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Página 1 COPYRIGHT 1953 por The Walter Russell Foundation COPYRIGHT 1989 por The University of Science and Philosophy Impresso nos Estados Unidos da América Nenhuma parte deste tratado pode ser impressa em qualquer forma sem permissão por escrito da University of Science and Philosophy, exceto em resenhas, editoriais ou artigos impressos em jornais ou revistas que estão autorizados a imprimir a carta aberta na íntegra, e até dez por cento do tratado. Qualquer variação desta limitação deve ser acordada com a University of Science and Philosophy. Fica estipulado que uma cópia de qualquer um desses artigos editoriais ou resenhas reimpressas deste livro será enviada para a University of Science and Philosophy. SWANNANOA LAR DA UNIVERSITY OF SCIENCE AND PHILOSOPHY Anteriormente, Walter Russell Foundation WAYNESBORO, VIRGÍNIA 22980 Página 2 WALTER RUSSELL Autor de The Secret of Light The Book of Early Whisperings The Message of the Divine Iliad--Vol. I. The Message of the Divine Iliad--Vol. II. Your Day And Night Scientific Answer to Sex WALTER e LAO RUSSELL Coautores de Hume Study Course in Universal Law, Natural Science And Living Philosophy Atomic Suicide? The World Crisis--Its Explanation and Solution The electrifying Power of Man-Woman Balance Scientific Answer to Human Relations LAO RUSSELL Autora de God Will Work With You But Not For You Love - A Scientific & Living Philosophy of Love and Sex Why You Cannot Die! - Reincarnation Explained Página 3 Página 4 DEDICATÓRIA À minha tão iluminada esposa, Lao, dedico este livro com um coração cheio de gratidão pela sua sabedoria orientadora e pelo trabalho incansável e altruísta durante os últimos seis anos para tornar esta apresentação possível. À medida que a Nova Era da Transmutação lentamente desdobra um novo mundo para o homem, que o gênio penetrante de Lao seja sentido nestas palavras sobreviventes das milhões que tiveram que ser destruídas quando trabalhei sozinho sem a sua Luz nelas. Talvez a lição duradoura da minha e da vida da minha amada Lao seja uma demonstração do poder infinitamente multiplicado que vem a cada homem e mulher a quem Deus uniu plenamente em Espírito, dando-lhes a herança do Seu reino da Luz, que assim encontram um no outro. Walter Russell Fevereiro de 1953 Página 5 Conteúdo Página Uma Carta Aberta ao Mundo da Ciência ........................................................... 8 Tabelas Periódicas dos Elementos ................................................................... 11-12 Agradecimentos ................................................................................................ 13 Prefácio ............................................................................................................. 14 Um Novo Conceito Sobre o Universo ............................................................. 15 Equívocos Básicos da Ciência ......................................................................... 16 Equívoco do Eletromagnetismo ................................................................... 17 Equívoco da Energia ................................................................................... 18 Equívoco da Matéria ................................................................................... 19 Equívoco da Substância na Matéria ............................................................ 20 O Segredo das Eras .......................................................................................... 21 I A Luz Indivisa .................................................................................................. 22 II A Luz Dividida ................................................................................................. 22 III Este Universo Elétrico de Ideias Simuladas .................................................... 23 IV O Equívoco da Lei de Coulomb ....................................................................... 25 V Este Universo Elétrico de Energia Simulada ................................................... 25 VI A Dualidade do Efeito Elétrico ........................................................................ 27 VII Qual é o “Trabalho” Deste Universo? .............................................................. 29 VIII Este Universo Polarizado, Sexualmente Condicionado, Pulsante de Ondas- pensamento ....................................................................................................... 29 IX A Periodicidade é a Base da Constituição da Matéria ..................................... 30 X As Chamadas Linhas Magnéticas de Força .................................................... 31 XI A Inadequada Lei da Conservação da Energia ................................................ 33 XII O Equívoco da Termodinâmica ....................................................................... 34 XIII Inadequação e Falácia das Três Leis de Newton e Uma Hipótese .................. 36 Equívocos do Peso ....................................................................................... 39 Quanto ao “Impulso Inicial” ....................................................................... 40 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250025 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250024 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250023 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250022 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250021 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250020 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250019 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250018 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250017 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250016 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250015 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250014 Página 6 Os Dois Caminhos de Vida e Morte ............................................................ 42 O que São a Vida e a Morte? ....................................................................... 42 Agora Voltamos às Leis Unidirecionais e à Matemática Unidirecional de Newton..................................................................................................... 42 XIV A Falácia da Matemática de Newton ............................................................... 43 XV Dois Fatos Ainda Desconhecidos da Natureza ................................................ 44 XVI A Inadequação da Primeira Lei de Kepler ....................................................... 45 XVII Sobre a Teoria Quântica ................................................................................... 47 XVIII Sobre Partículas Carregadas Individualmente ................................................. 47 XIX A Ciência do Futuro deve Revolucionar Completamente seu o Conceito de Matéria ............................................................................................................. 48 XX O Novo Conceito da Matéria ........................................................................... 51 Criação - Postulada Progressivamente ....................................................... 52 XXI O Mistério Desconhecido e Insuspeito dosPolos Magnéticos ........................ 54 Trabalhos Recíprocos de Polos Opostos ......................................................... 55 XXII A Ilusão de Três Dimensões e Como elas Aparecem ...................................... 56 XXIII A Terra não é um Ímã ...................................................................................... 58 XXIV Cada Partícula de Matéria é Catódica e Anódica, tal como os Corpos Vivos Também Estão Morrendo ...................................................................... 58 XXV Não há Partículas ou Elementos Separados ..................................................... 59 XXVI A Curvatura Também é Polarizada .................................................................. 59 XXVII Todas as Condições da Matéria Dependem da sua Condição Oposta ............. 59 XXVIII Matéria Vibrante - O princípio Fundamental da Estrutura Atômica ............... 60 XXIX O Mistério do Crescimento e do Decaimento - e da Vida e da Morte ............. 62 O Mistério do Tempo ................................................................................... 63 XXX Ciclos de Oitava de Onda ................................................................................. 64 XXXI Introduzindo o Giroscópio na Oitava de Onda ............................................... 65 XXXII O Núcleo é o Centro da Roda do Giroscópio ................................................... 66 XXXIII Todos os Sistemas são Sistemas em Expansão ................................................ 69 Postulado ..................................................................................................... 69 Postulado ..................................................................................................... 70 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250013 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250012 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250011 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250010 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250009 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250009 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250008 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250007 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250006 Página 7 XXXIV Esferas Oblatas ................................................................................................. 