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1 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
ANA BEATRIZ DE ARAUJO 
DENILSON VAGNO DA SILVA OLIVEIRA 
FRANCISCA BETÂNIA PEREIRA DOS SANTOS 
IVES SILVA PEREIRA 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: 
A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA NA OBRA. 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2016
2 
 
 
ANA BEATRIZ DE ARAUJO B256BB-8 EC9P13 
 
DENILSON V. DA S. OLIVEIRA B16063-2 EC9P13 
 
FRANCISCA B. P. DOS SANTOS B44FJF-3 EC9Q13 
 
IVES SILVA PEREIRA B3600G-0 EC8P13 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: 
A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA NA OBRA. 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de 
Curso apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP 
como requisito para obtenção 
de nota na disciplina de TCC. 
 
 
Orientador: Prof. Mestre Cesário Parisotto 
Coorientador: Prof. Marcus Rocca 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2016 
3 
 
 
 
 
 
NOMES 
 
 Ana Beatriz de Araújo 
 
 Denílson Vagno da Silva Oliveira 
 
 Francisca Betânia Pereira dos Santos 
 
 Ives Silva Pereira 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
ANA BEATRIZ DE ARAUJO 
DENILSON VAGNO DA SILVA OLIVEIRA 
FRANCISCA BETÂNIA PEREIRA DOS SANTOS 
IVES SILVA PEREIRA 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: 
A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA NA OBRA. 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de 
Curso apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP 
como requisito para obtenção 
de nota na disciplina de TCC. 
 
 
Aprovado em:______/______/______. 
 
 
Professor:_________________________________________ 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho 
primeiramente а Deus, por ser 
essencial em nossas vidas, autor de 
nosso destino, nosso guia, socorro 
presente na hora da angústia, à nossas 
famílias, por sua capacidade dе 
acreditar еm nos е investir em nosso 
conhecimento. E as mães, por sеυs 
cuidados е dedicação que deram еm 
alguns momentos, а esperança pаrа 
seguir. 
6 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Primeiramente а Deus qυе permitiu qυе tudo isso acontecesse, ао longo 
dе nossas vidas, е nãо somente nestes anos como universitários, mаs que еm 
todos оs momentos é o maior mestre qυе alguém pode conhecer. 
A Universidade Paulista, pela oportunidade dе fazer о curso. 
Ao mеυ orientador, pelo emprenho dedicado à elaboração deste trabalho, 
e ao meu coorientador Rocca, pelo suporte nо pouco tempo qυе lhe coube, pelas 
suas correções е incentivos. 
Agradeço а minha mãе, heroína qυе mе dеυ apoio e me ajudou, 
incentivando nаs horas difíceis, de desânimo е cansaço. 
E a todos qυе direta оυ indiretamente fizeram parte de nossa formação, о 
nosso muito obrigado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Se A é o sucesso, então A é 
igual a X mais Y mais Z. O trabalho 
é X; Y é o lazer; e Z é manter a 
boca fechada.” 
 
 Albert Einstein 
 
 
 
8 
 
 
RESUMO 
 
 
O presente trabalho teve como objetivo realizar um estudo sobre a 
logística feita na obra do Tietê Plaza Shopping, através de estudos feitos em 
campo e pesquisas para descobrir se o resultado escolhido pela construtora foi 
o mais simples dentre os demais possíveis ou se haviam solução mais relevantes 
que pudessem ser utilizadas, pois no decorrer dos anos a logística foi evoluindo 
desde a sua utilização no tempo antigo para o uso no transporte de alimentos e 
de armas evoluindo de forma que pudessem ser utilizadas nas empresas para a 
melhor utilização dos produtos e matérias primas com recursos limitados, o 
principal estudo realizado foi feito com base nas paralisações ocorridas no 
empreendimento durante a sua construção, utilizando os possíveis sistemas 
logísticos desenvolvidos até os dias atuais, por causa dos problemas 
enfrentados nos principais estados do Brasil em decorrência do alto índice de 
veículos nas vias e por conta das ruas estreitas, impossibilitando o transporte de 
produtos com grandes extensões. 
 
 
Palavras Chave: Logística, Meio Ambiente e trânsito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
ABSTRACT 
 
 
This study aimed to carry out a study on the logistics made in the work of 
the Tiete Plaza Shopping through studies in the field and research to find out if 
the result chosen by the builder was the simplest among possible others or had 
more relevant solution which could be used, because over the years the logistics 
has evolved since its use in ancient times for use in the transport of food and 
weapons evolve so that they could be used by businesses to the best use of 
products and raw materials with limited resources, the main study was based on 
work stoppages occurred in the project during its construction, using the possible 
logistics systems developed to the present day, because of the problems in the 
main states of Brazil due to the high number of vehicles on pathways and 
because of the narrow streets, preventing the transport of products with large 
extensions. 
 
 
Key words: Logistics, environment and traffic. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
Imagem 1 – Tietê Plaza Shopping...........................................................50 
Imagem 2 – Localização do empreendimento..........................................51 
Imagem 3 – Acessibilidade......................................................................51 
Imagem 4 – implantação..........................................................................52 
Imagem 5 – Início da obra.......................................................................58 
Imagem 6 – Transporte do pilar..............................................................62 
Imagem 7 – Caminho pilar......................................................................63 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
LUSTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1 – Quadro de áreas.....................................................................53 
Tabela 2 – Informações sobre as lojas e quiosques................................54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................. 14 
1.1. DELIMITAÇÃO DO TEMA ......................................................... 14 
1.2. JUSTIFICATIVA ........................................................................ 14 
1.3. PROBLEMA .............................................................................. 15 
1.4. OBJETIVO GERAL.................................................................... 15 
1.5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................... 15 
1.6. METODOLOGIA ........................................................................ 15 
1.7. HIPÓTESE ................................................................................ 16 
1.8. ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO .......................................... 16 
Capitulo 1 ............................................................................................... 18 
2.1. História da logística ................................................................... 18 
2.2. Exemplos Logísticos.................................................................. 22 
2.3. O Surgimento Da Logística Empresarial ................................... 23 
2.4. A Logística No Brasil ....................................................................... 25 
Capitulo 2 ............................................................................................... 28 
3.1. O QUE É PLANEJAMENTO? ........................................................ 28 
3.2. A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO. .................................... 28 
3.3. A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA ............................................... 30 
3.4.CONCEITOS E DEFINIÇÕES ........................................................ 30 
3.5. A LOGÍSTICA E A CONSTRUÇÃO CIVIL ..................................... 32 
3.6. CONTRIBUIÇÃO DA LOGÍSTICA NA CONSTRUÇÃO CIVIL. .... 33 
3.7. LOGÍSTICA NA CONSTRUÇÃO ENXUTA .................................... 39 
3.8. OS PRINCÍPIOS E BENEFÍCIOS DA LOGÍSTICA REVERSA ...... 39 
3.9. LOGÍSTICA REVERSA NA CONSTRUÇÃO CIVIL ....................... 42 
3.10. SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL ....................... 44 
3.11. CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL E PRINCÍPIOS BÁSICOS ...... 45 
3.12.REDUÇÃO DO DESPERDÍCIO E PERDAS NA CONSTRUÇÃO . 47 
13 
 
3.13. DESCARTE DE RESÍDUOS ........................................................ 49 
CAPITULO 3: ESTUDO DE CASO - TIETÊ PLAZA SHOPPING ......... 50 
4.1 FICHA TECNICA ............................................................................. 50 
4.2. LOCALIZAÇÃO .............................................................................. 51 
4.3. LOCAÇÃO DA OBRA .................................................................... 51 
4.4. ACESSIBILIDADE .......................................................................... 52 
4.5. IMPLANTAÇÃO ............................................................................. 52 
4.6. DADOS DO TERRENO E DA EDIFICAÇÃO ................................. 53 
4.7. EMPRESAS ENVOLVIDAS ........................................................... 55 
4.8. DIMENSIONAMENTO DISTRIBUIÇÃO DO TERRENO ................ 55 
4.9. ARMAZENAMENTO DE MATERIAL ............................................. 55 
4.10. DESIGN DA CONSTRUÇÃO ....................................................... 56 
4.11. INÍCIO DA OBRA ......................................................................... 57 
4.12. PROBLEMAS DURANTE A CONSTRUÇÃO .............................. 59 
4.13. PILAR ........................................................................................... 61 
4.13.1. Transporte do pilar ..................................................................... 62 
4.13.2. Fabricação do pilar .................................................................... 63 
4.13.3. Caminho feito até a obra ............................................................ 63 
4.14. SUSTENTABILIDADE .................................................................. 64 
4.15. RECURSOS NATURAIS .............................................................. 66 
4.16. MANTENDO A SUSTENTABILIDADE ........................................ 67 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................. 69 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. 70 
 
 
 
 
 
14 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
1.1. DELIMITAÇÃO DO TEMA 
 
Esta pesquisa trata sobre a logística no canteiro de obra, para melhor 
gestão dos processos, e a resolução dos problemas de maneira eficaz 
respeitando o meio ambiente. A pesquisa foi elaborada no Tiete Plaza Shopping 
que atualmente já está pronto, mas que durante a sua obra teve alguns 
problemas e paralisações. 
 
