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2 CENTRO PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE AMERICANA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA (NOTURNO) COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO ANA LÚCIA SPIGLON LOGÍSTICA COMO PROFISSÃO BRUNA IKEDA GUILHERME GALLO RODRIGUES PEDRO SGOBIN WILLIAN PAIXÃO LEONEL DA SILVA AMERICANA - SP 2º SEMETRE / 2018 BRUNA IKEDA GUILHERME GALLO RODRIGUES PEDRO SGOBIN WILLIAN PAIXÃO LEONEL DA SILVA LOGÍSTICA COMO PROFISSÃO Trabalho acadêmico apresentado para disciplina de Comunicação e Expressão do curso de Logística da Faculdade Técnica de Americana, como requisito para a aprovação. Orientador: Prof.ª Ana Lúcia Spiglon. AMERICANA - SP 2º SEMETRE / 2018 DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho a nossas famílias pelo incentivo e ajuda durante nossas formações escolares e acadêmicas, possibilitando sua execução. AGRADECIMENTOS Aos nossos pais, pelo o amor, educação, ensinamentos e apoio que nos deram. A Fatec Americana que nos proporcionou as condições necessárias para que realizássemos este objetivo. Ao nosso entrevistado, Hideyuki Fujiyoshi, que se disponibilizou e respondeu o questionário idealizado pelo grupo. E enfim, a todos que contribuíram para a realização deste trabalho, seja de forma direta ou indireta. “O verdadeiro valor das coisas é o esforço e o problema de as adquirir.” (Adam Smith) IKEDA, B; RODRIGUES, G. G; SGOBIN, P; SILVA, W. P. L. Logística como profissão. 2018. 39 p. Trabalho Acadêmico (Tecnológico em Logística) - Faculdade Técnica de Americana, Americana, 2018. RESUMO A logística é um campo de estudo e trabalho que cada vez ganha mais importância dentro das empresas, mas sua origem e desenvolvimento remonta ao início da vida humana. Dentro deste campo, existem ramificações que geram diversas pesquisas e empregos, os quais exigem diferentes níveis de formação e de habilidades técnicas e intelectuais. Em relação a isto, o presente estudo de caso objetivou apresentar as principais áreas logísticas; demonstrando sua empregabilidade; remuneração e exigências para se tornar um profissional, informando os paradigmas atuais. Desse modo, a metodologia pautada em revisão de fontes secundárias e uma entrevista possibilitou que fossem realizadas pesquisas com o intuito de demonstrar pontos e dados atuais das áreas de estudo e emprego, evidenciando a importância do saber e a diferença hierárquica dos cargos. Palavras-chave: Logística. Estudo. Emprego. ABSTRACT Logistics is a field of study and work that is gaining more importance within companies, but its origin and development goes back to the beginning of human life. Within this field, there are ramifications that generate diverse researches and jobs, which require different levels of formation and of technical and intellectual abilities. In relation to this, the present case study aimed to present the main logistic areas; demonstrating their employability; remuneration and requirements to become a professional, informing the current paradigms. Thus, the methodology based on review of secondary sources and an interview made it possible to carry out researches with the purpose of demonstrating current points and data from the study and employment areas, highlighting the importance of knowledge and the hierarchical difference of jobs. Keywords: Logistics. Study. Employment. LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1. Salários de cargos operacionais 32 Gráfico 2. Salários de cargos táticos 33 Gráfico 3. Salário de cargos estratégicos 34 Gráfico 4. Comparativo hierárquico da área logística 35 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Salários de cargos operacionais 31 Tabela 2. Salários de cargos táticos 33 Tabela 3. Salários de cargos estratégicos 34 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Abralog Associação Brasileira de Logística CEO Chief Executive Officer CNLT Centro Nacional de Tecnologias Limpas JIT Just In Time OTIF On Time - In Full P+L Produção Mais Limpa PCP Planejamento e Controle de Produção PNUMA Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente SAP Sistemas, Aplicativos e Produtos TMS Transportation Management System TQM Total Quality Management UNIDO Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial WMS Warehouse Management System SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 12 2 CAMPOS DE APRENDIZAGEM DA LOGÍSTICA 13 2.1 Modais de transporte 13 2.2 Armazenagem 14 2.3 Gestão do estoque 14 2.4 Gestão da cadeia de suprimentos 15 2.5 Logística internacional 16 2.6 Logística enxuta 17 2.7 Logística reversa 18 2.8 Produção mais limpa 19 2.9 Logística humanitária 19 2.10 Logística 4.0 20 3 ÁREAS DE ATUAÇÃO DA LOGÍSTICA 22 3.1 Cargos operacionais 22 3.1.1 Estagiário de logística 22 3.1.2 Motorista 23 3.1.3 Operador de Transpaleteira 23 3.1.4 Operador de Empilhadeira 24 3.1.5 Conferente 24 3.1.6 Estoquista 24 3.1.7 Comprador 25 3.1.8 Auxiliar em logística 25 3.1.9 Encarregado de armazém 25 3.1.10 Técnico em logística 26 3.1.11 Analista de logística 26 3.2 Cargos táticos 26 3.2.1 Coordenador de Planejamento e Controle de Produção 27 3.2.2 Coordenador de Comércio Exterior 27 3.2.3 Gerente de Logística 27 3.2.4 Gerente de planejamento 28 3.2.5 Gerente de compras 28 3.2.6 Consultor de Logística 28 3.3 Cargos estratégicos 29 3.3.1 Diretor da cadeia de suprimentos 29 3.3.2 Diretor Logístico 29 4 NÍVEL SALARIAL 31 4.1 Salários de cargos operacionais 31 4.2 Salários de cargos táticos 32 4.3 Salários de cargos estratégicos 34 5 EXIGÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO 36 5.1 Cenário atual 36 5.2 Competências do profissional de logística 37 6 ENTREVISTA 39 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 41 REFERÊNCIAS 42 INTRODUÇÃO A logística representa para as empresas muito mais do que o transporte de produtos. Atualmente, gerenciar o processo logístico garante vantagens competitivas, tendo em vista a preocupação do público com serviços cada vez mais eficientes. Com a logística apurada, as empresas podem, além de diminuir gastos, aumentar seus lucros e adequar seu processo produtivo. Sendo assim, por ser uma área de tamanha importância, cada vez mais se é exigido de seus profissionais. Portanto, este trabalho abordará as áreas de estudo que permeiam a logística e as profissões advindas deste campo, desde as mais operacionais até profissões estratégicas. Podem existir diversas dúvidas sobre a graduação e o trabalho na área, justificando a execução de um trabalho informativo que abarque tais temas e servindo como porta de entrada para novos profissionais e entusiastas. Para isso, o objetivo geral do trabalho é apresentar de maneira introdutória detalhes sobre a logística em si, fazendo isso por meio de divisões que demonstrarão as principais áreas de estudo, os principais cargos em distintos níveis hierárquicos em uma empresa, seus níveis salariais, o perfil desejado e uma entrevista com um profissional atuante. O método utilizado foi de análises documentais em fontes secundárias e uma entrevista, a fim de formalizar um trabalho de natureza informativa e qualitativa. CAMPOS DE APRENDIZAGEM DA LOGÍSTICA A logística é uma área de estudo ampla que disponibiliza informações em diversos campos, agregando um aspecto multifacetado em seu profissional que se torna um conhecedor de diferentes setores. Entre os campos gerais de aprendizagem, é possível destacar administração, matemática, informática, idiomas, gestão e economia, que acabam se desdobrando entre temas que se tornam mais específicos da logística, como modais de transporte, armazenagem, gestão do estoque, gestão da cadeia de suprimentos, logística internacional, logística enxuta, logística reversa, produção mais limpa, logística humanitária, entre outros pontos determinantes para os profissionais de áreas logísticas. 