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Instituto de Ciências da Saúde 
Curso de Enfermagem 
 
 
 
 
 
TAINÁ DE CASSIA VIEIRA CAMPOS 
 
 
 
 
 
 
COVID – 19 
Coronavírus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém-PA 
2020 
COVID-19 
Coronavírus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trabalho referente ao Estagio do 7º 
semestre na Atenção Básica, sob orientação da 
Professora Jéssica Cardoso, Aluna Tainá de 
Cássia Vieira Campos, PA1710357, 7º semestre de 
2020. 
 
 
 
 
 
 
 
Belém-PA 
2020 
1. INTRODUÇÃO 
 
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias, 
no caso da pandemia desse novo agente, foi descoberto em 31 de dezembro de 
2019 em Wuhan na China, O vírus atual faz que os portadores deles tenham a 
doença chamada de coronavírus (COVID-19). Os primeiros coronavírus 
humanos foram destacados pela primeira vez em 1937, no entanto, foi em 1965 
que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na 
microscópica, assemelhando-se a uma coroa (Macedo et al, 2020). 
A primeira reunião do Comitê de Emergência sobre o surto do novo 
coronavírus na China, convocada pela OMS de acordo com o Regulamento 
Sanitário Internacional (RSI) (2005), ocorreu em 23 de janeiro de 2020. Nessa 
reunião, não houve consenso sobre se o evento constituía uma Emergência de 
Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Na segunda reunião, 
realizada em 30 de janeiro, foi constatado o crescimento no número de casos e 
de países que reportaram casos confirmados, o que levou à declaração do surto 
como ESPII (EDITORIAL, 2020). 
Em fevereiro de 2020, de acordo com as melhores práticas da OMS para 
nomear novas doenças infecciosas humanas, a doença causada pelo novo 
coronavírus recebeu a denominação COVID-19, em referência ao tipo de vírus 
e ao ano de início da epidemia: Coronavirus disease – 2019 (OMS, 2020). 
Doenças infecciosas emergentes são mais recorrentes do que pensamos, 
ocorrem e veem ocorrendo a milhares de anos, por exemplo temos: peste 
bubônica, cólera Eltor, gripe espanhola, AIDS (Macedo et al, 2020). 
É necessário lembrar que em 1894, teve início em Hong Kong a terceira 
pandemia de peste bubônica, foram necessários cinco anos para que chegasse 
ao Brasil. Desta vez, bastaram alguns dias para a chegada dos primeiros casos 
suspeitos. Essa deve ser considerada como a pandemia contemporânea, pois, 
assola e faz que inúmeras nações sejam cessadas e fortes na luta contra o vírus. 
O COVID-19, veio para expor que existe sim uma globalização do vírus e que 
ainda dá tempo das nações igual ao Brasil repensar as políticas públicas na 
saúde para não extermínio da sua minoria (Macedo et al, 2020). 
 
 
2. CONHECENDO O CORONA VÍRUS 
 
A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que 
apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros 
respiratórios graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a 
maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%) podem ser assintomáticos 
e cerca de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por 
apresentarem dificuldade respiratória e desses casos aproximadamente 5% 
podem necessitar de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória 
(suporte ventilatório) (MS, 2020). 
Os coronavírus causam infecções respiratórias e intestinais em humanos 
e animais, sendo que a maioria das infecções por coronavirus em humanos são 
causadas por espécies de baixa patogenicidade, levando ao desenvolvimento 
de sintomas do resfriado comum, no entanto, podem eventualmente levar a 
infecções graves em grupos de risco, idosos e crianças. Previamente a 2019, 
duas espécies de coronavírus altamente patogênicos e provenientes de animais 
(SARS e MERS) foram responsáveis por surtos de síndromes respiratórias 
agudas graves (BRASIL, 2020). 
A COVID-19 é uma ameaça urgente e disseminada, cujas características 
clínicas e epidemiológicas ainda estão sendo documentadas, Os sintomas da 
doença são evolutivos, pode se desenvolver uma tosse a principio, seguindo de 
um quadro com febre e falta de ar, acompanhado de um cansaço crescente, 
perda de apetite e tosse seca persistente, nos dias seguintes sem a busca de 
ajuda desenvolve diarreia leve e aperto no peito (Greenhalgh et al, 2020). 
 
