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PORTUGUES PARA CARREIRAS POLICIAIS

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Caderno de Questões
Português
Questão 1: VUNESP ­ Exec Pub (SAP SP)/SAP SP/2014
Assunto: Convenções de Escrita
Leia o texto para responder à questão.
A classe média vai ao inferno
Era uma vez o sonho de morar na grande cidade. O paraíso das oportunidades, do emprego bem remunerado, do hospital equipado e do acesso mais amplo aos serviços
públicos. O centro do lazer cultural e do bem­estar. A promessa da mobilidade social e funcional.
A metrópole virou megalópole e, hoje, São Paulo e Rio de Janeiro se tornaram ambientes hostis ao cidadão de qualquer classe social que precise se deslocar da casa para
o trabalho. As “viagens” diárias dificultam conciliar família e profissão.
Hoje, mais da metade da população (54%) tem algum carro. O Brasil privilegiou a indústria automobilística, facilitou a compra de veículos, e a classe média aumentou em
tamanho e poder de consumo. Todos acreditaram que chegariam ao paraíso. Ficaram presos no congestionamento.
Quem mais fica engarrafada nas ruas é a classe média, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). A pesquisa, com base em dados de 2012, revela que
os muito pobres e os muito ricos gastam menos tempo no deslocamento casa­trabalho do que a classe média. Os ricos, porque podem morar perto do trabalho – sem
contar os milionários, que andam de helicóptero. Os muito pobres, sem dinheiro para a passagem,  tendem a se restringir a  trabalhar bem perto de onde moram ou
acordam  às  4  horas  da  manhã  para  evitar  congestionamento.  Como  não  se  investiu  em  trem  e  metrô  –  muito  menos  em  sistemas  inteligentes  de  transporte  –,
estouramos os limites da civilidade. E que se lixem os impactos ambientais, a poluição e a rinite.
(Época, 28.10.2013. Adaptado)
 
Para responder à questão, considere a seguinte passagem do texto:
... São Paulo e Rio de Janeiro se tornaram ambientes hostis ao cidadão de qualquer classe social que precise se deslocar da casa para o trabalho.
O plural do termo cidadão segue a mesma regra que o plural do substantivo destacado em:
 a)  Experimente nosso pão integral.
 b)  Por favor, me compre limão de qualidade.
 c)  O furacão arrasou a pequena cidade.
 d)  O capitão ficou feliz com a aposentadoria.
 e)  Uma mão lava a outra.
 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 2: FUNIVERSA ­ Aux Aut (SPTC GO)/SPTC GO/2015
Assunto: Ortografia
Assinale a alternativa que apresenta todas as palavras grafadas corretamente.
 a)  Tanjer, detenção, ascessorista.
 b)  Pretencioso, intercessão, frijir.
 c)  Mecher, rúbrica, enxerto.
 d)  Intercessão, suspeição, presciência.
 e)  Imersão, homogênio, enchoval.
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 3: CONSULPLAN ­ GMA (Natividade)/Pref Natividade/2014
Assunto: Emprego das letras (x ou ch; s ou z; g ou j; ss ou ç; etc)
Texto
Acordo é melhor opção para briga entre vizinhos em condomínios
Falta de pagamento e vagas de garagem são motivos para brigas.
Animais de estimação também causam conflitos entre vizinhos.
Brigas entre vizinhos nos prédios de apartamentos são cada vez mais comuns. As causas mais comuns são a falta de pagamento do condomínio, os animais de estimação
e as vagas de garagem. Nesses casos, chegar a um acordo antes de recorrer à Justiça é sempre a melhor opção.
Um morador perdeu a cabeça, quebrou o limpador de para‐brisas, a antena e a maçaneta do carro de uma vizinha. Tudo porque ela estacionou na vaga dele. Em outro
caso, uma moradora foi agredida por três mulheres dentro do elevador. Ela teria arranhado o carro de uma delas na garagem e as moradoras acabaram brigando feio.
Muitos prédios têm mais carros do que vagas, o que resulta em motoristas ficando presos, sem poder sair. Outro motivo para brigas.
Os condomínios têm mais carros e mais cachorros também. Pesquisa da Associação de Petshops, metade das famílias brasileiras tem animais domésticos. Os síndicos
não podem proibir, mas é importante que os animais não incomodem a vizinhança. Em alguns prédios, por exemplo, os cachorros não podem circular na área de lazer e
só podem usar o elevador de serviço.
As  regras para garantir  a boa  convivência precisam ser aprovadas em assembleia por, pelo menos, dois  terços dos moradores. A  convenção do prédio pode definir
também multas para punir o condômino antissocial, como prevê o Código Civil.
Antes das multas e até mesmo da Justiça, o melhor caminho ainda é ter uma boa conversa.
A inadimplência das taxas de condomínio também é motivo de dor de cabeça. Quem paga em dia reclama. Os moradores de um prédio de Belo Horizonte conseguiram
acabar com a inadimplência, reduzindo os gastos. Eles mandaram construir um poço artesiano e uma subestação de tratamento de água e não usam mais a água da
companhia de abastecimento. Além disso, o gás passou a ser encanado. O resultado é uma economia de R$ 10 mil por mês.
(Disponível em: http://g1.globo.com/jornal‐hoje/noticia/2014/08/acordo
‐e‐melhor‐opcao‐para‐briga‐entre‐vizinhos‐em‐condominios.html. Adaptado.)
 
Assinale a afirmativa que apresenta ERRO de grafia.
 a) Ter vizinhos amigos garante a segurança.
 b) Nossos vizinhos são amigos e companheiros.
 c) O bom vizinho garante‐nos paz e tranquilidade.
 d) Os moradores do prédio fizeram uma sindicânscia.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 4: VUNESP ­ PC (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Leia o texto para responder à questão.
A Copa do Mundo começa em 12 de junho. Está _______ apenas seis meses de distância. As obras em muitos dos estádios da Copa estão muito atrasadas. E os custos
de acomodação e viagem para os torcedores que irão ________ Copa já são previstos como astronômicos. A Copa do Mundo é um dos poucos eventos internacionais que
atrai pessoas em todo o planeta. E em junho o mundo todo estará observando o Brasil.
(Kenneth Maxwell, O ano que
nos aguarda. Folha de S.Paulo, 28.11.2013. Adaptado)
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
 a) à … a
 b) à … à
 c) há … a
 d) a … a
 e) a … à
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Questão 5: CESPE ­ PRF/PRF/2013
Assunto: Acentuação
Leio que a ciência deu agora mais um passo definitivo. É claro que o definitivo da ciência é transitório, e não por deficiência da ciência (é ciência demais), que se supera a
si mesma a cada dia... Não indaguemos para que, já que a própria ciência não o faz — o que, aliás, é a mais moderna forma de objetividade de que dispomos.
Mas vamos ao definitivo transitório. Os cientistas afirmam que podem realmente construir agora a bomba limpa. Sabemos todos que as bombas atômicas fabricadas até
hoje são sujas (aliás, imundas) porque, depois que explodem, deixam vagando pela atmosfera o já famoso e temido estrôncio 90. Ora, isso é desagradável: pode mesmo
acontecer que o próprio país que lançou a bomba venha a sofrer, a longo prazo, as consequências mortíferas da proeza. O que é, sem dúvida, uma sujeira.
Pois bem, essas bombas indisciplinadas, mal­educadas, serão em breve substituídas pelas bombas n, que cumprirão sua missão com lisura: destruirão o inimigo, sem
riscos para o atacante. Trata­se, portanto, de uma fabulosa conquista, não?
 
Ferreira Gullar. Maravilha. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989, p. 109.
No que se refere aos sentidos e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item a seguir.
O emprego do acento nas palavras “ciência” e “transitório” justifica­se com base na mesma regra de acentuação.
 Certo
 Errado
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Questão 6: CESPE ­ APF/PF/2014
Assunto: Acentuação
Imigrantes ilegais, os homens e as mulheres vieram para Prato, na Itália, como parte de snakebodies liderados por snakeheads na Europa. Em outras palavras, fizeram a
perigosa  viagem  da  China  por  trem,caminhão,  a  pé  e  por mar  como  parte  de  um  grupo  pequeno,  aterrorizado,  que  confiou  seu  destino  a  gangues  chinesas  que
administram as maiores redes de contrabando de gente no mundo. Nos locais em que suas viagens começaram, havia filhos, pais, esposas e outros que dependiam deles
para que enviassem dinheiro. No destino, havia paredes cobertas com anúncios de mau gosto de empregos que representavam a esperança de uma vida melhor.
Pedi a um dos homens ao lado da parede que me contasse como tinha sido sua viagem. Ele objetou. Membros do snakebody têm de jurar segredo aos snakeheads que
organizam sua viagem. Tive de  convencê­lo,  concordando em usar um nome  falso e  camuflar outros aspectos de  sua  jornada. Depois de uma série de encontros e
entrevistas, pelos quais paguei alguma coisa, a história de como Huang chegou a Prato emergiu lentamente.
James Kynge. A China sacode o mundo. São Paulo: 2007 (com adaptações).
 
Julgue o seguinte item, relativo às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima.
 
