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RESUMO-POR-CAPITULO-NUNCA-LHE-PROMETI-UM-JARDIM-DE-FLORES-HANNAH-GREEN-pdf

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RESUMO POR CAPÍTULO DO LIVRO: 
NUNCA LHE PROMETI UM JARDIM DE ROSAS 
(AUTORA - HANNAH GREEN) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
Capítulo 1 
 
Em um veículo, o qual transitava por uma bela região, estava Esther Blau, Jacob, e a filha mais velha do casal Déborah. No automóvel havia um silêncio tórrido, a mãe pediu ao marido para fazerem uma parada, a filha desce na frente, os pais permitem tal atitude da filha, na intenção de deixá-la livre, sem o controle dos mesmos. Avistavam e examinavam a filha através do vidro que a cafeteria possuía, comportavam-se como a não conhecessem, como a menina fosse filha de outra pessoa. 
Seguindo viagem decidem novamente pararem para jantarem, em um dos melhores restaurantes, durante a refeição a família divertiu-se, logo depois foram ao cinema, a noite terminou quando seguiram para o hotel, onde a filha dormiu em um quarto sozinha, e os pais no quarto ao lado. 
Jacob e Esther ao se deitarem conversaram a respeito da decisão que haviam tomado sobre a filha, sobre a posição dos médicos, que afirmavam que seria melhor a decisão dos pais ao levarem Déborah para um hospital psiquiátrico, a mãe disse se eles não confiassem nos médicos, em quem confiariam. 
Outro dia amanheceu a família seguiu viagem, chegaram a um prédio que possuía grades e trancas, sua fachada era sombria e assustadora. Foram recebidos pelo médico, a filha foi levada pela enfermeira, a qual o mesmo havia chamado, os pais preencheram os formulários. No momento da despedida Déborah mostrou-se ansiosa e afastou-se recusando o beijo do pai. 
 
 
Capítulo 2 
 
Levaram Déborah para um quartinho simples, onde permaneceu até que os chuveiros ficassem desocupados. Foi vigiada, por uma mulher, a qual não parou de observá-la enquanto tomava banho. Déborah executou todas as instruções, manteve o braço esquerdo escondido, para não mostrar as cicatrizes em seu pulso. Voltou ao quarto, e foi abordada pelo médico, onde teve que responder a algumas perguntas sobre sua vida. 
Os pais de Déborah voltaram para casa, o que não foi uma tarefa fácil, Esther lembrou no carro do episódio em que havia ocorrido com a filha, onde a mesma tentou suicídio, cortando os pulsos, a xícara achada no chão do banheiro estava pela metade com o sangue de Déborah. Esther e Jacob puseram-se a então construir uma história que contariam aos amigos e aos parentes de longe, ou aqueles onde os preconceitos impediam de aceitar a ideia de um hospital psiquiátrico na família. 
A Dra. Fried olhou o relatório que havia em mãos, e questionou-se que muitas vezes o mundo estaria mais doente do que aqueles que esse mesmo mundo interna nas instituições. A Dra sentou-se e começou a ler o relatório, onde estava registrada a idade, se havia internações anteriores em hospitais psiquiátricos, e o diagnóstico inicial, estava descrito esquizofrenia. No percorrer do relatório, o mesmo apontava para os testes de inteligência e personalidade, descrevia como havia sido a entrevista inicial com Déborah, e para finalizar a história de vida. 
A Doutora virou a página e examinou por alto as várias avaliações estatísticas de fatores da personalidade e os resultados dos testes, Déborah era sua paciente mais nova, com apenas dezesseis anos. Por um relatório muito semelhante levou-a a dizer ao psicólogo do hospital, que algum dia precisava descobrir um teste que também mostrasse onde estava a saúde. 
 
 
Capítulo 3 
 
Déborah ficou durante um bom tempo como existe em dois mundos, o mundo Yr, onde ela chamava-se Januce, por que ela sentia-se como a Juno das duas faces - cada uma voltada para cada mundo. Já no mundo real, a vida no hospital estava prosseguindo, Déborah estava na oficina de artesanato, onde aprendeu a fazer cestos. 
O administrador da ala era o médico que sempre estava com um caderninho, o qual Déborah já havia falado no primeiro momento em que chegou ao hospital. Ela ficou sabendo por uma mulher que ali estava internada, chamada Carla, a qual convidou para jogar uma partida de tênis, que o administrador era quem concedia privilégios. 
O médico permitiu que Déborah passeasse sem restrições no pátio, mais não fora do hospital. Déborah perguntou a Carla, se as pessoas saiam do hospital, a mesma não soube responder, onde procurou uma enfermeira para obter a resposta, a mesma disse que era nova ali, e que não sabia a resposta. 
Déborah foi levada pela enfermeira até a uma sala, onde se sentou, a doutora chegou, perguntou se ela havia algo para contar, Déborah respondeu a doutora que poderia fazer as perguntas, que ela iria responder que a doutora iria eliminar os sintomas dela, e que iria mandá-la para casa e depois o que ela teria? A doutora com a voz suave respondeu dizendo se ela quisesse se livrar desses sintomas ela não responderia daquela maneira, assim continuou a conversa da doutora com Déborah. 
 
