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Resumo Doenças Parasitárias Veterinária

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Doenças Parasitárias
▪ Ciclozoonoses: Participação demais de um hospedeiro vertebrado na transmissão e completar o ciclo. 
▪ Densidade-dependente: o OPG leva em consideração só os ovos que estão sendo vistos, não a postura das fêmeas.
1- Fasciola hepática – Fasciolose:
- Classe: Trematoda, Família: Fasciolidae;
- Heteroxênico e eurixênico (pouco específicos);
- HD: ruminantes, equinos, mamíferos e acidentalmente o Homem.
- HI: Moluscos gênero Lymnae.
a) Epidemiologia:
- Condenações de fígados em frigoríficos e abatedouros;
- Zonais rurais endêmicas;
- Cosmopolita, menos Antártida;
- Transmissão: ingestão de metacercárias, consumo de água, plantas e carnes contaminadas.
b) Ciclo:
Fígado do homem c/ ovos → Liberados no amb. → Miracídio na água → Miracídios no Moluscuo Lymnae → Cercária → Metacercária nas pastagens → Ingestão por humanos ou herbívoros → Eliminação de ovos. 
c) Sinais clínicos:
- Debilidade;
- Emagrecimento, Anorexia, Anemia, Perda de peso;
- Edemas;
- Diarreia;
- Baixo índice de fertilidade, aborto e morte.
d) Fatores predisponentes:
- Metacercárias nas pastagens: ambientes úmidos;
- Campos alagados com ↑ qtdd de moluscos;
- Fonte de infecção: ingestão de METACERCÁRIAS.
e) Diagnóstico + Tratamento:
- PCR.
- Triclabendazole;
- Rafoxanida e Closantel.
f) Controle:
- Reduzir nº de ovos eliminados;
- Planejamento de no mínimo duas aplicações;
- Cuidados nos frigoríficos, inspeção sanitária. 
2- Teníase x Cisticercose:
a) Tenia solium 
- HD: Homem (adultos no ID);
- HI: Suínos e o próprio homem (anômalo);
- Larvas são encontradas no diafragma, músculo cardíaco, Tec. Conjuntivo, por tudo. 
a) Epidemiologia:
- Saneamento básico precário;
- Criação de animais sem adequadas condições de higiene, q está próximo ao homem;
- Ineficiência de inspeções, comércio clandestino de carnes;
- América Latina, Índia, África; Regiões centro oeste, sudeste e sul do BR;
- T. saginata: bovino.
- Cisticerco: forma larvária da T. solium.
b) Ciclo:
Teníase HD(homem) cisticerco no ID → via fecal/oral ovos: proglotes → HI (sui/bov) Cisticercose → via carne c/ cisticerco → HD Homem – anômalo. 
c) Sinais clínicos:
- Parasitose intestinal;
- Dores abdominais, Náuseas, Perda de peso;
- Debilidade;
- Diarreia, flatulência, constipação.
d) Fatores predisponentes:
- Água contaminada, Carne mal passada/cozida;
- Falta de saneamento básico, Acúmulo de lixo nas ruas, Falta de informação;
- Zona Rural.
e) Diagnóstico + Tratamento:
- Teníase: ELISA e exame de fezes; Niclosamida, Praziquantel.
- Cisticercose animal: post mortem;
- Neurocisticercose (qndo volta pro homem): Tomografia, ressonância; Praziquantel (adulta) e Albendazole (larva). 
f) Controle:
- Adequada legislação sanitária;
- Modernização da produção de suínos;
- Dar informações e fazer inspeções;
- Principalmente: Tratar a POPULAÇÃO contra a teníase.
3- Hidatidose/ Equinococose – E.granulosusgranulosus 
- HD: Canídeos;
- HI: Ruminantes, equinos, suínos e o Homem. 
a) Epidemiologia: 
- Cisto hidático: forma larval nos HI;
- Cisto no ovino: pequeno, não comprime;
- Cisto no homem: grande e comprime, encontrado no fígado, pulmões, músculos, rins, cérebro.
