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Relatorio III

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Avaliação do Projeto – Serviço Social
	1. Título do Projeto: Mulheres em Situação de Violência Intrafamiliar
2. 
	
	2. Período de realização: 10/08/2017 à 15/11/2017
	
	3. Equipe do Projeto:
	NOMEE
	 Assistente Social Laureane da Rocha Escoto
	 Estagiária Solange Teresinha Costa de Oliveira
	
	
	
	
	4 . Objetivos propostos do Projeto: Promover ações de informações e conhecimentos das diversas formas de violência e orientações gerais sobre o tema, implantando assim o Projetode Intervenção na sua totalidade prevenindo situações de risco.
 
	5. Instituições envolvidas:
 Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social,
	5. Objetivos alcançados:
 Fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização através de trocas culturais e vivências entre as participantes do grupo.
	6. Dificuldades encontradas para a realização do projeto:
 
 Falta de recursos financeiros para a confecção de folders informativos e para compra de alimentos para a confraternização.
	7. Atividades desenvolvidas (elencar as atividades realizadas durante a execução do projeto e o Gráfico de
Gantt com período de execução):
	
	Início
	 Duração
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Dinâmicas
	07/08/2017
	 2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Palestras
	14/08/2017
	2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Reunião
	21/08/2017
	1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Palestras
	28/08/2017
	2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Confraternização
	04/09/2017
	1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Visitas domiciliares, Atendimento ao grupo de convivência, aplicação do projeto de intervenção.
	
8. Metodologia desenvolvida (indicar os métodos e técnicas utilizadas para o alcance dos objetivos propostos): 
 Acolhimento para receber e aproximar as mulheres para conhecerem o projeto, Rodas de conversa para criar vinculo entre estagiario e mulheres usuárias., palestras, videos para conhecimento de como se dá a violencia e de como proceder em caso de ter sido vitima de violência, lista de presença para monitoramento da participação, dinâmicas de grupo, ( técnica do balão, com perguntas para responderem onde elas brincam e cuidam do seu balão como se fosse sua vida).
8. Metodologia desenvolvida (indicar os métodos e técnicas utilizadas para o alcance dos objetivos
propostos):
	
9. Processo de avaliação (relacionar os indicadores de avaliação):
 Lista de presença, participação das mulheres no grupo.
9. Processo de avaliação (relacionar os indicadores de avaliação):
	10. Impacto social da ação do projeto (faça uma análise qualitativa desse item):
Potencializou as informações e a interação com a estagiária por meio de questionamentos, diálogos individuais com estagiária, solicitação de maiores informações por oarte das usuárias.
	
11. Público Alvo: Mulheres entre 18 anos e 59 anos de idade Previsto: 20 m u l h e r e s
Observação: As mulheres participaram assiduamente do projeto. Data: 10/ 11 /2017.
SOLANGE TEREZINHA ACOSTA OLIVEIRA: 
RA: 8745176212
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Ill
São Borja- RS
2017
SOLANGE TEREZINHA ACOSTA OLIVEIRA: 
RA: 8745176212
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Ill
Relatório de estágio apresentado ao curso de serviço social do
Centro de Educação a Distância-Cead da Universidade Anhanguera Uniderp
como requisito obrigatório para cumprimento da Disciplina de Estágio Supervisionado lll.
São Borja- RS
2017
 
