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AULA 4 - TRABALHO NAS NORMAS ABNT - TEMA COVID - 19

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2
COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Tamara Rosa do Nascimento
COVID - 19
FERRAZ DE VASCONCELOS - SP
2021
Tamara Rosa do Nascimento
	
COVID - 19
Pesquisa apresentada ao Colégio Técnico São Bento, com requisito para obtenção de nota a disciplina de Linguagem do Trabalho do Curso Técnico em Enfermagem, sob orientação da professora Luana de Lima.
FERRAZ DE VASCONCELOS - SP
2021
SÚMARIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	COVID – 19	4
2.1	O que é COVID - 19	4
2.2	Sintomas	4
2.3	Como é transmitido	5
2.4	Diagnóstico	5
2.5	Como se proteger	7
3	Impactos DO COVID – 19 na saúde e trabalho	8
3.1	Na saúde	8
3.2	Impacto da pandemia no mercado de trabalho no Brasil	10
4	CONCLUSÃO	......12
REFERÊNCIAS..........................................................................................................13
INTRODUÇÃO
Este trabalho faz parte do conteúdo programático da grade curricular do curso Técnico em Enfermagem do Colégio Técnico São Bento para fins de obtenção de nota na disciplina de Linguagem e Trabalho.
A pesquisa tem como finalidade informar sobre o COVID – 19 e suas consequências econômicas vinculadas a medidas de prevenção e também o que o isolamento e outros fatores gerados pelas mudanças de rotina podem ter ocasionado na saúde mental dos profissionais de saúde e da população no geral até o atual momento.
O tema proposto foi o COVID – 19, justamente por ser uma doença que se propagou mundialmente a partir do final de 2019 e gerou a pandemia em que estamos vivenciando e a cada dia nos moldando. Apesar de ser um tema bastante mencionado, muitas pessoas ainda não têm informações suficientes e verdadeiras sobre o que é, o que causa, como pode ser tratado, informações que são essenciais, tanto para prevenção como para o cuidado com o próximo.
Quais ou sintomas? Como é transmitido? Quais os impactos que essa doença trouxe para nossa saúde e ambiente de trabalho? Essas são apenas algumas das questões abordadas no decorrer da pesquisa e que podem gerar uma reflexão sobre o tem num modo geral.
COVID – 19
Os coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente, os coronavírus que infectam animais podem infectar pessoas, como exemplo do MERS-CoV e SARS-CoV. Recentemente, em dezembro de 2019, houve a transmissão de um novo coronavírus (SARS-CoV-2), o qual foi identificado em Wuhan na China e causou a COVID-19, sendo em seguida disseminada e transmitida pessoa a pessoa.
O que é COVID - 19
Os coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente, os coronavírus que infectam animais podem infectar pessoas, como exemplo do MERS-CoV e SARS-CoV. Recentemente, em dezembro de 2019, houve a transmissão de um novo coronavírus (SARS-CoV-2), o qual foi identificado em Wuhan na China e causou a COVID-19, sendo em seguida disseminada e transmitida pessoa a pessoa.
A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que apresenta um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a quadros graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a maioria (cerca de 80%) dos pacientes com COVID-19 podem ser assintomáticos ou oligossintomáticos (poucos sintomas), e aproximadamente 20% dos casos detectados requer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória, dos quais aproximadamente 5% podem necessitar de suporte ventilatório.
Sintomas
Os sintomas da COVID-19 podem variar de um resfriado, a uma Síndrome Gripal-SG (presença de um quadro respiratório agudo, caracterizado por, pelo menos dois dos seguintes sintomas: sensação febril ou febre associada a dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza) até uma pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns:
· Tosse
· Febre
· Coriza
· Dor de garganta
· Dificuldade para respirar
· Perda de olfato (anosmia)
· Alteração do paladar (ageusia)
· Distúrbios gastrintestinais (náuseas/vômitos/diarreia)
· Cansaço (astenia)
· Diminuição do apetite (hiporexia)
· Dispnéia (falta de ar)
Como é transmitido
A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de:
· Toque do aperto de mão contaminadas;
· Gotículas de saliva;
· Espirro;
· Tosse;
· Catarro;
· Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, talheres, maçanetas, brinquedos, teclados de computador etc.
Diagnóstico
O diagnóstico da COVID-19 pode ser realizado a partir de critérios como:
1 - O DIAGNÓSTICO CLÍNICO é realizado pelo médico atendente, que deve avaliar a possibilidade da doença, principalmente, em pacientes com a associação dos seguintes sinais e sintomas:
· Febre, que pode estar presente no momento do exame clínico ou referida pelo paciente (sensação febril) de ocorrência recente.
