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Tecido Muscular - Junqueira e Carneiro

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TECIDO muscular 
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Características histológicas dos três tipos de tecido muscular. Na coluna à esquerda, o aspecto desses tecidos em cortes 
longitudinais e, à direita, em cortes transversais. O músculo esquelético é constituído por fibras com grande diâmetro, longas 
e multinucleadas. Os núcleos situam-se na periferia da fibra. O músculo cardíaco é constituído por células curtas e unidas 
pelos discos intercalares. Cada célula tem apenas um ou dois núcleos, localizados no centro. O tecido muscular liso é um 
agregado de células fusiformes, com um núcleo na parte mais dilatada da célula 
Músculo esquelético 
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Organização de um músculo estriado esquelético. Observe a disposição das fibras musculares em feixes e 
sua separação por diferentes níveis de camadas de tecido conjuntivo: epimísio, perimísio e endomísio. À direita, 
o esboço de um músculo do qual foi retirado um segmento (em tracejado), representado na figura maior, à 
esquerda 
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Corte transversal de músculo estriado esquelético, que mostra o epimísio, o perimísio (setas) e o endomísio 
(pontas de seta). (Picrosirius-hematoxilina. Grande aumento.)
 
 
 
 
 
 
 
 
Corte longitudinal de músculo esquelético. 
Para demonstrar os vasos sanguíneos, estes 
foram injetados com resina plástica antes do 
sacrifício do animal. Observe a extensa rede 
de capilares sanguíneos (setas) em volta das 
fibras musculares. (Corante de Giemsa. 
Fotomicrografia com luz polarizada. Pequeno 
aumento.)
Corte transversal de músculo esquelético 
submetido a técnica imuno-histoquímica para 
demonstrar laminina, uma glicoproteína 
presente nas lâminas basais. A localização da 
laminina é vista em cor marrom (setas). 
No canto superior direito, há um pequeno 
nervo em corte oblíquo. Também existe 
laminina em volta das fibras nervosas. (Grande 
aumento.)
estrutura das fibras esqueléticas 
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Músculo estriado esquelético observado em várias dimensões. Em destaque, as miofibrilas que constituem o aparelho 
contrátil e seus componentes estruturais e moleculares. Observe a posição dos filamentos finos e grossos no 
sarcômero. A estrutura molecular desses elementos é mostrada à direita, embaixo.
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Corte longitudinal de três fibras musculares esqueléticas. Observe os limites dos sarcômeros; as bandas A, 
escuras; e as bandas I, claras. As bandas I contêm os discos Z, delgados e escuros. (Corante de Giemsa. 
Grande aumento.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eletromicrografia de fibra muscular 
estriada de girino cortada 
longitudinalmente. Na imagem há várias 
miofibrilas. Observe o sarcômero de uma 
delas com as bandas A, I, H e o disco Z. 
Na parte inferior do desenho, está 
ilustrada a posição dos filamentos finos e 
grossos no sarcômero. Várias tríades 
formadas por duas cisternas de retículo 
sarcoplasmático e túbulo T estão 
indicadas. 
Observe, na porção superior da figura, a distribuição dos miofilamentos em um sarcômero. A porção 
inferior mostra como os miofilamentos seriam observados em secções transversais de diferentes locais do 
sarcômero, indicados pelas linhas tracejadas. Em alguns locais há somente um tipo de miofilamento, enquanto 
em outros há interposição de filamentos finos e grossos 