1.2. JUSTIFICATIVA 
 
Na indústria, nos anos 60 quando a concorrência era menor, os ciclos dos 
produtos eram mais longos e as incertezas do mercado mais controláveis, tinha 
sentido perseguir a excelência nos negócios através da gestão eficiente de 
atividades isoladas como compras, transportes, armazenagem, fabricação, 
manuseio de materiais e distribuição. 
No Brasil estas mudanças vieram a ocorrer principalmente após 1990, 
quando houve a redução das alíquotas de importação, desde então, as 
empresas brasileiras passaram a ser mais competitivas, por conta do aumento 
da concorrência ou poderiam perder seu mercado, ou até mesmo fechar as 
portas. Devido a essas mudanças a logística vem tendo cada vez mais, um papel 
muito importante dentro das empresas. 
A construção civil, ao longo dos anos, não deu a devida importância às 
questões relacionadas com suprimentos. Essas questões sempre foram 
colocadas com alta relevância. A preocupação dos gestores era, basicamente, 
com a área técnica-estrutural em detrimento da área de suprimentos, ou seja, 
negligenciou-se o gerenciamento do fluxo de suprimentos. Não acompanhou a 
evolução sentida na cadeia produtiva de outros setores da indústria, conviveu 
sempre com o desperdício e a improvisação dentro do seu ambiente construtivo. 
Isso pode ser entendido pelo fato de seus principais subsetores, edificações e 
construção pesada, apresentarem características de competitividade que 
conduziram a essa situação. 
15 
 
 Hoje, a competitividade tornou-se mais persistente em ambos os setores, 
fazendo com que tivesse a necessidade de reverter esse quadro, por meio de 
uma motivação através dos empresários do setor. Para isso, a preocupação com 
o gerenciamento do fluxo de suprimentos, principal responsável pela ineficiência, 
desperdícios e improvisação no ambiente produtivo, passou a merecer ou a 
exigir um destaque bem maior, como única forma de colocar a construção civil 
em patamares próximos aos da indústria de manufatura. Os métodos 
construtivos sofreram evoluções consideráveis, não só novas técnicas de 
fabricação de elementos estruturais passaram a prevalecer como também à 
montagem passou a tomar lugar da produção in loco e a movimentação dos 
materiais nos canteiros começou a ser especializada, com a utilização de 
equipamentos compatíveis, ou seja, a construção civil está se aproximando 
muito do processo de industrialização manufaturada. Com isso, o gerenciador 
da cadeia de suprimentos adquire um destaque maior, exigindo, assim, a 
caracterização da figura do operador logístico, que irá atuar de forma harmônica 
com o engenheiro de obras. 
 
1.3. PROBLEMA 
Como transportar e armazenar pilares sem atrapalhar o trânsito local. 
Como repor uma área desmatada após uma construção 
Como proceder após uma paralisação. 
 
1.4. OBJETIVO GERAL 
Evolução da logística. 
Função da logística dentro das empresas. 
 
1.5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Como utilizar a logística para solucionar os possíveis problemas; 
Melhoria da produção no canteiro de obra; 
Contribuição d logística dentro das empresas; 
Utilizar a logística reversa para preservar o meio ambiente. 
 
1.6. METODOLOGIA 
16 
 
O presente trabalho foi desenvolvido devido ao atual momento econômico 
brasileiro, com suas obras em crescente evolução, levando ao aumento da 
complexidade dos canteiros. 
Primeiramente nos baseamos em estudar e abordar pontos relativos 
sobre a forma de contratação e posteriormente descrevendo a sua utilização em 
um empreendimento de edificações no Brasil, lendo artigos e revistas sobre os 
assuntos 
A revisão bibliográfica voltou-se para o estudo da evolução da logística, 
onde ela foi utilizada primeiramente e como foi empregada nas obras das 
empresas, para que em seguida, com um conhecimento avançado sobre o 
assunto pudéssemos desenvolver o nosso trabalho. 
Para tanto foi escolhida uma visita em obra para o estudo pratico sobre o 
assunto abordado. Seguindo com a padronização das reuniões com os gestores 
da obra e percursos no terreno, através de uma lista pré-elaborada de 
verificação, e um relatório fotográfico acompanhando. 
Em virtude dos conhecimentos adquiridos com as pesquisas e o 
conhecimento prático empregados no mercado atual, demonstramos nossas 
considerações sobre o assunto expondo análises. 
 
1.7. HIPÓTESE 
 
O transporte dos pilares pode ser feito em dias alternativos com pouco 
movimento de veículos, após a construção a empresa deve plantar a mesma 
quantidade de arvores que foram desmatadas para a sua construção, e após 
uma paralização a empresa deve procurar a solução adequada e que resolva o 
problema o mais rápido possível. 
 
 
1.8. ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO 
 
No primeiro capitulo está descrito a evolução da logística no mundo, 
desde a sua descoberta, e a primeira vez na qualfoi utilizada, até os dias atuais 
17 
 
No segundo capítulo, está descrito algumas informações sobre a logística, 
os tipos de logísticas existentes, e informações sobre o modo correto de 
armazenar os materiais. 
Por fim, no estudo de caso o empreendimento escolhido foi o Tietê Plaza 
Shopping, que ao longo de sua construção encontrou vários problemas, como 
por exemplo, o transporte do pilar e suas várias paralizações devido alguns 
problemas ocorridos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
Capitulo 1 
 
2.1. História da logística 
 
Logística é uma palavra derivada do latim “logisticus”, com origem no 
grego “logistikos”, evoluiu com o passar dos anos, sendo utilizada para 
armazenar de forma eficiente as matérias primas que serão utilizadas durante a 
obra. 
A logística, diferente do que todos acham, existe desde a antiguidade, 
sendo utilizada pela primeira vez por Alexandre o Grande, para derrubar os 
adversários utilizando as suas fraquezas e analisando cuidadosamente todo o 
entorno da região do combate para uma escolha adequada de armas de acordo 
com o terreno. Para obter essas informações ele dispôs de um pessoal altamente 
treinado com ampla visão estratégica sobre o assunto. Consequentemente 
inspirando as gerações futuras, e complementando a evolução conceitual da 
logística ao redor do mundo. 
Nas guerras subsequentes os militares começaram a utilizar a logística 
para planejar uma forma eficiente de ataque contra seus inimigos. O transporte 
de armas e alimentos, também exigia um planejamento, pois na maioria das 
vezes as guerras ficaram distantes das civilizações, dificultando o deslocamento. 
Para isso eram designados somente alguns militares para desenvolver esse 
planejamento, pois precisavam conhecer bem as rotas disponíveis. 
A logística foi utilizada somente nas atividades militares durante muito 
tempo. A partir de 1901, começaram a desenvolver estudos aprofundados sobre 
o assunto pela ótica acadêmica através de uma pesquisa de John Crowell, no 
artigo Reportofthe Industrial Commissionon the Distribution of Farm Products 
(Relatório da Comissão Industrial para Distribuição de Produtos Agrícolas), 
desenvolvendo a distribuição dos produtos agrícolas, de modo que os mesmos 
não fossem afetados por custos elevados. 
Na Segunda Guerra Mundial os países já possuíam as armas com 
tecnologias mais avançadas, fazendo com que a logística ficasse voltada mais 
19 
 
para a administração durante os confrontos. Para isso os responsáveis em cuidar 
da parte logística foram os civis, por sua alta experiência militar e conhecimentos 
citadas abaixo, como por exemplo: 
 
Produção, transporte, distribuição de equipamentos militares; 
Alimentação das tropas militares; 
Evacuação de mortos e feridos; 
Transporte e distribuição de munição; 
Entrega de correspondências aos familiares; 
Entrega de correspondência entre os militares; 
Fornecimento de peças de reposição de veículos e carros de combate; 
Prestação de serviço de manutenção especializada por equipes de 
Moto-mecanização e engenharia; 
Entre outros. 
 
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, as empresas descobriram o 
quanto a logistica era importante dentro das empresas, pois os clientes ficaram 
cada vez mais exigentes e a produção aumentou de forma repentina. Com tantas 
as exigências as empresas precisavam apresentar produtos com qualidades 
elevadas, pois com a alta competitividade, as empresas precisavam destacar o 
seu produto no mercado para obter cada ve mais lucro. Atraves das novas 
atitudes dos consumidores, surgiu uma nova forma de logistica, definida como 
logistica empresarial. Na decada de 80 foram desenvolvidas novas técnicas de 
implantação como o: 
 
MRP – Planejamento de Recursos Materiais, 
Kanban – ferramenta visual de controle de abastecimentos, 
Just in time – filosofia japonesa baseada no estoque zero e fluxos enxutos. 
 
Existem várias outras técnicas importantes que auxiliam nas operações 
logísticas, porém as mais utilizadas são as três citadas acima por se adaptarem 
melhor a todos os tipos de estratégias necessárias dentro de qualquer empresa. 
O funcionamento correto dessas ferramentas é muito importante para as 
empresas, tornando-as destaques de evolução na década de 70. Nos anos 
20 
 
seguintes as empresas estavam reconhecendo a importância da logística nas 
suas etapas de produção de maneira significativa, e consequentemente sendo 
ferramenta essencial para o sucesso empresarial. 
Pode-se dizer que logística desenvolve o controle, organização, 
planejamento e realiza várias outras tarefas relacionadas ao transporte, 
armazenagem e distribuição de bens e serviços. 
A concepção de logística atual foi desenvolvida no ano de 1950, 
principalmente por causa da complexidade no transporte dos produtos para as 
regiões do planeta e a gestão destes materiais, que solicita profissionais 
especializados na área. Uma empresa de grande porte admite a logística em 
algumas funções isoladas ou somente em uma, enquanto uma empresa 
pequena consegue abranger a logística em todas as suas atividades. 
 