70 XXXV Sistemas Atômicos, Solares e Estelares Desbalanceados Oscilam .................. 71 Primeiro Passo ............................................................................................ 72 Segundo Passo ............................................................................................. 72 Resumo ......................................................................................................... 73 Exemplos ...................................................................................................... 73 XXXVI Giroscópios Oscilantes Procuram o Balanço ................................................... 75 XXXVII Como a Gravitação e a Radiação Geram uma à Outra .................................... 75 Postulado ..................................................................................................... 77 XXXVIII A Tabela Periódica de Nova Oitavas dos Elementos ....................................... 77 XXXIX Os Processos de Criação de Energia da Indústria ainda são Primitivos .......... 81 XL O Segredo do Poder do Homem ....................................................................... 83 XLI Novo Poder da Ciência ..................................................................................... 84 XLII A Era da Transmutação - Novos Conceitos para a Ciência e Novos Valores para a Humanidade ............................................................................. 88 XLIII E Amanhã? ....................................................................................................... 92 XLIV Por Que Estamos Aqui? ................................................................................... 93 Epílogo por Lao Russel .................................................................................... 94 Diagramas explicativos .................................................................................... 98 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250005 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250004 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250003 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250002 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250001 file:///C:/Users/Rafael/Desktop/Trabalho%20Davi%20Salles/Segunda%20metade/The_New_Concept.docx%23_TOC_250000 Página 8 Uma Carta Aberta ao Mundo da Ciência Cavalheiros: Esta Carta Aberta ao Mundo da Ciência, acompanhada de um Tratado sobre a Cosmogonia de Russell, está sendo enviada a aproximadamente 350 membros da nossa Academia Nacional de Ciências e da Sociedade Real de Londres, 100 Universidades e 300 jornais de renome. Este anúncio com o seu novo conceito de Luz, Matéria, Energia, Eletricidade e Magnetismo é uma cosmogonia simples, mas completa, consistente e funcional, que permitirá aos futuros cientistas visualizar o universo como UM TODO, e abrirá a porta para a Nova Era da Transmutação. Recordar as importantes contribuições que já fiz à ciência, como o meu trabalho em completar a oitava de hidrogênio e a minha prévia descoberta da existência dos dois elementos da bomba atômica dados ao mundo científico em minhas duas Tabelas Periódicas dos Elementos, assegura-me que você vai pensar seriamente e dar atenção a estes documentos. As atuais condições ameaçadoras do mundo tornam imperativo que a ciência revele o caminho pelo qual as nações mais fracas podem se proteger das mais fortes e tornar impotente o ataque por terra, mar e ar. Este novo conhecimento dará à ciência este poder. A Inglaterra poderia ter ficado imune ao seu devastador bombardeio se o mundo tivesse sido receptivo a essas novas descobertas científicas que eu me esforcei para dar a ele quando a Segunda Guerra Mundial começou. A ciência, no entanto, fez uso dos dois elementos da bomba atômica mencionados acima, que eu mapeei e registrei em 1926. O mundo precisa de novos metais. Muitos novos metais inoxidáveis de maior densidade, maleabilidade e condutividade aguardam a divisão em grandes quantidades de carbono e silício. Estes serão encontrados quando a ciência descartar seu conceito de matéria como sendo substância, e se tornar consciente do controle giroscópico do movimento que irá dividir o carbono em isótopos como um tom musical é dividido em sustenidos e bemóis. Nos elementos químicos, os sustenidos e os bemóis são isótopos. Estes podem ser produzidos pelo homem em maior número do que a Natureza os produziu, pois a Natureza não começa a dividir seus tons até que ela tenha passado duas oitavas além do carbono. Há uma tremenda oportunidade para o futuro metalúrgico criar novos metais nas oitavas de carbono e silício. De importância ainda maior para o mundo neste período crucial é a produção de quantidades ilimitadas de hidrogênio livre. Estecombustível sem peso ideal poderia ser transmutado a partir da atmosfera enquanto estivesse em trânsito sem a necessidade de capacidade de armazenamento. Página 9 Estas são as coisas importantes que poderiam agora ser conhecidas se a descoberta de Kepler tivesse divulgado os fatos da simetria geométrica e curvatura dual dentro do campo da onda. Sua lei de órbitas elípticas evidencia que ele estava prestes a descobrir que quatro - não dois - polos magnéticos controlam o balanço dual oposto deste universo bidirecional. Com apenas dois polos magnéticos um universo radial tridimensional de intervalos de tempo e sequências seria impossível. Um universo balanceado deve ter dois polos para controlar a força centrípeta e generativa, e dois polos compensadores para controlar a força centrífuga e radioativa. Por meio de tal conhecimento, a ciência poderia livrar a Terra do medo do ataque de qualquer nação, não importa como o ataque possa vir, seja por terra, mar ou ar. Este novo conhecimento dará à ciência a causa de todos os efeitos que durante séculos de investigação enganaram os sentidos dos observadores científicos. O homem tem uma Mente, além de ter sentidos, mas deu preferência à evidência de seus sentidos na construção de sua cosmogonia. O homem pode raciocinar com os seus sentidos, mas não pode saber com eles. Raciocinar é pensar com os sentidos, e não saber com a mente. Ele também produziu efeitos sem saber a sua causa. Os sentidos não revelaram ao homem que este é um universo sem substância, apenas de movimento. Tampouco lhe disseram o princípio da polaridade, que divide o equilíbrio universal em pares de condições opostas, para criar um universo elétrico bidirecional, dividido em sexos. Chegou o momento na história do homem em que só o conhecimento pode salvar a raça humana. O ser humano deixou por muito tempo o Criador fora de sua Criação, pensando que Ele não pode ser provado em laboratório. Deus não só pode ser provado no laboratório, como também por causa dos fatos dessa prova o homem pode resolver muitos mistérios ocultos do universo até agora - como o da semente e do crescimento - ciclos de vida e morte - o propósito dos gases inertes como registradores elétricos de todos os efeitos repetitivos - e o verdadeiro processo da estrutura atômica. Você pode razoavelmente perguntar porque é que tenho guardado este conhecimento durante tantos anos. Eu não o guardei. Eu tentei, em vão, dá-lo a partir de 1926, quando eu primeiro publiquei gráficos das tabelas periódicas completas aqui anexadas, até o início da Segunda Guerra Mundial, quando eu tentei organizar um grupo de laboratório para salvar a Inglaterra de seu bombardeio desnecessário. Também aceitei e exerci a Presidência da Sociedade de Artes e Ciências em Nova Iorque durante sete anos com o único propósito de dar ao mundo esta nova cosmogonia baseada num universo contínuo e equilibrado bidirecional para substituir o universo descontínuo e desbalanceado unidirecional que supostamente está se expandindo para uma morte pelo calor. Durante este período, dei uma palestra sobre a ideia equivocada de que o hidrogênio é o átomo número um básico da tabela periódica. Expliquei que há vinte e um outros elementos que o precedem e que o hidrogênio em si não é um único elemento, mas toda uma oitava complexa. Também expliquei a impossibilidade de haver qualquer elemento sem um gás inerte como fonte. Naquela época eu distribuí minhas tabelas periódicas para aproximadamente 800 cientistas e universidades. Página 10 Além de incentivar a pesquisa que produziu os chamados isótopos de hidrogênio e água pesada, nada resultou do meu esforço, nem recebi o crédito que me era devido. A propósito, os chamados isótopos não são isótopos, mas sim elementos de tons inteiros de uma série de grupos de oitava ordenada. Os isótopos não ocorrem na Natureza até atingirem a oitava seguinte à do silício. As razões para isso estão totalmente explicadas em nosso Curso de Estudo. Eu escrevi dois livros, dei muitas palestras e criei um laboratório para demonstrações em uma universidade para provar que os elementos não são substâncias diferentes, mas são pressões de movimento diferentemente condicionadas - e que a estrutura do átomo é baseada no princípio giroscópico. Como uma após outra das minhas descobertas apareceu sob outros nomes, eu agi sob o conselho de um editor de ciência amigável para guardar mais da minha nova cosmogonia até que ela fosse totalmente concluída em palavras e diagramas, e novamente com direitos autorais. Levou muitos anos para completá-la de tal modo que é invulnerável ao ataque, mas agora já está feito, e