2.1 Modais de transporte De acordo com Caxito (2011), uma das tarefas mais importantes da logística é possibilitar que produtos sejam entregues ao seu destino de maneira eficiente, visando tempo e custo. Isto faz com que empresas utilizem diferentes tipos de transporte para desempenhartais entregas. No Brasil, por exemplo, a utilização de caminhões é determinante para os processos logísticos, sendo esta uma modalidade. Ainda segundo Caxito (2011), existem, no geral, cinco modais de transporte, sendo eles rodoviário, ferroviário, fluvial, aéreo e dutoviário, cada um apresentando pontos positivos e negativos para se fazer o transporte de mercadorias. Os transportes geralmente são realizados entre conexão da cadeia de suprimentos, principalmente em suprimentos e distribuição, podendo ser incorporados na produção e logística reversa, dependendo do negócio e ou estratégia. Basicamente, o transporte de mercadorias é utilizado para o processo de distribuição de produtos. Apesar do avanço de tecnologias que possibilitam a troca de informações em tempo real, o transporte ainda é fundamental para que seja atingido o principal conjunto de objetivos logísticos, representado pela disponibilidade do produto correto, em quantidade, hora e local combinados e, ao menor custo possível. Sendo assim, o transporte representa um dos maiores custos dentro da logística de distribuição. Por isso, se não for bem planejado, pode gerar grandes prejuízos para as empresas. Os transportes têm se tornado cada vez mais importantes para a prática comercial dos países. Mais do que nunca, os movimentos de mercadorias e pessoas dependem de um método de transportes ágil, prático e seguro (AFONSO, SILVA, et al., 2017, p. 3). 2.2 Armazenagem Conforme Pozo (2002), o custo das atividades logísticas representam, em média, 25% das vendas e 20% do produto nacional bruto, mas para a obtenção de sucesso em tais atividades, é necessário um sistema que atenda todos os processos de seu desempenho. A armazenagem é um destes processos que, como afirma Pozo (2002), dão suporte para que atividades primárias sejam desempenhadas, colaborando para o sucesso da empresa ao atender seus clientes de maneira assertiva. Ela abrange a administração dos espaços necessários para manter os materiais estocados na própria fábrica ou em armazéns terceirizados. Essa atividade é muito relevante, pois muitas vezes diminui a distância entre vendedor e comprador, além de envolver diversos processos como: localização, dimensionamento, recursos materiais e patrimoniais (arranjo físico, equipamentos, etc.), pessoal especializado, recuperação e controle de estoque, embalagens, manuseio de materiais, montagem/desmontagem, fracionamento e consolidação de cargas e consequentemente a necessidade de recursos financeiros e humanos (GUARNIERI, CHRUSCIACK, et al., 2006, p. 130). De acordo com Arbache et al. (2014), a armazenagem é responsável por desempenhar diferentes papéis como a recepção e armazenagem de produtos de vários fornecedores ou recepção de produtos de uma fábrica e distribuição para clientes variados, sendo suas quatro atividades básicas o recebimento, a estocagem, a administração de pedidos e a expedição. 2.3 Gestão do estoque Outro campo de aprendizagem está no estudo de gerir estoques que são vistos de maneira indispensável para empresas durante o desempenho de suas atividades, embora estes estoques tragam despesas como a própria armazenagem, insolubilidade de mercadorias paradas e sua deterioração, ao possibilitar a venda e a entrega de produtos cumprindo os horários estabelecidos pelos acordos de negócio. De acordo com Chopra e Meindl (2002), o estoque é fruto da inadequação intencional entre oferta e demanda, por exemplo, em uma empresa siderúrgica onde é mais econômico fabricar em grandes lotes e, caso não se venda tudo, armazenar para vendas futuras. Ainda conforme Chopra e Meindl (2002), o estoque é determinante para cadeia de suprimentos na elaboração de estratégias competitivas, podendo fazer com que estoques sejam feitos próximos aos seus clientes, o que altera a cadeia de suprimentos em prol de uma melhor entrega, ou então a redução de estoques, trabalhando mais com o conceito just in time[footnoteRef:1] e diminuindo custos. [1: Just In Time é um sistema de administração da produção que determina que tudo deve ser produzido, transportado ou comprado na hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes.] A definição de uma política de estoques depende de definições claras para quatro questões: (1) quanto pedir, (2) quando pedir, (3) quanto manter em estoques de segurança e (4) onde localizar. A resposta para cada uma dessas questões passa por diversas análises, relativas ao valor agregado do produto, a previsibilidade de sua demanda e às exigências dos consumidores finais em termos de prazos de entrega e disponibilidade de produto (FLEURY, WANKE e FIGUEIREDO, 2000, p. 177). Sendo assim, uma boa gestão de estoques é a que mantem mercadorias suficientes para que o fluxo seja contínuo, evitando queda de vendas e perda de clientes pela parte mercadológica e má utilização de espaço pela parte administrativa. 2.4 Gestão da cadeia de suprimentos O controle e integração dos processos como transporte, armazenagem, estoque e outras práticas, bem como das empresas que desempenham tais processos caso a produção não seja centralizada, é chamado de gestão da cadeia de suprimentos. Como relata Christopher (1999), a cadeia de suprimentos consiste na rede integrada verticalmente de organizações que são vinculadas pelos processos logísticos que produzem valor sobre um produto específico visando o consumidor final. Verifica-se como evolução dos estudos em Gestão Operacional, tendo como base o veículo pertinente à área: Production and Operations Management, um enfoque de preocupação com eficiência e qualidade nos movimentos com ênfase na Gestão da Qualidade Total - Total Quality Management (TQM), e na sequência o direcionamento dos estudos recai em operações em tempo real - just in time (JIT), ao final da década de 1980. No início da década seguinte, o foco estava nos processos de reengenharia, com destaque para a criação de cadeia de valor, outsourcing e inovação ao longo da cadeia de suprimentos. Nesse período, passou-se a dar uma maior importância ao alinhamento entre questões estratégicas com questões operacionais. Com a nova dinâmica econômica de globalização de mercados, os gestores passaram a entender que a lucratividade não representava mais o único elemento de sucesso para longo prazo (BRITO e BERARDI, 2010, p. 158). Para Sampaio (2007), existem diferentes formas de se interpretar a gestão da cadeia de suprimentos, como a simples aproximação de diferentes frentes produtivas; a combinação dos processos logísticos da cadeia de suprimentos; uma cadeia produtiva normal com auxílio de tecnologia de ponta; ou então uma cadeia produtiva complexa e internacionalizada. Nenhuma está errada, mas também não fazem justiça a tudo que a cadeia de suprimentos representa, sendo esta uma junção de todas as formas interpretativas no intuito de prover uma visão integrada da produção que agrega valor ao produto final. Andersen e Skjoett-Larsen (2009) ressaltam o crescimento da importância da gestão da cadeia de suprimentos, representando um ponto estratégico crucial para se criar vantagens competitivas no mercado. Até décadas atrás, esta gestão partiu de preocupações triviais como compras e qualidade para focar em estratégias a longo prazo para as empresas. 