- Regiões extensivas com produção de carne de ruminantes;
- Gosta de ambiente frio, + comum no Sul do BR.
b) Ciclo:
Cão ingere vísceras do HI c/ cisto hidático → Ovos nas fezes dos cães → HI ingere fezes com ovos → Homem ingere o cisto e desenvolve Hidatidose / → Cão ingere as vísceras.
c) Sinais clínicos:
- Dores abdominais, Aumento do volume abdominal;
- Icterícia;
- Massa palpável ao toque.
d) Fatores predisponentes:
- Pastagens aguadas;
- Plantações de verduras perto de cães;
- Pouca higiene;
- Abate clandestino. 
e) Diagnóstico + Tratamento:
- PCR, Post mortem;
- Cães: Praziquantel, incinerar as fezes;
- Humanos: Albendazole pré cirúrgico;
- Ruminantes, equinos, suínos: NÃO tem tratamento.
3.3 - E. vogeli:
- HD: Carnívoros silvestres;
- HI: Roedores silvestres, pacas.
- América do Sul;
- Hidatidose policística.
4- Cestódeos de cães e gatos:
4.1: Taenia multiceps – Cenurose – “Torneio verdadeiro”:
- HD: Cães;
- HI: Ovinos e Bovinos, acidentalmente no Homem;
- Forma larval: Coenurus cerebralis. 
- Atinge sistema nervoso dos ruminantes;
- Localização: mais comum no cerebelo, bulbo e mais raro na medula. 
- SC: Animais com tonturas, convulsão, sinais neurológicos, salivação, dificuldade para caminhar.
4.2: Taenia hydatigena:
- HD: Cães;
- HI: ovinos, bovinos, suínos;
- Forma larval: Cysticercus tenuicollis.
- Perdas econômicas pelo descarte das vísceras contendo cistos em abatedouros;
- Forma larvar nas serosas, fígado, cavidade peritoneal e mais raramente na pleura e no pericárdio do HI.
- Cistos grandes: “bolha de água”;
- Não deixar os cães ingerirem vísceras. 
4.3: Dipylidium caninum:
- HD: Cães, Gatos, Homem;
- HI: Pulgas, Piolhos de cães e gatos;
- Larva: cisticercoide.
- Controle de pulgas e piolhos medida essencial para controlar esta tênia. 
- Adulto: proglotes no ID, eliminados nas fezes.
● Ciclo:
Taenia no HD → Ovos(proglotes) eliminados nas fezes → Ingestão pelo HI → Formação da larva nos tecidos do HI → Ingestão da forma larval pelo HD. 
5- Verminoses de cães e gatos:
▪ Ativa: penetração na pele, picada de mosquito.
▪ Passiva: ingestão de ovos, larvas L3, HI, Hparatênicos.
▪ Transmamária: larvas pelo colostro.
▪ Transplacentária: larvas para placenta.
5.1- Spirocercose – Spiroceralupi 
- HD: Cães e gatos; Heteroxeno.
- HI: Besouros coprófagos = rola bosta. 
a) Epidemiologia:
- Ingestão de HParatênicos/besouros;
- Regiões tropicais e subtropicais; BR: Nordeste, Sudeste e RS.
b) Patogenia:
- Migração de larvas na parede da aorta;
- Vermes emergem dos Nódulos Fibrosos causando granuloma esofágico e aneurisma aórtico.
c) Sinais Clínicos:
- Vômitos, Perda de Peso;
- Tosse;
- Dispenia. 
d) Diagnóstico + Tratamento:
- Radiologia, Exame de fezes, Método de Flutuação, Endoscopia.
- Milbemicinaoxima, Levamisol.
5.2. Ancylostoma spp. 
- Nematódeo;
- HD: Cães e Gatos;
- HAcidental: Humanos.
