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Resenha fragmentado

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Resenha: Filme Fragmentado
Buckley
Slogan: Kevin tem 23 personalidades. A 24ª está prestes a ser solta.
Sinopse: Três garotas são sequestradas por um homem na saída de uma festa de aniversário. Elas acordam horas depois numa espécie de bunker e percebem que algo está errado com o homem que as sequestrou. Começa então um jogo de adivinhação, onde elas precisam descobrir quem poderá ajudá-las e quem tentará destruí-las.
Tão logo assisti o trailer, fiquei fascinada com a história e curiosa para ver se o filme superaria minha expectativa, que estava muito alta diga-se de passagem.
 
Então ontem à noite assisti ao filme e estou até agora um tanto confusa.
Não posso dizer que estou completamente satisfeita após a experiência, mas cheguei à fase da seita.
Aceita que dói menos.
Brincadeiras à parte, o filme não é ruim, mas também não é perfeito. Faz algum tempo que não vejo um filme de suspense que tenha me deixado nervosa, com medo, e suando frio, mas é como disse antes esperava muito de Fragmentado.
Enquanto as atuações de Haley Richardson e Jessica Sula foram sem-sal e típicas de mocinha de filmes de terror norte-americano , James McAvoy deu um show à parte.
Kevin, o personagem principal que mal vemos em cena, é um homem com 24 personalidades, chamadas em conjunto de “A Horda”, porém no filme, James McAvoy tem a responsabilidade de interpretar “apenas” 8 delas, e o faz com brilhantismo.
Cabe ao espectador o trabalho de imaginar como seriam as outras 16 personalidades de Kevin, o que considero ótimo, visto que o filme ficaria não apenas muito extenso (sendo que já tem quase 2hs de duração), mas também repetitivo.
Para quem sabe facilitar o processo daqueles que desejam, os nomes das outras 16 personalidades são: Heinrich, Norma, Goddard, Bernice, Polly, Luke, Rakel, Felicia, Ansel, Jelin, Kat, B.T, Samuel, Mary Reynolds, Ian, e Mr. Pritchard.
As 8 personalidades que temos conhecimento são:
Barry, um estilista e a personalidade dominante na cabeça de Kevin.
Dennis, a personalidade mais obscura até então. É bastante temperamental, obcecado por limpeza, e possui TOC.
 
Patricia, uma mulher educada e sofisticada que praticamente comanda algumas das outras personalidades.
Hedwig, um menino de 9 anos de idade que possui comportamento compulsório, terminando grande parte de suas falas com “etc”.
Jade, uma mulher diabética.
Orwell, introvertido mas muito inteligente.
Kevin, mesmo possuindo o mesmo nome do personagem principal, Kevin é um homem amedrontrado pelo seu passado.
A Besta, é a 24ª personalidade de Kevin, a mais perigosa e violenta.
Mesmo interpretando 8 personagens distintos, James McAvoy foi bastante convincente e é o nome do filme.
Anya Taylor-Joy fez um bom trabalho como Casey, mas em muitos momentos senti que a variação de emoções apresentadas pela atriz deixou a desejar, mesmo que ela tenha usado (e abusado na minha opinião) de seus grandes olhos marejados.
E finalmente, Betty Buckley fez um ótimo trabalho como a Dra. Karen Fletcher, a terapeuta de Kevin.
O filme trata de um assunto muito interessante e amplamente discutido durante seus 117 minutos de duração.
Não conheço ninguém na vida real com a doença de Kevin, e não consigo imaginar a bagunça que deve ser a mente de alguém assim. James McAvoy é realmente brilhante em sua interpretação.
O uso de flashbacks foi bem feito para explicar um pouco do comportamento de Casey. As cenas dela com Hedwig são ótimas e quando ela simpatiza com ele e conta o que faz na escola, o coração aperta um pouco. Ainda mais quando ao final do filme descobrimos o porque de ela ser antissocial.
 
Porém, parece que faltou alguma coisa.
As histórias de Haley Richardson e Jessica Sula poderiam ter sido melhor aproveitadas durante o filme, algo que poderia ter tirado a sensação de monotonia.
Por mais que o filme possua sua cota de cenas de ação, sinto que ainda assim faltou ou as mesmas foram incluídas no momento errado. Se tivesse tido uma evolução mais rápida nas cenas do bunker, o filme teria sido muito melhor. Ainda assim, gostei muito das cenas onde Kevin, ou seja lá qual personalidade, vai se consultar com a Dra. Fletcher.
No geral não é um filme ruim, mas contando com uma premissa tão boa, poderia ter sido melhor desenvolvido.
Uma curiosidade interessante, é que M. Night Shyamalan criou o personagem Kevin para o filme Corpo Fechado (Unbreakable), mas acabou decidindo não usá-lo na época.
Isso faz Fragmentado uma espécia de obra derivada do filme lançado em 2000.
O diretor já deixou claro que possivelmente haverá uma sequencia do filme e que usará personagens de ambos os filmes. Então, possivelmente haverá um duelo entre A Besta e Kevin Dunn (personagem interpretado por Bruce Willis em Corpo Fechado, que faz uma breve participação em Fragmentado).

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