este tratado é tão completo em resumo quanto toda a cosmogonia é completa em detalhes. Não procuro a aceitação imediata deste novo conhecimento revolucionário. Eu espero, no entanto, que sua semente cresça dentro da consciência da ciência, e à medida que me aproximo dos 82 anos de idade, sinto que é meu dever anunciar o fato à ciência através desta carta aberta e tratado que a Cosmogonia de Russell, que minha talentosa esposa, Lao, e eu escrevemos juntos no Curso de Estudo de um ano de 935 páginas inquestionáveis, e 182 diagramas, está agora completa. Este curso está agora sendo estudado em todo o mundo e, através de nossos alunos como semente, este novo conhecimento irá transformar o mundo. É com o desejo profundo de que uma civilização mais elevada surja que eu envio esta mensagem à humanidade. Chegou o dia em que a Ciência e a Religião devem se casar, ou, por ignorância das Leis Universais de Deus, o homem perecerá da terra. Espero que o mundo da ciência reconheça que este tratado tem dentro de si a resposta à causa básica pela qual tanto tempo e incansavelmente buscou. Atenciosamente, 13 de fevereiro de 1953 Página 11 Figura 176. A Tabela Periódica dos Elementos de Russel, Nº 1.1, 2, 3 1 NT: os elementos que tiveram seus nomes mantidos como no original não possuem tradução consagrada em português, visto que não chegaram a fazer parte da Tabela Periódica conhecida hoje em dia. 2 NT: nitônio, do original “niton” é o nome dado a Russell para o elemento hoje conhecido como “radônio”. 3 NT: os elementos marcados com hashtags foram anteriormente marcados como “Desconhecidos” e foram substituídos por seus nomes conhecidos atualmente. Página 12 Periodicidade é uma característica de todos os fenômenos da natureza As nove oitavas dos elementos da matéria manifestam o princípio da polarização para produzir ação dinâmica, estendendo dois equadores a partir do ponto de repouso do fulcro. Estes dois equadores surgem por ação giroscópica, multiplicada centralmente, em quatro esforços concentradores a um plano de amplitude que está a 90 graus do plano zero dos gases inertes. Em seguida, descem em quatro estágios descentralizadores e despolarizantes para desaparecer nos seus gases inertes e, novamente, reaparecem deles em ciclos sem fim ao longo da eternidade. Assim, todos os corpos aparecem e desaparecem - para reaparecer novamente - para sempre. Figura 177. A Tabela Periódica dos Elementos de Russel, Nº 2 Página 13 AGRADECIMENTOS Há muitas pessoas que encontrei no longo caminho a quem devo muito pelo interesse sincero, pela ajuda construtiva e pela compreensão solidária. A estes muitos amigos eu desejo expressar minha gratidão por ajudar a suavizar muitos momentos difíceis em uma estrada aparentemente impossível, e por lançar um pouco mais de luz sobre alguns de seus intervalos escuros. Portanto, agradeço ao Dr. Henry Norris Russell por verificar minhas primeiras cartas celestes em 1922 - Dr. George Pegram por me avisar da impossibilidade de alguma vez esperar forçar uma mudança tão radical no pensamento científico - Dr. H.H.Sheldon por colocar um laboratório à minha disposição na Universidade de Nova Iorque para demonstrar minhas descobertas sobre hidrogênio - à Westinghouse Lamp Company por me dar pleno uso de suas instalações para minhas transmutações de gás, incluindo suas análises de espectro - e os muitos que incentivaram e ajudaram a pesquisa de hidrogênio que resultou no isolamento de vários desses elementos da oitava do hidrogênio exibidos em meus novos mapas que foram indevidamente nomeados "isótopos de hidrogênio". Sinto-me especialmente grato ao falecido A. Cressy Morrison pela sua visão e profunda crença nos meus princípios que ele demonstrou ao separar o oxigênio do nitrogênio, e fez com que a The Union Carbide Company mudasse sua base para produzir hidrogênio a partir do gás de carvão em vez do processo eletrolítico - e ao falecido Thomas Edison pelo seu interesse mais que passageiro nas minhas ideias de polaridade e na natureza da eletricidade durante meus meses de associação profissional com ele como seu biógrafo escultural. Muitos outros a quem devo a minha gratidão são o Dr. Robert Andrews Millikan, Dr. Harlow Shapley, Dr. Willis D. Whitney, os falecidos Doutores Lee de Forest, Nicola Tesla, Michael Pupin, Harvey Rentschler e A. A. Michaelson, e Charles Kettering, David Sarnoff e Gerard Swope. Ao New York Times expresso também o meu apreço pelo espaço generoso dado às muitas cartas a favor e contra os meus ensinamentos durante as minhas atividades no início dos anos trinta, e pelo nome da minha cosmogonia “O Universo Bidirecional de Russel”4. É com prazer que incluo na minha apreciação os distintos escritores da ciência William L. Laurence, Waldemar Kaempffert, John O’Neil, Gobindi Behari Lal e o falecido Howard Blakeslee, cuja atitude em relação a uma cosmogonia tão diferente daquela a que a sua formação os tinha habituado, foi sempre generosa e simpática. A atitude de todos os homens de ciência com quem alguma vez discuti os meus princípios sempre foi cooperativa, e encontrei-me com muitos durante os meus sete anos de presidência da Sociedade das Artes e das Ciências, pois a intolerância é a reação habitual da natureza humana a qualquer mudança radical. Walter Russell (1953) 4 NT: “The Russell Two-Way Universe” no original. Página 14 PREFÁCIO Dr. Walter Russell estava no processo de revisão de sua publicação de 1953, Um Breve Tratado sobre a Cosmogonia de Russell, quando ele morreu em 1963. Entre os seus artigos, foram encontradas notas que indicavam a edição por ele contemplada, caso fosse necessário atualizar algo para novas edições deste livro. Como pode ser facilmente visto, seu propósito era esclarecer e não mudar seus conceitos. É com profunda humildade e gratidão que apresentamos esta nova edição como um memorial ao serviço altruísta e dedicado prestado ao mundo pelo Dr. Russell, que foi o instrumento para esta mensagem à humanidade. The University of Science and Philosophy Anteriormente, Walter Russell Foundation Swannanoa, Waynesboro, Virgínia 22980 Novembro de 1989 Página 15 UM NOVO CONCEITO SOBRE O UNIVERSO Edição especial revisada de “UM BREVE TRATADO SOBRE A COSMOGONIA DE RUSSELL” por Walter Russell De vez em quando, em longos períodos de séculos, algum vasto conhecimento novo vem à raça humana, que se desenvolve lentamente, por meio de gênios de inspiração cósmica, ou homens de super-visão que têm uma consciência da realidade que está além desse universo de ilusão. Esse novo conhecimento é de natureza tão revolucionária em seu tempo de chegada, que sistemas inteiros de pensamento, até mesmo cosmogonias inteiras, se tornam obsoletos. Quando cada mensageiro cósmico dá esse novo conhecimento inspirado ao mundo, toda a raça humana sobe um degrau naquela longa escada do desdobramento que vai desde a selva dos primórdios do homem até os céus elevados da Consciência Cósmica completa definitiva e da consciência da unidade com Deus. Assim é que o homem sempre foi transformado pela “renovação da sua mente” com novos conhecimentos que lhe foram dados desde os seus primórdios, através do Mahabharata e Bhagavad-Gita dos primeiros dias Bramânicos, através de místicos antigos como Lao Zi, Confúcio, Zaratustra, Buda, Platão, Aristóteles, Sócrates, Epiteto, Euclides, Maomé, Moisés, Isaías e Jesus, cujo conhecimento cósmico transformou totalmente a prática das relações humanas de sua época. Então surgiu um novo dia da reunião do chamado “conhecimento empírico”, que é adquirido através dos sentidos pela pesquisa e observação dos efeitos da matéria-em-movimento em vez de através da Consciência da Mente inspirada na meditação, que é a forma como os místicos e gênios adquirem seu conhecimento. Desde os dias de Galileu, este método não confiável de adquirir conhecimento através dos sentidos serviu para multiplicar os poderes de raciocínio do homem, ensinando-lhe COMO fazer coisas maravilhosas com eletricidade e os elementos da matéria, mas nenhum grande conhecedor da ciência pode dizer o PORQUÊ - ou a CAUSA - de seus efeitos familiares. Se perguntado o que é eletricidade, luz, magnetismo, matéria ou energia, ele responde francamente: “Eu não sei”. Se a ciência realmente não sabe o PORQUÊ - ou o QUÊ - ou a CAUSA - destes fundamentos essenciais, conclui-se necessariamente que ela não tem conhecimento. É meramente informado - mas a informação recolhida através dos sentidos não é conhecimento. Os sentidos sentem apenas EFEITOS. O conhecimento limita-se à CAUSA dos EFEITOS. Página 16 Os sentidos estão limitados a uma pequena gama de percepção dos EFEITOS que eles sentem, e mesmo essa pequena gama está saturada com os enganos e distorções criadas pela ilusão do movimento. É impossível que os sentidos penetrem em qualquer EFEITO para determinar sua CAUSA, pois a causa da ilusão não está dentro do efeito. Por esta razão, toda a massa do chamado conhecimento empírico que a ciência adquiriu ao raciocinar através dos sentidos é inválida. Vamos examinar algumas dessas conclusões que formam a base da teoria científica e ver por que toda a teoria atual é inválida, e por que toda a sua estrutura não tem nenhuma semelhança com as leis da Natureza ou seus processos. Vou agora enumerar algumas destas teorias não naturais. EQUÍVOCOS BÁSICOS DA CIÊNCIA 1. O erro fundamental da ciência reside em afastar o Criador da sua Criação. Este erro básico derruba toda a estrutura, pois dele surgiram todos os outros equívocos sobre de luz, matéria, energia, eletricidade, magnetismo