 SUMÁRIO
1.0: Identificação..................................................................................................4
2.0: Introdução.....................................................................................................5
3.0: Identificação da Instituição............................................................................6
3.1. Histórico da Instituição.................................................................................6
3.1: Programas e Serviços Encontrados na Organização.................................10
3.2: Aprendizado teórico articulado ao serviço social........................................10
3.3: Papel do assistente social durante o estagio realizado..............................13
4. Considerações Finais.................................................................................16
5 :Referência Bibliográficas............................................................................17
4
1. IDENTIFICAÇÃO:
Nome do Estagiário: Solange Terezinha Acosta Oliveira
Curso: Serviço Social
Telefone: (55) 984394490
e-mail:solange.costa@bol.com.br
Nível do Estágio Supervisionado: Ill
Local de Estágio: Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)
Endereço: Francisco Koltermann, n° 1650
Nome do (a) Supervisor (a) Acadêmico (a): 
Andressa Martini N° CRESS 9802
Nome do (a) Supervisor (a) de Campo: 
Laureane Escoto CRESS N°10042
Carga horária: 150
Início: 11/08/2017 á 10/ 11/2017.
5
2. Introdução 
O presente relatório de Estágio Supervisionado III em Serviço Social da acadêmica Solange Terezinha Acosta Oliveira, que tem como meta fazer uma descrição da instituição do campo de estágio, ou seja, o Centro de Referencia da Assistência Social (CRAS) de São Borja, Durante esse estágio percebe-se que as políticas sociais desenvolvidas no CRAS são sempre voltadas para melhoria de vida de seus usuários, com uma aceitação do público alvo (mulheres homens crianças e idosos).
A importância para a vida profissional do estagiário é de grande valia, para a sociedade na formação do profissional, Nos leva a compreensão e o entendimento do processo de supervisão como elemento integrante do projeto de formação profissional. A realização do estágio é uma forma de aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho, criando oportunidades de exercitar a prática profissional, além de enriquecer e atualizar a formação acadêmica desenvolvida.
      O envolvimento do aluno estagiário em reais situações fará com que aja à integração do saber com o fazer profissional. Pode-se atribuir então a um caráter reflexivo, ao qual coloca o acadêmico frente às constantes das realidades do dia-a-dia profissional para que o mesmo possa, a partir do conhecimento já adquirido, compreender bem o contexto da profissão que irá exercer. E as funções dos alunos são; conhecer e cumprir as normas da instituição cumprir todas as atividades programadas concernentes ao estágio.
As funções do estagio são; conhecer e cumprir as normas da instituição e realizando todas as atividades, programadas concernentes ao estagio, atuando diretamente na realidade dos usuários da política sócio assistencial. A família hoje é fruto de um processo histórico e para entendê-la é preciso reportar aos seus antigos modelos. Através desta análise será possível observar a dinâmica das relações familiares.
Portanto, é de suma relevância a intervenção do profissional assistente social neste sentido o projeto realizado pela estagiaria de Serviço Social no decorrer do estagio supervisionado obrigatório III. 
6
3. Identificação da Instituição.
O Projeto de Intervenção “Mulheres Vitimas de Violência Intrafamiliar”, foi aplicado no Centro de Referência e Assistência Social – CRAS Leonel Brizola, localizado no Município de São Borja, Rio Grande do Sul, Brasil. O Projeto centraliza-se na análise das mulheres usuárias dos serviços ofertados pelo mesmo a partir da pesquisa no local durante o Estágio Supervisionado II, por meio do diagnostico social e da disciplina de Projeto de pesquisa em Serviço Social, durante o semestre que foi possível construir o projeto de intervenção, com as mulheres, então a seguir o histórico desta instituição. 
3.1. Histórico.
Os Centros de Referência de Assistência Social – CRAS são espações físicos onde se operacionalizam os serviços, programas e projetos para famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social.Surgiram em 2004/2005, com a implantação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) a nível nacional, no qual as antigas práticas sócio assistenciais deram lugar a ações que tem por objetivo a superação da pobreza e da miséria e a defesa intransigente dos direitos constitucionais fundamentais. 
Após esta implantação, o atendimento integral às famílias foi descentralizado e o acesso dos usuários aos serviços sócio assistenciais ficou mais facilitado devido à inserção das instituições (CRAS e CREAS) no contexto comunitário dos usuários.
São dois os eixos estruturantes dos SUAS, assumidos como identitários para os CRAS: a territorialização (compreensão e conhecimento do território como fator determinante para aprender a historicidades das situações de vulnerabilidade social) e a matricialidade sócio familiar (centralidade da família como núcleo fundamental para as ações da instituição). Quanto à assistência, como base na Constituição Federal de 1988 e na LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social, de 1993), a Assistência Social tem as seguintes diretrizes:
I- Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às 
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esferas estaduais e municipais, bem como as identidades beneficentes e de assistência social, garantindo o 
comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características sócio territoriais locais; 
I- Participação da população por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; 
III- Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de Assistência Social em cada esfera de governo; 
IV- Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos (BRASIL, 1988 e 1993).
Os serviços prestados nos CRAS foram implantados através do onde constam ações referentes à informações e orientação sobre direitos e benefícios, inserção em serviços, programas, políticas e projetos, acompanhamento e acolhida. O PAIF também fortalece a rede sócio assistencial, prevendo encaminhamentos a outros serviços conforme necessidade.
 Os CRAS trabalham com os parâmetros do SUAS, fortalecendo equipes de referência e mantendo o foco na Proteção Social Básica, articulada nas três esferas de governo e que propõe a prevenção de situações de risco e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
A implantação deve ser nos locais de maior concentração das famílias em vulnerabilidade social, conforme parâmetros definidos pela NOB – SUAS – Norma Operacional Básica/2005, sendo alguns: 
infraestrutura precária; crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, idosos e pessoas com deficiência cujas famílias possuem renda até meio salário mínimo, desempregado, crianças e adolescentes em idade escolar que não frequentaram a escola, baixa escolaridade, mulheres chefes de famílias ou transgeracionalização da pobreza e também prezar por localidades onde as famílias possuem renda per capita mensal até ½ salário mínimo nacional (BRASIL, 2005).
 O território é delimitado através de mapeamento das famílias credenciadas ao CRAS e a NOB – SUAS/2005 estipula que cada município deve conter pelo menos um CRAS, devido à partilha dos recursos da União. 
No município de São Borja, na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, o primeiro CRAS foi fundado em Agosto de 2005, vigorando em área central. Outras quatro representações desta instituição foram criadas, entre 2005 e 
8
2010. São eles os Centros de Referência de Assistência Social do Paraboi, Arneldo Matter, Passo e Leonel Brizola.
Localizado na Rua Francisco Koltermann, n° 1650, o CRAS periférico Leonel Brizola foi criado em setembro de 2008 após ser desvinculado do Centro de Referência de Assistência Social Arneldo Matter, pela dificuldade em atender as demandas de tantos bairros. A separação dessas exigências, então, foi distribuída por bairros sendo o CRAS Passo responsável por seis dessas imediações. O Centro de Referencia e Assistência Social (CRAS) Leonel Brizola, consistiam sete localidades:
· Vila Leonel Brizola, Vila Cabeleira, Vila Umbu, Bairro Itacherê, Vila São Francisco, Vila Aparício Sampaio e Vila Jaguari. 
Também é este o Centro de Referência incumbido do mapeamento das olarias e da chamada “Vila dos Catadores” uma extensão de casas sem endereço situadas no bairro Jaguari. A falta de endereço se dá devido ao local ser uma zona verde e legalmente não ser local para moradia.
Enquanto uma instituição de Proteção Social Básica, o CRAS desenvolve conforme a Tipificação Nacional de Serviços Sócio assistenciais os serviços de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas (BRASIL, 2008).
A instituição conta com seis funcionários: 01 coordenadora, 01 Assistente Social, 01 cozinheira, 01 estagiária, 01 atendente e 01 facilitadora de grupos de convivência. Tem como órgão mantenedor a Prefeitura Municipal de São Borja e uma responsável legal da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social.
O espaço físico deve garantir a oferta de ações e atividades previstas no PAIF. O Município e o Distrito Federal ficam responsáveis pela manutenção e estruturação do espaço físico do CRAS, sendo avaliados os requisitos de habitação (nível básico ou pleno) de gestão dos SUAS.
 Os locais também devem estar adequados à garantia de acessibilidade. O CRAS deve funcionar, no mínimo, por 40 horas semanais, 05 dias por semana, 08 horas diárias. A metragem dos espaços é definida conforme capacidade e necessidade de atendimento das demandas. No entanto, a estrutura básica deve conter recepção, cozinha, conjunto de instalações 
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sanitárias e sala de atendimento. Segundo o Ministério de Desenvolvimento Social (2009, p.28):
A noção de território incorporada pela política de assistência social referencia-se na ideia “território vivido” difundida pelo geólogo Milton Santos. Nesses termos, integra, de maneira indissociável, materialidade e ação; ou seja, remete a um espaço, mas o espaço usado pelos homens, o território que não apenas espelha, mas que tem em si, no sentido constitutivo, o caráter da inclusão ou da exclusão sócio especial, os elementos que aprofundam esse fenômeno ou favorecem sua superação, que marginalizam ou resgatam (BRASIL. M.D. S, 2009. p.28).