 
Capítulo 4 
 
O casal Esther e Jacob Blau, contaram sobre a internação em uma escola para convalescentes para Suzy, irmã de Déborah, a menina aceitou bem a história. Quando Esther conta á seus pais, o que acontecerá com Déborah, seu pai, avó da menina, recusa a ideia, disse que a menina não tem os miolos moles, que ela foi muito bem tratada pela família, recebeu conforto, carinho. A mãe de Esther também não aceita a ideia, nos dias seguintes ela decide retornar a procurar os pais, suplicando que os mesmo apoiassem e entendessem a decisão que foi tomada. 
Quando o irmão de Esther, o mais velho, e a outra irmã Natalie, tidos como os favoritos da família, falaram, e fizeram os pais verem que a medida foi a melhor decisão a ser tomada, e eles se acalmaram. No final do mês, os pais receberam uma carta do hospital, relatando que Déborah havia se ajustado a rotina, a equipe do hospital, que já havia iniciado a terapia, e que passeava pelos pátios. 
A filha Suzy, levou um grupo de amigos para casa, onde Esther os convidou para jantarem junto à família, o jantar foi muito agradável, com Jacob dizendo que havia muito tempo que não ria daquela maneira. Esther escreveu uma carta para o hospital, para saber quando ela poderia ir visitar a filha, Jacob reanimado passou a aguardar a resposta ansiosamente, Esther assiste o desespero, do marido, ela compreendeu que o mesmo deseja que o diagnóstico da filha fosse outro, que tudo seria um engano nesse episódio da vida da família. 
A médica pergunta a Déborah, se ela gostaria de receber a visita dos pais, a menina respondeu que apenas gostaria que a mãe a visitasse, e que não gostaria de ver o pai. Em posse da resposta, Esther tentar falar com o marido de uma forma delicada, pois sabe que o mesmo ficará entristecido com a resposta da filha, Jacob pegou a carta das mãos da esposa, e leu, e ficou furioso, mas Esther disse que a filha está doente, Jacob disse que irá levar Esther para a visita, e que irá esperar a esposa nos fundos do hospital, mais ainda alimentava a esperança de ver a filha. Esther ouviu Suzy falando ao telefone com um colega, que a irmã está muito doente, e que os pais recebiam as notícias do hospital por cartas. 
 
 
Capítulo 5 
 
Esther Blau foi até o hospital com seu marido para visitar a filha, porem Déborah somente queria ver a mãe. A Dra. Fried recebeu Esther em seu consultório, pois a doutora gostaria de descobrir se a mãe de Deborah seria ou não uma aliada no tratamento da filha. Esther estava muito bem vestida, usava roupas finas e joias, a doutora começou a estudar o comportamento da mãe de Deborah, Esther perguntou a doutora se era naquela sala que Deborah vinha, a doutora respondeu positivamente. 
Esther contou a doutora minuciosamente, e em um plano geral os acontecimentos de sua vida, os quais julgava importante, a mesma contou que a filha quando era pequena teve um tumor, mais foi operada duas vezes, que filha não tinha facilidade em fazer amizades, que isso foi percebido no acampamento que a filha frequentava a três anos, e que a mesma sempre estava sozinha. Aos dez anos de idade de Deborah, havia cortado os pulsos. 
Esther contou que pertencia a uma família, onde opai era um imigrante polonês, e que esse chegou muito pobre, e que conseguirá êxito financeiro graças a seu trabalho duro, que o pai mudou-se com a família para uma casa muito sofisticada de um bairro nobre da cidade, porém os vizinhos nunca havia aceitado a família, mesmo assim seu pai dizia não se importar. Esther disse que se casou com Jacob, mesmo primeiramente a contra gosto do pai, mais depois o mesmo mudou de ideia, e que o casal teve muitas dificuldades financeiras, principalmente na década de mil novecentos e vinte e nove. A Dra. Fried percebeu as contradições existentes no relato de Esther e de Deborah sobre uma mesma realidade. O hospital permitiu a saída Deborah com a mãe, elas jantaram e foram ao cinema. Jacob, observava a filha em uma poltrona distante, no escuro do cinema, a doutora insistiu para respeitarem Deborah por não querer ver o pai. 
 
 
Capítulo 6 
 
A doutora pediu a Déborah que contasse como era a sua vida antes da chegada ao hospital, Deborah respondeu dizendo que sua mãe já havia contado tudo á ela, a doutora falou que a sua mãe havia contado o que ela havia dado, e não que Déborah havia recebido, ela sugere que a mesma comece pelo tumor que ela havia tido. Deborah começou dizendo que apenas tinha a idade de cinco anos como tudo começou, e contou como havia sido dolorido, invasivo o procedimento, o qual foi realizado mais de uma vez, ela contou com ressentimento dos médicos, os quais haviam falado que era indolor o procedimento. 
Dias Déborah passou no mundo Yr, quando retornou novamente, estava no corredor da ala, sentada conversando com Carla e outras meninas. Carla perguntou a Deborah, se ela havia já tido o privilégio de ir à cidade, e como havia sido a visita de sua mãe. No hospital havia uma separação entre a ala D, onde ficavam as mulheres que viviam gritando, com um olhar esgazeado, eram chamadas pelos outros de doentes, e por elas de loucas. 
As alas mais tranquilas eram A e B, nessa as pessoas eram tidos em uma escala de valor, como menos loucas, eram chamadas, de malucas, birutas, piradas. Tratava de uma norma criada pelos pacientes, e que os recém-chegados aprenderiam sem que ninguém os ensinasse. Fazia dois meses que Deborah estava no hospital, era inverno, já era o mês de dezembro, os pacientes enfeitavam a árvore de natal, Déborah somente conversava com Carla e Marion, a cada dia ficava mais calada e afastada. 
Déborah guardava consigo uma tampa de metal de uma lata de conservas, recolhida em um dos passeios, pegou a tampa ao menos sem saber o que fazer com ela, as bordas eram denteadas e cortantes, Deborah rasgou de novo o antebraço com metal, e ficou observando sangue escorrer, mais uma vez corta o antebraço, e acompanha minuciosamente o sangue escorrer pelos cotovelos, ela encostou e adormeceu. Na manhã foi achada com a roupa, os lençóis todos cheios de sangue, deram-lhe uma injeção antitetânica, logo Déborah foi transferida para a ala dos perturbados. 
 