SINAIS E SINTOMAS 
De acordo com o Protocolo de Manejo Clínico do Coronavírus (Covid-19) 
na Atenção Primária à Saúde (Versão 6), da Secretaria de Atenção Primária à 
Saúde (SAPS) do Ministério da Saúde, de março de 2020, pacientes com 
sintomas de síndrome gripal (febre, tosse, dor de garganta e dificuldade 
respiratória) devem seguir um fluxo de atendimento que inclui a avaliação da 
gravidade do caso e seu diagnóstico diferencial. Gripes e resfriados claramente 
se enquadram nessa síndrome, que pode ou não ser decorrente de infecção pelo 
SARS-CoV-2, causador da Covid-19 (FIOCRUZ, 2020). 
Os sinais de alerta que indicam que o paciente precisa de uma avaliação 
urgente incluem, falta de ar intensa ou dificuldade em respirar, dor ou pressão 
no peito, lábios ou rosto azul e uma história sugestiva de choque (como pele fria 
e úmida e com livedo reticular, confusão mental, sonolência ou redução 
significativa da produção de urina). A hemoptise ocorre em cerca de 1% dos 
pacientes com Covid-19 e parece ser um sintoma de mau prognóstico 
(Greenhalgh et al, 2020). 
O espectro clínico da infecção por coronavírus é muito amplo, podendo 
variar de um simples resfriado até uma pneumonia severa. No entanto, neste 
novo coronavírus não está estabelecido completamente o espectro, 
necessitando de mais investigações e tempo para caracterização da doença. 
Segundo os dados mais atuais, os sinais e sintomas clínicos referidos são 
principalmente respiratórios (BRASIL, 2020). 
 
TRASNMISSÃO 
A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato 
próximo por meio de toque do aperto de mão, gotículas de saliva, espirro, tosse, 
catarro, objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, 
maçanetas, brinquedos, teclados de computador e outros objetos onde houve 
contato direto com a pessoa doente (MS, 2020). 
 
DIAGNÓSTICO 
Até o momento a reverse-transcriptase polymerase chain reaction (RT-
PCR, reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa) permanece 
como padrão de referência para o diagnóstico definitivo de infecção por COVID-
19, apesar dos relatos de resultados falso-negativos (devido a material celular 
insuficiente ou técnicas inadequadas de detecção e extração) diante de achados 
radiológicos positivos. Nesse contexto, a radiografia de tórax não tem sido 
recomendada como modalidade de imagem de primeira linha diante da suspeita 
de COVID-19, uma vez que apresenta limitada sensibilidade na detecção de 
opacidades em vidro fosco e de outros achados pulmonares incipientes da 
infecção. Por outro lado, embora o uso da TC de tórax como ferramenta de 
triagem não esteja ainda estabelecido, estudos recentes têm demonstrado um 
papel central da TC na detecção e gerenciamento precoces das manifestações 
pulmonares do COVID-19 (Araujo-Filho et al, 2020). 
Covid-19 é uma doença de notificação obrigatória no Brasil. Os casos 
confirmados em laboratório devem ser notificados imediatamente. O consenso 
profissional atual é que os casos clinicamente suspeitos também devem ser 
notificados (Greenhalgh et al, 2020). 
 
 
3. ORIENTAÇÕES PARA PREVENÇÃO E COMBATE AO CORONA VÍRUS 
 
Apesar de muitos indivíduos ainda duvidarem da dimensão da epidemia 
e a natureza das intervenções postas em prática trazerem questões éticas, 
políticas e filosóficas para o debate público, a comunidade científica tem sido 
firme na recomendação do isolamento social como mecanismo primordial para 
conter a velocidade de transmissão da COVID-19. 1 Nesse sentido, as primeiras 
respostas governamentais dirigiram-se, sobretudo, à propagação de medidas de 
distanciamento das pessoas e à corrida peladisponibilização de leitos de 
unidade de terapia intensiva para os doentes graves (Sarti et al, 2020). 
A Atenção Primária à Saúde é a porta de entrada no enfrentamento a esta 
pandemia, uma vez que os estudos indicam que cerca de 80% dos casos são 
leves e grande partes moderados procuram a rede básica como primeiro acesso 
na busca de cuidados, segundo Sarti et al. Pontuaremos aqui alguns cuidados 
de prevenção e combate ao COVID 19, que estaremos repassando para o 
paciente que procura a Atenção primária de Saúde, são elas: 
 