Os termos “série” e “história” acentuam­se em conformidade com a mesma regra ortográfica.
 Certo
 Errado
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Questão 7: CONSULPLAN ­ GMA (Natividade)/Pref Natividade/2014
Assunto: Acentuação
Texto
Acordo é melhor opção para briga entre vizinhos em condomínios
Falta de pagamento e vagas de garagem são motivos para brigas.
Animais de estimação também causam conflitos entre vizinhos.
Brigas entre vizinhos nos prédios de apartamentos são cada vez mais comuns. As causas mais comuns são a falta de pagamento do condomínio, os animais de estimação
e as vagas de garagem. Nesses casos, chegar a um acordo antes de recorrer à Justiça é sempre a melhor opção.
Um morador perdeu a cabeça, quebrou o limpador de para‐brisas, a antena e a maçaneta do carro de uma vizinha. Tudo porque ela estacionou na vaga dele. Em outro
caso, uma moradora foi agredida por três mulheres dentro do elevador. Ela teria arranhado o carro de uma delas na garagem e as moradoras acabaram brigando feio.
Muitos prédios têm mais carros do que vagas, o que resulta em motoristas ficando presos, sem poder sair. Outro motivo para brigas.
Os condomínios têm mais carros e mais cachorros também. Pesquisa da Associação de Petshops, metade das famílias brasileiras tem animais domésticos. Os síndicos
não podem proibir, mas é importante que os animais não incomodem a vizinhança. Em alguns prédios, por exemplo, os cachorros não podem circular na área de lazer e
só podem usar o elevador de serviço.
As  regras para garantir  a boa  convivência precisam ser aprovadas em assembleia por, pelo menos, dois  terços dos moradores. A  convenção do prédio pode definir
também multas para punir o condômino antissocial, como prevê o Código Civil.
Antes das multas e até mesmo da Justiça, o melhor caminho ainda é ter uma boa conversa.
A inadimplência das taxas de condomínio também é motivo de dor de cabeça. Quem paga em dia reclama. Os moradores de um prédio de Belo Horizonte conseguiram
acabar com a inadimplência, reduzindo os gastos. Eles mandaram construir um poço artesiano e uma subestação de tratamento de água e não usam mais a água da
companhia de abastecimento. Além disso, o gás passou a ser encanado. O resultado é uma economia de R$ 10 mil por mês.
(Disponível em: http://g1.globo.com/jornal‐hoje/noticia/2014/08/acordo
‐e‐melhor‐opcao‐para‐briga‐entre‐vizinhos‐em‐condominios.html. Adaptado.)
 
Assinale o par de palavras, transcritas do texto, que é acentuado pela mesma razão.
 a) gás – é
 b) prédios – três
 c) também – água
 d) síndicos – convivência
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 8: CESPE ­ APF (DEPEN)/DEPEN/Área 1/2015
Assunto: Acentuação
Os  condenados  no  Brasil  são  originários,  na  maioria  das  vezes,  das  classes  menos  favorecidas  da  sociedade.  Esses  indivíduos,  desde  a  mais  tenra  infância,  são
pressionados e oprimidos pela sociedade, vivem nas favelas, nos morros, nas regiões mais pobres, em precárias condições de vida, em meio ao esgoto, à discriminação
social, à completa ausência de informações e de escolarização.
Sem o repertório de uma mínima formação educacional e social, o preso, mesmo antes de se tornar um delinquente, já ocupa uma posição social inferior.
O regime penitenciário deve empregar os meios curativos, educativos, morais, espirituais, e todas as formas de assistência de que possa dispor com o intuito de reduzir o
máximo possível as condições que enfraquecem o sentido de responsabilidade do recluso, o respeito à dignidade de sua pessoa e a sua capacidade de readaptação social.
Internet: <www.joaoluizpinaud.com> (com adaptações).
Julgue o próximo item, relativo às ideias e às estruturas linguísticas do texto.
As palavras “indivíduos” e “precárias” recebem acento gráfico com base em justificativas gramaticais diferentes.
 Certo
 Errado
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Questão 9: FGV ­ TNS (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Acentuação
Texto – Os bebés e a TV
 
Os bebés têm uma necessidade muito grande de interação. É esta que permite um saudável desenvolvimento. Como as cores, os movimentos animados e os sons da
televisão captam facilmente a atenção dos bebés, muitas vezes os pais (ou até educadoras nas creches ­ cerca de 73% das crianças vê televisão na creche, segundo a
Deco) usam­nas como “babysitters”.
 
A utilização excessiva da televisão pode comprometer a capacidade do bebé em explorar o ambiente, comunicar, aprender a distrair­se sozinho, acalmar­se de forma
autónoma, e aprender a brincar – o que mais tarde pode comprometer o desenvolvimento da capacidade simbólica, fundamental para a saúde mental da criança.
 
A  televisão é uma  fonte de hiperestimulação desajustada para os bebés, não só por alguns conteúdos mas principalmente pelos seus  ritmos bem mais acelerados e
estimulantes que o ritmo da vida real. O seu uso pode deixar o bebé agitado pela quantidade de informação que o seu cérebro terá de processar (pois cada imagem
televisiva é constituída por um conjunto de centenas de pontos luminosos). Um bebé pequeno não consegue acompanhar a velocidade da sequência de imagens, nem os
cortes  constantes de  luz  e de  som,  sendo estes  ansiogénicos. Os bebés  avaliam a  sua  segurança através dos  ritmos,  das  rotinas,  da  tranquilidade,  assim, qualquer
presença disrítmica, como a da televisão, será geradora de ansiedade, aumentando o choro e dificultando o sono. (CAROLINA Albino, Sapolifestyle)
 
“Os bebés têm uma necessidade muito grande de interação.”
 
Sobre os acentos e sinais gráficos presentes nas palavras desse segmento do texto, a afirmação correta é:
 a) o vocábulo “bebê” só pode ser grafado com circunflexo;
 b) o vocábulo “têm” recebe acento circunflexo por ter som nasal;
 c) o vocábulo “têm” mostra número plural por meio do acento circunflexo;
 d) no vocábulo “interação”, o til mostra que a vogal a é oral;
 e) no vocábulo “bebés”, o acento mostra que a vogal acentuada deve ser pronunciada fechada.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 10: FUNCAB ­ GPTI (SINESP)/SINESP/2015
Assunto: Acentuação
Texto para responder à questão.
 
Chove chuva
 
Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrever o maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos,
mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faça o arco­íris. Que depois apareça,  toda de
branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor.
 
Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Falta­me o requebro. Temo também que o ridículo da
cena faça feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se nãodesse certo, pelo menos
chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo "afogar o ganso" e "molhar o biscoito", faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras.
 
De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória.
Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de " As águas vão rolar". A sua força ancestral, grande sambista, eu
evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe.
 
Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo­
se pau d' água e sigo em frente. Nem aí para os incréus, nem aí para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam: "
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura".
 
[...]
 
O  sonho  acabou  há  tempo,  e  lá  se  foi  John  Lennon morto.  Agora  chegou  a  nostalgia  da  água,  de  torcer  pelo  volume morto  e  sentir  saudade  de  ver  um  arco­íris
emoldurado o Pão de Açúcar de pois da pancada de verão. Como explicar a uma explicar a uma criança que sol e chuva é casamento de viúva? Como explicar a deliciosa
aflição de dormir se perguntando "será  que vai dar praia?", se agora todo dia é dia de sol?
 
A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implícita, o beijo tácito ­
mas acho que é poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra
com " o horror, o horror, o horror", chegou a vez de resumir o nosso tempo com " a seca, a seca, a seca" ­ e bater os tambores na direção contrária. Saúdo para que se
faça nuvem, e a todos cubra com seu divino manto líquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d´ água na
cabeça.
 
2015 promete ser terrível, mas há quem ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o
ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o chanel nº 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a
felicidade de ouvir Tom Jobim ao piano, tecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira.
 
Ah,  quem me  dera  ligar  o  rádio  e  escutar  o  formidável  português  ruim  da  edição  extraordinária.  Aumentar  o  som para  deixar  o  locutor  gritar  ­  os  clichês  boiando
molhadinhos pelo tesão da notícia ­ que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa.
 
(SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.)
 
São acentuados pela mesma razão:
 a) água, negócios, memória.
 b) fé, aí, lá.
 c) incréus, português, céus.
 d) básico, contrária, formidável.
 e) viúva, açúcar, música.
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Questão 11: FGV ­ AP (SEJAP MA)/SEJAP/2013
Assunto: Morfologia
Leia o texto a seguir:
 
Tendências para as cadeias no futuro?
 
Na Malásia, uma equipe de designers e arquitetos elaborou um conceito de centro de detenção bastante diferente. O projeto consiste em um complexo prisional suspenso
no ar, o que em teoria dificultaria as tentativas de fuga, devido à altura potencialmente fatal de uma queda e à visibilidade que o fugitivo teria aos olhos dos pedestres na
parte de baixo.
 
A cadeia ainda teria espaços para manter um campo de agricultura, onde os detentos poderiam trabalhar para se autossustentar e até distribuir o excesso de alimento
produzido para a sociedade. Fábricas e centros de reciclagem também serviriam a esse propósito.
 
Visando reduzir os custos necessários para manter dezenas de agentes carcerários, o teórico social Jeremy Betham projetou uma instituição que manteria todas as celas
em  um  local  circular,  de  forma  que  fiquem  expostas  simultaneamente.  Dessa  forma,  apenas  alguns  poucos  guardas  posicionados  na  torre  no  centro  do  prédio  já
conseguiriam manter a vigilância sobre todos os detentos. Embora um presídio nesse estilo tenha sido construído em Cuba, ele nunca chegou a entrar em funcionamento.
 