A evolução da logística ao longo do tempo pode ser 
medida entre outras coisas pelo conjunto de atividades 
executadas no âmbito de sua responsabilidade. A 
observação das grandes empresas brasileiras indica uma 
significativa diversidade de atividades sendo realizadas 
pela organização logística, os resultados sugerem alto grau 
de diversificação das operações, compatível com países 
mais desenvolvidos. Dentre as atividades logísticas, 
aquela que consome a maior parte dos recursos é o 
transporte. Esta também é a operação que apresenta os 
custos mais visíveis, por ser quase totalmente terceirizada 
nas empresas. No caso dos custos associados a outras 
operações logísticas, como a armazenagem e a gestão de 
estoques, nem sempre são considerados alguns custos 
menos visíveis ou que não representam desembolsos 
diretos, como os custos de oportunidade e depreciação 
(FIGUEIREDO, 2003, p. 41). 
 
No começo a logística tratava somente dos processos de fabricação e 
desenvolvimento do produto até a sua finalização, mas com o passar dos anos 
notou-se que a logística deveria ser usada também no pós-venda de todos os 
produtos. O pós-venda está ligado direto a satisfação final do cliente, 
assegurando um produto de qualidade e com melhor aproveitamento. O mesmo 
tem por objetivo apresentas os benefícios que o produto oferece, através de 
custos baixos de transporte e fabricação e consequentemente acarretando um 
valor final mais acessível a população. Entretanto os produtos podem apresentar 
21 
 
algumas falhas durante o seu uso, onde entra novamente o pós-venda com o 
intuito de consertar o produto sem custos adicionais dentro do prazo de garantia 
preestabelecido pela empresa e fazer com que o produto seja consertado o mais 
rápido possível para que o cliente não fique por muito tempo sem o mesmo, 
proporcionando ao cliente uma acessibilidade maior, com peças a disposição 
para o reparo e até uma eventual troca de produto caso seja necessário, evitando 
assim constrangimentos desnecessários, com o objetivo de tornar o cliente um 
comprador fiel de seus produtos. 
A maior dificuldade encontrada no pós-venda é na escolha de quais peças 
serão produzidas a mais para eventuais reparos e suas respectivas quantidades 
pois, a fabricação de peças para a reposição é considerada muitas vezes com 
uma peça secundária em relação aos equipamentos originais. 
Por conta das diversas mudanças estabelecidas gradativas em curto 
prazo foi preciso adotar a criação de softwares para auxiliar nos gerenciamento 
dos processos, que ate então não haviam sido criados dentro da logística. 
 Com a conscientização ambiental a partir do ano de 2000, surgiu mais 
uma preocupação com o posvenda dos produtos por conta da preservação 
ambiental nos descarte dos produtos,surgindo assim a logistica reversa. 
A logística reversa tem como objetivo realizar a avaliação dos processos 
logisticos na retirada dos produtos da natureza para a fabricação das matérias 
primas, como sera feito os descartes destes produtos após a sua inutilização, e 
os possiveis reaproveitamentos de alguns materiais recicláveis, potencializando 
a vida util do serviço, gerando um lucro adicional a empresa, e um valor acessível 
ao cliente final. 
Os processos da logística reversa é considerada bem diferente dos 
processos normais pois, a mesma admite o uso de locais específicos e 
apropriados para o recolhimento dos produtos após a sua inutilização, e um 
processo de reciclagem através de estudos sobre como esse produto pode ser 
reaproveitado de modo que não proporcione maiores agressões ao meio 
ambiente e garantindo o melhor aproveitamento do produto. 
Durante o processo de embalagem e armazenamento destes materiais é 
necessário um profissional especialista para que não ocorra a perda do material 
por conta do manuseio incorreto do produto. Apresenta também a necessidade 
de um meio de transporte adequado e compatível para não danificar e ocasionar 
22 
 
a perda do material. Essa reciclagem pode ser feita pela propria empresa que 
fabricou o produto, vendida em um mercado secundário, entre outros, desde que 
não seja depositados em lugares inaproprados. 
Baterias de celulares, pilhas e entre outros pordutos que possam 
ocasionar alta radioatividade no solo devem ser descartados de maneira correta. 
Materiais que apresentam um periodo de decomposição extenso deve ser 
descartado a orgão recicladores de materiais, como por exemplo, vidro, 
embalagens plásticas, e oleos lubrificantes. Já as peças de eletrodomésticos e 
automóveis se enquadram em materiais que podem receber uma manutenção e 
usados novamente como produtos de segunda mão. Até mesmo a devolução de 
um produto que não servia no cliente final ou não atingiu a expectativa do cliente 
pode ser considerado com logistica reversa. 
Estudiosos da área logistica acreditam em um aumento significativo no 
mercado, pois antigamente era necessario que o profissional estudasse 
engenharia para que então pudesse se especializar em logistica, mas 
ultimamente esse estudo se tornou muito mais acessivel, pois ja existem cursos 
tecnicos que tratam somente sobre a logistca de modo geral, cursos tecnólogos 
e pós-graduação envolvendo esta área como por exemplo, a administração de 
empresas. 
Com a constante preocupação com o meio ambiente nos dias atuais a 
logísitca reversa está sendo cada vez mais utilizada dentro das empresas, por 
conta da reciclagem e o recolhimento de produtos tóxicos, tornando-a parte 
integrante e fundamental nos processos produtivos. 
Em virtude dos fatos mencionados, percebe-se o quanto os profissionais 
e organizações devem adotadar a logística para manter a empresa saudável e 
financeiramente resolvida através de práticas e planejamento logístico, sendo 
considerada o grande propulsor de ganhos para as organizações. O desafio das 
empresas agora é criar métodos mais eficientes e lucrativos para cada vez mais 
aumentar a produção, diminuir os custos, reaproveitar todas as matérias primas 
existentes que já foram descartadas, para obter o sucesso pleno e gradativo. 
 
2.2. Exemplos Logísticos 
 
23 
 
Os japoneses possuem os eletroeletrônicos mais consumidos do mundo 
por conta da sua qualidade e versatilidade, para alcançar estes resultados foi 
preciso vários anos de planejamento e pesquisa para desenvolver o produto 
adequado, e a forma correta de armazenamento, controle do estoque, 
transporte, distribuição e assistência técnica especializada de acordo com a 
necessidade dos clientes. Este exemplo apresenta que, mesmo o produto sendo 
produzido para vários locais do mundo, é possível através da logística, atender 
de forma eficiente todos os consumidores. 
No Brasil, os alimentos produzidos na zona rural são transportados para 
os centros urbanos, e os produtos produzidos nas zonas urbanas são enviadas 
até o campo, deslocando-se por grandes distâncias. Por esse motivo o 
transporte de mercadorias é considerado o fator de extrema importância dentro 
da logística. 
Definida como logística no transporte, com o objetivo de transportar as 
mercadorias garantindo a entrega da mesma em perfeito estado, no prazo 
preestabelecido e com baixo custo. 
Aeroviário, ferroviário, marítimo e rodoviário são os meios de transporte 
utilizados na movimentação dos produtos. A escolha do transporte é definida 
através das características da carga, o tipo de mercadoria, do tempo que esse 
produto precisa chegar ao seu destino final e principalmente, dos custos. O meio 
de transporte mais utilizado no país é o rodoviário, porém é necessário adequar 
o modal ao tipo de carga que será transportada. Como por exemplo os 
contêineres que carece de um guindaste hidráulico. 
As características da carga especificam o tipo de transporte utilizado. O 
meio de transporte correto para transportar produtos a granel é a carreta. As 
cargas liquidas devem ser transportadas em um caminhão tanque. Estas, dentre 
outras, compõem a estrutura logística nos meios de transporte. Entretanto, caso 
a logística não proporcione uma melhora significativa na diminuição dos custos, 
o transporte não será considerado competitivo. 
 
2.3. O Surgimento Da Logística Empresarial 
 
A logística obteve grandes avanços nos níveis de transporte, depósito e 
armazenagem nas últimas quatro décadas, modificando as estratégias das 
24 
 
empresas. O conceito moderno de logística está diretamente ligado ao modo que 
a logística é vista dentro do marketing empresarial, uma forma de 
gerenciamento, estipulando valores aceitos e justos dentro dos serviços 
prestados, consequentemente levando a redução dos valores. 
A logística empresarial engloba todos os procedimentos de movimentação 
de materiais e transferências de conhecimentos, entretanto empregada com 
intuito de integrar as fases do processo, pois para que a logística seja utilizada 
de forma eficiente e alcançando os resultados desejados é necessário que tudo 
funcione de forma correta e coordenada. O aprimoramento de cada um dos 
componentes isolados, não proporcionara a otimização desejada de todo o 
sistema, ao invés disso, prejudica o sistema. Este sistema é conhecido como 
trade-off, onde um sistema compensa o outro, com perdas ou ganhos. 
Com isso, as principais implicações da logística são apresentadas, 
através de práticas existentes, com base na descrição de maneiras diversas das 
aplicações dos princípios logísticos, viabilizando a integração de todos os 
sistemas logísticos dentro da estratégia empresarial. 
Inicialmente a logística era relacionada somente em estratégias militares, 
similar a filosofia de guerra utilizada nos deslocamentos de alimentos e munições 
para locais próximos as arenas de batalha. Através deste sistema as campanhas 
militares foram permitidas, contribuindo nas vitórias durante os combates. 
Segundo Ballou (1998), o estudo da forma correta de planejamento e 
organização é feito pela logística empresarial, com o objetivo de distribuir os 
produtos aos consumidores no tempo estabelecido em perfeito estado de 
conservação. 
Para Pires (1998), o planejamento, controle e implementação da 
produtividade está inserido na logística, através da identificação dos produtos e 
seus respectivos destinos com o intuito de atender a todas as exigências dos 
clientes. 
Novaes (2003) declara que todo o processo de produção da empresa 
procura fazer integração entre eles, de modo que as preferências e 
necessidades dos consumidores sejam atendidas, e para atingir este objetivo a 
empresa deve buscar auxílio na logística moderna. 
 Através da necessidade de redução dos custos dentro das empresas e a 
preocupação com o atendimento oferecido aos clientes, ocasionou a criaçãoda 
25 
 
logística empresarial. Com a crescente produção de bens e serviços iguais no 
mercado, faz com que o consumidor escolha o com valor mais acessível e 
qualidade elevada, tornando as empresas cada dia mais competitivas. E a cada 
dia o mundo está mais integrado nas novas tecnologias e produtos de outros 
países, causando a diminuição das barreiras geográficas. 
 