 Lavar as mãos a cada duas horas ou sempre que necessário (ex: após 
espirrar); 
 Utilizar álcool em gel a 70% na falta de água e sabão; 
 Sempre cobrir a boca e o nariz ao espirrar e de preferência com lenço 
descartável; 
 Utilizar lenços descartáveis para higiene de secreções; 
 Evitar tocar a mucosa da boca, nariz e olhos; 
 Evitar uso compartilhado de objetos de uso pessoal (ex: copos, 
garrafas…) 
 Evitar lugares fechados e com multidões. 
 Manter os ambientes ventilados. 
 Evitar o contato próximo com pessoas que apresentam sinais ou sintomas 
da doença (ex: febre e sintomas respiratórios) É considerado contato 
próximo estar por período prolongado, em ambiente fechado (sala, 
transporte coletivo, local de atendimento etc.), a menos de 2 metros de 
distância, podendo ou não ter contato direto com fluidos corporais sem o 
uso adequado de máscara. 
 Se houver necessidade de sair, fazer o uso de máscaras e/ou luvas. 
 Separar calçado de sair do calçado de casa; 
 Tirar imediatamente a roupa ao chegar e separar para lava-la o mais 
rápido possível; 
 Descartar sacolas de supermercados, nunca reutiliza-los; 
 Lavar frutas, verduras e gêneros alimentícios que estava na prateleira do 
supermercado. 
 Evitar visitar parentes idosos e crianças. 
 
 
4. FASES EPIDEMIOLÓGICAS DA COVID 19 
 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
O período de incubação se refere ao tempo entre a infecção do ser 
humano pelo vírus e o início dos sintomas da doença. De acordo com a 
Organização Mundial da Saúde (OMS), no caso da Covid-19 esse intervalo varia 
de 1 a 14 dias, geralmente ficando em torno de 5 dias (FIOCRUZ, 2020). 
 
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE 
A transmissibilidade dos pacientes infectados pela COVID 19 é em média 
de 7 dias após o início dos sintomas. No entanto, dados preliminares do COVID 
19 sugerem que a transmissão possa ocorrer, mesmo sem o aparecimento de 
sinais e sintomas. Até o momento, não há informação suficiente que defina 
quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas uma pessoa infectada 
passa a transmitir o vírus (BRASIL, 2020). 
 
SUSCETIBILIDADE E IMUNIDADE 
A suscetibilidade é geral, por ser um vírus novo. Quanto a imunidade, não 
se sabe se a infecção em humanos que não evoluíram para o óbito irá gerar 
imunidade contra novas infecções e se essa imunidade é duradoura por toda a 
vida. O que se sabe é que a projeção em relação aos números de casos está 
intimamente ligada a transmissibilidade e suscetibilidade (BRASIL, 2020). 
 
5. DEFINIÇÕES OPERACIONAIS PARA CASOS DE COVID 19 
 
O Ministério da Saúde atualizou as definições operacionais e novas 
recomendações para evitar a transmissão do coronavírus no Brasil. As medidas 
não farmacológicas, ou seja, aquelas que visam reduzir a possibilidade de 
transmissão do vírus sem o uso de medicamentos específicos, foram ampliadas 
(CONASEMS, 2020) . 
 
1. CASO SUSPEITO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19) 
Situação 1 – VIAJANTE: Pessoa que apresente febre e pelo menos um dos 
sinais ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar, produção de 
escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de 
garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa 
de nariz, tiragem intercostal e dispneia), e com histórico de viagem para país 
com transmissão sustentada OU área com transmissão local nos últimos 14 dias. 
OU 
Situação 2 – CONTATO PRÓXIMO: Pessoa que apresente febre ou pelo menos 
um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de 
escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de 
garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa 
de nariz, tiragem intercostal e dispneia) E histórico de contato com caso suspeito 
ou confirmado para COVID-19, nos últimos 14 dias. 
 
