historia de arte

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 Introdução 
Desde pré-história a contemporâneo a arquictetura foi desenvolvida para dar solução diversos problemas de ordem politica, económica, religiosa e sociais ao contexto histórico de cada época. 
Assim, a arquitectura tomou varias proporções desde épocas passadas como sucedera com a arquitectura grega, romana e renascentista que tomou a proporção humana com centro das suas criações onde tudo é com base na Geometria e na razão e a arquitetura românica e gótica como inspiração as proporções divinas (teocentrismo) onde interessa que o espaço interior faca sentir o poder divino. 
A arquitectura medieval sobretudo a românica e gótica que mais construções fizeram sobretudo as catedrais. Foi o cristianismo que em franco crescimento, acabou por influenciar significativamente a arte (Almeida & Veloso, 2013:18). 
E com base nesta última acima referenciada estilo românico e gótico que a pesquisa se enfoca tendo conta os seguintes objectivos.
 Geral:
Conhecer a arquitetura românica e gótica
Especifico:
· Conceituar arquitetura românica e gótica;
· Situar no tempo e espaço a arquitetura românica e gótica;
· Caracterizar os dois estilos de arquitetura;
· Descrever a função dos elementos arquitetónicos românicos e góticos.
Metodologia 
Para materialização da presente pesquisa usou-se alguns sites da internet, artigos e manuais que citar-se-ão na pesquisa e as referencia na bibliografia.
1. Arquitetura medieval
Arquitectura é uma forma de arte que visa organizar espaços e conceber edificações para albergar actividades humanas de diversos cunhos. Como afirma PORTES, “Arte de organizar espaços e criar ambientes formais para abrigar as atividades humanas, visando atingir a qualidade estética.”
Segundo AREAL & MAGALHAES (1989:42), “a arquitetura é a arte visual que estrutura e da forma ao espaço interior e ao espaço exterior.”
Para MANJATE et al (2010:22), “a arquitetura é uma actividade que esta virada para a criação de espaços em condições ambientais e visuais adequadas”
Assim, a arquitetura medieval compreende o período que separa entre a arquitetura clássica (romana) da moderna (renascentista), foi desenvolvida durante a Idade Média, ou seja, entre os séculos V e XV. Foi um longo período da história em que prevaleceu os estilos românicos e gótico., o medieval também chamado de “época das trevas” expressão dada pelos diversos acontecimentos que marcaram a europa tais como as cruzadas.
Segundo AREAL & MAGALHAES (1989:43), “na Idade Media, a arquitetura românica e gótica proporcionam o espaço a escala de Deus.” 
1.2. Arquitetura românica 
O estilo a que se dá o nome de Românico tinha uma base na arquitectura clássica onde prevalece arco de volta perfeita, paredes sólidas e pesadas, muito semelhantes ao antigo estilo romano dai o seu nome cunhado.
1.2.1. Contexto histórico
Nesse período marca o crescimento acelerado de igrejas como afirmava Raul Glaber que o mundo estava "vestindo um manto de igrejas brancas". Com mais lugares para os pregrinos suscitava intusiasmo religioso ocasionando assim, as cruzadas para libertar a terrra santa.
O comércio florescia com abertura de novas rotas e actividades manufactureiras.
1.2.2. Localização no tempo e espaço 
“A arte românica surgiu a partir do período que se designa por alta idade média nos século XI- XII” (Almeida & Veloso, 2014: 12). 
A arquitetura românica é o estilo arquitectónico que surgiu na Europa, mais precisamente no Ducado da Normandia, no século X – embora alguns autores afirmam que o estilo surgiu um pouco antes – fortemente inspirado na Arquitetura da Roma Antiga Republicana (509 a.C. – 27 a.C.) e evoluiu para o estilo gótico por volta do ano 1100 (Fonte: https://www.estilosarquitetonicos.com.br/arquitetura-romanica/).
Quando ao espaço mais ou menos na mesma época em toda a Europa Ocidental, abarcando um conjunto de estilos regionais distintos, embora sob muitos aspetos estreitamente relacionados entre si e sem uma única fonte central. 
1.2.3. Características da arquitetura românica
· Planta cruz latina o edifício na horizontal
· Paredes grossas e maciças com janelas pequenas e estreitas
· Abóbadas de berço e aresta
· Arco de volta perfeita
· Nichos em paredes
· Tímpanos ornamentados em baixo relevo
· Torre alta entre a nave principal e transepto.
· Cobertura de duas águas 
1.2.4. Elementos arquitetónicos românicos e suas funções 
Contraforte é um pilar de alvenaria que se localisa a parte interna ou externa da parede para sustentar apressao exercida pela abobada e pelas paredes.
Arquivolta sucessivos arcos expostos em escadaria situados acima do portal.
Lintel a barra horizontal que sustenta o timpano.
Mainel coluna que divede em duas partes a porta ou janela. 
Timpano espaco triagular ou em arco situado acima do portal.
Rosacea elemento decorativo circular.
 
