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GLOSSÁRIO DE TERMOS 06_03_14

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GLOSSÁRIO DE TERMOS IMPORTANTES
NO ESTUDO DA CIÊNCIA E DA FILOSOFIA
FILOSOFIA 
Estudo que procura a compreensão total da realidade via classificações do conhecimento Humano; princípios.
http://pt.wiktionary.org/wiki/filosofia
OUTOS A TRADUZEM COMO “AMOR AO CONHECIMENTO” 
(Fonte: Abrão, B. S., em História da Filosofia - Coleção Os Pensadores, São Paulo, Editora Nova Cultural, 1999, pg 5.)
CIÊNCIA
Em sentido amplo e diversificado, ciência refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas. ...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciência
TEORIA
Teoria, do grego θεωρία, é o conhecimento descritivo puramente racional. O substantivo theoría significa ação de contemplar, olhar, examinar, especular. Também pode ser entendido como forma de pensar e entender algum fenômeno a partir da observação. ...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria
CONHECIMENTO
Ato ou efeito de conhecer; modo de agir ou de adaptar-se em relação a alguma coisa adquirido a partir de uma análise racional das percepções desta; informação, ideia, experiência; conjunto de conhecimentos
http://pt.wiktionary.org/wiki/conhecimento
CONHECER
É estabelecer uma relação entre a pessoa (sujeito) e o objeto conhecido: criar um modelo/conceito mental do objeto conhecido. As formas de aquisição de conhecimento são: os sentidos, o raciocínio, a tradição e a autoridade.
Profa. Dra. Cecília M. Villas Boas de Almeida
LOGOS
Na antiga filosofia grega, significava a racionalidade que controla o universo.
Teologia: No Evangelho de São João, significa o Verbo eterno encarnado.
O Logos, no grego, significava inicialmente a palavra escrita ou falada - o Verbo. Mas a partir de filósofos gregos como Heráclito passou a ter um significado mais amplo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Logos
EMPIRISMO
Doutrina segundo a qual todo conhecimento provém unicamente da experiência, limitando-se ao que pode ser captado do mundo externo, pelos sentidos, ou do mundo subjetivo, pela introspecção, sendo geralmente descartadas as verdades reveladas e transcendentes do misticismo, ou apriorísticas ...
http://pt.wiktionary.org/wiki/empirismo
RACIONALISMO
O racionalismo é a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio como uma operação mental, discursiva e lógica que usa uma ou mais proposições para extrair conclusões - se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a ideia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas tradicionalmente como racionalismo.
O racionalismo é a corrente central no pensamento liberal que se ocupa em procurar, estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins 1 . Tais fins são postulados em nome do interesse coletivo (commonwealth), base do próprio liberalismo e que se torna assim, a base também do racionalismo. O racionalismo, por sua vez, fica na base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social.
O postulado do interesse coletivo elimina os conflitos de interesses (entre classes, dentro de uma determinada classe ou entre simples grupos de interesse) existentes em uma sociedade, seja em nome do princípio de funcionamento do mercado, seja como princípio orientador da ação do Estado. Abre espaço para soluções racionais para os problemas econômicos (de alocação de recursos) ou urbanos (de infraestrutura, da habitação, ou do meio ambiente) com base em soluções técnicas e eficazes.[carece de fontes?]
O racionalismo afirma que tudo o que existe tem uma causa inteligível, mesmo que essa causa não possa ser demonstrada empiricamente - tal como a causa da origem do Universo. Privilegia a razão em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento. Considera a dedução como o método superior de investigação filosófica. René Descartes, Baruch Spinoza e Gottfried Wilhelm Leibniz introduzem o racionalismo na filosofia moderna. Georg Wilhelm Friedrich Hegel, por sua vez, identifica o racional com o real, supondo a total inteligibilidade deste último.
O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados, segundo Kant, pelo conhecimento a priori, ou seja o conhecimento que não é inato nem decorre da experiência sensível mas é produzido somente pela razão.