2.4. A Logística No Brasil 
 
Na década de 60 os mercados não eram tão eficientes e integrados 
quanto atualmente, os produtos possuíam um ciclo de duração extenso e 
mudanças eram feitas de modo lento e gradativo, tornando-os de certa forma 
sobre controle das empresas. Para que essas mudanças pudessem acontecer, 
e atingir um patamar elevado de produção a logística foi primordial nessas 
mudanças. 
 
Até 1990, quando teve início o processo de redução 
das alíquotas de importação, as empresas brasileiras não 
demonstravam maior preocupação com a questão da 
competitividade. Acomodadas com a falta de competição, 
num ambiente de reservas de mercado, e convivendo com 
uma conjuntura favorável de demanda, as empresas 
davam pouca atenção às questões de qualidade e 
produtividade. Afinal de contas, porque empresas iriam 
investir em melhoria de qualidade, aumento de 
produtividade e melhores serviços aos clientes, se existiam 
um amplo mercado consumidor, um baixo grau de 
concorrência e uma elevada inflação que permitia aplicar 
os recursos financeiros com altas taxas de juros? (Fleury, 
2000, p. 27). 
 
Entretanto somente na década de 90 a situação do mercado começou a 
sofrer algumas modificações, por conta do aumento da concorrência entre as 
empresas em função da abertura de vários mercados nacionais e internacionais. 
As mudanças foram ocorrendo de forma acelerada nos mercados nacionais, 
quando se iniciou a diminuição de produtos de importação no pais, causando 
uma grande dificuldade para as empresas, por falta de preparação para o novo 
mercado que estava surgindo. 
26 
 
Além disto, na mesma época, em decorrência do plano real, ocorreu um 
aumento significativo nas compras. O relatório anual do mesmo ano feito pelo 
World Competitiviness Report fez um argumento sobre a capacidade das 
empresas brasileiras, que por conta da competição internacional não conseguiria 
sobreviver. 
Com a crescente globalização e a competição verificou-se a necessidade 
de abranger além das fronteiras individuais da empresa, na busca de integração 
e cooperação, desde a matéria prima até o consumidor final. 
O sucesso do plano real e a abertura do mercado brasileiro ocasionou 
uma grande mudança entre o relacionamento do fornecedor e cliente, os clientes 
exigiam mais de seus fornecedores, com isso, o preço não foi o único fator a ser 
levado em consideração no ato da compra. 
De acordo com Bowersox e Closs (2001. P 307 “... para programar uma 
estratégia de marketing é fundamental levantar e conhecer todas as atividades 
relacionadas ao processo de conquista e atendimento a clientes”). “Logística é 
uma das competências chave que podem ser desenvolvidas como parte central 
da estratégia”. Ainda segundo o autor, a construção de uma vantagem 
competitiva apoiada na eficiência logística, diferencia a empresa no mercado, 
impossibilitando a reprodução por parte dos concorrentes. 
Das diversas mudanças sucedidas no ramo empresarial, o que teve mais 
enfoque foi a velocidade, por conta dos computadores e aparelhos de 
telecomunicação. Através deste novo conceito compete a empresa implantar as 
estratégias de marketing, para se destacar entre os concorrentes 
A logística no Brasil passou por diversas transformações nos últimos 
anos, causando uma evolução de grandes proporções nos negócios brasileiros, 
tornando-os cada vez mais sofisticados e com qualidade elevada. 
Sob outra perspectiva, nota-se claramente a evolução das operações 
logísticas, que atualmente já ultrapassou as fronteiras da armazenagem e do 
transporte. De um modo geral a logística sempre foi conhecida como um 
conjunto de atividades operacionais, gerenciadas separadamente por setores e 
cada um com seu gerente responsável. Ao passo que a logística foi se 
integrando ao conceito das empresas, tornou-se mais rebuscado, elevando o 
nível de seus subordinados, até alcançar a perfeição das organizações. Os 
Estados Unidos e a Europa foram os primeiros a utilizar essa técnica, 
27 
 
posteriormente chegou ao Brasil. Quando analisados separadamente entre os 
setores, nota-se uma diferença significativa entre ele decorrente dos níveis 
hierárquicos. A título de exemplo, os bens de consumo não duráveis, a logística 
gerenciada por uma diretoria é muito mais eficaz em relação as demais, isso 
comunica que este setor está evoluindo rapidamente. Com isso, explica a causa 
dos altos impostos atribuídos a estes produtos, e a alta demanda de produção e 
por ser encontrado em vários estabelecimentos, resultando em um grande 
desafio logístico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
Capitulo 2 
3.1. O QUE É PLANEJAMENTO? 
 
Segundo o dicionário planejamento é conjeturar fazer o planejamento, 
elaborar um plano ou roteiro. Planejar é a garantia de uma obra ou projeto bem-
sucedido, bem desenvolvido. 
 
O planejamento é uma função de apoio à 
coordenação das várias atividades de acordo com os 
planos de execuções, de modo que os programas 
preestabelecidos possam ser atendidos com economia e 
eficiência. É a definição do momento em que cada 
atividade deve ser concluída e o desenvolvimento de um 
plano de produção que mostre as entregas das atividades 
conforme necessidade e ordem de execução. O 
planejamento é responsável em demonstrar o tipo de 
atividades a serem executados, quando executar, os 
sistemas construtivos e os recursos utilizados (CARDOSO; 
ERDMANN, 2001, p. 18). 
 
 Planejamento é uma ferramenta indispensável. A partir do mesmo tem 
como objetivo diminuir as dúvidas considerando o dia a dia da obra garantindo 
uma ótima produtividade e redução de perdas. 
3.2. A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO. 
O Planejamento é de extrema importância, é ele que vai indicar por onde 
começar como por em pratica cada função, como desenvolver cada projeto com 
qualidade, flexibilidade e rapidez. 
Muitas vezes só é dada importância ao orçamento e 
planejamento de uma obra quando se começa a ter 
problemas. É comum, por exemplo, que se consuma muito 
dinheiro nas primeiras etapas, o que pode levar à falta de 
recursos na fase de acabamentos, que é a mais 
dispendiosa, mas normalmente é a menos planejada. Ou 
29 
 
ainda que se priorize a compra de material de acabamento, 
por ser mais caro, antecipando-se desnecessariamente 
gastos que podem comprometer as primeiras fases da 
obra. A melhor maneira de se garantir a precisão com 
material, mão-de-obra, e administração da construção, 
assim como o prazo de execução é confiá-la a profissionais 
competentes e responsáveis e que executem uma 
assessoria técnica preventiva (DROMUS, 2003, p. 161). 
 
O Planejamento é a parte fundamental para o desenrolar do projeto que 
será colocado em pratica no cotidiano da obra. 
O planejamento tem as suas vantagens, como por exemplo, a qualidade, 
a produtividade e a redução das perdas. Qualidade é uma das vantagens do 
planejamento, pois é através dela que fazemos um serviço bem feito. Com o 
planejamento conseguimos obter o cronograma necessário para cada fase da 
obra, a melhor hora para a entrega de materiais e assim fazendo com que a obra 
não atrase fazendo com que temos uma ótima produtividade com agilidade e 
segurança. Reduzir perdas é o maior problema das empresas, muitas têm 
dificuldades para administrar seu próprio tempo por não planejar de maneira 
correta as etapas da obra. Na China, como por exemplo, as obras são feitas com 
rapidez e quase sem nenhum problema, pois para se começar uma obra é 
preciso no mínimo de seis meses de planejamento para quetudo esteja pronto 
no prazo pré-estabelecido e que tudo fique da maneira desejada. Já no Brasil 
acontecem muitas fatalidades por falta de investimento no planejamento. 
Como sabemos o planejamento é a ferramenta fundamental para que 
possamos desenvolver as atividades com segurança e qualidade. 
O mau planejamento pode ocasionar o atraso da obra, como por exemplo, 
o atraso das atividades, na qualidade, na produtividade, a serem desenvolvidas, 
por que se não for feito um bom planejamento nada acontece com precisão 
gerando perdas e se prolonga o prazo de entrega da obra. 
Devemos tomar cuidado com que vamos planejar fazer estudo de caso, 
para que depois não ajam contratempos com o mau planejamento, colocar 
exatamente o que foi planejado em andamento em pratica, é claro que 
contratempos vão ocorrer, mas se tem um bom planejamento os contratempos 
são resolvidos com sucesso. 
 