 
Capítulo 7 
 
Deborah estava apavorada na ala dos perturbados, as mulheres passavam o dia em cadeiras nuas, sentadas e deitadas no chão. Umas viviam mudas, outras não paravam de resmungar sozinhas, algumas tinham acesso de raiva. Déborah apoiou-se em uma janela, a qual era revestida por grades e telas, onde começou a pensar. Uma jovem aproximou-se dela e começou a perguntar, se Deborah estava com medo, que todos que estavam ali eram psicóticos. Na cama vizinha a de Deborah, estava à primeira esposa secreta de Eduardo VIII, que dizia que havia sido internada pelos inimigos do rei. A mesma mulher havia falado que Deborah era muito jovem para estar lá, e que a mesma deveria ser virgem ainda, e continuou a sua discussão imaginária. 
A doutora indaga Deborah que estava acompanhada pela enfermeira, escoltada? A auxiliar respondeu dizendo que Deborah estava na ala D. Em seguida a doutora pergunta o que aconteceu, Deborah sentou-se toda encurvada, dizendo que fez algo que tinha que fazer, dizendo que havia somente arranhado o braço. A doutora pediu que Deborah mostrasse o braço, a mesma arregaçou a manga, a doutrora exclamou: Meu Deus! Dizendo isso vai dar uma cicatriz horrível. A doutora disse a Deborah que por hoje chegava ao fim à sessão, e que era para a mesma dizer a seus deuses, ao Coletor, e ao Censor, que não irão conseguir intimidá-la, e que nenhum deles iria atrapalhar o trabalho dela mesmo que eles fossem poderosos. 
Déborah voltou ao hospital com a auxiliar, estava pasmada, pois o seu segredo foi aberto. Trancaram a porta que dava acesso a ala, começaram a servir o almoço, distribuíram colheres de metal substituindo as de madeira. O novo administrador da ala, perguntou a Deborah como ela estava se sentindo, ela estava com dificuldade de falar, e enxergava mal. Deborah foi enrolada em um lençol molhado, e deitada em um colchão, parecia estar em casulo, permaneceu dessa maneira por quatro horas, onde restabeleceu a consciência. 
 
 
Capítulo 8 
 
Esther Blau recebeu mais um relatório do hospital, onde dizia que Deborah foi transferida para a ala D, onde descreveu que a filha estava perturbada, a assinatura contida no relatório era de outro médico, o administrador da ala. Eshter imediatamente escreveu para o hospital, recebeu a resposta de volta, a qual desaconselhava à visita. Esther novamente escreve para o hospital, porém escreveu diretamente a doutora Fried, mais uma vez a resposta pedia paciência por parte da mãe, e do pai, a resposta era uma tentativa de reconfortá-los. 
A Dra. Fried, conversou com Deborah, onde a mesma contou a doutora as três mudanças e seus espelhos, as mudanças começaram a acontecer quando ela saiu do hospital depois do tumor ser retirado, o espelho dessa mudança seria a flor partida, já a segunda mudança seria a humilhação que sofreu quando tinha nove anos, em que as meninas da colônia de férias haviam tirado saro, dizendo-lhe palavras humilhantes, onde ainda foi hostilizada pelo diretor da colônia de férias, dizendo á ela que a mesma era mentirosa, a humilhação foi à segunda mudança. 
Nesses episódios, Deborah começou a escutar uma voz, a qual ninguém ouvia, sempre dizia que a mesma era diferente, que ela era “dos nossos”. A doutora viu a exaustão de Deborah depois do esforço que custou contar todas aquelas coisas, a doutora encerrou a sessão, logo Deborah retornou ansiosa para a ala, a fim de encontra um lugar, onde pudesse ficar sozinha. Deborah presenciou um auxiliar ser agredido pelos pacientes noite após noite, os agressores eram os mais doentes da ala, sempre escolhiam o mesmo homem como alvo, em uma das noites as agressões foram muito violentas, no dia seguinte abriram um inquérito para saber o que havia ocorrido, todos foram interrogados, Déborah foi interrogada pelo administrador da ala, onde o mesmo não conseguiu nada com o depoimento dela. 
Na saída da sala o administrador frustrado, viu Helene entrar com sua bandeja, pois haviam distribuído o almoço no tempo da conversa que havia tido com Deborah, o administrador pediu a Helene que saísse da sala e fosse comer em outro local, Helene jogou a bandeja em cima de Deborah, a mesma ficou toda suja, com comida até aos cabelos, Helene estava pressionando o administrador sobre a parede, o mesmo começou a gritar por socorro, quando chegou outros auxiliares para ajudá-lo, depois de um tempo vieram abrir um banheiro para Deborah poder limpar-se. 
 
