MODELO DO 1 LAUDO PERICIAL Prof. Andreia M

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EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 18º VARA CIVEL DE JUSTIÇA DA CIDADE DE SÃO LUÍS DO ESTADO DO MARANHÃO
Nº DO PROCESSO: 0203040.001/2020.1
AÇÃO: Revisional de Financiamento Bancário
AUTOR: Banco Empresto Tudo a Preço de Banana
RÉU: Loucura da Graduação LTDA
PERITO: (nome do aluno)
Eu, (NOME DO PERITO), perito (a), habilitado (a) nos termos do Art. 156 do Novo Código de Processo Civil, conforme certidão do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Maranhão, cópia anexa, estabelecido na rua (especificar o endereço completo do escritório do perito), tendo sido nomeado nos autos do processo mencionado, vem à presença de Vossa Excelência apresentar as considerações elucidativas sobre o presente ensejo pericial.
1 SÍNTESE DO PROCESSO PERICIAL
XXXXX (escrevam o entendimento do perito sobre o processo pericial)
2 TRANSCRIÇÃO DOS QUESITOS OFERTADOS NA PERÍCIA
2.1 “A senhorita Toda Certinha deverá ter quais requisitos para assumir o presente ensejo pericial”?
Resposta:
Os requisitos necessários para assumir o presente ensejo pericial estão arrolados no artigo 145 do Código do Processo Civil no qual relata que o profissional deve estar munido de certidão de regularidade profissional e apresentar documento de competência técnico-científico. Deve-se destacar que ao ser emitida a certidão pelo Conselho Regional de Contabilidade, o mesmo denota a característica do perito ser Bacharel em Ciências Contábeis, estar inscrito no conselho de forma efetiva e apresentar educação continuada. É também válido informar que o perito deve evidenciar sua habilidade (comprovação via currículo lattes de sua especificação) em processos periciais de modo a garantir a realização do ensejo aqui periciado. Notório se faz também apresentar a aprovação do exame de qualificação técnica em perícia (EQT Perícia) de modo que comprove a qualificação para o presente caso, conforme consta na NBC PP 02.
2.2 Que tipo de perícia está sendo desenvolvida nesse caso?
Resposta:
Destaca-se que o processo pericial aqui arrolado é desenvolvido sob a forma de perícia judicial civil, pois consta da presença de Juiz, autor e réu. A figura dessas três pessoas configura a perícia judicial, ou seja, no âmbito da justiça. Para tanto, é requisito de aceite que o perito receba o termo de intimação a fim de que se manifeste sobre suas qualificações. Essa manifestação relaciona-se aos termos de renúncia (comprovação de não possuir conhecimento notório do assunto), termos de impedimentos e suspeição. Também, há a necessidade de frisar que o perito deverá estar cadastrado em Banco de Reserva do Tribunal de Justiça para que o Juiz o escolha de forma livre e espontânea. Esse entendimento é comprovado pelo artigo 156 do Código de Processo Civil, transcrito abaixo:
Art. 156.  O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico.
§ 1o Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado.
§ 2o Para formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, por meio de divulgação na rede mundial de computadores ou em jornais de grande circulação, além de consulta direta a universidades, a conselhos de classe, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados do Brasil, para a indicação de profissionais ou de órgãos técnicos interessados.
2.3 Qual o nome do documento que o oficial de justiça deverá entregar a senhorita Toda certinha de modo que ela possa assumir o presente ensejo pericial?
Resposta:
O documento entregue ao perito pelo oficial de justiça é o Termo de Intimação, outora denominado Despacho Saneador. Esse instrumento apresenta informações básicas sobre a perícia de modo que o perito possa imediatamente se manifestar sobre possíveis casos de impedimentos e/ou suspeição. Aqui, faz-se menção a celeridade do processo, pois caso haja algum manifesto para não assumir o ensejo, o douto juiz já poderá indicar novo profissional.
2.4 Quais os requisitos para a senhora Toda Certinha assumir o ensejo pericial?
Resposta:
Prejudicada resposta, pois a afirmativa que contempla o entendimento do presente ensejo já foi feito no quesito 2.1. Transcreve-se abaixo a análise feita no quesito correspondente:
“Os requisitos necessários para assumir o presente ensejo pericial estão arrolados no artigo 145 do Código do Processo Civil no qual relata que o profissional deve estar munido de certidão de regularidade profissional e apresentar documento de competência técnico-científico. Deve-se destacar que ao ser emitida a certidão pelo Conselho Regional de Contabilidade, o mesmo denota a característica do perito ser Bacharel em Ciências Contábeis, estar inscrito no conselho de forma efetiva e apresentar educação continuada. É também válido informar que o perito deve evidenciar sua habilidade (comprovação via currículo lattes de sua especificação) em processos periciais de modo a garantir a realização do ensejo aqui periciado. Notório se faz apresentar a aprovação do exame de qualificação técnica em perícia (EQT Perícia) de modo que comprove a qualificação para o presente caso, conforme consta a NBC PP 02”.
