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DOSAGEM DO CONCRETO NORIE NORIE/PPGEC Denise Dal Molin NORIE Objetivo da dosagem experimental Selecionar os componentes adequados entre os materiais disponíveis e determinar a combinação mais econômica que produzirá o concreto com certas características mínimas de desempenho Seleção e proporcionamento dos materiais disponíveis Para que se chegue o mais perto possível de se alcançar as várias propriedades que se deseja... COM O MENOR CUSTO NORIE Dosagem do concreto 1º Passo Seleção criteriosa dos materiais componentes tecnicamente aceitáveis disponíveis a preços razoáveis 2º Passo Proporcionamento do concreto combinação correta dos componentes custo Desempenho Trabalhabilidade, fc, durabilidade, ... NORIE PRINCÍPIOS BÁSICOS a)Custo b)Trabalhabilidade c)Resistência e durabilidade d)Distribuição granulométrica ideal do agregado Dosagem do concreto NORIE PRINCÍPIOS BÁSICOS a)Custo b)Trabalhabilidade c)Resistência e durabilidade d)Distribuição granulométrica ideal do agregado Dosagem do concreto NORIE Escolha dos materiais componentes tecnicamente aceitáveis e economicamente atrativos Custo Ex.: 1800 kg/m3 agregados 60 mil m3 concreto ≠ preços entre fornecedores R$ 0,10/tonelada R$ 10.800,00 Ex.: agregado reativo cimento baixo teor de álcalis cimento convencional com adição de pozolanas economia NORIE Proporcionamento adequado dos materiais constituintes Custo Ex.: Cimento custa muito mais do que os agregados • substituição de cimento Portland por materiais pozolânicos Ex.: Para uma mesma relação a/c, Consumo de cimento Resistência Durabilidade Custo NORIE PRINCÍPIOS BÁSICOS a)Custo b)Trabalhabilidade c)Resistência e durabilidade d)Distribuição granulométrica ideal do agregado Dosagem do concreto NORIE Estabelecida em função: Capacidade de bombeamento Construtibilidade Afeta: Custo Qualidade do concreto Trabalhabilidade Mais trabalhável, mais caro Mais trabalhável, segregação, exsudação Menos trabalhável, custo de manipulação, pode fc, pode durabilidade, pode aparência NORIE Para se obter o abatimento especificado, o consumo de água na mistura geralmente diminui na medida em que: Trabalhabilidade Dmáx do agregado Teor de partículas angulosas e de textura áspera no agregado Quantidade de ar incorporado na mistura Relação agregado miúdo/agregado graúdo Módulo de finura dos agregados Cinzas volantes são utilizadas em substituição parcial ao cimento NORIE Para aumentar a coesão (resistência à segregação: Trabalhabilidade Relação agregado miúdo/agregado graúdo Relação pasta de cimento/agregado Quantidade de finos na mistura Módulo de finura dos agregados Substituição parcial do cimento ou areia por cinzas volantes NORIE PRINCÍPIOS BÁSICOS a)Custo b)Trabalhabilidade c)Resistência e durabilidade d)Distribuição granulométrica ideal do agregado Dosagem do concreto NORIE Resistência e durabilidade Quanto maior a relação água/cimento, menor a resistência menor a durabilidade LEI DE ABRAMS (1918) NORIE Para agregados convencionais (sem poros), a relação água/cimento (em massa) e a idade definem a porosidade e resistência do concreto DURABILIDADE NORIE REQUISITOS E CONDIÇÕES DE DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO NBR12655 EXIGÊNCIA DE DURABILIDADE “As estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que, sob as condições ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme preconizado em projeto, apresentem segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante o período correspondente à vida útil, de acordo com o que estabelece a NBR 6118.” NORIE NBR 12655 Responsabilidades Projetista estrutural Registro do fck Especificação do fcj por etapas construtivas Especificação dos requisitos de durabilidade Relação a/c Ec na idade de desforma Executor da obra • Escolha da modalidade de