 
Capítulo 9 
 
A Dra. Fried perguntou a Déborah o que havia acontecido na vida dela no meio tempo em que ela vivia em seu mundo secreto, e no mundo real. Deborah respondeu contando que na escola as coisas eram mais verdadeiras, que a hostilidade visava somente ela, que frequentemente a antipatia por parte das pessoas virava ódio e aversão, e que a mesma nunca sabia o porquê disso acontecer. As empregadas não paravam na casa de Deborah, sempre se demitiam que ela sempre tinha que pedir desculpas mesmo não sabendo o porquê, sem saber o que ela havia feito isso aconteceu com a sua melhor amiga, a qual deu lhes as costas e sem cumprimentá-la, Deborah mais uma vez ficou sem sabero motivo de tal atitude. 
Déborah recordou-se de uma cena onde ela passou os dias sem nenhuma companhia, desenhava sem parar, carregava o bloco por toda parte, certa vez ao passar por um grupo de jovens, deixou sem perceber cair, um de seus desenhos, um rapaz pegou o desenho, perguntando quem havia deixado cair, as pessoas do grupo negaram, um a um, então o rapaz perguntou a Déborah se o desenho era dela, a mesma negou, ficou irritada com a insistência do rapaz ao perguntar. A doutora disse a Déborah, que o rapaz estava implorando que ela não repudiasse a si mesmo, que na verdade ninguém havia dado risada, e que ela imaginou que eles riram, a responsável pela mentira tinha sido ela. 
Déborah furiosa, se levantou, apanhou uma folha de papel, e começou a desenhar na escrivaninha uma replica de acusações que todos pareciam lhe dirigir, depois de um tempo entregou a doutora, a doutora disse que no desenho ela via claramente raiva, e que muitos símbolos ali Déborah tinha que explicar. A doutora disse a Déborah que iria guardar o desenho. 
 Déborah estava sentada no chão da ala, quando Carla vindo em sua direção, a cumprimentou, Deborah disse a Carla que não sabia que a mesma estava lá em cima. Nos grupinhos formados, as pacientes ficavam contando lances passados, em um momento desses Carla contou que Dóris Riviera era veterana em todos os tratamentos, e que mesmo assim ela continuava doida varrida, que depois de três anos, ela havia saído, e lá fora ela estava trabalhando, todas ficaram abismadas com o acontecimento. Questionando se alguém que passasse por aquele lugar seria bem sucedido lá fora. Déborah ficou em seu canto, ouvindo o Coletor, começou a perder os sentidos, McPeherson, estava passando diante dela, e percebeu que Déborah não estava bem, ela não conseguia falar, então ele disse a Déborah para a mesma aguentar firme, que ele voltaria para ajudá-la, Déborah foi levada, onde nem sentiu o primeiro choque gelado no lençol úmido, Déborah restabeleceu a consciência, e percebeu que Carla, e Helene estavam lá também. 
 
 
Capítulo 10 
 
A família Blau, sentou para o jantar, Esther estava desolada, Jacob estava furioso, pois haviam recebido mais um relatório do hospital. Esther sabia desde o início que não poderia esconder a verdade do marido, da mesma forma ela tentou camuflar os relatórios o quanto pode, mas agora Jacob já sabia da verdade, o máximo que Esther podia fazer era acalmar o marido com as palavras vagas contidas no relatório. No momento em que se sentaram a mesa para jantarem, decidiram esquecer o relatório para a filha Suzy não perceber o clima pesado que pairava, mas mesmo assim não foi possível, retornando ao assunto do relatório, Suzy ficou incomodada, pois pensava que os pais não iriam se preocupar da mesma maneira que acontecia com sua irmã Déborah, dessa maneira Suzy abandona o jantar, dizendo que a irmã não estava jogada em uma cova. 
Déborah estava sentada na sala de estar ao lado de Carla, a qual estava saboreando cada tragada de seu cigarro, no hospital era permitido somente fumar nos corredores, e na sala de estar. Nos primeiros dias na ala D, Déborah pôde dramatizar sua condição por meio de um simples recurso, para tentar sobreviver naquele local, nos primeiros momentos em que estava presente á realidade da ala D, Déborah costumava ficar acompanhando o piso para cima e para baixo do corredor, ampliando o seu olhar para o saguão. 
Os pacientes nos momentos de lucidez se divertiam bastante, comunicava-se por códigos e trocavam segredos tal como prisioneiras, Deborah disse a Carla que ela iria fazer um desenho dela, mais que ela não tinha caneta, e nem lápis para começar o desenho, Carla falou que iria providenciar, para isso acontecer ela iria pedir para auxiliar para usar o banheiro para lavar os cabelos, dessa forma Déborah também pediria, e iria ter acesso ao banheiro dos fundos, onde Carla estava. No colchão de Deborah tinha uma folha de papel escondida, onde ela pegou e carregou consigo, disse que iria fazer uma aquarela, que precisaria de muita água. 
Esther insistiu em ir ver a filha no hospital, dessa forma pegou o trem e viajou, pois o marido estava com problemas no trabalho, dessa maneira não poderia acompanhar a esposa. No hospital Esther não conseguiu ver a filha, pois os pacientes da ala D não podiam receber visitas da família, Esther achou que iria burlar as regras, porém frustrou-se, pois não pode nem entregar as revistas para a filha pessoalmente, a doutora Fried, só pode reconfortar Esther. 
 