- Vermes hematófagos.
a) Epidemiologia:
- Transmissão: transmamária, Percutânea em humanos (larva migrans cutânea);
- Hipogliose: larvas guardadas: não são atingidas pelos fármacos.
b) Patogenia:
- Caquexia (enfraquecimento);
- Vermes, conteúdo intestinal avermelhado;
- Fígado pálido, hemorragias no parênquima pulmonar.
c) Sinais Clínicos:
- Anemia, Perda de peso;
- ↓ volume sanguíneo.
d) Diagnóstico + Tratamento:
- Fezes Willis Mollay, Endoscopia.
- Albendazole, Tiabendazol.
- Humanos: L3 penetrante = Larva Migrans Cutânea – Bicho Geográfico → Ivermectina.
5.3. Toxocara canis/cati:
- HD: Cães e Gatos;
- HAcidental: Humanos – Larva Migrans Visceral: lesões na pele pruriginosas, febre, dor abdominal, cefaleia.
- Mundial.
a) Patogenia:
- Ingestão de ovos contendo L2, Ingestão de HParatênicsos;
- Migração hepática L pela C.S;
- Se alimenta de Aa, oligoelemtentos, vitaminas;
- Pode ocorrer transmissão transplacentária e transmamária.
 b) Sinais Clínicos:
- Adultos nas alças intestinais, Obstruções, Formação de gases;
- Abaulamento abdominal “Barriga d’agua”;
- Diarreia, Vomitos;
- Convulsões.
c) Diagnóstico + Tratamento:
- Hemograma, Exame de fezes e urina, ELISA, Sorologia.
- Febendazole.
d) Controle:
- Limpeza de ambientes c/ Hipoclorito de sódio a 1%;
- Tratar cães e filhotes. 
5.4. Strongyloides stercoralis:
- HD: cães e gatos;
- Hacidental: Humanos – Estrongiloidíase.
- Mundiaç: América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia.
a) Patogenia:
- Ingestão da forma infectante L3;
- Doença assintomática;
- Relacionado a idade dos animais, estado nutricional e imune;
- Infecção transmamária cães lactantes.
b) Sinais clínicos:
- Broncopneumonia, Hemorragias pulmonares;
- Diarreia aquosa ou musoca, Emagrecimento, Anemia;
- Debilidade, Lesões intestinais causadas por migrações de larvas.
c) Diagnóstico + Tratamento:
- Willis Mollay.
- Pamoato de pirantel, mebendazol, febantel, fenbendazol, Milbemicina oxima, ivermectina.
Estrongiloidíase: relacionado a paciente imunodeprimidos. ELISA – Ivermectina. 
d) Controle:
- Tratamentode cadelas gestantes.
6- Dirofilariose – Dilofilaria immitis
- HD: Cão, lobo, raposa, coiote e as vzs gato;
- HI: Mosquitos gênero: Aedes, Culex, Anopheles.
a) Epidemiologia:
- América do Sul, Europa, América do Norte, Oceania, África, BR: todas as regiões;
- Cardiopatas caninos;
- ↑Prevalência em animais de rua, Idade: cães velhos;
- Fonte de infecção: Mosquito L3.
b) Patogenia:
- Parasitas adutos fazem liberação de Microfilárias, ficam no ventrículo direito;
- Dentro do mosquito microfilárias de L1-L2-L3;
- Nº estimado de vermes adultos;
- Parasitose cardíaca: distúrbios circulatórios, ICCD, endocardite, Síndrome da veia cava.
c) Sinais clínicos:
◦ Classe I: Fase assintomática
Menor risco, fase subclínica, cães jovens saudáveis, L5 nas artérias pulmonares.
◦ Classe II: + - afetado
↑ artérias pulmonares, opacidade pulmonar difusa, ↑ câmara cardíaca direita.
◦ Classe III: Doença crônica
Ocorre agravamento das lesões: Cansaço, Ascite, Perda de peso, Dificuldade resp.