preparo do concreto • Escolha do tipo de concreto , consistência, dimensão máxima do agregado • Atendimento aos requisitos de projeto • Aceitação do concreto • Cuidados durante a execução NORIE NBR 6118/07 Exigências de durabilidade AÇÃO DIFERENCIADA DO AMBIENTE RURAL URBANO MARINHO INDUSTRIAL Agressividade do ambiente Ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas NORIE NBR 12655:2006 Classes de agressividade ambiental Classe Agressividade Tipo de ambiente Risco de deterioração I Fraca Rural Insignificante Submersa II Moderada Urbana1,2 Pequeno III Forte Marinha1 Grande Industrial1,2 IV Muito forte Industrial1,3 ElevadoRespingos de maré NORIE NBR 12655:2006 Classe de agressividade e qualidade do concreto Concreto Tipo Classe de agressividade I II III IV Relação água/cimento CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45 CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45 Classe do concreto CA ≥ C20 ≥ C25 ≥ C30 ≥ C40 CP ≥ C25 ≥ C30 ≥ C35 ≥ C40 C(kg/m3) CA e CP ≥ 260 ≥ 280 ≥ 320 ≥ 360 NORIE 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 a/c 10 20 30 40 50 60 70 80 fc (MPa) 3 4 5 6 7 8 m(kg/kg) 200300400500600 C(kg/m³) Abatimento = 80 ± 20 mm CP V - ARI 7 dias 28 dias 7 dias 28 dias ffcjcj = 35 MPa= 35 MPa CPIVCPIV e CP Ve CP V NORIE 0 1000 2000 3000 4000 5000 Carga passante (Coulombs) 10 30 50 70 0 20 40 60 80 R es is tê nc ia à c om pr es sã o - 1 80 d ia s (M Pa ) CP IV POZ CP V ARI CP V ARI + CCA 5% CP V ARI + CCA 10% CP V ARI + CCA 15% CP V ARI + CCA 20% (AZEVEDO e DAL MOLIN, 1999 - NORIE) Penetração de cloretos baixabaixa moderadamoderada altaalta NORIE Relação água/cimentofck (fc28) (MPa) CP I 32 CP II32 CP II 40 CP III 32 CP III 40 CP IV 32 CP V ARI/RS CP V ARI 20 (26,6) 0,67 0,61 0,67 0,60 0,66 0,63 0,71 0,74 25 (31,6) 0,61 0,54 0,60 0,54 0,60 0,55 0,63 0,67 30 (36,6) 0,55 0,48 0,54 0,49 0,55 0,49 0,56 0,61 35 (41,6) 0,50 0,42 0,49 0,45 0,51 0,45 0,50 0,55 (Prática recomendada IBRACON, 2003) Cimentos brasileiros atuais NORIE Requisitos para o concreto em condições especiais de exposição Condições de exposição Máxima relação a/c Mínimo valor de fck (MPa) Concreto de baixa permeabilidade à água 0,50 35 Exposição gelo/degelo 0,45 40 Exposição a cloretos 0,40 45 NBR 12655:2006NBR 12655:2006 NORIE Requisitos para concreto exposto a sulfatos Condições de exposição em função da agressividade Sulfato solúvel (SO4) presente no solo (% em massa) Sulfato solúvel (SO4) presente na água (ppm) Máxima relação a/c Mínimo valor de fck (MPa) Fraca 0 a 0,10 0 a 150 - - Moderada 0,10 a 0,20 150 a 1500 0,50 35 Severa > 0,20 > 1500 0,45 40 NBR 12655:2006 NORIE PRINCÍPIOS BÁSICOS a)Custo b)Trabalhabilidade c)Resistência e durabilidade d)Distribuição granulométrica ideal do agregado Dosagem do concreto NORIE Densidade de empacotamento dos materiais granulares (volume sólidos/volume total) Distribuição granulométrica ideal do agregado Combinação ideal de diferentes frações das dimensões das partículas de agregado para produzir o mínimo de espaços vazios Estudos teóricos Ex.: de Larrard Determinação experimental NORIE DM x espaçamento da armadura (esp) (NBR 6118) VIGAS Distribuição transversal (direção horizontal) esp ≥ 1,2.Dm Distribuição transversal (direção vertical) esp ≥ 0,5.Dm PILARES Armadura longitudinal esp ≥ 1,2.Dm NORIE Recomendações NBR 14931 Concreto bombeado Diâmetro interno do tubo de bombeamento ≥ 4x Dmáx agregado NORIE Trabalhabilidade Resistência Durabilidade CUSTO Dosagem do concreto Seleção criteriosa e proporcionamento dos materiais componentes NORIE Dosagem do concreto Definição da resistência de dosagem COMO AVALIAR A RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DO CONCRETO? NORIE Exercício: Um corpo-de-prova cilíndrico de 10 cm de diâmetro é carregado à compressão até a sua ruptura que ocorre com uma carga