NECESSIDADES PRIMÁRIAS 11 humano nas organizações, assim como apresenta uma noção de que o indivíduo encontra-se em um processo de constante desenvolvimento. Já para explicar o comportamento das pessoas em condição de trabalho destaca-se a Teoria dos Dois Fatores de Frederick Irving Herzberg que tem como abordagem a situação de motivação e satisfação das pessoas. Para ele existem dois fatores que colaboram para o comportamento das pessoas, são eles: os higiênicos e os motivacionais. Fatores higiênicos: São características do local de trabalho. Ex.: políticas da empresa, condições de trabalho, pagamento, supervisão, e os colegas. Esses fatores podem fazer as pessoas as pessoas infelizes se forem administrados de forma inadequada. Eles não vão tornar as pessoas verdadeiramente satisfeitas ou motivadas a desempenhar bem sua função. Fatores de motivação: Diz respeito ao trabalhador, descrevem a própria função, ou seja, o que as pessoas fazem no trabalho. Ex.: os fatores de motivação constituem a própria natureza do trabalho, as reais responsabilidades da função, a oportunidade de crescimento pessoal e reconhecimento e o senso de realização proporcionados pelo trabalho. Quando esses fatores estão presentes, pode-se presumir que as funções são tanto gratificantes quanto motivadoras para a maioria dos funcionários. (BATEMAN e SNELL, 2009) Tal teoria revelou que quando os fatores higiênicos são ótimos, eles apenas evitam a insatisfação dos empregados, mas não provocam satisfação. Já quando os fatores motivacionais são ótimos, eles provocam a satisfação nas pessoas. E, quando tidos como precários, evitam a satisfação. Daí o autor chamar os fatores de Satisfacientes e Insatisfacientes (CHIAVENATO, 2011). Tabela 4: Fatores motivacionais e higiênicos. Fatores Motivacionais (Satisfacientes) Fatores Higiênicos (Insatisfacientes) Conteúdo do cargo (Como o indivíduo se sente em relação a seu cargo) Contexto do cargo (Como o indivíduo se sente em relação à sua empresa) O trabalho em si Realização Reconhecimento Progresso profissional Responsabilidade As condições de trabalho Administração da empresa Salário Relação com supervisor Benefícios e serviços sociais Fonte: HERZBERG(1966, apud Andrade e Amboni, 2011). Já, “para propor continuamente a motivação no trabalho, o autor propõe que „o enriquecimento das tarefas‟ ou „o enriquecimento de cargo‟: consiste em substituir as tarefas simples e elementares do cargo por tarefas mais complexas” (ANDRADE E AMBONI, 12 2011). O que representa oportunidades concretas para que o empregado possa desenvolver um trabalho de forma desafiante e motivadora. Seguindo, ainda, a vertente das Teorias Motivacionais a Teoria X e Y de Douglas McGregor trabalhou a concepção de uma teoria tradicional (Teoria X) e de estilos modernos quanto ao comportamento humano (Teoria Y), estilos estes opostos e antagônicos de se administrar. Quadro 5: Comparativo das Teorias X e Y. Características de ‘X’ Características de ‘Y’ O trabalhador realiza o mínimo possível. O trabalhador tenta realizar o máximo possível. O trabalhador gosta de ser mandado. O trabalhador tem iniciativa. O trabalhador pensa em si próprio. O trabalhador pensa na empresa. O trabalhador resiste à mudança. O trabalhador incentiva a mudança O trabalhador é avaliado pela chefia. O trabalhador é auxiliado pela chefia na avaliação. Na empresa, não há lugar para criatividade. Na empresa, há lugar para o desenvolvimento da criatividade. Administrar é o mesmo que controlar o empregado tanto quanto possível, não lhe deixando tempo sequer para se relacionar social e particularmente. Administrar é dispôs de meios que liderar os potenciais dos empregados, encorajá-los no crescimento, orientá-los na remoção de obstáculos. Fonte:McGREGOR(1992, apud Andrade e Amboni, 2011). Observa-se que, com essas características: Na Teoria X [...] o líder adota um estilo de administração rígido e autocrático, fazendo com que as pessoas desenvolvam seus trabalhos nos padrões preestabelecidos para facilitar o alcance dos objetivos organizacionais. [...] A partir dos pressupostos da Teoria Y chega-se à conclusão de que administrar representa um processo de criar e revitalizar oportunidades internas e externas para facilitar o alcance dos objetivos. (ANDRADE e AMBONI, 2011) E, em meados da década de 80, William G. Ouchisurgiu a Teoria Z, que “proporciona a base de todo programa de administração orientado para os recursos humanos da empresa [...] é um modelo de administração participativa”, que se fundamenta nos seguintes princípios (OUCHI, 1987, apud ANDRADE e AMBONI, 2011): Emprego estável para as pessoas; Pouca especialização das pessoas; Avaliação do desempenho constante e promoção lenta; Igualitarismo no tratamento das pessoas, não importando o seu nível hierárquico; Democracia e participação; Valorização das pessoas. 