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MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA ILUMINAÇÃO DE RODOVIAS

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CÓDIGO REV. 
ET-DE-E00/001 A 
 EMISSÃO FOLHA 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ago/2006 1 de 26 
 
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda 
comercial. 
 
TÍTULO 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA ILUMINAÇÃO DE RODOVIAS 
ÓRGÃO 
DIRETORIA DE ENGENHARIA 
PALAVRAS-CHAVE 
Iluminação. Materiais. Equipamentos. 
APROVAÇÃO PROCESSO 
 PR 010981/18/DE/2006 
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES 
 
 
 
REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
1 OBJETIVO............................................................................................................................... 3 
2 MATERIAIS ............................................................................................................................ 3 
2.1 Luminárias ............................................................................................................................ 3 
2.2 Lâmpadas .............................................................................................................................. 4 
2.3 Reatores ................................................................................................................................ 5 
2.4 Ignitores ................................................................................................................................ 6 
2.5 Postes .................................................................................................................................... 6 
2.6 Transformadores em Poste..................................................................................................... 8 
2.7 Chaves Seccionadoras tipo Matheus e Elos Fusíveis .............................................................11 
2.8 Pára-raios de Distribuição.....................................................................................................11 
2.9 Cabos Isolados e Emendas de Baixa Tensão .........................................................................12 
2.10 Cabos de Cobre Nu para Aterramento...................................................................................12 
2.11 Fusíveis de Proteção em BT..................................................................................................13 
2.12 Disjuntores de Proteção em BT.............................................................................................14 
2.13 Eletrodutos e Acessórios.......................................................................................................14 
2.14 Relés Fotoelétricos ...............................................................................................................15 
2.15 Tomadas a prova de tempo para manutenção ........................................................................16 
2.16 Quadros Elétricos de Proteção e Comando............................................................................16 
2.17 Equipamentos a Instalar nos Quadros Elétricos.....................................................................17 
2.18 Sistema de Aterramento........................................................................................................19 
2.19 Materiais de Fixação.............................................................................................................20 
3 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES ...................................................................21 
3.1 Normas de Referência...........................................................................................................21 
3.2 Outras Instruções e Especificações de Referência do DER/SP ..............................................21 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................................22 
ANEXO A – TABELA DAS INTENSIDADES LUMINOSAS.......................................................25 
 
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1 OBJETIVO 
Definir e padronizar as especificações de materiais a serem fornecidos e instalados, e os 
procedimentos para os serviços de execução das instalações de iluminação sob a jurisdição 
do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo – DER/SP. 
2 MATERIAIS 
Todas as características citadas nesta especificação podem ser substituídas por outras tecni-
camente equivalentes, desde que a qualidade do material seja comprovadamente igual ou 
superior às especificadas, e que a fiscalização autorize tal substituição. 
2.1 Luminárias 
As luminárias devem ser próprias para instalação em ponta de braço de poste metálico tipo 
curvo, ou em suportes metálicos especiais próprios para instalação no topo de postes metáli-
cos do tipo reto. 
A luminária deve ser apropriada para iluminação pública de rodovias, para instalação ao 
tempo, com grau de proteção mínimo para a vedação IP-65. 
A luminária deve ser do tipo fechada, protegida com vidro plano temperado, e deve possuir 
alojamento incorporado para abrigar os equipamentos auxiliares de partida. 
Deve ser própria para alojar, em seu interior, uma lâmpada a vapor de sódio de alta pressão, 
de bulbo tubular ou ovóide, de potência 250 W ou 400 W, a ser definida em cada projeto. 
O corpo e o aro da luminária devem ser de alumínio injetado ou fundido, ou ainda de poliés-
ter reforçado, resistentes à deformações e à corrosão, abrigando a lâmpada e seus equipa-
mentos auxiliares. A pintura final de acabamento deve ser na cor cinza RAL-7035. 
O vidro de proteção deve ser claro, transparente, temperado e do tipo plano. Deve ser a pro-
va de choques térmicos e mecânicos, não podendo apresentar fissuras, riscos, bolhas ou o-
pacidades que possam comprometer o desempenho óptico da luminária. 
O refletor deve ser do tipo assimétrico, fabricado em chapa de alumínio de alta pureza, 
99,85%, com espessura mínima de 0,6 mm, superfície polida de alto brilho e anodizado. O 
refletor também deve possibilitar pequenos ajustes. 
A vedação entre as partes fixa e móvel deve ser de borracha de silicone esponjoso, devendo 
apresentar resistência ao calor na temperatura de 150 ºC, e ao envelhecimento. O comparti-
mento óptico da luminária deve ser a prova de chuva e umidade, com perfil de vedação eti-
leno-propileno-dieno-monômero – EPDM. O grau de proteção exigido para a vedação é IP-
65. 
A fixação do aro ao corpo da luminária deve ser feita através de fechos de pressão e dobra-
diças de aço inoxidável, passíveis de serem abertos e fechados sem a utilização de ferramen-
tas, permitindo assim, o rápido acesso ao compartimento óptico e à lâmpada, facilitando a 
manutenção e a limpeza. 
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O porta-lâmpada deve ser de porcelana reforçada, tipo E-40, com contato central telescópico 
e dispositivo anti-vibratório, para impedir que vibrações causem um auto-desrosqueamento 
da lâmpada. O seu isolamento deve ser de mica reforçado ou outro material similar. Os seus 
contatos e rosca devem ser de cobre ou liga de latão niquelados. 
A fiação interna deve ser feita com cabos de seção mínima de 1,5 mm², com isolamento de 
silicone e sobrecapa de fibra de vidro ou amianto, resistente à alta temperatura, mínima de 
130ºC. 
A luminária deve ter condições de ser instalada em ponta de braço de poste metálico ou em 
suportes especiais, de diâmetro de até 60 mm, com encaixe de profundidade de até 120 mm. 
A fixação deve ser feita através de parafusos de aço inoxidável, com travamento de segu-
rança que impeça qualquer rotação ou desprendimento da luminária, decorrente de oscila-
ções sofridas pelo poste ou pelo vento. 
A luminária deve, obrigatoriamente, ser aterrada por razões de segurança do operador, man-
tenedor ou usuário. 
A luminária não deve possuir base para relé fotoelétrico. 
Quanto ao desempenho ótico da luminária, a distribuição de intensidades luminosas deve a-
tender aos valores da Tabela A, no final desta Especificação. 
2.2 Lâmpadas 
As lâmpadas para iluminação rodoviária devem ser lâmpadas de descarga de alta intensida-
de, a vapor de sódio ou de multivapor metálico, conforme definições nos projetos específi-
cos. 
Devem ser de fabricação nacional, de potência 250 W ou 400 W, conforme definições nos 
projetos específicos. 
Podem ter formato ovóide ou tubular, de forma a melhor se ajustarem às luminárias, propor-
cionando excelente rendimento do conjunto. 
Devem ser compostas por um tubo, bulbo, de descarga, de construção robusta e resistente, 
preenchido com vapor de sódio em alta pressão ou multivapor metálico. 
Devem ser de alta eficiência, elevado tempo de vida útil, e possuir a temperatura de cor em 
torno de 1950 K para vapor de sódio e de 4300 K para vapor metálico. 
Devem possuir característica de reacendimento conforme definições nos projetos específi-
cos. 
O bocal deve ser com rosca do tipo E-40. 
As lâmpadas a vapor de sódio de potência 250 W devem possuir fluxo luminoso mínimo de 
25000 lm e as de potência 400 W devem possuir fluxo luminoso mínimo de 47000 lm, com 
sazonamento de 100 horas. 
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As lâmpadas a vapor metálico de potência 250 W devem possuir fluxo luminoso mínimo de 
19000 lm e as de potência 400 W devem possuir fluxo luminoso mínimo de 35000 lm, com 
sazonamento de 100 horas. 
Para seu funcionamento, a lâmpada deve possuir, obrigatoriamente, os equipamentos auxili-
ares, tais como: reator, capacitor para obter alto fator de potência e ignitor. Estes equipa-
mentos devem ser totalmente compatíveis com a lâmpada e, preferencialmente, do mesmo 
fabricante. Caso não sejam todos do mesmo fabricante, o fornecedor deve prover, juntamen-
te com o conjunto, um certificado de compatibilidade deste, emitido por órgão idôneo e re-
conhecido pelo INMETRO. 
2.3 Reatores 
O reator é um equipamento auxiliar ligado entre a rede e a lâmpada de descarga, e possui a 
finalidade de proporcionar condições de ignição e limitar a corrente que passa pelo circuito. 
Os reatores devem ser compactos e apropriados para utilização em lâmpada a vapor de só-
dio de alta pressão. 
A temperatura de operação do reator não deve ser superior a 70 ºC. 
Devem ser específicos para utilização em lâmpadas de 250 W ou em lâmpadas de 400 W. 
Devem ser fabricados com carcaça de aço protegida contra corrosão ou alumínio. 
Devem ser construídos com condutores de cobre. 