2.5 Logística internacional A logística internacional é um campo de conhecimento que agrega todos os campos da logística doméstica, mas trazendo para um cenário que envolve relações entre Estados e empresas internacionalizadas, fazendo com que as mercadorias passem por diferentes países, seja em sua produção ou para seu transporte ao consumidor final. Esta internacionalização do processo logístico ocorre pela integração de cadeias produtivas de valor, criando cadeias globais que buscam agregar valor entre fornecedores, fabricantes, prestadores de serviços, transportadores, aduanas, consumidores e operadores. A globalização das economias faz com que a competição se acirre, com as empresas reavaliando suas estratégias competitivas de posicionamentono comércio exterior, na direção do melhor preço, do melhor serviço, da qualidade dos produtos e do retorno compatível. No comércio exterior, as operações logísticas se tornam mais abrangentes, ao lidar com restrições geográficas, maior tempo de movimentação, diferentes legislações, dificuldades financeiras e disparidades culturais e de idioma (ROBLES, 2015, p. 7). No intuito de lidar com a complexidade de envolver uma escala logística muito maior, seja em relação a distâncias, tempo e/ou burocracias, são demandados profissionais com competência e capacitação suficientes para atender este mercado. A Logística Internacional envolve ainda a decisão de localização em países fornecedores e importadores dos produtos por meio de terminais próprios ou terceirizados. Em relação a produtos industriais, o contêiner é a embalagem que, pela sua padronização, impactou significativamente os custos de movimentação de mercadorias entre os países (ROBLES, 2015, p. 48). 2.6 Logística enxuta Segundo Womack e Jones (2003), o conceito de ser enxuto no ramo profissional visa agregar valor e reduzir ineficiências logísticas. A análise para a implantação de uma mentalidade enxuta deve preceder a escolha das formas de gerenciamento pois estas influenciam diretamente o sistema produtivo, sendo necessária a compreensão de tal metodologia para evitar sua aplicação de forma errada. O ato de reduzir os tempos de entrega e os custos de produção podem ser improváveis em determinados setores das empresas, bem como evitar a expansão de estoques e aumentar a flexibilidade para incentivar a fidelização do cliente. A logística enxuta busca tudo isso e mais simultaneamente, usando uma lógica simples e coerente. Ao contrário da cadeia de suprimentos tradicional, que tem excesso de estoques e que tolera muitas ineficiências, a ideia contida na Logística Enxuta é maximizar o fluxo de valor, reduzir desperdícios e perdas, sendo a simplicidade parte fundamental da Logística Enxuta, em muitos casos não será possível sua aplicação. Nos outros casos, para simplificar é preciso adotar uma forma diferente de pensar – que pode representar uma ruptura com os paradigmas dominantes. Se a barreira é ultrapassada do entendimento dos sistemas enxutos a obtenção de desempenhos superiores só pode ser impedida por mudanças bruscas no ambiente ou pelas dificuldades inerentes aos processos de mudança organizacional (BAÑOLAS, 2006, p. 1). Para Womack e Jones (2006), em uma empresa enxuta, todos os processos logísticos são projetados com o intuito de agregar valor direccionalmente ao cliente fornecendo o produto no valor desejado, identificando o fluxo de valor e eliminando etapas que não agregam, organizando as etapas que restaram na cadeia e eliminar esperas e estoques visando reduzir tempos de resposta, deixando que a satisfação do cliente justifique o valor da empresa. Isto gera um ciclo de busca pela perfeição onde há a melhoria contínua dos processos produtivos, evitando a criação de estoque e de perdas. Parece simples. Entretanto, o princípio da simplicidade, intrínseco ao Paradigma Enxuto, não ignora a complexidade dos sistemas logísticos, pois há um conjunto de conceitos e ferramentas – não descritas aqui – que facilitam o entendimento desses sistemas e indicam algumas soluções possíveis. A compreensão dos sistemas enxutos torna a transformação enxuta menos difícil, mas não menos complexa, pois implica na revisão de crenças enraizadas, no perfeito entendimento dos conceitos e na mudança radical na atitude dos atores envolvidos nessa transformação (BAÑOLAS, 2006, p. 11). 2.7 Logística reversa É comum encararmos logística apenas como a forma de gerenciar a cadeia de fabricação e entrega de um produto até seu consumidor final, mas existe também o gerenciamento do caminho reverso que parte do consumidor final e volta ao ponto de origem. Para Lacerda (2002), o fluxo de logística reverso é comum para muitas empresas como, por exemplo, as que fabricam bebidas e precisam gerenciar o fluxo das garrafas retornáveis. Siderúrgicas também usam a logística reversa ao reciclar a sucata produzida pelos seus clientes que é recolhida por centros de distribuição. Outro exemplo são as empresas que produzem latas de alumínio e que têm boa parte de sua matéria prima composta por material reciclado. Existem ainda outros setores da indústria onde o processo de gerenciamento da logística reversa é mais recente como na indústria de eletrônicos, varejo e automobilística. Estes setores também têm que lidar com o fluxo de retorno de embalagens, de devoluções de clientes ou do reaproveitamento de materiais para produção (LACERDA, 2002, p. 1). O fenômeno da logística reversa não é atual, exemplos antigos são a própria utilização de sucata como insumo e a reciclagem de vidro, mas houve um grande crescimento e popularização destas práticas advinda da constante preocupação e conscientização quanto ao meio ambiente nos últimos anos. 2.8 Produção mais limpa Dando sequência as formas e campos da logística que fogem ao senso comum, é possível notar a produção mais limpa (P+L) que, segundo Rensi e Schenini (2006), teve sua origem como um programa criado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) em conjunto com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) que se preocupava com a prevenção da poluição. O programa prevê a instalação de vários Centros de Produção mais Limpa em países em desenvolvimento, os quais formam uma rede de informação em P+L. Os Centros são assessorados, do ponto de vista técnico, por universidades, centros de pesquisa, fundações tecnológicas internacionais, entre outros, e são vinculados a uma instituição hospedeira, que lhes viabiliza as instalações físicas e a manutenção administrativa. O Brasil é representado pelo Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI (CNTL), que fica localizado no Estado do Rio Grande do Sul (RENSI e SCHENINI, 2006, p. 7). A P+L consiste nas medidas tomadas para fazer do processo produtivo uma ação mais inteligente no que diz respeito ao uso de materiais, buscando eliminar a poluição durante a produção. A P+L sugere modificações, instigando toda a empresa a pensar em alternativas mais inteligentes e econômicas de produzir. Essa metodologia tenta integrar os objetivos ambientais aos processos de produção, a fim de reduzir os resíduos e as emissões em termos de quantidade e periculosidade (RENSI e SCHENINI, 2006, p. 8). 