2. CASO PROVÁVEL DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19) 
Situação 3 – CONTATO DOMICILIAR: Pessoa que manteve contato domiciliar 
com caso confirmado por COVID-19 nos últimos 14 dias E que apresente febre 
OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, 
produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, 
dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento 
de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia). Nesta situação é importante 
observar a presença de outros sinais e sintomas como: fadiga, mialgia/artralgia, 
dor de cabeça, calafrios, manchas vermelhas pelo corpo, gânglios linfáticos 
aumentados, diarreia, náusea, vômito, desidratação e inapetência. 
 
3. CASO CONFIRMADO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-
19) 
● LABORATORIAL: caso suspeito ou provável com resultado positivo em RT- 
PCR em tempo real, pelo protocolo Charité. 
● CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: caso suspeito ou provável com histórico de 
contato próximo ou domiciliar com caso confirmado laboratorialmente para 
COVID-19, que apresente febre OU pelo menos um dos sinais ou sintomas 
respiratórios, nos últimos 14 dias após o contato, e para o qual não foi possível 
realizar a investigação laboratorial específica. 
 
4. CASO DESCARTADO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-
19) 
Caso que se enquadre na definição de suspeito E apresente resultado 
laboratorial negativo para SARS-CoV2 OU confirmação laboratorial para outro 
agente etiológico. 
 
5. CASO EXCLUÍDO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19) 
Diante do aumento de registros na base de dados do FORMSUS2, serão 
classificados como excluídos aqueles que apresentarem duplicidade OU que 
não se enquadram em uma das definições de caso acima. 
 
6. CASO CURADO DA DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19) 
Diante das últimas evidências compartilhadas pela OMS e países afetados, o 
Ministério da Saúde define que são curados: 
● Casos em isolamento domiciliar: casos confirmados que passaram por 14 dias 
em isolamento domiciliar, a contar da data de início dos sintomas E que estão 
assintomáticos. 
● Casos em internação hospitalar: diante da avaliação médica. 
Observação: a liberação do paciente deve ser definida de acordo com o Plano 
de Contingência local, a considerar a capacidade operacional, podendo ser 
realizada a partir de visita domiciliar ou remota (telefone ou telemedicina). 
 
DEFINIÇÕES E OBSERVAÇÕES (SVS, 2020) 
● FEBRE: 
 Considera-se febre temperatura acima de 37,8° 
 Alerta-se que a febre pode não estar presente em alguns casos como por 
exemplo: em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em 
algumas situações possam ter utilizado medicamento antitérmico. Nessas 
situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a 
decisão deve ser registrada na ficha de notificação. 
 Considerar a febre relatada pelo paciente, mesmo não mensurada. 
 
● CONTATO PRÓXIMO DE CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE 
COVID-19: 
 Uma pessoa que teve contato físico direto (por exemplo, apertando as 
mãos); 
 Uma pessoa que tenha contato direto desprotegido com secreções 
infecciosas (por exemplo, gotículas de tosse, contato sem proteção com 
tecido ou lenços de papel usados e que contenham secreções); 
 Uma pessoa que teve contato frente a frente por 15 minutos ou mais e a 
uma distância inferior a 2 metros; 
 Uma pessoa que esteve em um ambiente fechado (por exemplo, sala de 
aula, sala de reunião, sala de espera do hospitaletc.) por 15 minutos ou 
mais e a uma distância inferior a 2 metros; 
 Um profissional de saúde ou outra pessoa que cuide diretamente de um 
caso de COVID-19 ou trabalhadores de laboratório que manipulam 
amostras de um caso de COVID-19 sem Equipamento de Proteção 
Individual (EPI) recomendado, ou com uma possível violação do EPI; 
 Um passageiro de uma aeronave sentado no raio de dois assentos de 
distância (em qualquer direção) de um caso confirmado de COVID-19; 
seus acompanhantes ou cuidadores e os tripulantes que trabalharam na 
seção da aeronave em que o caso estava sentado. 
 
● CONTATO DOMICILIAR DE CASO SUSPEITO OU CONFIRMADO DE 
COVID-19: 
 Uma pessoa que resida na mesma casa/ambiente. Devem ser 
considderados os residentes da mesma casa, colegas de dormitório, 
creche, alojamento etc. 
 
