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BIOMECÂNICA-NADOS.

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Michelle Dayane Vinagre Gomes
20162102459
Biomecânica- Nados Crawl e Borboleta.
Cabo Frio - RJ
2020.1
Erros Técnicos do Nado Crawl:
Posição do Corpo: Corpo Horizontal - quadris altos.
Movimento dos Braços ( recuperação ): Levar o braço pela lateral, com a mão mais alta que o cotovelo.
Movimentos das Pernas: Batida das pernas semiflexionando excessivamente o joelho.
Respiração: Não efetuar a respiração ritmada.
Erros Técnicos do Nado Borboleta:
Posição do Corpo: Inexistência do movimento ondulatório.
Movimento dos Braços: Iniciar a braçada empurrando a água para trás.
Movimento das Pernas: Lentidão e exagero na amplitude de cada movimento.
Respiração: Elevação atrasada da cabeça para a inspiração.
Atividade Física - Para melhorar o nado crawl.
A primeira atividade será realizada da seguinte forma, com o tronco semiflexionado, glúteos apoiados na parede da piscina, ombros e queixo ao nível da água, pernas em afastamento lateral e os calcanhares distantes da parede ( o necessário para manter o equilíbrio ) e braços estendidos à frente. Levar a mão direita ( esquerda ) em direção ao joelho correspondente, ou seja, mais precisamente a ponta do dedo médio, em seguida tocar a palma da mão na parede, sem movimentar o tronco. Levar a mão contra a parede, semiflexionando o cotovelo até onde permitir a articulação do ombro. Em seguida levar o braço à frente até que faça a penetração da mão na área compreendida entre o eixo mediano e a linha de prolongamento do ombro, para a execução novamente do movimento de tração, enquanto que o braço oposto efetua o mesmo movimento.
A segunda essa atividade corrige o posicionamento do braço na fase de tração, assim como o de recuperação, quando o cotovelo deve permanecer mais alto que a mão. Pode ser executado tanto dentro da água como fora.
Crawl - cotovelo alto '' raspando '' o polegar nadando o crawl, respiração bilateral, na recuperação '' raspar '' o polegar desde a coxa até próximo ao ombro, e, daí, estender o braço à frente - perna intensa.
A terceira crawl - cotovelo alto, nadando o crawl bilateral, na recuperação tocar a ponta dos dedos nos respectivos ombros, tendo o cuidado de manter os cotovelos altos - pernas intensas.
A quarta será realizada, com o cotovelo alto, nadando o crawl, na recuperação manter a mão dentro da água até o punho. Empurrar a água com o dorso da mão até a extensão do braço, mantendo o cotovelo alto.
A quinta atividade, crawl - com rotação dos ombros - nadando e efetuando a respiração bilateral - ao terminar a puxada, o nadador deve tocar a mão atrás dos quadris, forçando assim a rotação do ombro e estender à frente, tocando com a ponta dos dedos nos respectivos ombros, tendo o cuidado para manter os cotovelos altos.
A sexta atividade, crawl - com apenas um dos braços - um dos braços estendidos à frente e o outro faz a puxada. Respirar a cada quatro braçadas, ritmo moderado, concentrando-se na técnica do estilo, estendendo bem o braço à frente e relaxando bem na recuperação, trocar de braço - pernas intensas.
 
Atividade Física - Para melhorar o nado borboleta.
A primeira atividade é executando a pernada de golfinho com prancha (pequena pegada), queixo próximo ao pescoço, respirando a cada 4 pernadas, procurando não perder o ritmo do movimento.
A segunda é executando a pernada de golfinho com prancha (pequena pegada), queixo próximo ao pescoço, junto com a braçada do crawl somente com um dos braços e efetuando a respiração sempre na segunda braçada. 
A terceira será igualmente ao exercício anterior, porém, sem a utilização da prancha.