 
Capítulo 11 
 
Neste capitulo ocorre a agitação de alguns pacientes, como todos os dias, eram observadas as alterações no ambiente e as crises apresentadas pelos pacientes a todo o momento. Uma das pacientes soube da morte de Sr. Hobbs um dos auxiliares da ala, no qual foi para casa e se matou depois do serviço, fechando portas e janelas e ligou o gás para se matar. 
As pacientes recebendo outro auxiliar para cuidar da ala, ficaram eufóricas, hora tiravam sarro, depois colocavam apelidos e sempre mencionando que qualquer coisa era melhor que Hobbs, sendo que o novo membro ficou já de inicio aterrorizado com os comportamentos e o que escutavas das doentes. 
As enfermeiras ficavam observando tudo sem conseguir controlar a situação e colocar ordem na ala, mas mesmo assim continuava repreendendo todas as doentes. Outro assistente que esteve na ala, primeiramente já colocava e impunha respeito entre todas, diante de McPherson não havia reação sarcástica ou agressividade. 
Em meio a confusões ocorridas na ala, o mundo de fantasma de Deborah entra em ação, a crise chega ficando sem chão, após horas de sofrimento e de volta ao seu mundo consciente, recebe informações de McPherson para que deixe o assistente novo em paz, que não o chama-se por apelidos e o respeitasse. Deborah escutou os pedidos e aceitou as palavras duras e severas, sentindo que tinha uma responsabilidade a cumprir, demonstrando apesar de tudo uma alegria. 
 
 
Capítulo 12 
 
No encontro com a Dra. Fried, Deborah relatou tudo sobre os fantasmas que faziam parte de seu dia a dia, falou a respeito da irmã e foi lembrada através da médica que esse mundo foi criado por ela mesma e deixando claro que doença e sintomas são coisas distintas. 
A Doutora solicita que seja feito um relato sobre o passado sobre decepções e os problemas que envolviam todos de sua família. Em uma das falas Deborah traz a severidade que era tratada pelo avô e como devia se comportar perante a sociedade devido a solicitações impostas pelo avô. 
Assim Deborah continuou narrando suas lembranças, a doutora solicitava que teria que haver uma confiança mútua, sempre a encorajando a relatar suas dificuldades e problemas sobre o mundo que fazia parte de sua vida. Muitas recordações foram trazidas nesta sessão que de fato incomodava muito Déborah e de alguma forma precisavam ser acessadas e compreendidas pela doutora, assim a confiança de Deborah perante a doutora aumentava. 
 
 
Capítulo 13 
 
Conforme o tempo passava, Déborah era jogada por todos os lados em seu mundo de fantasmas, parecendo que os estágios aumentavam no mundo de YR. Um grupo de novas enfermeiras começou a estagiar no hospital psiquiátrico e uma delas fez contato em algumas palavras com Deborah, onde os comentários eram sobre a forma de olhar de uma das pacientes. 
Mais uma das crises começou a surgir e o mundo de fantasmas e personagens reaparecer nos pensamentos de Deborah, assim percebendo sua crise já solicitava para a enfermeira preparar um casulo, pois não conseguia perceber qual dos seus “eus” a dominaria naquele momento. Assim que a crise foi embora, recuperando sua lucidez, começou a conversar com Helene uma das pacientes que estava ao seu lado, no momento a luz da ala se ascendeu e Ellis entrou para tirar o pulso de Helene, na qual não queria que colocasse a mão nela, agindo de forma violenta. 
Nesse momento Ellis de forma agressiva partiu para esbofetear o rosto de Helene que tentava se defender lançando-lhe algumas cusparadas. Deborah vendo essas agressões decidiuprocurar o médico da ala para contar sobre o ocorrido, visto que recebeu a informação sem dar importância. No encontro com Dra. Fried relatou o ocorrido, mas recebeu a informação que o responsável da ala seria outro médico para tomar as providências necessárias, mais levaria o assunto para a reunião que ocorria mensalmente no hospital. 
 
 
Capítulo 14 
 
Os pais de Deborah aparecem no hospital para uma possível visita a filha. Procurando a Dra. Fried em busca de informações e um pouco de tranquilidade diante o estado que a filha estava no momento. Todo momento os pais se perguntavam o que haviam feito de errado para que a filha estivesse naquela situação e se culpavam por ter internado a filha. A Doutora insistiu que não seria o momento para terem contato com a filha, pois o sento de realidade de Déborah se encontrava de uma forma abalada e a aparência comprometida. 
Uma auxiliar da ala trouxe Deborah para os pais a verem, a menina praticamente sem expressão nenhuma e pálida deixou os pais arrasados e cada vez mais preocupados diante da situação. Nas próximas sessões Dra. Fried trabalhou o ódio que Deborah sentia pelo pai, tentando chegar a algumas conclusões, a paciente relatou diversos fatos que ocorreram no relacionamento entre pai e filha. 
Em seu retorno a ala, Déborah soube que uma paciente antiga estaria de volta para o hospital, e todas que conviveram com essa paciente, Sra. Coral, a lembravam de forma especial e marcante diante sua qualidades. Deborah conhecendo Sra. Coral se interessou em aprender línguas, na qual foi prometido que começariam as aulas no próximo dia. 
 