máxima de 50.000 kgf. Calcule a resistência do material, fornecendo o valor em MPa. Resistência à compressão Resistência de dosagem NORIE Resistênciade dosagem É a relação entre a carga aplicada e a área resistente. É expressa em •N/m2=Pa, •MPa = N/mm2. . Tensão resistente Aresistente F NORIE Resistência de dosagem Exercício: Tensão que rompe o material, representa o limite de resistência à compressão, MPa (N/mm2 ou ~ 10 kgf/cm2). Carga 50.000 kgf 500.000 N Área 78,54 cm2 0,007854 m2 Tensão 636.62 kgf/cm2 63.662.000 Pa Tensão 6,36 kgf/mm2 63,6 MPa (N/mm2) NORIE A resistência de uma estrutura é avaliada indiretamente através de corpos de prova NORIE Medida da Resistência à compressão Corpos-de-prova cilíndricos: Dimensões Ø15cm x 30cm ou Ø10 x 20 cm; Proporção h/d = 2 Adensamento padrão manual ou mecânico; Desforma com 24 h; Cura - câmara úmida temp, HR controlada - imersão Acabamento superficial Ruptura - velocidade controlada NORIE(Andrade apud Montija, 2007) O que aconteceria se... houvesse alteração da velocidade de carregamento? NORIE O que aconteceria se... se mudássemos a relação altura/diâmetro? NORIE O que aconteceria se... houvesse alteração das condições de cura? NORIE As faces paralelas no carregamento são garantidas pelo capeamento ou polimento das superfícies NORIE A RESISTÊNCIA DO CONCRETO É UM VALOR ÚNICO DETERMINÁVEL? NORIE Resistência é parâmetro estatístico NORIE Curva de distribuição normal NORIE Depende da variabilidade dos resultados < 95%< 95% Resistência Resistência CaracterCaracteríística: stica: 9595% dos resultados % dos resultados são são superiores superiores a ela.a ela. 1 resultado a cada 20 1 resultado a cada 20 éé menor que a resistência caractermenor que a resistência caracteríística.stica. Resistência característica NORIE fcm sd fck Concreto 1 27,7 3,2 22,4 Concreto 2 27,6 1,2 25,6 fck fck fck fck fcm Impacto da variabilidade NORIE Resistência de dosagem sdff ckcj 65,1+= cjf = resistência média do concreto em j dias ckf = resistência característica à compressão do concreto sd = desvio-padrão de dosagem NORIE Determinação do desvio padrão segundo a NBR 12655 Desvio padrão conhecido Concreto produzido nas mesmas condições (materiais, equipamentos e condições); Sd é fixado com no mínimo 20 resultados consecutivos obtidos no intervalo de 30 dias, em período imediatamente anterior; Sd ≥ 2,0 MPa Desvio padrão desconhecido Função das condições de preparo do concreto (que deve ser mantida permanente durante a obra) NORIE NBR 12655 Condições de preparo do concreto Forma de dosagem do cimento e agregados Em massa ou volume Forma de dosagem de água Com dosador ou volume Forma de controle da umidade dos agregados Medição ou estimativa NORIE Condição Classes Cimento Agregados Água Correção água A C10 a C80 Massa Massa Massa ou dosador Umidade dos agregados B C10 a C25 Massa Massa combinada com volume Dosador Umidade dos agregadosC10 a C20 Massa Volume Dosador C C10 a C15 Massa Volume Volume Estimativa ou consistência CondiCondiçções de preparo do concretoões de preparo do concreto NORIE Condição Sd (MPa) fcj (Mpa) A 4,0 fck + 6,6 B 5,5 fck + 9,1 C 7,0 (consumo mínimo de cimento = 350 kg/m3) fck + 11,6 Condições de preparo do concreto Fixação do desvio padrão (sd) – NBR12655 NORIE Métodos de dosagem de concreto NORIE Métodos de dosagem de concreto Dosagem empírica obtida pela experiência acumulada em outras obras Dosagem racional e experimental determinada em laboratório NORIE Métodos de dosagem de concreto Dosagem empírica Concreto C10 Consumo ≥ 300 kg/m3 Dosagem racional e experimental Concreto ≥ C15 Estudo da dosagem do concreto – NBR12655 NORIE Métodos de dosagem de concreto Dosagem empírica Baseada em experiência anterior Materiais regionais conhecidos Incerteza sobre resultados Testes Limitações das normas NORIE Tabela do