Devem ser do tipo eletromagnético impregnado, fabricados com bobinas de fio de cobre e 
aço silício, ou outro material similar ou superior tecnicamente, tendo as áreas internas livres 
preenchidas com resina isolante, que permita uma alta dissipação térmica. 
Deve possuir baixas perdas internas e proporcionar alto fator de potência, de valor igual ou 
superior a 0,95. 
Devem ser apropriados para instalação no interior de alojamento incorporado de luminária 
para iluminação pública, conforme citado no item 2.1. 
Sempre devem ser alimentados na tensão de 220 Vca, e devem suportar oscilações de tensão 
de até + 10% da tensão nominal, sem causar danos internos e nem desligar a lâmpada na 
qual está ligado. 
Deve, obrigatoriamente, ser usado em conjunto com ignitor apropriado para lâmpada a va-
por de sódio de alta pressão. 
O reator deve seguir as recomendações da norma NBR 13593(1) da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas – ABNT. 
Os condutores devem ser de cobre. 
O reator deve ser totalmente compatível com a lâmpada e com o ignitor sendo, preferenci-
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almente, do mesmo fabricante. Caso não sejam todos do mesmo fabricante, o fornecedor 
deve prover, juntamente com o conjunto, um certificado de compatibilidade deste, emitido 
por órgão idôneo e reconhecido pelo INMETRO. 
O reator deve, obrigatoriamente, ser aterrado, por razões de segurança do operador, mante-
nedor ou usuário. 
2.4 Ignitores 
Os ignitores são dispositivos de partida para lâmpadas de descarga. Durante a ignição, o ig-
nitor fornece um alto pico de voltagem aos eletrodos da lâmpada, que é sobreposto à tensão 
da rede, provocando a descarga inicial da lâmpada. 
Os ignitores devem ser apropriados para utilização em lâmpada a vapor de sódio de alta 
pressão. 
O pico de partida do ignitor deve se situar na faixa entre 3000 V e 4000 V. 
Devem ser específicos para utilização, em conjunto com reatores, em lâmpadas de 250 W 
ou em lâmpadas de 400 W. 
Devem ser do tipo eletrônico. 
Devem ser apropriados para instalação no interior de alojamento incorporado de luminária 
para iluminação pública, conforme citado no item 2.1. 
Devem ser sempre alimentados na tensão de 220 Vca, e devem suportar oscilações de tensão 
de até + 10% da tensão nominal, sem causar danos internos. 
Deve, obrigatoriamente, ser usado em conjunto com reator apropriado para lâmpada a vapor 
de sódio de alta pressão. 
O ignitor deve seguir as recomendações das normas NBR 13593(1) e NBR 14305(2) da 
ABNT. 
O ignitor deve ser totalmente compatível com a lâmpada e com o reator sendo, preferenci-
almente, do mesmo fabricante. Caso não sejam todos do mesmo fabricante, o fornecedor 
deve prover, juntamente com o conjunto, um certificado de compatibilidade deste, emitido 
por órgão idôneo e reconhecido pelo INMETRO. 
O ignitor deve, obrigatoriamente, ser aterrado, por razões de segurança do operador, mante-
nedor ou usuário. 
2.5 Postes 
2.5.1 Postes de Aço 
O poste de iluminação deve ser de aço galvanizado a fogo, fabricado em chapa de aço SAE 
1010/1020, de seção circular, com solda longitudinal. 
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Os postes de altura superior a 12 m devem ter suas emendas através de seções flangeadas. 
A chapa deve ser completamente tratada por galvanização a fogo, interna e externamente, de 
acordo com a norma NBR 6323(3). 
Os postes devem ser dos tipos cônico contínuo ou telecônico, e nos modelos curvo simples, 
curvo duplo ou reto, conforme projeto. A altura do poste dependerá de cada projeto especí-
fico. 
A fixação do poste deve ser do tipo engastado no solo ou do tipo com base flangeada. 
Quando o poste for do tipo com base flangeada, este deve ser fornecido com chumbadores, 
porcas e contra-porcas, nas quantidades e dimensões determinadas pelo fabricante, além de 
gabarito de montagem. Este gabarito servirá para concretar, previamente, os chumbadores 
na base de concreto. Os chumbadores devem ser externamente galvanizados. 
Nos postes com mais de 12 m e com 4 ou mais luminárias podem necessitar de mais de 4 
chumbadores. Postes de 15 m a 20 m necessitam de 8 chumbadores. 
O postedeve suportar ventos transversais de até 45 m/s, e ser da classe 170, considerando o 
conjunto de luminárias instalado nele. 
Os postes dos modelos curvo simples e curvo duplo devem ter as extremidades dos braços 
com diâmetro de até 60 mm, para encaixe das luminárias de iluminação pública. Os postes 
de modelo reto devem ser fornecidos com suportes especiais, para instalação no topo do 
mesmo, que suportarão 1, 2, 3 ou 4 luminárias de iluminação pública. Em ambos os casos, a 
fixação da luminária deve ser feita através de parafusos de aço inoxidável, com travamento 
de segurança, que impeçam qualquer rotação ou desprendimento da luminária decorrente de 
oscilações sofridas pelo poste ou pelo vento. 
O poste deve ser projetado para receber a fiação de alimentação elétrica pelo fundo, e per-
mitir que a fiação chegue nas extremidades caminhando pelo seu interior, passando pela ja-
nela onde devem ser instalados os fusíveis. 
O poste deve ser equipado com janela com tampa aparafusada, de dimensões mínimas de 80 
mm de largura e 250 mm de altura. No fundo da janela deve existir uma chapa metálica, já 
furada adequadamente para receber até três bases de fusível tipo Diazed, de corrente nomi-
nal até 10 A, e possuir um terminal para aterramento da carcaça. Esta janela deve estar ins-
talada a uma altura de 3,00 metros em relação à base no caso de postes flangeados, e 
4,80 metros no caso dos postes engastados. 
O poste deve ter ponto para aterramento na placa da janela de inspeção.�
Deve ser fabricado conforme a norma NBR 14744(4) da ABNT. 
2.5.2 Postes de Concreto 
Em situações especiais, ou para instalação de transformadores abaixadores, devem ser usa-
dos postes de concreto. 
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O poste deve ser de concreto armado vibrado ou centrifugado, reto, com altura definida em 
cada projeto. 
O poste deve ser de secção circular, em peça única sem emendas, com armadura feita por 
barras de aço de alta resistência. 
Deve ser fabricado para resistência nominal mínima de 1000 kg, com diâmetro de topo de 
aproximadamente 230 mm, e deve suportar ventos transversais de até 45 m/s. 
Sua conicidade deve ser de aproximadamente 1,5 cm/m. 
Deve ser fabricado conforme as normas NBR 8451(5) e NBR 8452(6) da ABNT. 
2.6 Transformadores em Poste 
Para alimentação dos circuitos de iluminação rodoviária, em BT, deve ser necessário rebai-
xar-se a tensão, em MT, disponibilizada pela concessionária de energia local. 
Este procedimento deve ser feito através de transformador de força, tipo abaixador, com re-
frigeração a óleo mineral. 
O transformador deve ser para instalação em poste de concreto, através de suportes apropri-
ados. 
O transformador pode ser trifásico ou monofásico, de acordo com cada projeto específico. 
A tensão primária deve ser classe 15 kV ou 25 kV nominal, variável função da concessioná-
ria de energia local. 
A potência nominal deve ser entre 15 kVA e 112,5 kVA, a ser definida em cada projeto es-
pecífico. 
Para transformadores monofásicos a tensão secundária deve ser sempre 220 Vca, 2 fios. 
Para transformadores trifásicos a tensão deve ser 380/220 Vca e 220/127 V, 4 fios, confor-
me definições nos projetos específicos. 
Deve ser fabricado conforme as normas NBR 5356(7), NBR 5416(8), NBR 5440(9) e NBR 
5380(10). 
2.6.1 Descrição Técnica 
O transformador deve ser imerso em óleo mineral isolante, para instalação ao tempo, classe 
15 kV ou 25 kV, e ventilação natural – VN. 
Quando o transformador for trifásico, o enrolamento de alta tensão deve ser ligado em triân-
gulo e o enrolamento de baixa tensão ligado em estrela com neutro acessível solidamente 
aterrado. 
Quando o transformador for monofásico, o enrolamento de alta tensão deve ser ligado em 2 
fases, ou fase e neutro, da rede da concessionária e o enrolamento de baixa tensão ligado em 
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220 V, com uma das saídas solidamente aterradas. 
2.6.2 Elevações de Temperatura 
Os limites de elevação de temperatura e sobrecargas permissíveis devem ser corresponden-
tes a material isolante classe F, 155°C, conforme as normas NBR 5416(8) e NBR 7034(11) da 
ABNT. 
2.6.3 Corrente de Excitação 
A corrente de excitação do transformador deve ser a mais baixa possível, coerente com um 
projeto econômico. 