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Esquema simplificado das três principais proteínas (actina, tropomiosina e troponina) dos miofilamentos finos e 
a estrutura desses filamentos. Na parte superior, as três proteínas isoladas e, na inferior, sua disposição no 
filamento. Observe que cada molécula de tropomiosina ocupa o sulco em uma extensão de sete moléculas de 
actina. Para cada molécula de tropomiosina existe uma de troponina composta de três polipeptídios globosos 
(TnI, TnC e TnT)
inervação e junção mioneural 
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Placa motora e junção mioneural. Em cima, à esquerda, há várias placas motoras formadas por conjuntos de 
dilatações de terminações de um axônio (telodendros) próximas a fibras musculares esqueléticas. Uma dessas 
dilatações está representada no centro da figura, conforme é observada por microscopia eletrônica de 
transmissão. Em verde, observa-se a dilatação contendo vesículas com neurotransmissores. Ela está apoiada 
sobre o sarcolema, ambos separados por um estreito espaço (em preto). Nesta região, o sarcolema tem muitas 
pregas, nas quais se encontram milhares de receptores para neurotransmissores. Observe que há muitas 
invaginações tubulares do sarcolema, os túbulos T, que penetram no citosol em direção às miofibrilas e 
conduzem a despolarização da membrana da fibra muscular causada pelo estímulo nervoso. Na porção inferior, 
estão representados dois sarcômeros, um relaxado e um contraído. Neste último, os filamentos finos foram 
movidos para o centro do sarcômero, que, em consequência, se tornou mais curto. RS: retículo sarcoplasmático.
 sistema de túbulos transversais, ou sistema T 
Distribuição dos túbulos T e do retículo sarcoplasmático em uma célula muscular esquelética. Os túbulos 
T, ou túbulos transversais, são invaginações tubulares da membrana plasmática (sarcolema) da fibra muscular 
esquelética. Estão também representadas várias miofibrilas situadas no citosol da célula, cada uma recoberta por 
cisternas de retículo sarcoplasmático. No ponto de transição entre as bandas A e I das miofibrilas, duas cisternas 
do retículo sarcoplasmático entram em contato com um túbulo T. Cada conjunto de duas cisternas e um túbulo T 
constitui uma tríade. O sistema T associa-se às cisternas do retículo sarcoplasmático para formar tríades. 
Observe em torno do sarcolema uma lâmina basal e fibrilas reticulares 
mecanismo de contração muscular 
A contração muscular se inicia pela combinação de íons Ca2+ com a subunidade TnC da troponina, o que 
expõe o sítio ativo da actina (área hachurada), que se combina com a miosina. Em seguida, a cabeça da miosina 
age sobre uma molécula de trifosfato de adenosina (ATP), formando difosfato de adenosina (ADP) e fosfato 
inorgânico (Pi), e liberando energia. Essa energia é usada para movimentar a cabeça da miosina, que traciona o 
filamento fino, fazendo-o deslizar sobre o filamento grosso. Esse processo, que se repete muitas vezes durante 
um ciclo de contração, leva a uma sobreposição completa dos filamentos de actina e miosina e ao encurtamento 
da fibra muscular
fusos musculares e corpúsculos tendíneos de Golgi 
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Fuso muscular que mostra fibras nervosas aferentes e eferentes (em relação ao sistema nervoso central), as 
quais fazem sinapses com fibras musculares intrafusais (fibras musculares esqueléticas modificadas). Note o 
terminal nervoso complexo nas fibras intrafusais multinucleadas e os dois tipos de fibras. Um tipo tem pequeno 
diâmetro, e o outro tem uma dilatação que contém muitos núcleos 
 
 
 
 
 
 
 