No CRAS Leonel Brizola, conta 01 sala de recepção, 01 sala para atendimento do assistente social, 01 cozinha comunitária, 01 cozinha, 04 banheiros, 01 sala para atualização do bolsa família, 02 salas de grupos de artesanatos, 01 sala de informática, 01 sala da coordenadora e 01 sala de grupo de convivência. As atribuições de informação são distribuídas entre CRAS e Órgão Gestor Municipal. Segundo o Guia de Orientações Técnicas – CRAS, a distribuição é feita da seguinte forma: CRAS:
· Fornecimento de informações e dados para o Órgão Gestor Municipal sobre o território para subsidiar.
· A elaboração do Plano Municipal de Assistência Social.
· O planejamento, monitoramento e avaliação dos serviços ofertados no CRAS.
· A alimentação do Sistema de Informação do SUAS.
· Os processos de informação e qualificação da equipe de referência.
· Oferta do PAIF e outros serviços assistenciais da Proteção Social Básica. 
· Gestão territorial da rede sócio assistencial da Proteção Social Básica.
Órgão Gestor Municipal:
· A elaboração do Plano Municipal de Assistência Social.
· Planejamento e execução físico-financeiro, monitoramento e avaliação dos serviços sócio assistenciais do SUAS.
· A alimentação do Sistema de Informação e Monitoramento do SUAS.
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· Constituição das equipes de referência e de mais profissionais da política de assistência social e qualificação profissional dos trabalhadores do SUAS.
· Supervisão, apoios técnicos da oferta do PAIF e demais serviços sócio assistenciais ofertados, tanto nas unidades públicas quanto nas entidades privadas sem fins lucrativo,prestadoras de serviços.
· Gestão de rede sócio assistencial no Município.
· Gestão do processo de conveniamento das entidades privadas sem fins lucrativos de assistência social, quando for o caso. Serviços, benefícios, programas e projetos que pode ser realizados nos CRAS ou estar referenciados no território de abrangência, segundo dados do MDS (todos devidamente implementados no CRAS Leonel Brizola.
3.1. Programas e Serviços Encontrados na Organização
Os projetos e Programas executados no CRAS são desenvolvidos pela equipe de assistentes sociais, psicóloga e educadores sociais, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e do Governo Federal são: Programa Bolsa família. (BPC) Benefício de Prestação Continuada, programa de Erradicação do Trabalho infantil – PETI; PRÓ-Jovem; Proteção Básica à Pessoa Idosa, Conviver. 
3.2. Aprendizado teórico articulado ao serviço social
Os projetos desenvolvidos no CRAS estão ligados aos programas federais de Proteção Social Básica de Assistência Social para famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social, por meio do Programa de Atenção Integral a Família - PAIF. 
No entanto, para que o profissional do serviço social crie estratégias e planejamento de ações que respondam a exigências e a demandas apresentadas cotidianamente no CRAS, há a necessidade se trabalhar interligado aos outros profissionais, seja nas áreas da saúde, da educação, ou 
11
entre outras instituições que prestam serviços assistenciais. O Centro de Referência em Psicologia e Políticas Públicas
Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é uma unidade pública, localizada em áreas de maior índice e vulnerabilidade social. Em suma, é a porta de entrada para o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e é responsável pela organização e oferta de serviços da Proteção Social Básica. 
O principal serviço ofertado no CRAS é o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), um trabalho de caráter continuado, visando fortalecer a função protetiva das famílias, prevenindo a ruptura de vínculos, bem como promover o acesso aos direitos sociais.
Para que o serviço de assistência ofertado pelo CRAS seja executado, deve-se contar com uma equipe de Coordenador, Assistente Social, Facilitador de Oficinas, Orientador Social, Cozinheira, Servente e Recepcionista. 
Neste sentido, a equipe de referência do CRAS é composta por servidores públicos responsáveis pela organização e oferta dos serviços, programas, projetos e outros benefícios da Proteção Social Básica, levando em consideração o número de famílias e indivíduos referenciados.
 A necessidade que a equipe de referência seja composta por servidores é para garantir a continuidade e a efetividade dos serviços ofertados, bem como permitir o processo de capacitação continuada dos profissionais.
Cada profissional do programa tem uma especificidade complementar às demais atividades e dão continuidade ao trabalho de outros profissionais pertencentes à equipe técnica. 
O Assistente Social é responsável pela etapa inicial, como por exemplo, a acolhida, orientação, atendimento individualizado do indivíduo, visitas domiciliares, busca ativa no território, planejamento e implementação de atividades a serem desenvolvidas, participação em reuniões e etc.
 Por conseguinte, o Psicólogo faz o atendimento e trabalhos em grupos, acolhe juntamente com o Assistente Social e acompanha as famílias, realiza o atendimento individualizado não clínico, bem como visitas domiciliares e participa de reuniões entre outras programações.
