Buscar

cimento portland

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CCE0250 – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Introdução
• Segurança e durabilidade tornaram-se cada vez mais necessárias
• Pesquisa por aglomerantes: os romanos chamavam esses 
materiais de "caementum", termo que originou a palavra cimento
• Origem: há cerca de 4.500 anos – monumentos do Egito antigo já 
utilizavam uma liga
• Panteão e Coliseu: construídas com o uso de solos de origem 
vulcânica da ilha grega, que possuíam propriedades de 
endurecimento sob a ação da água
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Introdução
• O passo seguinte aconteceu em 1758, quando o inglês Smeaton
consegue um produto de alta resistência, por meio da calcinação 
de calcários moles e argilosos. 
• Seis anos depois, outro inglês, Joseph Aspdin patenteia o 
"Cimento Portland", que recebe este nome por apresentar cor e 
propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às das rochas 
da ilha britânica de Portland
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Introdução
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Introdução
• O cimento Portland desencadeou uma verdadeira revolução na 
construção:
• Propriedades de moldabilidade, hidraulicidade (endurecer 
tanto na presença do ar como da água)
• Elevadas resistências aos esforços 
• Obtido a partir de matérias-primas relativamente abundantes 
e disponíveis na natureza
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
* Fonte: Internet
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Definição
• Cimento é um “ aglomerante hidráulico obtido pela moagem do 
clínquer (ou clinker) Portland constituído em sua maior parte por 
silicatos de cálcio. O clínquer Portland é obtido pela através da 
calcinação de uma mistura convenientemente preparada com 
calcário e argila”
• Clínquer é granuloso, resultante da calcinação de silicatos 
hidráulicos de cálcio, sulfato de cálcio natural e outras adições
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Constituintes
• Constituintes fundamentais:
• Cal (CaO)
• Sílica (SiO2)
• Alumina (Al2O3)
• Óxido de Ferro (Fe2O3)
• Magnésia (MgO)
• Anidrido Sulfúrico (SO3)
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Constituintes
• Demais constituintes:
• Impurezas
• Óxido de Sódio (Na2O)
• Óxido de Potássio (K2O)
• Óxido de Titânio (TiO2)
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Álcalis do Cimento 
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Constituintes
• Cal, sílica, alumina e óxido de ferro: essenciais, cerca de 95 a 96% 
do total
• Magnésia: entre 2 e 3%, limitada a 5%
• Óxidos menores: inferior a 1%
• Mistura de matérias-primas é finamente pulverizada e 
homogeneizada, submetida a ação de calor  clínquer
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Fabricação do Cimento Portland
• preparo e dosagem da mistura crua;
• homogeneização;
• cliquerização;
• esfriamento;
• adições finais e moagem; e
• ensacamento.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Preparo da mistura crua
• Calcário e as argilas, em proporções 
predeterminadas, são enviadas ao moinho 
de cru (moinho de bolas, de barras, de 
rolos) onde se processa o início da mistura 
íntima das matérias-primas e, ao mesmo 
tempo, a sua pulverização, de modo a 
reduzir o diâmetro das partículas a 0,050 
mm, em média.
• A moagem, conforme se trate de via úmida 
ou seca, é feita com ou sem presença de 
água. 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Dosagem da mistura crua
• A determinação da porcentagem de cada matéria-prima na 
mistura crua depende essencialmente da composição química das 
matéria-primas e da composição que se deseja obter para o 
cimento portland, quando terminado o processo de fabricação. 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Homogeneização
• A matéria-prima devidamente dosada e reduzida a pó muito fino, 
após a moagem, deve ter a sua homogeneidade assegurada da 
melhor forma possível. 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Processo de fabricação por via seca
• A matéria-prima sai do moinho já misturada, pulverizada e seca.
• Normalmente os moinhos de cru do sistema por via seca 
trabalham com temperaturas elevadas (300 - 400ºc) no seu 
interior, o que permite secá-la (menos de 1 % de umidade). 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Cliquerização
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Temperatura Processo
Até 100ºC Evaporação da água livre
>500ºC Desidratação dos minerais argilosos
>900ºC Cristalização dos argilo-minerais 
decompostos
>900ºC Decomposição do carbonato
900ºC a 1200ºC Reação do CaO com os sílico-aluminosos
1250ºC a 
1280ºC 
Início de formação de fase vítrea
>1280ºC Formação de vidro e dos compostos do 
cimento (cliquerização)
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Clinquerização
• No processo por via úmida, todo o processamento termo-químico
necessário à produção do clínquer se dá no forno rotativo.
• No processo por via seca, até temperatura da ordem de 900ºC a 
1000ºC, o processamento da mistura crua se dá em 
intercambiadores de calor do tipo ciclone ou de contra-corrente. 