O racionalismo como doutrina surgiu no século I a.C.,2 enfatizando que tudo que existe tem uma causa.3 Séculos mais tarde, os filósofos racionalistas modernos utilizaram a matemática como instrumento da razão para explicar a realidade. Com esse objetivo, Descartes elaborou um método baseado na geometria e baseado em quatro regras - as regras do método científico:
"O primeiro método era o de jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal; isto é, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e de nada incluir em meus juízos que não se apresente tão clara e tão distintamente a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida.
O segundo método era o de dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las.
O terceiro método era o de conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e supondo mesmo uma ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros.
O quarto método era o de fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais, que eu tivesse a certeza de nada omitir."
As ideias de René Descartes influenciaram diversos pensadores, entre os quais se destacam o holandês Spinoza e o alemão Leibniz. Leibniz era filósofo, matemático e político. Desenvolveu o cálculo infinitesimal, utilizado até os dias de hoje. Defendeu o racionalismo, afirmando - tal como Descartes - que algumas ideias e princípios existem em nós e são percebidos pelos sentidos, mas não provêm deles. Como exemplos de conhecimentos inatos, ele citava os conceitos da geometria, da lógica e da aritmética.
AXIOMA
Na lógica tradicional, um axioma ou postulado é uma sentença ou proposição que não é provada ou demonstrada e é considerada como óbvia ou como um consenso inicial necessário para a construção ou aceitação de uma teoria. Por essa razão, é aceito como verdade e serve como ponto inicial para dedução e inferências de outras verdades (dependentes de teoria).
Na matemática, um axioma é uma hipótese inicial de qual outros enunciados são logicamente derivados. Pode ser uma sentença, uma proposição, um enunciado ou uma regra que permite a construção de um sistema formal. Diferentemente de teoremas, axiomas não podem ser derivados por princípios de dedução e nem são demonstráveis por derivações formais, simplesmente porque eles são hipóteses iniciais. Isto é, não há mais nada a partir do que eles seguem logicamente (em caso contrário eles seriam chamados teoremas). Em muitos contextos, "axioma", "postulado" e "hipótese" são usados como sinônimos.
POSTULADO
1. princípio ou fato reconhecido mas não demonstrado
2. princípio que, em Matemática, se admite sem discussão, mas que não é tão evidente como o axioma
DOGMATISMO
A maneira ou o caráter de um dogmático; arrogância ou positividade ao afirmar opinião; presunção de quem quer a sua doutrina ou suas reivindicações sejam tidas por verdades incontestáveis; conjunto dos princípios inegáveis de uma ciência; conjunto de tudo o que é dogmático na religião; corrente ...
http://pt.wiktionary.org/wiki/dogmatismo
Dogmatismo é o pensamento que afirma a capacidade do homem de atingir a verdade absoluta e indiscutível. Na religião, corresponde ao conjunto de dogmas (pontos fundamentais e indiscutíveis de uma crença). O nome vem do termo grego dogma, que significa opinião. Esta opinião não deve ser entendida em seu sentido comum, como uma afirmação impensada ; podemos definiras opiniões de um filósofo como sua doutrina, ou seja, afirmações que se referem a princípios através dos quais é possível alcançar verdade e conhecimento absolutos. Já na filosofia, é o pensamento contrário ao ceticismo, que questiona a possibilidade de conhecimento total da verdade. É uma espécie de fundamentalismo intelectual, onde se expressam verdades que não são sujeitas a revisão ou crítica. Foi a posição assumida por vários filósofos ao longo da história da filosofia.
http://dogmatismoxceticismo.blogspot.com.br/
PRAGMATISMO
O Pragmatismo constitui uma escola de filosofia estabelecida no final do século XIX, com origem no Metaphysical Club, um grupo de especulação filosófica liderado pelo lógico Charles Sanders Peirce, pelo psicólogo William James e pelo jurista Oliver Wendell Holmes, Jr., congregando em seguida acadêmicos importantes dos Estados Unidos.