▪ Vermes na veia cava: Síndrome da veia cava caudal.
d) Diagnóstico + Tratamento:
- Histórico, sinais de cardiopatia, a presença das microfilárias interfere no resultado;
- Direto: Knott (método de [ ]) e Gota espessa;
- Indireto: ELISA e PCR. E por imagens.
▪ Adulticida, microfilaricida( Lactonas macrociclicas), preventivo (6 meses).
- Dicloridrato de melarsomina. 
e) Prevenção e controle:
- População: cuidado com os mosquitos/áreas endêmicas;
- Melhoria das condições sanitárias;
- Tratamento de cães. 
7- Nematódeos de Ruminantes:
Ovos nas fezes → Larva L2 → L3 nas Pastagens → Ingestão dos HI → HI intestino → Ovos nas fezes.
- Família Trichostrongylidae.
7.1. Haemonchus contortus: “Poste de barbeiro”:
- Parasita hematófago = 0,05 ml por dia tem ação espoliadora;
- ABOMASO;
a) Sinais clínicos:
- Apatia, Perda de peso;
- Mucosas anêmicas;
- Melena;
- Queda de lã, perdas econômicas;
- Edema mandibular.
b) Diagnóstico + Tratamento:
- OPG.
- Albendzol, Ivermectina.
7.2. Ostertagia spp – “Teladorsagia”:
- ABOMASO;
- Passiva: ingestão de L3;
a) Sinais clínicos:
Tipo I: Diarreia persistente
 ↑ morbidade, ↓ mortalidade 
Tipo II: Perda de peso, pelagem opaca, Edema submandibular
↓ morbidade ↑ mortalidade
- Fazem Hipobiose;
b) Tratamento:
- Albendazole.
7.3. Cooperia spp:
- INTESTINO DELGADO;
a) Sinais clínicos:
- Perda de peso, Diarreia.
- Atrofia das vilosidades. 
7.4. Oesophagostomum spp:
- Reação inflamatória com nódulos viáveis, esverdeados;
- Infecções maciças: colite ulcerativa;
- Causa das mortes: pneumonia, peritonite visceral.
- SC: Perda de peso, Morte súbita.
7.5. Strongyloides papillosus:
- INTESTINO DELGADO;
- Transmissão: Transmamária – larvas migram;
- Somente fêmeas são parasitas – ovovivípara por partenogênese.
- SC: Diarreia, Anorexia, Apatia, Perda de peso.
7.6. Dictyocaulus spp:
- TRAQUEIA E BRÔNQUIOS;
- Transmissão passiva: ingestão de ovos L3;
- SC: Muco, Tosse seca, Anorexia, Salivação, Posição ortopneica.
- Patogenia: Pneumonia verminótica, Insuficiência respiratória..
- Animais jovens, subnutrição e estresse. 
8- Parasitoses de Equinos:
Sanidade → Nutrição → Genética.
8.1. Strongyloides westeri:
- INTESTINO DELGADO;
- Transmissões: Transmamária, Ativa (penetram na pele);
- Frequente em potros;
- Homogônico ou heterogônico.
- SC: Forte diarreia.
- Diagnóstico: OPG.
- Tratamento: Ivermectina.
8.2. Pascaris equorum:
- INTESTINO DELGADO;
- Equinos jovens;
- Fonte de infecção: Adultos assintomáticos;
- Ingestão ovos infectantes;
- Migração hepatotraqeual L3 e L4;
- SC: letargia, inapetência, anemia, tosses, descarga nasal e perda de peso;
- Obstrução intestinal → perfuração → peritonite e óbito.
8.3. Pequenos estrongilídeos:
Infecção passiva → ingestão L3 → perdem cutícula no IG → penetram submucosa e mucosa → processo de enquistamento.
- Frequente em animais jovens criados em potreiros com animais mais velhos → predisposição em superlotação.
- Fonte de infecção → campos e éguas infectadas.
- Larvas penetram na mucosa intestinal. 
- Encistamento (CIATOSTOMÍASE LARVAL).