 
Capítulo 15 
 
Assim que o médico chegou à ala para as consultas do dia, os pedidos das pacientes já começaram a entrar em ação. Deborah solicitou seu caderno de anotações. Deborah pensativa começa um discurso com sua amiga da ala sobre a doença mental e estar normal para escrever, conversar e viver, refletindo que apesar da doença poderia ser capaz de fazer outras coisas de sua vida. Foram três meses que Deborah passou em crise, só levantando para ir ao banheiro e comparecer as sessões com a Dra. Fried, foram meses difíceis e totalmente entregue as fantasias e personagens que habitavam seu mundo. 
Depois dessa crise sua amiga Carla a encontrou no corredor demonstrando alegria por vê-la, e aproveitando para comunicar que iria para outra ala a partir do dia seguinte, mais se quisesse poderia visitá-la. Sra. Coral avisa para sua companheira que já havia lhe ensinado e recitado diversas poesias que conhecia mais que poderia contar com Sr. Ellis para ensinar coisas novas. Déborah escutou e deu um sorriso sarcástico observando Sr. Ellis se aproximar, assim que passou sentiu um mal estar, na qual um auxiliar novo procurou ajudá-la. 
Capítulo 16 
 
Esther Blau, mãe de Déborah, estava decidida a contar a verdade para Suzy, irmã de Deborah que não sabia qual seria o paradeiro da irmã. Assim a mãe relatou tudo sobre a doença e que Déborah estava internada em um hospital psiquiátrico, sendo assim a irmã já desconfiava de algo devido aos diversos relatórios já recebidos pela mãe. 
Em mais uma sessão com Dra. Fried, falava mais um pouco sobre seu mundo em YR, seus sentimentos, sua convivência com as crianças da escola e na colônia de férias, de repente se distanciando da conversa e acessando seu mundo imaginário, sendo interrompida pela doutora e solicitando que falasse mais alto. Alguns personagens apareciam nesse momento tentando impedir que Deborah falasse e contasse seus segredos, o mundo imaginário se tornava real em todas as sessões tentando impedi-la de conseguir falar. 
Terminada a sessão Déborah voltou para ala e a doutora colocou um disco na vitrola pra relembrar alguns momentos do passado, chegando na ala Déborah já teve uma sensação de que entraria em crise em alguns minutos, já solicitando ajuda para uma enfermeira. A crise durou um bom tempo, começando a sentir fortes dores no corpo pedia socorro para que alguém viesse ajudá-la e soltá-la, demorando um bom tempo, apareceu um auxiliar. 
Deborah se preparando para ir ao consultório prometeu pra si mesma que não faria mais concessões diante da presença dos personagens de seu mundo com fantasmas, sendo acolhida pela doutora de forma confiante e incentivando a continuar se abrindo. Exigindo nessa sessão que a doutora lhe desse provas sobre a confiança que estava sendo depositada nela, indicando que só o tempo mostraria as provas e seriam infalíveis. 
 
 
Capítulo 17 
 
Ocorre a chegada de mais uma paciente antiga do hospital, Dóris Rivera, todos os pacientes se colocaram dispostos a recebê-la e curiosos pelo retorno, sempre mencionando um para o outro o que teria acontecido para que ela voltasse ao hospital. Deborah ficou atônita com a notícia, se sentindo tão decepcionada, pois sempre acreditou com nas historias contadas no hospital que com sua melhora partiu para a vivência na sociedade e tendo ocupações e trabalhos que necessitava. 
Déborah e as outras pacientes observam e encaram a nova companheira, diante de tantos olhares, Dóris se irritou e xingando algumas pessoas do caminho se dirigiu ao quarto com um auxiliar. A confusão foi tão grande que Mary Dowbem escorregou e um dos sapatos saiu do pé, as meninas pegaram e começaram a correr pelo corredor jogando uma para outra, nessa situação Déborah escorregou e torceu o tornozelo, precisando ser levada para um hospital, pois o Raios-X estava quebrado no hospital psiquiátrico. 
Algumas pessoas e enfermeiras do hospital ficaram preocupados com a presença de uma doente mental e aumentando a vigilância e segurança, após os devidos exames foi constatado que não havia fratura apenas deslocados. Déborah seguiu para mais uma sessão se irritando com Dra. Fried e lhe dizendo que não poderia mais ajudar com palavras. Se irritando facilmente com a conversa, resolveu relatar um dos acontecimentos na colônia de férias, se referindo a uma de suas melhores amigas Eugênia, que pediu que Déborah lhe batesse com um cinturão de couro no boxe do banheiro, assustada Déborah disse que não faria e sai correndo do local chicote. 
 
 
Capítulo 18 
 
Com a chegada da primavera, a irmã caçula de Déborah se prepara para a colação de grau numa animada festa, os pais se posicionaram muito triste o tempo todo e em todos os momentos trazendo a lembrança querida e inesquecível de Déborah. Deixando transparecer para a filha essa lembrança e tristeza demonstrada em toda a noite. No hospital a primavera não podia passar por cima do sofrimento dos doentes, falavam a todo tempo sobre a vida de Dóris, mencionando que fosse uma espiã, alguns comentários entre os doentes e já era o bastante para gerar uma confusão. 
As confusões eram comentadas por estagiários novos e os mais antigos, enfermeiros assustados, devido a conversas que profissionais já teriam parado em hospital de loucos e sem solução aparente. Déborah, observando duas estagiárias comentar sobre a vinda de uma paciente de volta a ala, presencia cenas de críticas e risadas referentes a essa paciente, quando Déborah descobre que se tratava de sua grande amiga Carla, ficou chateada e magoada. 
No decorrer das sessões com Furii, Déborah contava muitos de seus segredos e senhas de seu mundo fantasma, a doutora tratava a paciente com muito carinho, nesta ocasião presenteou Déborah, com uma flor, simbolizando a amizade entre elas e dizendo que merecia aquele presente, aproveitou para comunicar a paciente que estaria ausente para uma palestra e férias em Zurique e outro médico estaria dando andamento no tratamento. 
 