e estrutura atômica. Se a ciência soubesse o que a LUZ realmente É, ao invés das ondas e corpúsculos de sóis incandescentes que a ciência agora pensa que é, uma nova civilização surgiria a partir desse único fato. A luz não são ondas que viajam a 299.000 quilômetros por segundo, o que a ciência diz que é, tampouco a luz viaja de fato. A luz dos sóis incandescentes é apenas um efeito de uma das duas condições igualmente opostas de pressão elétrica que entrelaçam esse universo em sólidos e líquidos visíveis, rodeados por gases invisíveis do espaço. Estas duas condições elétricas opostas, que formam a base da constituição da matéria, são a condição comprimida da pressão de gravidade e a condição expandida da pressão de radiação. Estas duas condições elétricas são as pressões iguais-e-opostas que tornam o movimento imperativo e sem as quais o movimento é impossível. A condição elétrica positiva comprime grandes volumes de ondas de luz em pequenos volumes, enrolando-as de forma centrípeta em vórtices espirais, empurrando-os de fora para dentro. Isso é o que a gravitação é. A condição elétrica negativa expande pequenos volumes de ondas de luz em grandes volumes, desenrolando-as de forma centrífugaem equadores que se anulam, onde a matéria desaparece. Isso é o que a radiação é. A radiação é empurrada de dentro para fora para despolarizar a matéria e invalidar o movimento. A luz dos sóis e a escuridão do espaço são apenas duas condições opostas da mesma coisa. Elas se intercambiam constantemente. Cada uma se torna a outra sequencialmente. A ciência excluiu Deus de sua consideração por causa da suposição de que não se poderia provar que Deus existisse por métodos laboratoriais. Página 17 Esta decisão é lamentável porque Deus É comprovável por métodos de laboratório. A Luz imóvel localizável que o homem chama erroneamente de magnetismo é a Luz invisível, mas familiar, que Deus É - e com ela Ele controla Seu universo - como veremos. Equívoco do Eletromagnetismo 2. A teoria de Einstein da constituição da matéria concebe este universo como sendo “um grande oceano de eletromagnetismo, do qual - e para o qual - fluem as correntes de gravitação, matéria e energia”. A radiação, o par igual-e-oposto da gravitação, sem a qual a gravitação seria impossível, é inteiramente ignorada neste conceito fantástico e antinatural. Igualmente fantástica é a afirmação desta teoria de que “é possível ter gravitação sem matéria”, e “que o espaço exista sem gravidade ou sem matéria”. O ponto fraco desta teoria é o fato de que o eletromagnetismo não é uma força existente na Natureza, nem existem campos eletromagnéticos ou campos magnéticos. Os campos de ondas são elétricos - exclusivamente elétricos. A eletricidade é a única força que Deus usa para criar este universo. E as únicas duas “ferramentas” que Deus usa para criar Seu universo de matéria e movimento são dois pares de vórtices espirais opostos. Um destes pares opostos encontra-se nos ápices das amplitudes das ondas para criar esferas de matéria e o outro par oposto encontra-se nas bases do cone do eixo da onda para anular tanto a matéria como o movimento. (Consulte as Figuras 129 e 130). Estes dois pares de vórtices espirais elétricos opostos são as unidades básicas que constroem toda a matéria. Juntos formam as ondas elétricas de movimento que criam as várias condições de pressão necessárias para produzir os muitos elementos aparentemente diferentes da matéria visível e invisível. A eletricidade é dividida em duas forças iguais-e-opostas que se afastam uma da outra para construir este universo polarizado. Quando a incapacidade de se afastarem uma da outra toma a sua vez sequencial no pulso do batimento cardíaco universal, a despolarização anula toda a oposição. Assim, este universo consiste em ciclos de vida seguidos de morte - crescimento seguido de decaimento, e geração seguida de radiação - cada um expresso simultaneamente e repetido sequencialmente para sempre sem fim. Aquilo a que a ciência chama magnetismo, e que acredita ser uma força que tem o poder de levantar toneladas de aço, é a Luz imóvel de Deus que equilibra e controla a igualdade da divisão elétrica, mas só a eletricidade realiza todo o trabalho deste universo. A Luz magnética que controla o equilíbrio universal não realiza qualquer trabalho. Uma barra magnética atrai pregos por causa da corrente elétrica que dividiu esse aço em suas condições polarizadas ativadas, e não por causa de seus polos focais de imobilidade que centram suas duas atividades. Mesmo que a corrente elétrica tenha sido retirada, o aço mantém sua atividade elétrica por longos períodos e atua como se a corrente ainda permanecesse. Página 18 O controle da Luz Magnética pode ser comparado ao leme de um navio que controla a direção do movimento do navio sem de forma alguma motivar esse movimento. Poderia ser novamente comparado ao fulcro que estende seu poder de expressão através do movimento a uma alavanca, sem de forma alguma agir para motivar aquele movimento expresso da alavanca. A Luz magnética de Deus é o fulcro deste universo criador. A eletricidade é a alavanca bidirecional que se estende a partir desse fulcro para dar ao universo sua pulsação de sequências simuladas de vida-morte. Onde quer que a Luz de Deus apareça na matéria, a imobilidade centra o movimento, mas não há movimento nesse ponto. O centro de gravidade em um sol ou terra esféricos é um ponto localizável onde está a Luz de Deus. Da mesma forma, os dois centros fixos dos vórtices espirais norte e sul são outros pontos de equilíbrio de controle localizáveis. Da mesma forma, a haste que liga todos os pares de polos opostos é uma extensão da imobilidade desde o zero do início da onda até o zero das amplitudes da onda, e o retorno do movimento ao zero de seus inícios na imobilidade do seu local de origem sobre o seu eixo ondulatório. Este é um universo de Luz-em-repouso onde duas luzes-de-movimento opostas parecem manifestar a IDEIA que está eternamente selada na Luz-em-repouso. Equívoco da Energia 3. O fracasso em reconhecer que este corpo universal de matéria em movimento foi criado por algum poder fora de si mesmo levou a ciência a concluir que a energia que criou a matéria está dentro dela mesma. Ainda mais errada é a conclusão de que a energia é uma condição da matéria, como o calor. Esta falácia levou à conclusão de que a Criação desaparecerá quando a energia calórica “se esgotar”. A primeira e segunda leis da termodinâmica são construídas sobre esta conclusão obviamente errada. O universo nunca vai "se esgotar". É tão eterno como Deus é eterno. Este universo de matéria-em-movimento é um corpo concebido e criado pela Mente. Como tal, é tanto um produto da Mente como um par de sapatos, um poema, uma sinfonia ou um túnel sob uma montanha é um produto da Mente que a concebeu e motivou a ação que a produziu como um corpo formado de matéria. O poema não é o poeta, porém, nem a sinfonia é o seu compositor. No mesmo sentido, este universo não é o seu próprio Criador. Quaisquer que sejam as qualidades ou atributos que existem em qualquer produto - quer seja uma máquina de somar ou um universo - foram estendidos a esse produto pelo seu criador para manifestar qualidades, atributos e energias que estão apenas no criador desse produto. Tampouco está a IDEIA que a matéria manifesta dentro da matéria. A IDEIA nunca é criada. A ideia é uma qualidade da Mente. A ideia nunca deixa a Luz onisciente da Mente. A ideia é apenas simulada pela matéria-em-movimento. Página 19 A IDEIA nunca deixa o seu estado invisível para se tornar matéria visível. Corpos que manifestam a IDEIA são feitos à imagem das imaginações do seu criador. Toda criação, seja de Deus ou do homem, é uma extensão de seu criador. É projetada a partir dele por uma força que está dentro de seu criador e não no produto projetado. Todo o conhecimento, energia e método de criação de qualquer produto são apenas propriedades da Mente. Não há conhecimento, energia, vida, verdade, inteligência, substância ou pensamento no movimento que a matéria é. Equívoco da Matéria 4. A matéria elétrica é apenas um espelho que reflete qualidades que estão fora de si mesmo para simular aquelas dentro de si mesmo. Na Mente de qualquer criador de qualquer produto está a IDEIA do corpo formado que a Mente deseja produzir. Assim como o conhecimento, a energia e o método de produção estão na mente do criador desse produto e não no produto. O arquiteto não diz que a energia, ideia ou métodos de construção estão no templo de sua concepção, nem o homem deveria dizer que eles estão no templo da concepção de Deus. Afirmar assim que a energia é uma propriedade da matéria é privar o Criador de Sua onipotência e onisciência. O universo inteiro manifesta poder, mas o universo não é o poder que manifesta. Nenhuma partícula de matéria que constitui o corpo material de qualquer produto pode mover-se por si mesma. Só pode mover-se através do desejo edo comando da Mente do seu criador que a estende eletricamente. Os poderes de “atração” e “repulsão” que a ciência atribui erroneamente à matéria são efeitos elétricos desempenhando sua única função de dividir um equilíbrio em duas condições opostas, que se estendem igualmente de um equador divisor. A Luz magnética controla o balanço dessas duas condições opostas, que se alternam de duas maneiras para anular suas condições opostas, mas as tensões e deformações que parecem fazer a matéria atrair ou repelir a matéria são efeitos elétricos. Os efeitos elétricos do movimento