8.4. Grandes Strongylus:
• Strongylus equinus: Fígado → Pâncreas → Intestino Grosso (Cólon);
• Strongylus vulgaris: S. Arterial → Artéria mesentérica cranial → Intestino Grosso (Cólon);
Colicas trombo embólica, Aneurisma verminótico, Arterite verminótica.
• Strongylus edentatus: Fígado → Peritônio → Intestino Grosso (Cólon).
8.5. Habronema spp:
- ESTÔMAGO;
- Fêmeas ovovivíparas → larvas fezes → ingeridas larvas de moscas (Stomoxys calcitrans e Muscae domestica).
- L1 ingerida pela mosca → L3 → quando a mosca emerge → PUPA.
- L3 → depositadas pela mosca → narinas, lábios, feridas, etc.
- Habronemose ocular e pulmonar.
- Organofosforados, Ivermectina.
8.6. Oxyurus equi:
- Passiva: ingestão de ovos do ambiente;
- Fêmeas ao depositarem ovos causam intenso prurido na região perianal → COLA DE RATO.
8.7. Anoplocephala magna – Cestódeos:
8.8. Anoplocephala perfoliata – Cestódeos:
- Válvula ileocecal;
- SC: Fraqueza, Pelagem áspera e animal desidratado, Anemia, Diarreia;
- DG: Técnica Willis Mollay; MacMaster, OPG;
9. Parasitoses de Suínos:
Redução no ganho de peso diário, na eficiência alimentar, alteração dos índices reprodutivos, além de potencializar outras enfermidades, condenações de vísceras (fígado e intestinos) no abatedouro.
9.1. Strongyloides ransomi:
- Infecção transmamária: importante forma de infecção para leitões;
- Infecções pesadas pode ocorrer enterite, diarreia, anemia, emagrecimento e definhamento dos leitões;
- Estrongiloidose se manifesta por enterite aguda, diarreia sanguinolenta, emagrecimento rápido, anorexia, anemia.
- Tratamento: Ivermectina, Benzimidazóis e Levamisóis;
- Controle: Rigoroso esquema de higiene ambiental, vazio sanitário, uso de antiparasitários nas porcas gestantes.
9.2. Ascaris suun:
- INTESTINO DELGADO;
- Infecção passiva é a principal forma de transmissão dos ascarídeos;
- Condenação de fígado de suínos é a presença de manchas leitosas;
- Fígado: hemorragias pontuais;
- Tratamento: Benzimidazóis, piperazina, milbemicinas.
9.3. Stephanurus dentatus:
- RINS;
- Rim, tecido perirrenal, ureteres e raramente fígado e pâncreas;
- Ciclo evolutivo pode ser direto ou envolver minhocas como HI facultativos;
- Transmissão: ingestão das L3 livres, ingestão hospedeiros paratênicos, via percutânea.
- Tratamento: Benzimidazóis, Levamisóis, Ivermectinas.
- Combate às minhocas, Desinfecção das pocilgas.
10- Trichinella spiralis 
- Zoonose: não tem no BR – América Latina;
- Cinco são parasitas encapsulados que infectam somente os mamíferos;
- Hospedeiros: Animais domésticos (Suínos, Equinos, Roedores); 
HOMENS: Carnes de javali e equinos, suíno.
Animais silvestres: Javali, raposa, urso, puma, lebre: Predatismo consumo de carcaças infectadas.
- HD: forma adulta no intestino;
- HI: forma larval na musculatura.
- Suínos: Fonte principal de infecção: Fibras musculares com larvas de Trichinella.
- Tratamento: Benzimidazóis, Ivermectinas: parasitas adultos.
- DG: ELISA, WESTERN BLOT.
- Cuidar o cozimento da carne, linguiças, salames. 
11- Terapêutica Parasitária:
▪ Como se caracteriza a eficácia e persistência de um fármaco?
- O tempo de exposição do parasito a [ ] efetivas do fármaco ativo determina a eficácia e ou persistência da atividade para a maioria dos fármacos.