Segundo essa doutrina metafísica, o sentido de uma ideia corresponde ao conjunto dos seus desdobramentos práticos.
O primeiro registro do termo pragmatismo ocorreu em 1898, tendo sido usado por William James. Este creditou a autoria do termo a Charles Sanders Peirce, que o teria criado no início dos anos 1870.
A partir de 1905 Peirce passou a usar o termo pragmaticismo para designar sua filosofia, rejeitando o nome original, pragmatismo, que estaria sendo usado por "jornais literários", de uma maneira que Peirce não aprovava.
A questão que distingue o pragmatismo do pragmaticismo reside principalmente no entendimento dado a esta locução - "desdobramentos práticos". Segundo a máxima pragmática de Peirce, o sentido de todo símbolo ou conceito depende da totalidade das possibilidades de formação de condutas deliberadas a partir da crença na verdade deste conceito ou símbolo. Neste leque, incluem-se desde os efeitos mais prosaicos até as condutas mentais mais remotas. Neste aspecto, porque o pragmatismo daria relevância apenas às evidências empíricas e às práticas mais vantajosas para o sujeito individual, pode ser considerado uma doutrina filosófica menos exigente que o pragmaticismo.
O pragmatismo se aproxima do sentido popular, segundo o qual um sujeito "pragmático" é aquele que tem o hábito mental de reduzir o sentido dos fenômenos à avaliação de seus aspectos úteis, necessários, limitando a especulação aos efeitos práticos, de valor utilitário, do pensamento. Peirce, aliás, justifica a invenção do desajeitado termo "pragmaticismo" justamente como meio de tornar a sua concepção de pragmatismo "feia demais para seus sequestradores", ou seja, para evitar que também este conceito tivesse seu sentido psicologizado. Segundo ele, foi o que, lamentavelmente, aconteceu com o pragmatismo depois que saiu do Metaphysical Club.
A Filosofia do Processo (ou Filosofia do Organismo), desenvolvida nos anos 1930 e 1940 por Alfred North Whitehead, mesmo sem contato direto com os Collected Papers peirceanos, mostra-se convergente com a cosmologia do pragmaticismo. Em ambos os casos, o universo é concebido como um agregado emergente de eventos e não mais, como na perspectiva filosófica moderna (inclusive a implícita à filosofia da linguagem iniciada por Wittgenstein), como uma coleção de fatos. Recentemente, esta convergência entre a filosofia do processo e o pragmaticismo foi explorada pelo filósofo neerlandês Guy Debrock. A partir delas, Debrock sintetiza o que ele chama de pragmatismo processual. Também recentemente, o projeto realista do pragmatismo foi reformulado por Richard Rorty.1
Nas palavras de William James: "O método pragmatista é, antes de tudo, um método de terminar discussões metafísicas que, de outro modo, seriam intermináveis. O mundo é um ou muitos? Livre ou fadado? Material ou espiritual? Essas noções podem ou não trazer bem para o mundo; e as disputas sobre elas são intermináveis. O método pragmático nesse caso é tentar interpretar cada noção identificando as suas respectivas consequências práticas (...) Se nenhuma diferença prática puder ser identificada, então as alternativas significam praticamente a mesma coisa, e a disputa é inútil.2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Discuss%C3%A3o:Pragmatismo
METODOLOGIA
A Metodologia é o estudo dos métodos. Ou então as etapas a seguir num determinado processo. Tem como objetivo captar e analisar as características dos vários métodos indispensáveis, avaliar suas capacidades, potencialidades, limitações ou distorções e criticar os pressupostos ou as implicações ...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metodologia
PROCESSO
Processo deriva do latim procedere, verbo que indica a ação de avançar, ir para frente e é um conjunto sequencial e particular de ações com objetivo comum. Pode ter os mais variados propósitos: criar, inventar, projetar, transformar, produzir, controlar, manter e usar produtos ou sistemas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Processo
TEOREMA
Em matemática, um teorema é uma afirmação que pode ser provada como verdadeira através de outras afirmações já demonstradas, como outros teoremas, juntamente com afirmações anteriormente aceitas, como axiomas. Prova é o processo de mostrar que um teorema está correto. ...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teorema
TEORÉTICA
É a disciplina que se dedica ao exame das teorias num determinado ramo do saber. Assim se fala em teorético filosófica, a parte que se dedica ao estudo das teorias propostas na Filosofia, no intuito de alcançar o nexo que as conexiona, o grau de dependência, para a construção de uma teoria das teorias filosóficas.