30 
 
3.3. A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA 
 
A logística é um traço muito evidente em diversos setores empresariais. 
Nos dias atuais a logística é utilizada em todos os setores da empresa, de tal 
forma que os processos de produção ocorram com mais qualidade em todos os 
seus estágios. Para tal fim as empresas criam setores logísticos integrados a 
ela, que cuida da parte administrativa dos materiais, distribuição de pessoal e da 
fabricação, com atividades diversificadas interligadas, porém com funções 
completamente independentes. A logística tem característica intrínseca 
estabelecida pela integração, controle e coordenação das atividades, com tal 
definição, conclui-se que a logística não está sendo empregada de maneira real, 
uma vez que a mesma não é compreendida pela limitação dos custos e 
ampliação da produtividade e nível de serviço. 
A construção civil de edificações está entre as industrias manufaturadas, 
considerada como a que utilizada pouca tecnologia na área de gestão da 
logística, o qual contribui de maneira significativa na qualidade, produtividade, 
prazos, além de diminuir os altos índices de desperdícios. Segundo dados do 
Sinduscon, em São Paulo, citado por Gomes (2004), o quantitativo total dos 
índices de desperdícios e perdas nas edificações construídas podem atingir até 
trinta por cento. 
 
3.4. CONCEITOS E DEFINIÇÕES 
 
O CouncilofSupply Chain Management Professionals (Conselho 
Profissional de Administração de Cadeias de Suprimentos) define a logística 
como a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, 
implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de 
matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as 
informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, 
com o propósito de atender às exigências dos clientes. Todas as atividades 
envolvidas na movimentação de bens para o lugar certo no momento certo 
podem ser descritas dentro dos termos gerais “Logísticos" ou "Distribuição". 
31 
 
O ato de supervisar ou gerenciar esta atividade é conhecido como "gestão 
logística". Os componentes de um sistema de logística típico são: atendimento 
ao cliente, previsão da demanda, comunicação da distribuição, controle de 
inventário, gestão de materiais, processamento de ordens e partes, suporte de 
serviço, seleção de planta e armazém, compras, embalagem, gestão de bens 
devolvidos, disposição de sobras e rejeitos, transporte, tráfego e armazenagem. 
O termo logística detém diversas definições formais, que constam no 
dicionário e definições técnicas desenvolvidas por estudiosos. Das diversas 
definições formais, temos como exemplo, o termo “logistique” que vem do 
francês, relacionada a área do planejamento e transporte dos suprimentos das 
tropas em operação, denominada pelos gregos como a arte de calcular. 
De acordo com essa definição formal, pode-se traçar uma forma de 
logística mais moderna, com um processo para administrar todos os benefícios 
adquiridos pela indústria, e dessa forma observa-se um considerável avanço 
nesta área. Houve uma evolução em várias outras áreas, constituída por uma 
ferramenta operacional que atualmente abrange uma ampla área de atuação nos 
sistemas de produção empresariais. Dessa forma a palavra suprimento atinge 
não só produtos e materiais, mas também serviços e mão de obra. 
 
A logística é o planejamento e a operação de 
sistemas físicos, informacionais e gerenciais necessários 
para que os insumos e produtos vençam condicionantes 
espaciais e temporais de forma econômica, é definido 
como o processo de planejar, implementar e controlar, de 
forma eficiente e econômica o fluxo de suprimentos e 
produtos, a armazenagem e o fluxo de informações 
correspondentes a todo o sistema desde a origem ao 
destino final, objetivando o atendimento às necessidades 
dos clientes (DIAS, 2005, p. 206). 
 
Verifica-se que o conhecimento dos dados elencados acima levou 
estudiosos a revisar os conceitos pré-estabelecidos. Pode-se compreender mais 
objetivamente que a logística se evidencia no processo de planejar, controlar e 
implementar de forma eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, serviços 
e bens, que compreende desde o ponto de origem até o cliente final, com o 
objetivo de atender aos requisitos do consumidor. Neste contexto funcional a 
32 
 
logística se apresenta como forma sistemática, contribuindo com a integração de 
duas ou mais atividades relacionadas ao fluxo de materiais e informações da 
empresa. De modo geral a logística abrange muitas áreas dentro de uma 
organização, que nos dias atuais se torna cada vez mais importante para que os 
produtos sejam fabricados com qualidade, de forma correta e sem agredir o meio 
ambiente, com isso atingindo a eficiência e eficácia das operações e dos 
processos. 
 
3.5. A LOGÍSTICA E A CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
A logística foi introduzida na construção civil de forma efetiva nas 
empresas manufaturadas. Para iniciar a análise da tecnologia introduzida na 
logística de uma construção, deve-se primeiramente elaborar uma cadeia de 
suprimentos dentro de uma indústria com vários processos de produção. 
Segundo Gomes (2004), este processo é definido como “o conjunto de 
organizações que inter-relacionam, criando valor na forma de produtos e 
serviços, desde o fornecedor da matéria-prima até o consumidor final”. 
Esse conceito disponibiliza ao longo de uma cadeia de suprimentos, a 
existência de variados serviços, armazenagens e movimentações em execução 
ao mesmo tempo, possibilitando a analogia dentro do canteiro de obras, onde 
seria a unidade com suas variadas organizações internas interdependentes 
funcionando em conjunto, e intervenientes para que o produto tenha qualidade. 
As empresas são divididas em diversas fases e equipes dentro de uma 
obra, como por exemplo, a equipe de infraestrutura, responsável pela parte de 
sondagem, escavação, locação de estacas entre outros, e as equipes de 
superestrutura, responsável pela concretagem, alvenaria, hidráulica, elétrica, 
entre outros, sendo que, os fornecedores externos e o consumidor do produto 
devem ser levados sempre em conta. Sendo o consumidor parte importante para 
a fabricação de cada um dos produtos e dos serviços oferecidos. 
A construção e a indústria manufaturada apresentam algumas diferenças 
entre si, das quais se destacam: 
a) A mão de obra é responsável pelo deslocamento do produto. 
b) Operários desqualificados com funções importantes; 
33 
 
c) Produtos com características únicas; 
d) Produção com custos altos e tempo elevado; 
e) Sem fluxo de produção, etc. 
 
Entretanto, estas diferenças não devem ser levadas em consideração, 
pois a logística é muito importante dentro de qualquer organização, de modo 
que, um gerenciamento aprofundado no assunto resolve todos os problemas. 
 
3.6. CONTRIBUIÇÃO DA LOGÍSTICA NA CONSTRUÇÃO CIVIL. 
 
A logística contribuiu de forma significativa na indústria da construção civil, 
iniciou-se com um administradorlogístico que harmoniosamente com os 
responsáveis por um canteiro de obra, era gerenciar todo o processo logístico, 
pois possui elevado conhecimento da tecnologia e experiência no setor 
construtivo, este operador ira planejar, implementar e controlar o fluxo de 
materiais, serviços e armazenamento com todas as informações necessárias, e 
contraindo na gestão da produção em todas as áreas, sendo que o 
acompanhamento e o detalhamento sobre o projeto será feito pelo engenheiro 
de obras. Com isso, define-se a obra em dois segmentos distintos sendo eles, o 
gerente de suprimentos (operador logístico) e o gerente técnico (engenheiro da 
obra). Com esta divisão gerencial dos setores os processos produtivos terão 
benefícios significativos, pois cada gestor será responsável por somente uma 
área em específico. 
Para tanto, é recomendado que eles estejam presentes em todos os 
empreendimentos, pois o operador logístico é a pessoa responsável pelo 
planejamento e todo o desenvolvimento dentro de uma obra no que se refere a 
logística dos suprimentos, desde a fase inicial do projeto até o acabamento final 
da obra. A escolha da pessoa para gerenciar esta área deve ter o conhecimento 
prévio de todo o empreendimento a ser construído, desde a etapa inicial do 
projeto construtivo. 
Os projetistas de diferentes áreas do sistema construtivo evidenciam a 
atenção primeiramente nos elementos técnicos do projeto de modo que alcance 
um funcionamento de qualidade, sem se preocupar com a compatibilização com 
34 
 
os demais setores. O profissional de logística deve se concentrar principalmente 
na coordenação e integração correta entre os projetos. Compatibilizando as 
correlações e mediações entre os mesmos, em busca de todas as formas 
possíveis para minimizar os problemas que podem vir a acontecer durante a 
produção, decorrentes de outras falhas durante o projeto. Portanto a participação 
do mesmo é fundamental em todas as etapas do projeto, bem como na 
organização. 
Com a definição do operador logístico, este realizará o planejamento de 
todo o sistema construtivo sendo o parâmetro para a efetivação e o controle do 
fluxo dos suprimentos e o armazenamento, com o seu respectivo fluxo de 
informação resultante, ao longo da construção da obra. Esse planejamento é 
basicamente constituído por: 
a) planejamento do canteiro de obras compatível com as especificações 
do empreendimento a ser implantado; 
b) executar os cronogramas a partir dar atividade a executar; 
c) especificar corretamente as atividades e subdividi-las caso necessário. 
d) verificar a necessidade dos empregados e da compra de novos 
materiais; 
e) observar o desenvolvimento da construção e resolver possíveis 
imprevistos, evitando assim possíveis atrasos; 
f) elaborar um sistema de informação estratégico. 
 