Outra solução criativa foi pensada e realizada na Austrália, onde um centro de detenção foi elaborado a partir de containers de transporte de mercadorias em navios
modificados para servir como celas temporárias. Outra prisão na Nova Zelândia também passou a usar a mesma solução para resolver problemas de superlotação.
 
Entretanto, o conceito  tem causado muita polêmica, pois as condições das celas em containers seriam desumanas — o que  temos que  levar em consideração em se
tratando de um país tão quente. “Morar” em uma caixa de metal sob um sol de escaldar não deve ser nada agradável.
 
(Fernando Daquino, 04/11/2012 – Arquitetura)
 
“O projeto consiste em um complexo prisional suspenso no ar, o que em teoria dificultaria as tentativas de fuga, devido à altura potencialmente fatal de uma queda e à
visibilidade que o fugitivo teria aos olhos dos pedestres na parte de baixo”.
 
Assinale a alternativa inadequada em relação a esse segmento do texto.
 a) O adjetivo “prisional” se refere ao substantivo “complexo” enquanto o adjetivo “fatal” se refere ao substantivo “altura”.
 b) O emprego do futuro do pretérito – “dificultaria” e “teria” – indica uma possibilidade hipotética.
 c) Os termos “à altura” e “`à visibilidade” indicam núcleos de complementos do termo “devido”.
 d) As duas ocorrências do conectivo “em” – “em um complexo prisional” e “em teoria” – são exigências de termos anteriores.
 e) O termo “devido” introduz a ideia de causa.
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Questão 12: VUNESP ­ PC (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Morfologia
Leia a tira para responder à questão.
 
 
(Folha de S.Paulo, 28.11.2013)
 
No último quadrinho, Cães é a flexão no plural do substantivo Cão. Assim como esse substantivo, outros que fazem o plural com a terminação “ães” são:
 a) mão, mamão, filão.
 b) pão, capitão, escrivão.
 c) anão, órgão, chão.
 d) órfão, telão, melão.
 e) alemão, vilão, cidadão.
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Questão 13: IBFC ­ Ag Seg Pen (SEDS MG)/SEDS MG/2014
Assunto: Morfologia
Emoções mapeadas
Estudo mostra quais regiões do corpo são ‘ativadas’ por
sentimentos como raiva e felicidade e conclui que sensações
têm caráter universal
(Monique Oliveira)
Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção?
A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro
que a processa] e é capaz de mudar o sistema periférico.
 
Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas.
 
No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que
indicassem quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção.
 
Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem ­ dor e calor, por exemplo.
 
Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção ­ raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade,
amor, depressão, desprezo e orgulho (tidas como correlatas).
 
“Tanto  o  computador  como  outras  pessoas  reconheceram  as  emoções  descritas,  o  que  denota  o  seu  aspecto  universal”,  disse  à  Folha  Riitta  Hari,  professora  da
Universidade Aalto e uma dasautoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”.
Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com ativações e calor dos membros superiores.
Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés.
Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro.
O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto. [...]
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/151651­emocoes­mapeadas.shtml. Acesso em: 11/02/2014)
 
No primeiro período do texto, ocorre uma enumeração marcada por três núcleos substantivos. Cada um deles está seguido de termos que cumprem, respectivamente,
papel:
 a)  adverbial, adverbial e adjetivo
 b)  adjetivo, adjetivo e adverbial
 c)  substantivo, substantivo e adjetivo
 d)  substantivo, substantivo e adverbial
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Questão 14: FGV ­ TNS (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Morfologia
Texto
 
“Anúncio: Meu amigo, sente­se cansado, abatido, desmoralizado, com a consciência de que a vida não vale nada? Acha permanentemente que a vida perdeu todos os
seus  valores,  que  não  há mais  ética,  conceitos  estéticos,  nenhum objetivo mais  profundo  e mais  humano  a  atingir?  Sua  vista  está  obnubilada  por  uma permanente
poluição visual? O mundo não passa de uma comercialização a qualquer preço? Não desespere: Telefone­nos  imediatamente e destruiremos  logo o  seu aparelho de
televisão. Já! Grátis: Sem televisão você será um homem inteiramente novo. Sem televisão você voltará a ver a vida como ela é.”
 
(Millôr Fernandes, Definitivo, Porto Alegre, LP&M, 1994)
 
“Acha permanentemente que a vida perdeu todos os seus valores, que não há mais ética, conceitos estéticos, nenhum objetivo mais profundo e mais humano a atingir?”
 
Nesse segmento do texto há três ocorrências do vocábulo “mais”, que se encontram sublinhadas. A afirmação correta sobre essas ocorrências é:
 a) as três mostram o mesmo valor semântico;
 b) as três mostram classes gramaticais distintas;
 c) a primeira tem valor diferente das demais;
 d) as duas primeiras possuem o mesmo sentido;
 e) as duas últimas têm valor de “tempo”.
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Questão 15: FGV ­ AP (SEJAP MA)/SEJAP/2013
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Leia o texto a seguir:
 
Tendências para as cadeias no futuro?
 
Na Malásia, uma equipe de designers e arquitetos elaborou um conceito de centro de detenção bastante diferente. O projeto consiste em um complexo prisional suspenso
no ar, o que em teoria dificultaria as tentativas de fuga, devido à altura potencialmente fatal de uma queda e à visibilidade que o fugitivo teria aos olhos dos pedestres na
parte de baixo.
 
A cadeia ainda teria espaços para manter um campo de agricultura, onde os detentos poderiam trabalhar para se autossustentar e até distribuir o excesso de alimento
produzido para a sociedade. Fábricas e centros de reciclagem também serviriam a esse propósito.
 
Visando reduzir os custos necessários para manter dezenas de agentes carcerários, o teórico social Jeremy Betham projetou uma instituição que manteria todas as celas
em  um  local  circular,  de  forma  que  fiquem  expostas  simultaneamente.  Dessa  forma,  apenas  alguns  poucos  guardas  posicionados  na  torre  no  centro  do  prédio  já
conseguiriam manter a vigilância sobre todos os detentos. Embora um presídio nesse estilo tenha sido construído em Cuba, ele nunca chegou a entrar em funcionamento.
 
Outra solução criativa foi pensada e realizada na Austrália, onde um centro de detenção foi elaborado a partir de containers de transporte de mercadorias em navios
modificados para servir como celas temporárias. Outra prisão na Nova Zelândia também passou a usar a mesma solução para resolver problemas de superlotação.
 
Entretanto, o conceito  tem causado muita polêmica, pois as condições das celas em containers seriam desumanas — o que  temos que  levar em consideração em se
tratando de um país tão quente. “Morar” em uma caixa de metal sob um sol de escaldar não deve ser nada agradável.
 
(Fernando Daquino, 04/11/2012 – Arquitetura)
A alternativa em que o significado do elemento sublinhado está indicado corretamente é:
 a) potencialmente / intensidade.
 b) autossustentar / modo.
 c) reciclagem / movimento para trás.
 d) superlotação / excesso.
 e) agricultura / tempo passado.
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Questão 16: FGV ­ AP (SEJAP MA)/SEJAP/2013
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Leia o texto a seguir:
 
Tendências para as cadeias no futuro?
 
Na Malásia, uma equipe de designers e arquitetos elaborou um conceito de centro de detenção bastante diferente. O projeto consiste em um complexo prisional suspenso
no ar, o que em teoria dificultaria as tentativas de fuga, devido à altura potencialmente fatal de uma queda e à visibilidade que o fugitivo teria aos olhos dos pedestres na
parte de baixo.
 
A cadeia ainda teria espaços para manter um campo de agricultura, onde os detentos poderiam trabalhar para se autossustentar e até distribuir o excesso de alimento
produzido para a sociedade. Fábricas e centros de reciclagem também serviriam a esse propósito.
 
Visando reduzir os custos necessários para manter dezenas de agentes carcerários, o teórico social Jeremy Betham projetou uma instituição que manteria todas as celas
em  um  local  circular,  de  forma  que  fiquem  expostas  simultaneamente.  Dessa  forma,  apenas  alguns  poucos  guardas  posicionados  na  torre  no  centro  do  prédio  já
conseguiriam manter a vigilância sobre todos os detentos. Embora um presídio nesse estilo tenha sido construído em Cuba, ele nunca chegou a entrar em funcionamento.
 
Outra solução criativa foi pensada e realizada na Austrália, onde um centro de detenção foi elaborado a partir de containers de transporte de mercadorias em navios
modificados para servir como celas temporárias. Outra prisão na Nova Zelândia também passou a usar a mesma solução para resolver problemas de superlotação.
 
Entretanto, o conceito  tem causado muita polêmica, pois as condições das celas em containers seriam desumanas — o que  temos que  levar em consideração em se
tratando de um país tão quente. “Morar” em uma caixa de metal sob um sol de escaldar não deve ser nada agradável.
 
(Fernando Daquino, 04/11/2012 – Arquitetura)
 
“Outra solução criativa foi pensada e realizada na Austrália, onde um centro de detenção foi elaborado a partir de containers de transporte de mercadorias em navios
modificados para servir como celas temporárias. Outra prisão na Nova Zelândia também passou a usar a mesma solução para resolver problemas de superlotação”.
 