· Sintomas do trato respiratório (por exemplo, tosse, dispneia, coriza, dor de garganta)
·  Outros sintomas consistentes incluindo, mialgias, distúrbios gastrointestinais (diarreia/náuseas/vômitos), perda ou diminuição do olfato (anosmia) ou perda ou diminuição do paladar (ageusia).
Em crianças, além dos itens anteriores, considera-se também a obstrução nasal, a desidratação e a  falta de apetite (inapetência), na ausência de outro diagnóstico.
Em idosos, deve-se considerar também, critérios específicos de agravamento como: síncope (desmaio ou perda temporária de consciência), confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e falta de apetite (inapetência).
O diagnóstico clínico da doença, também deve ser considerado em pacientes com doença grave do trato respiratório inferior sem causa clara, como é o caso de pacientes que se apresentem em Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Nesta síndrome o indivíduo apresenta-se em franca dispneia/desconforto respiratório/dificuldade para respirar com saturação de oxigênio (O2) menor do que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou rosto (cianose) ou queixa de pressão persistente no tórax.
Em crianças, a SRAG apresenta-se com os sinais e sintomas anteriores, devendo ser observados sinais característicos de esforço respiratório, tais como, os batimentos de asa de nariz, tiragem intercostal, e, por fim, alteração na coloração das extremidades que ficam azuladas (cianose).
2 - O DIAGNÓSTICO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO é realizado pelo médico atendente no qual considera-se:
· Casos de paciente com a associação dos sinais e sintomas supracitados ou SRAG MAIS histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 14 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19 e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica.
3 - DIAGNÓSTICO CLÍNICO-IMAGEM:
· Caso de sintomas respiratório mais febre ou SRAG ou óbito por SRAG que não foi possível confirmar ou descartar por critério laboratorial e que apresente alterações tomográficas.
4 - DIAGNÓSTICO LABORATORIAL - Caso o paciente apresente os sintomas respiratórios mais febre ou SRAG. O profissional de saúde poderá solicitar os seguintes exames laboratoriais:
· De biologia molecular, (RT-PCR em tempo real) que diagnostica tanto a COVID-19, a Influenza ou a presença de Vírus Sincicial Respiratório (VSR) normalmente até o oitavo dia de início de sintomas.
· Imunológico, que detecta, ou não, a presença de anticorpos em amostras coletadas a partir do oitavo dia de início dos sintomas. Sendo eles:
· Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA);
· Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos;
· Imunoensaio por Eletroquimioluminescência (ECLIA).
· Pesquisa de antígenos: resultado reagente para SARS-CoV-2 pelo método de Imunocromatografia para detecção de antígeno.
5 - DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM INDIVÍDUO ASSINTOMÁTICO (pessoa sem sintomas) que realizou:
· Exame de Biologia Molecular com resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.
· Exame de Imunológico com resultado REAGENTEpara IgM e/ou IgA realizado pelos seguintes métodos:  Ensaio imunoenzimático (ELISA) e Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos.
Como se proteger
As recomendações de prevenção à COVID-19 são as seguintes:
· Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou então higienize com álcool em gel 70%. Essa frequência deve ser ampliada quando estiver em algum ambiente público (ambientes de trabalho, prédios e instalações comerciais, etc), quando utilizar estrutura de transporte público ou tocar superfícies e objetos de uso compartilhado.
· Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com a parte interna do cotovelo.
Não tocar olhos, nariz, boca ou a máscara de proteção fácil com as mãos não higienizadas.
Se tocar olhos, nariz, boca ou a máscara, higienize sempre as mãos como já indicado.
· Mantenha distância mínima de 1 (um) metro entre pessoas em lugares públicos e de convívio social. Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico, mas sempre com um sorriso no rosto.
· Higienize com frequência o celular, brinquedos das crianças e outros objetos que são utilizados com frequência.
· Não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres, toalhas, pratos e copos.
· Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
· Se estiver doente, evite contato próximo com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, busque orientação pelos canais on-line disponibilizados pelo SUS ou atendimento nos serviços de saúde e siga as recomendações do profissional de saúde.
· Durma bem e tenha uma alimentação saudável.
· Recomenda-se a utilização de máscaras em todos os ambientes.  As máscaras de tecido (caseiras/artesanais), não são Equipamentos de Proteção Individual (EPI), mas podem funcionar como uma barreira física, em especial contra a saída de gotículas potencialmente contaminadas.