12
[...] a interdisciplinariedade compreende-se como uma relação horizontal entre profissionais de formações diferentes partícipes conjuntamente de ações de trabalho que possuam objetivos político-profissionais convergentes, em que cada um desses sujeitos contribua com os seus saberes através de relações democráticas, 
 menos rígidas e limitadoras da expressão crítica e criativa entre os profissionais (MINAYO, 1994 Apud MOREIRA, 2014, p. 129). 
O profissional deve estar com o olhar aguçado e perceptivo para a verificação e análise dos objetivos propostos na aplicação do projeto ético-político da profissão do Serviço Social. Conforme os princípios éticos fundamentais do Assistente Social:
· Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classe, etnia e gênero;
· Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores;
· Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional;
· Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, opção sexual, idade e condição física. 
Conforme os aspectos verificados e avaliados durante a execução dos Estágios Supervisionados I, II e III, pode-se constatar a relevância da orientação e valorização do cuidado das mulheres para no processo de identificar algum tipo de violência com o seu corpo, saúde, bem como o comportamento do dia- a- dia delas, visando sempre o bem-estar social e emocional das usuárias. Portanto, vê-se a necessidade de retomar as questões e manifestações sociais identificadas durante a aplicação do projeto de intervenção. Ressalta-se a importância do processo de continuidade nas intervenções por parte dos profissionais atuantes na equipe do CRAS – Leonel Brizola, pois dessa forma será possível ampliar os índices de sucesso no amparo fornecido por tal instituição.
13
3.3: Papel do assistente social durante o estagio realizado.
O Serviço Social no CRAS tem por finalidade acompanhar as famílias referenciadas a ele, realizar as articulações com a rede sócio assistencial presente no seu território de abrangência, bem como realizar os encaminhamentos necessários a esta rede. O Serviço Social deve atuar juntamente a outros profissionais, compondo uma equipe multiprofissional e interdisciplinar.
Segundo a ABEPS (1996) (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço sócia) “compete ao Assistente Social da política de Assistência Social, identificar, analisar e compreender as demandas presentes na sociedade e seus significados, e formular respostas às mesmas, para enfrentar as diversas expressões da questão social”.
De acordo com Iamamoto (2009, p.17) “exige um profissional culturalmente versado e politicamente atento ao tempo histórico; atento para decifrar o não dito, os dilemas implícitos no ordenamento epidérmico do discurso autorizado pelo poder;”. As ações são constituídas a partir do esclarecimento das tendências do movimento da realidade, decodificando suas manifestações sobre o qual incide a ação profissional (IAMAMOTO, 2009).
Segundo, Iamamoto (2004) diz que para compreender a metodologia do Serviço Social, não se deve percebê-la de modo separada da sociedade, pois ela diz respeito ao modo de ler, de interpretar, de se relacionar com a realidade Social. Isso explica a atenção que o Serviço Social deu ao fazer e a formação profissional para atuar nas instituições remodeladas do regime militar. 
 	A preocupação em entender a realidade social está presente na Politica de Assistência Social e nas diversas maneiras de adquirir conhecimento. Então, a formação profissional do Serviço Social tem como referência básica o homem como ser histórico de uma realidade. Neste contexto que se dá a necessidade de conhecer o contexto social, a dinâmica das instituições vinculadas à sociedade civil ou à sociedade política e suas articulações, bem 
14
como os conhecimentos e as relações das distintas camadas da sociedade (IAMAMOTO, 2004). 
Pressupõe-se que a formação acadêmica adquirida no curso de Serviço Social é um conhecimento básico que dá ênfase a ciência do homem e da sociedade e também um conhecimento profissional dos fundamentos teóricos do Serviço Social e suas relações com esses sistemas. 
Diante disto,entendemos que exige um profissional, conforme Iamamoto (2009, p.25) “que tenha competência para propor, para negociar com instituição os seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e atribuições profissionais”. 
Portanto, apesar de obstáculos presentes no campo de atuação, é importante superá-los para que realize as ações profissionais, e buscar as condições adequadas e necessárias para o exercício profissional.
O Serviço Social é uma profissão de caráter interventivo, que se utiliza do instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para análise e intervenção em situações da realidade social em que estão presentes os reflexos das questões e as diversas manifestações da questão social.
 Foi aplicado o método dialético crítico, pois, o pensamento dialético tem que efetuar a destruição da pseudo-concreticidade para conhecer adequadamente a realidade, para atingir a concentricidade. 
Na visão marxista um homem só pode ser considerado autônomo quando “é senhor de si mesmo, quando deve a si seu modo de existência. Se, ao contrário, considera-se dependente, não só no que tange a sua própria manutenção, mas na fonte de sua vida, a última por não ser sua própria criação, fundamenta-se fora dele, aliena-se” (MARX, 1989, p.14).