É também, na Filosofia, a parte que se dedica ao estudo, justificação e fundamentos do saber teórico, em oposição ao prático. Vide Saber. 
Referência: Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais,
Prof. Mário Ferreira dos Santos
ESCOLÁSTICA
Escolástica ou Escolasticismo (do latim scholasticus, e este por sua vez do grego σχολαστικός [que pertence à escola, instruído]) foi o método de pensamento crítico dominante no ensino nas universidades medievais europeias de cerca de 1100 a 1500. Não tanto uma filosofia ou uma teologia, como um método de aprendizagem, a escolástica nasceu nas escolas monásticas cristãs1 , de modo a conciliar a fé cristã com um sistema de pensamento racional, especialmente o da filosofia grega2 . Colocava uma forte ênfase na dialética para ampliar o conhecimento por inferência e resolver contradições. A obra-prima de Tomás de Aquino, Summa Theologica, é frequentemente vista como exemplo maior da escolástica.
De acentos notadamente cristãos, a escolástica surgiu da necessidade de responder às exigências da fé, ensinada pela Igreja, considerada então como a guardiã dos valores espirituais e morais de toda a Cristandade. Por assim dizer, responsável pela unidade de toda a Europa, que comungava da mesma fé. Essa linha vai do começo do século IX até ao fim do século XVI, ou seja, até ao fim da Idade Média. Esse pensamento cristão deve o seu nome às artes ensinadas na altura pelos académicos (escolásticos) nas escolas medievais. Essas artes podiam ser divididas em Trivium (gramática, retórica e dialéctica) e Quadrivium (aritmética, geometria, astronomia e música). A escolástica resulta essencialmente do aprofundar da filosofia.3
A filosofia, que até então possuía traços marcadamente clássicos e helenísticos, sofreu influências da cultura judaica e da cristã a partir do século V, quando pensadores cristãos perceberam a necessidade de aprofundar uma fé que estava amadurecendo, em uma tentativa de harmonizá-la com as exigências do pensamento filosófico. Alguns temas que antes não faziam parte do universo do pensamento grego, tais como Providência e Revelação Divina e Criação a partir do nada, passaram a fazer parte de temáticas filosóficas. A escolástica possui uma constante de natureza neoplatônica, que conciliava elementos da filosofia de Platão com valores de ordem espiritual, reinterpretadas pelo Ocidente cristão. E mesmo quando Tomás de Aquino introduz elementos da filosofia de Aristóteles no pensamento escolástico, essa constante neoplatônica ainda é presente.4
Basicamente, a questão-chave que vai atravessar todo o pensamentoescolástico é a harmonização de duas esferas: a fé e a razão. O pensamento de Agostinho, mais conservador, defende uma subordinação maior da razão em relação à fé, por crer que esta venha restaurar a condição decaída da razão humana. Enquanto que a linha de Tomás de Aquino defende uma certa autonomia da razão na obtenção de respostas, por força da inovação do aristotelismo, apesar de em nenhum momento negar tal subordinação da razão à fé.5
Para a escolástica, algumas fontes eram fundamentais no aprofundamento de sua reflexão, por exemplo os filósofos antigos, a Bíblia e os Padres da Igreja, autores dos primeiros séculos cristãos que tinham sobre si a autoridade de fé e de santidade.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escol%C3%A1stica
DIALÉTICA
Arte do diálogo para atingir a verdade; desenvolvimento do pensamento por tese, antítese e síntese; método de análise que procura evidenciar as contradições da realidade social e resolvê-las no curso do desenvolvimento histórico
http://pt.wiktionary.org/wiki/dialética
TEOLOGIA
Teologia, no sentido literal, é o estudo sobre a divindade. A origem histórica do termo em questão nos remete à Hélade, também chamada de Grécia Antiga. Era utilizada inicialmente para descrever o trabalho de muitos poetas, que tentavam dar uma noção de como eram os deuses. ...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_(origem)
TEOCENTRISMO
Teoria segundo a qual Deus é o centro do universo
http://pt.wiktionary.org/wiki/teocentrismo
HELIOCÊNTRICO
Em astronomia, heliocentrismo é a teoria que o Sol está, em uma interpretação estrita, estacionário no centro do universo; ou em sentido lato, situado aproximadamente no centro do sistema solar, no caso do heliocentrismo renascentista. 1 . A palavra vem do grego (ήλιος Helios = sol e κέντρον kentron = centro).