2.6.4 Características de Curto-circuito dos Enrolamentos 
Para todas as relações de transformação, os enrolamentos devem ser dimensionados sob o 
aspecto de curto-circuito, conforme valor a ser definido em projeto. 
2.6.5 Enrolamentos 
Os enrolamentos devem ser de barras de cobre eletrolítico 99,98 IACS, dimensionados e i-
solados para atender a todas as condições de ensaios e operação previstas pelas normas téc-
nicas, para as respectivas potências e classes de tensão. 
2.6.6 Núcleo 
O núcleo deve ser de chapa de aço silício de cristais orientados, de baixas perdas, dimensio-
nados para as condições operacionais especificadas, de acordo com as técnicas. 
2.6.7 Buchas 
Tipo porcelana, de tensão adequada para os enrolamentos primário ou secundário e para 
neutro, dimensionadas para atender a todas as condições de ensaios e operação previstas pe-
las normas, para as respectivas potências e classe de tensão. 
2.6.8 Sistema de Resfriamento 
O sistema de resfriamento deve ser constituído por radiadores, destacáveis ou não, depen-
dendo da potência do transformador e do fabricante. 
Os radiadores devem ser projetados de forma a permitir o funcionamento a plena carga do 
transformador com parte dos radiadores fora de serviço, sem que sejam ultrapassados os li-
mites de elevação de temperatura estabelecidos pelas normas NBR 5356(7) e NBR 5416(8) da 
ABNT. O sistema de resfriamento deve ser a ar natural. 
2.6.9 Invólucro 
Tanque de chapa de aço carbono, construído de forma a suportar vácuo pleno ao nível do 
mar e às sobrepressões geradas por curtos-circuitos intensos, sem apresentar vazamento ou 
deformação permanente. 
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2.6.10 Terminais de Aterramento 
O transformador deve possuir terminal de aterramento para ligação do equipamento ou a-
cessórios ao sistema de aterramento. O terminal deve ser previsto em local de fácil acesso e 
deve permitir a ligação do condutor da malha de aterramento. 
2.6.11 Placa de Identificação 
Em aço inoxidável, gravação em baixo relevo, contendo todas as características e os dia-
gramas de ligações do transformador, conforme norma NBR 5356(7). 
2.6.12 Indicador Externo de Nível do Líquido 
O transformador deve ter indicador externo de nível do líquido isolante, quando necessário. 
2.6.13 Válvula de Drenagem do Líquido 
O transformador deve ter válvula de drenagem do líquido isolante, com dispositivo de a-
mostra. 
2.6.14 Dispositivos para Ligação a Filtro 
O transformador deve ter válvulas e outros meios para ligação de sistema de filtragem do 
óleo isolante, que deve operar com o transformador sem carga. 
2.6.15 Ensaios 
O transformador e seus acessórios devem ser ensaiados de acordo com a norma NBR 
5380(10) da ABNT, ou outras normas indicadas, no mínimo com os ensaios de rotina citados 
abaixo. Para os ensaios de tipo devem ser apresentados laudos: 
a) ensaios de rotina: 
- resistência elétrica dos enrolamentos; 
- relações de tensões; 
- resistência do isolamento; 
- polaridade;- deslocamento angular e seqüência de fases; 
- perdas em vazio; 
- perdas em carga; 
- corrente de excitação; 
- tensão de curto-circuito; 
- tensão aplicada; 
- tensão induzida; 
- estanqueidade e resistência à pressão. 
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b) ensaios de tipo com apresentação de laudos: 
- fator de potência do isolamento; 
- elevação de temperatura; 
- descargas parciais; 
- impulso. 
2.7 Chaves Seccionadoras tipo Matheus e Elos Fusíveis 
As chaves seccionadoras tipo Matheus, também conhecidas como corta-circuitos fusíveis, 
devem ser utilizadas para proteção primária dos transformadores em poste. 
Devem ser fabricadas para instalação ao tempo e ser resistentes à ação de intempéries. 
Devem ser monopolares, classe 15 kV ou 25 kV, de corrente nominal de 100 A e capacida-
de de interrupção assimétrica de 10 kA. 
Devem possuir meios para acionamento através de vara de manobra. 
O contato superior da chave deve ser construído de forma a não obstruir a expulsão dos ga-
ses na hora da atuação da proteção. Além disto, este contato deve estar perfeitamente ali-
nhado de forma a permitir alta pressão na superfície de contato, e a facilitar as operações de 
abertura e fechamento da chave. 
A chave deve ser instalada de forma que o cartucho sempre caia, por gravidade, quando do 
rompimento do elo-fusível, ficando pendurado sem se desprender do contato fixo. 
O cartucho de proteção do elo-fusível deve ser fabricado com tubo de fenolite ou outro ma-
terial mais resistente. 
A chave deve ser fixada sobre isoladores de pedestal, que devem ser fixados na estrutura 
metálica de suporte, formando um conjunto rígido e robusto. 
Os conectores devem ser estanhados para permitir conexões de cabos de cobre ou alumínio. 
O elo-fusível deve ter característica de atuação rápida, porém sua curva de atuação deve evi-
tar queimas desnecessárias durante surtos transitórios de corrente que possam ocorrer duran-
te tempestades. 
O elo fusível deve ter comprimento de 500 mm, e ser adequado para proteção primária do 
transformador a alimentar. 
2.8 Pára-raios de Distribuição 
A proteção dos transformadores e chaves, contra surtos nas redes de MT da concessionária 
de energia local, deve ser executada por pára-raios de distribuição. 
Estes pára-raios devem ser para uso externo e devem ser instalados no mesmo poste onde 
está fixado o transformador e as chaves tipo Matheus. 
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Devem ser dimensionados para corrente de descarga de até 10 kA e tensão nominal adequa-
da à instalação, conforme indicações nos respectivos projetos. 
Devem ser fabricadas para instalação ao tempo e ser resistentes à ação de intempéries. 
O corpo isolante deve ser de porcelana não porosa, perfeitamente vidrada, livre de rachadu-
ras ou rugas, e adequado para uso em zonas poluídas. Deve ser totalmente estanque, evitan-
do penetração de umidade em seu interior. 
Devem ser fornecidos com abraçadeiras adequadas, parafusos, porcas e arruelas em aço gal-
vanizado ou aço inoxidável, para permitir a fixação em cruzeta. As peças metálicas devem 
suportar, no ensaio de Preece, conforme norma NBR 7399(12) da ABNT, quatro imersões de 
um minuto. 
Os conectores devem ser estanhados para permitir conexões de cabos de cobre ou alumínio. 
Devem ser fabricados e ensaiados de acordo com as normas NBR 5287(13), NBR 5309(14) e 
NBR 5470(15) da ABNT. 
2.9 Cabos Isolados e Emendas de Baixa Tensão 
Todos os cabos de baixa tensão do sistema de alimentação da iluminação rodoviária devem 
ser isolados, de classe 1 kV, 90 ºC. Isto se aplica tanto aos cabos que saem do secundário do 
transformador no poste e alimentam o quadro de proteção e comando dos circuitos, quanto 
aos cabos que saem deste quadro e seguem para alimentação dos postes. 
O cabo deve ser singelo, flexível, formado por fios de cobre nu de têmpera mole, com en-
cordoamento de classe 3, 4 ou 5. 
O cabo deve ser próprio para instalação diretamente enterrada no solo. 
O cabo deve ter como isolação, um composto termofixo de borracha Etileno-Propileno – 
EPR, e a cobertura deve ser fabricada com um composto termoplástico de Cloreto de Poli-
vinila, PVC, flexível, na cor preta, com características especiais de não propagação de fogo. 
O condutor deve suportar as seguintes temperaturas máximas: 90 ºC em serviço contínuo; 
130 ºC em sobrecarga e 250 ºC em curto-circuito. 
As seções de cada cabo devem estar definidas nos projetos específicos. 
Deve ser fabricado de acordo com as normas NBR 7286(16) e NBR NM-280(17) da ABNT. 
As emendas de cabos devem recompor todas as camadas originais de fabricação do cabo, e 
devem possibilitar, no mínimo, a mesma garantia de isolamento e estanqueidade do cabo 
novo. 
2.10 Cabos de Cobre Nu para Aterramento 
Todos os cabos do sistema de aterramento devem ser de cobre nu. 
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Estes cabos devem ser compostos de fios de cobre nu, de têmpera meio dura, dispostos em 
coroas concêntricas. 
O condutor deve suportar a temperatura máxima de 80 ºC em regime permanente. 
As seções de cada cabo devem estar definidas nos projetos específicos. 
Deve ser fabricado de acordo com a norma NBR 6524(20) da ABNT. 
2.11 Fusíveis de Proteção em BT 
Quando um determinado projeto considerar a proteção de algum equipamento, quadro, ca-
bo, circuito de força ou circuito de comando, através de fusíveis, estes podem ser dos tipos: 
Diazed ou NH. 
No caso específico dos postes, nas janelas de proteção, devem ser instalados fusíveis do tipo 
Diazed, nas correntes nominais indicadas nos projetos específicos. 