 
Capítulo 19 
 
Antes da partida da Dra. Furii, Deborah tentou resolver todas as pendências inclusive a mudança de ala. Mas a Doutora a deixou em boas mãos para os atendimentos e indicou o nome dos administradores da ala caso necessitasse de algo. Nos pensamentos de Déborah, a Doutora havia partido para sempre, enquanto estranhou muito as sessões com o novo médico, contando sobre sua linguagem secreta. 
Déborah se fechou em seu mundo, não saindo da cama e se entregando a cada dia,devido às alterações ocorreu um acidente que estando Déborah descontrolada se queimou. Voltando para ala D, as crises se mantinham alterando os pensamentos de Deborah constantemente. 
 
 
Capítulo 20 
 
As queimaduras ocorriam com frequência, em uma das visitas o médico percebeu a gravidade e a quantidade de queimaduras. Com a chegada da Doutora Fried, Deborah sentiu vergonha por estar em situação deplorável, muitas crises assustando a médica. Dizendo que havia tentado as sessões com outro médico não sendo eficiente. 
A mãe de Déborah recebe um relatório e se sentindo apavorada procura a Dra. Fried, muito assustada a mãe é consolada pela Doutora, dizendo que é possível tornar a garota mentalmente saudável, sendo assim já podia ir embora com noticias para a família. Os curativos nas queimaduras eram frequentes não ocorrendo melhora e Dra. Fried na sessão procurou entender sobre o motivo que Déborah executava esses machucados. 
 
 
Capítulo 21 
 
Neste capítulo, a personagem Déborah relata uma crise de esquizofrenia, cuja força é semelhante a uma erupção de vulcão. O sentimento comum, descrito em todo o capítulo, é de ódio. Déborah alucina e ouve as vozes características da patologia, fazendo-a falar em uma língua estranha ao inglês. Durante a crise, a personagem relata que entra em um turbilhão de sensações e quando acorda, as paredes do local onde está encontra-se coberta de palavras, na língua estranha. E todas as palavras remetem ao ódio que a personagem sente, principalmente nos momentos de crise. 
O capítulo descreve ainda que enquanto Déborah retorna lentamente à consciência, após ser isolada, que uma psicóloga explica a doença e porque Déborah relata os sentimentos de ódio e medo. Finalizando, descreve seu retorno à enfermaria, onde houve uma briga entre paciente. 
 
 
Capítulo 22 
 
O capítulo descreve a vida de Déborah voltando a certa normalidade. Há conforto de Déborah com o dia-a-dia da clínica psiquiátrica na qual está internada, depois da “erupção”. Déborah tem encontros com sua psicóloga, onde descobre que as pessoas estão mais amáveis com ela, pois a erupção mostrou a todos que Déborah tem sentimentos. Déborah chega a se apiedar da auxiliar de enfermagem que a acompanha à enfermaria, quando faz um comentário irônico e percebe que tal comentário magoa a auxiliar. 
O capítulo ainda relata de “queimaduras” à personagem. Essa informação não é clara sobre o motivo dessas lesões: se, por exemplo, referem-se à terapia de choque. 
Capítulo 23 
 
Déborah relata encantamento pela vida, por seus sons, seus cheiros, suas peculiaridades. A evolução é evidente. Déborah passa a ser independente, a perceber que o mundo real é mais interessante que o mundo fictício criado por ela. A independência fica clara quando Déborah pede para ser transferida para outra ala, onde os pacientes tem mais autonomia. 
Déborah encontra uma ex-paciente que havia tido alta médica e que retorna para a clínica. Déborah tenta ser simpática e entender o que se passou. A amiga explica, mas diz ainda crer em recuperação. Déborah relembra história de sua infância onde supostamente teria tentado assassinar sua irmã, então um bebe recém nascido. 
 
 
Capítulo 24 
 
Déborah relata sonho, onde realidade e mundo fictício se encontram. Mas no relato não há qualquer evidência de emoções negativas apesar de relatar trevas e algo lúdico. O sonho parecia conter certo sofrimento e certa predição enigmática. 
 
 
Capítulo 25 
 
 No primeiro dia do ano, Déborah esta ansiosa e com receio em passar cinco dias com a família, ao passo que é bem recebida e encontra muitos familiares e amigos. Por não estar acostumada a estar rodeada de muita gente num mesmo local, isso lhe cansou. O pai, Jacob estava feliz com Déborah em casa e Suzy apenas observava a irmã. Suzy relata que sabe que Déborah não esta numa escola. Suzy cancela um passeio e por isso discute com Déborah. À noite, na hora de dormir, no quarto, os pais de Déborah lhe trouxeram o remédio prescrito pelo hospital e ela grita de forma aterrorizante com o pai expondo uma situação persecutória em relação à Lucy Martenson. Após os pais saírem do quarto de Déborah, ela mantém contato com Yr. e trava um longo processo engendrado em sua mente, referente ao mundo de Yr. Déborah dormiu após os sedativos fazerem efeito. 
Noutro dia, Déborah mostra alguns desenhos a Esther, e esta mostra e=os desenhos de Déborah para todo mundo. Suzy não foi à excursão que havia planejado e Déborah notava a irmã triste. Déborah ficou com medo de ter passado a Suzy a sua condição psicopatológica. A noite, Déborah ao ir se deitar no seu quarto, tomou seus sedativos e quase ao adormecer escutou Esther e Suzy conversando na sala, tentou ouvi-las mas acabou dormindo. Na sala Suzy e Esther discutem até que Jacob entra e pede que calem a boca. 
 
