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Caderno de Questões Português Questão 1: VUNESP Exec Pub (SAP SP)/SAP SP/2014 Assunto: Convenções de Escrita Leia o texto para responder à questão. A classe média vai ao inferno Era uma vez o sonho de morar na grande cidade. O paraíso das oportunidades, do emprego bem remunerado, do hospital equipado e do acesso mais amplo aos serviços públicos. O centro do lazer cultural e do bemestar. A promessa da mobilidade social e funcional. A metrópole virou megalópole e, hoje, São Paulo e Rio de Janeiro se tornaram ambientes hostis ao cidadão de qualquer classe social que precise se deslocar da casa para o trabalho. As “viagens” diárias dificultam conciliar família e profissão. Hoje, mais da metade da população (54%) tem algum carro. O Brasil privilegiou a indústria automobilística, facilitou a compra de veículos, e a classe média aumentou em tamanho e poder de consumo. Todos acreditaram que chegariam ao paraíso. Ficaram presos no congestionamento. Quem mais fica engarrafada nas ruas é a classe média, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). A pesquisa, com base em dados de 2012, revela que os muito pobres e os muito ricos gastam menos tempo no deslocamento casatrabalho do que a classe média. Os ricos, porque podem morar perto do trabalho – sem contar os milionários, que andam de helicóptero. Os muito pobres, sem dinheiro para a passagem, tendem a se restringir a trabalhar bem perto de onde moram ou acordam às 4 horas da manhã para evitar congestionamento. Como não se investiu em trem e metrô – muito menos em sistemas inteligentes de transporte –, estouramos os limites da civilidade. E que se lixem os impactos ambientais, a poluição e a rinite. (Época, 28.10.2013. Adaptado) Para responder à questão, considere a seguinte passagem do texto: ... São Paulo e Rio de Janeiro se tornaram ambientes hostis ao cidadão de qualquer classe social que precise se deslocar da casa para o trabalho. O plural do termo cidadão segue a mesma regra que o plural do substantivo destacado em: a) Experimente nosso pão integral. b) Por favor, me compre limão de qualidade. c) O furacão arrasou a pequena cidade. d) O capitão ficou feliz com a aposentadoria. e) Uma mão lava a outra. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 2: FUNIVERSA Aux Aut (SPTC GO)/SPTC GO/2015 Assunto: Ortografia Assinale a alternativa que apresenta todas as palavras grafadas corretamente. a) Tanjer, detenção, ascessorista. b) Pretencioso, intercessão, frijir. c) Mecher, rúbrica, enxerto. d) Intercessão, suspeição, presciência. e) Imersão, homogênio, enchoval. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 3: CONSULPLAN GMA (Natividade)/Pref Natividade/2014 Assunto: Emprego das letras (x ou ch; s ou z; g ou j; ss ou ç; etc) Texto Acordo é melhor opção para briga entre vizinhos em condomínios Falta de pagamento e vagas de garagem são motivos para brigas. Animais de estimação também causam conflitos entre vizinhos. Brigas entre vizinhos nos prédios de apartamentos são cada vez mais comuns. As causas mais comuns são a falta de pagamento do condomínio, os animais de estimação e as vagas de garagem. Nesses casos, chegar a um acordo antes de recorrer à Justiça é sempre a melhor opção. Um morador perdeu a cabeça, quebrou o limpador de para‐brisas, a antena e a maçaneta do carro de uma vizinha. Tudo porque ela estacionou na vaga dele. Em outro caso, uma moradora foi agredida por três mulheres dentro do elevador. Ela teria arranhado o carro de uma delas na garagem e as moradoras acabaram brigando feio. Muitos prédios têm mais carros do que vagas, o que resulta em motoristas ficando presos, sem poder sair. Outro motivo para brigas. Os condomínios têm mais carros e mais cachorros também. Pesquisa da Associação de Petshops, metade das famílias brasileiras tem animais domésticos. Os síndicos não podem proibir, mas é importante que os animais não incomodem a vizinhança. Em alguns prédios, por exemplo, os cachorros não podem circular na área de lazer e só podem usar o elevador de serviço. As regras para garantir a boa convivência precisam ser aprovadas em assembleia por, pelo menos, dois terços dos moradores. A convenção do prédio pode definir também multas para punir o condômino antissocial, como prevê o Código Civil. Antes das multas e até mesmo da Justiça, o melhor caminho ainda é ter uma boa conversa. A inadimplência das taxas de condomínio também é motivo de dor de cabeça. Quem paga em dia reclama. Os moradores de um prédio de Belo Horizonte conseguiram acabar com a inadimplência, reduzindo os gastos. Eles mandaram construir um poço artesiano e uma subestação de tratamento de água e não usam mais a água da companhia de abastecimento. Além disso, o gás passou a ser encanado. O resultado é uma economia de R$ 10 mil por mês. (Disponível em: http://g1.globo.com/jornal‐hoje/noticia/2014/08/acordo ‐e‐melhor‐opcao‐para‐briga‐entre‐vizinhos‐em‐condominios.html. Adaptado.) Assinale a afirmativa que apresenta ERRO de grafia. a) Ter vizinhos amigos garante a segurança. b) Nossos vizinhos são amigos e companheiros. c) O bom vizinho garante‐nos paz e tranquilidade. d) Os moradores do prédio fizeram uma sindicânscia. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 4: VUNESP PC (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc) Leia o texto para responder à questão. A Copa do Mundo começa em 12 de junho. Está _______ apenas seis meses de distância. As obras em muitos dos estádios da Copa estão muito atrasadas. E os custos de acomodação e viagem para os torcedores que irão ________ Copa já são previstos como astronômicos. A Copa do Mundo é um dos poucos eventos internacionais que atrai pessoas em todo o planeta. E em junho o mundo todo estará observando o Brasil. (Kenneth Maxwell, O ano que nos aguarda. Folha de S.Paulo, 28.11.2013. Adaptado) As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com: a) à … a b) à … à c) há … a d) a … a e) a … à Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 5: CESPE PRF/PRF/2013 Assunto: Acentuação Leio que a ciência deu agora mais um passo definitivo. É claro que o definitivo da ciência é transitório, e não por deficiência da ciência (é ciência demais), que se supera a si mesma a cada dia... Não indaguemos para que, já que a própria ciência não o faz — o que, aliás, é a mais moderna forma de objetividade de que dispomos. Mas vamos ao definitivo transitório. Os cientistas afirmam que podem realmente construir agora a bomba limpa. Sabemos todos que as bombas atômicas fabricadas até hoje são sujas (aliás, imundas) porque, depois que explodem, deixam vagando pela atmosfera o já famoso e temido estrôncio 90. Ora, isso é desagradável: pode mesmo acontecer que o próprio país que lançou a bomba venha a sofrer, a longo prazo, as consequências mortíferas da proeza. O que é, sem dúvida, uma sujeira. Pois bem, essas bombas indisciplinadas, maleducadas, serão em breve substituídas pelas bombas n, que cumprirão sua missão com lisura: destruirão o inimigo, sem riscos para o atacante. Tratase, portanto, de uma fabulosa conquista, não? Ferreira Gullar. Maravilha. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989, p. 109. No que se refere aos sentidos e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item a seguir. O emprego do acento nas palavras “ciência” e “transitório” justificase com base na mesma regra de acentuação. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 6: CESPE APF/PF/2014 Assunto: Acentuação Imigrantes ilegais, os homens e as mulheres vieram para Prato, na Itália, como parte de snakebodies liderados por snakeheads na Europa. Em outras palavras, fizeram a perigosa viagem da China por trem,caminhão, a pé e por mar como parte de um grupo pequeno, aterrorizado, que confiou seu destino a gangues chinesas que administram as maiores redes de contrabando de gente no mundo. Nos locais em que suas viagens começaram, havia filhos, pais, esposas e outros que dependiam deles para que enviassem dinheiro. No destino, havia paredes cobertas com anúncios de mau gosto de empregos que representavam a esperança de uma vida melhor. Pedi a um dos homens ao lado da parede que me contasse como tinha sido sua viagem. Ele objetou. Membros do snakebody têm de jurar segredo aos snakeheads que organizam sua viagem. Tive de convencêlo, concordando em usar um nome falso e camuflar outros aspectos de sua jornada. Depois de uma série de encontros e entrevistas, pelos quais paguei alguma coisa, a história de como Huang chegou a Prato emergiu lentamente. James Kynge. A China sacode o mundo. São Paulo: 2007 (com adaptações). Julgue o seguinte item, relativo às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima. Os termos “série” e “história” acentuamse em conformidade com a mesma regra ortográfica. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 7: CONSULPLAN GMA (Natividade)/Pref Natividade/2014 Assunto: Acentuação Texto Acordo é melhor opção para briga entre vizinhos em condomínios Falta de pagamento e vagas de garagem são motivos para brigas. Animais de estimação também causam conflitos entre vizinhos. Brigas entre vizinhos nos prédios de apartamentos são cada vez mais comuns. As causas mais comuns são a falta de pagamento do condomínio, os animais de estimação e as vagas de garagem. Nesses casos, chegar a um acordo antes de recorrer à Justiça é sempre a melhor opção. Um morador perdeu a cabeça, quebrou o limpador de para‐brisas, a antena e a maçaneta do carro de uma vizinha. Tudo porque ela estacionou na vaga dele. Em outro caso, uma moradora foi agredida por três mulheres dentro do elevador. Ela teria arranhado o carro de uma delas na garagem e as moradoras acabaram brigando feio. Muitos prédios têm mais carros do que vagas, o que resulta em motoristas ficando presos, sem poder sair. Outro motivo para brigas. Os condomínios têm mais carros e mais cachorros também. Pesquisa da Associação de Petshops, metade das famílias brasileiras tem animais domésticos. Os síndicos não podem proibir, mas é importante que os animais não incomodem a vizinhança. Em alguns prédios, por exemplo, os cachorros não podem circular na área de lazer e só podem usar o elevador de serviço. As regras para garantir a boa convivência precisam ser aprovadas em assembleia por, pelo menos, dois terços dos moradores. A convenção do prédio pode definir também multas para punir o condômino antissocial, como prevê o Código Civil. Antes das multas e até mesmo da Justiça, o melhor caminho ainda é ter uma boa conversa. A inadimplência das taxas de condomínio também é motivo de dor de cabeça. Quem paga em dia reclama. Os moradores de um prédio de Belo Horizonte conseguiram acabar com a inadimplência, reduzindo os gastos. Eles mandaram construir um poço artesiano e uma subestação de tratamento de água e não usam mais a água da companhia de abastecimento. Além disso, o gás passou a ser encanado. O resultado é uma economia de R$ 10 mil por mês. (Disponível em: http://g1.globo.com/jornal‐hoje/noticia/2014/08/acordo ‐e‐melhor‐opcao‐para‐briga‐entre‐vizinhos‐em‐condominios.html. Adaptado.) Assinale o par de palavras, transcritas do texto, que é acentuado pela mesma razão. a) gás – é b) prédios – três c) também – água d) síndicos – convivência Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 8: CESPE APF (DEPEN)/DEPEN/Área 1/2015 Assunto: Acentuação Os condenados no Brasil são originários, na maioria das vezes, das classes menos favorecidas da sociedade. Esses indivíduos, desde a mais tenra infância, são pressionados e oprimidos pela sociedade, vivem nas favelas, nos morros, nas regiões mais pobres, em precárias condições de vida, em meio ao esgoto, à discriminação social, à completa ausência de informações e de escolarização. Sem o repertório de uma mínima formação educacional e social, o preso, mesmo antes de se tornar um delinquente, já ocupa uma posição social inferior. O regime penitenciário deve empregar os meios curativos, educativos, morais, espirituais, e todas as formas de assistência de que possa dispor com o intuito de reduzir o máximo possível as condições que enfraquecem o sentido de responsabilidade do recluso, o respeito à dignidade de sua pessoa e a sua capacidade de readaptação social. Internet: <www.joaoluizpinaud.com> (com adaptações). Julgue o próximo item, relativo às ideias e às estruturas linguísticas do texto. As palavras “indivíduos” e “precárias” recebem acento gráfico com base em justificativas gramaticais diferentes. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 9: FGV TNS (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Acentuação Texto – Os bebés e a TV Os bebés têm uma necessidade muito grande de interação. É esta que permite um saudável desenvolvimento. Como as cores, os movimentos animados e os sons da televisão captam facilmente a atenção dos bebés, muitas vezes os pais (ou até educadoras nas creches cerca de 73% das crianças vê televisão na creche, segundo a Deco) usamnas como “babysitters”. A utilização excessiva da televisão pode comprometer a capacidade do bebé em explorar o ambiente, comunicar, aprender a distrairse sozinho, acalmarse de forma autónoma, e aprender a brincar – o que mais tarde pode comprometer o desenvolvimento da capacidade simbólica, fundamental para a saúde mental da criança. A televisão é uma fonte de hiperestimulação desajustada para os bebés, não só por alguns conteúdos mas principalmente pelos seus ritmos bem mais acelerados e estimulantes que o ritmo da vida real. O seu uso pode deixar o bebé agitado pela quantidade de informação que o seu cérebro terá de processar (pois cada imagem televisiva é constituída por um conjunto de centenas de pontos luminosos). Um bebé pequeno não consegue acompanhar a velocidade da sequência de imagens, nem os cortes constantes de luz e de som, sendo estes ansiogénicos. Os bebés avaliam a sua segurança através dos ritmos, das rotinas, da tranquilidade, assim, qualquer presença disrítmica, como a da televisão, será geradora de ansiedade, aumentando o choro e dificultando o sono. (CAROLINA Albino, Sapolifestyle) “Os bebés têm uma necessidade muito grande de interação.” Sobre os acentos e sinais gráficos presentes nas palavras desse segmento do texto, a afirmação correta é: a) o vocábulo “bebê” só pode ser grafado com circunflexo; b) o vocábulo “têm” recebe acento circunflexo por ter som nasal; c) o vocábulo “têm” mostra número plural por meio do acento circunflexo; d) no vocábulo “interação”, o til mostra que a vogal a é oral; e) no vocábulo “bebés”, o acento mostra que a vogal acentuada deve ser pronunciada fechada. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 10: FUNCAB GPTI (SINESP)/SINESP/2015 Assunto: Acentuação Texto para responder à questão. Chove chuva Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrever o maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faça o arcoíris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor. Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Faltame o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se nãodesse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo "afogar o ganso" e "molhar o biscoito", faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras. De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de " As águas vão rolar". A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe. Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo se pau d' água e sigo em frente. Nem aí para os incréus, nem aí para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam: " Água mole em pedra dura tanto bate até que fura". [...] O sonho acabou há tempo, e lá se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver um arcoíris emoldurado o Pão de Açúcar de pois da pancada de verão. Como explicar a uma explicar a uma criança que sol e chuva é casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando "será que vai dar praia?", se agora todo dia é dia de sol? A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implícita, o beijo tácito mas acho que é poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com " o horror, o horror, o horror", chegou a vez de resumir o nosso tempo com " a seca, a seca, a seca" e bater os tambores na direção contrária. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com seu divino manto líquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d´ água na cabeça. 2015 promete ser terrível, mas há quem ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o chanel nº 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvir Tom Jobim ao piano, tecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira. Ah, quem me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa. (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.) São acentuados pela mesma razão: a) água, negócios, memória. b) fé, aí, lá. c) incréus, português, céus. d) básico, contrária, formidável. e) viúva, açúcar, música. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 11: FGV AP (SEJAP MA)/SEJAP/2013 Assunto: Morfologia Leia o texto a seguir: Tendências para as cadeias no futuro? Na Malásia, uma equipe de designers e arquitetos elaborou um conceito de centro de detenção bastante diferente. O projeto consiste em um complexo prisional suspenso no ar, o que em teoria dificultaria as tentativas de fuga, devido à altura potencialmente fatal de uma queda e à visibilidade que o fugitivo teria aos olhos dos pedestres na parte de baixo. A cadeia ainda teria espaços para manter um campo de agricultura, onde os detentos poderiam trabalhar para se autossustentar e até distribuir o excesso de alimento produzido para a sociedade. Fábricas e centros de reciclagem também serviriam a esse propósito. Visando reduzir os custos necessários para manter dezenas de agentes carcerários, o teórico social Jeremy Betham projetou uma instituição que manteria todas as celas em um local circular, de forma que fiquem expostas simultaneamente. Dessa forma, apenas alguns poucos guardas posicionados na torre no centro do prédio já conseguiriam manter a vigilância sobre todos os detentos. Embora um presídio nesse estilo tenha sido construído em Cuba, ele nunca chegou a entrar em funcionamento. Outra solução criativa foi pensada e realizada na Austrália, onde um centro de detenção foi elaborado a partir de containers de transporte de mercadorias em navios modificados para servir como celas temporárias. Outra prisão na Nova Zelândia também passou a usar a mesma solução para resolver problemas de superlotação. Entretanto, o conceito tem causado muita polêmica, pois as condições das celas em containers seriam desumanas — o que temos que levar em consideração em se tratando de um país tão quente. “Morar” em uma caixa de metal sob um sol de escaldar não deve ser nada agradável. (Fernando Daquino, 04/11/2012 – Arquitetura) “O projeto consiste em um complexo prisional suspenso no ar, o que em teoria dificultaria as tentativas de fuga, devido à altura potencialmente fatal de uma queda e à visibilidade que o fugitivo teria aos olhos dos pedestres na parte de baixo”. Assinale a alternativa inadequada em relação a esse segmento do texto. a) O adjetivo “prisional” se refere ao substantivo “complexo” enquanto o adjetivo “fatal” se refere ao substantivo “altura”. b) O emprego do futuro do pretérito – “dificultaria” e “teria” – indica uma possibilidade hipotética. c) Os termos “à altura” e “`à visibilidade” indicam núcleos de complementos do termo “devido”. d) As duas ocorrências do conectivo “em” – “em um complexo prisional” e “em teoria” – são exigências de termos anteriores. e) O termo “devido” introduz a ideia de causa. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 12: VUNESP PC (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Morfologia Leia a tira para responder à questão. (Folha de S.Paulo, 28.11.2013) No último quadrinho, Cães é a flexão no plural do substantivo Cão. Assim como esse substantivo, outros que fazem o plural com a terminação “ães” são: a) mão, mamão, filão. b) pão, capitão, escrivão. c) anão, órgão, chão. d) órfão, telão, melão. e) alemão, vilão, cidadão. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 13: IBFC Ag Seg Pen (SEDS MG)/SEDS MG/2014 Assunto: Morfologia Emoções mapeadas Estudo mostra quais regiões do corpo são ‘ativadas’ por sentimentos como raiva e felicidade e conclui que sensações têm caráter universal (Monique Oliveira) Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção? A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro que a processa] e é capaz de mudar o sistema periférico. Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas. No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que indicassem quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção. Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem dor e calor, por exemplo. Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade, amor, depressão, desprezo e orgulho (tidas como correlatas). “Tanto o computador como outras pessoas reconheceram as emoções descritas, o que denota o seu aspecto universal”, disse à Folha Riitta Hari, professora da Universidade Aalto e uma dasautoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”. Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com ativações e calor dos membros superiores. Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés. Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro. O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto. [...] (Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/151651emocoesmapeadas.shtml. Acesso em: 11/02/2014) No primeiro período do texto, ocorre uma enumeração marcada por três núcleos substantivos. Cada um deles está seguido de termos que cumprem, respectivamente, papel: a) adverbial, adverbial e adjetivo b) adjetivo, adjetivo e adverbial c) substantivo, substantivo e adjetivo d) substantivo, substantivo e adverbial Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 14: FGV TNS (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Morfologia Texto “Anúncio: Meu amigo, sentese cansado, abatido, desmoralizado, com a consciência de que a vida não vale nada? Acha permanentemente que a vida perdeu todos os seus valores, que não há mais ética, conceitos estéticos, nenhum objetivo mais profundo e mais humano a atingir? Sua vista está obnubilada por uma permanente poluição visual? O mundo não passa de uma comercialização a qualquer preço? Não desespere: Telefonenos imediatamente e destruiremos logo o seu aparelho de televisão. Já! Grátis: Sem televisão você será um homem inteiramente novo. Sem televisão você voltará a ver a vida como ela é.” (Millôr Fernandes, Definitivo, Porto Alegre, LP&M, 1994) “Acha permanentemente que a vida perdeu todos os seus valores, que não há mais ética, conceitos estéticos, nenhum objetivo mais profundo e mais humano a atingir?” Nesse segmento do texto há três ocorrências do vocábulo “mais”, que se encontram sublinhadas. A afirmação correta sobre essas ocorrências é: a) as três mostram o mesmo valor semântico; b) as três mostram classes gramaticais distintas; c) a primeira tem valor diferente das demais; d) as duas primeiras possuem o mesmo sentido; e) as duas últimas têm valor de “tempo”. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 15: FGV AP (SEJAP MA)/SEJAP/2013 Assunto: Formação e Estrutura das palavras Leia o texto a seguir: Tendências para as cadeias no futuro? Na Malásia, uma equipe de designers e arquitetos elaborou um conceito de centro de detenção bastante diferente. O projeto consiste em um complexo prisional suspenso no ar, o que em teoria dificultaria as tentativas de fuga, devido à altura potencialmente fatal de uma queda e à visibilidade que o fugitivo teria aos olhos dos pedestres na parte de baixo. A cadeia ainda teria espaços para manter um campo de agricultura, onde os detentos poderiam trabalhar para se autossustentar e até distribuir o excesso de alimento produzido para a sociedade. Fábricas e centros de reciclagem também serviriam a esse propósito. Visando reduzir os custos necessários para manter dezenas de agentes carcerários, o teórico social Jeremy Betham projetou uma instituição que manteria todas as celas em um local circular, de forma que fiquem expostas simultaneamente. Dessa forma, apenas alguns poucos guardas posicionados na torre no centro do prédio já conseguiriam manter a vigilância sobre todos os detentos. Embora um presídio nesse estilo tenha sido construído em Cuba, ele nunca chegou a entrar em funcionamento. Outra solução criativa foi pensada e realizada na Austrália, onde um centro de detenção foi elaborado a partir de containers de transporte de mercadorias em navios modificados para servir como celas temporárias. Outra prisão na Nova Zelândia também passou a usar a mesma solução para resolver problemas de superlotação. Entretanto, o conceito tem causado muita polêmica, pois as condições das celas em containers seriam desumanas — o que temos que levar em consideração em se tratando de um país tão quente. “Morar” em uma caixa de metal sob um sol de escaldar não deve ser nada agradável. (Fernando Daquino, 04/11/2012 – Arquitetura) A alternativa em que o significado do elemento sublinhado está indicado corretamente é: a) potencialmente / intensidade. b) autossustentar / modo. c) reciclagem / movimento para trás. d) superlotação / excesso. e) agricultura / tempo passado. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 16: FGV AP (SEJAP MA)/SEJAP/2013 Assunto: Formação e Estrutura das palavras Leia o texto a seguir: Tendências para as cadeias no futuro? Na Malásia, uma equipe de designers e arquitetos elaborou um conceito de centro de detenção bastante diferente. O projeto consiste em um complexo prisional suspenso no ar, o que em teoria dificultaria as tentativas de fuga, devido à altura potencialmente fatal de uma queda e à visibilidade que o fugitivo teria aos olhos dos pedestres na parte de baixo. A cadeia ainda teria espaços para manter um campo de agricultura, onde os detentos poderiam trabalhar para se autossustentar e até distribuir o excesso de alimento produzido para a sociedade. Fábricas e centros de reciclagem também serviriam a esse propósito. Visando reduzir os custos necessários para manter dezenas de agentes carcerários, o teórico social Jeremy Betham projetou uma instituição que manteria todas as celas em um local circular, de forma que fiquem expostas simultaneamente. Dessa forma, apenas alguns poucos guardas posicionados na torre no centro do prédio já conseguiriam manter a vigilância sobre todos os detentos. Embora um presídio nesse estilo tenha sido construído em Cuba, ele nunca chegou a entrar em funcionamento. Outra solução criativa foi pensada e realizada na Austrália, onde um centro de detenção foi elaborado a partir de containers de transporte de mercadorias em navios modificados para servir como celas temporárias. Outra prisão na Nova Zelândia também passou a usar a mesma solução para resolver problemas de superlotação. Entretanto, o conceito tem causado muita polêmica, pois as condições das celas em containers seriam desumanas — o que temos que levar em consideração em se tratando de um país tão quente. “Morar” em uma caixa de metal sob um sol de escaldar não deve ser nada agradável. (Fernando Daquino, 04/11/2012 – Arquitetura) “Outra solução criativa foi pensada e realizada na Austrália, onde um centro de detenção foi elaborado a partir de containers de transporte de mercadorias em navios modificados para servir como celas temporárias. Outra prisão na Nova Zelândia também passou a usar a mesma solução para resolver problemas de superlotação”. Assinale a alternativa que mostra três substantivos derivados de verbos. a) solução / centro / detenção b) detenção / mercadorias / navios c) detenção / transporte / superlotação d) solução / mercadorias / prisão e) custos / prisão / celas Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 17: VUNESP Exec Pub (SAP SP)/SAP SP/2014 Assunto: Formação e Estrutura das palavras Leia o texto. No colo da mulher, o Duquinha, também só osso e pele, levava, com um gemido abafado, a mãozinha imunda, de dedos ressequidos, aos pobres olhos doentes. E com a outra tateava o peito da mãe, mas num movimento tão fraco e tão triste que era mais uma tentativa do que um gesto. Lentamente o vaqueiro voltou as costas; cabisbaixo, o Pedro o seguiu. E foram andando à toa, devagarinho, costeando a margem da caatinga. (Rachel de Queiroz, O Quinze) Usase o diminutivo em “a mãozinha imunda” para expressar, em linguagem figurada, a) a fragilidade de Duquinha. b) a indiferençada mãe. c) o repúdio do narrador. d) o tamanho da criança. e) a ironia do pai e de Pedro. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 18: FGV TNS (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Formação e Estrutura das palavras Texto – Os bebés e a TV Os bebés têm uma necessidade muito grande de interação. É esta que permite um saudável desenvolvimento. Como as cores, os movimentos animados e os sons da televisão captam facilmente a atenção dos bebés, muitas vezes os pais (ou até educadoras nas creches cerca de 73% das crianças vê televisão na creche, segundo a Deco) usamnas como “babysitters”. A utilização excessiva da televisão pode comprometer a capacidade do bebé em explorar o ambiente, comunicar, aprender a distrairse sozinho, acalmarse de forma autónoma, e aprender a brincar – o que mais tarde pode comprometer o desenvolvimento da capacidade simbólica, fundamental para a saúde mental da criança. A televisão é uma fonte de hiperestimulação desajustada para os bebés, não só por alguns conteúdos mas principalmente pelos seus ritmos bem mais acelerados e estimulantes que o ritmo da vida real. O seu uso pode deixar o bebé agitado pela quantidade de informação que o seu cérebro terá de processar (pois cada imagem televisiva é constituída por um conjunto de centenas de pontos luminosos). Um bebé pequeno não consegue acompanhar a velocidade da sequência de imagens, nem os cortes constantes de luz e de som, sendo estes ansiogénicos. Os bebés avaliam a sua segurança através dos ritmos, das rotinas, da tranquilidade, assim, qualquer presença disrítmica, como a da televisão, será geradora de ansiedade, aumentando o choro e dificultando o sono. (CAROLINA Albino, Sapolifestyle) Entre as palavras abaixo, retiradas do texto, aquela cujo elemento inicial destacado tem seu valor semântico corretamente indicado é: a) hiperestimulação / hiper: deficiência; b) disrítmica / dis: dificuldade; c) televisão / tele: em cores; d) acalmarse / a: negação; e) autônoma / auto: individual. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 19: FGV AO (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Formação e Estrutura das palavras Texto Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica, majoritariamente conservadora (que aqui se manifesta em regra de forma extremamente nefasta, posto que dominada por crenças e valores equivocados), que se julga (em geral) no direito de desfrutar de alguns privilégios, incluindose o de não ser igual perante as leis (nessa suposta “superioridade” racial ou socioeconômica também vem incluída a impunidade, que sempre levou um forte setor das elites à construção de uma organização criminosa formada por uma troika maligna composta de políticos e outros agentes públicos + agentes econômicos + agentes financeiros, unidos em parceria públicoprivada para a pilhagem do patrimônio do Estado). Continuamos (em pleno século XXI) a ser o país atrasado do “Você sabe com quem está falando?” (como bem explica DaMatta, em várias de suas obras). Os da camada “de cima” (na nossa organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar as leis assim como os “de baixo”. Se alguém questiona essa estrutura, vem o corporativismo e retroalimenta a chaga arcaica. De onde vem essa canhestra forma de organização social? Por que somos o que somos?” (Luiz Flávio Gomes, JusBrasil) No texto há uma série de substantivos derivados; entre os que estão abaixo, aquele que se forma a partir de uma palavra de classe diferente das demais é: a) crença; b) construção; c) pilhagem; d) superioridade; e) organização. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 20: IBFC Ag Seg Soc (SEDS MG)/SEDS MG/2014 Assunto: Formação e Estrutura das palavras Texto Cidadão (Zé Ramalho) Compositor: Lúcio Barbosa Tá vendo aquele edifício moço Ajudei a levantar Foi um tempo de aflição, era quatro condução Duas pra ir, duas pra voltar Hoje depois dele pronto Olho pra cima e fico tonto Mas me vem um cidadão E me diz desconfiado "Tu tá aí admirado? Ou tá querendo roubar?" Meu domingo tá perdido Vou pra casa entristecido Dá vontade de beber E pra aumentar meu tédio Eu nem posso olhar pro prédio Que eu ajudei a fazer Tá vendo aquele colégio moço? Eu também trabalhei lá Lá eu quase me arrebento Fiz a massa, pus cimento Ajudei a rebocar Minha filha inocente Vem pra mim toda contente "Pai vou me matricular" Mas me diz um cidadão: "Criança de pé no chão Aqui não pode estudar" Essa dor doeu mais forte Porque que é que eu deixei o norte? Eu me pus a me dizer Lá a seca castigava Mas o pouco que eu plantava Tinha direito a comer Tá vendo aquela igreja moço? Onde o padre diz amém Pus o sino e o badalo Enchi minha mão de calo Lá eu trabalhei também Lá foi que valeu a pena Tem quermesse, tem novena E o padre me deixa entrar Foi lá que Cristo me disse "Rapaz deixe de tolice Não se deixe amedrontar Fui eu quem criou a terra Enchi o rio, fiz a serra Não deixei nada faltar Hoje o homem criou asas E na maioria das casas Eu também não posso entrar Fui eu quem criou a terra Enchi o rio, fiz a serra Não deixei nada faltar Hoje o homem criou asas E na maioria das casas Eu também não posso entrar" O vocábulo “entristecido”, presente na terceira estrofe, é um exemplo de: a) palavra composta b) palavra primitiva c) palavra derivada d) neologismo Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 21: CONSULPLAN GMA (Natividade)/Pref Natividade/2014 Assunto: Classes de palavras Texto Acordo é melhor opção para briga entre vizinhos em condomínios Falta de pagamento e vagas de garagem são motivos para brigas. Animais de estimação também causam conflitos entre vizinhos. Brigas entre vizinhos nos prédios de apartamentos são cada vez mais comuns. As causas mais comuns são a falta de pagamento do condomínio, os animais de estimação e as vagas de garagem. Nesses casos, chegar a um acordo antes de recorrer à Justiça é sempre a melhor opção. Um morador perdeu a cabeça, quebrou o limpador de para‐brisas, a antena e a maçaneta do carro de uma vizinha. Tudo porque ela estacionou na vaga dele. Em outro caso, uma moradora foi agredida por três mulheres dentro do elevador. Ela teria arranhado o carro de uma delas na garagem e as moradoras acabaram brigando feio. Muitos prédios têm mais carros do que vagas, o que resulta em motoristas ficando presos, sem poder sair. Outro motivo para brigas. Os condomínios têm mais carros e mais cachorros também. Pesquisa da Associação de Petshops, metade das famílias brasileiras tem animais domésticos. Os síndicos não podem proibir, mas é importante que os animais não incomodem a vizinhança. Em alguns prédios, por exemplo, os cachorros não podem circular na área de lazer e só podem usar o elevador de serviço. As regras para garantir a boa convivência precisam ser aprovadas em assembleia por, pelo menos, dois terços dos moradores. A convenção do prédio pode definir também multas para punir o condômino antissocial, como prevê o Código Civil. Antes das multas e até mesmo da Justiça, o melhor caminho ainda é ter uma boa conversa. A inadimplência das taxas de condomínio também é motivo de dor de cabeça. Quem paga em dia reclama. Os moradores de um prédio de Belo Horizonte conseguiram acabar com a inadimplência, reduzindo os gastos. Eles mandaram construir um poço artesiano e uma subestação de tratamento de água e não usam mais a água da companhia de abastecimento. Além disso, o gás passou a ser encanado. O resultado é uma economia de R$ 10 mil por mês. (Disponível em: http://g1.globo.com/jornal‐hoje/noticia/2014/08/acordo ‐e‐melhor‐opcao‐para‐briga‐entre‐vizinhos‐em‐condominios.html. Adaptado.) “Eles mandaram construir um poço artesiano e uma subestação de tratamento de água e não usam mais a água da companhia de abastecimento.” (6º§). Os termos destacados do trecho anterior, deacordo com a classe de palavras, classificam‐se, respectivamente, em a) adjetivo, advérbio, artigo, verbo e substantivo. b) preposição, adjetivo, verbo, conjunção e substantivo. c) pronome, substantivo, advérbio, verbo e substantivo. d) substantivo, substantivo, conjunção, pronome e adjetivo. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 22: CESPE Ag Pol (PC PE)/PC PE/2016 Assunto: Classes de palavras Texto CG1A01BBB Não são muitas(d) as experiências exitosas de políticas públicas de redução de homicídios no Brasil nos últimos vinte anos, e poucas são aquelas que tiveram continuidade. O Pacto pela Vida, política de segurança pública implantada no estado de Pernambuco em 2007, é identificado como uma política pública exitosa. O Pacto Pela Vida é um programa do governo do estado de Pernambuco que visa à redução da criminalidade e ao controle da violência. A decisão ou vontade política de eleger a segurança pública como prioridade é o primeiro marco que se deve destacar quando(e) se pensa em recuperar a memória dessa política, sobretudo quando se considera o fato de que o tema da segurança pública, no Brasil, tem sido historicamente(a) negligenciado. Muitas autoridades públicas não só evitam associarse ao assunto como também o tratam de modo(b) simplista, como uma questão que diz respeito apenas à polícia. O Pacto pela Vida, entendido como um grande concerto de ações com o objetivo de reduzir a violência e, em especial, os crimes contra a vida, foi apresentado à sociedade no início do mês de maio de 2007. Em seu bojo, foram estabelecidos os principais valores que orientaram a construção da política de segurança, a prioridade do combate aos crimes violentos letais intencionais e a meta de reduzir em 12% ao ano, em Pernambuco, a taxa desses crimes. Desse modo, definiuse, no estado, um novo paradigma de segurança pública, que se baseou na consolidação dos valores descritos acima (que estavam em disputa tanto do ponto de vista institucional quanto da sociedade), no estabelecimento de prioridades básicas (como o foco na redução dos crimes contra a vida) e no intenso(c) debate com a sociedade civil. A implementação do Pacto Pela Vida foi responsável pela diminuição de quase 40% dos homicídios no estado entre janeiro de 2007 e junho de 2013. José Luiz Ratton et al. O Pacto Pela Vida e a redução de homicídios em Pernambuco. Rio de Janeiro: Instituto Igarapé, 2014. Internet: <https://igarape.org.br> (com adaptações). Assinale a opção na qual a palavra apresentada no texto CG1A01BBB classificase, do ponto de vista morfossintático, como advérbio. a) “historicamente” b) “modo” c) “intenso” d) “muitas” e) “quando” Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 23: VUNESP At NP (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Verbo Leia o poema de Mario Quintana para responder à questão. Quando eu for... Mario Quintana Quando eu for, um dia desses, Poeira ou folha levada No vento da madrugada, Serei um pouco do nada Invisível, delicioso Que faz com que o teu ar Pareça mais um olhar, Suave mistério amoroso, Cidade de meu andar (Deste já tão longo andar!) E talvez de meu repouso... Na frase – Pareça mais um olhar (7.º verso) –, a palavra em destaque é um substantivo, como na frase: a) Esse teu olhar, quando encontra o meu, fala de tantas coisas... b) Ela se pôs a olhar carinhosamente para o amado. c) O jovem nem se dignou olhar para trás. d) Quando você olhar para mim serei a pessoa mais feliz do mundo. e) Quero olhar bem em seus olhos e dizer tudo o que sinto. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 24: CONSULPLAN GMA (Natividade)/Pref Natividade/2014 Assunto: Verbo Texto Acordo é melhor opção para briga entre vizinhos em condomínios Falta de pagamento e vagas de garagem são motivos para brigas. Animais de estimação também causam conflitos entre vizinhos. Brigas entre vizinhos nos prédios de apartamentos são cada vez mais comuns. As causas mais comuns são a falta de pagamento do condomínio, os animais de estimação e as vagas de garagem. Nesses casos, chegar a um acordo antes de recorrer à Justiça é sempre a melhor opção. Um morador perdeu a cabeça, quebrou o limpador de para‐brisas, a antena e a maçaneta do carro de uma vizinha. Tudo porque ela estacionou na vaga dele. Em outro caso, uma moradora foi agredida por três mulheres dentro do elevador. Ela teria arranhado o carro de uma delas na garagem e as moradoras acabaram brigando feio. Muitos prédios têm mais carros do que vagas, o que resulta em motoristas ficando presos, sem poder sair. Outro motivo para brigas. Os condomínios têm mais carros e mais cachorros também. Pesquisa da Associação de Petshops, metade das famílias brasileiras tem animais domésticos. Os síndicos não podem proibir, mas é importante que os animais não incomodem a vizinhança. Em alguns prédios, por exemplo, os cachorros não podem circular na área de lazer e só podem usar o elevador de serviço. As regras para garantir a boa convivência precisam ser aprovadas em assembleia por, pelo menos, dois terços dos moradores. A convenção do prédio pode definir também multas para punir o condômino antissocial, como prevê o Código Civil. Antes das multas e até mesmo da Justiça, o melhor caminho ainda é ter uma boa conversa. A inadimplência das taxas de condomínio também é motivo de dor de cabeça. Quem paga em dia reclama. Os moradores de um prédio de Belo Horizonte conseguiram acabar com a inadimplência, reduzindo os gastos. Eles mandaram construir um poço artesiano e uma subestação de tratamento de água e não usam mais a água da companhia de abastecimento. Além disso, o gás passou a ser encanado. O resultado é uma economia de R$ 10 mil por mês. (Disponível em: http://g1.globo.com/jornal‐hoje/noticia/2014/08/acordo ‐e‐melhor‐opcao‐para‐briga‐entre‐vizinhos‐em‐condominios.html. Adaptado.) Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO pertence à classe gramatical dos demais. a) “Brigas entre vizinhos nos prédios de apartamentos são cada vez mais comuns.” (1º§) b) “Antes das multas e até mesmo da Justiça, o melhor caminho ainda é ter uma boa conversa.” (5º§) c) “Ela teria arranhado o carro de uma delas na garagem e as moradoras acabaram brigando feio.” (2º§) d) “A convenção do prédio pode definir também multas para punir o condômino antissocial, como prevê o Código Civil.” (4º§) Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 25: CESPE APF/PF/2012 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Romance LXXXI ou Dos Ilustres Assassinos Ó grandes oportunistas,(1) sobre o papel debruçados, que calculais mundo e vida em contos, doblas, cruzados, que traçais vastas rubricas e sinais entrelaçados, com altas penas esguias embebidas em pecados! Ó personagens solenes(9) que arrastais os apelidos como pavões auriverdes seus rutilantes vestidos, − todo esse poder que tendes confunde os vossos sentidos: a glória, que amais, é desses que por vós são perseguidos. Levantaivos dessas mesas, saí de vossas molduras, vede que masmorras negras, que fortalezas seguras, que duro peso de algemas, que profundas sepulturas nascidas de vossas penas, de vossas assinaturas! Considerai no mistério dos humanos desatinos, e no polo sempre incerto dos homens e dos destinos! Por sentenças, por decretos, pareceríeis divinos: e hoje sois, no tempo eterno, como ilustres assassinos. Ó soberbos titulares,(33) tão desdenhosos e altivos! Por fictícia autoridade, vãs razões, falsos motivos, inutilmente matastes: − vossos mortos são mais vivos; e, sobre vós, de longe, abrem grandes olhos pensativos. Cecília Meireles. Romanceiro da Inconfidência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p. 2678. Com base no poema acima, julgue o item subsequente. No poema, que apresenta uma denúncia de atos de abuso de poder, foram utilizados osseguintes recursos que permitem que a poeta se dirija diretamente a um interlocutor: emprego de vocativo nos versos 1, 9 e 33 e de verbos na segunda pessoa do plural, todos no imperativo afirmativo. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 26: VUNESP At NP (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Leia o texto para responder à questão. Ortotanásia e eutanásia O que é a vida, afinal? É simplesmente um conjunto de reações bioquímicas? Ou algo maior, sagrado e eterno? A nossa perplexidade diante desse tema tão polêmico, que é a eutanásia, advém das incertezas que cercam o sentido da existência humana. Sou oncologista e imunologista. Faz 28 anos que busco mais vida com qualidade para os pacientes com câncer e portadores de Aids com câncer. Os pacientes que já na primeira consulta me dizem que querem morrer antes de tentar os tratamentos são exceções. Mas existem. Todos os pacientes, tanto os que querem enfrentar tratamentos antes de morrer como os que não querem, têm um elemento comum, que é a falta de esperança, a depressão e o medo do sofrimento. Independentemente das novas e eficientes técnicas de tratamento, há instantes em que se perde a batalha contra as doenças. É então que uma pergunta se faz necessária: até quando é lícito prolongar com medidas artificiais a manutenção da vida vegetativa? Existe grande confusão entre os diversos tipos de eutanásia – ou boa morte. Uma é a eutanásia ativa, na qual o médico ou alguém causa ativamente a morte do indivíduo. Ela é proibida por lei no Brasil, mas é prática regulamentada, em alguns outros países, como Holanda e Dinamarca. Em um outro extremo, há a distanásia que, segundo o especialista em bioética padre Leo Pessini, “é um procedimento médico que prolonga inútil e sofridamente o processo de morrer procurando distanciar a morte”. Sou contra a distanásia. E como seria a verdadeira boa morte? Creio que é aquela denominada morte assistida que prefiro denominar de ortotanásia. É cuidar dos sintomas sem recorrer a medidas intervencionistas de suporte em quadros irreversíveis. É respeitar o descanso merecido do corpo, o momento da limpeza da caixa preta de mágoas e rancores; é a hora de dizer coisas boas, os agradecimentos que não fizemos antes. É a hora da despedida e da partida. Então, talvez possamos acreditar no escritor Jorge Luis Borges: “Morrer é como uma curva na estrada, é não ser visto”. (Nise Hitomi Yamaguchi, doutora pela Faculdade de Medicina da USP. Folha de S.Paulo, Tendências/Debates, 26 de março de 2005. Adaptado) A frase com a forma verbal no tempo futuro, expressando uma hipótese, está na alternativa: a) Faz 28 anos que busco mais vida com qualidade para os pacientes... b) ... prefiro denominar de ortotanásia. c) ... os agradecimentos que não fizemos antes. d) E como seria a verdadeira boa morte? e) Morrer é como uma curva na estrada... Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 27: VUNESP Aux Nec (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Leia o seguinte texto. Tirem a TV do quarto ___________ que crianças que dispunham de tevê no quarto ___________ notas significativamente ___________ às de seus colegas que não tinham tevê no quarto. (Riad Younes, Carta Capital,20 de julho de 2005. Adaptado) As lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, de acordo com a normapadrão da língua portuguesa, com: a) Se verificou … obteram … inferior b) Verificouse … obtiveram … inferiores c) Verificouse … obteve … inferiores d) Verificouse … obtiverão … inferior e) Se verificou … obtiveram … inferiores Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 28: VUNESP Aux Nec (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Leia o poema para responder à questão. À televisão Teu boletim meteorológico me diz aqui e agora se chove ou se faz sol. Para que ir lá fora? A comida suculenta que pões à minha frente comoa toda com os olhos. Aposentei os dentes. Nos dramalhões que encenas há tamanho poder de vida que eu próprio Nem me canso em viver. Guerra, sexo, esporte – me dás tudo, tudo. Vou pregar minha porta: já não preciso do mundo. (José Paulo Paes, Prosas seguidas de Odes mínimas. Companhia das Letras, 1992) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas de trecho adaptado da segunda estrofe, de tal forma que seja expressa a ideia de possibilidade, hipótese. A comida suculenta que eles ___________ à nossa frente nós a ___________ toda com os olhos. a) punham … comíamos b) punham … comêramos c) puseram … comemos d) pusessem … comeríamos e) põem … comíamos Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 29: VUNESP Esc Pol (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Leia o texto para responder à questão. Sob ordens da chefia Ah, os chefes! Chefões, chefinhos, mestres, gerentes, diretores, quantos ao longo da vida, não? Muitos passam em brancas nuvens, perdemse em suas próprias e pequenas histórias. Mas há outros cujas marcas acabam ficando bem nítidas na memória: são aqueles donos de qualidades incomuns. Por exemplo, o meu primeiro chefe, lá no finalzinho dos anos 50: cinco para as oito da noite, e eu começava a ficar aflito, pois o locutor do horário ainda não havia aparecido. A rádio da pequena cidade do interior, que funcionava em três horários, precisava abrir às oito e como fazer? Bem, o fato é que eu era o técnico de som do horário, precisava “passar” a transmissão lá para a câmara, e o locutor não chegava para os textos de abertura, publicidade, chamadas. Meu chefe, de lá, tomou a iniciativa: – Ei rapaz, deixe ligado o microfone, largue isso aí, vá pro estúdio e ponha a rádio no ar. Vamos lá, firme, coragem! – foi a minha primeira experiência: fiz tudo como mandava e ele pôde, assim, transmitir tudo sem problemas. No dia seguinte, muita apreensão logo de manhã, aguardando o homem. Será que tinha alguma crítica? Mas eis que ele chega, simpático e sorridente como sempre, e me abraça. – Muito bem! Você está aprovado. Quer começar amanhã na locução? Alguns meses antes do seu falecimento, reencontreio num lançamento de livro: era o mesmo de cinquenta e tantos anos atrás: magrinho, calva luzidia, falante, sempre cheio de planos para o futuro. E o chefe das pestanas brancas, anos depois: estremecíamos quando ele nos chamava para qualquer coisa, fazendonos entrar na sua sala imensa, já suando frio e atentos às suas finas e cortantes palavras. Olhar frio, imperturbável, postura ereta, ágil, sempre trajando ternos impecáveis. Suas atitudes? Dinâmicas, surpreendentes. Uma vez, precisando de algumas instruções, perguntei a sua secretária se poderia “entrar”. – Não vai dar. – Respondeume ela. – Está ocupadíssimo, em reunião. Mas volte aqui um pouco mais tarde. Vamos ver! Voltei uns cinquenta minutos depois, cauteloso, e quase não acreditei no que ouvi: – Sinto muito, o chefe está viajando para a Alemanha. Era bem diferente daquele outro da mesma empresa, descontraído, amigão de todos: não era somente um chefe, era um líder, bem conhecido entre os revendedores. Todos sentíamos prazer em trabalhar com ele, e para ele. Até quando o serviço resultava numa sonora bronca – sempre justificada, é claro. Jeitão simples, de fino humor, tratava tudo com o tempero da sua criatividade nata. “Punha para frente” até quem precisava demitir: intercedia lá fora em seu favor, o que víamos com nossos próprios olhos. Não chamava ninguém do seu pessoal a toda hora, a não ser que o assunto fosse sério mesmo: se tinha algo a tratar no dia a dia, chegava pessoalmente, numa boa, às vezes até sentava numa de nossas mesas para exporo assunto. Aliás, era o único chefe que se lembrava de me dar um abraço e dizer “parabéns” no dia do meu aniversário. (Gustavo Mazzola, Correio Popular, 04.09.2013, http://zip.net/brl0k3. Adaptado) As formas verbais conjugadas no modo imperativo, expressando ordem, instrução ou comando, estão destacadas em a) Mas há outros cujas marcas acabam ficando bem nítidas na memória: são aqueles donos de qualidades incomuns. (primeiro parágrafo) b) Voltei uns cinquenta minutos depois, cauteloso, e quase não acreditei no que ouvi... (nono parágrafo) c) – Ei rapaz, deixe ligado o microfone, largue isso aí, vá pro estúdio e ponha a rádio no ar. (segundo parágrafo) d) Bem, o fato é que eu era o técnico de som do horário, precisava “passar” a transmissão lá para a câmara, e o locutor não chegava para os textos de abertura, publicidade, chamadas. (segundo parágrafo) e) ... estremecíamos quando ele nos chamava para qualquer coisa, fazendonos entrar na sua sala imensa, já suando frio e atentos às suas finas e cortantes palavras. (sexto parágrafo) Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 30: VUNESP Inv Pol (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Leia o texto para responder à questão. O trânsito brasileiro, há muito tempo, tem sido responsável por verdadeira carnificina. São cerca de 40 mil mortes a cada ano; quase metade delas, segundo especialistas, está associada ao consumo de bebidas alcoólicas. Não é preciso mais do que esses dados para justificar a necessidade de combater a embriaguez ao volante. Promulgada em 2008, a chamada lei seca buscava alcançar precisamente esse objetivo. Sua aplicação, porém, vinha sendo limitada pelos tribunais brasileiros. O problema estava na própria legislação, segundo a qual era preciso comprovar “concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas” a fim de punir o motorista bêbado. Tal índice, contudo, só pode ser aferido com testes como bafômetro ou exame de sangue. Como ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, o condutor que recusasse os procedimentos dificilmente seria condenado. Desde dezembro de 2012, isso mudou. Com nova redação, a lei seca passou a aceitar diversos outros meios de prova – como testes clínicos, vídeos e depoimentos. Além disso, a multa para motoristas embriagados passou de R$ 957,70 para R$ 1.915,40. (Folha de S.Paulo, 03.01.2014) Para responder à questão, considere o trecho: Tal índice, contudo, só pode ser aferido com testes como bafômetro ou exame de sangue. Como ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, o condutor que recusasse os procedimentos dificilmente seria condenado. Na oração – … dificilmente seria condenado. –, a forma verbal “seria” expressa uma ação a) concluída. b) repetitiva. c) incerta. d) imprevista. e) presente. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 31: VUNESP Of Admin (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Leia a tira para responder à questão. (Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br. Acesso em 08.12.2013. Adaptado) A forma verbal destacada em – Talvez você queira aumentar a aposta… – é utilizada pela menina para se referir a uma hipótese, uma possibilidade, como ocorre com a expressão verbal destacada em: a) Afirmase que elas foram a grande inovação de todos os tempos. b) Com isso, gerouse uma relativa abundância de alimentos... c) Um tecelão, em Constantinopla, trabalhava três horas para comprar um pão de meio quilo... d) Perceberam que, se inventassem, se inovassem, poderiam abrir empresas... e) Na ânsia de ficarem ricos, começaram a escarafunchar o que escreviam os cientistas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 32: VUNESP PC (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Leia o texto para responder à questão. Minador do Negrão, no interior de Alagoas, está acostumada a conviver com o drama da seca. A recente estiagem secou os reservatórios de água, comeu o verde das pastagens e dizimou 20% do gado. A planície avermelhada, pontuada por mandacarus e palmas, é a mesma de 50 anos atrás, quando o município serviu de cenário para o longametragem Vidas Secas, inspirado no romance de Graciliano Ramos. Apesar da paisagem desoladora, o comércio local prospera