2.11.1 Fusíveis Tipo Diazed 
O fusível deve ser constituído de um corpo cerâmico, dentro do qual deve ser montado o 
elo-fusível. O espaço vago deve ser preenchido com areia especial que terá a finalidade de 
extinguir o arco voltaico em caso de fusão. 
Externamente ao corpo devem ser marcados, de forma indelével, todas as características elé-
tricas do fusível, bem como o nome do fabricante. Além disto, o fusível deve possuir um in-
dicador que se desprenderá em caso de queima do elo-fusível. 
Deve ser instalado sempre de forma segura, acompanhado de base com rosca, parafuso de 
ajuste, anel de proteção e tampa com rosca para encaixe na base. 
Deve ser fabricado de acordo com a norma NBR 11844(21) da ABNT. 
2.11.2 Fusíveis Tipo NH 
O fusível deve ser constituído de um corpo cerâmico, dentro do qual deve ser montado o 
elo-fusível. O espaço vago deve ser preenchido com areia especial que terá a finalidade de 
extinguir o arco voltaico em caso de fusão. 
Externamente ao corpo devem ser marcados, de forma indelével, todas as características elé-
tricas do fusível, bem como o nome do fabricante. Além disto, o fusível deve possuir um in-
dicador de atuação no topo, que se desprenderá em caso de queima do elo-fusível. 
O fusível deve possuir contatos tipo faca, prateados, que devem se encaixar com pressão a-
dequada aos contatos da base. 
Deve ser instalado sempre de forma segura, acompanhado de base em material plástico e re-
sistente com contatos prateados. 
Deve ser fabricado de acordo com a norma NBR 11841(23) da ABNT. 
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2.12 Disjuntores de Proteção em BT 
Quando um determinado projeto considerar a proteção de algum equipamento, quadro, ca-
bo, circuito de força ou circuito de comando, através de disjuntores, estes devem ser do tipo 
mini-disjuntor europeu. 
Deve possuir curva de disparo com característica tipo “C”. 
Podem ser monopolares, bipolares ou tripolares, e de diversas correntes nominais, conforme 
indicações nos projetos específicos. 
Deve ter capacidade mínima de interrupção assimétrica de curto-circuito de 10 kA. 
Deve possuir características de proteção de sobrecorrente por sobrecarga, através de atuação 
do bimetal, e proteção contra curtos-circuitos, através da atuação da bobina magnética ou 
par magnético. 
Deve suportar, no mínimo, 10000 atuações elétricas e 20000 atuações mecânicas. 
Deve ser fabricado de acordo com as normas NBR IEC-60898(25) e NBR IEC-60947-2(26) da 
ABNT. 
2.13 Eletrodutos e Acessórios 
2.13.1 Eletroduto e Acessórios de PVC 
Os eletrodutos devem ser de PVC rígido, tipo antichama, nos diâmetros indicados em proje-
to, fabricados conforme a norma NBR 6150(27) da ABNT. 
As luvas de emenda devem ser do tipo roscável, fabricadas em PVC rígido, conforme a 
norma NBR 6150(27) da ABNT. 
As curvas a 90º devem ser do tipo roscável, fabricadas em PVC rígido, conforme 
a norma NBR 6150(27) da ABNT. 
2.13.2 Eletroduto e Acessórios de Ferro Galvanizado 
Os eletrodutos devem ser de aço galvanizado a fogo, com costura e rebarbas removidas, 
com rosca, tipo pesado, nos diâmetros indicados em projeto, fabricados conforme a norma 
NBR 5598(28) da ABNT. 
As luvas de emenda devem ser do tipo roscável, de aço galvanizado a fogo, conforme 
a norma NBR 5598(28) da ABNT. 
As curvas a 90º devem ser do tipo roscável, de aço galvanizado a fogo, conforme 
a norma NBR 5598(28) da ABNT. 
2.13.3 Eletroduto PEAD e Acessórios 
Os eletrodutos utilizados nas redes subterrâneas devem ser fabricados em polietileno de alta 
densidade, PEAD, por processo de extrusão. 
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Os diâmetros devem ser indicados nos projeto específicos. 
Devem ser do tipo corrugado flexível, de forma helicoidal, impermeável, próprios para ins-
talação subterrânea, resistentes a esforços mecânicos e ataques de substâncias químicas en-
contradas no subsolo. 
Os acessórios devem ser do mesmo material especificado para os eletrodutos, nos diâmetros 
e locais indicados em projeto, dos seguintes tipos: 
- tampão – para tampar as extremidades por onde não passam cabos; 
- terminal – para dar acabamento do duto na parede da caixa de passagem; 
- conexão – para emenda dos eletrodutos; 
- cone – para acabamento na parede da caixa; 
- anel de fixação – para fixação do eletroduto em caixa metálica; 
- anel de vedação – para vedação do duto em caixa metálica; 
- subida de lateral – para conexão de eletroduto PEAD no solo, com eletroduto liso da 
descida de poste. 
Devem ser fabricados conforme as normas NBR 13897(29) e NBR 13898(30) da ABNT. 
2.13.4 Caixas de Passagem Metálicas 
As caixas de passagem metálicas devem ser de alumínio fundido ou injetado e podem ser do 
tipo condulete ou outro especificado em cada projeto. 
A tampa deve ser fabricada com o mesmo material do corpo da caixa. 
Os parafusos de fixação da tampa à caixa devem ser de aço inoxidável. 
2.14 Relés Fotoelétricos 
Para comandar automaticamente a energização dos circuitos alimentadores da iluminação de 
rodovias, devem ser usados relés fotoelétricos, isto é, fotocélulas. 
O relé nunca deve ser instalado sobre a luminária. 
Deve ser alimentado em 220 Vca. 
Sua base e tampa devem ser fabricadas em polipropileno, ou outro material tão ou mais re-
sistente a intempéries e choques mecânicos. 
A lente da fotocélula deve ser fabricada em policarbonato transparente. 
Seu princípio de funcionamento deve ser eletromagnético e deve ser equipado com varistor 
de proteção contra surtos de tensão. 
Deve suportar variações de temperatura ambiente entre -5 ºC e + 50 ºC. 
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Deve ter as seguintes faixas de sensibilidade: 
- para ligar: entre 3 Lux e 20 Lux; 
- para desligar: entre 6 Lux e 80 Lux. 
O relé deve ser apropriado para instalação em superfícies metálicas, podendo ser fornecido 
com base apropriada. 
Devem ser fabricados conforme a norma NBR 5123(22) da ABNT. 
2.15 Tomadas a prova de tempo para manutenção 
A tomada deve ser do tipo pesada, com contatos de bronze fosforoso, adequada às cargas 
previstas nos projetos específicos, e deve estar perfeitamente instalada em sua caixa e espe-
lho. 
Deve ser a prova de intempéries, com grau de proteção IP-65. 
Pode ser monofásica ou trifásica, sendo obrigatório o pino terra. Sua configuração, tipo de 
pinos, chatos ou redondos, e sua capacidade de corrente devem estar indicada em cada pro-
jeto. 
O espelho deve ser em material plástico, com a configuração adequada para o perfeito en-
caixe do dispositivo a ser protegido. 
Devem ser fabricadas conforme as normas NBR IEC-60309-1(31) da ABNT. 
2.16 Quadros Elétricos de Proteção e Comando 
Os quadros elétricos, que protegem e comandam os circuitos de iluminação rodoviária, de-
vem ser fabricados em chapa de aço, constituída de bitola mínima MSG-14, devendo abrigar 
em seu interior os equipamentos elétricos indicados nos diagramas. 
O quadro deve possuir chassi interno para montagem dos equipamentos solicitados em pro-
jeto, na mesma bitola do quadro (MSG-14) e com pintura na cor cinza, bem como possuir 
espelho pivotante interno, na mesma bitola e cor do quadro. 
A chaparia deve ser completamente tratada interna e externamente com, no mínimo, uma 
demão de primer de aderência epóxi isocianato bicomponente,Adepoxi 53. A pintura final 
de acabamento deve ser com uma demão de laca nitro-acrílica, na cor cinza RAL-7035. 
O grau de proteção deve ser o indicado nos projetos específicos. 
Os fechos utilizados tanto no espelho interno como externo devem ser do tipo rápido. 
O quadro deve ter configuração com 1, 2 ou 3 fases e neutro, de acordo com os projetos. No 
entanto, obrigatoriamente, o quadro sempre deve ter uma barra de terra interligado à malha 
de terra mais próxima. Esta barra de terra deve ser mecânica e eletricamente interligada à 
carcaça do quadro, e deve possuir, no mínimo, 6 furos de Ø 1/4” para conexões de terminais 
de cabos.�
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Os barramentos devem ser de cobre eletrolítico e deve ser considerada a capacidade de cor-
rente de 4 A/mm². 
Os barramentos de fase e de neutro devem ser instalados sobre isoladores. 
Não deve, em hipótese alguma, haver cabos interligando os componentes. Os quadros de-
vem, necessariamente, ter barramentos. 