2.9 Logística humanitária Fugindo da área empresarial, que geralmente é onde se concentra boa parte das pesquisas no ramo logístico, existem conceitos que podem trazer vantagens competitivas as empresas ao se analisar o contexto mercadológico. A logística enxuta colabora para que, empresarialmente dizendo, seu produto reverbere positivamente, mas há um conceito de aplicação parecida que visa o bem-estar humano. Os atentados terroristas (em 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, 12 de outubro de 2002 em Bali, 21 de julho de 2005 em Londres), alguns eventos naturais (como o tsunami, o furacão Katrina em Nova Orleans, o Catarina no Brasil) tem colocado em evidência um tratamento logístico especial, que vem sendo denominado de logística humanitária (NOGUEIRA, GONÇALVES e NOVAES, 2014, p. 1). A logística humanitária surgiu, nas últimas décadas nos campos de estudo, com o intuito de diminuir as barreiras de tempo e espaço na movimentação de materiais e serviços de forma eficiente e eficaz em situações emergenciais que envolvem a vida. A logística humanitária é a função que é exigida para assegurar com eficiência e eficácia o fluxo de suprimentos e pessoas com o propósito de salvar vidas e aliviar o sofrimento de pessoas vulneráveis. Tal conceito destaca que, não basta ser eficiente, é necessário ser eficaz, isto é, o auxilio deve chegar ao seu destino de maneira correta e em tempo oportuno (NOGUEIRA, GONÇALVES e NOVAES, 2014, p. 2). 2.10 Logística 4.0 Há um novo conceito de produção que que ganhou força nos últimos anos chamado de Indústria 4.0,consistindo em uma nova metodologia para a produção, unindo os processos produtivos a tecnologia de ponta como automação industrial e a internet. Indústria 4.0 é um termo que surgiu na Alemanha e rapidamente se difundiu pela Europa, podendo ter outras nomenclaturas, como “Fábricas inteligentes”, “A internet das coisas industrial”, “Indústria inteligente” ou “Produção avançada”. Ela é nada mais do que uma evolução nos conceitos fabris que nos ajudam a atingir os objetivos de desempenho – já citados acima – ou de melhoria contínua de processos, algo tão desejada hoje em dia. Consiste na quarta revolução industrial, ou seja, é um sistema complexo que não conecta apenas as máquinas (como na terceira fase da revolução industrial), mas cria um network de máquinas, propriedades, ativos, sistemas de informações em toda a cadeia de valor e por todo o ciclo de vida do produto (FRAGA, FREITAS e SOUZA, 2016, p. 112). Este novo tipo de indústria aumentaria a flexibilidade, qualidade e volume da produção por meio do networking vertical dos sistemas de produção, integração horizontal na cadeia de valor, engenharia por toda a cadeia de valor, desenvolvimento tecnológico e inteligência artificial. Todas essas evoluções acabam por influenciar a logística que tende a transformar seus processos cada vez mais por meio da automação, exigindo um enfoque por parte dos profissionais atuantes. Os conceitos da Logística 4.0 podem ajudar os profissionais a reduzir a perda de ativos, gerar economica de custos de combustível, garantir estabilidade de temperatura, gerenciar estoque do armazém, ter uma visão do usuário e criar eficiência de frotas. Além de trazer um novo universo de possibilidades, a Internet das coisas também pode gerar benefícios que incrementam os processos da cadeia de abastecimento existentes, que abrangem a utilização de ativos, otimização de espaço de armazém ou planejamento da produção (FRAGA, FREITAS e SOUZA, 2016, p. 113). ÁREAS DE ATUAÇÃO DA LOGÍSTICA Com base nos campos de estudo, é possível concluir que a logística possui uma ampla área de atuação, desde grandes empresas públicas e privadas, até pequenos negócios, apresentando profissões que vão desde os níveis operacionais até os mais táticos e estratégicos. Isto se deve a prática de redução de custos, a qual está embutida na logística quando desempenhada de maneira correta. É importante ressaltar que todas as vagas contam com benefícios, indo desde planos básicos de tíquetes refeição, alimentação e vale transporte, geralmente para trabalhos mais operacionais, até seguro-saúde, assistência médica e odontológica, complementações auxílio-doença, cesta básica, convênio com farmácias, auxílio-creche, auxílio-escola, previdência privada, mensalidade de clubes, transporte fornecido pela empresa e outros benefícios para cargos estratégicos. 3.1 Cargos operacionais Há diversos cargos operacionais, trabalhando usualmente na linha de produção, respondendo a curtos prazos. 3.1.1 Estagiário de logística Segundo o site Infojobs (2015), o Estagiário de Logística irá atuar prestando auxílio a área de Logística conhecendo toda a rotina para obter experiência e conhecimento da profissão. Um Estagiário de Logística prestará auxilio fazendo contato com fornecedores, confecção de planilhas, recebendo e conferindo a entrada de equipamentos, dar entrada dos equipamentos no sistema, identificar e organizar os equipamentos nas prateleiras e estoque. Está sob as responsabilidades de um Estagiário de Logística atuar com entrada e saída de mercadorias, fazer os lançamentos no sistema e elaborar os relatórios, atuar com suporte a equipe de logística, atendimento ao público, solicitações geradas no sistema, controle atualizado de produtos e documentos fiscais dos recebimentos de unidades produtoras, CL e devolução de produtos, atuar com alimentação de itens de controle, emissão de notas de transferência para as unidades, entrada das notas fiscais de transferência e devolução e garantia de acuidade entre físico e documentos fiscais, prestar apoio ao setor de logística, acompanhar as entregas, alimentar planilhas, prestar atendimento aos clientes internos e externos, auxiliar nas compras, no controle de estoque, distribuição de materiais e faturamento, apoiar as atividades inerentes a logística, realizar relatórios, acompanhar mercadorias, controle de estoque e demais atividades (INFOJOBS, 2015). Os requisitos geralmente são, além de estar cursando graduação, manter-se- atualizado por meio de cursos de especialização. 3.1.2 Motorista De acordo com o site Infojobs (2015), o motorista é o responsável pelo transporte de carga, passageiros, documentos ou materiais relacionados a área de transporte. O Motorista também é responsável por trabalhar transportando passageiros, cargas, documentos ou materiais. Um Motorista realiza a verificações e manutenções básicas do veículo, utilizando equipamentos e dispositivos especiais. Está sob as responsabilidades de um Motorista realizar o transporte de passageiros dentro de um mesmo município ou até em viagens para outras localidades, fazer o transporte de objetos e documentos, solicitados previamente por seu dono ou responsável, fazer a manutenção do veículo, como verificação do nível de óleo, combustível, calibragem dos pneus e nível de água, trabalhando seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente. Para que o profissional tenha um bom desempenho como Motorista é essencial que possua uma excelente noção de direção, conhecer as ruas e avenidas da cidade onde trabalha, ter boa memória e boa capacidade de atenção ao trânsito (INFOJOBS, 2015). Os requisitos, geralmente, envolvem, principalmente, habilitação necessária para operar o veículo de trabalho, tendo entre requisitos desejáveis o ensino médio completo. 