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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CCE0250 – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Introdução • Segurança e durabilidade tornaram-se cada vez mais necessárias • Pesquisa por aglomerantes: os romanos chamavam esses materiais de "caementum", termo que originou a palavra cimento • Origem: há cerca de 4.500 anos – monumentos do Egito antigo já utilizavam uma liga • Panteão e Coliseu: construídas com o uso de solos de origem vulcânica da ilha grega, que possuíam propriedades de endurecimento sob a ação da água MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Introdução • O passo seguinte aconteceu em 1758, quando o inglês Smeaton consegue um produto de alta resistência, por meio da calcinação de calcários moles e argilosos. • Seis anos depois, outro inglês, Joseph Aspdin patenteia o "Cimento Portland", que recebe este nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às das rochas da ilha britânica de Portland MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Introdução MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Introdução • O cimento Portland desencadeou uma verdadeira revolução na construção: • Propriedades de moldabilidade, hidraulicidade (endurecer tanto na presença do ar como da água) • Elevadas resistências aos esforços • Obtido a partir de matérias-primas relativamente abundantes e disponíveis na natureza MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO * Fonte: Internet INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Definição • Cimento é um “ aglomerante hidráulico obtido pela moagem do clínquer (ou clinker) Portland constituído em sua maior parte por silicatos de cálcio. O clínquer Portland é obtido pela através da calcinação de uma mistura convenientemente preparada com calcário e argila” • Clínquer é granuloso, resultante da calcinação de silicatos hidráulicos de cálcio, sulfato de cálcio natural e outras adições MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Constituintes • Constituintes fundamentais: • Cal (CaO) • Sílica (SiO2) • Alumina (Al2O3) • Óxido de Ferro (Fe2O3) • Magnésia (MgO) • Anidrido Sulfúrico (SO3) MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Constituintes • Demais constituintes: • Impurezas • Óxido de Sódio (Na2O) • Óxido de Potássio (K2O) • Óxido de Titânio (TiO2) MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Álcalis do Cimento INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Constituintes • Cal, sílica, alumina e óxido de ferro: essenciais, cerca de 95 a 96% do total • Magnésia: entre 2 e 3%, limitada a 5% • Óxidos menores: inferior a 1% • Mistura de matérias-primas é finamente pulverizada e homogeneizada, submetida a ação de calor clínquer MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Fabricação do Cimento Portland • preparo e dosagem da mistura crua; • homogeneização; • cliquerização; • esfriamento; • adições finais e moagem; e • ensacamento. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Preparo da mistura crua • Calcário e as argilas, em proporções predeterminadas, são enviadas ao moinho de cru (moinho de bolas, de barras, de rolos) onde se processa o início da mistura íntima das matérias-primas e, ao mesmo tempo, a sua pulverização, de modo a reduzir o diâmetro das partículas a 0,050 mm, em média. • A moagem, conforme se trate de via úmida ou seca, é feita com ou sem presença de água. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Dosagem da mistura crua • A determinação da porcentagem de cada matéria-prima na mistura crua depende essencialmente da composição química das matéria-primas e da composição que se deseja obter para o cimento portland, quando terminado o processo de fabricação. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Homogeneização • A matéria-prima devidamente dosada e reduzida a pó muito fino, após a moagem, deve ter a sua homogeneidade assegurada da melhor forma possível. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Processo de fabricação por via seca • A matéria-prima sai do moinho já misturada, pulverizada e seca. • Normalmente os moinhos de cru do sistema por via seca trabalham com temperaturas elevadas (300 - 400ºc) no seu interior, o que permite secá-la (menos de 1 % de umidade). MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Cliquerização MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Temperatura Processo Até 100ºC Evaporação da água livre >500ºC Desidratação dos minerais argilosos >900ºC Cristalização dos argilo-minerais decompostos >900ºC Decomposição do carbonato 900ºC a 1200ºC Reação do CaO com os sílico-aluminosos 1250ºC a 1280ºC Início de formação de fase vítrea >1280ºC Formação de vidro e dos compostos do cimento (cliquerização) INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Clinquerização • No processo por via úmida, todo o processamento termo-químico necessário à produção do clínquer se dá no forno rotativo. • No processo por via seca, até temperatura da ordem de 900ºC a 1000ºC, o processamento da mistura crua se dá em intercambiadores de calor do tipo ciclone ou de contra-corrente. O processamento restante realiza-se no forno, de comprimento reduzido, que recebe a mistura já na referida temperatura. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Clinquerização - Anidros • No interior do forno de produção de cimento, a sílica, a alumina, o óxido de ferro e a cal reagem dando origem ao clínquer, cujos compostos principais são os seguintes: • silicato tricálcico 3CaO . SiO2 (C3S) * • silicato dicálcico 2CaO . SiO2 (C2S) * • aluminato tricálcico 3CaO . Al2O3 (C3A) * • ferroaluminato tetracálcico 4CaO . Al2O3 . Fe2O3 (C4AF) * • Todos esses compostos têm a propriedade de reagir em presença da água, por hidrólise, dando origem, então, a compostos hidratados. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Esfriamento • No forno, como resultado do tratamento sofrido, a matéria-prima transforma-se em clínquer. • Na saída, o material apresenta-se na forma de bolas de diâmetro máximo variável entre 1cm a 3cm. • As bolas que constituem o clínquer saem do forno a uma temperatura da ordem de 1200ºC a 1300ºC, pois há um início de abaixamento de temperatura, na fase final, ainda no interior do forno. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Esfriamento • O clínquer sai do forno e passa ao equipamento esfriador, que pode ser de vários tipos. • Sua finalidade é reduzir a temperatura, mais ou menos rapidamente, pela passagem de uma corrente de ar frio no clínquer. • Dependendo da instalação, na saída do esfriador o clínquer apresenta-se com temperatura entre 50ºC e 70ºC, em média. • O clínquer, após o esfriamento, é transportado e estocado em depósitos. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Esfriamento • O esfriamento brusco do clíquer se destina, sobretudo, a impedir a formação de periclásio, pois os cristais de periclásio do cimento portland poderão transformar-se em Mg(OH)2 ( hidróxido de magnésio ou brucita), quando o concreto que os contenha seja empregado em obras sujeitas à presença de umidade. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Adições Finais • O cimento portland de alta resistência inicial – NBR 5733 (EB-2) - , o cimento portland branco, o cimento portland de moderada resistência aos sulfatos e moderado calor de hidratação(MRS), e o cimento portland de alta resistência a sulfatos (ARS) – NBR 5737 (EB-903) – não recebem outros aditivos, a não ser o gesso. • O cimento portland de alto forno – NBR 5735 (EB-208) -, além de gesso, recebe 25 a 65% de escória básica granulada de alto forno. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Adições Finais • O cimento portland pozolânico – NBR 5736 (EB – 758) – recebe, além do gesso, a adição de material pozolânico (cinza volante, argila calcinada ou pozolana natural), nos seguintes teores: de 10 a 40% para o tipo 250 e de 10 a 30% para o tipo 320. • Para o cimento portland comum – NBR 5732 (EB-1) – é permitida a adição de escória granulada de alto forno num teor de até 10% de massa total do aglomerante. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Adições Finais • O clínquer portland e seus aditivos passam ao moinho para a moagem final, onde se assegura ao produto a finura conveniente, de acordo com as normas. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Ensacamento • O cimento portland resultante da moagem do clínquer, com os aditivos permitidos, é transportado mecânica e pneumaticamente para os silos de cimento a granel, onde é estocado. • Após os ensaios finais de qualidade do cimento estocado, ele é enviado aos silos para a operação de ensacamento,operação feita em máquinas especiais que automaticamente enchem os sacos e os soltam assim que atingem o peso especificado de 50 Kg. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Ensacamento MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO * Fonte: Pini Web INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Hidratação do Cimento Portland • As questões técnicas relacionadas com a hidratação do cimento Portland são extremamente complexas. Há, entretanto, alguns aspectos gerais que permitem que se forme uma ideia global da questão, encarada do ponto de vista de cristalização e das reações químicas. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Hidratação do Cimento Portland • Cristalização • Os compostos anidros do cimento Portland reagem com a água (hidrólise), dando origem a compostos hidratados de duas categorias: a) compostos cristalinos hidratados; e, b) gel. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Hidratação do Cimento Portland • Formação do Gel • Entrando em contato com a água, começa, no fim de algum tempo, a apresentar, em sua superfície, sinais de atividade química, pelo aparecimento de cristais que vão crescendo lentamente e pela formação de uma substância gelatinosa que o envolve, ou seja o gel. • O gel que se forma inicialmente possui uma porcentagem muito elevada de água e é designada por gel instável (o gel é uma gelatina, sendo o gel instável uma gelatina muito mole). MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Hidratação do Cimento Portland • Compostos Cristalinos • Para se desenvolverem, necessitam de água, que ao cabo de pouco tempo é inteiramente transformada em gel. • O processo de desenvolvimento dos cristais se faz retirando a água do gel instável, que à medida que vai perdendo água, transforma-se em gel estável e torna-se responsável, em grande parte, pelas propriedades mecânicas de resistência das pastas hidratadas MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Hidratação do Cimento Portland MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Hidratação do Cimento Portland MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Hidratação do Cimento Portland • Resistência do cimento Portland • até os 3 dias – é assegura pela hidratação dos aluminatos e silicatos tricálcicos; • até os 7 dias – praticamente pelo aumento da hidratação de C3S; • até os 28 dias – continua a hidratação do C3S responsável pelo aumento de resistência, com pequena contribuição do C2S; e, • acima de 28 dias – o aumento de resistência passa a ser devido à hidratação de C2S. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas • Propriedades do produto em sua condição natural, da mistura de cimento e água, da pasta com agregado padronizado • Densidade • Natural: considerada 3,15 e aparente de 1,5 • Pasta de cimento: valor varável com o tempo, aumentando com a hidratação (retração) MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas • Propriedades do produto em sua condição natural, da mistura de cimento e água, da pasta com agregado padronizado • Finura • Tamanho máximo do grão • Valor de superfície específica • Governa a velocidade da reação de hidratação do cimento e outras qualidades • finura = melhora a resistência; diminui a exsudação e segregação; aumenta a impermeabilidade, a trabalhabilidade e a coesão dos concretos MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas • Propriedades do produto em sua condição natural, da mistura de cimento e água, da pasta com agregado padronizado • Tempo de pega • Momento em que a pasta adquire certa consistência e a torna imprópria a um trabalho • Caracterização: tempo de início e tempo de fim de pega MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas • Propriedades do produto em sua condição natural, da mistura de cimento e água, da pasta com agregado padronizado • Pasta de cimento: • Ocorrência da pega do cimento deve ser regulada de acordo com a necessidade • Aditivos aceleradores ou retardadores MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas • Propriedades do produto em sua condição natural, da mistura de cimento e água, da pasta com agregado padronizado • Resistência • Determinada pela ruptura à compressão de corpos de prova realizados com argamassa • Corpos de prova são moldados de acordo com as especificações MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas • Propriedades do produto em sua condição natural, da mistura de cimento e água, da pasta com agregado padronizado • Exsudação • Fenômeno de segregação que ocorre nas pastas de cimento • Grãos de cimento são forçados a uma sedimentação, aflorando o excesso de água MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas • Propriedades do produto em sua condição natural, da mistura de cimento e água, da pasta com agregado padronizado • Exsudação • Fenômeno de segregação que ocorre nas pastas de cimento • Grãos de cimento são forçados a uma sedimentação, aflorando o excesso de água MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Aplicações de cada tipo de cimento • Tabela MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Cimento CPI Concreto em geral sem exposição ao sulfato. CPII Z - pozolânico obras civis em geral, subterrâneas, marítimas e industriais. CP II E - escória de alto forno baixo calor de hidratação. Resistente a sulfatos. CP II F – Filer, material carbonático Para aplicações gerais. CP III AF – Alto Forno baixo calor de hidratação, assim como alta resistência à expansão devido à reação álcali-agregado, além de ser resistente a sulfatos. obras de concreto- massa. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Cimento CP IV – 32 pozolana obras expostas à ação de água corrente e ambientes agressivos. baixo calor de hidratação. CP V ARI resistência inicial elevada e desforma rápida. CP RS redes de esgotos de águas servidas ou industriais e água do mar. CP BC Baixo calor de hidratação; obras de concreto-massa. CP B Branco. Estrutural de 25 a 40 MPa; Não estruturalrejuntes e aplicações sem responsabilidades estruturais. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Relembrando... Fonte: ABCP MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Relembrando... Fonte: ABCP MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Fonte: Cimento.org INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Produção de Cimento no Brasil MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Ano Produção (t) Variação 10 60.007.980 16,14% 11 64.971.753 8,27% 12 69.323.633 6,70% 13 70.974.211 2,38% 14 71.702.803 1,03% INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Produção de Cimento no Brasil MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas • Propriedades são consideradas sob três aspectos: condição natural (pó), mistura de cimento e água (pasta) e mistura de pasta e agregado padronizado (argamassa) • As propriedades da pasta são relacionadas ao uso do material MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas - Densidade • Apesar de variar, sua densidade absoluta gira em torno de 3,15 (útil para cálculos de consumo, geralmente em volume) • Densidade aparente é em torno de 1,5 (importante para condições usuais de armazenamento e manuseio do produto) • Pasta de cimento: densidade aumenta com o tempo – reações de hidratação MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas - Finura • Relacionada ao tamanho dos grãos do produto • Definida de duas formas • Pelo tamanho máximo do grão – peneiramento • Pelo valor da superfície específica – soma das superfícies dos grãos contidos em uma grama de cimento • Governa a velocidade de hidratação do cimento • Aumenta a resistência (especialmente das primeiras idades) • Diminui exsudação e segregação • Aumenta impermeabilidade, trabalhabilidade e coesão dos concretos MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas - Finura • Relacionada ao tamanho dos grãos do produto • Definida de duas formas • Pelo tamanho máximo do grão – peneiramento • Pelo valor da superfície específica – soma das superfícies dos grãos contidos em uma grama de cimento • Governa a velocidade de hidratação do cimento • Aumenta a resistência (especialmente das primeiras idades) • Diminui exsudação e segregação • Aumenta impermeabilidade, trabalhabilidade e coesão dos concretos MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO “separação espontânea da água de mistura, que naturalmente aflora pelo efeito conjunto da diferença de densidades entre o cimento e a água e o grau de permeabilidade que prevalece na pasta” INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas - Finura • Relacionada ao tamanho dos grãos do produto • Definida de duas formas • Pelo tamanho máximo do grão – peneiramento • Pelo valor da superfície específica – soma das superfícies dos grãos contidos em uma grama de cimento • Governa a velocidade de hidratação do cimento • Aumenta a resistência (especialmente das primeiras idades) • Diminui exsudação e segregação • Aumenta impermeabilidade, trabalhabilidade e coesão dos concretos MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Noção subjetiva – maior ou menor facilidade de manuseio de argamassas e concretos frescos INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas - Finura • Finura é determinada naturalmente durante o processo de fabricação, para controle, ou por ensaios para controle no recebimento MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Cimento Portland Comum Cimento ARI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas - Finura • Método de determinação por peneiramento vem sendo substituído por determinação da superfície específica MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas - Finura • Analisador de tamanho de partículas a laser, através de difração e difusão MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas – Tempo de pega • É a evolução das propriedades mecânicas da pasta, logo no início do endurecimento da mesma • Definido como “o momento em que a pasta adquire certa consistência que a torna imprópria a um trabalho” • Pega e endurecimento: são duas fases da hidratação do cimento, porém em períodos diferentes MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas – Tempo de pega • A partir de um certo tempo de pega, a mistura não é mais trabalhável e não permite remistura. É a partir desse momento que as misturas devem ser mantidas em sua forma definitiva para o endurecimento • Caracterização da pega é feita pelo tempo de início de pega e tempo de fim de pega MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas – Tempo de pega MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas – Consistência da Pasta de Cimento • Pega do cimento deve ser regulada de acordo com seu uso • Há aplicações em que é necessário retardar (concretos sob a água) ou acelerar a pega (obturações de vazamentos) • Utiliza-se a sonda Tetmajer anteriormente a realização agulha de Vicat, sendo que os ensaios do tempo de pega só se iniciam após a pasta ter a consistência de 6 mm MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas – Resistência do Cimento • É dada pela ruptura a compressão de corpos de prova de argamassa, com consistência padronizada MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas – Estabilidade de Volume • Podem acontecer expansões volumétricas indesejáveis após o endurecimento de concretos/argamassas, resultante da hidratação de cal e magnésia livre • A cal livre presente no cimento pode se hidratar após o endurecimento, aumentando de volume e criando tensões internas, que conduzem a microfissuração MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CIMENTO PORTLAND Propriedades Físicas – Estabilidade de Volume MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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