A quarta será executando a pernada de golfinho submerso, paralelo ao fundo da piscina, mantendo os braços ao lado do corpo. 
A quinta será executando a pernada de golfinho, com os braços estendidos ao lado do corpo, sem deixar que os pés saiam fora da água, executando a respiração frontal a cada quatro pernadas.
A sexta e última será feita em decúbito ventral, com o flutuador ( espaguete ) entre as pernas e efetuando a braçada do borboleta.
Biomecânica e erros do Nado Crawl.
Principio da Continuidade das Ações Coordenar a continuidade dos tempos motores: ação de braços, ação de pernas e respiração, sem observar rigidez. Nos nados alternativos quando um braço termina sua ação propulsiva, o outro a começa sem pontos mortos. Ritmo Desde o primeiro momento pôr especial finca-pé em manter um ritmo constante na repetição de todas as ações sem dispêndio de energia. Assim mesmo, procurar a melhor relação entre amplitude e freqüência de braçada primando a maior longitude. Orientação das Superfícies Propulsivas A direção do movimento e o ângulo de ataque das mãos devem ir orientados a que a força propulsiva total tenha, predominantemente, a direção do deslocamento desejada (SEBASTIÁN, Curso de treinador auxiliar de Natação). Esticar o braço na entrada, realizar um apoio profundo no agarre, manter o cotovelo alto até o puxão e terminar o empuxo com a mão orientada em diagonal para atrás são as claves de crawl. A trajetória descrita será curvilínea e ampla. Sentido dos Movimentos em Relação com os Deslocamentos. Sensibilidade para os efeitos que produzem as mudanças de direção, de ângulos de ataque e de aceleração dos movimentos propulsivos no deslocamento. 
Posição do Corpo (PC) A posição corporal no crawl é uma estrutura complexa com todos os elementos interagindo uns com os outros. Para ter um bom entendimento da locomoção humana no meio aquático, é necessário conhecer que forças atuam no mesmo quando submerso na água.
A pernada de crawl é parte importante do nado e desempenha funções de propulsão e estabilização. É realizada pelo nadador em posição de decúbito ventral. As articulações envolvidas são joelho, quadril e tornozelo. Os movimentos de pernas (esquerda e direita) de crawl são realizados, alternadamente, com trajetórias descendente e ascendente. A trajetória descendente da pernada inicia-se com o calcanhar de um dos pés alinhado com a superfície da água, momento em que ocorrerá uma pequena flexão da coxa sobre o tronco (quadril) e da perna sobre a coxa (joelho), fazendo com que haja um pequeno abaixamento do joelho para uma posterior extensão forte da perna. Os pés deverão estar com flexão plantar, procurando aproveitar bem a pressão realizada pelo dorso do pé e pela perna.
Os movimentos de flexão e extensão de quadril, flexão e extensão de joelho e flexão plantar do tornozelo da pernada de crawl são realizados em plano sagital e eixo frontal.
 A articulação do joelho é classificada como diartrose, sinovial, monoaxial, dobradiça. Os ossos envolvidos nesta articulação são: fêmur, tíbia, fíbula e patela. Nesta articulação ocorrem os movimentos de flexão (movimento em que o calcanhar é puxado em direção a nádega) e extensão (retificação do joelho a partir da posição flexionada). Ambos os movimentos em plano sagital e eixo frontal. Os músculos agonistas do movimento de flexão do joelho são: bíceps femoral; semitendinoso; semimembranoso e os antagonistas são: quadríceps femoral, reto femoral, vasto intermediário, vasto interno e vasto externo. O ângulo de flexão do joelho é de aproximadamente 30º em relação à posição anatômica. A alavanca envolvida na flexão e extensão do joelho é de 3ª classe – interpotente. Os limitadores do movimento de flexão do joelho são determinados pela técnica correta uma vez que é possível realizar flexões acima do ângulo de 30º (até aproximadamente 140º), entretanto não indicadas para o movimento de pernada do nado de crawl, pois perderia eficiência.