3.1.3 Operador de Transpaleteira De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (2016), o operador de transpaleteira é o responsável pela operação da transpaleteira e movimentação de materiais no armazém. Os requisitos, geralmente, envolvem o ensino médio completo, tendo requisitos desejáveis o curso de logística ou administração. 3.1.4 Operador de Empilhadeira Segundo o site CATHO (2016), o operador de empilhadeira trabalha na movimentação de paletes com materiais de produção dentro do armazém. Os requisitos, geralmente, envolvem o ensino médio completo, tendo requisitos desejáveis o curso de logística ou administração. 3.1.5 Conferente Concordando com a CATHO (2016), o conferente confere os materiais presentes no estoque e inspeciona o estado dos produtos, prepara a documentação de saída e organiza os lotes. Os requisitos, geralmente, envolvem o ensino médio completo, tendo requisitos desejáveis o curso de logística ou administração. 3.1.6 Estoquista De acordo com o Infojobs (2014), o estoquista é o profissional responsável por guardar, empacotar e desempacotar, organizar os produtos da melhor maneira para economia de espaço, realizar etiquetagem e embalagem dos produtos, lançamento de notas e orçamentos e demais atividades. Está sob as responsabilidades de um Estoquista controlar a entrada e saída de mercadorias, determinar a média de saídas por determinado produto evitando assim que ajam novas compras e o setor financeiro tende a arcar com os custos sendo desnecessária essa compra no momento, manter o sistema de gestão do estoque devidamente atualizado, fazer etiquetagem e embalagem dos produtos, efetuar a conferência das mercadorias, carga e descarga de mercadorias, manter o controle de estoque, armazenamento, entrada e saída de mercadorias, veículos e separação de produtos, lançamento de notas, orçamentos, venda de balcão, entre demais atividades pertinentes ao cargo. Para que o profissional tenha um bom desempenho como Estoquista é essencial que possua organização e atenção aos detalhes, pois é necessário manter os materiais do estoque sempre em ordem, para poder identificá-los com exatidão e rapidez, do mesmo modo que o cuidado com os detalhes é essencialpara executar o trabalho com precisão, ser prestativo e atencioso (INFOJOBS, 2014). Os requisitos, geralmente, envolvem o ensino médio completo, tendo requisitos desejáveis o curso de logística ou administração. 3.1.7 Comprador Segundo Rocha (2011), o comprador exerce uma função estratégica na empresa, sendo ele o responsável por compras eficientes de grandes quantidades de materiais para empresas comerciais, industriais, ou do governo, os materiais são de uso própria da empresa ou para que sejam revendidos. Para produzir mais e melhor, é fundamental que a indústria disponha de máquinas, ferramentas e insumos de qualidade. Responsável por buscar estas soluções no mercado, o comprador exerce uma função estratégica na empresa; afinal, o resultado financeiro obtido por meio das vendas é também consequência direta de compras eficientes (ROCHA, 2011). Os requisitos envolvem superior completo em áreas correlatas a vendas, ter atuado com compras indiretas de logística e conhecer o pacote Office. 3.1.8 Auxiliar em logística De acordo com Brito (2018), é a profissão inicial para quem quer entrar e crescer no setor logístico. É o profissional responsável por cuidar da entrada e saída de materiais e produtos, controlar o estoque, garantindo o seu abastecimento, monitorar entregas e lançar notas fiscais. Ainda segundo o blog Brito (2018), o cargo de auxiliar de logística é muito útil para aprender na prática como são feitos os processos básicos e, também, conhecer melhor a empresa, seus princípios, organização, etc. Os requisitos envolvem um profissional cursando o superior na área logística e conhecer o pacote Office. 3.1.9 Encarregado de armazém De acordo com a CATHO (2016), este é o responsável por controlar a expedição, recebimento, armazenamento e distribuição de mercadorias, acompanha colaboradores e aplica treinamentos. Os requisitos, geralmente, envolvem o curso de logística ou administração como formação básica. 3.1.10 Técnico em logística Segundo Brito (2018), o profissional de nível técnico em logística possui níveis de formação e experiência maior em relação ao auxiliar, sendo o responsável por fornecer suporte em todas as atividades operacionais. Ou seja, enquanto o auxiliar faz o seu trabalho conforme as práticas da empresa, o técnico é quem planeja e acompanha os processos (transporte, estoque, armazenagem etc.) e presta atendimento a usuários e clientes. Os requisitos envolvem um profissional com curso superior na área logística, com experiência e que conhece o pacote Office. 3.1.11 Analista de logística Conforme Brito (2018), o analista de logística, como o próprio nome diz, cuida da parte analítica dos processos (operacionais), sendo a peça que acompanha o desempenho, cria as planilhas de controle, analisa compras. A sua importância no departamento de logística é sempre grande devido a questões estratégicas; as informações coletadas nas análises dão suporte às tomadas de decisão de supervisores, coordenadores, gerentes e diretores. Os requisitos envolvem um profissional com curso superior na área logística, com experiência e que conhece o pacote Office. 3.2 Cargos táticos Geralmente compostos por coordenadores e gerentes, trabalham de forma funcional com prazos de médio prazo, controlando departamentos 3.2.1 Coordenador de Planejamento e Controle de Produção Para Brito (2018), o coordenador de PCP sistematiza e acompanha as principais atividades do setor, como estoque e fabricação. Por exemplo, o coordenador de PCP se encarrega de analisar a relação entre produção, máquinas e quantidade ideal de materiais e produtos. Até por isso a demanda pelo coordenador de PCP é ocupada pela indústria. Os requisitos envolvem um profissional com curso superior na área logística ou administrativa, com experiência e que conhece o pacote Office. 3.2.2 Coordenador de Comércio Exterior Segundo Martins (2018), o coordenador de logística exerce liderança no departamento, sendo responsável pela gestão e por todos os processos. Sendo parte da gerência, o profissional deve ajudar no controle do orçamento, analisar o custo-benefício de prestadores de serviço e acompanhar os índices de desempenho. Os requisitos envolvem um profissional com curso superior na área de comércio exterior e/ou logística, com experiência e que conhece o pacote Office. 3.2.3 Gerente de Logística Brito (2018) afirma que um gerente de logística, como todo gestor em qualquer ramo de atividade, possui grandes responsabilidades. Além de planejar todos os processos operacionais, é ele quem atribui funções a cada um dos funcionários do setor e avalia os resultados e os apresenta ao diretor. O controle financeiro também é algo que cabe ao gerente fazer, portanto, o gerente de logística é quem cobra resultados dos coordenadores e supervisores (BRITO, 2018). Os requisitos envolvem um profissional com curso superior na área logística, com experiência e que conhece o pacote Office. 