podem ser isolados uns dos outros - mas a luz magnética do Criador, que causa tais efeitos, não pode ser isolada da matéria pela matéria. Toda a matéria é elétrica. Todas as condições de eletricidade estão sob o controle medido de UMA LUZ MAGNÉTICA, que balanceia para sempre as DUAS luzes condicionadas de matéria e espaço eletricamente divididas. A matéria dividida deforma-se para encontrar um balanço no zero do equilíbrio a partir do qual foi dividida. Os sentidos do homem são grandemente enganados pelas ilusões da aparência que o levam a concluir o contrário. A maçã de Newton não foi atraída para o solo pela gravitação. A condição de alto potencial dessa maçã sólida buscava uma condição de alto potencial similar. Isto quer dizer que “caiu” na terra para cumprir a lei da Natureza de semelhante atraindo semelhante. Página 20 Se Newton tivesse sentado com a maçã por uma ou duas semanas, ele teria visto a mesma maçã “subir” aos céus como um gás de baixo potencial, buscando uma posição semelhante de baixo potencial para balancear seu estado eletricamente dividido. A “subida” da maçã decadente e em expansão cumpre novamente a lei da Natureza de semelhante atraindo semelhante. Todos os corpos polarizadores aumentam as suas densidades e potenciais. A maçã que caiu no chão era um corpo polarizado. Todos os corpos polarizados devem inverter as polaridades e despolarizar-se. Depois perdem as suas densidades e potenciais. A maçã despolarizada voltou ao seu ponto zero de seu início. A lei newtoniana é, a este respeito, inválida porque representa apenas metade do ciclo de crescimento-decaimento da maçã. Este é um universo bidirecional de efeitos opostos de movimento - não um universo unidirecional. Equívoco da Substância na Matéria 5. O sentido da observação levou à conclusão errada de que existem 92 substâncias diferentes de matéria. Este universo não tem substância. Consiste apenas em movimento. O movimento simula a substância pelo controle de suas ondas de pressão opostas do movimento que enganam os sentidos para que vejam substância onde o só há movimento. Os sentidos não vão além da ilusão do movimento, nem aqueles que acreditam que podem adquirir conhecimento dos segredos desse vasto universo de faz-de-conta, nem mesmo vagamente compreendem a irrealidade dessa miragem da luz- em-movimento polarizada, que eles tão firmemente acreditam ser real. O movimento é bidirecional, pois todo o movimento é causado pela divisão de um equilíbrio, e sua extensão em duas direções opostas cria duas condições opostas de pressões necessárias para tornar o movimento imperativo. Uma dessas duas condições de movimento elétrico empurra para dentro em direção a um centro para criar um vórtice centrípeto para simular a gravidade. No outro lado do equador divisor, a outra condição empurra para fora a partir de um centro para criar um vórtice centrífugo para simular a vacuidade. Ondas móveis de matéria de condições opostas simulam substância, mas não há substância no movimento que simule a IDEIA na matéria. Se uma teia de aranha se movesse rápido o suficiente, simularia um disco de aço sólido - e poderia cortar aço. Se tal coisa pudesse acontecer, não seria a “substância” da teia de aranha que cortaria o aço - seria o movimento que o cortaria. Ondas curtas de movimento rápido simulam sólidos, enquanto ondas longas de movimento lento simulam os gases do espaço que rodeiam os sólidos. No entanto, as ondas de movimento não têm substância. Eles apenas simulam substâncias. O movimento em si é controlado pela Mente do Criador que o usa para expressar Seu desejo de simular a IDEIA da Mente, dando-lhe um corpo formado. Não há outro propósito para o movimento. O desejo da Luz da Mente de expressão criativa é a única energia neste universo. Todo o Página 21 movimento é motivado pela Mente. Todos os movimentos registram pensamentos da Mente na matéria. Toda a matéria é apenas um movimento condicionado pela pressão. Condições variáveis de pressão produzem estados variáveis de movimento. Os diferentes estados de movimento são o que a ciência interpreta erroneamente como os elementos da matéria. As variações de pressão numa onda são tonais. Em cada oitava de onda há quatro pares de tons, cada um dos quais tem a mesma posição relativa em seu espectro de cores que tem em suas oitavas de elementos químicos. As ondas são, portanto, oitavas de tons elétricos condicionados pela pressão. O SEGREDO DAS ERAS Em um passo a passo simples, desdobrarei brevemente o mistério supremo de todos os tempos para permitir a ciência anular a confusão que surgiu da sua incapacidade para relacionar a realidade do universo invisível à sua simulação da realidade, que tão lamentavelmente enganou os sentidos dos observadores ao longo das eras. Faço isto não só pela ciência, mas pela grande necessidade da religião, que tanto precisa de um Deus que possa ser CONHECIDO por todos os homens como UM, para substituir os muitos conceitos imaginados de Deus que tão desastrosamente desuniram a raça humana. Ninguém, exceto os poucos místicos de tempos imemoriais, jamais conheceu Deus, ou os caminhos de Deus. A humanidade também não conheceu ainda o significado do AMOR sobre o qual se funda o universo, nem da VIDA que o universo elétrico simula em ciclos sem fim, nem da CAUSA dos EFEITOS pelos quais o homem tanto paga em lágrimas e angústia pelo seu não saber, nem da CONSTITUIÇÃO DA MATERIA, nem dos processos invisíveis de Deus na criação de pressões para condicionar a matéria. A paz, há muito anunciada, que ultrapassa o entendimento, espera que a ciência rasgue o véu que durante tanto tempo escondeu o rosto do Criador. A religião só pode ser unida como UMA se dissipar a ignorância que agora encobre o deus da fé e da crença do medo, que criou tantos grupos intolerantes de homens desconhecedores. Falamos familiarmente sobre o universo espiritual e invisível da mente do Criador, e falamos com igual familiaridade sobre o universo “físico” da matéria que chamamos de Criação, mas o mundo ainda não conheceu nenhum deles separadamente, nem a sua unidade como um só, o suficiente para definir cientificamente qualquer um deles. Agora farei isso o mais simplesmente possível para que o futuro físico possa conhecer e compreender o Universo como um todo, em vez de o sentir como tantas partes separadas que ele nunca será capaz de encaixar juntas. Página 22 I A LUZ INDIVISA A base da Criação é a Luz da Mente que a criou. Deus é a Luz da Mente. A Mente pensante de Deus é tudo o que existe. A Mente é universal. A Mente de Deus e a Mente do homem são UMA. Este universo em eterna criação, que é o corpo eternamente renovado de Deus, é o produto do conhecimento da Mente, expresso através do pensamento da Mente. Na Luz da Mente de Deus está todo o conhecimento. Todo o conhecimento significa pleno conhecimento da IDEIA ÚNICA do Criador que se manifesta na Sua Criação. A Luz da Mente indivisa e incondicionada é um estado eterno de repouso. Essa Luz invisível do Espírito é o equilíbrio do balanço absoluto e da imobilidade absoluta, que é a base do universo de movimento dividido e condicionado pela pressão. Nessa Luz não há mudança, nenhumavariação de condição, nenhuma forma e nenhum movimento. É o universo zero da REALIDADE. Nela estão todas as qualidades da Mente de conhecimento, inspiração, poder, amor, verdade, balanço e lei, que nunca são criadas, mas são simuladas em quantidades móveis no universo dividido de ondas em movimento que chamamos de matéria. A Luz da Mente é o fulcro zero da onda alavanca a partir da qual o movimento é projetado. A sua condição zero é eterna. O infeliz erro da ciência está em assumir que o poder que pertence unicamente ao fulcro da Luz- em-repouso está no movimento da alavanca que simula esse poder. II A LUZ DIVIDIDA Na Luz da Mente do Criador está o DESEJO de dramatizar Sua IDEIA ÚNICA, dividindo sua unidade incondicionada e imutável de balanço e repouso em pares de unidades de condições opostas, que devem sempre intercambiar entre si para buscar balanceamento e repouso. O DESEJO então multiplica esses pares de unidades em uma infinidade de repetições eternas para dar corpos formados às imaginações do Criador. Todos os corpos formados são criados “à Sua imagem”. Através da expressão do DESEJO na Luz, este drama universal de CAUSA e EFEITO é criado como o produto do Conhecimento da Mente dividido pelo Pensamento da Mente. A CAUSA está eternamente em repouso na unidade balanceada da Luz indivisa. A CAUSA É UMA. O EFEITO está eternamente em movimento para buscar o balanço e o repouso no equilíbrio centralizador das duas luzes opostas deste universo dividido, balanço esse que encontra apenas para então perder. O EFEITO É DOIS Página 23 A Luz da CAUSA, dividida nas duas luzes opostas do EFEITO, é a única ocupação da Mente que chamamos de PENSAMENTO. O pensamento da Mente ajusta a ideia dividida em movimento oposto bidirecional para produzir o efeito de simular a ideia dando-lhe forma. Os corpos formados são apenas movimentos condicionados pela pressão, entretanto. Eles não são a IDEIA que eles simulam. III ESTE UNIVERSO ELÉTRICO DE IDEIAS SIMULADAS O pensamento da Mente é elétrico. As pulsações elétricas do pensamento divididas manifestam o desejo criativo em ciclos de ondas de movimento, que vibram para sempre entre as duas condições elétricas de CONCENTRAÇÃO e DESCENTRALIZAÇÃO. As sequências concentradoras e descentralizadoras de pensamento elétrico produzem as pressões opostas de compressão e expansão, que formam corpos sólidos de