como em nenhum outro momento de sua história. Muitos moradores atribuem o feito ao Bolsa Família, programa de transferência de renda do governo federal. “As pessoas aqui sobrevivem da agricultura. Se não chove, não tem nada. Agora, a mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia”, afirma a prefeita. Os repasses federais contemplam 872 famílias na cidade, mais de dois terços da população. “Não fosse essa renda, muita gente teria morrido de fome”. O programa atende atualmente 13,8 milhões de famílias brasileiras, o equivalente a um quarto da população. O valor médio do benefício é de 152 reais. Para 2013, o orçamento previsto chega a 24 bilhões de reais. O elevado investimento tem retorno. Cada real transferido pelo governo gera 2,4 reais no consumo final das famílias, segundo um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no dia 15. O efeito multiplicador não para por aí. Cada real gasto pelo programa resulta no incremento de 1,78 real no PIB. “Ao garantir uma renda mínima aos mais pobres, há um aumento do consumo que faz a economia prosperar”, afirma o economista Marcelo Neri, presidente do Ipea. (CartaCapital, 30.10.2013. Adaptado) No período – “Não fosse essa renda, muita gente teria morrido de fome”. –, sem que haja mudança do modo e do tempo verbal, o tempo verbal composto “teria morrido” pode ser substituído por a) morreria. b) morreu. c) morria. d) morrera. e) morrerá. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 33: CONSULPLAN Fisc (Cantagalo)/Pref Cantagalo/Obras/2013 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Texto Ceará, o berço do Pacto Programa que inspirou o pacto nacional nasceu em Sobral e é criticado por ter material didático padronizado e estar baseado em avaliações. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é uma colcha de retalhos que articula diversas experiências de alfabetização no Brasil aliadas à formação de professores, a exemplo do PróLetramento. Mas a principal inspiração e modelo essencial para o Pnaic é um programa do governo do Ceará. O programa que nasceu em Sobral foi introduzido em 2004 para a erradicação do analfabetismo no município e batizado de Programa pela Alfabetização na Idade Certa (Paic). Reflexo no Ideb O Paic surgiu da constatação de que apenas 15% dos alunos do 2º ano do ensino fundamental do Ceará liam e compreendiam um pequeno texto, e somente 42% conseguiram produzir um pequeno texto (nenhum foi considerado ortográfico). Com o auxílio da Undime e da Unicef, o Paic conseguiu capilaridade nos municípios, e se concentrou em cinco eixos: gestão da educação municipal, avaliação externa, alfabetização, educação infantil, literatura infantil e formação do leitor. Desde então, o Ideb do estado para o 4º e 5º ano pulou de 3,2, em 2005, para 4,9 em 2011 (o esperado era 4,0). Se em 2007 apenas 15 municípios, de um universo de 184, tinham nível considerado desejável de alfabetização (um deles era Sobral), em 2011 praticamente todos os municípios alcançaram o mesmo patamar (com a exceção de cinco, que ficaram no nível “suficiente”, segundo mais alto). Para Idevaldo Bodião, exprofessor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará, exsecretário de Educação e Assistência Social de Fortaleza e membro do Comitê Ceará da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, os rápidos resultados da iniciativa foram o principalatrativo da atenção do MEC. “Com a troca de ministros, era preciso encontrar um programa rápido e urgente que desse resultados imediatos. E não é fácil propor, gestar e criar um programa para aplicálo nacionalmente e que tenha resultados em um ano ou dois no máximo. Então, a saída foi encontrar algo que já existia, e que pudesse ter visibilidade e capilaridade”, analisa. Diferenças no material A principal diferença entre o Paic e o Pnaic está no modelo de material adotado nas formações de orientadores de estudo. Enquanto o Pacto reuniu pesquisadores do Brasil inteiro para elaborar um material aberto e que respeitasse contextos locais e desse liberdade para o professor alfabetizador embasar sua própria prática pedagógica, o Paic criou um material único para o estado que, apesar de sua boa qualidade, segundo Bodião, tolheu a autonomia do professor. Nesse sentido, a formação seria mais um treinamento para aplicar as apostilas do que fundamentos para o educador refletir e elaborar suas próprias práticas. “Minha preocupação é que se amanhã tirarmos o material desse professor, como ele dará aula? Ele fica absolutamente órfão.” E uma dependência como essa do material exigiria uma formação continuada permanente, o que não acontece. Dessa forma, a iniciativa estaria fadada a ser extinta tão logo não houvesse mais o material, deixando os educadores reféns de uma política que pode ser alterada com uma mudança de governo. Maria do Rosário Longo Mordatti, professora titular da UnespMarília e presidente da Associação Brasileira de Alfabetização faz ressalvas a materiais prontos. “Todos os materiais previamente elaborados têm em princípio um problema: sua possibilidade de utilização é bem genérica e ampla para todas as situações”, afirma. “O que ocorre na sala de aula e faz o aluno aprender é a relação que se estabelece entre professor e aluno.” Segundo Maria do Socorro Nunes Macedo, professora da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) e coordenadora do GT de Alfabetização, Leitura e Escrita da Anped, o Pnaic busca driblar justamente essa questão do material da experiência do Ceará, em vez de elaborar um conteúdo único, instrumentalizando o professor para fazer um trabalho a partir do contexto em que está inserido. Leitura do mundo Outra preocupação expressada por Bodião em relação ao Paic é com a valorização quase que absoluta de conteúdos de língua portuguesa, deixando de lado a leitura do mundo citada por Paulo Freire (“A leitura do mundo precede a leitura da palavra”, dizia o educador). Para Bodião, o processo de alfabetização deveria auxiliar os alunos a entenderem o mundo a partir da palavra escrita, e não simplesmente a aplicarem conteúdos disciplinares. A avaliação é um dos alicerces do Paic, e o seu modelo inspirou o Pacto Nacional. Isso leva ao questionamento, segundo Bodião, sobre o que a avaliação realmente avalia. “Ela avalia se o professor está cumprindo as diretrizes na formatação do Paic. Então qualquer outro professor que tenha um processo de alfabetização diferente não vai bem na avaliação, e isso não quer dizer que ele ensina errado, mas que ele não ensina como no material do Paic”, argumenta. Os resultados rápidos permitidos pela avaliação são o maior atrativo de programas como o Paic e o Pnaic. O modelo adotado pelas iniciativas, diz Bodião, é capaz de mudar mapas de alfabetização no curto prazo, em cerca de dois anos. Isso seria ideal, se houvesse um legado deixado pelas experiências. O especialista teme, dessa forma, que em dez anos nada reste desses programas. “Parece que só sobrevivem enquanto existe o treinamento para a aplicação do material que está pronto. Não se investe na compreensão autônoma dos próprios professores. E isso é um complicador que não tem sido tratado.” (Carmen Guerreiro. Ceará, o berço do Pacto. Educação, São Paulo, Ano 17, n. 193, p. 7274. Maio/2013.) Quanto à classificação verbal do termo sublinhado, marque a alternativa correta. a) “... conseguiu capilaridade nos municípios,...” – futuro do presente b) “... a avaliação é um dos alicerces do Paic,...” – pretérito imperfeito c) “... a formação seria mais um treinamento...” – presente do indicativo d) “... se houvesse um legado deixado pelas experiências.” – pretérito perfeito e) “... e somente 42% conseguiram produzir um pequeno texto...” – pretérito perfeito Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 34: VUNESP Insp PC CE/PC CE/2015 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Leia a tira para responder à questão. (http://blogdoxandro.blogspot.com.br. Acesso em 20.05.2014. Adaptado) No trecho – O mundo seria bem melhor se elas parassem de pensar nelas mesmas ... –, a forma verbal destacada indica um fato incerto, em que há apenas a possibilidade de que se realize, como ocorre com a expressão verbal destacada em: a) ... tornandose assim instituições que se destacam também no ensino. b) Daí não decorre que só quem pesquisa, atividade estupidamente cara, seja capaz de ensinar. c) O Ranking Universitário mostra essa correlação de forma cristalina... d) É claro que universidades que fazem pesquisa tendem a reunir a nata dos especialistas... e) Não é preciso ser um gênio da aritmética para perceber que o país não dispõe de recursos... Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 35: FUNIVERSA Ag SP (SAPeJUS GO)/SAPeJUS GO/2015 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Texto para responder à questão. Considerandose a construção histórica do Direito Penal, a figura do criminoso personificase na figura do homem delinquente da Escola Positiva no século 19. Essa corrente de pensamento trazia para o centro do debate a figura do criminoso, deixando a problemática da criminalidade em segundo plano e invertendo a análise realizada, até então, pela Escola Clássica, que não individualizava as causas do crime. Na análise do delito realizada pela Escola Clássica, o crime surgiria da livre vontade do indivíduo, não de causas patológicas; por isso, do ponto de vista da liberdade e da responsabilidade moral pelas próprias ações, o delinquente não era diferente do indivíduo normal. O que justificava essa inversão era o fato de o delinquente revelar uma personalidade perigosa, de modo que era necessário o uso de uma defesa social apropriada, com uma dupla função: proteger a sociedade do mal produzido por ele e coibir a prática de delitos latentes. Buscavase, então, entre outras coisas, estabelecer uma divisão entre o “bom” e o “mau” cidadão, em uma concepção patológica sobre a criminalidade, que visava justificar a pena como meio de defesa social e com fins socialmente úteis. Estabeleceuse dessa forma uma linha divisória entre o mundo da criminalidade — composto por uma minoria de sujeitos potencialmente perigosos e anormais — e o mundo da normalidade — representado pela “maioria” na sociedade. Ao longo do século 20, sobretudo a partir dos anos 60, observase a desconstrução desse paradigma etiológico com a introdução das teorias do labelling approach. O paradigma positivo (etiológico) já vinha sofrendo uma revisão desde o início daquele século pela criminologia norteamericana, com influências da sociologia cultural e de correntes de origem fenomenológicas, bem como por reflexões históricas e sociológicas sobre o fenômeno criminal. Como tese central, modelada pelo interacionismo simbólico e o construtivismo social, o labelling approach afirma que o desvio — e a criminalidade — não é uma qualidade intrínseca da conduta ou uma entidade ontológica préconstituída, mas uma qualidade (etiqueta) atribuída a determinados sujeitos através de complexos processos de interação social. Arnaldo Xavier. A construção do conceito de criminoso na sociedade capitalista: um debate para oServiço Social. In: Revista Katálysis, vol. 11, n.º 2, Florianópolis, jul.dez./2008 (com adaptações). Assinale a alternativa que apresenta forma verbal associada, no texto, à ideia de uma ação pontual, ou seja, localizada em ponto preciso do tempo, sem continuidade. a) “Considerandose” (linha 1) b) “era” (linha 5) c) “revelar” (linha 6) d) “Estabeleceuse” (linha 9) e) “afirma” (linha 14) Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 36: VUNESP Del PC CE/PC CE/2015 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Assinale a alternativa em que o emprego das formas verbais está em conformidade com a normapadrão da língua portuguesa. a) As entidades que propuserem medidas para valorizar os idosos deverão beneficiar o convívio entre as gerações. b) A geração atual certamente teria muito a ganhar se reavisse o conhecimento acumulado pelos mais velhos. c) Quanto mais se manterem atentos aos ensinamentos dos idosos, mais os jovens perceberão o valor da experiência vivida. d) Precisamos de governantes comprometidos com as reformas que se fazerem necessárias para integrar o idoso à sociedade. e) Se esta geração se dispor a ensinar os mais velhos, é possível que eles atualizem suas informações rapidamente. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 37: VUNESP Ag EVP (SAP SP)/SAP SP/2015 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Leia o texto para responder à questão. No Cieja (Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos) Campo Limpo, não se registram advertências aos estudantes nem há período de recuperação. Alunos com dificuldades nos colégios da região enxergam ali a possibilidade de um recomeço. “Outros colégios desistem de alguns alunos tidos como problemáticos e os encaminham para um centro de ensino de jovens e adultos”, explica a coordenadora da escola, Cristina Sá. Todos os 14 Ciejas de São Paulo reservam um dia para os professores fazerem planejamento. Êda, a diretora do Cieja Campo Limpo, usa as sextasfeiras para discutir casos específicos dos alunos e para formar os educadores na filosofia da escola. Neste dia, não há aula. “É um trabalho de formiguinha”, diz a diretora. Vários professores não se adaptaram e pediram transferência. “Tem gente que não acredita em um ensino que não impõe autoridade. Nós acreditamos”, afirma Cristina. Num dos dias em que a Folha visitou a escola, um morador da mesma rua apareceu em frente à entrada, com um carrinho de sucata com o pneu furado, perguntando: “Cadê a dona Êda? Preciso de ajuda para arrumar meu pneu”. A naturalidade do pedido mostra como a integração com a comunidade funciona. (http://arte.folha.uol.com.br. 30.11.2014. Adaptado) Considere o trecho – “Tem gente que não acredita em um ensino que não impõe autoridade. Nós acreditamos…” – (segundo parágrafo), para responder à questão. Assinale a alternativa em que o trecho está corretamente reescrito, com todos os verbos no tempo passado. a) Tem gente que não acreditava em um ensino que não impunha autoridade. Nós acreditamos. b) Terá gente que não acreditasse em um ensino que não impusera autoridade. Nós acreditáramos. c) Tinha gente que não acreditava em um ensino que não impusesse autoridade. Nós acreditávamos. d) Teve gente que não acreditou em um ensino que não impõe autoridade. Nós acreditamos. e) Teria gente que não acreditaria em um ensino que não imporá autoridade. Nós acreditaremos. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 38: IBFC Per Crim (PC RJ)/PC RJ/Biologia/2013 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Texto O silêncio é um grande tagarela Acredite se quiser. O silêncio tem voz. O silêncio fala. O que é perfeitamente normal no universo humano. Ou você pensa que só ou nosso falar, comunica? O silêncio também comunica. E muito. O silêncio pode dizer muita coisa sobre um líder, uma organização, uma crise, uma relação. Mesmo que a nudez seja uma ação estratégica, não adianta. Logo mais, alguém vai criar uma versão sobre aquele silêncio. Interpretálo e formar uma opinião. As percepções serão múltiplas. As interpretações vão correr soltas. As opiniões formarão novas opiniões e multiplicarão comentários. O silêncio, coitado, que só queria se preservar acabou alimentando uma rede de conversas a seu respeito. Porque não adianta fingir que ninguém viu, que passou despercebido. Não passou. Nada passa despercebido nem o silêncio. A rádio corredor então, é imediata. Na roda do café, no almoço, no happyhour. Todos os empregados vão comentar o que perceberam com aquele silêncio oficial, com o que ficou sem uma resposta. Com o que ficou no ar. Com a falta da comunicação interna. E as redes sociais, com suas vastidões de blogs, chats, comunidades e demais canais vão falar, vão comentar e construir uma imagem a respeito do silêncio. Porque o silêncio, que não se defende porque não emite sua versão oficial perde uma grande oportunidade de esclarecer, de dar volta por cima e mudar percepções, influenciar. Porque se a palavra liberta, conecta, use; o silêncio perde, esconde, confunde, sonega. Afinal, não existem relações humanas sem comunicação. Sem conversa. São as pessoas que dão vida e voz às empresas, aos governos e às organizações. Mesmo dois mudos se comunicam por sinais e gestos. Portanto, o silêncio também fala. Mesmo que não queira dizer nada. Por isso, é preciso conversar. Sabe o quê, quando, como falar. Sabe ouvir. Saber responder. Interagir. Este é um mundo que clama por diálogo. Que demanda transparência. Assim como os mercados, os clientes e os consumidores. Assim como os cidadãos e os eleitores, mais do que nunca! E o silêncio é uma voz ruidosa. nunca foi bom conselheiro. Desde a briga de namorados. Até as suspeitas de escândalos financeiros, fraudes, desastres ambientais, acidentes de trabalho. O silêncio é um canto de sereia. Só parece uma boa solução, por que a voz do silêncio é um grito com enorme poder de eco. E se você não gosta do que está ouvindo, preste atenção no que está emitindo. Pois de qualquer maneira, sempre vai comunicar alguma coisa. Quer queira, quer não. De maneira planejada, sendo previdente. Ou apagando incêndios, com enormes custos para a organização, o valor da marca, a motivação dos empregados e o próprio futuro do negócio. Enfim, o silêncio nem parece, mas é um grande tagarela. (Luiz Antônio Gaulia) Disponível em http://www.aberje.com.br/acervo_colunas_veasp?ID_COLUNA=96&ID_COLUNISTA=27 Acesso em 19/07/2013 Observe o emprego dos verbos em: "As percepções serão múltiplas. As interpretações vão correr soltas. As opiniões formarão novas opiniões e multiplicarão comentários." A opção por esse tempo verbal revela por parte do autor: a) uma incerteza em relação a um fato presente. b) certeza em relação a uma consequência futura. c) um desejo em relação a um fato passado que repercute no futuro. d) certeza de uma ação futura que não ocorrerá em função de um fato passado. e) incerteza de uma ação futura que parte de um fato concreto do passado. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 39: IBFC Papis (PC RJ)/PC RJ/2014 Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Texto II O Bicho (Manuel Bandeira) Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. (Disponível em: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/bicho.htm, acesso em 10/09/2014) A respeito do emprego do pretérito imperfeito, na segunda estrofe do texto II, pode afirmar o seguinte: a) Revela uma ação passada relacionada com um fato futuro. b) Indica uma ação que se repetia no
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