6. ESTRATÉGIAS DE ORIENTAÇÃO PARA ISOLAMENTO DOMICILIAR 
 
O Ministério da Saúde recomendou, o isolamento domiciliar para casos 
suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo corona vírus e para viajantes 
que cheguem ao Brasil vindos do exterior. A regra é ficar em casa, especialmente 
se você está com COVID-19. (PARANÁ, 2020). 
Do ponto de vista de saúde, ficar em casa é o melhor a fazer para evitar 
a transmissão do COVID-19. A regra, embora aplicável a todo mundo, é 
especialmente válida para pessoas infectadas, com sintomas leves ou mesmo 
assintomáticas, casos suspeitos em investigação, familiares que convivem na 
mesma residência, viajantes que retornaram do exterior e grupos de risco (idoso, 
diabéticos, hipertensos). Sair do isolamento social, só se for realmente 
necessário (VEJA, 2020). As seguintes estratégias devem ser usadas em 
isolamento domiciliar: 
 O paciente com Covid-19, manifestando sintomas ou não, necessita 
permanecer em quarto isolado e ventilado. Nas residências onde isso é 
impossível, os outros moradores têm que ficar a pelo menos um metro de 
distância. 
 Instale os moradores na sala e reserve o quarto para uso da pessoa 
contagiada, no caso do imóvel ter só um dormitório. 
 Nos casos de salas compartilhadas ou casas com apenas um cômodo, 
pessoas infectadas e pessoas sem a doença não podem compartilhar o 
mesmo sofá, cadeira ou colchão. A recomendação é manter 2 metros de 
distância da pessoa infectada ou suspeita. 
 O portador só pode se locomover para ambientes de uso comum, como 
cozinha e banheiro, se estiver com a máscara cirúrgica. Não compartilhe 
nenhum utensílio com ele. 
 A pessoa infectada ou com suspeita de infecção tem de trocar a própria 
roupa de cama. Se houver secreções na roupa de cama, ela deve embalar 
em um saco plástico antes de levar à máquina de lavar ou ao tanque. 
 Escolha um familiar para atender o enfermo de preferência, alguém com 
boa saúde e sem doenças crônicas. Quando estiver perto do doente, o 
cuidador deve utilizar uma máscara descartável e trocá-la caso fique 
úmida ou com secreções. Nunca toque ou mexa no instrumento de 
proteção enquanto estiver perto do paciente. 
 É importante manter uma lixeira ao lado da cama, com saco plástico, para 
jogar o lixo. Quando o recipiente estiver cheio, a pessoa deve fechar a 
sacola e só depois despejar em lixeiras comuns, seja da casa, da rua ou 
do prédio. 
 Higienize, maçaneta da porta, as superfícies do quarto e do banheiro 
diariamente. Para limpar, use primeiro sabão ou detergente e depois um 
desinfetante comum com hipoclorito de sódio a 0,1%. 
 Roupas, toalhas, lençóis e cobertores têm que ser lavadas com sabão 
comum e água, idealmente entre 60 e 90ºC. 
 Os moradores, especialmente o cuidador e o doente, precisam limpar as 
mãos frequentemente, dando preferência ao papel toalha para secá-las. 
Se espirrar ou tossir, volte a higienizá-las, ou use o álcool gel. 
 
7. CONCLUSÃO 
 
Diariamente, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância 
em Saúde (SVS/MS) divulga dados consolidados sobre o COVID-19, na última 
atualização que foi de 28/05/2019, nos mostrou os seguintes números, 438.238 
casos confirmados, 26.754 óbitos, 233.880 em acompanhamento e 177.604 
pacientes recuperados. A princípio números, mas devemos nos lembrar que são 
pessoas, e muitas delas conhecidas, parentes, vizinhos, amigos, professores e 
até mesmo nós mesmos. 
A realização deste trabalho foi de grande aprendizado, tendo em vista que 
estamos lidando com um vírus novo e ao mesmo perigoso. Um vírus que não 
tínhamos ideia que chegaria com tanta velocidade e tanta força no meio de nós, 
mas esta é nossa realidade, como a de muitos outros países. Ainda não há 
vacina, ainda não tratamento 100% efetivo. Sabemos porém que temos maior 
chance de sobrevivência e menos chance de infecção, se houver um resguardo 
das pessoas do grupo de risco, se tivermos a consciência de distanciamento 
social, se tivermos respeito a outro ser humano nos protegendo e 
consequentemente protegendo o outro. 
A atenção básica ou atenção primária em saúde é conhecida como a 
"porta de entrada" dos usuários nos sistemas de saúde. Ou seja, é o atendimento 
inicial. Seu objetivo é orientar sobre a prevenção de doenças, solucionar os 
possíveis casos de agravos e direcionar os mais graves para níveis de 
atendimento superiores em complexidade. A atenção básica funciona, portanto, 
como um filtro capaz de organizar o fluxo dos serviços nas redes de saúde, dos 
mais simples aos mais complexos (FIOCRUZ, 2020). Nós futuros enfermeiros, 
ou profissionais de saúde que já atuam na área fazemos parte dessa atenção 
primária, fazemos parte dessa prevenção, desse ”filtrar” de situações, devemos 
ter os olhos de águia, e o olhar além do alcance, para ajudar e intervir de maneira 
positiva na vida de nossos pacientes. 
 