A escolha do método pressupõe valores, mas o método escolhido aporta do mesmo modo valores, na verdade importa reconhecer a centralidade dos valores, que dão sentido às investigações pesquisadas e práticas vivenciadas 
no estagio supervisionado em serviço social por meio do diagnostico e da análise institucional e documental e, bem como no projeto de intervenção.
 A explicitação desses valores passa pela concepção de homem e de mundo, reconhecido como sujeito ou como objeto, cuja autonomia é capturada pela sociedade. 
 Conforme ressalta Cury em sua obra:
15
Uma visão dialética do homem e de seu mundo histórico-social implica (...) conceber a realidade social como efetivo espaço de luta de classes, no interior da qual se efetua a educação, rejeitando a impositividade da dominação, como o espontaneísmo das classes dominadas (...). Indicar o real como contraditório significa fornecer armas teóricas ao movimento de superação da sociedade capitalista.
A ocultação desse caráter implica a justificação teórica do existente (CURY, 1986. p.13-19)
A interlocução com o materialismo histórico dialético viabiliza ao profissional de Serviço Social a possibilidade de mediações para uma reflexão acerca da ontologia do ser social, o mesmo se encontra em sua totalidade como um sujeito histórico que, pela sua posição e função nas condições de existência na sociedade burguesa, é um ser ativo para apreender a essência, estrutura e dinâmica desta sociabilidade. 
Pois, o materialismo histórico dialético apresenta a realidade como prioridade ontológica, e tem a precisão ser pensada a partir da tríade categorial: singularidade, particularidade e universalidade, que compõe por diversas mediações os fenômenos históricos concretos, visando à superação de apreensões imediatas que compõe o cotidiano. 
O Centro de Referencia Assistência Social (CRAS), como campo de estágio possibilita ao acadêmico, uma vasta compreensão sobre a política de assistência social, bem como os instrumentais que são utilizados pela profissão nele e em outros espaços sócio ocupacionais, como por exemplo, a escuta qualificada, a visita domiciliar e institucional, entre outros.
 Outro aspecto é a possibilidade que o acadêmico tem em estar em contato com os usuários da política, observar e auxiliar o profissional de serviço social supervisor, em pequenas intervenções. O assistente social neste campo de estágio têm a sua frente um leque de possibilidades de intervenção, se, criativo, propositivo e bem articulado fará um trabalho realmente de empoderamento das famílias.
16
Considerações Finais
O referido projeto foi de suma relevância para a aprendizagem do processo de estágio supervisionado III, pois por meio do diagnóstico institucional identificado nexos para a construção do mesmo, onde foi propostas dinâmicas e intervenção por parte da estagiária em Serviço Social juntamente com a assistente social do Centro de Referencia e Assistência Social (CRAS) Leonel Brizola, com intuito de fortalecimento de vínculos entre profissionais para reconhecerem as atitudes de violência no contexto familiar.
Pode-se avaliar o processo de estágio como positivo, pois foi um aprendizado e que fortaleceu e contribuiu no processo de formação acadêmica. Sendo assim, a proposta da tríade se deu da forma esperada, pois supriu as expectativas de fazer a relação-teórico-prática, o que contribui para o aprendizado enquanto acadêmica de Serviço Social.
O projeto foi aplicado com as mulheres frequentadoras usuárias do CRAS, a avalição foi positiva, pois as usuárias aderiram ao que foi proposto nos objetivos do projeto de intervenção, foram receptivas com a palestrante que palestrou sobre a violência da mulher.
Então, foi uma experiência como estagiária que levou a compreender a realidade social das usuárias participantes do grupo de mulheres, bem como de articular as diversas manifestações da questão social, bem como a mediação de conflitos de como poderá ser realizada na intervenção do assistente social frente a situação de violência intrafamiliar, 
17
REFERENCIAS:
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social - Brasília, Novembro de 2005/Reimpresso em maio de 2009.
BRASIL. Norma Operacional Básica NOB/SUAS Brasília, Novembro de 2005.
BRASIL. Política Nacional de Assistência Social PNAS/ 2004 Brasília, Novembro 2005.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS NOB – RH/SUAS. Brasília, 2012.
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IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na cena contemporânea. In.: Conselho Federal de Serviço Social – CFESS; Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS. Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. P.15-50.
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MOREIRA, Maria Ignez Costa; SOUSA, Sônia Margarida Gomes. Violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes: do espaço privado à cena pública. Rev. O social em questão, Ano XV, n. 28, 2012.
inicio	Dinâmicas	Palestras	Reunião	Palestras	Confrater	42954	42961	42968	42975	42982	Duraçao	Dinâmicas	Palestras	Reunião	Palestras	Confrater	2	2	1	2	1	 
 