Para efetuar um bom gerenciamento logístico é imprescindível o 
desenvolvimento de um procedimento estratégico de informações que seja ágil 
e eficiente, transformando-o em um fluxo de serviços e materiais, mantendo o 
setor produtivo e o departamento de suprimentos e os fornecedores externos em 
sincronia. 
Um canteiro mal planejado, com layout desorganizado, ocasiona 
problemas como o aumento dos espaços físicos, oposto a lógica da maior parte 
das obras realizado normalmente em grandes centros, com muitos habitantes e 
consequentemente sério problema de espaço, além do mais, induz uma 
circulação maior de materiais, pessoas e equipamentos, ocasionando maiores 
prejuízos de materiais e de tempo de trabalho. 
35 
 
O mal planejamento dos estoques leva a deslocamentos desnecessários, 
ocasionando desperdícios e quebras de materiais, ocorre um conflito entre os 
equipamentos e as matérias a transportar, provocando perda de materiais, além 
da deterioração dos materiais por armazenagem inadequada. 
Utilização dos materiais em quantidades reduzidas causando um 
manuseio excessivo, acarretando perda de materiais e tempo. 
A interrupção da produção pode acontecer por diversos motivos como: 
 Falta de controle sobre as equipes de serviço; 
 Escolha de mão de obra desqualificada; 
 Quantidade de material inferior ao necessário por falta de 
planejamento adequado; 
 Reparo em trabalhos já executados, em decorrência da qualidade 
inferior a desejada. 
 
 
O deslocamento de materiais no canteiro de obras toma uma fração 
importante de horas de atividades diárias dos trabalhadores. Por esse motivo, o 
melhor é pensar em um método aprimorado de estocagem com intuito de 
suprimir a locomoção dispensável no canteiro. 
Segundo Gasnier & Banzato (2001), a armazenagem é tida como uma 
importante função para atender com efetividade a gestão da cadeia de 
suprimento. Sua importância reside no fato de ser um sistema de abastecimento 
em relação ao fluxo logístico, que serve de base para sua uniformidade e 
continuidade, assegurando um adequado nível de serviço e agregando valor ao 
produto. 
 Sendo parte fundamental, a mão de obra corresponde a mais da metade 
das despesas da obra, fazendo assim com que o planejamento seja de extrema 
importância. 
A fim de elaborar um deposito inteligente há elementos a serem 
analisados previamente, como por exemplo, quais materiais serão auferidos na 
obra, em que quantidade será recebida, em que momento e onde serão 
utilizados, e qual o momento adequado para a sua vinda a obra. É necessário 
saber como arrecadá-los, onde estocá-los, e como serão movimentados. 
 
36 
 
Inicialmente, os depósitos eram considerados 
instalações de armazenagem necessárias para executar 
operações básicas de comercialização. Também eram 
consideradas unidades estáticas, localizados ao longo do 
fluxo de materiais e produtos, imprescindíveis para colocar 
os produtos ao alcance do consumidor na hora e no 
momento certo. Esta visão fazia com que o estoque 
inicialmente fosse visto pela cadeia de suprimentos como 
uma necessidade que agregava custos ao processo de 
distribuição, gerando despesas operacionais. Pouca 
atenção era dada à atividade de armazenagem voltada à 
disponibilidade de produto; por conseguinte tanto o 
controle interno do armazém quanto o giro do estoque não 
recebiam a devida atenção. Outro aspecto relevante era o 
manuseio da mercadoria. Como a mão-de-obra era muito 
barata, todo o trabalho de movimentação era feito quase 
que integralmente por pessoas, dando pouca importância 
ao uso eficiente do espaço, métodos de trabalho e 
manuseio. (Bowersox & Closs, 2001, p. 175) 
 
Outra solução que viabiliza a análise das etapas do projeto de estocagem 
é a estruturação de um esquema que apresente, no canteiro, em qual lugar cada 
tipo de material será abrigado, prevendo deslocamento, movimentação de 
pessoal e ambiente para a metodologia das mercadorias. Abaixo segue 
orientações para aprimorar o armazenamento dos elementos fundamentais da 
construção e como potencializar a locomoção na obra. 
Areia terá de ser colocada em uma parte do canteiro de obra onde o 
terreno seja plano, contornada por madeira e cobertas por lonas plásticas. 
Cimento pode ser armazenado dentro do prazo máximo de trinta dias, pois 
estraga com facilidade se deixado em contato com a umidade. Por isso é 
necessário que o local seja forrado para que não absorva a umidade da terra e 
empilhados em local fechado e seco, com distância mínima de trinta centímetros 
da parede, sobre um pedaço de madeira com empilhamento máximo de dez 
sacos. O produto deve ser mantido fechado até ser utilizado, se aberto manter 
em sua própria embalagem para preservar as propriedades. 
Tijolos e blocos deveram ser empilhados de forma que não ultrapasse a 
altura de 1,50 metros e cobertos por uma lona. Os que ficarem aparentes 
deveram ser colocados sobre um estrado de madeira. 
37 
 
Cal é um material perecível por esse motivo terá de ser empilhado em um 
espaço fechado e afastado da umidade. É necessário que seja comprado aos 
poucos, pois o períodomáximo de estocagem é de trinta dias. 
Barras de aço devem ser separadas por diâmetros e não podem ser 
colocadas sobre o solo, e devem ser conservadas em espaços abertos desde 
que não fiquem expostas por mais de noventa dias. 
Tubos e conexões devem ser guardados em lugar coberto e não pode 
ficar expostos a luz solar. O ideal é dividi-los de conforme a o seu modelo e 
tamanho. 
As pedras devem ser armazenadas da mesma forma que a areia, mas 
não há necessidade de ser coberta. 
Cabos e materiais elétricos em geral devem ser guardados em lugares 
fechados e separados por produtos. 
É recomendado empilhar as telhas de barro verticalmente. Colocando-as 
de maneira que permaneçam próximas ao espaço onde serão empregados para 
evitar quebras, por outro lado, as telhas metálicas devem ser empilhadas de 
modo que fiquem inclinadas para não acumular água. 
 As chapas compensadas de madeira devem ser cobertas por um saco 
plástico e não podem ser deixadas sobre o solo e nem empilhadas em grande 
número, pois o próprio peso do material pode danificá-lo, já as tabuas para o 
piso devem ser mantidas sobre um pedaço de madeira, por fim as vigas de 
madeira do telhado terão de ser cobertas por uma lona plástica. 
O vidro é um material que não deve ser estocado por causa de sua 
fragilidade, o ideal é que só chegue à obra quando for para utilizá-lo. 
As portas e janelas devem ser mantidas na horizontal, em um local 
coberto e deixadas em sua própria embalagem. 
Os pisos e azulejos devem ser empilhados sem retirar de sua embalagem 
em local seco e coberto. 
O almoxarifado assume como função conservar e preservar os 
equipamentos e ferramentas, como arquivar os utensílios que serão utilizados 
no decorrer da construção. Como alguns insumos são frágeis ao tempo é preciso 
assegurar a estanqueidade do ambiente de armazenagem. Ele deve dispor, 
também, de uma luminosidade apropriada e fruir de um dimensionamento 
equivalente a dimensão da construção. Em virtude do uso diversificado do 
38 
 
almoxarifado, ele terá de ser alojado em uma região acessível, se concebível, 
junto ao centro do canteiro. Em conformidade com o porte da construção e a 
área disponível, sendo economicamente mais viável a utilização de contêineres 
metálicos a todas as instalações apontadas como os refeitórios, escritórios, 
vestiários e sanitários. No estudo de exequibilidade desse recurso, incluem a 
importância na rapidez de montagem e desmontagem do canteiro e o prazo de 
disponibilidade desses espaços na obra. Os galpões utilizados como estoque 
para os materiais da obra como cimento, tijolos ou ferragens para armação 
devem ser devidamente dimensionados no planejamento da obra. Esse 
dimensionamento deve supor principalmente os estoques das barras de aço 
para armação, proporcionando uma boa diversidade de barras com distintos 
diâmetros, comprimentos e formas, para o caso de barras já dobradas. O suporte 
deve ser firme e plano, para armazenar o material com segurança. Se possível, 
a base do estoque pode ser melhorada introduzindo madeira ou outros 
elementos corretos sobre o piso. 
Todos os elementos da construção possuem prazo de validade. Utilizar 
eles após o vencimento podem causar problemas na obra, logo o produto não 
irá mais atender as incumbências a ele estabelecidas. A utilização de materiais 
fora da data de validade, além de impossibilitar o trabalho dos pedreiros, pode 
acarretar despesas excessivas e transtornos na construção. 
A tinta caso esteja vencida tem variação em sua coloração e não se fixar de 
modo correto a parede, pois dentro da sua composição contém um adesivo. Se a 
tinta está vencida, o seu adesivo também está gerando assim problemas de 
aderência ao substrato, além da soltura do produto. 
O cimento quando está dentro da validade sua mistura permanece totalmente 
líquido, fazendo com que fique fácil de fazer, já quando ele está vencido 
encontramos dificuldade ao misturá-lo e alguns grãos ficam empedrados, não tendo 
assim a mesma aderência do que o dentro da validade. 
O impermeabilizante quando está vencido fica endurecido e se usá-lo neste 
estado pode trazer problemas para a obra, como por exemplo, vazamentos e 
infiltrações. 
 