Os quadros projetados com mini disjuntores do tipo europeu devem ser equipados com bar-
ramentos tipo pente de alimentação, cujos dentes se encaixam nos polos dos disjuntores. Os 
dentes não utilizados devem ser isolados com protetores removíveis apropriados fabricados 
em material isolante. 
Os circuitos devem ser sempre identificados por plaquetas em acrílico; deve também ser 
confeccionado um diagrama unifilar em placa de acrílico do quadro e fixado no interiordo 
mesmo. 
O quadro deve ser fabricado de acordo com as normas NBR IEC 60439-1(34) e NBR IEC 
60439-3(35) da ABNT . 
O Quadro deve ser equipado, internamente, conforme diagramas respectivos de cada proje-
to. Como equipamentos mais utilizados pode-se considerar disjuntores, fusíveis, contatores, 
chaves seletoras, proteções diferenciais-residuais, DR, supressores de surto, botões de co-
mando, sinalizadores visuais etc. Estes equipamentos estão especificados no item 2.17. 
2.17 Equipamentos a Instalar nos Quadros Elétricos 
2.17.1 Contatores 
Devem ser bipolares ou tripolares, de acordo com o projeto, próprios para utilização em cor-
rente alternada. 
Possuirão bobina alimentada em 220 Vca, 60 Hz. 
Seus contatos de força terão capacidade mínima para corrente nominal de 25 A, em catego-
ria AC-3, e devem suportar, no mínimo, 100000 operações de abertura e fechamento. 
Deve disponibilizar, no mínimo, 4 contatos auxiliares, sendo 2 NA + 2 NF. 
O contator deve ser fabricado de acordo com a norma IEC 60947-6-1(36). 
2.17.2 Dispositivos de Proteção Diferencial Residual – DR 
Estes dispositivos são interruptores e não protegem contra sobrecargas e curtos-circuitos. 
Desta forma, devem sempre ser ligados em série com disjuntores e eletricamente a jusante 
dos mesmos. 
Podem ser aplicados nas configurações, fase-neutro, fase-fase, 2 fases e neutro, 3 fases e 3 
fases e neutro, de acordo com o projeto, e devem ser próprios para utilização em corrente al-
ternada. 
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Terão sensibilidade de 30 mA, 100 mA, 300 mA e 500 mA, de acordo com o projeto, sendo 
que a proteção de 30 mA se aplica contra contatos diretos, a de 100 mA e 300 mA se apli-
cam contra contatos indiretos, e a de 500 mA se aplica contra incêndio. 
Devem suportar, no mínimo, 10000 manobras elétricas ou mecânicas. 
O dispositivo DR deve ser fabricado seguindo as recomendações da norma NBR 5410(32) da 
ABNT. 
2.17.3 Dispositivo de Proteção contra Surtos de Sobretensões – DPS 
Como os quadros elétricos de alimentação dos postes de iluminação rodoviária são instala-
dos ao tempo, normalmente ligados a secundários de transformadores abaixadores alimenta-
dos por redes aéreas de distribuição, estão sujeitos a receber perturbações externas, sobre-
tensões transitórias em sua maioria. 
Estas sobretensões podem ser causadas por diversos fatores como, por exemplo, faltas na 
rede de alimentação, surtos de manobra por chaveamento de cargas elétricas ou ainda por 
descargas atmosféricas. 
Desta forma, para proteção dos equipamentos internos ao quadro deve ser obrigatória a uti-
lização, em todos os quadros elétricos, de um dispositivo adequado, denominado supressor 
de surtos. 
Sua ligação deve incluir todas as fases do quadro, além do neutro. 
Deve ter capacidade mínima para absorção de correntes de surto de 15 kA. 
O supressor de surto deve suportar pulsos de nível 1, de característica 10/350 ms, e de nível 
2, de característica 8/20 ms, na tensão compatível de cada instalação. 
O supressor de surto deve ser fabricado seguindo as recomendações da norma NBR 5410(32) 
da ABNT. 
2.17.4 Chaves Seletoras de Comando 
Para permitir que um determinado circuito possa ser comandado de forma manual ou auto-
mática, devem ser instaladas no quadro elétrico chaves seletoras de 3 posições, sendo: 
- posição 1: manual; 
- posição 2: desligado; 
- posição 3: automático. 
A chave seletora deve ser instalada, obrigatoriamente, no interior do quadro, fixada ao espe-
lho pivotante interno. 
Sua carcaça deve ser fabricada em material isolante termoplástico, e seu corpo deve ser pa-
dronizado no Ø 20 mm. 
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O conjunto deve suportar, no mínimo, 1000000 de manobras, em situação normal de co-
mando. 
Deve possuir aro frontal de acabamento, também, em material termoplástico. 
Os ângulos de operação, para as 3 posições, devem variar de -45º a +45º ou de -60º a +60º 
sendo obrigatória, nos dois casos, a posição 0º para indicação de desligado. 
2.17.5 Botões de Comando 
Para comandar um determinado circuito de forma manual devem ser instalados botões de 
comando. 
Os botões devem ser do tipo pulsante, com tecla saliente. 
O botão de comando para ligar o circuito deve ser do tipo “NA” com a tecla na cor verde. 
O botão de comando para desligar o circuito deve ser do tipo “NF” com a tecla na cor ver-
melha. 
O botão de comando deve ser instalado, obrigatoriamente, no interior do quadro, fixado ao 
espelho pivotante interno. 
Sua carcaça deve ser fabricada em material isolante termoplástico, e seu corpo deve ser pa-
dronizado no Ø 20 mm. 
O botão de comando deve suportar, no mínimo, 1000000 de impulsos. 
Deve possuir aro frontal de acabamento, também, em material termoplástico. 
2.18 Sistema de Aterramento 
2.18.1 Conectores e Terminais 
Os conectores e os terminais devem ser fabricados em latão ou em bronze ou devem ser bi-
metálicos, estanhados, conforme indicações específicas de cada projeto. 
Os conectores podem ser próprios para conexões de cabos com cabos ou de cabos com has-
tes de aterramento. 
Os conectores devem ser do tipo aparafusados e os terminais devem ser do tipo a compres-
são, com a utilização de alicate hidráulico. 
Tanto os conectores quanto os terminais devem ser dos tipos e dimensões indicados em pro-
jeto. 
2.18.2 Hastes de Aterramento 
As hastes de aterramento devem ser fabricadas com núcleo de aço SAE 1045 ou superior, 
revestido com espessa camada de cobre eletrolítico do tipo com camada alta. 
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De acordo com o projeto, podem ser fornecidas nos diâmetros 5/8” e 3/4", e devem ter com-
primento de 3 metros. 
Deve ser fabricada seguindo as recomendações da norma NBR 13571(24) da ABNT. 
2.18.3 Molde para solda exotérmica 
Os moldes para soldas exotérmicas devem ser de grafite, de alta resistência térmica e mecâ-
nica, e devem ser apropriados para cada tipo de solda, de acordo com as necessidades espe-
cíficas de cada projeto. Seu manuseio durante a execução da solda deve ser, obrigatoriamen-
te, com alicate apropriado. 
Caso necessário, para ajustar o diâmetro do cabo, deve ser utilizada luva de ajuste, fabricada 
em cobre eletrolítico no diâmetro adequado. 
2.18.4 Solda Exotérmica 
O metal da solda exotérmica deve ser resultado da mistura de óxido de cobre e alumínio, 
acondicionado em cartuchos plásticos. Os tipos variam conforme o tipo de solda, o molde e 
os materiais soldados. 
2.18.5 Placa de Aterramento 
Quando o projeto indicar a utilização de placas de aterramento, estas devem ser em liga de 
cobre de alta qualidade. 
Podem ser com 2 ou 4 furos, e devem ser do tipo com pino soldado, equivalente a 100 mm², 
para permitir a solda ao cabo de cobre nu. 
2.18.6 Caixa de Medição e Inspeção de Aterramento 
A caixa deve ser construída com manilha de concreto, classe CA-2 ou superior, no diâmetro 
interno de 300 mm. 
O comprimento mínimo deve ser de 300 mm. 
A tampa deve ser redonda, do mesmo material da caixa. 
2.19 Materiais de Fixação 
2.19.1 Ferragens 
Todas as ferragens utilizadas para fixação de equipamentos e peças, para instalação ao tem-
po, devem ser fabricadas em chapa de aço galvanizada a fogo, nos tipos indicados em proje-
to. 
2.19.2 Chumbadores 
Os chumbadores fixadosem superfícies de concreto de alta resistência, devem ser em aço 
SAE 1020, do tipo pino com rosca externa, de fixação à pólvora, ou parafuso de aço inoxi-
dável com rosca inteira e fixação com resina química. 
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Os chumbadores fixados em alvenaria ou concreto de média resistência devem ser fabrica-
dos em aço carbono ou aço inox, do tipo de expansão, com rosca interna. 