Caldas Branco baseada na sua experiência em obras no Rio de Janeiro ( anos 30 a 50 ) Dosagem empírica NORIE Dosagem empírica NORIE Métodos de dosagem de concreto Dosagem racional e experimental Baseada em leis de comportamento consolidadas Existem vários métodos de dosagem Verificação das propriedades no estado fresco e endurecido através de ensaios Necessita um período de tempo maior para determinação do traço NORIE Lei de Abrams fcj = Resistência do concreto na idade de j dias ; K1 e K2 = Constantes que dependem do cimento e agregados utilizados no concreto; a/c = Relação água/cimento do concreto. Quanto maior a relação água/cimento, menor a resistência (Abrams, 1918) menor a durabilidade NORIE cakkm /*43 += Lei de Lyse m = relação agregados secos / aglomerantes em massa, em kg/kg; k3, k4= constantes que dependem exclusivamente dos materiais (cimentos, adições, agregados, aditivos); a/c = Relação água/cimento do concreto ( ) 100.1 /% m caH + = H% = relação água/materiais secos H% define trabalhabilidade NORIE Lei de Molinari C = consumo de cimento por metro cúbico de concreto adensado k5, k6= constantes que dependem exclusivamente dos materiais (cimentos, adições, agregados, aditivos); a/c = relação água/cimento do concreto ( )cakkC /* 1000 65 + = NORIE Consumo teórico de cimento ( )capaC pac ////1 1000 +++ = γγγ C = consumo de cimento por metro cúbico de concreto (kg/m3) = massa específica do cimento (kg/m3) a = relação areia/cimento em massa, em kg/kg; = massa específica da areia (kg/m3) p = relação brita/cimento em massa, em kg/kg; = massa específica da brita (kg/m3) a/c = relação água/cimento do concreto cγ aγ pγ NORIE Consumo real de cimento ( )capaC concreto /1 +++ = γ C = consumo de cimento por metro cúbico de concreto (kg/m3) = massa específica do concreto fresco adensado (kg/m3) a = relação areia/cimento em massa, em kg/kg; p = relação brita/cimento em massa, em kg/kg; a/c = relação água/cimento do concreto concretoγ NORIE α = teor de argamassa seca, deve ser constante para uma determinada situação, em kg/kg; a = relação agregado miúdo seco / aglomerantes em massa, em kg/kg; p = relação agregado graúdo seco / aglomerantes em massa, em kg/kg; m = relação agregados secos / aglomerantes em massa, em kg/kg; Teor de argamassa seca ( ) ( )m a + + = 1 1α pam += NORIE Diagrama de dosagem Resistência à compressão Relação a/c Traço Consumo de cimento Dados provenientes do estudo experimental NORIE CIMENTO PORTLAND AGREGADO GRAÚDO AGREGADO MIÚDO ÁGUA DOSAGEM ADITIVOS ADIÇÕES Métodos de Dosagem NORIE Método de Dosagem de Concretos Convencionais IPT/EPUSP NORIE 1. Realização de ensaios preliminares para caracterização dos materiais Nesse método não há necessidade de realização de ensaios de composição granulométrica dos agregados. Os ensaios preliminares são para avaliação da qualidade dos materiais e estimativa da quantidade de água. Caso não hajam dúvidas sobre a qualidade dos materiais, esses ensaios podem ser dispensados. Método de Dosagem IPT/EPUSP NORIE 2. Determinação experimental do teor ideal de argamassa seca “α” e da relação água/materiais secos “H” para um traço intermediário (1:5, normalmente) A mistura é feita acrescentando-se aos poucos o cimento, a areia e a água para ajustar a trabalhabilidade, mantendo- se inalterada a quantidade de brita. Fixa-se esse “α” encontrado para na próxima etapa realizar a dosagem de 3 diferentes traços, sendo eles: 1:3,5 – 1: 5,0 – 1:6,5. O valor de "H" encontrado serve como estimativa do valor real necessário para o abatimento. Método de Dosagem IPT/EPUSP NORIE a) Adotar um traço inicial (traço intermediário) por exemplo, 1:5 Adotar um α inicial por exemplo, 35% Sequência de atividades traços Tabela ou calcular NORIE para 30 kg de agregado graúdo na mistura QTDE DE AREIA ( Kg ) QTDE DE CIMENTO ( Kg )α TRAÇO