2.5 Qual o nome do documento que a senhorita Toda certinha deverá entregar à secretaria da vara de justiça para que possa assumir o ensejo pericial? 
Resposta:
O documento entregue pela senhorita Toda Certinha à Secretaria da Vara da Justiça é o Termo de Aceite, caso a mesma desejar realizar a perícia. Caso contrário, deverá apresentar os demais termos conforme segue: Termo de Renúncia para caso não haja conhecimento técnico-científico, Termo de Impedimento e Suspeição para caso haja motivos de benefícios ou de conhecimento das partes. Conforme exposto no artigo 144 e 145 do Código de Processo Civil, transcreve esse entendimento:
Art. 144.  Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
§ 1o Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz.
§ 2o É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz.
§ 3o O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo que não intervenha diretamente no processo.
Art. 145.  Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma daspartes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
§ 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
§ 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando:
I - houver sido provocada por quem a alega;
II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.
2.6 Caso ela não queira assumir o presente ensejo ela poderá renunciar? 
Resposta:
Conforme resposta transcrita no quesito acima (quesito 2.5), pode a perita renunciar ao ensejo desde que apresente o Termo de Renúncia. No entanto, deve-se destacar que a presente determinação só ocorre quando a mesma não apresentar conhecimento técnico-científico. É importante frisar que o simples fato dela não querer a perícia, não enseja a renúncia. Dessa forma, responde-se ao quesito presente afirmando que ela deverá apresentar um motivo plausível para não assumir o ensejo, dentre eles, tem-se: motivo de saúde ou motivo de foro íntimo ou legítimo. Esse entendimento está compreendido no art. 157 do Código de Processo Civil:
Art. 157.  O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.
§ 1o A escusa será apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação, da suspeição ou do impedimento supervenientes, sob pena de renúncia ao direito a alegá-la.
2.7 Em que casos ela pode solicitar a renúncia do processo?
Resposta:
Foi oferecida no quesito 2.6 a resposta para o presente quesito, transcreve-se aqui novamente o entendimento de que a renúncia só ocorre por falta de conhecimento técnico-científico ou motivo de saúde ou motivo de foro legítimo que deverá ser analisado pelo juiz. 
2.8 Caso a senhorita Toda certinha fosse prima de terceiro grau da Senhorita Raios de Chuva. Ela poderia assumir o ensejo pericial? 
Resposta:
Conforme artigo 144 do Código de Processo Civil de 2015, a perícia não pode ser desenvolvida pela senhorita Toda Certinha: 
“Art. 144 (...)
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive”.
Esse entendimento é compreendido também na Norma Brasileira de Contabilidade NBC PP 01 que afirma o poder da legislação do CPC:
Suspeição e impedimento legal 
13. O perito do juízo deve se declarar impedido quando não puder exercer suas atividades, observados os termos do Código de Processo Civil. 
Percebe-se, então, que o impedimento se restringe ao parentesco até o terceiro grau. Dessa forma, ela está impedida de assumir o ensejo pericial que ora aqui se desenrola.
2.9 Explique a que tipo de responsabilidades a senhorita Toda certinha estará sujeita caso ela preste informações inverídicas sobre o presente caso pericial ou ela deixe de realizar qualquer uma das atividades dentro do prazo pericial?
Resposta:
Há um consenso na legislação que quando o perito não exercer sua atividade de forma legal ou a contento, ele poderá estar sujeito a infrações / penalidades as quais serão de cunho civil e penal. De acordo com a NBC PP 01, as responsabilidades inerentes à esse perito são:
Responsabilidade civil e penal 
23. A legislação cívil determina responsabilidades e penalidades para o profissional que exerce a função de perito, as quais consistem em multa, indenização e inabilitação. 
24. A legislação penal estabelece penas de multa e reclusão para os profissionais que exercem a atividade pericial que vierem a descumprir as normas legais. 
Percebe-se, então, que essas responsabilidades podem ser divididas em: civil onde o perito deve pagar indenização para a parte lesada; penal onde o perito vai ficar inabilitado de exercer sua função no prazo de 5 (cinco) anos e administrativa, o perito deverá sofrer sanção na Comissão de Ética do Conselho Regional de Contabilidade. Em casos extremos, ele pode vim a perder o seu registro no Conselho de Classe.
Pode-se observar essa informação no artigo 158 do Código de Processo Civil:
Art. 158. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis.
Assim, é imprescindível que no exercício de sua função o perito desenvolva com maestria e habilidade as suas atividades de modo a não sofrer tais responsabilidades.
2.10Indique quais são os casos em que o perito do juízo poderá estar impedido e/ou suspeito para assumir o ensejo pericial?