movimento rodeados de espaço gasoso numa pulsação de onda, e invertem essa ordem na próxima. O pensamento concentrador é centrípeto. Concentra-se num ponto. Dá origem à gravidade. Ele “carrega” multiplicando o baixo potencial em alto e o frio em calor. O pensamento descentralizador é centrífugo. Expande-se para o espaço. Dá origem à radiação. Ele “descarrega” dividindo o alto potencial em baixo e o calor em frio. Todo o movimento é uma viagem contínua e bidirecional em direções opostas entre dois destinos. Um destino é o ápice de um cone em um centro de gravidade incandescente. Neste ponto, o movimento para e inverte a sua direção. O outro destino é a base de um cone que circunda um centro de radiação frio e evacuado. Neste ponto, o movimento chega novamente ao repouso e inverte sua direção de centrífuga para centrípeta. (Consulte as Figuras 129-130). Enquanto a Mente do Criador dividir o Seu conhecimento pelo Seu pensamento, esse movimento bidirecional continuará suas sequências de ciclos para registrar as imaginações de Deus em formas de Suas imaginações. Deus sendo eterno, assim como o Seu universo é eterno. A crença da ciência de que o Universo teve um começo em algum período remoto passado - como resultado de algum cataclismo gigante - e chegará ao fim em algum período remoto futuro é devido ao desconhecimento de que as ondas de movimento são as ondas-pensamento do Pensador Universal. Também a crença da ciência de que o universo está morrendo por calor pela expansão dos sóis se deve a não saber que existem tantos buracos negros evacuados no espaço para o renascimento dos sóis quanto existem sóis comprimidos para o renascimento dos buracos negros evacuados. (Consulte as Figuras 101 e 102). Juntos, o intercâmbio entre estas duas condições constitui o batimento cardíaco do universo, e são IGUAIS. Sendo iguais, são balanceados e contínuos, eternamente. Página 24 A viagem em direção à gravidade simula a vida e a viagem oposta simula a morte nos ciclos de repetição eternos que, juntos em sua continuidade, simulam a vida eterna. As duas condições de pressão opostas que controlam os ciclos de vida-morte de todos os corpos são: - (a) a condição negativa de expansão que empurra para fora, radialmente e em espiral, a partir de um zero centralizador em repouso para formar a condição de baixo potencial que constitui o “espaço”, e (b) a condição positiva de compressão que empurra para dentro em direção a um zero centralizador em repouso para formar a condição de gravidade comprimida que gera corpos formados por sólidos rodeados pelo espaço. O desejo da Mente expressa o seu desejo através do processo elétrico do pensamento. O pensamento divide a IDEIA em pares de unidades de movimento de condições opostas que registram uma simulação da IDEIA em formas de pensamento. Sir James Jeans sugeriu a possibilidade de que a matéria pudesse ser provada como “pensamento puro”. A matéria não é pensamento puro, mas é o registro elétrico do pensamento. Cada onda elétrica é um instrumento de registro que está sempre registrando a forma do pensamento em campos ondulatórios da matéria. Todas as ondas-pensamento criadas em qualquer lugar em qualquer campo de ondas tornam-se universais, ao repeti-las em qualquer lugar. Ondas de pensamento de estados de movimento expandidos e comprimidos são moldados em padrões móveis que simulam as formas de imaginação do Criador. Todos os corpos formados assim são “feitos à Sua imagem”. Essa divisão da Luz indivisa e sua extensão em estados de movimento opostos é a base do batimento cardíaco universal das ondas-pensamentos pulsantes, que aparentemente dividem UMA IDEIA INTEIRA em muitas outras. O intercâmbio entre pares de unidades de registro de pensamentos condicionados de forma oposta é expresso em ondas de movimento. Este é um universo de ondas-pensamento. As ondas-pensamento são reproduzidas em todo o universo à velocidade de 290.000 quilômetros por segundo. Acredita-se comumente que a incandescência dos sóis é Luz. A Incandescência simula a Luz neste universo cinematográfico de faz-de-conta macrocósmico, mas a incandescência não é Luz. É apenas movimento. A incandescência é apenas a metade comprimida de um par de condições opostas que constitui matéria e espaço. A vacuidade negra do espaço frio constitui a metade expandida. Juntos, estes dois são tão parceiros5 como o macho e a fêmea. Cada um é igualmente essencial para o outro. Cada um encontra balanço no outro pela anulação do desbalanceamento do outro. Essas duas condições e direções de compressão e expansão são necessárias para o intercâmbio bidirecional do movimento que realiza o trabalho de integrar e desintegrar os ciclos de movimento oposto de vida-morte que é esse universo elétrico. A incandescência da matéria comprimida e a vacuidade negra da matéria expandida são as duas 5 NT: No original “mate”. Ao longo do texto o autor utiliza o termo para definir literalmente “parceiros sexuais”. Página 25 extremidades polares opostas da “barra magnética” da Natureza. A Natureza não faz barras magnéticas na forma de cilindros como o homem faz. Ela os faz na forma de cones. Neste universo radial nenhuma outra forma de movimento além da forma espiral de cones é possível. (Consulte as Figuras 158, 159, 160). Isto significa que o polo negativodo “ímã” da Natureza é dezenas de milhares de vezes maior em volume do que o polo positivo, embora os potenciais de cada polo sejam iguais. Significa também que o plano de equilíbrio que divide o “on” da Natureza é curvo, enquanto que o mesmo plano em uma barra magnética cilíndrica é um plano achatado de curvatura zero. IV O EQUÍVOCO DA LEI DE COULOMB O postulado da Lei de Coulomb de que os opostos se atraem e os semelhantes se repelem não é verdadeira à Lei Natural. Condições opostas SÃO condições opostas. Da mesma forma, são efeitos opostos causados por cada impulso em direções opostas. Não é lógico dizer que os opostos cumprem qualquer outra função que não seja a de se OPOR. Nem é lógico dizer que coisas opostas se atraem umas às outras. Em todo este universo, condições semelhantes buscam condições semelhantes. Os gases e vapores buscam gases e vapores elevando-se para os encontrar. Líquidos e sólidos buscam líquidos e sólidos caindo em sua direção. A matéria radiante busca uma condição radiante na direção externa da radiação. A matéria gravitacional busca a direção radial interna da condensação para encontrar sua condição semelhante. Os polos opostos de uma barra magnética afastam-se uns dos outros até onde puderem. Esse é o mesmo objetivo da corrente elétrica que divide o equilíbrio universal. Se os polos opostos se atraíssem uns aos outros, teriam que estar juntos no meio, em vez de se “afastarem” uns dos outros. Quando ocorre a despolarização, os polos parecem aproximar-se, mas isso se deve à sua vitalidade cada vez menor. Eles ainda se afastam uns dos outros até que a desvitalização esteja completa. Quando o movimento cessa, a matéria que ele manifesta deixa de existir. Os observadores científicos foram enganados pelos seus sentidos ao pensar que os opostos se atraem uns aos outros porque veem o polo norte de um ímã “puxar” em direção ao polo sul de outro ímã. O fato de que polaridades opostas se anulam mutuamente quando entram em contato não foi considerado como um fator na questão. É um fato, entretanto, que quando dois opostos são reunidos pela sua aparente ânsia de se contatarem, ambos os polos deixam de existir. Cada um anulou o outro tão completamente quanto os opostos químicos sódio e cloro se anulam e não deixam vestígios de nenhum deles após esse contato. Se a lei de Coulomb fosse válida, não seria possível reunir sequer 30 gramas de qualquer elemento. Página 26 V ESTE UNIVERSO ELÉTRICO DE ENERGIA SIMULADA Para saber mais dinamicamente o que é realmente a eletricidade, vou defini-la. Ampliarei então a minha definição com exemplos. A eletricidade é um efeito de deformação, tensão e resistência causado pela energia do desejo na Luz da Mente para dividir e estender a unidade equilibrada da Luz ÚNICA imóvel da Mente Universal em pares de muitas unidades divididas de pensamentos da Mente. Quando as deformações e tensões elétricas deixam de se opor umas às outras, a eletricidade deixa de existir. A eletricidade é uma dualidade ação-reação. Quando as ações-reações duais deixam de vibrar, o efeito elétrico é anulado pela condição única universal de repouso. As vibrações sonoras da corda de uma harpa são um efeito elétrico. As vibrações elétricas do som são uma divisão do silêncio indiviso. Quando as vibrações sonoras cessam, o silêncio “engoliu-as”, anulando-as. A IDEIA da nota silenciosa da corda da harpa existe eternamente. A divisão elétrica em som manifesta a IDEIA, mas a IDEIA pertence ao silêncio, e ao silêncio retorna para renascer novamente como uma simulação de IDEIA. As duas pressões elétricas formadas pela divisão do equilíbrio universal têm funções separadas a cumprir. A pressão negativa expande-se para criar espaço dividindo o potencial e multiplicando o volume. Inversamente, a pressão positiva contrai para multiplicar o potencial em sólidos dividindo o volume. A eletricidade realiza assim o “trabalho” do mundo, deformando-se em direção à separação e à multiplicidade de unidades e também relaxando de tais deformações e tensões resistidas até que o movimento cesse suas vibrações, retirando-se para a imobilidade universal. O único “trabalho” realizado neste universo é o “trabalho” causado pelas deformações e tensões da matéria eletricamente