8. REFERENCIAS 
 
Araujo-Filho J.A.B., Sawamura M.V.Y., Costa A.N., Cerri G.G., Nomura 
C.H.;Pneumonia por COVID-19: qual o papel da imagem no diagnóstico? J. 
bras. pneumol. vol.46 no.2 São Paulo 2020 Epub Mar 27, 2020. 
 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo de Manejo Clínico para o Novo 
Coronavírus (2019-nCoV). 1ª edição – 2020.Brasília –DF. 
 
CORONAVÍRUS BRASIL (SVS/MS). Painel Coronavírus. Disponível em: 
https://covid.saude.gov.br/. Acesso em 29/05/2020. 
 
https://covid.saude.gov.br/
CONASEMS. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. 
Disponivel em: https://www.conasems.org.br/coronavirus-atualizacao-das-
referencias-e-procedimentos-em-relacao-ao-covid-19/. Acesso em 28/05/2020. 
 
EDITORIAL. Resposta imediata da Vigilância em Saúde à epidemia da COVID-
19. Epidemiol. Serv. Saude, Brasília, 29(1):e2020002, 2020. 
 
FIOCRUZ. Qual é o tempo de incubação do novo coronavírus? Disponivel em: 
https://portal.fiocruz.br/pergunta/qual-e-o-tempo-de-incubacao-do-novo-
coronavirus. Acesso em 28/05/2020. 
 
Greenhalgh T, Koh GCH, Car J. Covid-19: avaliação remota em Atenção 
Primária à Saúde. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2020;15(42):2461. 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS); Sobre a doença COVID-19. Disponível 
em:https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#o-que-e-covid. Acesso em 
28/05/2020. 
 
Macedo Y.M., Ornellas J.L., Bomfim H.F.;COVID – 19 NO BRASIL: o que se 
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e Sociedade - Bom Jesus da Lapa, v. 2, p. 01-10, jan./dez. 2020. 
 
Organização Mundial da Saúde (OMS). Novo Corona Vírus (2019-nCoV): 
Geneva: World Health Organization; 2020. 
 
PARANA GOVERNO DO ESTADO. Guia do Isolamento Social. Disponível 
em:http://www.coronavirus.pr.gov.br/Campanha/Pagina/GUIA-DO-
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Sarti T.D., Lazari W.S., Fontenelle L.F.F., Almeida A.P.S.C.; Qual o papel da 
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Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 29, n. 2, 2020. 
 
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http://www.coronavirus.pr.gov.br/Campanha/Pagina/GUIA-DO-ISOLAMENTO-DOMICILIAR
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Secretaria de Vigiliancia em Saude (SVS) – Ministério da Saúde. Doença pelo 
Coronavirus 2019. Boletim Epidemiológico 05– COE COVID-19 – 14/03/2020. 
 
VEJA SAÚDE. Coronavírus: como fazer o isolamento domiciliar para evitar 
contaminações. Disponivel em: https://saude.abril.com.br/medicina/coronavirus-
como-fazer-o-isolamento-domiciliar/. Acesso em 29/05/2020. 
 
 
 
 
 
https://saude.abril.com.br/medicina/coronavirus-como-fazer-o-isolamento-domiciliar/
https://saude.abril.com.br/medicina/coronavirus-como-fazer-o-isolamento-domiciliar/

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