Corpúsculo tendíneo de Golgi. Essa 
estrutura especializada em 
sensibilidade proprioceptiva capta 
informações sobre o estado de tensão 
dos tendões e as transmite para o 
sistema nervoso central, no qual são 
processadas e participam da 
coordenação da intensidade das 
contrações musculares. 
transmissão de força no mm. esquelético 
utilização de energia pela cell. mm. esquelética 
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Corte da língua, um órgão com muitas fibras 
musculares esqueléticas. Essas fibras aparecem na 
cor castanha porque o corte foi submetido à técnica 
imunocitoquímica para demonstração de mioglobina. As 
áreas claras contêm tecido conjuntivo. Na parte mais 
superior da fotomicrografia, nota-se o epitélio 
estratificado queratinizado que reveste a língua. Os 
núcleos celulares estão corados pela hematoxilina. 
Músculo cardíaco 
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Corte longitudinal de fibras musculares cardíacas. Observe a estriação transversal das fibras e seus núcleos 
centrais, às vezes comum halo claro ao seu redor. No detalhe, estão ressaltados discos intercalares (setas). 
(Imagem maior: pequeno aumento. Detalhe: grande aumento.) 
Corte transversal de fibras musculares cardíacas. Observe a posição central dos núcleos no interior das 
fibras, ao contrário da posição periférica encontrada no músculo esquelético. (HE. Pequeno aumento.)
discos intercalares 
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sistema gerador de impulsos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Micrografia eletrônica de corte 
longitudinal de fibra muscular 
cardíaca. Observe a estriação e a 
alternância entre feixes de 
miofilamentos e inúmeras 
mitocôndrias (M) ricas em cristas. 
Note também o retículo 
endoplasmático liso – o retículo 
sarcoplasmático (RS). A: banda A; I: 
banda I; Z: disco Z. (30.000×.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cortes longitudinais de parte de 
duas células musculares 
cardíacas observadas por 
microscopia eletrônica de 
transmissão. Observe as faixas A e I 
e os discos Z no centro destas 
últimas. As estruturas características 
das fibras musculares cardíacas são 
os discos intercalares, que são 
formados por junções de adesão 
(escuras e pregueadas) e por 
trechos mais curtos de junções 
comunicantes (seta). Há diversas 
mitocôndrias (M). Entre as duas 
células, observam-se fibras 
reticulares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Micrografia eletrônica mostrando 
parte de uma célula de músculo 
cardíaco atrial, com grânulos 
concentrados ao redor do núcleo 
(setas), que contêm hormônio 
natriurético atrial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fibras musculares cardíacas em 
corte longitudinal. Note a 
estriação transversal e os discos 
intercalares (setas). 
Músculo liso 
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Corte longitudinal de fibras musculares lisas. Há grande número de fibras dispostas paralelamente, 
constituindo um feixe. Seu citoplasma não apresenta estriações, e seu núcleo elíptico, em forma de charuto, 
ocupa o centro da célula. (HE. Médio aumento.)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corte transversal de músculo liso 
apresentando vários feixes de fibras 
musculares no centro e porções de outros 
feixes ao seu redor. Os feixes são envolvidos 
por tecido conjuntivo frouxo. Os núcleos 
(setas) situam-se no centro das células. (HE. 
Médio aumento.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corte de parede da aorta, em que se 
observam núcleos de células musculares 
lisas. Estes frequentemente se apresentam 
em forma helicoidal ou de saca-rolhas, 
indicando células que estão contraídas 
(setas). (HE. Grande aumento.) 
Eletromicrografia de corte transversal de células musculares lisas. Observe os diferentes diâmetros das 
células, que dependem do local da célula em que o corte foi realizado. Não se observam sarcômeros, ao 
contrário das fibras musculares estriadas. Entre as células, há fibras de colágeno (fibras reticulares) cortadas 
transversal ou obliquamente (setas). Na parte inferior, um pequeno nervo amielínico (N). M: mitocôndrias; Nu: 
núcleo. (27.500×.) 
aparelho contrátil e mecanismo de contração 
α
α
(1) Esquema da célula muscular lisa relaxada e contraída. Filamentos citoplasmáticos se inserem nos corpos 
densos citoplasmáticos e nas placas densas associadas à membrana plasmática. A contração desses filamentos 
se transmite à membrana plasmática, diminuindo o tamanho da célula. Devido aos mecanismos que unem as 
células musculares entre si e ao tecido conjuntivo que as envolve, a força da contração individual se soma à 
contração de todas as células do músculo. (2) O aparelho contrátil das fibras musculares lisas é constituído 
por filamentos que contêm principalmente actina e por filamentos de miosina. Um detalhe do arranjo molecular 
dos filamentos está representado na porção inferior da figura. Moléculas de miosina formam pontes entre 
moléculas de actina. Durante a contração, as moléculas de actina são tracionadas pelas cabeças das moléculas 
de miosina, e suas extremidades se aproximam. Como as extremidades dos filamentos de actina estão 
ancoradas aos corpos densos do citosol e às placas densas situadas abaixo da membrana plasmática, a tração 
dos filamentos de actina resulta no encurtamento da célula. Filamentos intermediários do citoesqueleto (não 
mostrados na figura) localizam-se nos corpos e placas densas, assim como no restante do citosol.
α
inervação do mm. liso 
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