dividida em movimento. A matéria move-se apenas para procurar repouso e balanço. A matéria não repele nem atrai a matéria. Toda a matéria que estiver desbalanceada com seu ambiente, volume por volume - ou potencial por potencial - se moverá apenas para buscar repouso em um ambiente equipotencial de igual volume de deslocamento. É por isso que as correntes de ar ou oceânicas se movimentam, e não por outra razão que não seja procurar o seu equilíbrio perdido. E, enquanto se movem, realizarão “trabalho”, - e a medida do seu potencial para realizar “trabalho” é a medida do seu desbalanceamento. As marés da Terra não são “atraídas” pela lua. A curvatura nas pressões dos seus campos de onda que controlam o seu balanço é a causa disso. E isso explica por que as marés são empurradas da face da Terra oposta à da lua, assim como são aproximadas na direção da lua em sua face mais próxima. Quando as marés sobem, elas realizam “trabalho”, e também realizam “trabalho” quando descem, mas “trabalho” deixa de ser realizado no momento em que o movimento de subir ou descer cessa. Página 27 Da mesma forma, uma cachoeira realizará “trabalho” enquanto cai, mas não quando as águas deixem de se mover. Uma bateria de armazenamento realizará um “trabalho” enquanto é carregada com pressões potenciais cada vez mais altas que se opõem umas às outras, e realizará uma quantidade igual enquanto estiver descarregando para buscar a pressão de equilíbrio que unirá as duas divididas. Quando estiver totalmente descarregada, deixará de executar “trabalho” porque encontrou equilíbrio no seu zero e já não pode mais se mover. Em uma bateria elétrica viva, ou em sua contraparte química como o sódio e o cloro, há três equadores, o divisor central sendo o fulcro dos dois estendidos. Quando os dois equadores estendidos da bateria elétrica energizada se retiram até seu balanceamento, a bateria fica “descarregada”. Eles encontraram sua eterna imobilidade. Do mesmo modo, os seus homólogos químicos deixaram de existir como elementos separados quando se retiram para o seu fulcro de cloreto de sódio. Mesmo que o sódio e o cloro tenham desaparecido, eles ainda existem, pois certamente reaparecerão, assim como a noite se seguirá ao dia. Para recarregar a bateria, o equador divisor deve ser estendido em direções opostas até que haja novamente três equadores, antes que o movimento seja possível. O movimento é então não só possível como imperativo. O batimento cardíaco do universo é eterno. Enquanto o batimento cardíaco universal continuar, cada par dividido, e cada unidade de cada par dividido, reaparecerá para expressar a vida tão seguramente como desaparecerá novamente em repetições eternas para expressar a morte. O “trabalho” não é realizado pela atração da matéria pela matéria, nem por causa de uma condição de matéria como o calor, que se presume ser energia. O “trabalho” é realizado somente porque a corrente elétrica, que divide uma condição imóvel em duas condições desbalanceadas, cria duas tensões de deformação opostas de agitação que devem se mover para liberar essas tensões. VI A DUALIDADE DO EFEITO ELÉTRICO Nenhum efeito pode ser produzido se não houver um efeito oposto igual para trabalhar com ele. Os trabalhadores elétricos são dois, que se movem em direções opostas para realizar esse efeito chamado “trabalho”. O efeito é, portanto, bidirecional, assim como o “trabalho” também é realizado em dois sentidos. Os dois trabalhadores elétricos são como dois homens em extremidadesopostas de uma serra dupla que “puxam” e empurram em direções opostas de extremidades opostas para realizar o “trabalho” de serrar uma árvore. Ou eles são como duas extremidades de compressão e expansão de um pistão que “puxa” e empurra em direções opostas, sequencialmente, para mover e executar “trabalho”, enquanto eles se movem em qualquer direção oposta. Cada extremidade da serra, ou pistão, é inútil sem a outra. O calor, por exemplo, é uma extremidade do pistão cósmico. O frio é a outra ponta. Enquanto estas duas condições existirem, o pistão do movimento intercambiável continuará expandindo-se e Página 28 contraindo-se sequencialmente. Quando cada um tiver encontrado equilíbrio ao anular o outro, o movimento cessará imediatamente e o “trabalho” não poderá mais ser realizado. A ciência diz que frio é menos calor. Da mesma forma, seria possível dizer que mulher é menos homem, ou que sul menos norte. A ciência também diz que não há um fluxo de energia compensador ascendente para equilibrar o seu fluxo descendente. Existe um fluxo ascendente. Caso contrário, um fluxo descendente seria impossível. Cada onda é uma bomba de expansão-compressão. O universo inteiro é uma bomba gigante. O pistão bidirecional da bomba universal constitui o batimento cardíaco universal. Um universo unidirecional é tão impossível quanto uma bomba unidirecional. A condição comprimida deste universo é exatamente igual à condição expandida. A condição comprimida é a gravitação. A condição expandida é a radiação. Gravitação e radiação são um par de opostos iguais. Uma é inútil sem ao outra. Na verdade, cada condição é impossível de produzir sem produzir simultaneamente a outra. O calor é o efeito da resistência multiplicada à compressão da gravitação. O frio é o efeito da deformação oposta de resistência à evacuação, ou vazio, que resulta da expansão da radiação. Há tanto frio nas grandes extensões do espaço quanto há calor nos sóis comprimidos em todo este universo. Não há um único ampere de diferença entre estas duas condições opostas de trabalhadores elétricos em todo o universo, ou há um miligrama de peso nele que não esteja balanceado entre os dois. Este universo de ondas elétricas é dividido em campos de ondas. Cada campo está dividido igualmente pela contração da gravitação e expansão da radiação. O potencial dos sólidos num campo de ondas é igualmente compensado pelo potencial do espaço que envolve os sólidos. É tão impossível desigualar estas duas condições em qualquer campo de ondas, ou produzir uma delas separadamente sem simultaneamente produzir a outra, como seria polarizar uma extremidade de uma barra magnética sem produzir um polo igual de oposição na outra. Este universo de ondas está dividido em campos de ondas. Cada campo de onda é uma bateria elétrica que está sempre sendo carregada pelo poder de polarização centrípeta da gravitação e descarregada pelo poder de despolarização centrífuga da radiação. Este processo é uma manifestação do princípio da vida-morte, crescimento-decaimento que está sempre presente em todos os efeitos do movimento na Natureza, sem exceção. Juntas elas constituem as sequências elétricas de ação-reação sem as quais não haveria universo. Não é verdade para a Natureza, portanto, dizer que calor, frio, compressão, expansão ou qualquer outra expressão de movimento é energia. Se o potencial para causar movimento estiver no estado balanceado de repouso, segue-se necessariamente que a energia está na imobilidade do repouso e não em movimento, o que é efeito de causa. A Mente do Criador é o fulcro a partir do qual a alavanca ondulatória do pensamento da Mente se estende para expressar a energia da Mente criativa. As ondas-pensamento não podem, portanto, ser a Página 29 energia que as fez tornarem-se ondas-pensamento. Qualquer alavanca é impotente sem um fulcro. O poder de mover-se está no fulcro que nunca se move. Todo o movimento parte de um ponto de repouso, procura um ponto de repouso e retorna na direção inversa ao seu ponto inicial de repouso. Teste esse fato jogando uma bola no ar, respirando e expirando, puxando uma corrente ou andando. Os efeitos elétricos do movimento não são energia. A matéria-em-movimento é uma marionete no final de duas cordas elétricas controladas pela Mente. VII QUAL É O “TRABALHO” DESTE UNIVERSO? O único “trabalho” realizado neste universo é o “trabalho” de registrar formas de pensamento das imaginações da Mente em corpos positivamente carregados, que estão expressando a metade vitalizante do ciclo de vida-morte de criar corpos - e em corpos negativamente descarregados, que estão expressando a outra metade desvitalizante desse ciclo. Essa é o único trabalho que se pode fazer em toda a Criação, pois Deus registra seu pensamento concentrador-descentralizador nas ações-reações elétricas de corpos vivos-mortos que aparecem e desaparecem em ciclos sequenciais. A criação de corpos é o único trabalho que o homem faz. Todo corpo criado por Deus ou pelo homem surge da imobilidade invisível e desaparece nessa mesma imobilidade de sua fonte, para reaparecer, periodicamente, nos ciclos de vida-morte, crescimento-decaimento para sempre. Todos os corpos manifestam a IDEIA eterna, repetindo eternamente as suas manifestações de IDEIA em ciclos contínuos que não têm começo nem fim. Para exemplificar: o frio é gerado - a geração se contrai - a geração se aquece - calor irradia - a radiação expande-se e a expansão arrefece. O som - para outro exemplo - é um corpo de movimento alternante que surge de uma corda de harpa silenciosa e retorna a ela. A corda silenciosa da harpa é o fulcro da energia a partir da qual a corda se estende como uma alavanca vibratória de movimento para manifestar a IDEIA de um tom musical em ciclos de vida-morte. VIII ESTE UNIVERSO POLARIZADO, SEXUALMENTE CONDICIONADO, PULSANTE, DE ONDAS-PENSAMENTO Por anos a ciência procurou um simples princípio básico de motivação subjacente, que está presente em todos os efeitos do movimento. Os matemáticos esperavam encontrá-lo e reduzi-lo a uma