3.2.4 Gerente de planejamento De acordo com Martins (2018), o gerente de planejamento tem a função de planejar e controlar todas as etapas que envolvem o ciclo produtivo da empresa, focando, principalmente, os aspectos financeiros, garantindo que todas as operações e processos sejam efetuados com o menor percentual de custos e desperdícios possível. Ele deve, de forma prévia, definir as ações, métodos e recursos necessários para executar os processos logísticos, delimitando o orçamento individual de cada etapa e o orçamento total desses processos. O controle de produção é uma função importante quando se fala em gerente de planejamento (MARTINS, 2018). É requerido ter curso superior em Administração ou Engenharia de Produção, bem como conhecer bem a matemática financeira e certos aspectos contábeis e fiscais. 3.2.5 Gerente de compras Segundo Martins (2018), por estabelecer orçamentos, regras e controle sobre os custos, o gerente de compras é o profissional que se compromete a conseguir as melhores negociações para a empresa. Isto quer dizer que é este profissional quem analisa as ofertas de produtos e prestações de serviços e, também, quem fecha os pedidos e contratações. Sem dúvidas, um elemento indispensável para o setor. Os requisitos envolvem um profissional com curso superior na área logística, administrativa ou contábil, com experiência e que conhece o pacote Office. 3.2.6 Consultor de Logística Segundo Binoto (2012), o Consultor logístico é o responsável pela coleta de dados dos clientes, análises e estatísticas, elabora os indicadores de acompanhamento dos projetos, realiza busca de dados sobre concorrentes e avalia informações sobre a cadeia de suprimentos. Muitas empresas enfrentam questões complexas quando atuam com integração de cadeia de suprimentos. Já se sabe que é uma tarefa árdua, porém, evidente, que clientes, fornecedores e outros parceiros estratégicos necessitam incrementar continuamente sua integração e interação na prática de negócios para aperfeiçoar os relacionamentos entre membros da cadeia de suprimentos (BINOTO, 2012). 3.3 Cargos estratégicos São cargos que desempenham ações de níveis hierárquicos altos na empresa. Geralmente são diretores trabalhando com longos prazos. 3.3.1 Diretor da cadeia de suprimentos Conforme dito por Martins (2018), a função de um diretor da cadeia de suprimentos é dirigir e fazer o planejamento do setor logístico da empresa. Isso abrange não somente o transporte, mas também a aquisição e a armazenagem de matérias-primas, máquinas, equipamentos, materiais e serviços em geral. O diretor de supply chain precisa investigar e indicar o desenvolvimento de novas fontes de suprimentos, pedindo avaliação técnica do potencial dessas fontes em relação a produtos, pessoal, equipamentos, responsabilidades financeiras, capacidade produtiva e outras referências. Ele também deve aprimorar a gestão de estoques, reduzindo a quantidade de itens e os custos associados ao armazenamento e à estocagem (MARTINS, 2018). Os requisitos para ser diretor da cadeia de suprimentos são, ter, no mínimo, o cursode graduação em Administração e Logística, mas também é importante cursar MBAs e outras especializações, além de dominar línguas estrangeiras, como espanhol e inglês. 3.3.2 Diretor Logístico De acordo com Gasnier (2011), a tarefa do diretor de logística é acima de tudo, esclarecer os deveres de autoridade, autonomia no relacionamento entre o administrador e seu funcionário, respondendo apenas ao CEO da empresa, avalia todos os projetos inbound[footnoteRef:2], intralogística[footnoteRef:3] e outbound[footnoteRef:4], desenvolve planos e metas de curto e longo prazo, gerencia toda o suprimento e distribuição, toma decisões sobre investimentos e instalações, estabelece parcerias com órgãos comerciais, públicos e governamentais e estabelece a comunicação resolvendo conflitos entre funcionários e departamentos. [2: Logística Inbound é um termo para se referir, essencialmente, ao transporte, armazenagem e entrega de bens e serviços para dentro de um negócio, ou seja, o seu negócio está adquirindo bens ou serviços de um fornecedor externo.] [3: Ao expressar logística automaticamente remetemos aos transportes externo utilizados (rodoviário, marítimo, aéreo e fluvial) e deixamos de contemplar a movimentação que acontece dentro das instalações, ou seja, a chamada intralogística refere-se a movimentação interna de materiais dentro de armazéns, unidades fabris e centros de distribuição.] [4: A logística outbound lida quase que exclusivamente com seus produtos finais ou com os serviços prestados pela sua empresa. São, portanto, os processos que permitem à sua empresa entrar em contato com o mercado consumidor de forma rápida e eficiente, garantindo o seu lucro operacional.] Operações: avaliar todos os processos de inbound, intralogística e outbound, desenvolvendo planos, projetos e metas de curto e longo prazo. Supervisionar todos os serviços de suprimentos e distribuição para assegurar que as necessidades explícitas e implícitas da empresa e de seus clientes sejam atendidas. Promover inovações e focalizar recursos e esforços na melhoria contínua, tomando decisões sobre investimentos, instalações, ampliações, substituições e interrupções de operações e serviços Relacionamentos: estabelecer e manter relacionamentos profissionais e cordiais com clientes, fornecedores, parceiros comerciais, público, órgãos governamentais, imprensa e demais interessados. Resolver conflitos entre funcionários, departamentos e outras entidades conforme requerido. Comunicação: participar ativamente em reuniões executivas para compartilhar ideias, avaliar opções e estabelecer políticas. Exercer liderança efetiva, representando o departamento em eventos públicos e privados (GASNIER, 2011). NÍVEL SALARIAL Assim como existem diferentes tipos de emprego, também existem diferentes níveis salariais que variam de acordo com as funções desempenhadas e o cargo de cada profissional. As médias levam em consideração salários em pequenas, médias e grandes empresas. 4.1 Salários de cargos operacionais Os salários de níveis operacionais são mais baixos do que os cargos táticos e estratégicos, bem como apresentam menos benefícios. Os salários variam de acordo com experiência e tempo na empresa. Tabela 1. Salários de cargos operacionais Profissão Menor salário Média salarial Maior salário Estoquista R$ 953 R$ 1.102 R$ 1.316 Estagiário de logística R$ 932 R$ 1.194 R$ 1.504 Operador de transpaleteira R$ 1.125 R$ 1.231 R$ 1.410 Auxiliar R$ 1.071 R$ 1.240 R$ 1.512 Conferente R$ 1.100 R$ 1.374 R$ 1.872 Operador de empilhadeira R$ 1.292 R$ 1.497 R$ 1.737 Motorista R$ 1.311 R$ 1.622 R$ 2.001 Encarregado de armazém R$ 1.761 R$ 2.242 R$ 2.846 Técnico em logística R$ 1.961 R$ 2.442 R$ 2.998 Analista R$ 2.251 R$ 3.007 R$ 4.179 Comprador R$ 2.205 R$ 3.172 R$ 4.639 Fonte: Vagas.com. A tabela aponta que, nos cargos operacionais, não há uma grande perspectiva de crescimento, sendo necessária uma especialização e experiência para subir a cargos táticos e ter acesso a um salário melhor. Há duas exceções que fogem da média, a primeira engloba as profissões de comprador e analista, e, embora ambas exijam mais experiências que as demais, se encontram no mesmo nível hierárquico. Também há o caso