O processamento restante realiza-se no forno, de comprimento 
reduzido, que recebe a mistura já na referida temperatura.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Clinquerização - Anidros
• No interior do forno de produção de cimento, a sílica, a alumina, o 
óxido de ferro e a cal reagem dando origem ao clínquer, cujos 
compostos principais são os seguintes:
• silicato tricálcico 3CaO . SiO2 (C3S) *
• silicato dicálcico 2CaO . SiO2 (C2S) *
• aluminato tricálcico 3CaO . Al2O3 (C3A) *
• ferroaluminato tetracálcico 4CaO . Al2O3 . Fe2O3 (C4AF) *
• Todos esses compostos têm a propriedade de reagir em presença 
da água, por hidrólise, dando origem, então, a compostos 
hidratados.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Esfriamento
• No forno, como resultado do tratamento sofrido, a matéria-prima 
transforma-se em clínquer. 
• Na saída, o material apresenta-se na forma de bolas de diâmetro 
máximo variável entre 1cm a 3cm. 
• As bolas que constituem o clínquer saem do forno a uma 
temperatura da ordem de 1200ºC a 1300ºC, pois há um início de 
abaixamento de temperatura, na fase final, ainda no interior do 
forno.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Esfriamento
• O clínquer sai do forno e passa ao equipamento esfriador, que 
pode ser de vários tipos. 
• Sua finalidade é reduzir a temperatura, mais ou menos 
rapidamente, pela passagem de uma corrente de ar frio no 
clínquer. 
• Dependendo da instalação, na saída do esfriador o clínquer
apresenta-se com temperatura entre 50ºC e 70ºC, em média.
• O clínquer, após o esfriamento, é transportado e estocado em 
depósitos.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Esfriamento
• O esfriamento brusco do clíquer se destina, sobretudo, a impedir 
a formação de periclásio, pois os cristais de periclásio do cimento 
portland poderão transformar-se em Mg(OH)2 ( hidróxido de 
magnésio ou brucita), quando o concreto que os contenha seja 
empregado em obras sujeitas à presença de umidade.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Adições Finais
• O cimento portland de alta resistência inicial – NBR 5733 (EB-2) - , 
o cimento portland branco, o cimento portland de moderada 
resistência aos sulfatos e moderado calor de hidratação(MRS), e 
o cimento portland de alta resistência a sulfatos (ARS) – NBR 5737 
(EB-903) – não recebem outros aditivos, a não ser o gesso.
• O cimento portland de alto forno – NBR 5735 (EB-208) -, além de 
gesso, recebe 25 a 65% de escória básica granulada de alto forno.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Adições Finais
• O cimento portland pozolânico – NBR 5736 (EB – 758) – recebe, 
além do gesso, a adição de material pozolânico (cinza volante, 
argila calcinada ou pozolana natural), nos seguintes teores: de 10 
a 40% para o tipo 250 e de 10 a 30% para o tipo 320.
• Para o cimento portland comum – NBR 5732 (EB-1) – é permitida 
a adição de escória granulada de alto forno num teor de até 10% 
de massa total do aglomerante.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Adições Finais
• O clínquer portland e seus aditivos passam ao moinho para a 
moagem final, onde se assegura ao produto a finura conveniente, 
de acordo com as normas.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Ensacamento
• O cimento portland resultante da moagem do clínquer, com os 
aditivos permitidos, é transportado mecânica e pneumaticamente 
para os silos de cimento a granel, onde é estocado.
• Após os ensaios finais de qualidade do cimento estocado, ele é 
enviado aos silos para a operação de ensacamento,operação feita 
em máquinas especiais que automaticamente enchem os sacos e 
os soltam assim que atingem o peso especificado de 50 Kg.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Ensacamento
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
* Fonte: Pini Web
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Hidratação do Cimento Portland
• As questões técnicas relacionadas com a hidratação do cimento 
Portland são extremamente complexas. Há, entretanto, alguns 
aspectos gerais que permitem que se forme uma ideia global da 
questão, encarada do ponto de vista de cristalização e das reações 
químicas. 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Hidratação do Cimento Portland
• Cristalização
• Os compostos anidros do cimento Portland reagem com a 
água (hidrólise), dando origem a compostos hidratados de 
duas categorias:
a) compostos cristalinos hidratados; e,
b) gel.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Hidratação do Cimento Portland
• Formação do Gel
• Entrando em contato com a água, começa, no fim de algum 
tempo, a apresentar, em sua superfície, sinais de atividade 
química, pelo aparecimento de cristais que vão crescendo 
lentamente e pela formação de uma substância gelatinosa 
que o envolve, ou seja o gel. 