- A falta de integração entre manejo animal e tratamento, o uso incorreto das drogas, são fatores relevantes para os fracassos do controle parasitário.
◦ Benzimidazóis: Usados para nematódeos e cestódeos;
◦ Praziquantel: Usado para cestódeos e trematódeos;
◦ Triclabendazole: Trematódeos;
◦ Closantel: endo e ectoparasitas, apresenta baixo nível de segurança, cuidado na dosagem.
◦Lactonas macrocíclicas: Avermectinas, Milbemicinas: Usados para endo e ectoparasitas, formulações orais, injetáveis e tópicas.
12- R. B. microplus:
- Carrapato de Bovinos: raças europeias são mais sensíveis. 
- Prejuízos: Dermatoses, Envenenamento (saliva), Paralisia (toxinas na saliva), Anemia, Patógenos, Otocaríase.
- BR: Região central e Sul: gosta de condições de umidade;
-Hematófago: Fêmea ingere 0,5 e 3,0 ml de sangue;
- Vetor da Babesiose;
- Hospedeiro: degranulação de mastócitos e infiltração de eosinófilos.
a) Ciclo:
Larvas infestantes nas pastagens → Neolarva → Sobe no bovino → Metalarva → Ninfa → Metaninfa → { fecundação: Macho Neandro + Fêmea neógina → Partenógina → Teleógina → Fêmea ingurgitada cai no solo → Quenógina faz ovoposição.
b) Controle:
- Controle químico: uso de acaricidas é a principal forma de controle dos carrapatos;
- Vacinas;
- Tratar o solo, que é onde inicia o ciclo - Alternar o pastoreio dos bovinos com outras espécies.
c) Tratamento:
Organofosforados, Amitraz, Piretróides, Fipronil, Avermectinas, Fluazuron.
13- R. sanguineus – Ixodídeo:
- HD: Cães, Animais, Homem;
- HI: Carrapato;
- HReservatório: Ratos.
- BR: Nordeste, Sudeste e Sul – Uruguai, Argentina.
- Hematófagos;
- Estudo: saliva pode ajudar no tratamento de câncer.
- Hábito nidícula (proteção), poucas teleóginas observadas em cães.
a) Ciclo:
Após se fixar o carrapato insere o hipostômio → carrapato segrega uma substância que é um cimento → facilita a aderência do carrapato e das suas peças bucais → este cimento é produzido nas glândula salivares → proteínas. Após 24 horas a fixação do carrapato → processo inflamatório, hiperplasia.
◦ Precisa de 3 Hosp: Pré postura → Ovopostura → Larva → Hospedeiro 1 → Alimenta-se → Ambiente → Larva p/ Ninfa → Hospedeiro 2 → Ambiente → Ninfa p/ Adulto → Hospedeiro 3.
b) Vetor:
- Cães: Babesia canis e Ehrlichia canis;
- Humanos: Rickettsia conorii. 
c) Tratamento:
- Piretróides, Fipronil, Amitraz.
14- Carrapato Amblyoma:
◦ A. aureolatum: Cães, Homem, Gato, Animais Silvestre - RS.
◦ A. cajennense: 
◦ A. dubitatum: Capivaras, Homem, Antas – Sul, Sudeste, Norte.
Permanecem fixados no HD: Secretam uma saliva que impede a coagulação sanguínea e as reações de defesa do organismo no local de fixação
- Precisam de três hospedeiros para completar a fase parasitária;
- Transmitem: Rickettsia rickettsii – Febre Maculosa Brasileira.
15- Sarnas:
▪ Sarcoptes scabiei: 
◦ Sarna sarcóptica sarna da cabeça;
- Sarna sarcoptica em cães, suínos, equinos, bovinos, etc e a escabiose em seres humanos;
- Multiplicação dos ácaros nos túneis – formação de lesões.
- Alimentam-se de fluidos intercelulares; 
- As escavações provocam reações inflamatórias, prurido, espessamento da pela, perda de pelos (alopecia), aumento da descamação.