Historicamente, o heliocentrismo era oposto ao geocentrismo, que colocava a Terra no centro do universo. Apesar de as discussões da possibilidade do heliocentrismo datarem da antiguidade clássica, somente 1800 anos mais tarde, no século XVI, o tema ganhou notoriedade explícita ao suscitar e estabelecer o divórcio entre o pensamento dogmático religioso e o pensamento científico; a ele e ao julgamento de Galileu perante a Santa Inquisição remontando as origens da ciência em acepção moderna. Àquela época, o matemático e astrônomo polonês Nicolau Copérnico foi o primeiro a apresentar um modelo matemático preditivo consistente e completo de um sistema heliocêntrico. Ainda sem a acurada precisão e um pouco confuso, contudo, o modelo de Copérnico foi mais tarde reestruturado, expandido e aprimorado por Johannes Kepler. A explicação física causal para o modelo de Kepler foi fornecida por Isaac Newton via lei da gravitação universal, sendo o modelo então estabelecido de grande valia até hoje.
Todos os cálculos necessários ao lançamento de satélites e veículos espaciais fundamentam-se, até hoje, nos conhecimentos acerca do heliocentrismo estabelecidos à época de Galileu, Kepler e Newton.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Heliocentrismo
INDUTIVO
Do particular para o geral
DEDUTIVO
Do geral para o particular
EPISTEMOLOGIA
Epistemologia, também chamada de teoria do conhecimento, é o ramo da filosofia que trata da natureza, das origens e da validade do conhecimento. Entre as principais questões debatidas pela epistemologia destacam-se:⁕O que é o conhecimento?⁕Como obtemos conhecimento? ...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Epistemologia
PARADIGMA
Paradigma (do latim tardio paradigma, do grego παράδειγμα, derivado de παραδείκνυμι «mostrar, apresentar, confrontare») é um conceito das ciências e da epistemologia (a teoria do conhecimento) que define um exemplo típico ou modelo de algo. É a representação de um padrão a ser seguido. É um pressuposto filosófico, matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico; uma realização científica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas.
O conceito originalmente era específico da gramática, em 1900 o Merriam-Webster definia o seu uso apenas nesse contexto, ou da retórica para se referir a uma parábola ou uma fábula. Em lingüística, Ferdinand de Saussure (1857 - 1913), utiliza o termo paradigma para se referir a um tipo específicio de relação estrutural entre elementos da linguagem.
Thomas Kuhn (1922-1996) , físico célebre por suas contribuições à história e filosofia da ciência em especial do processo que leva à evolução do desenvolvimento científico, designou como paradigmáticas as realizações científicas que geram modelos que, por períodos mais ou menos longos e de modo mais ou menos explícito, orientam o desenvolvimento posterior das pesquisas exclusivamente na busca da solução para os problemas por elas suscitados.