do técnico de logística e do encarregado de armazém que, mesmo não apresentando variação salarial muito elevada, também se distingue das demais profissões com salários mais baixos. Com estes dados é possível montar o seguinte gráfico que ilustra a variação salarial dos profissionais com cargos operacionais. Gráfico 1. Salários de cargos operacionais Fonte: Vagas.com. 4.2 Salários de cargos táticos Os salários de níveis táticos são mais altos que os de níveis operacionais e mais baixos do que os cargos estratégicos, mas exigem um maior nível de competência pautada na formação e experiência do colaborador. Os salários variam de acordo com experiência e tempo na empresa. Tabela 2. Salários de cargos táticos Profissão Menor salário Média salarial Maior salário Coordenador de PCP R$ 3.126 R$ 4.338 R$ 6.959 Gerente de compras R$ 2.759 R$ 4.566 R$ 10.000 Consultor de logística R$ 3.919 R$ 5.674 R$ 7.734 Coordenador de Comércio Exterior R$ 4.609 R$ 6.031 R$ 8.214 Gerente de logística R$ 3.557 R$ 6.269 R$ 10.967 Gerente de planejamento R$ 12.101 R$ 16.198 R$ 18.201 Fonte: Vagas.com. Os dados apresentados possibilitam a composição do seguinte gráfico. Gráfico 2. Salários de cargos táticos Fonte: Vagas.com. 4.3 Salários de cargos estratégicos Os salários de níveis estratégicos estão entre os mais altos de uma empresa, sendo superiores aos de níveis operacionais e táticos, mas exigem um grande nível de competência pautada na formação e experiência do colaborador. Os salários variam de acordo com o tempo na empresa e seu ramo. Tabela 3. Salários de cargos estratégicos Profissão Menor salário Média salarial Maior salário Diretor logístico R$ 8.830 R$ 16.470 R$ 25.917 Diretor da cadeia de suprimentos R$ 20.373 R$ 24.394 R$ 34.926 Fonte: Vagas.com. Estes dados apresentam uma grande diferença para com os salários dos demais níveis hierárquicos, principalmente para o diretor da cadeia de suprimentos, possibilitando a criação dos seguintes gráficos. Gráfico 3. Salário de cargos estratégicos Fonte: Vagas.com. E um gráfico de comparação das médias salariais da parte logística de uma empresa, dividida por níveis hierárquicos que ressalta o maior índice de crescimento salarial por parte dos cargos que já ganham mais. Os níveis estratégicos podem chegar a dobrar seu salário dependendo do cenário empresarial, enquanto os salários de nível operacional crescem muito menos. Gráfico 4. Comparativo hierárquico da área logística Fonte: Vagas.com. EXIGÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO O mercado de trabalho de logística cresce ao mesmo tempo que exige mais dos profissionais, trazendo novos paradigmas para os cargos. 5.1 Cenário atual O avanço da tecnologia trouxe inúmeras mudanças significativas para situações rotineiras e, consequentemente, para a sociedade. Atualmente é possível atender desejos e necessidades com apenas um clique. Este cenário contribuiu para que a relação consumidor-produto também mudasse. O cliente está mais exigente com a questão logística, que pode ser considerado fator determinante na realização de uma compra. Diante disso, o mercado da logística vem se adaptando a esses avanços tecnológicos e crescendo no Brasil e no mundo. Por essa razão, o profissional de logística deve estar atualizado e em constante aprendizado para que seja capaz de acompanhar as mudanças no cenário de trabalho. Considerada antes apenas parte do processo operacional, hoje a logística passou a ter grande importância dentro das empresas, sendo a responsável pelo sucesso ou insucesso dentro das organizações, e dessa forma logística passou a fazer parte das estratégias de mercado, tendo como objetivo a redução de custos, aumento do lucro e evitar desperdícios. As empresasse deram conta que logística custa caro e que, através dela, era possível atingir melhor desempenho no lucro, como também um gasto maior caso não houvesse planejamento e controle correto. A empresa que possui um processo logístico eficaz e eficiente acaba conquistando o mercado controlado pelos consumidores que estão cada vez mais exigentes. Por essa razão, hoje o profissional de logística ocupa cargos de grande reponsabilidade dentro das empresas e ele deve estar em constante aprendizado para que seja capaz de acompanhar as mudanças no cenário de trabalho. 5.2 Competências do profissional de logística Com a globalização e restruturação dos negócios, o ambiente das empresas tornou-se mais competitivo e elas precisam estar aptas às constantes mudanças, buscando formas de se estabelecer no mercado e garantir vantagem em relação aos concorrentes. Dessa forma, é necessário profissionais que consigam se adequar conforme os avanços e alterações ocorram. Segundo o Half (2016), as empresas desejam encontrar profissionais que saibam trabalhar estrategicamente, aumentando as vendas e contribuindo para gerar um maior lucro no negócio, além de serem capazes de oferecer soluções para redução de custos. E completam destacando profissionais com agilidade, dinamismo, raciocínio lógico, boa comunicação, organização e capacidade de trabalhar em equipe são os perfis mais procurados pelas empresas na atualidade. Oliveira (2011) destaca que o profissional além de todas as competências apontadas acima, é necessário ter criatividade, pois, a área de logística não tem uma receita de bolo, tendo diversos fatores que podem influenciar o trabalho, sendo assim, a atuação difere de setor para setor. “Percebo que a demanda por maior qualificação técnica vem crescendo e se tornando um requisito indispensável, tanto para o ingresso do profissional no mercado, como para a sua promoção dentro da carreira logística. Por isso, recomendo que o profissional de logística busque boa formação em sua graduação, uma boa especialização com foco na área de atuação escolhida e, dependendo do nível dentro da organização, o mestrado é um diferencial que passa a ser considerado”, acrescenta Meirim, da HRM Logística (GONÇALVES, 2013). Portanto o bom profissional é aquele que tem competência de desenvolver habilidades que permite a transformação dos desafios apresentados na empresa em oportunidade de crescimento. Em uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Logística (Abralog) (2013), foi definido qual era o perfil do profissional de logística, nessa pesquisa foi feito o levantamento de que os profissionais entrevistados investiram cerca de R$ 3 mil na carreira nos últimos três anos, sendo boa parte do investimento realizado pelo próprio profissional e 14% pelas empresas. De acordo com o Stringher da Fundação Vanzolini (2012), nessa mesma pesquisa foi feito o levantamento do nível escolar dos entrevistados e destaca o resultado: “o nível de escolaridade do profissional de logística é bastante elevado. De acordo com a pesquisa, 43% possuem ensino superior, 39% pós-graduação e 4% doutorado”. Dessa forma, podemos destacar que o profissional de logística reconhece que é necessário investimento em sua capacitação e tem interesse em aumentar seus conhecimentos dentro da área, apresentando assim um melhor desempenho dentro das empresas. Para se destacar no mercado de logística, o bom profissional precisa valorizar capacitações técnicas específicas, além de suas características pessoais. Entre as mais consideradas por este mercado está o perfil de liderança, visível na capacidade de se tomar decisões estratégicas e agir como influenciador para