As dimensões dos chumbadores devem ser adequadas ao tipo e peso do material a ser fixado 
e devem ser definidas nos projetos específicos. 
2.19.3 Braçadeiras 
Para fixações em geral, devem ser utilizadas braçadeiras em chapa de aço galvanizado a fo-
go. 
Os tipos e dimensões devem ser definidos nos projetos específicos. 
2.19.4 Parafusos, Porcas e Arruelas 
Os parafusos, porcas e arruelas devem ser em aço com galvanização eletrolítica. Quando o 
ambiente for mais agressivo, estes materiais devem ser em aço com cadmiação eletrolítica 
ou de aço inoxidável. 
3 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES 
3.1 Normas de Referência 
As seguintes normas brasileiras, em suas mais atuais edições, devem servir de referências 
para fornecimento e instalação de materiais e equipamentos, relativos a iluminação de rodo-
vias: 
- NBR 5101(18) – Iluminação Pública; 
- NBR 5181(19) – Iluminação de Túneis; 
- NBR 5410(32) – Instalações Elétricas de Baixa Tensão – Procedimentos; 
- NBR 5419(33) – Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas. 
Outras normas específicas, aqui não citadas, que regularizem parâmetros para as instalações 
e materiais a serem utilizados nas instalações de iluminação de rodovias, deverão ser segui-
das nas suas últimas revisões. 
3.2 Outras Instruções e Especificações de Referência do DER/SP 
Em complemento a esta especificação técnica, devem ser observadas as informações cons-
tantes nas seguintes instruções de projeto e especificações técnicas elaboradas pelo DER/SP, 
nas suas últimas revisões: 
- Instrução de Projeto de Iluminação de Rodovias; 
- Instrução de Projeto de Instalações Elétricas; 
- Especificação Técnica de Serviços para Iluminação de Rodovias. 
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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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tor para lâmpada a vapor de sódio a alta pressão - Especificação e ensaios. Rio de Janei-
ro, 2003. 
2 ____. NBR 14305. Reator e ignitor para lâmpada a vapor metálico (halogenetos) - Re-
quisitos e ensaios. Rio de Janeiro, 1999. 
3 ____. NBR 6323. Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a 
quente. Rio de Janeiro, 1990. 
4 ____. NBR 14744. Poste de aço para iluminação. Rio de Janeiro, 2001. 
5 ____. NBR 8451. Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elé-
trica – Especificação. Rio de Janeiro, 1998. 
6 ____. NBR 8452. Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elé-
trica – Padronização. Rio de Janeiro, 1998. 
7 ____. NBR 5356. Transformador de potência - Especificação. Rio de Janeiro, 1993. 
8 ____. NBR 5416. Aplicação de cargas em transformadores de potência – Procedimento. 
Rio de Janeiro, 1997. 
9 ____. NBR 5440. Transformadores para redes aéreas de distribuição – Padronização. 
Rio de Janeiro, 1999. 
10 ____. NBR 5380. Transformador de potência – Método de Ensaio. Rio de Janeiro, 1993. 
11 ____. NBR 7034. Materiais isolantes elétricos - Classificação térmica. Rio de Janeiro, 
1981. 
12 ____. NBR 7399. Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a 
quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não-destrutivo. Rio de 
Janeiro, 1990. 
13 ____. NBR 5287. Pára-raios de resistor não linear a carboneto de silício (SIC) para cir-
cuitos de potência de corrente alternada - Requisitos. Rio de Janeiro, 1988. 
14 ____. NBR 5309. Generalidades sobre os ensaios climáticos e mecânicos. Rio de Janei-
ro, 1977. 
15 ____. NBR 5470. Pára-raios de resistor não linear a carboneto de silício (SIC) para sis-
temas de potência - Terminologia. Rio de Janeiro, 1986. 
16 ____. NBR 7286. Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropile-
no (EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho. Rio de Janeiro, 
2001. 
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17 ____. NBR NM-280. Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD) - Especificação. 
Rio de Janeiro, 2002. 
18 ____. NBR 5101. Iluminação pública. Rio de Janeiro, 1992. 
19 ____. NBR 5181. Iluminação de túneis. Rio de Janeiro, 1976.. 
20 ____. NBR 6524. Fios e cabos de cobre duro e meio duro com ou sem cobertura proteto-
ra para instalações aéreas – Especificação. Rio de Janeiro, 1998. 
21 ____. NBR 11844. Dispositivos-fusíveis de baixa tensão, para uso por pessoas não-
qualificadas - Fusíveis tipo "D". Rio de Janeiro, 2003. (norma cancelada e substituída 
por NBRIEC60269-3-1, em verificação) 
22 ____. NBR 5123. Relé foto-elétrico e tomada para iluminação – Especificação e Método 
de Ensaio. Rio de Janeiro, 1998. 
23 ____. NBR 11841. Dispositivos-fusíveis de baixa tensão, para uso por pessoas autoriza-
das - Fusíveis com contatos tipo faca. Rio de Janeiro, 1992. 
24 ____. NBR 13571. Haste de aterramento de aço cobreado e acessórios. Rio de Janeiro, 
1996. 
25 ____. NBR IEC-60898. Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações 
domésticas e similares. Rio de Janeiro, 2004. (norma cancelada, em verificação) 
26 ____. NBR IEC-60947-2. Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 
2: Disjuntores. Rio de Janeiro, 1998. 
27 ____. NBR 6150. Eletroduto de PVC rígido. Rio de Janeiro, 1980. 
28 ____. NBR 5598. Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor e 
rosca BSP – Requisitos. Rio de Janeiro, 2006. 
29 ____. NBR 13897. Duto espiralado corrugado flexível, em polietileno de alta densidade, 
para uso metroferroviário - Condições. Rio de Janeiro, 1997. 
30 ____. NBR 13898. Duto espiralado corrugado flexível, em polietileno de alta densidade, 
para uso metroferroviário – Métodos de Ensaio. Rio de Janeiro, 1997. 
31 ____. NBR IEC-60309-1. Plugues, tomadas e acopladores para uso industrial - Parte 1: 
Requisitos gerais. Rio de Janeiro, 2005. 
32 ____. NBR 5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004. 
33 ____. NBR 5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Rio de Janeiro, 
2005. 
34 ____. NBR IEC-60439-1. Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 1: 
Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo 
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parcialmente testados (PTTA). Rio de Janeiro, 2003. 
35 ____. NBR IEC-60439-3. Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 3: 
Requisitos particulares para montagem de acessórios de baixa tensão destinados a insta-
lação em locais acessíveis a pessoas não qualificadas durante sua utilização - Quadros de 
distribuição. Rio de Janeiro, 2004. 
36 ____. NBR IEC-60947-6-1. Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão – Parte 
6-1: Dispositivos multifuncionais – Equipamento de comutaçãode transferência automá-
tica. Rio de Janeiro, 2005. 
_____________ 
/ANEXO A 
 
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ANEXO A – TABELA DAS INTENSIDADES LUMINOSAS 
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Tabela A-1 – Tabela das Intensidades Luminosas 
 
_____________ 
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TÍTULO 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA ILUMINAÇÃO DE RODOVIAS 
ÓRGÃO 
DIRETORIA DE ENGENHARIA 
PALAVRAS-CHAVE 
Iluminação. Materiais. Equipamentos. 
APROVAÇÃO PROCESSO 
 PR 010981/18/DE/2006 
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES 
 
 
 
REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
1 OBJETIVO............................................................................................................................... 3 
2 MATERIAIS ............................................................................................................................ 3 
2.1 Luminárias ............................................................................................................................ 3 
2.2 Lâmpadas .............................................................................................................................. 4 
2.3 Reatores ................................................................................................................................ 5 
2.4 Ignitores ................................................................................................................................ 6 
2.5 Postes .................................................................................................................................... 6 
2.6 Transformadores em Poste..................................................................................................... 8 
2.7 Chaves Seccionadoras tipo Matheus e Elos Fusíveis .............................................................11 
2.8 Pára-raios de Distribuição.....................................................................................................11 
2.9 Cabos Isolados e Emendas de Baixa Tensão .........................................................................12 
2.10 Cabos de Cobre Nu para Aterramento...................................................................................12 
2.11 Fusíveis de Proteção em BT..................................................................................................13 
2.12 Disjuntores de Proteção em BT.............................................................................................14 
2.13 Eletrodutos e Acessórios.......................................................................................................14 
2.14 Relés Fotoelétricos ...............................................................................................................15 
2.15 Tomadas a prova de tempo para manutenção ........................................................................16 
2.16 Quadros Elétricos de Proteção e Comando............................................................................16 
2.17 Equipamentos a Instalar nos Quadros Elétricos.....................................................................17 
2.18 Sistema de Aterramento........................................................................................................19 
2.19 Materiais de Fixação.............................................................................................................20 
3 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES ...................................................................21 
3.1 Normas de Referência...........................................................................................................21 
3.2 Outras Instruções e Especificações de Referência do DER/SP ..............................................21 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................................22 
ANEXO A – TABELA DAS INTENSIDADES LUMINOSAS.......................................................25 
 
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1 OBJETIVO 
Definir e padronizar as especificações de materiais a serem fornecidos e instalados, e os 
procedimentos para os serviços de execução das instalações de iluminação sob a jurisdição 
do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo – DER/SP. 
