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Atividade 1ª Semana - Covid-19

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE
	DISCIPLINA: Estágio Curricular Supervisionado em Saúde Coletiva
	PROFESSOR (A): Natália Matias Guedes
	DISCENTE: Renata Karine
	DATA: 23/03/2020 
	TURMA: Manhã
ORIENTAÇÕES:
1. A atividade proposta neste estudo de caso integrado deverá ser desenvolvida pelo (a) aluno (a) e encaminhada ao professor via Web/Aula (Aplicativo Teams) ou e-mail;
2. O aluno deverá utilizar como base o Protocolo de Manejo Clínico de Coronavírus (COVID-19) na Atenção Primária à Saúde;
3. Para o desenvolvimento da atividade atentem-se aos dados apresentados no caso;
4. O estudo deverá apresentar os seguintes itens que serão abordados em discussão mediante Aplicativo Teams:
· Caso Clínico (Sinais e Sintomas); 
· Diagnóstico;
· Identificação caso suspeito Atenção Primária à Saúde (APS/ESF);
· Manejo clínico casos leves Atenção Primária à Saúde (APS/ESF);
· Medidas de Prevenção (UBS e Comunitária);
· Isolamento Domiciliar;
· Notificação Imediata;
· Monitoramento Clínico.
ESTUDO DE CASO
No fim de 2019, o novo Coronavírus foi nomeado como SARS-CoV-2. Este novo Coronavírus produz a doença classificada como Covid -19, sendo o agente causador de uma série de casos de Pneumonia na cidade de Wuhan na China. O vírus possui alta transmissibilidade e provoca a Síndrome Respiratória Aguda. 
A partir dessas informações segue caso para discussão:
JMA, 58 anos, branco, do sexo masculino, nível médio incompleto, jardineiro, casado, católico, natural e procedente de Aracaju/SE. Reside em casa de alvenaria, com água tratada, energia elétrica e rua com asfaltamento. Procurou atendimento na Unidade Básica de Saúde dia 23/03/2020 e ao passar pela recepção, questionou se teria como agendar uma consulta com o médico na unidade, pois apresentava tosse e febre. A ACS Maria procedeu conforme manda o protocolo, comunicando a Técnica de Enfermagem Jandira. Logo após, a enfermeira Jurema foi comunicada, procedendo ao seu atendimento. Durante a consulta de enfermagem, ao ser questionado sobre o que estava sentindo, o paciente referiu que apresentou febre, tosse, dor de garganta e coriza há mais ou menos 6 dias. Afirmou que em uma das casas nas quais presta serviço mora um casal que havia retornado de uma viagem internacional há mais ou menos 15 dias, cuja senhora estava com febre e tossindo.
1. De acordo com orientações do Ministério da Saúde como deve ser feita a abordagem desse usuário pela Recepção/ACS da USF, visto que esse é o primeiro local de contato do mesmo e quais medidas devem ser tomadas a fim de evitar contágio na USF? 
O primeiro passo para o manejo adequado é a identificação de casos suspeitos do novo coronavírus (COVID-19), sugerindo que está identificação seja feita na recepção da UBS. Serão abordados como suspeitas de covid-19 todos os pacientes que apresentarem os sintomas característicos da síndrome gripal, que são: tosse ou dificuldade de respirar, ou dor na garganta.
Assim para evitar o contágio da UBS, precisa tomar alguns cuidados específico, como: após a identificação de casos suspeitos, deve-se fornecer máscara cirúrgica a todos os pacientes, logo após o reconhecimento pela ACS ou profissional responsável. 
2. Como a Técnica de Enfermagem Jandira deve proceder? 
Enquanto o paciente suspeito aguarda o atendimento de enfermagem, a técnica deverá conduzi-lo para uma área separada, o local deve ser mantido com a porta fechada, janelas abertas e ar-condicionado desligado, e caso não exista sala disponível para isolamento temporário, o técnico deverá propiciar a área externa. Profissionais que atendem pacientes com suspeita ou confirmação do novo corona vírus deve usar Epi’s necessários. 
3. Como a Enfermeira Jurema deve proceder? Justifique e exemplifique quais são as definições para casos suspeito segundo Protocolo Ministério da Saúde?
A enfermeira deverá acolher e avaliar rapidamente todas as pessoas, independentemente da idade, que apresentem febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório. Deverá preencher o formulário de notificação de suspeita de covid-19, devendo comunicar rapidamente o caso suspeito para a Secretaria Municipal de Saúde/Vigilância Epidemiologica, e assim, encaminhar a suspeita de infecção pelo novo corona vírus para a unidade de referência, para o monitoramento, diagnóstico e confirmação do caso. Deverá também identificar todas as pessoas que tiveram contato com o caso suspeito ou confirmado, quando possível. 
São considerados casos suspeitos para Covid-19: 
- 1: febre + pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais, entre outros) + histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas;
- 2: febre + pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais, entre outros) + contato próximo de caso suspeito para o novo coronavírus (2019-nCoV) nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas;
- 3: febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais, entre outros) + contato próximo de caso confirmado de novo coronavírus (2019-nCoV) em laboratório nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.
4. Quais orientações devem ser fornecidas referentes aos cuidados domésticos aos pacientes em ISOLAMENTO domiciliar e por quantos dias ele deve permanecer? 
Isolamento do paciente: 14 dias a contar da data de início dos sintomas
- Permanecer em quarto isolado e bem ventilado, caso não seja possível isolar o paciente em um quarto único, manter pelo menos 1 metro de distância do paciente. 
-Dormir em cama separada (exceção: mães que estão amamentando devem continuar amamentando com o uso de máscara e medidas de higiene, como a lavagem constante de mãos); - Limitar a movimentação do paciente pela casa. Locais da casa com compartilhamento (como cozinha, banheiro etc.) devem estar bem ventilados; 
- Utilização de máscara cirúrgica todo o tempo. Caso o paciente não tolere ficar por muito tempo, realizar medidas de higiene respiratória com mais frequência; trocar máscara cirúrgica sempre que esta estiver úmida ou danificada;
 - Em idas ao banheiro ou outro ambiente obrigatório, o doente deve usar obrigatoriamente máscara; 
- Realizar higiene frequente das mãos, com água e sabão ou álcool em gel, especialmente antes de comer ou cozinhar e após ir ao banheiro; 
- Sem visitas ao doente; 
- O paciente só poderá sair de casa em casos de emergência. Caso necessário, sair com máscara e evitar multidões, preferindo transportes individuais ou a pé, sempre que possível.
5. Quais as medidas de Prevenção comunitária? 
- Realizar lavagem frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel, especialmente após contato direto com pessoas doentes; 
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal; 
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; 
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; 
- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; 
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; 
- Manter os ambientes bem ventilados; 
- Evitar contato com pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença.
6. Após 48 horas o senhor JMA apresentou sinais de complicações como: falta de ar, Sat O2 <95%, FR: 34 mpm, PA 90X70 mmHg. Após o aparecimento desses sinais e sintomas como seria classificado o caso? Como proceder? 
Caso haja piora do paciente em tratamento domiciliar ou o desenvolvimento de sintomas graves, torna-se obrigatório o encaminhamento para os outros níveis de cuidado do SUS como por exemplo o centro de referência, sendo a equipe da UBS responsável pelo encaminhamento do paciente.
Referência Bibliográfica:
	
	
BRASIL. Protocolo de Manejo Clínico do Coronavírus (COVID-19) na Atenção Primária à Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Brasília. Março 2020.

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