- DG: Raspado de pele;
- Tratamento: Ivermectina, Amitraz.
▪ Psoroptes ovis
◦ Sarna psoroptica sarna do corpo e do velo;
- Notificação obrigatória em ovinos;
- Doramectina, Ivermectina, Fosforados, Amitraz.
▪ Chorioptes spp.
◦ Sarna corióptica sarna das patas ou partes baixas;
- Bovinos, ovinos, caprinos e equinos.
▪ Demodex:
◦ Sarna demodécica sarna dos folículos pilosos.
- Cães.
- DEMODICOSE ESCAMOSA: menos grave reação seca, pouco eritema, alopecia disseminada e espessamento da pele.
- DEMODICOSE PUSTULAR OU FOLICULAR: forma grave invasão bacteriana das lesões por Stafilococcus: Pele enrugada, pústulas pequenas, fluem soro, pus e sangue SARNA VERMELHA, Odor desagradável.
- Transmissão: Direta: através do canal do parto e leite materno;
Indireta: baixa da imunidade (cio, parto, parasitas intestinais, dieta inadequada).
- DG: Raspado de pele;
- Tratamento: Amitraz, Ivermectina.
▪ Otodectes cynotis, Notoedres cati: Gatos.
16- Bernes:
▪ Dermatobia hominis
- Importância econômica: couro prejudicado, perdem 9-14% ganho de peso, queda na produção leiteira. 
CICLO: larva no hosp.→caem no solo e trans. pupa→morca emerge→mosca capta insetos foréticos e deposita os ovos→os vetores disseminam os mesmos. 
- Patogenia: reação do tecido forma nódulos→infl.→edema→ necrose(alimento do berne).
- SC: Jovens: desenvolvimento ponderal ↓, caquexia, perda de peso, desnutrição e até morte. Altas infestações afetam reprodução. 
-Prevenção: uso de repelentes, tratamento e controle dos animais, saneamento e higiene. 
- Tratamento: Organofosforados, avermectina, fluazuron + abamectina; avermectinas. 
Inseticidas: Piretróides(cipermetrina); Larvicidas: lactonas macrocíclicas, fosforados, closantel. 
BICHEIRAS
- CICLO: moscas adultas→ovos nas feridas→caem, penetram no solo→pupa→mosca emerge→hosp. →larva se alimenta de tecido.
C. hominivorax: larvas parasitas obrigatórios, Ciclo: 7dias. 
*Ovinos são muito suscetíveis devido: lã molhada, corte nas esquilas, carneiros com bainha peniana estreita favorece umidade e miiases (7d.).
- Controle: erradicação, usando machos estéries. 
*Fronteira possui programa piloto, financiado pelo BIRD.
17- Oestrus Ovis (Miíase Cavitária)
*Hospedeiros são os caprinos e ovinos. 
CICLO: mosca deposita larvas via Oronasal →L1,L2,L3→amb.→L4→pupa→mosca. 
- SC: espirros, descarga nasal, inquietação e movimentação da cabeça; macroscopicamente: edema e hiperemia na mucosa nasal. 
- Grandes infecções: rinite e sinusite, dificuldade resp., falta de apetite. 
Invasão do encéfalo: cegueira, salivação, incoordenação motora, movimento dos olhos, torneio.
- Tratamento: inicio primavera e verão. Ivermectina; levamisol (haemonchus+oestrose); penicilina (pneumonia+oestrose); closantel; rafoxanidas; nitroxinil. 
- Importância econômica: se dá pela baixa produção ovina, baixa produtividade e por ser observado larvas em seres humanos.
- Patogenia: é diferenciada pelo fato da larva ter ganchos e espinhos que causam irritações, lesões, processo inflamatório das mucosas nasais, meninges e encéfalo.
17.2 Gasterophilus spp -Miíase gástrica de equinos.
- Hospedeiros são os equinos.