2 MATERIAIS 
Todas as características citadas nesta especificação podem ser substituídas por outras tecni-
camente equivalentes, desde que a qualidade do material seja comprovadamente igual ou 
superior às especificadas, e que a fiscalização autorize tal substituição. 
2.1 Luminárias 
As luminárias devem ser próprias para instalação em ponta de braço de poste metálico tipo 
curvo, ou em suportes metálicos especiais próprios para instalação no topo de postes metáli-
cos do tipo reto. 
A luminária deve ser apropriada para iluminação pública de rodovias, para instalação ao 
tempo, com grau de proteção mínimo para a vedação IP-65. 
A luminária deve ser do tipo fechada, protegida com vidro plano temperado, e deve possuir 
alojamento incorporado para abrigar os equipamentos auxiliares de partida. 
Deve ser própria para alojar, em seu interior, uma lâmpada a vapor de sódio de alta pressão, 
de bulbo tubular ou ovóide, de potência 250 W ou 400 W, a ser definida em cada projeto. 
O corpo e o aro da luminária devem ser de alumínio injetado ou fundido, ou ainda de poliés-
ter reforçado, resistentes à deformações e à corrosão, abrigando a lâmpada e seus equipa-
mentos auxiliares. A pintura final de acabamento deve ser na cor cinza RAL-7035. 
O vidro de proteção deve ser claro, transparente, temperado e do tipo plano. Deve ser a pro-
va de choques térmicos e mecânicos, não podendo apresentar fissuras, riscos, bolhas ou o-
pacidades que possam comprometer o desempenho óptico da luminária. 
O refletor deve ser do tipo assimétrico, fabricado em chapa de alumínio de alta pureza, 
99,85%, com espessura mínima de 0,6 mm, superfície polida de alto brilho e anodizado. O 
refletor também deve possibilitar pequenos ajustes. 
A vedação entre as partes fixa e móvel deve ser de borracha de silicone esponjoso, devendo 
apresentar resistência ao calor na temperatura de 150 ºC, e ao envelhecimento. O comparti-
mento óptico da luminária deve ser a prova de chuva e umidade, com perfil de vedação eti-
leno-propileno-dieno-monômero – EPDM. O grau de proteção exigido para a vedação é IP-
65. 
A fixação do aro ao corpo da luminária deve ser feita através de fechos de pressão e dobra-
diças de aço inoxidável, passíveis de serem abertos e fechados sem a utilização de ferramen-
tas, permitindo assim, o rápido acesso ao compartimento óptico e à lâmpada, facilitando a 
manutenção e a limpeza. 
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O porta-lâmpada deve ser de porcelana reforçada, tipo E-40, com contato central telescópico 
e dispositivo anti-vibratório, para impedir que vibrações causem um auto-desrosqueamento 
da lâmpada. O seu isolamento deve ser de mica reforçado ou outro material similar. Os seus 
contatos e rosca devem ser de cobre ou liga de latão niquelados. 
A fiação interna deve ser feita com cabos de seção mínima de 1,5 mm², com isolamento de 
silicone e sobrecapa de fibra de vidro ou amianto, resistente à alta temperatura, mínima de 
130 ºC. 
A luminária deve ter condições de ser instalada em ponta de braço de poste metálico ou em 
suportes especiais, de diâmetro de até 60 mm, com encaixe de profundidade de até 120 mm. 
A fixação deve ser feita através de parafusos de aço inoxidável, com travamento de segu-
rança que impeça qualquer rotação ou desprendimento da luminária, decorrente de oscila-
ções sofridas pelo poste ou pelo vento. 
A luminária deve, obrigatoriamente, ser aterrada por razões de segurança do operador, man-
tenedor ou usuário. 
A luminária não deve possuir base para relé fotoelétrico. 
Quanto ao desempenho ótico da luminária, a distribuição de intensidades luminosas deve a-
tender aos valores da Tabela A, no final desta Especificação. 
2.2 Lâmpadas 
As lâmpadas para iluminação rodoviária devem ser lâmpadas de descarga de alta intensida-
de, a vapor de sódio ou de multivapor metálico, conforme definições nos projetos específi-
cos. 
Devem ser de fabricação nacional, de potência 250 W ou 400 W, conforme definições nos 
projetos específicos. 
Podem ter formato ovóide ou tubular, de forma a melhor se ajustarem às luminárias, propor-
cionando excelente rendimento do conjunto. 
Devem ser compostas por um tubo, bulbo, de descarga, de construção robusta e resistente, 
preenchido com vapor de sódio em alta pressão ou multivapor metálico. 
Devem ser de alta eficiência, elevado tempo de vida útil, e possuir a temperatura de cor em 
torno de 1950 K para vapor de sódio e de 4300 K para vapor metálico. 
Devem possuir característica de reacendimento conforme definições nos projetos específi-
cos. 
O bocal deve ser com rosca do tipo E-40. 
As lâmpadas a vapor de sódio de potência 250 W devem possuir fluxo luminoso mínimo de 
25000 lm e as de potência 400 W devem possuir fluxo luminoso mínimo de 47000 lm, com 
sazonamento de 100 horas. 
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As lâmpadas a vapor metálico de potência 250 W devem possuir fluxo luminoso mínimo de 
19000 lm e as de potência 400 W devem possuir fluxo luminoso mínimo de 35000 lm, com 
sazonamento de 100 horas. 
Para seu funcionamento, a lâmpada deve possuir, obrigatoriamente, os equipamentos auxili-
ares, tais como: reator, capacitor para obter alto fator de potência e ignitor. Estes equipa-
mentos devem ser totalmente compatíveis com a lâmpada e, preferencialmente, do mesmo 
fabricante. Caso não sejam todos do mesmo fabricante, o fornecedor deve prover, juntamen-
te com o conjunto, um certificado de compatibilidade deste, emitido por órgão idôneo e re-
conhecido pelo INMETRO. 
2.3 Reatores 
O reator é um equipamento auxiliar ligado entre a rede e a lâmpada de descarga, e possui a 
finalidade de proporcionar condições de ignição e limitar a corrente que passa pelo circuito. 
Os reatores devem ser compactos e apropriados para utilização em lâmpada a vapor de só-
dio de alta pressão. 
A temperatura de operação do reator não deve ser superior a 70 ºC. 
Devem ser específicos para utilização em lâmpadas de 250 W ou em lâmpadas de 400 W. 
Devem ser fabricados com carcaça de aço protegida contra corrosão ou alumínio. 
Devem ser construídos com condutores de cobre. 
Devem ser do tipo eletromagnético impregnado, fabricados com bobinas de fio de cobre e 
aço silício, ou outro material similar ou superior tecnicamente, tendo as áreas internas livres 
preenchidas com resina isolante, que permita uma alta dissipação térmica. 
Deve possuir baixas perdas internas e proporcionar alto fator de potência, de valor igual ou 
superior a 0,95. 
Devem ser apropriados para instalação no interior de alojamento incorporado de luminária 
para iluminação pública, conforme citado no item 2.1. 
Sempre devem ser alimentados na tensão de 220 Vca, e devem suportar oscilações de tensão 
de até + 10% da tensão nominal, sem causar danos internos e nem desligar a lâmpada na 
qual está ligado. 
Deve, obrigatoriamente, ser usado em conjunto com ignitor apropriado para lâmpada a va-
por de sódio de alta pressão. 
O reator deve seguir as recomendações da norma NBR 13593(1) da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas – ABNT. 
Os condutores devem ser de cobre. 
O reator deve ser totalmente compatível com a lâmpada e com o ignitor sendo, preferenci-
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almente, do mesmo fabricante. Caso não sejam todos do mesmo fabricante, o fornecedor 
deve prover, juntamente com o conjunto, um certificado de compatibilidade deste, emitido 
por órgão idôneo e reconhecido pelo INMETRO. 
O reator deve, obrigatoriamente, ser aterrado, por razões de segurança do operador, mante-
nedor ou usuário. 
2.4 Ignitores 
Os ignitores são dispositivos de partida para lâmpadas de descarga. Durante a ignição, o ig-
nitor fornece um alto pico de voltagem aos eletrodos da lâmpada, que é sobreposto à tensão 
da rede, provocando a descarga inicial da lâmpada. 
Os ignitores devem ser apropriados para utilização em lâmpada a vapor de sódio de alta 
pressão. 
O pico de partida do ignitor deve se situar na faixa entre 3000 V e 4000 V. 
Devem ser específicos para utilização, em conjunto com reatores, em lâmpadas de 250 W 
ou em lâmpadas de 400 W. 
Devem ser do tipo eletrônico. 
Devem ser apropriados para instalação no interior de alojamento incorporado de luminária 
para iluminação pública, conforme citado no item 2.1. 