Assinale a alternativa que mostra três substantivos derivados de verbos.
 a) solução / centro / detenção
 b) detenção / mercadorias / navios
 c) detenção / transporte / superlotação
 d) solução / mercadorias / prisão
 e) custos / prisão / celas
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Questão 17: VUNESP ­ Exec Pub (SAP SP)/SAP SP/2014
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Leia o texto.
No colo da mulher, o Duquinha, também só osso e pele, levava, com um gemido abafado, a mãozinha imunda, de dedos ressequidos, aos pobres olhos doentes.
 
E com a outra tateava o peito da mãe, mas num movimento tão fraco e tão triste que era mais uma tentativa do que um gesto.
 
Lentamente o vaqueiro voltou as costas; cabisbaixo, o Pedro o seguiu.
 
E foram andando à toa, devagarinho, costeando a margem da caatinga.
(Rachel de Queiroz, O Quinze)
Usa­se o diminutivo em “a mãozinha imunda” para expressar, em linguagem figurada,
 a)  a fragilidade de Duquinha.
 b)  a indiferençada mãe.
 c)  o repúdio do narrador.
 d)  o tamanho da criança.
 e)  a ironia do pai e de Pedro.
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Questão 18: FGV ­ TNS (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Texto – Os bebés e a TV
 
Os bebés têm uma necessidade muito grande de interação. É esta que permite um saudável desenvolvimento. Como as cores, os movimentos animados e os sons da
televisão captam facilmente a atenção dos bebés, muitas vezes os pais (ou até educadoras nas creches ­ cerca de 73% das crianças vê televisão na creche, segundo a
Deco) usam­nas como “babysitters”.
 
A utilização excessiva da televisão pode comprometer a capacidade do bebé em explorar o ambiente, comunicar, aprender a distrair­se sozinho, acalmar­se de forma
autónoma, e aprender a brincar – o que mais tarde pode comprometer o desenvolvimento da capacidade simbólica, fundamental para a saúde mental da criança.
 
A  televisão é uma  fonte de hiperestimulação desajustada para os bebés, não só por alguns conteúdos mas principalmente pelos seus  ritmos bem mais acelerados e
estimulantes que o ritmo da vida real. O seu uso pode deixar o bebé agitado pela quantidade de informação que o seu cérebro terá de processar (pois cada imagem
televisiva é constituída por um conjunto de centenas de pontos luminosos). Um bebé pequeno não consegue acompanhar a velocidade da sequência de imagens, nem os
cortes  constantes de  luz  e de  som,  sendo estes  ansiogénicos. Os bebés  avaliam a  sua  segurança através dos  ritmos,  das  rotinas,  da  tranquilidade,  assim, qualquer
presença disrítmica, como a da televisão, será geradora de ansiedade, aumentando o choro e dificultando o sono. (CAROLINA Albino, Sapolifestyle)
 
Entre as palavras abaixo, retiradas do texto, aquela cujo elemento inicial destacado tem seu valor semântico corretamente indicado é:
 a) hiperestimulação / hiper: deficiência;
 b) disrítmica / dis: dificuldade;
 c) televisão / tele: em cores;
 d) acalmar­se / a: negação;
 e) autônoma / auto: individual.
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Questão 19: FGV ­ AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Texto
 
Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica, majoritariamente conservadora (que aqui se manifesta em regra de forma extremamente nefasta, posto
que dominada por crenças e valores equivocados), que se julga (em geral) no direito de desfrutar de alguns privilégios, incluindo­se o de não ser igual perante as leis
(nessa  suposta  “superioridade”  racial  ou  socioeconômica  também  vem  incluída  a  impunidade,  que  sempre  levou  um  forte  setor  das  elites  à  construção  de  uma
organização criminosa formada por uma troika maligna composta de políticos e outros agentes públicos + agentes econômicos + agentes financeiros, unidos em parceria
público­privada para a pilhagem do patrimônio do Estado). Continuamos (em pleno século XXI) a ser o país atrasado do “Você sabe com quem está falando?” (como bem
explica DaMatta, em várias de suas obras). Os da camada “de cima” (na nossa organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar as leis
assim como os “de baixo”. Se alguém questiona essa estrutura, vem o corporativismo e retroalimenta a chaga arcaica. De onde vem essa canhestra forma de organização
social? Por que somos o que somos?” (Luiz Flávio Gomes, JusBrasil)
 
No texto há uma série de substantivos derivados; entre os que estão abaixo, aquele que se forma a partir de uma palavra de classe diferente das demais é:
 a) crença;
 b) construção;
 c) pilhagem;
 d) superioridade;
 e) organização.
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Questão 20: IBFC ­ Ag Seg Soc (SEDS MG)/SEDS MG/2014
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Texto
Cidadão
(Zé Ramalho)
Compositor: Lúcio Barbosa
 
Tá vendo aquele edifício moço
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição, era quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
 
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
"Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?"
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer
Tá vendo aquele colégio moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
"Pai vou me matricular"
Mas me diz um cidadão:
"Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar"
Essa dor doeu mais forte
Porque que é que eu deixei o norte?
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer
Tá vendo aquela igreja moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse
"Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar"
 
O vocábulo “entristecido”, presente na terceira estrofe, é um exemplo de:
 a)  palavra composta
 b)  palavra primitiva
 c)  palavra derivada
 d)  neologismo
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Questão 21: CONSULPLAN ­ GMA (Natividade)/Pref Natividade/2014
Assunto: Classes de palavras
Texto
Acordo é melhor opção para briga entre vizinhos em condomínios
Falta de pagamento e vagas de garagem são motivos para brigas.
Animais de estimação também causam conflitos entre vizinhos.
Brigas entre vizinhos nos prédios de apartamentos são cada vez mais comuns. As causas mais comuns são a falta de pagamento do condomínio, os animais de estimação
e as vagas de garagem. Nesses casos, chegar a um acordo antes de recorrer à Justiça é sempre a melhor opção.
Um morador perdeu a cabeça, quebrou o limpador de para‐brisas, a antena e a maçaneta do carro de uma vizinha. Tudo porque ela estacionou na vaga dele. Em outro
caso, uma moradora foi agredida por três mulheres dentro do elevador. Ela teria arranhado o carro de uma delas na garagem e as moradoras acabaram brigando feio.
Muitos prédios têm mais carros do que vagas, o que resulta em motoristas ficando presos, sem poder sair. Outro motivo para brigas.
Os condomínios têm mais carros e mais cachorros também. Pesquisa da Associação de Petshops, metade das famílias brasileiras tem animais domésticos. Os síndicos
não podem proibir, mas é importante que os animais não incomodem a vizinhança. Em alguns prédios, por exemplo, os cachorros não podem circular na área de lazer e
só podem usar o elevador de serviço.
As  regras para garantir  a boa  convivência precisam ser aprovadas em assembleia por, pelo menos, dois  terços dos moradores. A  convenção do prédio pode definir
também multas para punir o condômino antissocial, como prevê o Código Civil.
Antes das multas e até mesmo da Justiça, o melhor caminho ainda é ter uma boa conversa.
A inadimplência das taxas de condomínio também é motivo de dor de cabeça. Quem paga em dia reclama. Os moradores de um prédio de Belo Horizonte conseguiram
acabar com a inadimplência, reduzindo os gastos. Eles mandaram construir um poço artesiano e uma subestação de tratamento de água e não usam mais a água da
companhia de abastecimento. Além disso, o gás passou a ser encanado. O resultado é uma economia de R$ 10 mil por mês.
(Disponível em: http://g1.globo.com/jornal‐hoje/noticia/2014/08/acordo
‐e‐melhor‐opcao‐para‐briga‐entre‐vizinhos‐em‐condominios.html. Adaptado.)
 
“Eles mandaram construir um poço artesiano e uma subestação de tratamento de água e não usam mais a água da companhia de abastecimento.”  (6º§). Os  termos
destacados do trecho anterior, deacordo com a classe de palavras, classificam‐se, respectivamente, em
 a) adjetivo, advérbio, artigo, verbo e substantivo.
 b) preposição, adjetivo, verbo, conjunção e substantivo.
 c) pronome, substantivo, advérbio, verbo e substantivo.
 d) substantivo, substantivo, conjunção, pronome e adjetivo.
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Questão 22: CESPE ­ Ag Pol (PC PE)/PC PE/2016
Assunto: Classes de palavras
Texto CG1A01BBB
 
Não  são  muitas(d)  as  experiências  exitosas  de  políticas  públicas  de  redução  de  homicídios  no  Brasil  nos  últimos  vinte  anos,  e  poucas  são  aquelas  que  tiveram
continuidade. O Pacto pela Vida, política de segurança pública implantada no estado de Pernambuco em 2007, é identificado como uma política pública exitosa.
 
O Pacto Pela Vida é um programa do governo do estado de Pernambuco que visa à redução da criminalidade e ao controle da violência. A decisão ou vontade política de
eleger a segurança pública como prioridade é o primeiro marco que se deve destacar quando(e) se pensa em recuperar a memória dessa política, sobretudo quando se
considera o  fato de que o  tema da segurança pública, no Brasil,  tem sido historicamente(a) negligenciado. Muitas autoridades públicas não só evitam associar­se ao
assunto como também o tratam de modo(b) simplista, como uma questão que diz respeito apenas à polícia.
 
O  Pacto  pela  Vida,  entendido  como um grande  concerto  de  ações  com o  objetivo  de  reduzir  a  violência  e,  em especial,  os  crimes  contra  a  vida,  foi  apresentado  à
sociedade no início do mês de maio de 2007. Em seu bojo, foram estabelecidos os principais valores que orientaram a construção da política de segurança, a prioridade
do combate aos crimes violentos letais intencionais e a meta de reduzir em 12% ao ano, em Pernambuco, a taxa desses crimes.
 