1.3. Arquitectura gótica 
No século XVI, essa nova arquitectura foi chamada desdenhosamente de gótica pelos estudiosos, que a consideravam de aparência tão bárbara que poderia ter sido criada pelos Godos, povo que invadiu o Império Romano que destruiu muitas obras da antiga civilização romana (Proença).
Como afirma ALMEIDA & VELOSO (2014:13), “apesar de se revelar fascinante pela elegância das suas formas, a arte gótica foi inicialmente considerada uma arte groseira e rude.” Por isso a expressão gótico referir arte feita polos povo godo, mas a ainda estudiosos que associam essa arquitetura ter aparência de gota.
1.3.1. Contexto histórico 
Nesse período ocorre o desenvolvimento politico, económico e social tendo ocasionado o declínio dos sistemas feudais, crescimento das cidades, retorno a democracia. Como afirma PROENÇA “No século XII tem início uma economia fundamentada no comércio. Isso faz com que o centro da vida social se desloque do campo para as cidades e apareça a burguesia urbana”
1.3.2. Localização no tempo e espaço 
A arquitectura gótica teve origem na Franca entre os seculo XII – XV cujo a expressão “gótico” dita mais tarde inicialmente recebeu o nome de “estilo francês”. Foi durante o Renascimento que ela passou a ser chamada pejorativamente de “arte gótica”
1.3.3. Características da arquitetura gótica 
· Verticalidade
· Garculas emfileiras nas extremidades dos edificios
· Paredes mais leves e finas 
· Utilização de arcos ogivais
· Predominância de janelas 
· Presença de torres, pinaculos e rosáceas 
· Arquivolta
· Rosaceas e vitrais
· Escultura asociadas a arquitetura 
1.3.4. Elementos arquitetónicos goticos e suas funções 
Arcobotante: estrutura em forma de meio arco, as quais eram utilizadas para conferir maior sustentação às altas construções góticas. 
Arco ogival dois estruturas que se unem e formam um arco em sua função é aliviar a pressão lateral exercidas pelas abóbadas. 
Pináculo é a parte superior de um contraforte para reforçar a verticalidade do edifício.
Rosácea: elemento decorativo circular e colorido com vitrais, o qual era utilizado nos portais de entradas das igrejas. Permitiam maior entrada de luz e recebe esse nome pois tem a forma de uma rosa.
Vitrais: pedaços de vidros coloridos e com temas religiosos marcam o estilo gótico. Os vitrais foram muito usados como ornamentos no interior das catedrais góticas pois permitiam maior entrada de luz nas construções alem de conter imagens didáticas.
Gárgulas: estrutura situada nas calhas dos telhados com o intuito de escoar água. Normalmente, eram adornadas com figuras animalescas e monstruosas. Há lendas de que essas criaturas eram guardiões das igrejas e durante a noite ganhavam vida.
Traceria nas janelas: esse rendilhado era feito de madeira, concreto ou pedra (Perenha[footnoteRef:1], 2018, cp.). [1: Perenha, 2018, cp.).
] 
 Gablete é uma parede ornamental triangular, construída sobre um arco, vão de porta, portal ou janela. Proporcionar uma maior ilusão de verticalidade aos edifícios. Pode apresentar elementos decorativos laterais e no vértice ou ainda ser rendilhado em traceria.
 
Gargula gableteSecção esquemática de uma catedral, com indicação do contraforte (https://pt.wikipedia.org/wiki/Contraforte)
2. Diferenças da arquitetura românica e gótica
	Parte do edificio
	Igreja românica
	Igreja gótica 
	
Ideologia
	
· A igreja românica é uma fortaleza de Deus
	
· A igreja gótica Deus é luz e esta nas alturas
	
Fachada 
	
· arcos de volta perfeita 
· contrafortes
· paredes grossas com poucas aberturas
	
· arcos quebrados 
· arcobotantes 
· pinaculos
· mais de uma porta
	
Interior
	
· Abóbada de berço
· Abobada de nervura
	
· Abóbada de cruzamento de ogivas
	
Contrafortes 
	
Fixados na parede
	
Com pinaculo e arcobotate
	Rosaceas 
	
Traceria
	
Comvitrais e traceria 
	Arco 
	Volta perfeita
	Ogival
	
Planta 
	
Tracepto ligado a deambulatorio
	
 
3. Causas que ditaram a transição da arquitetura românica para gótica
Dentre várias causa que ditou a transição pode destacar-se:
· Mudança de ideologia;
· Custo materiais;
· Complicações encontradas pelo uso de abobada de berço e nervura.
4. Edifícios da arquitetura gótica em Moçambique 
Museu da história natural, Maputo
Conclusão 
Ao término da pesquisa em referência urge tecer algumas notas em jeito de considerações finas que o autor da pesquisa julgou pertinente no decurso da sua pesquisa nomeadamente:
· Nota-se que arquitetura românica assim como gótica a inexistência da autoridade máxima que toma as rédeas no processo de construção (a figura do arquiteto);
· O uso do arco ogival sana alguns problemas verificado na arquitetura românica;
Contudo verifica-se de forma recorrente que o etapismo artístico deve ser conciliado com o historicismo artístico para evitar demasiadas discrepâncias no que concerne a datação e periodização da arte.
Bibliografia 
ALMEIDA, Luís e VELOSO, Helena. Educação Visual 8a Classe, Plural Editores, Maputo 2013
 Educação Visual 10a Classe Plural Editores, Maputo 2014
AREAL, Zita e MAGALHAES, Margarida. Visualmente Falando 9 Arel Editores, 2a ed Porto 1989.
MANJATE. Rangel et all. EV 11 Educacao Visual 11a Classe, texto editores, Maputo, 2010.
PORTES, Raquel. Fundamentos da Arquictetura, Historia da Arquitectura, s[ed], (artigo).
PROENÇA, Graça. História da Arte, s[ed]
https://www.estilosarquitetonicos.com.br/arquitetura-romanica arquivo consultado em 11 de Dezembro de 2018