39 
 
3.7. LOGÍSTICA NA CONSTRUÇÃO ENXUTA 
 
O conceito de um canteiro de obras, segundo Saurin (1997), é definida 
como “o planejamento do layout e da logística das instalações provisórias, 
instalações de movimentação e armazenamento de materiais e instalações de 
segurança”. Otimizar o canteiro de obra é o mesmo que organizar e separar os 
materiais de forma correta, distribuir os funcionários entre os setores, e a 
colocação dos equipamentos necessários para o processo de produção, 
facilitando nas tarefas do dia a dia. Criar um cronograma de execução, com o 
menor tempo possível, com o uso consciente dos materiais e recursos 
disponíveis. 
A filosofia do Lean Thinking nos canteiros de obra, proporciona um 
ambiente adequado para o transporte, recebimento e armazenagem dos 
materiais em uma obra, do mesmo modo que o processamento dos cortes e 
composição das matérias primas, contribuindo na organização do layout do 
canteiro de tal forma que os produtos sejam encontrados facilmente. 
 
3.8. OS PRINCÍPIOS E BENEFÍCIOS DA LOGÍSTICA REVERSA 
 
Reduzir a parcela de atividades que não agregam valor 
 Definição do layout do canteiro de obra. 
 Incorporar uma logística interna, minimizando as distâncias entre os 
materiais, equipamentos e local de utilização. 
 
Através da consideração das necessidades do cliente, estabelecer o valor 
do produto. 
 Criação de procedimentos de execução de serviços. 
 Introdução do sistema de qualidade. 
 Definição de tolerâncias de anuência de serviços, para liberação da 
próxima etapa. 
 Garantir a entrega da obra dentro do prazo previsto através de 
reuniões de planejamento. 
40 
 
 
Restringir a diversidade 
 Padronizar a inspeção dos materiais recebidos no momento do 
recebimento. 
 Evitar erros durante o planejamento e execução dos serviços, para 
que não ocorram atrasos na conclusão das tarefas programadas. 
 Evitar valorizações exageradas da produção das equipes de 
trabalho. 
 
Minimizar o tempo do ciclo de produção 
 Reduzir o tempo que envolve o processamento, inspeção, espera e 
movimentação de uma atividade. 
 Redução das atividades que não agregam valores. 
 
Simplificar através da redução do número de passos ou partes 
 Disponibilizar kits de material no local de trabalho. 
 Concentrar os trabalhadores, no mesmo posto de trabalho. 
 
Ampliar a flexibilidade na execução do produto 
 Gerar valor ao produto, possibilitando mudanças rápidas, para 
satisfazer as exigências do consumidor. 
 Possibilitar a flexibilidade, nas mudanças de layout dos 
apartamentos. 
 
Aumentar a transparência do processo 
 Criar um planejamento adequado, autorizando o gestor da obra a 
fazer a supervisão e fiscalização o ritmo dos serviços, e 
consequentemente reduzindo custos através de ações 
estratégicas. 
 Utilizar mural para divulgar informações e comunicados 
importantes dentro do canteiro. 
 Estabelecer o local de armazenamento de materiais. 
 
41 
 
Evidenciar o controle no processo global 
 Utilizar parcerias com fornecedores e verificar a avaliação dos 
mesmos. 
 Possibilitar uma visão mais ampla do percurso utilizado no 
transporte do produto com a identificação da cadeia de valores do 
produto. 
 Identificação de possíveis desperdícios que venham ocorrer. 
 
Incluir melhorias constantes ao processo 
 Identificar os problemas e suas possíveis causas, com isso 
estabelecer procedimentos de ação corretiva e preventiva para 
cada caso. 
 
Sustentar melhorias nos fluxos e nas conversões 
 Materiais organizados dentro do estoque. 
 
Referencias de ponta (benchmarking) 
 Conhecer a pratica de outras empresas e definir a melhor 
estratégia,melhorando a sequência dos processos. 
 
Com a utilização correta dos princípios da logística reversa, a empresa 
conseguira alcançar vários benefícios, como: 
Diminuição na quantidade de resíduos levadas para o aterro 
Uso de recursos naturais renováveis 
Reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e produtos. 
Incorporação de valores diretamente nos produtos 
Promove a conscientização da sociedade 
Processos de produção mais limpos 
Viabiliza ações de responsabilidade socioambiental 
Promove inclusão social com negócios e os resultados 
Minimiza as obrigações dos municípios na gestão de descarte dos 
resíduos. 
42 
 
Proporciona condições ambientais melhores através de uma gestão mais 
eficiente 
 
3.9. LOGÍSTICA REVERSA NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
Atualmente devido a globalização, a competição entre os países está 
cada vez maior, e com isso as empresas estão preocupadas em criar novos 
produtos para conquistas os clientes e torna-los fieis a seus produtos e serviços. 
Entretanto a construção civil não está diferente dos outros serviços. A real 
preocupação é com o meio ambiente, usado como diferencial para conquistar os 
clientes. Além do mais, pois os processos de produção que ocorrem nos 
canteiros de obra, e os produtos gerados são nocivos ao meio ambiente. Neste 
setor são criadas muitas cadeias produtivas, dos mais variados componentes e 
níveis de organização, desde a produção de uma madeira e PVC, até a de 
cimento. 
A logística reversa estuda todos os segmentos produtivos dentro de uma 
obra, justificando a sua importância nos principais fatores, como por exemplo: 
a) Produtos lançados em alta velocidade; 
b) Duração dos produtos em tempo inferior; 
c) Mercados globalizados, fusão entre empresas e criação de novas 
estratégias, com maior capacidade de produção gerando maior 
competitividade; 
d) Conscientização sobre os produtos para os clientes. 
e) Fiscalizações mais severas nos impactos ambientais causados e ao 
uso dos recursos naturais, renováveis e não renováveis; 
f) Preocupação com a imagem da empresa. 
 
Utilizando essas diretrizes na construção civil, verifica-se a importância do 
estudo em virtude da: 
a) Produção alta de resíduos industriais ocasionando expressivos 
impactos ambientais; 
b) Iniciativas isoladas que não possuem a quantidade necessária de 
organização para serem reproduzidas e ampliadas; 
43 
 
c) Sustentabilidade do planeta através da construção sustentável. 
 
A logística empresarial engloba, além da 
administração de materiais, a distribuição física. Na 
administração de materiais, o objetivo é satisfazer as 
necessidades do sistema de operação. Para o fornecedor, 
a administração de materiais depende da curva de 
demanda dos clientes, das atividades de promoção de 
marketing e dos planos de produção e distribuição do 
cliente (BALLOU, 2006, p. 27). 
 
Estes aspectos também são incluídos na logística reversa. Considera-se 
como o agente que repara, recicla e reforma ou proporciona uma nova aplicação 
ao resíduo, de forma que se torne um produto novo, ou seja, o produto feito de 
materiais reciclados, reparado ou reformado depende da demanda destes novos 
produtos no mercado, através do marketing, baseado no marketing ambiental, e 
na distribuição e produção destes produtos de forma adequada. 
A logística reversa aumenta o valor aos níveis de serviço após a entrega 
do produto o cliente, na forma em que estabelece uma política de assistência 
final, reciclagem, reforma e reparo, através do reaproveitamento do produto. 
Através disso, obtém-se uma visão ampla do ciclo de vida do produto e não 
somente durante o funcionamento do produto, preocupando-se com os impactos 
ambientais, com o comprometimento com os clientes. 
 
Algumas cadeias produtivas já praticam ações de 
logística reversa, mas com baixo grau de organização e 
certa informalidade comercial. São canais reversos que se 
desenvolveram, sobretudo, unicamente pela percepção do 
valor comercial contido em um resíduo, o qual ainda tem 
por qualidade ter uma fácil utilização, aplicação e/ou 
reprocessamento como, por exemplo, a cadeia do aço e 
ferro, na qual a economia reversa representa uma fração 
entre 30 e 40% da cadeia produtiva direta (LEITE, 2003, p. 
34). 
 
Entretanto, nem todos os produtos possuem um sistema de reciclagem do 
produto após o seu uso. Segundo alguns fatores com: ineficiência, inviabilidade 
ou inexistência com tecnologia reciclagem, disponibilidade do produto limitada, 
mercado insuficiente ou através do ciclo originado de reciclagem, são 
44 
 
determinantes para a efetivação de um CDR. Quando os resíduos são 
produzidos nas industrias, normalmente apresenta uma organização melhor e 
em constante crescimento. 
 
Os materiais/produtos provenientes de sobras de 
processos industriais, denominados resíduos industriais, 
apresentam, em geral, características que os tornam mais 
atrativos para a logística reversa. Em geral, constituem-se 
em uma categoria especial de bem de pós-consumo pela 
sua forma organizada de comercialização, por 
apresentarem, geralmente, melhor qualidade do que as 
demais fontes de pós-consumo, por serem habitualmente 
separados e selecionados, tanto pela natureza dos 
materiais, como por sua categoria e por serem 
habitualmente embalados para transporte. No entanto, 
tendem a diminuir em função dos progressos tecnológicos, 
da maior eficiência nos processos de transformação 
(MARCONDES, 2005, p. 157). 
 
 A viabilidade técnica e econômica do processo de reciclagem é um dos 
aspectos mais importantes na estruturação dos canais reversos após o 
consumo, sendo, em alguns casos, o motivo principal da dificuldade de 
organização. A inclusão de valores inicia desde a aquisição de matéria-prima até 
a descarte final, com um fluxo logístico que exige, em especial a construção civil, 
um administrador com conhecimentos de administração de materiais, capaz de 
gerenciar o caminho reverso do sistema, conforme as funções do operador 
logístico. 
 