Desse modo, definiu­se, no estado, um novo paradigma de segurança pública, que se baseou na consolidação dos valores descritos acima (que estavam em disputa tanto
do ponto de vista institucional quanto da sociedade), no estabelecimento de prioridades básicas (como o foco na redução dos crimes contra a vida) e no intenso(c) debate
com a sociedade civil. A implementação do Pacto Pela Vida foi responsável pela diminuição de quase 40% dos homicídios no estado entre janeiro de 2007 e junho de
2013.
 
José Luiz Ratton et al. O Pacto Pela Vida e a redução de homicídios em Pernambuco. Rio de Janeiro: Instituto Igarapé, 2014. Internet: <https://igarape.org.br> (com adaptações).
Assinale a opção na qual a palavra apresentada no texto CG1A01BBB classifica­se, do ponto de vista morfossintático, como advérbio.
 a) “historicamente”
 b) “modo”
 c) “intenso”
 d) “muitas”
 e) “quando”
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Questão 23: VUNESP ­ At NP (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Verbo
Leia o poema de Mario Quintana para responder à questão.
Quando eu for...
Mario Quintana
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar (Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
 
Na frase – Pareça mais um olhar (7.º verso) –, a palavra em destaque é um substantivo, como na frase:
 a)  Esse teu olhar, quando encontra o meu, fala de tantas coisas...
 b)  Ela se pôs a olhar carinhosamente para o amado.
 c)  O jovem nem se dignou olhar para trás.
 d)  Quando você olhar para mim serei a pessoa mais feliz do mundo.
 e)  Quero olhar bem em seus olhos e dizer tudo o que sinto.
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Questão 24: CONSULPLAN ­ GMA (Natividade)/Pref Natividade/2014
Assunto: Verbo
Texto
Acordo é melhor opção para briga entre vizinhos em condomínios
Falta de pagamento e vagas de garagem são motivos para brigas.
Animais de estimação também causam conflitos entre vizinhos.
Brigas entre vizinhos nos prédios de apartamentos são cada vez mais comuns. As causas mais comuns são a falta de pagamento do condomínio, os animais de estimação
e as vagas de garagem. Nesses casos, chegar a um acordo antes de recorrer à Justiça é sempre a melhor opção.
Um morador perdeu a cabeça, quebrou o limpador de para‐brisas, a antena e a maçaneta do carro de uma vizinha. Tudo porque ela estacionou na vaga dele. Em outro
caso, uma moradora foi agredida por três mulheres dentro do elevador. Ela teria arranhado o carro de uma delas na garagem e as moradoras acabaram brigando feio.
Muitos prédios têm mais carros do que vagas, o que resulta em motoristas ficando presos, sem poder sair. Outro motivo para brigas.
Os condomínios têm mais carros e mais cachorros também. Pesquisa da Associação de Petshops, metade das famílias brasileiras tem animais domésticos. Os síndicos
não podem proibir, mas é importante que os animais não incomodem a vizinhança. Em alguns prédios, por exemplo, os cachorros não podem circular na área de lazer e
só podem usar o elevador de serviço.
As  regras para garantir  a boa  convivência precisam ser aprovadas em assembleia por, pelo menos, dois  terços dos moradores. A  convenção do prédio pode definir
também multas para punir o condômino antissocial, como prevê o Código Civil.
Antes das multas e até mesmo da Justiça, o melhor caminho ainda é ter uma boa conversa.
A inadimplência das taxas de condomínio também é motivo de dor de cabeça. Quem paga em dia reclama. Os moradores de um prédio de Belo Horizonte conseguiram
acabar com a inadimplência, reduzindo os gastos. Eles mandaram construir um poço artesiano e uma subestação de tratamento de água e não usam mais a água da
companhia de abastecimento. Além disso, o gás passou a ser encanado. O resultado é uma economia de R$ 10 mil por mês.
(Disponível em: http://g1.globo.com/jornal‐hoje/noticia/2014/08/acordo
‐e‐melhor‐opcao‐para‐briga‐entre‐vizinhos‐em‐condominios.html. Adaptado.)
 
Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO pertence à classe gramatical dos demais.
 a) “Brigas entre vizinhos nos prédios de apartamentos são cada vez mais comuns.” (1º§)
 b) “Antes das multas e até mesmo da Justiça, o melhor caminho ainda é ter uma boa conversa.” (5º§)
 c) “Ela teria arranhado o carro de uma delas na garagem e as moradoras acabaram brigando feio.” (2º§)
 d) “A convenção do prédio pode definir também multas para punir o condômino antissocial, como prevê o Código Civil.” (4º§)
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Questão 25: CESPE ­ APF/PF/2012
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Romance LXXXI ou Dos Ilustres Assassinos
Ó grandes oportunistas,(1)
sobre o papel debruçados,
que calculais mundo e vida
em contos, doblas, cruzados,
que traçais vastas rubricas
e sinais entrelaçados,
 com altas penas esguias
embebidas em pecados!
Ó personagens solenes(9)
que arrastais os apelidos
como pavões auriverdes
seus rutilantes vestidos,
− todo esse poder que tendes
confunde os vossos sentidos:
a glória, que amais, é desses
que por vós são perseguidos.
Levantai­vos dessas mesas,
saí de vossas molduras,
vede que masmorras negras,
que fortalezas seguras,
que duro peso de algemas,
que profundas sepulturas
nascidas de vossas penas,
de vossas assinaturas!
Considerai no mistério
dos humanos desatinos,
e no polo sempre incerto
dos homens e dos destinos!
Por sentenças, por decretos,
pareceríeis divinos:
e hoje sois, no tempo eterno,
como ilustres assassinos.
Ó soberbos titulares,(33)
tão desdenhosos e altivos!
Por fictícia autoridade,
vãs razões, falsos motivos,
inutilmente matastes:
− vossos mortos são mais vivos;
e, sobre vós, de longe, abrem
grandes olhos pensativos.
Cecília Meireles. Romanceiro da Inconfidência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p. 267­8.
Com base no poema acima, julgue o item subsequente.
No poema,  que  apresenta  uma denúncia  de  atos  de  abuso  de  poder,  foram utilizados  osseguintes  recursos  que  permitem que  a  poeta  se  dirija  diretamente  a  um
interlocutor: emprego de vocativo nos versos 1, 9 e 33 e de verbos na segunda pessoa do plural, todos no imperativo afirmativo.
 Certo
 Errado
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Questão 26: VUNESP ­ At NP (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Leia o texto para responder à questão.
Ortotanásia e eutanásia
O que é a vida, afinal? É simplesmente um conjunto de reações bioquímicas? Ou algo maior, sagrado e eterno? A nossa perplexidade diante desse tema tão polêmico, que
é a eutanásia, advém das incertezas que cercam o sentido da existência humana.
 
Sou oncologista e imunologista. Faz 28 anos que busco mais vida com qualidade para os pacientes com câncer e portadores de Aids com câncer. Os pacientes que já na
primeira  consulta  me  dizem  que  querem  morrer  antes  de  tentar  os  tratamentos  são  exceções.  Mas  existem.  Todos  os  pacientes,  tanto  os  que  querem  enfrentar
tratamentos antes de morrer como os que não querem, têm um elemento comum, que é a falta de esperança, a depressão e o medo do sofrimento. Independentemente
das novas e eficientes técnicas de tratamento, há instantes em que se perde a batalha contra as doenças. É então que uma pergunta se faz necessária: até quando é
lícito prolongar com medidas artificiais a manutenção da vida vegetativa? Existe grande confusão entre os diversos tipos de eutanásia – ou boa morte. Uma é a eutanásia
ativa, na qual o médico ou alguém causa ativamente a morte do indivíduo. Ela é proibida por lei no Brasil, mas é prática regulamentada, em alguns outros países, como
Holanda e Dinamarca.
Em um outro extremo, há a distanásia que,  segundo o especialista em bioética padre Leo Pessini,  “é um procedimento médico que prolonga  inútil  e  sofridamente o
processo de morrer procurando distanciar a morte”. Sou contra a distanásia. E como seria a verdadeira boa morte? Creio que é aquela denominada morte assistida que
prefiro denominar de ortotanásia. É cuidar dos sintomas sem recorrer a medidas intervencionistas de suporte em quadros irreversíveis. É respeitar o descanso merecido
do corpo, o momento da limpeza da caixa preta de mágoas e rancores; é a hora de dizer coisas boas, os agradecimentos que não fizemos antes. É a hora da despedida e
da partida. Então, talvez possamos acreditar no escritor Jorge Luis Borges: “Morrer é como uma curva na estrada, é não ser visto”.
(Nise Hitomi Yamaguchi, doutora pela Faculdade de Medicina da USP. Folha de S.Paulo, Tendências/Debates, 26 de março de 2005. Adaptado)
 
A frase com a forma verbal no tempo futuro, expressando uma hipótese, está na alternativa:
 a)  Faz 28 anos que busco mais vida com qualidade para os pacientes...
 b)  ... prefiro denominar de ortotanásia.
 c)  ... os agradecimentos que não fizemos antes.
 d)  E como seria a verdadeira boa morte?
 e)  Morrer é como uma curva na estrada...
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Questão 27: VUNESP ­ Aux Nec (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Leia o seguinte texto.
Tirem a TV do quarto
___________ que crianças que dispunham de tevê no quarto ___________ notas significativamente ___________ às de seus colegas que não tinham tevê no quarto.
(Riad Younes, Carta Capital,20 de julho de 2005. Adaptado)
As lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, de acordo com a norma­padrão da língua portuguesa, com:
 a)  Se verificou … obteram … inferior
 b)  Verificou­se … obtiveram … inferiores
 c)  Verificou­se … obteve … inferiores
 d)  Verificou­se … obtiverão … inferior
 e)  Se verificou … obtiveram … inferiores
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Questão 28: VUNESP ­ Aux Nec (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Leia o poema para responder à questão.
À televisão
Teu boletim meteorológico
me diz aqui e agora
se chove ou se faz sol.
Para que ir lá fora?
 