Impactos DO COVID – 19 na saúde e trabalho
Na saúde
A COVID-19 avança em todos os continentes, em diferentes culturas e nacionalidades. Impõe necessidades de contenção e isolamento de comunidades e pessoas para minimizar o crescimento exponencial do número de pessoas infectadas. Assistimos aos esforços de governos, profissionais de diferentes especialidades, empresas e um conjunto de pessoas genuinamente interessadas em contribuir na assistência, segurança e provimento de recursos necessários à redução da velocidade de difusão da doença e na mitigação de seus resultados na saúde das pessoas. Por outro, lado, verificamos que as políticas e ações de prevenção da contaminação e de redução de danos não conseguem alcançar as comunidades periféricas das cidades. Nelas, a alta densidade populacional por metro quadrado e as condições sanitárias são precárias, facilitando a rápida contaminação pela COVID-19.
Vivemos uma situação de crise e emergência, com reflexos sociais, econômicos e na saúde física e mental das populações, especialmente as mais vulneráveis. As políticas e ações governamentais dedicam-se às possibilidades de contenção e mitigação dos efeitos biológicos e letais da doença. Em situações de confinamento e isolamento condicionados à pandemia, é saliente a necessidade de promoção de ações voltadas ao comportamento seguro, com destaque para o cumprimento de regras e ao autocuidado. Entretanto, constatamos neste momento de enfrentamento à contaminação, a proliferação problemas na saúde mental das pessoas (Brooks et al., 2020).
Internacionalmente, os estudos recentes acerca dos impactos na saúde mental dos profissionais de saúde que lidam diretamente com as pessoas com populações infectadas pelo COVID-19 discutem a relação entre o temor pela exposição ao contágio, a situação de isolamento e confinamento e as medidas de quarentena implementadas. Entre os profissionais expostos diretamente aos riscos de contaminação, especialmente aqueles que atuam em hospitais e postos de saúde, há registros de exaustão, redução da empatia, ansiedade, irritabilidade, insônia e decaimento de funções cognitivas e do desempenho. Em situações de quarentena impostas no passado, foram observados aumento da violência social, casos de suicídio, além da manifestação de sintomas de estresse agudo, poucos dias após a implementação da quarentena (The Lancet, 2020).
No curto período de tempo em que a pandemia se expandiu, ocorreu aumento da prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC), especialmente fadiga e agressividade, estresse agudos, episódios de pânico, a manifestação de preditores de estresse pós traumático (TEPT), depressão e ansiedade, não apenas nos profissionais, mas na população, de modo geral. E essa prevalência é positivamente associada à exposição constante de notícias sobre a doença em mídias sociais (Chen et al., 2020, Liu et al., 2020).
As redes sociais facilitaram o suporte social e o acesso a serviços de saúde mental e aconselhamento psicológico durante a pandemia da COVID-19. Contudo, a propagação de fake news (notícias falsas, em tradução literal), histeria coletiva, pânico e o excesso de compartilhamento de sentimentos negativos frente à epidemia não têm colaborado para melhorar a qualidade da saúde mental (Gao et al., 2020, Liu et al., 2020). Destaca-se a necessidade de produzir e difundir informações confiáveis como meio de auxiliar na promoção da saúde mental da população nesse período de crise de saúde pública.
Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho (SBPOT) tem procurado contribuir com informações úteis no amparo dos trabalhadores frente a essa crise. A Revista Psicologia: Organizações & Trabalho (rPOT), veículo de difusão de estudos científicos da SBPOT, publicou pesquisas que investigaram a saúde mental no trabalho em profissionais que, hoje, atuam na linha de frente do combate à pandemia da COVID-19. Dentre esses estudos, destacamos os realizados com populações de policiais (Oliveira & Faiman, 2019; Winter & Alf, 2019), profissionais da saúde em geral (Esteves, Leão, & Alves, 2019; Teixeira & Prebianchi, 2019), coletores de lixo (Souza, Araújo, & Zambroni-de-Souza, 2019), profissionais da assistência social (Carvalho & Almeida, 2018), trabalhadores rurais (Barros & Araújo, 2018), trabalhadores do sistema prisional (Dimenstein, Lima, Figueiró, & Leite, 2017) e motoristas profissionais (Silva & Silva, 2015).