13 As Necessidades, os valores, os comportamentos e os objetivos encontram-se intimamente ligados ao sistema da motivação humana, expresso em determinada situação. Assim, cada teoria fundamenta-se em convicções pautadas no comportamento das pessoas nas organizações e o papel do líder segue conduzindo, administrando e influenciando – positiva ou negativamente –em tais comportamentos. 5 INFLUÊNCIA DA LIDERANÇA NA MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL Liderar é uma prática imprescindível ao sucesso das organizações. É importante perceber que os estilos de liderança versam nas ações de um líder para com os seus liderados. O líder deve personalizar posturas e atitudes que favoreçam a motivação dos seus colaboradores. A tomada de decisões por parte do líder pautada no poder, não consegue exercer influência, visto que a liderança encontra-se direcionada as questões que buscam a adaptação do líder à equipe e que visem facilitar os processos e relações de trabalho através da motivação que é necessária para alcançar o sucesso na organização (OLIVEIRA e NOGUEIRA JR., 2016).O grau de motivação dos colaboradores obviamente irá influenciar o desempenho dos mesmos, o que torna relevante às organizações conhecerem o que os motiva e qual o real papel da liderança para essa motivação (LAMEIRAS, 2016). Lima (2016), em seu estudo de caso, perante a perspectiva dos colaboradores da empresa DuvalleLtda em PauloAfonso-BA,destaca que a Liderança e Motivação: Para a equipe o processo de motivação, está atrelado a inovações para empresa. No que concerne a compreensão do processo de liderança pelo funcionário, eles enfatizam a procura de melhorias para a empresa e para o produto, estabelecendo assim que a liderança deve ser transformacional. Mas também enfatizam da compreensão do líder perante os subordinados. Sendo assim se faz importante a presença de um líder que estimule e mantenha os colaboradores motivados, tornando a empresa mais capacitada a enfrentar os concorrentes e qualquer desafio que possa aparecer. Já no estudo desenvolvido na empresa Granitos Litoral, por Baptista, Laiber e Paula (2016), evidenciou-se que: A equipe de colaboradores do setor pesquisado encontra-se satisfeita com o ambiente de trabalho, pois afirmaram ter um líder acessível e apoiador na realização das atividades, acarretando em aumento da qualidade do relacionamento entre líder e liderados e os auxiliando na compensação das condições adversas do trabalho, como o estresse, as atividades rotineiras, as pressões psicológicas, que podem afetar também o social dos colaboradores. Outro resultado percebido associa-se a motivação na realização das tarefas. De acordo com os respondentes, eles sempre buscam oferecer o melhor desempenho na execução de suas atividades. Um dos 14 fatores que influencia a motivação se resulta da permissão por parte do líder para que os indivíduos expressem opiniões na tomada de decisão. Compete à liderança comprovar perante a sua equipe ou grupo de trabalho, que nenhum trabalho dentro da empresa, mesmo simples, jamais é medíocre. Dentro do clima organizacional, a motivação, na prática, é um assunto complexo, mas torna-se evidente que um colaborador desmotivado não irá corresponder inteiramente aos objetivos de uma organização, no entanto também é certo que as pessoas não permanecem motivadas continuamente, tendo que haver fatores de liderança para que isso ocorra de modo peculiar. (MARTINS, CUNHA, FARIA, FERREIRA e SANTOS NETA, 2016). Nesse viés, diante do estudo referente aos estilos de liderança e a influência exercida na motivação organizacional na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital da Ordem Terceira da Penitência, no Rio de Janeiro, apresentado por Pradella (2016), pode-se concluir que: A motivação dos lideres e liderados [...] advém de uma cultura organizacional voltada para uma noção de excelência no serviço e valorização dos que lhe presta serviço seus funcionários. Conclui-se também que o componente motivador é a possibilidade de o funcionário expressar os seus pontos de vista acerca das tarefas realizadas e da experiência acumulada na execução de suas tarefas, pois este é um momento decisivo para o envolvimento do funcionário, para valorizá-lo como pessoa e comprometê-lo com os objetivos da empresa. A motivação dos lideres e liderados é a força que os estimulam a agir. Uma análise acerca da resposta motivacional dos colaboradores de uma Subseção Judiciária do Ceará a partir do perfil de liderança aplicado nesse ambiente de trabalho, desenvolvido por Paz e Cassundé (2016), os resultados demonstram que: Os envolvidos na pesquisa se mostram motivados diante de todos os fatores abordados, desde os aspectos em que não