A comida suculenta
que pões à minha frente
como­a toda com os olhos.
Aposentei os dentes.
Nos dramalhões que encenas
há tamanho poder
de vida que eu próprio
Nem me canso em viver.
Guerra, sexo, esporte
– me dás tudo, tudo.
Vou pregar minha porta:
já não preciso do mundo.
(José Paulo Paes, Prosas seguidas de Odes mínimas. Companhia das Letras, 1992)
Assinale  a  alternativa  que  preenche,  correta  e  respectivamente,  as  lacunas  de  trecho  adaptado  da  segunda  estrofe,  de  tal  forma  que  seja  expressa  a  ideia  de
possibilidade, hipótese.
A comida suculenta
que eles ___________ à nossa frente
nós a ___________ toda com os olhos.
 a)  punham … comíamos
 b)  punham … comêramos
 c)  puseram … comemos
 d)  pusessem … comeríamos
 e)  põem … comíamos
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Questão 29: VUNESP ­ Esc Pol (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Leia o texto para responder à questão.
Sob ordens da chefia
Ah, os  chefes! Chefões,  chefinhos, mestres,  gerentes,  diretores,  quantos ao  longo da vida, não? Muitos passam em brancas nuvens, perdem­se em suas próprias  e
pequenas histórias. Mas há outros cujas marcas acabam ficando bem nítidas na memória: são aqueles donos de qualidades incomuns.
Por exemplo, o meu primeiro chefe,  lá no finalzinho dos anos 50: cinco para as oito da noite, e eu começava a ficar aflito, pois o  locutor do horário ainda não havia
aparecido. A rádio da pequena cidade do interior, que funcionava em três horários, precisava abrir às oito e como  fazer? Bem, o fato é que eu era o técnico de som do
horário, precisava “passar” a  transmissão  lá para a câmara, e o  locutor não chegava para os  textos de abertura, publicidade, chamadas. Meu chefe, de  lá,  tomou a
iniciativa: – Ei rapaz, deixe ligado o microfone, largue isso aí, vá pro estúdio e ponha a rádio no ar. Vamos lá, firme, coragem! – foi a minha primeira experiência: fiz tudo
como mandava e ele pôde, assim, transmitir tudo sem problemas.
No dia seguinte, muita apreensão logo de manhã, aguardando o homem. Será que tinha alguma crítica? Mas eis que ele chega, simpático e sorridente como sempre, e
me abraça.
– Muito bem! Você está aprovado. Quer começar amanhã na locução?
Alguns meses antes do seu falecimento, reencontrei­o num lançamento de livro: era o mesmo de cinquenta e tantos anos atrás: magrinho, calva luzidia, falante, sempre
cheio de planos para o futuro.
E o chefe das pestanas brancas, anos depois: estremecíamos quando ele nos chamava para qualquer coisa,  fazendo­nos entrar na sua sala  imensa,  já suando frio e
atentos às suas finas e cortantes palavras. Olhar frio, imperturbável, postura ereta, ágil, sempre trajando ternos impecáveis. Suas atitudes? Dinâmicas, surpreendentes.
Uma vez, precisando de algumas instruções, perguntei a sua secretária se poderia “entrar”.
– Não vai dar. – Respondeu­me ela. – Está ocupadíssimo, em reunião. Mas volte aqui um pouco mais tarde. Vamos ver!
Voltei uns cinquenta minutos depois, cauteloso, e quase não acreditei no que ouvi: – Sinto muito, o chefe está viajando para a Alemanha.
Era bem diferente daquele outro da mesma empresa, descontraído, amigão de todos: não era somente um chefe, era um líder, bem conhecido entre os revendedores.
Todos sentíamos prazer em trabalhar com ele, e para ele. Até quando o serviço  resultava numa sonora bronca – sempre  justificada, é claro.  Jeitão simples, de  fino
humor, tratava tudo com o tempero da sua criatividade nata. “Punha para frente” até quem precisava demitir: intercedia lá fora em seu favor, o que víamos com nossos
próprios olhos.
Não chamava ninguém do seu pessoal a toda hora, a não ser que o assunto fosse sério mesmo: se tinha algo a tratar no dia a dia, chegava pessoalmente, numa boa, às
vezes até sentava numa de nossas mesas para exporo assunto. Aliás, era o único chefe que se  lembrava de me dar um abraço e dizer  “parabéns” no dia do meu
aniversário.
(Gustavo Mazzola, Correio Popular, 04.09.2013, http://zip.net/brl0k3. Adaptado)
 
As formas verbais conjugadas no modo imperativo, expressando ordem, instrução ou comando, estão destacadas em
 a) Mas há outros cujas marcas acabam ficando bem nítidas na memória: são aqueles donos de qualidades incomuns. (primeiro parágrafo)
 b) Voltei uns cinquenta minutos depois, cauteloso, e quase não acreditei no que ouvi... (nono parágrafo)
 c) – Ei rapaz, deixe ligado o microfone, largue isso aí, vá pro estúdio e ponha a rádio no ar. (segundo parágrafo)
 d) Bem, o fato é que eu era o técnico de som do horário, precisava “passar” a transmissão lá para a câmara, e o locutor não chegava para os textos de abertura,
publicidade, chamadas. (segundo parágrafo)
 e)  ... estremecíamos quando ele nos chamava para qualquer coisa, fazendo­nos entrar na sua sala  imensa,  já suando frio e atentos às  suas  finas e  cortantes
palavras. (sexto parágrafo)
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Questão 30: VUNESP ­ Inv Pol (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Leia o texto para responder à questão.
 
O  trânsito  brasileiro,  há  muito  tempo,  tem  sido  responsável  por  verdadeira  carnificina.  São  cerca  de  40  mil  mortes  a  cada  ano;  quase  metade  delas,  segundo
especialistas, está associada ao consumo de bebidas alcoólicas.
 
Não é preciso mais do que esses dados para justificar a necessidade de combater a embriaguez ao volante. Promulgada em 2008, a chamada lei seca buscava alcançar
precisamente esse objetivo. Sua aplicação, porém, vinha sendo limitada pelos tribunais brasileiros.
 
O problema estava na própria legislação, segundo a qual era preciso comprovar “concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas” a fim de
punir o motorista bêbado.
 
Tal índice, contudo, só pode ser aferido com testes como bafômetro ou exame de sangue. Como ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, o condutor que
recusasse os procedimentos dificilmente seria condenado.
 
Desde dezembro de 2012, isso mudou. Com nova redação, a lei seca passou a aceitar diversos outros meios de prova – como testes clínicos, vídeos e depoimentos. Além
disso, a multa para motoristas embriagados passou de R$ 957,70 para R$ 1.915,40.
 
(Folha de S.Paulo, 03.01.2014)
 
Para responder à questão, considere o trecho: Tal índice, contudo, só pode ser aferido com testes como bafômetro ou exame de sangue. Como ninguém é obrigado a
produzir provas contra si mesmo, o condutor que recusasse os procedimentos dificilmente seria condenado.
 
Na oração – … dificilmente seria condenado. –, a forma verbal “seria” expressa uma ação
 a) concluída.
 b) repetitiva.
 c) incerta.
 d) imprevista.
 e) presente.
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Questão 31: VUNESP ­ Of Admin (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Leia a tira para responder à questão.
 
 
(Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br. Acesso em 08.12.2013. Adaptado)
A forma verbal destacada em – Talvez você queira aumentar a aposta… – é utilizada pela menina para se referir a uma hipótese, uma possibilidade, como ocorre com a
expressão verbal destacada em:
 a) Afirma­se que elas foram a grande inovação de todos os tempos.
 b) Com isso, gerou­se uma relativa abundância de alimentos...
 c) Um tecelão, em Constantinopla, trabalhava três horas para comprar um pão de meio quilo...
 d) Perceberam que, se inventassem, se inovassem, poderiam abrir empresas...
 e) Na ânsia de ficarem ricos, começaram a escarafunchar o que escreviam os cientistas.
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Questão 32: VUNESP ­ PC (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Leia o texto para responder à questão.
Minador do Negrão, no interior de Alagoas, está acostumada a conviver com o drama da seca. A recente estiagem secou os reservatórios de água, comeu o verde das
pastagens e dizimou 20% do gado. A planície avermelhada, pontuada por mandacarus e palmas, é a mesma de 50 anos atrás, quando o município serviu de cenário para
o longa­metragem Vidas Secas, inspirado no romance de Graciliano Ramos. Apesar da paisagem desoladora, o comércio local prospera como em nenhum outro momento
de sua história. Muitos moradores atribuem o feito ao Bolsa Família, programa de transferência de renda do governo federal. “As pessoas aqui sobrevivem da agricultura.
Se não chove, não tem nada. Agora, a mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia”, afirma a prefeita. Os repasses federais contemplam
872 famílias na cidade, mais de dois terços da população. “Não fosse essa renda, muita gente teria morrido de fome”.
O programa atende atualmente 13,8 milhões de famílias brasileiras, o equivalente a um quarto da população. O valor médio do benefício é de 152 reais. Para 2013, o
orçamento previsto chega a 24 bilhões de reais. O elevado investimento tem retorno. Cada real transferido pelo governo gera 2,4 reais no consumo final das famílias,
segundo um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no dia 15. O efeito multiplicador não para por aí. Cada real gasto pelo programa
resulta no  incremento de 1,78  real no PIB.  “Ao garantir uma  renda mínima aos mais pobres, há um aumento do consumo que  faz a economia prosperar”, afirma o
economista Marcelo Neri, presidente do Ipea.
(CartaCapital, 30.10.2013. Adaptado)
 