• O gel que se forma inicialmente possui uma porcentagem 
muito elevada de água e é designada por gel instável (o gel é 
uma gelatina, sendo o gel instável uma gelatina muito mole). 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Hidratação do Cimento Portland
• Compostos Cristalinos
• Para se desenvolverem, necessitam de água, que ao cabo de 
pouco tempo é inteiramente transformada em gel. 
• O processo de desenvolvimento dos cristais se faz retirando a 
água do gel instável, que à medida que vai perdendo água, 
transforma-se em gel estável e torna-se responsável, em 
grande parte, pelas propriedades mecânicas de resistência 
das pastas hidratadas 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Hidratação do Cimento Portland
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Hidratação do Cimento Portland
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Hidratação do Cimento Portland
• Resistência do cimento Portland
• até os 3 dias – é assegura pela hidratação dos aluminatos e 
silicatos tricálcicos;
• até os 7 dias – praticamente pelo aumento da hidratação de 
C3S;
• até os 28 dias – continua a hidratação do C3S responsável 
pelo aumento de resistência, com pequena contribuição do 
C2S; e,
• acima de 28 dias – o aumento de resistência passa a ser 
devido à hidratação de C2S.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas
• Propriedades do produto em sua condição natural, da mistura de 
cimento e água, da pasta com agregado padronizado
• Densidade
• Natural: considerada 3,15 e aparente de 1,5
• Pasta de cimento: valor varável com o tempo, 
aumentando com a hidratação (retração)
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas
• Propriedades do produto em sua condição natural, da mistura de 
cimento e água, da pasta com agregado padronizado
• Finura
• Tamanho máximo do grão
• Valor de superfície específica
• Governa a velocidade da reação de hidratação do 
cimento e outras qualidades
•  finura = melhora a resistência; diminui a exsudação e 
segregação; aumenta a impermeabilidade, a 
trabalhabilidade e a coesão dos concretos
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas
• Propriedades do produto em sua condição natural, da mistura de 
cimento e água, da pasta com agregado padronizado
• Tempo de pega
• Momento em que a pasta adquire certa consistência e a 
torna imprópria a um trabalho
• Caracterização: tempo de início e tempo de fim de pega
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas
• Propriedades do produto em sua condição natural, da mistura de 
cimento e água, da pasta com agregado padronizado
• Pasta de cimento:
• Ocorrência da pega do cimento deve ser regulada de 
acordo com a necessidade
• Aditivos aceleradores ou retardadores
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas
• Propriedades do produto em sua condição natural, da mistura de 
cimento e água, da pasta com agregado padronizado
• Resistência
• Determinada pela ruptura à compressão de corpos de 
prova realizados com argamassa
• Corpos de prova são moldados de acordo com as 
especificações
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas
• Propriedades do produto em sua condição natural, da mistura de 
cimento e água, da pasta com agregado padronizado
• Exsudação 
• Fenômeno de segregação que ocorre nas pastas de 
cimento
• Grãos de cimento são forçados a uma sedimentação, 
aflorando o excesso de água
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas
• Propriedades do produto em sua condição natural, da mistura de 
cimento e água, da pasta com agregado padronizado
• Exsudação 
• Fenômeno de segregação que ocorre nas pastas de 
cimento
• Grãos de cimento são forçados a uma sedimentação, 
aflorando o excesso de água
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Aplicações de cada tipo de cimento
• Tabela
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Cimento
CPI Concreto em geral sem exposição ao sulfato.
CPII Z -
pozolânico
obras civis em geral, subterrâneas, marítimas e industriais.
CP II E - escória 
de alto forno
baixo calor de hidratação. Resistente a sulfatos.
CP II F – Filer, 
material 
carbonático
Para aplicações gerais.
CP III AF – Alto 
Forno
baixo calor de hidratação, assim como alta resistência à expansão devido à 
reação álcali-agregado, além de ser resistente a sulfatos. obras de concreto-
massa.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Cimento
CP IV – 32 
pozolana
obras expostas à ação de água corrente e ambientes agressivos. baixo calor de
hidratação.
CP V ARI resistência inicial elevada e desforma rápida.
CP RS redes de esgotos de águas servidas ou industriais e água do mar.
CP BC Baixo calor de hidratação; obras de concreto-massa.
CP B Branco. Estrutural de 25 a 40 MPa; Não estruturalrejuntes e aplicações sem 
responsabilidades estruturais.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Relembrando...
Fonte: ABCP
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Relembrando...