3.10. SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
A sustentabilidade é muito importante para o nosso planeta e por esse 
motivo deve ser usada em todos os sistemas de construções para a melhor 
preservação do meio ambiente. O desenvolvimento sustentável possui várias 
definições. De modo que todas contribuem significativamente para a 
preservação das espécies e proporcionam o equilíbrio no planeta, aumentando 
a expectativa de vida dos seres humanos e uma vida com mais qualidade nos 
45 
 
dias atuais. Um dos fatores mais importante do desenvolvimento sustentável é 
atender a todas as necessidades da população atual, sem prejudicar a 
capacidade de atender as gerações futuras. Conseguindo assim produzir de tal 
modo que os recursos naturais não se esgotem. 
 
3.11. CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL E PRINCÍPIOS BÁSICOS 
 
A sustentabilidade está sendo bastante utilizado nas construções nos 
novos empreendimentos de todo o mundo. O governo, investidores e 
associações estão incentivando os setores da construção a adotar a 
sustentabilidades em todas as suas construções. A construção sustentável tem 
como objetivo alcançar alguns princípios fundamentais, tais como, 
aproveitamento da luz solar e da ventilação natural, utilização de energias 
renováveis como a energia solar, eólica e de biomassa; ocupar um espaço 
mínimo do terreno, reservando um bom espaço para o plantio de árvores e 
plantas; empregar materiais eco eficientes e duráveis de baixa energia para a 
sua produção e que possam ser reciclados; não utilizar materiais tóxicos e 
consequentemente, cooperando para a preservação dos produtos naturais; 
colocar avisos sobre a conservação do empreendimento para que o mesmo não 
apresente problemas futuros e mantendo assim a qualidade e um baixo custo de 
manutenção. 
O Conselho Internacional para a Pesquisa e Inovação em Construção 
(CIB) determina a construção sustentável como o processo holístico, como 
objetivo de constituir e preservar a harmonia entre os ambientes naturais 
construídos e elaborar estabelecimentos que confirmem a dignidade humana e 
estimulem a igualdade econômica. 
A reconstituição da harmonia diz respeito ao uso de produtos naturais 
como a energia solar e o aproveitamento da ventilação natural e com isso, foram 
abandonados os usos criados pelo homem sendo estes também de grande 
importância. Pois a utilização dos produtos artificiais também contribui para o 
aumento da sustentabilidade nas construções. O valor final do empreendimento 
pode diminuir os impactos causados através da mudança em pequenos 
aspectos trazendo com ele grandes benefícios. Para isso os construtores devem 
46 
 
investir mais nestas ações, com tal objetivo é necessário administrar e produzir 
melhor suas obras. Eles devem procurar em outros empreendimentos soluções 
econômicas e viáveis de sustentabilidade para utilizar em seus projetos. 
Qualquer empreendimento pode ser feito de modo equilibrado e ser sustentável, 
seguindo os quatros requisitos básicos abaixo: 
 
Preservação ambiental; 
Baixo custo de produção; 
Justiça social; 
Aceitação cultural. 
 
A Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura- Ásia, o Conselho 
Brasileiro de Construção Sustentável - CBCS e outras instituições expressa 
vários conceitos básicos da construção sustentável, dentre os quais 
destacamos: 
 
Aproveitamento de produtos naturais próximos a obra; 
Utilizar um espaço mínimo de terreno e incluir área verde; 
Analisar a região da obra; 
Provocar impactos mínimos na região; 
Qualidade ambiental interna e externa; 
Planejar a obra de modo sustentável; 
Atender a todas as necessidades atuais e as futuras; 
Uso de materiais que não prejudiquem o meio ambiente; 
Baixo consumo energético; 
Consumo mínimo de água; 
Reduzir reutilizar, reciclar e utilizar corretamente os resíduos sólidos; 
Utilizar inovações tecnológicas que sejam viáveis; 
Demonstrar as etapas do projeto e promover a educação ambiental. 
 
Para que um empreendimento seja classificado sustentável ele deve 
seguir desde o seu projeto até a sua conclusão ou demolição caso seja 
necessária. Para que isso possa ser observado é preciso fazer um detalhamento 
completo sobre todas as fases da obra. A sustentabilidade influencia bastante 
47 
 
nos custos e no planejamento das obras. Nos próximos anos todos estes 
elementos construtivos podem ser alterados devido à alta procura pela 
sustentabilidade nas construções. 
 
3.12.REDUÇÃO DO DESPERDÍCIO E PERDAS NA CONSTRUÇÃO 
 
O grande uso de materiais para a construção é um assunto que preocupa 
muito e é motivo de debate no segmento industrial. Os consumidores dos 
produtos e as empresas de construção civil estão cada vez mais exigentes, pois 
o desperdício deve ser evitado ao máximo para garantir que eles sejam bem 
vistos. Para aumentar a vida útil do projeto é necessário fazer a concepção do 
projeto, minimizando os insumos produzidos e os materiais adequados, que 
ocorrem sempre por deficiências que existem nos projetos. 
Na execução pode haver várias perdas possíveis: na hora do recebimento 
dos materiais pode vim em uma quantidade menor do que a solicitada, blocos 
armazenados de forma inadequada podem se quebrar facilmente; o concreto se 
transportado por trajetos e equipamentos inadequados podem cair do caminhão; 
se o traço da argamassa não for executado de forma correta pode implicar em 
problemas futuros e o processo de aplicação de traço tradicional pode ocasionar 
no endurecimento do material não utilizado. 
A universidade politécnica de Hong Kong publicou um estudo que 
apresenta recomendações e mudanças de atitudes que podem ser feitas em 
relação ao monitoramento das novas construções, demonstrando exemplos que 
podem ser usados para diminuir o desperdício antes mesmo de a obra ter o seu 
início. O desperdício de materiais é associado com frequência como um conceito 
de perdas na construção civil. Entretanto, as perdas vão além deste conceito e 
podem ser consideradas como a ineficiência no uso de equipamentos, mão de 
obra, materiais e capital quando utilizadas em uma quantidade maior do que a 
necessária. 
Neste caso, as perdas englobam tanto a ocorrência de desperdícios de 
materiais quanto à execução de tarefas desnecessárias que geram custos 
adicionais e não agregam valor. Tais perdas são consequência de um processo 
48 
 
de baixa qualidade, que traz como resultado não só uma elevação de custos, 
mas também um produto final de qualidade deficiente. 
A construção sustentável é um sistema que motiva a alteração consciente 
na redondeza, de maneira que atenda as exigências das edificações e uso dos 
clientes modernos, preservando os recursos naturais e o meio ambiente, 
assegurando a qualidade de vida para as gerações atuais e consequentemente 
as gerações futuras. Arquitetura sustentável, arquitetura verde, e construções 
verdes e ecológicas são umas dentre vários termos utilizados para definir o 
conceito de edificações na qual utiliza materiais reciclados ou biodegradáveis 
através da utilização de recursos tecnológicos com energia renovável é 
conceituado com objetivo de evitar impactos ambientais. A elaboração de um 
projeto de construção sustentável tem como objetivo melhorar a qualidade de 
vida dos seres vivos, além da redução dos custos e a utilização dos materiais 
biodegradáveis e recursos com energia sustentável proporciona: 
 
Utilização de materiais com baixa emissão de poluentes; 
Materiais e tecnologias que não interfere no meio ambiente; 
Reciclagem dos resíduos e materiais; 
Uso racional de água e energia; 
Projetos integrados com a natureza; 
Aproveitamento dos recursos naturais; 
Uso reduzido de elementos químicos prejudiciais à saúde; 
Redução do emprego de materiais raros; 
Readequação dos sistemas construtivos tradicionais; 
Reaproveitamento da água de chuva; 
Redução de saída de resíduos sólidos prejudiciais a natureza. 
 
De acordo com Hobsbawn (1995, p 547) a manutenção de uma taxa de 
crescimento econômico como a da segunda metade do século XX, 
provavelmente terá consequências irreversíveis e desastrosas para o ambiente 
natural e para o ser humano. Mesmo que a espécie humana não desapareça, 
certamente o seu padrão de vida será modificado e talvez o número de seres 
humanos que habitam o planeta diminua dramaticamente. No século XX 
acelerou-se a velocidade de transformação do ambiente, possibilitada pela 
49 
 
tecnologia moderna. Este ritmo de transformações reduzirá a décadas o tempo 
disponível para tratar dos problemas de degradação ambiental. Acordando-se 
com a citação supracitada de Hobsbawn, os seres humanos precisam ter 
consciência ambiental para preservar o patrimônio da vida “meio ambiente”, caso 
contrário ocorrerá extinção da própria raça humana da mesma forma em que 
várias espécies de animais sejam mamíferos, répteis, aves, invertebrados, 
peixes e, plantas que estão extintas devido aos fortes impactos ambientais 
causados pelos humanos, ou seja, construções de empresas, estradas através 
do desmatamento ambiental e o aproveitamento dos recursos ambientais para a 
transformação do habitat natural em zona monopolizadora, “as cidades”. As 
obras consideradas sustentáveis possuem certificações ambientais que servem 
de parâmetro fundamental para fomentar a indústria do marketing e o interesse 
sócio. Essas certificações são validadas por Organizações não-governamentais 
como: LEED, GREEN STAR, CASBE. 
 
3.13. DESCARTE DE RESÍDUOS 
 
Há no Brasil uma norma vigente que nomeia a NBR 10004 que se refere 
aos discernimentos para a classificação de resíduos conforme seu acordo e 
características em duas categorias: 
Classe 1, para resíduos classificados como perigosos (que apresentam 
risco para o Homem e meio ambiente); 
Classe 2: Resíduos não perigosos; 
 
Seguindo essa classificação

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