No período – “Não fosse essa renda, muita gente teria morrido de fome”. –, sem que haja mudança do modo e do tempo verbal, o tempo verbal composto “teria morrido”
pode ser substituído por
 a) morreria.
 b) morreu.
 c) morria.
 d) morrera.
 e) morrerá.
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Questão 33: CONSULPLAN ­ Fisc (Cantagalo)/Pref Cantagalo/Obras/2013
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Texto
Ceará, o berço do Pacto
Programa que inspirou o pacto nacional nasceu em Sobral e é criticado por ter material didático padronizado e estar baseado em avaliações.
Pacto  Nacional  pela  Alfabetização  na  Idade  Certa  é  uma  colcha  de  retalhos  que  articula  diversas  experiências  de  alfabetização  no  Brasil  aliadas  à  formação  de
professores, a exemplo do Pró­Letramento. Mas a principal inspiração e modelo essencial para o Pnaic é um programa do governo do Ceará. O programa que nasceu em
Sobral foi introduzido em 2004 para a erradicação do analfabetismo no município e batizado de Programa pela Alfabetização na Idade Certa (Paic).
Reflexo no Ideb
O Paic  surgiu da constatação de que apenas 15% dos alunos do 2º ano do ensino  fundamental do Ceará  liam e compreendiam um pequeno  texto, e  somente 42%
conseguiram produzir um pequeno texto (nenhum foi considerado ortográfico).
Com o auxílio da Undime e da Unicef, o Paic conseguiu capilaridade nos municípios, e se concentrou em cinco eixos: gestão da educação municipal, avaliação externa,
alfabetização, educação infantil, literatura infantil e formação do leitor. Desde então, o Ideb do estado para o 4º e 5º ano pulou de 3,2, em 2005, para 4,9 em 2011 (o
esperado era 4,0). Se em 2007 apenas 15 municípios, de um universo de 184,  tinham nível  considerado desejável de alfabetização  (um deles era Sobral), em 2011
praticamente todos os municípios alcançaram o mesmo patamar (com a exceção de cinco, que ficaram no nível “suficiente”, segundo mais alto).
 
Para Idevaldo Bodião, ex­professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará, ex­secretário de Educação e Assistência Social de Fortaleza e membro
do Comitê Ceará da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, os  rápidos  resultados da  iniciativa  foram o principalatrativo da atenção do MEC.  “Com a  troca de
ministros,  era  preciso  encontrar  um  programa  rápido  e  urgente  que  desse  resultados  imediatos.  E  não  é  fácil  propor,  gestar  e  criar  um  programa  para  aplicá­lo
nacionalmente e que tenha resultados em um ano ou dois no máximo. Então, a saída foi encontrar algo que já existia, e que pudesse ter visibilidade e capilaridade”,
analisa.
 
Diferenças no material
 
A principal diferença entre o Paic e o Pnaic está no modelo de material adotado nas formações de orientadores de estudo. Enquanto o Pacto reuniu pesquisadores do
Brasil  inteiro  para  elaborar  um  material  aberto  e  que  respeitasse  contextos  locais  e  desse  liberdade  para  o  professor  alfabetizador  embasar  sua  própria  prática
pedagógica, o Paic criou um material único para o estado que, apesar de sua boa qualidade, segundo Bodião, tolheu a autonomia do professor.
 
Nesse sentido, a formação seria mais um treinamento para aplicar as apostilas do que fundamentos para o educador refletir e elaborar suas próprias práticas. “Minha
preocupação é que se amanhã tirarmos o material desse professor, como ele dará aula? Ele fica absolutamente órfão.” E uma dependência como essa do material exigiria
uma formação continuada permanente, o que não acontece. Dessa forma, a iniciativa estaria fadada a ser extinta tão logo não houvesse mais o material, deixando os
educadores reféns de uma política que pode ser alterada com uma mudança de governo.
Maria do Rosário Longo Mordatti, professora titular da Unesp­Marília e presidente da Associação Brasileira de Alfabetização faz ressalvas a materiais prontos. “Todos os
materiais previamente elaborados têm em princípio um problema: sua possibilidade de utilização é bem genérica e ampla para todas as situações”, afirma. “O que ocorre
na sala de aula e faz o aluno aprender é a relação que se estabelece entre professor e aluno.”
Segundo Maria do Socorro Nunes Macedo, professora da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) e coordenadora do GT de Alfabetização, Leitura e Escrita da
Anped, o Pnaic busca driblar justamente essa questão do material da experiência do Ceará, em vez de elaborar um conteúdo único, instrumentalizando o professor para
fazer um trabalho a partir do contexto em que está inserido.
Leitura do mundo
Outra preocupação expressada por Bodião em relação ao Paic é com a valorização quase que absoluta de conteúdos de língua portuguesa, deixando de lado a leitura do
mundo citada por Paulo Freire (“A leitura do mundo precede a leitura da palavra”, dizia o educador). Para Bodião, o processo de alfabetização deveria auxiliar os alunos a
entenderem o mundo a partir da palavra escrita, e não simplesmente a aplicarem conteúdos disciplinares.
 
A avaliação é um dos alicerces do Paic, e o seu modelo  inspirou o Pacto Nacional. Isso  leva ao questionamento, segundo Bodião, sobre o que a avaliação realmente
avalia. “Ela avalia se o professor está cumprindo as diretrizes na formatação do Paic. Então qualquer outro professor que tenha um processo de alfabetização diferente
não vai bem na avaliação, e isso não quer dizer que ele ensina errado, mas que ele não ensina como no material do Paic”, argumenta.
 
Os resultados rápidos permitidos pela avaliação são o maior atrativo de programas como o Paic e o Pnaic. O modelo adotado pelas iniciativas, diz Bodião, é capaz de
mudar mapas de alfabetização no curto prazo, em cerca de dois anos. Isso seria ideal, se houvesse um legado deixado pelas experiências. O especialista teme, dessa
forma, que em dez anos nada reste desses programas. “Parece que só sobrevivem enquanto existe o treinamento para a aplicação do material que está pronto. Não se
investe na compreensão autônoma dos próprios professores. E isso é um complicador que não tem sido tratado.”
 
(Carmen Guerreiro. Ceará, o berço do Pacto. Educação, São Paulo, Ano 17, n. 193, p. 72­74. Maio/2013.)
 
Quanto à classificação verbal do termo sublinhado, marque a alternativa correta.
 a)  “... conseguiu capilaridade nos municípios,...” – futuro do presente
 b)  “... a avaliação é um dos alicerces do Paic,...” – pretérito imperfeito
 c)  “... a formação seria mais um treinamento...” – presente do indicativo
 d)  “... se houvesse um legado deixado pelas experiências.” – pretérito perfeito
 e)  “... e somente 42% conseguiram produzir um pequeno texto...” – pretérito perfeito
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 34: VUNESP ­ Insp PC CE/PC CE/2015
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Leia a tira para responder à questão.
 
(http://blogdoxandro.blogspot.com.br. Acesso em 20.05.2014. Adaptado)
 