Devem ser sempre alimentados na tensão de 220 Vca, e devem suportar oscilações de tensão 
de até + 10% da tensão nominal, sem causar danos internos. 
Deve, obrigatoriamente, ser usado em conjunto com reator apropriado para lâmpada a vapor 
de sódio de alta pressão. 
O ignitor deve seguir as recomendações das normas NBR 13593(1) e NBR 14305(2) da 
ABNT. 
O ignitor deve ser totalmente compatível com a lâmpada e com o reator sendo, preferenci-
almente, do mesmo fabricante. Caso não sejam todos do mesmo fabricante, o fornecedor 
deve prover, juntamente com o conjunto, um certificado de compatibilidade deste, emitido 
por órgão idôneo e reconhecido pelo INMETRO. 
O ignitor deve, obrigatoriamente, ser aterrado, por razões de segurança do operador, mante-
nedor ou usuário. 
2.5 Postes 
2.5.1 Postes de Aço 
O poste de iluminação deve ser de aço galvanizado a fogo, fabricado em chapa de aço SAE 
1010/1020, de seção circular, com solda longitudinal. 
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Os postes de altura superior a 12 m devem ter suas emendas através de seções flangeadas. 
A chapa deve ser completamente tratada por galvanização a fogo, interna e externamente, de 
acordo com a norma NBR 6323(3). 
Os postes devem serdos tipos cônico contínuo ou telecônico, e nos modelos curvo simples, 
curvo duplo ou reto, conforme projeto. A altura do poste dependerá de cada projeto especí-
fico. 
A fixação do poste deve ser do tipo engastado no solo ou do tipo com base flangeada. 
Quando o poste for do tipo com base flangeada, este deve ser fornecido com chumbadores, 
porcas e contra-porcas, nas quantidades e dimensões determinadas pelo fabricante, além de 
gabarito de montagem. Este gabarito servirá para concretar, previamente, os chumbadores 
na base de concreto. Os chumbadores devem ser externamente galvanizados. 
Nos postes com mais de 12 m e com 4 ou mais luminárias podem necessitar de mais de 4 
chumbadores. Postes de 15 m a 20 m necessitam de 8 chumbadores. 
O poste deve suportar ventos transversais de até 45 m/s, e ser da classe 170, considerando o 
conjunto de luminárias instalado nele. 
Os postes dos modelos curvo simples e curvo duplo devem ter as extremidades dos braços 
com diâmetro de até 60 mm, para encaixe das luminárias de iluminação pública. Os postes 
de modelo reto devem ser fornecidos com suportes especiais, para instalação no topo do 
mesmo, que suportarão 1, 2, 3 ou 4 luminárias de iluminação pública. Em ambos os casos, a 
fixação da luminária deve ser feita através de parafusos de aço inoxidável, com travamento 
de segurança, que impeçam qualquer rotação ou desprendimento da luminária decorrente de 
oscilações sofridas pelo poste ou pelo vento. 
O poste deve ser projetado para receber a fiação de alimentação elétrica pelo fundo, e per-
mitir que a fiação chegue nas extremidades caminhando pelo seu interior, passando pela ja-
nela onde devem ser instalados os fusíveis. 
O poste deve ser equipado com janela com tampa aparafusada, de dimensões mínimas de 80 
mm de largura e 250 mm de altura. No fundo da janela deve existir uma chapa metálica, já 
furada adequadamente para receber até três bases de fusível tipo Diazed, de corrente nomi-
nal até 10 A, e possuir um terminal para aterramento da carcaça. Esta janela deve estar ins-
talada a uma altura de 3,00 metros em relação à base no caso de postes flangeados, e 
4,80 metros no caso dos postes engastados. 
O poste deve ter ponto para aterramento na placa da janela de inspeção.�
Deve ser fabricado conforme a norma NBR 14744(4) da ABNT. 
2.5.2 Postes de Concreto 
Em situações especiais, ou para instalação de transformadores abaixadores, devem ser usa-
dos postes de concreto. 
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O poste deve ser de concreto armado vibrado ou centrifugado, reto, com altura definida em 
cada projeto. 
O poste deve ser de secção circular, em peça única sem emendas, com armadura feita por 
barras de aço de alta resistência. 
Deve ser fabricado para resistência nominal mínima de 1000 kg, com diâmetro de topo de 
aproximadamente 230 mm, e deve suportar ventos transversais de até 45 m/s. 
Sua conicidade deve ser de aproximadamente 1,5 cm/m. 
Deve ser fabricado conforme as normas NBR 8451(5) e NBR 8452(6) da ABNT. 
2.6 Transformadores em Poste 
Para alimentação dos circuitos de iluminação rodoviária, em BT, deve ser necessário rebai-
xar-se a tensão, em MT, disponibilizada pela concessionária de energia local. 
Este procedimento deve ser feito através de transformador de força, tipo abaixador, com re-
frigeração a óleo mineral. 
O transformador deve ser para instalação em poste de concreto, através de suportes apropri-
ados. 
O transformador pode ser trifásico ou monofásico, de acordo com cada projeto específico. 
A tensão primária deve ser classe 15 kV ou 25 kV nominal, variável função da concessioná-
ria de energia local. 
A potência nominal deve ser entre 15 kVA e 112,5 kVA, a ser definida em cada projeto es-
pecífico. 
Para transformadores monofásicos a tensão secundária deve ser sempre 220 Vca, 2 fios. 
Para transformadores trifásicos a tensão deve ser 380/220 Vca e 220/127 V, 4 fios, confor-
me definições nos projetos específicos. 
Deve ser fabricado conforme as normas NBR 5356(7), NBR 5416(8), NBR 5440(9) e NBR 
5380(10). 
2.6.1 Descrição Técnica 
O transformador deve ser imerso em óleo mineral isolante, para instalação ao tempo, classe 
15 kV ou 25 kV, e ventilação natural – VN. 
Quando o transformador for trifásico, o enrolamento de alta tensão deve ser ligado em triân-
gulo e o enrolamento de baixa tensão ligado em estrela com neutro acessível solidamente 
aterrado. 
Quando o transformador for monofásico, o enrolamento de alta tensão deve ser ligado em 2 
fases, ou fase e neutro, da rede da concessionária e o enrolamento de baixa tensão ligado em 
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220 V, com uma das saídas solidamente aterradas. 
2.6.2 Elevações de Temperatura 
Os limites de elevação de temperatura e sobrecargas permissíveis devem ser corresponden-
tes a material isolante classe F, 155°C, conforme as normas NBR 5416(8) e NBR 7034(11) da 
ABNT. 
2.6.3 Corrente de Excitação 
A corrente de excitação do transformador deve ser a mais baixa possível, coerente com um 
projeto econômico. 
2.6.4 Características de Curto-circuito dos Enrolamentos 
Para todas as relações de transformação, os enrolamentos devem ser dimensionados sob o 
aspecto de curto-circuito, conforme valor a ser definido em projeto. 
2.6.5 Enrolamentos 
Os enrolamentos devem ser de barras de cobre eletrolítico 99,98 IACS, dimensionados e i-
solados para atender a todas as condições de ensaios e operação previstas pelas normas téc-
nicas, para as respectivas potências e classes de tensão. 
2.6.6 Núcleo 
O núcleo deve ser de chapa de aço silício de cristais orientados, de baixas perdas, dimensio-
nados para as condições operacionais especificadas, de acordo com as técnicas. 
2.6.7 Buchas 
Tipo porcelana, de tensão adequada para os enrolamentos primário ou secundário e para 
neutro, dimensionadas para atender a todas as condições de ensaios e operação previstas pe-
las normas, para as respectivas potências e classe de tensão. 
2.6.8 Sistema de Resfriamento 
O sistema de resfriamento deve ser constituído por radiadores, destacáveis ou não, depen-
dendo da potência do transformador e do fabricante. 
Os radiadores devem ser projetados de forma a permitir o funcionamento a plena carga do 
transformador com parte dos radiadores fora de serviço, sem que sejam ultrapassados os li-
mites de elevação de temperatura estabelecidos pelas normas NBR 5356(7) e NBR 5416(8) da 
ABNT. O sistema de resfriamento deve ser a ar natural. 
2.6.9 Invólucro 
Tanque de chapa de aço carbono, construído de forma a suportar vácuo pleno ao nível do 
mar e às sobrepressões geradas por curtos-circuitos intensos, sem apresentar vazamento ou 
deformação permanente. 
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2.6.10 Terminais de Aterramento 
O transformador deve possuir terminal de aterramento para ligação do equipamento ou a-
cessórios ao sistema de aterramento. O terminal deve ser previsto em local de fácil acesso e 
deve permitir a ligação do condutor da malha de aterramento. 
2.6.11 Placa de Identificação 
Em aço inoxidável, gravação em baixo relevo, contendo todas as características e os dia-
gramas de ligações do transformador, conforme norma NBR 5356(7). 
2.6.12 Indicador Externo de Nível do Líquido 
O transformador deve ter indicador externo de nível

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