Capítulo 26 
 
 Na primavera, Déborah aprimorava ainda mais seus dotes artísticos. Num dia conheceu Carmen, que era rica, Carla e Déborah entreviam que logo Carmen estouraria por estar ali há três meses. Num domingo, quase nada acontecia no hospital psiquiátrico. 
À noite, em dado momento, Déborah e Carla saíram do prédio e estavam passeando até que dois auxiliares tentaram conduzi-las para dentro novamente. As duas escaparam pela porta giratória deixando os auxiliares do lado de dentro. Assim que escaparam as sirenes soaram. Déborah e Carla fugiram pelos fundos e acabaram numa estrada. Elas estavam cheias de lama. Após rondarem a região, voltaram para o hospital e foram separadas. Déborah tomou banho, tomou seus sedativos e foi dormir. No outro dia, o Doutor Halle a entrevistou junto com Carla sobre o ocorrido. 
Déborah soube que Carmen tinha saído do hospital com o pai e que não havia retornado até o momento. 
 
Capítulo 27 
 
 Helene veio para a ala B do hospital e Déborah e Carla a recepcionaram e esta lhes acusou de hipócritas. Carla foi a sua consulta médica e ao retornar, entregou um jornal para Déborah, com a notícia de que Carmen havia se suicidado. Ma discussão sobre o assunto foi travado com outras internadas. 
 Déborah recebeu bem a sua nova companheira de quarto. Déborah também estava curiosa pelo mundo fora do hospital psiquiátrico. Ela começou a ir à cidade, ingressou em dois grupos de coro na igreja. Déborah pediu para ficar em regime de externato junto do hospital psiquiátrico. Pedido este que foi aceito. Suas companheiras nem deram importância ao fato. A assistente social indicou um quarto na cidade para Déborah e a acompanhou até lá. 
 Déborah questiona-se sobre a amizade com Carla. Déborah relata um sonho incrível que tivera sobre as estrelas e um osso relacionado à Carla. 
 
Capítulo 28 
 
 Déborah continua sua modesta vida em seu quarto na cidade, envolvida em sua arte, seus desenhos. Ela também avança na terapia com a Dra. Fried. Déborah sentia-se invisível junto à comunidade da cidade. Ela procurou emprego, ao passo que o hospital psiquiátrico e a Dra. Fried em nada tentaram ajudar. Déborah fez uma lista de seus conhecimentos e empregos possíveis, com dez opções. A assistente social lhe indica um local na cidade para que ela fizesse exames do ensino secundário. Neste momento Déborah entra em crise e começa a surtar e foi conduzida a ala D do hospital. 
 Após um período, Déborah resolve solicitar por meio de uma requisição o acesso a escola que a assistente social mencionara. Ela redigiu uma carta ao Dr. Halle com sua solicitação, inclusive pedindo quatro passes de ônibus, para ela e para a assistente social. 
 
Capítulo 29 
 
 A questão do diploma secundário de Déborah foi resolvida e ela ingressou numa escola um pouco longe, com quatro horas de ida-e-vinda. Ela estava agora na ala B do hospital psiquiátrico e saia cedinho para a escola. Após um mês, Déborah voltou ao seu quarto na pensão da cidade. Ela somente ia ao hospital para jantar e continuar a terapia com a Dra. Fried. Em um dia que estava no hospital para terapia encontrou a Srta. Coral em luta com cinco atendentes do hospital. Em meio ao tumulto, as duas trocam informações sobre os acontecimentosrecentes da vida no hospital. 
 Déborah continua sua vida fora do hospital psiquiátrico. Ela avança nos estudos da escola. Em dado momento ela tem um entrave com Idat em Yr relacionado aos professores que neste caso a defendiam. À noite na igreja, Déborah convida uma moça para beber uma soda, ao que esta parece entrar em pânico e então Déborah volta a sua invisibilidade social. Num episódio, a dona da pensão solicitou a Déborah que olhasse a netinha de dois meses de idade por uma hora e meia. Déborah olhou a criança muito apreensiva, com medo que a neta da pensão morresse enquanto ela estava ali. Este fato era relatado durante a sessão com Furii, que trouxe a tona que Déborah estava preocupada devido ao acontecimento de tentar matar a irmã, coisa que nunca aconteceu e que ela, Déborah, amava a irmã. 
 Déborah foi realizar os exames para a escola secundária dali a duas semanas. Após um mês, recebeu a notícia que fora aprovada nos exames. Déborah telefonou para a família que ficou entusiasmada, mas o pai lhe foi frio na recepção da boa notícia, o que a magoou. Em dado momento, Déborah viu no jardim um casal de namorados e começou a gritar que nunca teria carinho como o do casal. Neste momento Lactamaeon trava com ela certa conversa. Déborah começou a andar pela cidade atormentada e com o olhar vazio e se dirigiu até o hospital psiquiátrico e pediu por socorro. 
Após acudi-la, ela foi amarrada e depois, ao se recompor, foi andar pela ala do hospital e se alimentar. Um incidente com uma paciente que lhe arremessou uma xícara lhe ajudou a compreender que a crise que tivera se iniciou com a resposta fria do pai. Ela começa raciocinar e entender a diferença entre os seus problemas e os sintomas e a pensar como sua doença acontecia dentro dela. Em dado momento crucial para sua vida interior, Déborah decide por optar em viver no mundo, se despede mentalmente de Pássaro-um, Anterrabae e Yr - focando cada vez mais em seus livros de estudo, no mundo. 
 
Déborah então murmura para si mesma: AGORA É PRA VALER! 
(Déborah decidi-se pelo mundo) 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
GREEN, H., Nunca lhe prometi um jardim de rosas, Rio de Janeiro, Ed.Imago Ed, 1974.

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