Ciclo: Larvas nas fezes, as larvas saem das fezes e ocorre emergência do adulto (sai o saco ptilineal); a fêmea fica pronta para postura após fecundada, por via ativa: ovos nos pelos do equino. Passiva: ingestão dos ovos e fixação na porção aglandular do estomago. Ativa e passiva: após estar na pele do equino (L1-L2-L3) o equino vai digerir as larvas. 
- Patogenia: ocorre o parasitismo do estômago e duodeno de cavalos naturalmente infestados, produz severas patologias associadas à cólica. Dificuldade de deglutição, ulcerações gástricas e intestinais, obstruções gástricas, e anemia, podendo ser predisponentes às infecções secundárias.
- Tratamento é usar a estratégia de aplicação estratégica na saída do inverno, retirada dos ovos dos pelos dos animais remoção através de escovas especiais ou uso de inseticidas que controlem também outros insetos e carrapatos. Uso de larvicidas fosforados, closantel e avermectinas.
18- Haematobia irritans - Mosca-dos-chifres. 
- Hospedeiro preferencial bovinos de pelagem escura, podendo encontrar animais de pelagem clara com alto número de moscas.
- Ciclo: A mosca adulta vai fazer postura nas fezes frescas, ovos (L1-L2-L3) dentro do bolo fecal, vai se tornar pupa, ocorrerá a emergência do adulto que se tornará um adulto hematófago.
- Importância: diminuição do ganho de peso, diminuição da conversão alimentar e prejuízos na produção de leite em até 20%. A perda de sangue é de 60ml por dia. 
- Tem localização preferencial no dorso e no cupim dos zebuínos. Durante a manhã se encontram sobre as partes superiores do corpo do animal, deslocam-se para a região ventral dos animais nos horários de sol forte, fêmeas fazem ovopostura em fezes frescas.
- Quanto maior a infestação maior os danos, devido ao estresse, perda sanguínea, etc.
- Tratamento: Os inseticidas usados são de diversos grupos químicos, como Piretróides, Fosforados, Fipronil. E o manejo adequado seria as associações destes Pour On, Polvilhamento, banhos de imersão, pulverização e aspersão, oral (bolus) e injetável.
19- Babesiose e Anaplasmose:
- Babesiose bovina → enfermidade causada pelos protozoários Babesia bovis e B. bigemina → parasitam eritrócitos e induzem anemia hemolítica intravascular.
- Início: Multiplicação binária: intracelular dentro das hemácias → Merozoitos e trofozoítos na saliva do carrapato → Anemia hemolítica.
- Carrapato sem babesia faz a postura → Larva se alimenta de um roedor que possui babesia – alimenta-se do merozoito → de larva p/ ninfa infectada → vai se alimentarde outros animais passando a babesia, pela saliva junto c/ o trofozoíto.
- Larva → Ninfa → Adulto: Tranestadial.
- Macho → Macho: Intraestadial.
- HD: Carrapatos;
- HI: Vertebrados – Reprodução por divisão binária.
- Tristeza parasitária Bovina.
R. B. micropolus: ÚNICO vetor da babesiose.
	B. bigemia 
	Fêmea adulta se infecta 
	Ninfa e adulto transmitem
	B. bovis
	Fêmea adulta se infecta
	Larva transmite e perde fç
	A. Marginale
	Todos infectam 
	Transestadial/Intraestadial
* Teleóginas ao se alimentarem de sangue vão ingeir os merozoitos (babesia).
- Vacinação;
- Doramectina: larvas, Ivermectina.
▪ Anaplasma marginale:
Animal contaminado → digestão de hemácias c/ anaplasmose → esporozoito na saliva. 
- Vetores: R. B. microplus: intraestadial e ou transestadial.
- Mecânica: insetos hematófagos e fômites – transferência de sangue infectado.
- Transplacentária: eritrócitos infectados passam pela placenta da mãe infectando os descendentes.
- Hospedeiro invertebrado – carrapato: fase sexuada com formação de gametas.
- Hospedeiro vertebrado – bovinos: divisão binária.
Tratamento: DIPRIONATO DE IMIDOCARB.

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