uma interferência real da liderança, até naqueles que o líder tem influência direta sobre a percepção do servidor. Destaca-se que a relação interpessoal favorável entre gestores e colaboradores é apontada tanto como fator motivacional, quanto como característica da liderança vivenciada em todas as unidades. A partir do momento em que as pessoas são menosprezadas numa organização, o desenvolvimento da organização acaba sendo comprometido e prejudicado. O resgate da empresa irá depender da competência do líder, que conduzirá a situação. E para que pessoas tenham valor dentro da empresa, torna-se imprescindível que o líder compartilhe desta visão, tendo-as como parte essencial de todo o processo da mesma. Acredita-se, pois, que tanto a liderança quanto a motivação estejam diretamente relacionadas entre si e que sejam aspectos 15 diretamente vinculados às atitudes das pessoas e da organização (LOBATO, SILVA e OLIVEIRA). Visto que as pessoas, atualmente, são consideradas essenciais para uma empresa. E para que as mesmas acreditem nos objetivos da organização, torna-se necessário que se acredite nelas. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Vivemos atualmente em uma era de transição profunda e de mudanças radicais. Diversos processos, como a globalização e os constantes avanços tecnológicos, vêm ocasionando um impacto conceitual na vida das pessoas e das organizações acarretando, assim, uma maior complexidade as questões que norteiam o ambiente dos negócios. Nesse contexto, observa-se que a Liderança é uma atividade essencial para o sucesso de qualquer organização e, em contrapartida, que há uma diversidade de adjetivos atribuídos a um líder. O processo de liderar e ser liderado envolve laços de confiança, onde a pessoa do líder é responsável por desenvolvê-los através da associação com o ambiente, interação e envolvimento com seus liderados. Já a motivação destaca-se por envolver sentimentos de realização, de crescimento, desenvolvimento e reconhecimento em âmbito profissional, apresentados pelo exercício de atividades atribuídas pelo líder. E, para que tal ato (motivacional) se consolide torna-se necessário que os colaboradores estejam envolvidos na organização. Com base na fundamentação teórica do presente trabalho foi possível observar que os estudos sobre liderança cresceram ao longo do tempo, principalmente, através de várias teorias (Ex.: Teorias de Traços de Personalidade, Teorias sobre Estilos de Liderança e Teorias Situacionais de Liderança), que buscaram explicar os aspectos que constituem o processo de liderança. E, atualmente, o conceito de liderança nas organizações permanece se desenvolvendo principalmente em termos de aperfeiçoamento e preservação de equipes mais produtivas e eficazes. Como objetivo central, o presente trabalho buscou apresentar a influência dos estilos de liderança enquanto fator determinante da motivação organizacional, sob uma perspectiva teórica. Sendo que para o alcance do mesmo fez-se necessário analisar estudos já existentes que destacassem aspectos relacionados ao perfil do líder, a relação entre o líder e seus liderados, assim como o clima organizacional. Nessa perspectiva, relevante ao tema, a partir do instante em que o líder tem a percepção de seu potencial dentro da organização, o 16 mesmo tem a capacidade de orientar e incentivar seus colaboradores a trabalharem conforme os objetivos da organização. De acordo com as referências neste apresentas fica notória a influência dos estilos de liderança enquanto fator determinante da motivação organizacional, visto que a relação de apoio, compreensão e acessibilidade foram fatores comuns que contribuíram de forma positiva na qualidade do relacionamento entre líder e liderado, tornando-se essencial para melhoramento do desempenho em grupo e como indivíduo dentro da empresa. Os líderes apontados nos estudos de caso não só levaram em consideração suas posições como superiores e influenciadores, mas também seus recursos humanos disponíveis e as adversidades inevitáveis em um ambiente de trabalho guiando os como elementos fundamentais e valorosos dentro de uma organização. 7 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; AMBONI, Nério. Teoria geral da administração. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. BAPTISTA, Monique Minchio; LAIBER, Rubiana da Silva; PAULA, Michelly Moreira de Freitas. Análise do estilo de liderança na motivação: um estudo de caso na empresa Granitos Litoral. Disponível em: <https://www.convibra.com.br/upload/paper/2016/34/2016_34_13235.pdf>.Acesso em: 20 mar. 2016. BERGAMINI, Cecília Whitaker. Liderança: a administração do sentido. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 34, n. 3, p.102-114, 1994. 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