Resposta:
Transcreve o Código de Processo Civil e a NBC PP 01 que trata sobre os devidos casos de impedimentos e suspeições:
Art. 144.  Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
§ 1o Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz.
§ 2o É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz.
§ 3o O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo que não intervenha diretamente no processo.
Art. 145.  Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
§ 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
§ 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando:
I - houver sido provocada por quem a alega;
II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.
13. O perito do juízo deve se declarar impedido quando não puder exercer suas atividades, observados os termos do Código de Processo Civil.14. O perito-assistente deve declarar-se suspeito quando, após contratado, verificar a ocorrência de situações que venham suscitar suspeição em função da sua imparcialidade ou independência e, dessa maneira, comprometer o resultado do seu trabalho. 
15. O perito do juízo ou assistente deve declarar-se suspeito quando, após nomeado ou contratado, verificar a ocorrência de situações que venham suscitar suspeição em função da sua imparcialidade ou independência e, dessa maneira, comprometer o resultado do seu trabalho em relação à decisão. 
16. Os casos de suspeição a que está sujeito o perito do juízo são os seguintes: 
(a) ser amigo íntimo de qualquer das partes; 
(b) ser inimigo capital de qualquer das partes; 
(c) ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção; 
(d) ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges; 
(e) ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes; 
(f) aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão; e 
(g) houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes. 
17. O perito pode ainda declarar-se suspeito por motivo íntimo. 
2.11 “O perito contador deve ter em mente um bom planejamento da perícia, onde deve ser mantido por qualquer meio de registro que facilite o entendimento dos procedimentos a serem adotados, para que sirva de orientação adequada à execução do trabalho, além de estar bem informado sobre seus deveres e desenvolvimento de suas funções perante a justiça, para que não venha sofrer alguma repressão pela perícia realizada”. Utilizando esse fragmento acima, discorra sobre o roteiro pericial destacando os procedimentos contábeis necessários a sua realização. (questão de prova)
Resposta:
Quando o juiz recebe o processo pericial, ele deve analisar a necessidade uma perícia judicial. Caso entenda, a não necessidade, ele poderá arguir aos advogados das partes se assim eles o desejam realizar. Esse fato ocorre pelo ônus da prova que cabe a quem solicitou. Determinado a solicitação do processo pericial, o juiz deverá encaminhar a área da Correição da Justiça profissional habilitado para o exercício da função. Quando não há um membro capacitado, o processo volta para o Juiz que delibera para a intimação do perito judicial. 
O oficial de justiça, então, levará o termo de intimação ao perito convocado em duas vias para que o mesmo tome ciência e analise sua habilidade no processo. É imperioso que este cumpra o prazo de 15 (quinze) dias para se manifestar onde cumprirá o termo ou de renúncia, ou de impedimento, ou de suspeição ou de aceite. Nota-se que independente de qual termo seja produzido, o perito deverá apresentar também a certidão de regularidade profissional. É necessário observar se há a estipulação de honorários periciais. Caso não haja, o perito também deve se manifestar com a proposta de honorários relativos a seu trabalho de exímia performance.
No caso do perito apresentar o termo de aceite, ele deve juntamente com os documentos já arrolados, entregar o seu planejamento que envolve as suas ações para o procedimento. Transcreve-se, aqui, os itens da NBC TP 01 que tratam sobre os procedimentos contábeis:
16. Os procedimentos periciais contábeis visam fundamentar o laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação. 
17. O exame é a análise de livros, registros de transações e documentos. 
18. A vistoria é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial. 
19. A indagação é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto ou de fato relacionado à perícia. 
20. A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer técnico-contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias. 
21. O arbitramento é a determinação de valores, quantidades ou a solução de controvérsia por critério técnico-científico. 
22. A mensuração é o ato de qualificação e quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações. 
23. A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas. 
24. A certificação é o ato de atestar a informação trazida ao laudo ou ao parecer pelo perito. 
Após finalizado os procedimentos, deverá o perito encaminhar o laudo pericial a secretaria da vara de justiça com antecedência de 20 (vinte) dias antes da audiência de instrução de modo que os peritos assistentes possam emitir seus pareceres pericias no prazo máximo de 15 (quinze) dias, para, assim, ocorrer a audiência de instrução e, consequentemente, a decisão da parte vencedora ser sentenciada.
2.12Foi indagado ao juiz o porquê da necessidade de se realizar perícia e não da auditoria. Você como exímio profissional deve explicar a diferença entre elas e o porquê de não ser feito a auditoria. 
Resposta:
XXXX
2.13 Justifique a necessidade de se realizar uma perícia judicial e não uma extrajudicial voluntária.
Resposta:
XXXX
2.14 Nesse caso acima relatado, há indícios de algum tipo de irregularidade contábil? Se sim, identifique e explique quais?
Resposta:
XXXX
2.15 Estabeleça a diferença entre presunção, indício e prova.
Resposta:
XXXX