Em seu livro a Estrutura das Revoluções Científicas 1 apresenta a concepção de que "um paradigma, é aquilo que os membros de uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em homens que partilham um paradigma",e define "o estudo dos paradigmas como o que prepara basicamente o estudante para ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde".
Hoisel, 1998, 2 autor de um ensaio ficcional, que aborda como a ciência de haveria de se encontrar em 2008, chama atenção para o aspecto relativo da definição de paradigma, observando que enquanto uma constelação de pressupostos e crenças, escalas de valores, técnicas e conceitos compartilhados pelos membros de uma determinada comunidade científica num determinado momento histórico, é simultaneamente um conjunto dos procedimentos consagrados, capazes de condenar e excluir indivíduos de suas comunidades de pares. Nos mostra como este pode ser compreendido como um conjunto de "vícios" de pensamento e bloqueios lógico-metafísicos que obrigam os cientistas de uma determinada época a permanecer confinados ao âmbito do que definiram como seu universo de estudo e seu respectivo espectro de conclusões ardentemente admitidas como plausíveis.
INQUIRIÇÃO: 
s.f. Reunião de depoimentos para elucidar uma questão duvidosa; inquérito; questionamento.
IDEOLOGIA
Estudo das idéias, formação de idéias, conjunto de idéias; sistema de idéias
Ciência da origem das ideias; estudo das ideias de modo abstrato; doutrina das ideias.
Filosofia. Atribuição da origem das ideias às noções sensoriais do indivíduo a partir de sua compreensão do mundo externo.
P.ext. Filosofia. Marxismo. Aquilo que abarca o sistema de ideias, tanto autorizadas pelo poder econômico da burguesia, quanto àquelas que expressam as preocupações revolucionárias do proletariado; consciência social.
 P.ext. Sociologia. Organização de ideias fundamentadas por um determinado grupo social, caracterizando seus próprios interesses ou responsabilidades institucionais: ideologia cristã; ideologia fundamentalista; ideologia nazista etc.
P.ext. Reunião das certezas pessoais de um indivíduo ou de um grupo de pessoas; percepções culturais, sociais, políticas etc: sua ideologia é fazer bem ao próximo. 
Política. Reunião das ideias características de um grupo, de um período, e que marcam um momento histórico: ideologia capitalista.
MISTICISMO
Doutrina filosófica e religiosa, segundo a qual a perfeição consiste numa espécie de contemplação, que vai até o êxtase e une o homem à divindade.
Intensa devoção religiosa.
Crença na possível comunicação entre o homem e a divindade.
2. Vida contemplativa.
3. Devoção exagerada.
4. Tendência para acreditar no sobrenatural.
Palavras relacionadas: 
hipermisticismo, misticidade, neomisticismo, hassidismo, transcendentalismo, místico
"misticismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/misticismo [consultado em 19-02-2014].
MITO
Aquilo que não existe mas se supõe real.
1. Personagem,fato ou particularidade que, não tendo sido real, simboliza não obstante uma generalidade que se deve admitir.
2. Coisa ou pessoa que não existe, mas que se supõe real.
3. Coisa só possível por hipótese; quimera.
"mito",in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/mito [consultado em 19-02-2014].
LÓGICA
A Lógica (do grego λογική logos1 ) é o estudo filosófico do raciocínio válido2 . Utilizada em atividades mais intelectuais, a lógica é usada principalmente nas disciplinas de filosofia, matemática, semântica e ciência da computação. Ela examina de forma genérica as formas que a argumentação pode tomar, quais dessas formas são válidas e quais são falaciosas. Em filosofia, o estudo da lógica aplica-se na maioria dos seus principais ramos: metafísica, ontologia, epistemologia e ética. Na matemática, estuda-se as formas válidas de inferência de uma linguagem formal.3 Por fim, a lógica também é estudada na teoria da argumentação4 .