Fonte: ABCP
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Fonte: Cimento.org
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Produção de Cimento no Brasil
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Ano Produção (t) Variação
10 60.007.980 16,14%
11 64.971.753 8,27%
12 69.323.633 6,70%
13 70.974.211 2,38%
14 71.702.803 1,03%
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Produção de Cimento no Brasil
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas
• Propriedades são consideradas sob três aspectos: condição 
natural (pó), mistura de cimento e água (pasta) e mistura de pasta 
e agregado padronizado (argamassa)
• As propriedades da pasta são relacionadas ao uso do material
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas - Densidade
• Apesar de variar, sua densidade absoluta gira em torno de 3,15 
(útil para cálculos de consumo, geralmente em volume)
• Densidade aparente é em torno de 1,5 (importante para 
condições usuais de armazenamento e manuseio do produto)
• Pasta de cimento: densidade aumenta com o tempo – reações de 
hidratação
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas - Finura
• Relacionada ao tamanho dos grãos do produto
• Definida de duas formas
• Pelo tamanho máximo do grão – peneiramento
• Pelo valor da superfície específica – soma das superfícies dos 
grãos contidos em uma grama de cimento
• Governa a velocidade de hidratação do cimento
• Aumenta a resistência (especialmente das primeiras idades)
• Diminui exsudação e segregação
• Aumenta impermeabilidade, trabalhabilidade e coesão dos 
concretos
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas - Finura
• Relacionada ao tamanho dos grãos do produto
• Definida de duas formas
• Pelo tamanho máximo do grão – peneiramento
• Pelo valor da superfície específica – soma das superfícies dos 
grãos contidos em uma grama de cimento
• Governa a velocidade de hidratação do cimento
• Aumenta a resistência (especialmente das primeiras idades)
• Diminui exsudação e segregação
• Aumenta impermeabilidade, trabalhabilidade e coesão dos 
concretos
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
“separação espontânea da água 
de mistura, que naturalmente 
aflora pelo efeito conjunto da 
diferença de densidades entre o 
cimento e a água e o grau de 
permeabilidade que prevalece na 
pasta”
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas - Finura
• Relacionada ao tamanho dos grãos do produto
• Definida de duas formas
• Pelo tamanho máximo do grão – peneiramento
• Pelo valor da superfície específica – soma das superfícies dos 
grãos contidos em uma grama de cimento
• Governa a velocidade de hidratação do cimento
• Aumenta a resistência (especialmente das primeiras idades)
• Diminui exsudação e segregação
• Aumenta impermeabilidade, trabalhabilidade e coesão dos 
concretos
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Noção subjetiva – maior 
ou menor facilidade de 
manuseio de argamassas 
e concretos frescos
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas - Finura
• Finura é determinada naturalmente durante o processo de 
fabricação, para controle, ou por ensaios para controle no 
recebimento 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Cimento Portland Comum Cimento ARI
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas - Finura
• Método de determinação por peneiramento vem sendo 
substituído por determinação da superfície específica
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas - Finura
• Analisador de tamanho de partículas a laser, através de difração e 
difusão
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas – Tempo de pega
• É a evolução das propriedades mecânicas da pasta, logo no início 
do endurecimento da mesma
• Definido como “o momento em que a pasta adquire certa 
consistência que a torna imprópria a um trabalho”
• Pega e endurecimento: são duas fases da hidratação do cimento, 
porém em períodos diferentes
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas – Tempo de pega
• A partir de um certo tempo de pega, a mistura não é mais 
trabalhável e não permite remistura. É a partir desse momento 
que as misturas devem ser mantidas em sua forma definitiva para 
o endurecimento
• Caracterização da pega é feita pelo tempo de início de pega e 
tempo de fim de pega
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas – Tempo de pega
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas – Consistência da Pasta de Cimento
• Pega do cimento deve ser regulada de acordo com seu uso
• Há aplicações em que é necessário retardar (concretos sob a 
água) ou acelerar a pega (obturações de vazamentos)
• Utiliza-se a sonda Tetmajer anteriormente a realização agulha de 
Vicat, sendo que os ensaios do tempo de pega só se iniciam após 
a pasta ter a consistência de 6 mm
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas – Resistência do Cimento
• É dada pela ruptura a compressão de corpos de prova de 
argamassa, com consistência padronizada
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas – Estabilidade de Volume
• Podem acontecer expansões volumétricas indesejáveis após o 
endurecimento de concretos/argamassas, resultante da 
hidratação de cal e magnésia livre
• A cal livre presente no cimento pode se hidratar após o 
endurecimento, aumentando de volume e criando tensões 
internas, que conduzem a microfissuração
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
CIMENTO PORTLAND
Propriedades Físicas – Estabilidade de Volume
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
AULA 01
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.

Outros materiais