 
 
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Estagiária 
 
Solange Teresinha Costa de Oliveira
 
 
 
 
 
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diversas formas de violência e orientações gerais sobre o tema, implantando assim o Projetode
 
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Falta de recursos financeiros para a confecção de folders informativos e para compra de 
alimentos para a confraternização.
 
 
 
 
 
Avaliação do Projeto – Serviço Social 
1. Título do Projeto: Mulheres em Situação de Violência 
Intrafamiliar 
2. 
 
2. Período de realização: 10/08/2017 à 15/11/2017 
 
3. Equipe do Projeto: 
NOME
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 Assistente Social Laureane da Rocha Escoto 
 Estagiária Solange Teresinha Costa de Oliveira 
 
 
 
 
4 . Objetivos propostos do Projeto: Promover ações de informações e conhecimentos das 
diversas formas de violência e orientações gerais sobre o tema, implantando assim o Projetode 
Intervenção na sua totalidade prevenindo situações de risco. 
 
 
 
 
 
5. Instituições envolvidas: 
 Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, 
5. Objetivos alcançados: 
 Fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização através de trocas culturais e vivências 
entre as participantes do grupo. 
6. Dificuldades encontradas para a realização do projeto: 
 
 Falta de recursos financeiros para a confecção de folders informativos e para compra de 
alimentos para a confraternização.

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