A Articulação do quadril, também utilizada no movimento analisado, é classificada como diartrose, sinovial, triaxial, esferóide. Os ossos envolvidos são: fêmur e osso do quadril (ílio, ísquio e púbis). Nesta articulação ocorrem os movimentos (na pernada de crawl) de flexão e extensão. Ambos os movimentos ocorrem no plano sagital e no eixo frontal. Os músculos agonistas da flexão do quadril são: grande psoas e ilíaco e os antagonistas são: grande glúteo, semitendinoso, semimembranoso e bíceps femoral. O ângulo de flexão destemovimento deve girar em torno de 30º para a correta execução da pernada. A alavanca envolvida é a de 3ª classe – interpotente. O limitador do movimento é definido pela própria técnica da pernada uma vez que o movimento de flexão do quadril pode ser realizado em ângulos bem maiores do que os de 30º (aproximadamente de 140º).
A terceira articulação envolvida no movimento de pernada de crawl é a do tornozelo, classificada como diartrose, sinovial, monoaxial, dobradiça. Os ossos envolvidos são: tíbia, fíbula e tálus. O movimento realizado por esta articulação na pernada analisada é o de flexão plantar. Esta flexão acontece no plano sagital e no eixo frontal. Os músculos agonistas da flexão plantar são: gastrocnêmio e sóleo e o antagonista é o tibial anterior. Vale o seguinte comentário sobre a flexão plantar na pernada de crawl e sobre os músculos envolvidos: O pé trabalha de forma mais “solta”. Coxas e pernas são responsáveis por quase toda a força da pernada e o pé trabalha em extensão de forma solta e descontraída. É importante conseguir uma boa flexibilidade do tornozelo. Por trabalhar desta forma, a musculatura antagonista e agonista do tornozelo e muito pouco exigida. O ângulo correto deste movimento é de até 45º. A alavanca envolvida é a de 2ª classe – inter-resistente. Os limitadores deste movimento são as estruturas de ligamento ( ligamento talocalcâneo ) posterior, calcaneofibular, colateral medial( deltoideo ) e ossos ( processo posterior do tálus).
Biomecânica do Nado Borboleta.
Muitos são os músculos utilizados durante o movimento do nado borboleta, descreverei agora os principais utilizados durante as fases do nado. Durante o apoio observa-se a ação do tríceps braquial, ancôneo, adutores da gleno-umeral e flexores do cotovelo, estando os ombros em adução e rotação externa, as escápulas em rotação inferior com adução e os cotovelos em flexão. Durante a tração com a elevação da cabeça para respirar nota-se a ação dos músculos extensores da nuca, peitoral maior, redondo maior, bíceps braquial, dorsal largo e deltoide anterior, estando os ombros em Antero - pulsão com rotação interna, as escápulas em rotação interior com abdução e os cotovelos em flexão. Durante a finalização observa-se o trabalho dos extensores do cotovelo, adutores da gleno-umeral e extensores da gleno-umeral, estando os ombros em extensão com adução, as escápulas em rotação inferior com adução e os cotovelos em extensão. Na fase de recuperação serão utilizados os adutores (trapézio e romboides) e elevadores da cintura escapular (trapézio, elevadores da escápula e romboides), estando os ombros em hiperextensão com abdução seguida de circundução com rotação interna, as escápulas em rotação superior com abdução e cotovelos em extensão.
Durante a pernada ascendente há os movimentos de flexão de quadril, flexão de joelho, flexão plantar e rotação medial do quadril, com ação dos músculos Íleopsoas, reto femural, Isquio-Tibiais, tríceps sural, Glúteo médio e mínimo e tensor da fáscia lata. Durante a pernada descendente acontecem os movimentos de extensão do quadril, extensão de joelho e flexão plantar com ação dos músculos Ísquiostibiais, Glúteo máximo, quadríceps e tríceps sural.

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