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Atividades complementares

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19 de setembro 2017
Exposição Toulouse-Lautrec em vermelho - MASP
A mostra “Toulouse-Lautrec em vermelho“, a maior exposição dedicada à obra do francês já realizada no Brasil gira em torno do tema da sexualidade, e conta com 75 obras, entre pinturas, cartazes e gravuras, que estão entre as mais emblemáticas do artista. 
Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa foi um pintor pós-impressionista e litógrafo francês, conhecido por pintar a vida boêmia de Paris do final do século XIX
Seu estilo transgredia as proporções anatômicas e as leis da perspectiva em favor da expressividade. Os traços rápidos e as cores intensas sugeriam movimento. A simplificação do contorno e o uso de grandes áreas em uma só cor caracterizam seus cartazes, que estão entre suas obras mais significativas
Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo que seria posteriormente conhecido como Art Nouveau. 
18 janeiro de 2018
Exposição História da sexualidade - MASP
A exposição Histórias da sexualidade traz um recorte abrangente e diverso de produções artísticas que exploram a nudez, sexualidade. O objetivo é estimular um debate — urgente na atualidade —, cruzando temporalidades, geografias e meios. Episódios recentes ocorridos no Brasil e no mundo trouxeram à tona questões relativas à sexualidade e aos limites entre direitos individuais e liberdade de expressão, por meio de embates públicos, protestos e violentas manifestações nas mídias sociais. Por meio disso O MASP teve por missão estabelecer, de maneira crítica e criativa, diálogos entre passado e presente, culturas e territórios, a partir das artes visuais. Esse foi o sentido do programa de exposições e publicações em torno de histórias da infância, da sexualidade, da loucura, das mulheres, histórias afro-atlânticas, feministas, entre tantas outras.
A exposição explica a questão da moralidade, porque na arte europeia é considerável bonito o corpo feminino exposto, porque em quadros religiosos mostram nudez em anjos não causam tanto impacto e indignação quando são mostrados a nudez hoje.
A amostra nos remete de como aceitamos o passado sem questionar e vandalizamos o nosso presente, cujo é idêntico ao passado. 
Como educadora devo compreender o que é moralmente aceitável e que tudo se desloca através do tempo. Os costumes variam entre as culturas e civilizações. Em diversas nações europeias e comunidades indígenas, é natural a nudez exposta em lugares públicos; a poligamia é aceita em alguns países islâmicos; a prostituição é prática legal em alguns estados e condenada em outros; há países onde o aborto é livre mas há outros onde é proibido. Até mesmo o conceito de criança mudou ao longo do tempo, assim como as regras de especificação etária.
O único dado absoluto, da qual não abrimos mão, é o respeito ao outro, à diferença e à liberdade artística. Portanto, é preciso reafirmar a necessidade e o espaço para o diálogo e que se criem condições para que todos nós — cada um com suas crenças, práticas, orientações políticas e sexualidades — possa conviver de forma harmoniosa.
3 de outubro de 2017
GUERRILLA GIRLS: GRÁFICA, 1985-2017
GUERRILLA GIRLS: GRÁFICA, 1985-2017
3 de outubro de 2017
Guerrilha girls - MASP
As Guerrilla Girls se definem como um grupo de ativistas feministas que “usam fatos, humor e imagens ultrajantes para expor os preconceitos étnicos e de gênero, bem como a corrupção na política, na arte, no cinema e na cultura pop”. Constituído por ativistas anônimas, e conhecido por usar máscaras de gorila em suas aparições públicas, o grupo foi formado em 1985 em resposta a uma exposição realizada em 1984 no Museum of Modern Art (MoMA), em Nova York. Com o título International Survey of Recent Painting and Sculpture [Panorama internacional de pinturas e esculturas recentes] e curadoria de Kynaston McShine, essa mostra incluiu 165 artistas, no entanto, apenas treze eram mulheres.
A mostra de arte no MASP foi rodeada de questionamentos: As vantagens de ser uma artista mulher (1988/2017), As mulheres precisam estar nuas para entrar no Met. Museum? (1989) 
É interessante considerar como o discurso humorado das Guerrilla Girls se articula com questões mais abrangentes e profundas como o eurocentrismo, o privilégio branco, a heteronormatividade e o domínio masculino. Em paralelo às várias e, às vezes, conflitantes ondas de feminismos e políticas LGBT e aos movimentos negro e indígena, ainda é importante trabalhar em direção a uma aliança múltipla, diversa e plural entre as minorias oprimidas pela supremacia masculina, heterossexual e socialmente privilegiada. Não se trata de fundir esses discursos em uma massa única e homogênea, mas de desenvolver uma prática que crie espaços e plataformas para que muitos expressem suas ideias, necessidades, desejos e culturas. Bem como mostrem sua arte.
Exposição: 100 anos de Athos Bulcão
CCBB SP
A exposição celebra o centenário de Athos Bulcão, conhecido pela diversidade de sua obra e inegável importância histórica e cultural. A mostra apresenta mais de 300 obras, incluindo trabalhos inéditos, que tornam possível visualizar seu caminho no Brasil e exterior, desde sua inspiração inicial pela azulejaria portuguesa, seu aprendizado sobre utilização das cores de quando foi assistente de Portinari, até as duradouras e geniais parcerias com Niemeyer e João Filgueiras Lima.
A exposição investiga o trabalho do artista além da azulejaria, dividida em oito núcleos, como seu uso de cor e da poesia, destaca sua relação com a pintura figurativa, trabalho gráfico e até figurino.
A exposição foi de muito aprendizado ao curso, pois é absolutamente importante o contato com a arte por crianças e adolescentes. Primeiro, porque no processo de conhecimento da arte são envolvidos, além da inteligência e do raciocínio, o afetivo e o emocional, que estão sempre fora do currículo escolar. Segundo, porque a arte estimula o desenvolvimento da inteligência racional. Além disso, grande parte da produção artística é feita no coletivo. Isso desenvolve o trabalho em grupo e a criatividade.

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