A lógica foi estudada em várias civilizações da Antiguidade. Na Índia, a recursão silogística, Nyaya remonta a 1900 anos atrás. Na China, o Moísmo e a Escola dos Nomes datam de à 2200 anos atrás. Na Grécia Antiga a lógica foi estabelecida como disciplina por Aristóteles, com a sua obra Organon. Ele dividiu a lógica em formal e material. O estudo da lógica era parte do Trivium clássico , juntamente com a gramática e a retórica (ver: Artes liberais).
A lógica é frequentemente dividida em três partes: o raciocínio indutivo, o raciocínio abdutivo e o raciocínio dedutivo.
RACIOCÍNIO
O Raciocínio (ou raciocinar) é uma operação lógica discursiva e mental. Neste, o intelecto humano utiliza uma ou mais proposições, para concluir, através de mecanismos de comparações e abstrações, quais são os dados que levam às respostas verdadeiras, falsas ou prováveis. Das premissas chegamos a conclusões.
Foi pelo processo do raciocínio que ocorreu o desenvolvimento do método matemático, este considerado instrumento puramente teórico e dedutivo, que prescinde de dados empíricos.
Através da aplicação do raciocínio, as ciências como um todo evoluíram para uma crescente capacidade do intelecto em alavancar o conhecimento. Este é utilizado para isolar questões e desenvolver métodos e resoluções nas mais diversas questões relacionadas à existência e sobrevivência humana.
O raciocínio, um mecanismo da inteligência, gerou a convicção nos humanos de que a razão unida à imaginação constituem os instrumentos fundamentais para a compreensão do universo, cuja ordem interna, aliás, tem um caráter racional, portanto, segundo alguns, este processo é a base do racionalismo.
Logo, resumidamente, o raciocínio pode ser considerado também um dos integrantes dos mecanismos dos processos cognitivos superiores da formação de conceitos e da solução de problemas, sendo parte do pensamento
TRADIÇÃO
Tradição (do latim: traditio, tradere = entregar; em grego, na acepção religiosa do termo, a expressão é paradosis παραδοσις) é a transmissão de práticas ou de valores espirituais de geração em geração, o conjunto das crenças de um povo, algo que é seguido conservadoramente e com respeito através das gerações.
A tradição e sua presença na sociedade baseiam-se em dois pressupostos antropológicos: a) as pessoas são mortais; b) a necessidade de haver um nexo de conhecimento entre as gerações.
Os aspectos específicos da tradição devem ser vistos em seus contextos próprios: tradição cultural, tradição religiosa, tradição familiar e outras formas de perenizar conceitos, experiências e práticas entre as gerações. A tradição toma feições peculiares em cada crença. Pode-se destacar a presença da tradição nos grandes grupos religiosos: Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Hinduísmo.
DOUTRINAS
O termo doutrina pode ser definido como o conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso, político, filosófico, militar, pedagógico, entre outros.
SAGRADO (SANTO)
O sagrado se relaciona com a santidade. Santidade é, em geral, o estado de ser santo (percebido pelos religiosos como os indivíduos associados com o divino) ou sagrados (considerados dignos de respeito e devoção espiritual, ou que inspiram temor ou reverência entre os crentes em um determinado conjunto de ideias espirituais) . Em outros contextos, os objetos são muitas vezes considerados santos 'ou' sagrados, se utilizado para fins espirituais, como o culto dos deuses ou serviço. Estes termos também podem ser usados em um contexto não-espiritual ou semi-espiritual ("sagradas verdades", em uma constituição). Muitas vezes, é atribuída a pessoas ("um homem santo" de profissão religiosa, "santo profeta", que é venerada por seus seguidores), objetos ("sagrado artefato" que alguém adorava), tempos ("dias santos" da introspecção espiritual, tais como durante os feriados religiosos), ou lugares ("solo sagrado", "lugar sagrado
ESPECULAÇÃO
Conjectura; teoria; hipótese
Uma conjectura é uma ideia, fórmula ou frase, a qual não foi provada ser verdadeira, baseada em suposições ou ideias com fundamento não verificado. As conjecturas utilizadas como prova de resultados matemáticos recebem o nome de hipóteses.

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