fórmula básica. Os físicos procuraram-no na esperança de descobrir assim o princípio da vida. A ciência nunca o encontrou, e nunca o encontrará enquanto ele for procurado na matéria ou no movimento. Página 30 Esse segredo elusivo só pode ser encontrado na Luz zero do equilíbrio universal, que é o fulcro do universo elétrico sexualmente dividido de ondas-pensamentos de movimento bidirecional. Esse segredo eternamente escondido das eras é o divisor do zero ÚNICO em DOIS zeros aparentemente estendidos. E é o multiplicador destes DOIS em inúmeros outros DOIS. O nome desse grande divisor de repouso em movimento elétrico bidirecional é POLARIDADE. A polaridade é o controlador - o medidor - e o pesquisador da intensidade elétrica do desejo na Mente para as ações-reações necessárias para a expressão criativa. A polaridade estende sua medida do desejo do ponto zero de repouso na Luz universal para dois pontos zero estendidos de repouso onde o movimento inverte sua direção, sua polaridade e sua condição. Estes dois pontos de imobilidade onde o movimento elétrico se inverte de uma condição de pressão oposta para a outra são o que a ciência chama de polos magnéticos. A função dos polos magnéticos é equilibrar e controlar todo o movimento eletricamente dividido no universo. Toda a matéria eletricamente dividida, seja um átomo ou um sol gigante, é controlada por um ponto central imóvel de Luz magnética. Os dois polos estendidos dessa Luz imóvel medem a intensidade do desejo que motiva essas extensões a partir de sua fonte de energia na Luz imóvel. A eletricidade vitaliza e desvitaliza - carrega e descarrega - gravita e irradia - inspira e expira - vive e morre - aparece e desaparece- comprime e expande - aquece e arrefece - cresce e decai - integra e desintegra - e solidifica e vaporiza através das suas ações-reações elétricas que dividem o UM em incontáveis pares de ações separadas sob controle polar. Quando o homem inspira, ele polariza o seu corpo. Ele o vitaliza em uma ação de vigília e uma consciência da sensação. Ele carrega o seu corpo com maior potencial elétrico. Ele manifesta vida. Quando o homem expira, ele despolariza seu corpo. Ele o desvitaliza em uma inação adormecida e uma menor consciência da sensação. Ele descarrega o seu corpo diminuindo o seu potencial. Ele manifesta morte. IX A PERIODICIDADE DA POLARIDADE É A BASE DA CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA A natureza está empenhada em criar apenas uma forma - o cubo-esfera - que significa o mesmo que dizer feminino-masculino do homem. A esfera é o sol centralizador positivo. O cubo é o campo de ondas invisível circundante. Toda a matéria é assim dividida em sólidos positivos rodeados de espaço negativo. À medida que a matéria começa a sua formação em esferas, a sua primeira forma é semelhante a um disco, pois ela começa como a base de um cone. Numa série de esforços que constituem a oitava de onda, o primeiro esforço em forma de disco prolonga-se gradualmente até que a esfera perfeita se forme na amplitude da onda. Este é o processo através do qual “a matéria emerge do espaço”. Durante este processo, os polos de balanço que controlam toda a matéria movem-se gradualmente Página 31 em direção ao polo de rotação. Quando a esfera é aperfeiçoada, como é finalmente em carbono, os dois polos coincidem com o polo de rotação e o equador da esfera aperfeiçoada está a 90 graus do eixo ondulatório. Da mesma forma, o campo de ondas torna-se um verdadeiro cubo. Da mesma forma, qualquer elemento que tenha atingido o seu verdadeiro estado de esfera irá cristalizar como um cubo verdadeiro. Da mesma forma, quaisquer pares divididos de elementos que se unem como um na amplitude da onda - como o sódio e o cloro - cristalizarão na forma de cubo verdadeiro de seu campo de onda. Inversamente, à medida que verdadeiras esferas se tornam oblatas, os dois polos de balanço se afastam do polo de rotação e vão em direção ao eixo da onda, até que se complete a despolarização e os polos magnéticos desapareçam no plano do eixo da onda. Esta é a maneira pela qual “o espaço engole a matéria”. A mecânica deste processo de polarização e despolarização sob o controle orientador de dois pares de polos magnéticos será mais detalhadamente descrita mais adiante. Este processo elétrico de polarização ocorre com intensidade crescente durante metade de cada ciclo, seja de uma respiração, o ciclo de um dia, um ano ou uma vida. Um homem de quarenta anos terá atingido a sua força totalmente polarizada para manifestar a vida na primeira metade do seu ciclo de vida-morte. A despolarização assume então o controle à medida que a polaridade se inverte na amplitude ondulatória do ciclo de vida do homem. A desvitalização então começa e a partir daí o homem manifesta a metade da morte do ciclo. Esse processo ocorre em cada partícula criadora de matéria ou qualquer combinação de partículas, seja no homem, formiga, elétron ou nebulosa. À medida que a polarização aumenta em intensidade, as deformações e tensões criadas pelo desejo dos opostos de polaridade de “afastarem-se” uns dos outros aumentam em intensidade. Este fato é precisamente o efeito oposto ao da conclusão estabelecida pela lei de Coulomb. À medida que a polarização diminui, as deformações e tensões da oposição elétrica relaxam, até que a polaridade desaparece completamente na condição de repouso do plano equipotencial do eixo ondulatório. Este fato não deve ser interpretado como a atração entre opostos elétricos, pois a despolarização significa que a capacidade de oposição diminui à medida que cada polo esvazia o outro na condição de repouso, mas eles ainda se afastam um do outro até o fim. Todo o processo de polarização e despolarização de cada ação-reação da Natureza poderia muito bem ser descrito como uma alavanca que se estende em direções opostas a partir de seu fulcro até que não pudesse estender mais, então invertendo essas direções e, sem querer, se retirando para seu fulcro, onde o movimento cessa para recomeçar e novamente reverter. X AS CHAMADAS LINHAS MAGNÉTICAS DE FORÇA Uma das grandes ilusões da Natureza que enganou os observadores científicos é o princípio da curvatura, que está sempre presente no efeito em constante mudança em todos os campos de ondas, e nos campos de ondas dentro dos campos de ondas em todo o Universo. Os campos de ondas são delimitados por planos de curvatura zero, que atuam como espelhos para inverter toda a radiação que atinge os limites destes campos de ondas. Página 32 Um exemplo de tal plano de curvatura zero é o equador de uma barra magnética. As limalhas de ferro que se estendem a partir de qualquer um dos polos irão curvar-se gradualmente nos gradientes de pressão em constante mudança que rodeiam os polos. A ciência chama erroneamente estas linhas curvas de linhas magnéticas de força. (Consulte as Figuras 75, 76, 77, Figura 173, e Figura 174). Quando estas linhas curvas atingem o equador que divide os dois polos, elas revertem e repetem sua curvatura como se fossem refletidas por um espelho. Não há linhas magnéticas de força na Natureza. Essas chamadas linhas curvas são os raios das esferas e esferoides que constituem esse universo radial de matéria em formato prolato e oblato. A radiação é um efeito elétrico. Não magnético. As pressões que rodeiam as esferas e os esferoides variam muito nos seus gradientes de pressão equipotenciais. Como a radiação é máxima nos equadores solares ou planetários e a gravitação é máxima nos seus polos, os gradientes de pressão em torno das esferas ou esferoides variam na sua curvatura para adaptar-se a essas pressões. Gravitação e radiação são ambas radiais. Os raios tanto da direção interna da gravidade como da direção externa da radiação não podem ser projetados através de pressões variáveis sem se curvar para se conformar às densidades variáveis de gradientes de pressão variáveis. Assim como um bastão quando empurrado para a água parece quebrar repentinamente no plano de divisão das duas densidades diferentes, assim também os raios de entrada e saída de raios de luz parecem dobrar-se gradualmente à medida que as pressões se tornam gradualmente mais ou menos densas. Este universo dividido é curvo. Suas duas condições opostas de gravitação e radiação são curvadas de maneira oposta. Cada um tem um sistema de curvatura próprio e cada sistema é oposto ao outro pois seus propósitos são opostos. O sistema de curvatura da gravidade é evidenciado na camada esferoidal e elipsoidal de gradientes de pressão equipotenciais que se curvam em torno dos centros de gravidade. A superfície da terra e as camadas de Heaviside são bons exemplos. A curvatura da gravitação é centrípeta. É controlada pelos polos magnéticos norte-sul. A sua função é estender os corpos em movimento desde os seus eixos de onda até às suas amplitudes de onda. O sistema de curvatura radial é evidenciado em camadas elipsoidais de gradientes de pressão equipotenciais que se estendem radialmente afastando-se dos centros de gravidade. A curvatura radial tem a mesma relação com os equadores de sóis e planetas que a curvatura da gravidade tem com os seus polos de rotação. Bons exemplos de curvatura radial são os anéis de Saturno, a Nebulosa do Haltere, (ver Figura 148) e a coroa solar. O sistema de curvatura radial é centrífugo. É controlado por dois polos magnéticos ainda desconhecidos que serão amplamente descritos mais tarde como polos Leste-Oeste. As inter-relações desses dois pares de polos são
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