UNITÁRIO ( 1 : a : p ) MASSA TOTAL ACRÉSCIMO NA MISTURA MASSA TOTAL ACRÉSCIMO NA MISTURA 35 1: 1,10: 3,90 8,46 7,69 37 1: 1,22: 3,78 9,68 7,94 39 1: 1,34: 3,66 10,99 8,20 41 1: 1,46: 3,54 12,368,47 43 1: 1,58: 3,42 13,86 8,77 45 1: 1,70: 3,30 15,45 9,09 47 1: 1,82: 3,18 17,17 9,43 49 1: 1,94: 3,06 19,02 9,80 51 1: 2,06: 2,94 21,02 10,20 53 1: 2,18: 2,82 23,19 10,64 55 1: 2,30: 2,70 25,55 11,11 57 1: 2,42: 2,58 28,14 11,63 59 1:2,54: 2,46 30,98 12,20 61 1: 2,66: 2,34 34,10 12,82 63 1: 2,78: 2,22 37,57 13,51 65 1: 2,90: 2,10 41,43 1,22 1,31 1,37 1,50 1,59 1,72 1,85 2,00 2,17 2,36 2,59 2,84 3,12 3,47 3,86 14,29 0,25 0,26 0,27 0,30 0,32 0,34 0,37 0,40 0,44 0,47 0,52 0,57 0,62 0,69 0,78 tabela Sequência de atividades NORIE QTDE DE AREIA ( Kg ) QTDE DE CIMENTO ( Kg )α TRAÇO UNITÁRIO ( 1 : a : p ) MASSA TOTAL ACRÉSCIMO NA MISTURA MASSA TOTAL ACRÉSCIMO NA MISTURA 49 1: 1,94: 3,06 12,68 6,53 51 1: 2,06: 2,94 14,01 6,79 53 1: 2,18: 2,82 15,45 7,08 55 1:2,30:2,70 17,02 1,33 1,44 1,57 7,39 0,26 0,29 0,31 correção para 20 kg de agregado graúdo na mistura tabela Sequência de atividades NORIE b) pesagem e identificação dos materiais • brita - 20kg (fixo) • areia • acréscimos de areia • cimento • acréscimos de cimento • água (geralmente 5 litros) Sequência de atividades NORIE c) imprimação da betoneira • porção de concreto ≥ 6 kg • traço 1:2:3 • a/c = 0,65 • eliminar o material excedente • limpeza das pás da betoneira Sequência de atividades NORIE d) Determinação do teor ótimo (α): traço 1:5 d.1) Lançamento dos materiais na betoneira para a 1º mistura do estudo de dosagem 1º) 100% agregado graúdo; 2º) parte da água; 3º) 100% cimento; 4º) parte da água 5º) 100% agregado miúdo; 6º) restante da água. Sequência de atividades NORIEα = 49% α = 51% α=53% (otimo) d.2) lançamento dos acréscimos sucessivos de areia e cimento na mistura, complementando a água teste de abatimento de tronco de cone Sequência de atividades NORIE Determinar o teor ideal de argamassa na mistura do concreto (por tentativas e observações práticas) •> porosidade do concreto • falhas de concretagem • melhor aparência concreto • > custo por metro cúbico • > risco de fissuração por origem térmica e por retração de secagem falta de argamassafalta de argamassaexcesso de argamassaexcesso de argamassa Sequência de atividades NORIE • mistura em betoneira do traço 1:5 • Variação do teor de argamassa com as informações desta mistura traço 1:3,5 - mais rico ( maior consumo de cimento) traço 1:6,5 - mais pobre ( menor consumo de cimento) Definição do teor ideal de argamassa Definição do H% Sequência de atividades NORIE 3. Dosagem dos traços 1:3,5 – 1: 5,0 – 1:6,5 Quando do preparo dessas misturas a água é adicionada aos poucos para se obter a quantidade de água necessária para que o concreto apresente o abatimento especificado, tomando-se como referência o H% do traço intermediário. Moldam-se corpos-de-prova para ruptura à compressão nas diferentes idades (por ex., 3, 7, 28 e 91 dias) e medem- se as massas específicas desses concretos para calcular o consumo real de cimento Método de Dosagem IPT/EPUSP NORIE 4. Após a ruptura dos corpos-de-prova utilizam-se dos dados para obtenção das várias equações matemáticas necessárias para construção do Diagrama de Dosagem, de onde se obtêm o traço adequado para a obra. Método de Dosagem IPT/EPUSP NORIE Diagrama de dosagem Resistência à compressão Relação a/c Traço Consumo de cimento Dados provenientes do estudo experimental NORIE Diagrama de dosagem Resistência à compressão Relação a/c Traço Consumo de cimento Dados provenientes do estudo experimental NORIE Diagrama de dosagem Resistência à compressão Relação a/c Traço Consumo de cimento Dados provenientes do estudo experimental NORIE NORIE Denise Dal Molin dmolin@ufrgs.br
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