extrair o que houver de melhor na equipe. Mesmo com o avanço das máquinas e da tecnologia, um profissional que não consegue se relacionar bem tende a ter problemas em qualquer mercado. Uma pessoa que tenha facilidade para lidar com outras consegue tornar o trabalho mais agradável, além de aproximar colegas e clientes, intensificando as ações que gerem satisfação e fidelização (MATESCO, 2016) ENTREVISTA No intuito de qualificar a pesquisa feita e cumprindo as exigências para a conclusão do trabalho, foi feita uma entrevista com um profissional da área. Na entrevista, as perguntas do grupo serão simbolizadas com a sigla “G” e as respostas do entrevistado pela sigla “E”. Nome do entrevistado: Hideyuki Fujiyoshi. Formação: Administração de empresas. Tempo trabalhando na área logística: 4 anos. Data da entrevista: 23 de setembro de 2018. G - Em que empresa trabalha e qual a responsabilidade da sua função? E - AGROPALMA – Analista. G - Como conheceu e entrou na empresa? E - Conheci a empresa por meio de sites de vagas, me inscrevi e entrei por meio do processo seletivo. G - Como é a infraestrutura logística no seu trabalho? E - É uma empresa nova na região de São Paulo, com instalações de tecnologia elevada relacionada a produção e armazenagem de Óleo e Gordura de Palma, e seus derivados. G - Quais as medidas provisórias feitas para a garantia de eficiência do serviço? E - Trabalhamos com foco no planejamento para que desde a entrada do pedido até a chegada do nosso produto ao cliente seja realizada com a melhor eficiência e qualidade, elevando assim no nosso desempenho do indicador OTIF (On Time - In Full[footnoteRef:5]). Manter um diálogo constante com todas as áreas para que todo o trabalho seja o mais dinâmico possível. Relacionado a equipe operacional, sempre estamos verificando se os procedimentos estão sendo realizados da melhor forma. [5: OTIF é uma medida de logística ou desempenho de entrega dentro de uma cadeia de suprimentos. Geralmente expressa em porcentagem, ela mede se a cadeia de fornecimento foi capaz de fornecer: o produto esperado na quantidade encomendada pelo cliente no local acordado pelo cliente.] G - De que forma sua empresa pretende se adequar a logística 4.0? E - Atualmente estamos desenvolvendo o sistema WMS[footnoteRef:6] e TMS[footnoteRef:7]. [6: Um sistema do tipo Warehouse Management System, ou Sistema de Gerenciamento de Armazém, é uma parte importante da cadeia de suprimentos e fornece a rotação dirigida de estoques, diretivas inteligentes de picking, consolidação automática cross-docking para maximizar o uso do valioso espaço dos armazéns.] [7: Sistema de Gerenciamento de Transporte ou Sistema de Gestão de Transporte e Logística, é um software para melhoria da qualidade e produtividade de todo o processo de distribuição. Este sistema permite controlar toda a operação e gestão de transportes de forma integrada.] G - Quais melhorias no cenário nacional que possibilitariam um desempenho melhor dos processos logísticos da sua empresa? E - Acabar com a incerteza sobre o futuro do Brasil no cenário sócio-economico, pois isso está impactando consideravelmente o mercado, fazendo com que os clientes reduzam as suas compras. G - Quais as exigências para admissão? E - Era necessário estar em um curso de ensino superior nas áreas correlatas a logística e administração, saber utilizar o Windows com o pacote Office, internet e e-mail. G - Quais são os benefícios gerais disponibilizados para os colaboradores? E - Quando estagiário, os benefícios eram de uma bolsa para auxílio, seguro de vida, vale transporte e a refeição é dada na própria empresa. G - Quais conhecimentos específicos são necessários para o desempenho de sua atividade? E - Experiências em operações logísticas e atividades financeiras, ter conhecimento do sistema SAP e dominar o pacote Office. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho abordou o tema da logística como material de estudo e campo profissional, falando sobre as áreas em destaque que são estudadas, mostrando as possíveis carreiras que têm relação direta e indireta com a logística, seu nível salarial, o perfil desejável de seu profissional e uma entrevista com alguém que atua na área. Por ser um componente empresarial que, cada vez mais, ganha notoriedade quanto a seus benefícios, é possível enxergar seu crescimento e o aumento deexigências para que o profissional esteja apto para desempenhar suas funções. A preparação que o profissional passa pela graduação envolve temas atuais e paradigmas clássicos, fazendo uma mistura entre o que está fresco e o que não deve ser abandonado. As profissões de nível hierárquico operacional apresentam poucas exigências quanto a formação, mas a remuneração e a perspectiva de crescimento apresentam índices muito menores do que os cargos táticos e estratégicos, demonstrando o quanto são necessárias a especialização e o estudo contínuo na formação do profissional daqui para frente. Os estudos sobre o perfil desejado e a entrevista feita com um atuante da área corroboram e reforçam este pensamento do novo profissional que, além de precisar estar sempre atualizado, cada vez mais precisará demonstrar sinais de bom comportamento intrapessoal e interpessoal. Isto propiciaria oportunidades de crescimento dentro de uma empresa. Sendo assim, a logística tende a crescer e evoluir junto com a tecnologia, levando quem atua na área ao aprendizado contínuo no intuito de se manter empregado e desenvolver seu potencial. REFERÊNCIAS ABRALOG. Abralog, 2013. Disponivel em: <http://www.abralog.org.br/website/home/>. Acesso em: 20 Setembro 2018. 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Diretor logístico Menor salário Média salarial Maior salário 8830 16470 25917 Diretor da cadeia de suprimentos Menor salário Média salarial Maior salário 20373 24394 34926 Cargos operacionais Menor salário Média salarial Maior salário 1451 1829 2365 Cargos táticos Menor salário Média salarial Maior salário 5012 7179 10346 Cargos estratégicos Menor salário Média salarial Maior salário 14602 20432 30422 Estagiário Menor Salário Média Salarial Maior Salário 932 1194 1504 Motorista Menor Salário Média Salarial Maior Salário 1311 1622 2001 Operador de transpaleteira Menor Salário Média Salarial Maior Salário 1125 1231 1410 Operador de empilhadeira Menor Salário Média Salarial Maior Salário 1292 1497 1737 Conferente Menor Salário Média Salarial Maior Salário 1100 1374 1872 Estoquista Menor Salário Média Salarial Maior Salário 953 1102 1316 Comprador Menor Salário Média Salarial Maior Salário 2205 3172 4639 Auxiliar Menor Salário Média Salarial Maior Salário 1071 1240 1512 Encarregado de armazém MenorSalário Média Salarial Maior Salário 1761 2242 2846 Técnico Menor Salário Média Salarial Maior Salário 1961 2442 2998 Analista Menor Salário Média Salarial Maior Salário 2251 3007 4179 Coordenador de PCP Menor salário Média salarial Maior salário 3126 4338 6959 Gerente de compras Menor salário Média salarial Maior salário 2759 4566 10000 Consultor Menor salário Média salarial Maior salário 3919 5674 7734 Coordenador de comércio exterior Menor salário Média salarial Maior salário 4609 6031 8214 Gerente de lo gística Menor salário Média salarial Maior salário 3557 6269 10967 Gerente de planejamento Menor salário Média salarial Maior salário 12101 16198 18201
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