 
No  trecho  – O mundo  seria  bem melhor  se  elas  parassem  de  pensar  nelas mesmas  ...  –,  a  forma  verbal  destacada  indica  um  fato  incerto,  em que  há  apenas  a
possibilidade de que se realize, como ocorre com a expressão verbal destacada em:
 a) ... tornando­se assim instituições que se destacam também no ensino.
 b) Daí não decorre que só quem pesquisa, atividade estupidamente cara, seja capaz de ensinar.
 c) O Ranking Universitário mostra essa correlação de forma cristalina...
 d) É claro que universidades que fazem pesquisa tendem a reunir a nata dos especialistas...
 e) Não é preciso ser um gênio da aritmética para perceber que o país não dispõe de recursos...
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Questão 35: FUNIVERSA ­ Ag SP (SAPeJUS GO)/SAPeJUS GO/2015
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Texto para responder à questão.
Considerando­se a  construção histórica do Direito Penal,  a  figura do  criminoso personifica­se na  figura do homem delinquente da Escola Positiva no  século 19. Essa
corrente  de  pensamento  trazia  para  o  centro  do  debate  a  figura  do  criminoso,  deixando  a  problemática  da  criminalidade  em  segundo  plano  e  invertendo  a  análise
realizada, até então, pela Escola Clássica, que não individualizava as causas do crime. Na análise do delito realizada pela Escola Clássica, o crime surgiria da livre vontade
do indivíduo, não de causas patológicas; por isso, do ponto de vista da liberdade e da responsabilidade moral pelas próprias ações, o delinquente não era diferente do
indivíduo normal. O que justificava essa inversão era o fato de o delinquente revelar uma personalidade perigosa, de modo que era necessário o uso de uma defesa social
apropriada,  com  uma  dupla  função:  proteger  a  sociedade  do  mal  produzido  por  ele  e  coibir  a  prática  de  delitos  latentes.  Buscava­se,  então,  entre  outras  coisas,
estabelecer uma divisão entre o “bom” e o “mau” cidadão, em uma concepção patológica sobre a criminalidade, que visava justificar a pena como meio de defesa social e
com fins socialmente úteis. Estabeleceu­se dessa forma uma  linha divisória entre o mundo da criminalidade — composto por uma minoria de sujeitos potencialmente
perigosos e anormais — e o mundo da normalidade — representado pela “maioria” na sociedade.
Ao longo do século 20, sobretudo a partir dos anos 60, observa­se a desconstrução desse paradigma etiológico com a introdução das teorias do labelling approach. O
paradigma positivo (etiológico) já vinha sofrendo uma revisão desde o início daquele século pela criminologia norte­americana, com influências da sociologia cultural e de
correntes de origem fenomenológicas, bem como por reflexões históricas e sociológicas sobre o fenômeno criminal. Como tese central, modelada pelo  interacionismo
simbólico  e  o  construtivismo  social,  o  labelling  approach  afirma  que  o  desvio —  e  a  criminalidade —  não  é  uma  qualidade  intrínseca  da  conduta  ou  uma  entidade
ontológica pré­constituída, mas uma qualidade (etiqueta) atribuída a determinados sujeitos através de complexos processos de interação social.
Arnaldo Xavier. A construção do conceito de criminoso na sociedade
capitalista: um debate para oServiço Social. In: Revista Katálysis, vol. 11, n.º 2, Florianópolis, jul.­dez./2008 (com adaptações).
 
Assinale a alternativa que apresenta forma verbal associada, no texto, à ideia de uma ação pontual, ou seja, localizada em ponto preciso do tempo, sem continuidade.
 a) “Considerando­se” (linha 1)
 b) “era” (linha 5)
 c) “revelar” (linha 6)
 d) “Estabeleceu­se” (linha 9)
 e) “afirma” (linha 14)
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Questão 36: VUNESP ­ Del PC CE/PC CE/2015
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Assinale a alternativa em que o emprego das formas verbais está em conformidade com a norma­padrão da língua portuguesa.
 a) As entidades que propuserem medidas para valorizar os idosos deverão beneficiar o convívio entre as gerações.
 b) A geração atual certamente teria muito a ganhar se reavisse o conhecimento acumulado pelos mais velhos.
 c) Quanto mais se manterem atentos aos ensinamentos dos idosos, mais os jovens perceberão o valor da experiência vivida.
 d) Precisamos de governantes comprometidos com as reformas que se fazerem necessárias para integrar o idoso à sociedade.
 e) Se esta geração se dispor a ensinar os mais velhos, é possível que eles atualizem suas informações rapidamente.
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Questão 37: VUNESP ­ Ag EVP (SAP SP)/SAP SP/2015
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Leia o texto para responder à questão.
No Cieja (Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos) Campo Limpo, não se registram advertências aos estudantes nem há período de recuperação. Alunos com
dificuldades nos colégios da região enxergam ali a possibilidade de um recomeço. “Outros colégios desistem de alguns alunos tidos como problemáticos e os encaminham
para um centro de ensino de jovens e adultos”, explica a coordenadora da escola, Cristina Sá.
 
Todos os 14 Ciejas de São Paulo reservam um dia para os professores fazerem planejamento. Êda, a diretora do Cieja Campo Limpo, usa as sextas­feiras para discutir
casos  específicos  dos  alunos  e  para  formar  os  educadores  na  filosofia  da  escola.  Neste  dia,  não  há  aula.  “É  um  trabalho  de  formiguinha”,  diz  a  diretora.  Vários
professores não se adaptaram e pediram transferência. “Tem gente que não acredita em um ensino que não impõe autoridade. Nós acreditamos”, afirma Cristina.
Num dos dias em que a Folha visitou a escola, um morador da mesma rua apareceu em frente à entrada, com um carrinho de sucata com o pneu furado, perguntando:
“Cadê a dona Êda? Preciso de ajuda para arrumar meu pneu”. A naturalidade do pedido mostra como a integração com a comunidade funciona.
(http://arte.folha.uol.com.br. 30.11.2014. Adaptado)
 
Considere o trecho – “Tem gente que não acredita em um ensino que não impõe autoridade. Nós acreditamos…” – (segundo parágrafo), para responder à questão.
 
Assinale a alternativa em que o trecho está corretamente reescrito, com todos os verbos no tempo passado.
 a) Tem gente que não acreditava em um ensino que não impunha autoridade. Nós acreditamos.
 b)  Terá gente que não acreditasse em um ensino que não impusera autoridade. Nós acreditáramos.
 c) Tinha gente que não acreditava em um ensino que não impusesse autoridade. Nós acreditávamos.
 d) Teve gente que não acreditou em um ensino que não impõe autoridade. Nós acreditamos.
 e) Teria gente que não acreditaria em um ensino que não imporá autoridade. Nós acreditaremos.
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Questão 38: IBFC ­ Per Crim (PC RJ)/PC RJ/Biologia/2013
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Texto
 
O silêncio é um grande tagarela
 
Acredite se quiser. O silêncio tem voz. O silêncio fala. O que é perfeitamente normal no universo humano. Ou você pensa que só ou nosso falar, comunica? O silêncio
também comunica. E muito. O silêncio pode dizer muita coisa sobre um líder, uma organização, uma crise, uma relação.
 
Mesmo que a nudez  seja uma ação estratégica, não adianta.  Logo mais, alguém vai  criar uma versão sobre aquele  silêncio.  Interpretá­lo e  formar uma opinião. As
percepções serão múltiplas. As interpretações vão correr soltas. As opiniões formarão novas opiniões e multiplicarão comentários. O silêncio, coitado, que só queria se
preservar acabou alimentando uma rede de conversas a seu respeito. Porque não adianta fingir que ninguém viu, que passou despercebido. Não passou. Nada passa
despercebido ­ nem o silêncio.
 
A rádio corredor então, é imediata. Na roda do café, no almoço, no happy­hour. Todos os empregados vão comentar o que perceberam com aquele silêncio oficial, com o
que ficou sem uma resposta. Com o que ficou no ar. Com a falta da comunicação interna.
 
E as redes sociais, com suas vastidões de blogs, chats, comunidades e demais canais vão falar, vão comentar e construir uma imagem a respeito do silêncio. Porque o
silêncio, que não se defende porque não emite sua versão oficial ­ perde uma grande oportunidade de esclarecer, de dar volta por cima e mudar percepções, influenciar.
Porque se a palavra liberta, conecta, use; o silêncio perde, esconde, confunde, sonega.
 
Afinal, não existem relações humanas sem comunicação. Sem conversa. São as pessoas que dão vida e voz às empresas, aos governos e às organizações. Mesmo dois
mudos se comunicam por sinais e gestos. Portanto, o silêncio também fala. Mesmo que não queira dizer nada.
 
Por  isso,  é  preciso  conversar.  Sabe  o  quê,  quando,  como  falar.  Sabe  ouvir.  Saber  responder.  Interagir.  Este  é  um  mundo  que  clama  por  diálogo.  Que  demanda
transparência. Assim como os mercados, os clientes e os consumidores. Assim como os cidadãos e os eleitores, mais do que nunca! E o silêncio é uma voz ruidosa. nunca
foi bom conselheiro. Desde a briga de namorados. Até as suspeitas de escândalos financeiros, fraudes, desastres ambientais, acidentes de trabalho.
 
O silêncio é um canto de sereia. Só parece uma boa solução, por que a voz do silêncio é um grito com enorme poder de eco. E se você não gosta do que está ouvindo,
preste atenção no que está emitindo. Pois de qualquer maneira,  sempre vai comunicar alguma coisa. Quer queira, quer não. De maneira planejada, sendo previdente. Ou
apagando incêndios, com enormes custos para a organização, o valor da marca, a motivação dos empregados e o próprio futuro do negócio.
 
Enfim, o silêncio nem parece, mas é um grande tagarela.
 
(Luiz Antônio Gaulia) Disponível em http://www.aberje.com.br/acervo_colunas_veasp?ID_COLUNA=96&ID_COLUNISTA=27 Acesso em 19/07/2013
 
Observe o emprego dos verbos em:
 
"As percepções serão múltiplas. As interpretações vão correr soltas. As opiniões formarão novas opiniões e multiplicarão comentários."
 
A opção por esse tempo verbal revela por parte do autor:
 a)  uma incerteza em relação a um fato presente.
 b)  certeza em relação a uma consequência futura.
 c)   um desejo em relação a um fato passado que repercute no futuro.
 d)  certeza de uma ação futura que não ocorrerá em função de um fato passado.
 e)  incerteza de uma ação futura que parte de um fato concreto do passado.
 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 39: IBFC ­ Papis (PC RJ)/PC RJ/2014
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Texto II
O Bicho
     (Manuel Bandeira)
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
(Disponível em: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/bicho.htm, acesso em 10/09/2014)
 
A respeito do emprego do pretérito imperfeito, na segunda estrofe do texto II, pode afirmar o seguinte:
 a) Revela uma ação passada relacionada com um fato futuro.
 b) Indica uma ação que se repetia no

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