Ressaltamos o papel da rPOT nesse aspecto nessas contribuições e, que, a partir dessa edição, passa a ter suas páginas contadas em quatro caracteres, na unidade do milhar. São mais de 1000 páginas de conteúdo científico, avaliado cada vez mais rigorosamente pela equipe editorial e pareceristas, tanto em relação a aspectos formais quanto ao mérito e contribuição acadêmica na área da Psicologia das Organizações e do Trabalho.
Impacto da pandemia no mercado de trabalho no Brasil
	
Em um paralelo com o diagnóstico da OIT, tomando a PNADc referente ao trimestre encerrado em março de 2020, verifica-se que os setores considerados de alto risco, absorviam 34,6 milhões de trabalhadores, representando 37,5% do total de 92,2 milhões de pessoas ocupadas no trimestre. Se somamos a esse contingente os setores considerados de risco médio-alto, chegamos a um total de 61 milhões de trabalhadores em risco de sofrer prejuízos econômicos em decorrência das medidas sanitárias, representando 66,2% do total de pessoas ocupadas no país, um percentual bastante preocupante.
Entretanto, os efeitos das medidas de distanciamento social nos primeiros 45 dias de sua vigência, que vai de meados de março/2020 ao final de abril/2020, podem ser medidos pelo trimestre encerrado em abril, comparando-se com os dados apurados no trimestre encerrado em fevereiro/2020, período imediatamente anterior à ocorrência da pandemia.
Entre os dois trimestres considerados, a população ocupada decaiu de 93,7 milhões para 89,2 milhões, período em que 4,5 milhões de pessoas perderam seus empregos. Porém, o contingente em desemprego, formado por pessoas à procura de trabalho, aumentou em apenas em 500 mil, passando de 12,3 milhões para 12,8 milhõesde trabalhadores. Isso porque todos os 4 milhões restantes que perderam seu posto de trabalho, durante os meses de marco e abril, ingressaram no contingente de Inativos, ou seja, permaneceram fora da população economicamente ativa — sem trabalhar, sem procurar emprego e sem rendimentos do trabalho. Muito provavelmente, esse comportamento foi induzido pela própria ausência de perspectivas de encontrar emprego, já que a grande maioria das empresas estavam reduzindo seus funcionários e pessoas físicas estavam evitando contratar serviços que não fossem essenciais. Adicionalmente, a recomendação para ficar em casa também pode ter inibido iniciativas de procura de emprego.
Cabe ressalvar que o nível de ocupação até o mês de fevereiro, portanto no período imediatamente anterior à pandemia, o mercado de trabalho apresentava desempenho positivo, dando mostras de certa aceleração do processo de recuperação econômica. Em comparação ao mesmo período de 2019, o trimestre encerrado em fevereiro/2020 mostrou uma geração de 1,8 milhões de postos de trabalho, um aumento de 2,0% em doze meses (02/2019-02/2020), superior ao percentual de 1,2% verificado nos doze meses anteriores (02/2018-02/2019). Este processo de retomada foi bruscamente interrompido pelo advento da Covid-19. 
Observa-se, além disso, que a queda abrupta no número de pessoas ocupadas durante os dois primeiros meses da pandemia atingiu especialmente alguns segmentos do mercado, diferenciação essa que deve ser avaliada para identificar possíveis prioridades de medidas compensatórias. 
Conclusão
Levando em consideração os aspectos apresentados na pesquisa conclui-se que o COVID – 19 é uma doença que surgiu de forma inesperada para nós, onde tivemos a necessidade de nos adaptar de forma contínua, porém essa adaptação não está sendo fácil pois todas as áreas tiveram algum tipo de interrupção. 
O impacto econômico é certamente um reflexo gigante já que estamos em um país desigual onde as classes mais baixas são sempre as mais afetadas e para se recuperar pode- se levar um tempo maior do que esperávamos já que o desemprego já estava com taxa alta antes do vírus se espalhar.
Na saúde além dos profissionais estarem abalados por excesso de trabalho, em conjunto com a população aumentaram os casos de ansiedade, depressão e outras doenças relacionadas a saúde mental, que podem afetar o sistema imunológico e piorar o quadro da doença caso a pessoa venha a contrair o vírus futuramente ou já esteja com ele encubado.
Nesse momento precisamos ter o máximo de informações possíveis para saber lidar com os impactos, mas buscar sempre essas informações em fontes confiáveis para ter o autocuidado necessário na prevenção da doença enquanto não temos uma forma de combate 100% efetiva para todos.
 
REFERÊNCIAS
COVID – 19: Emergência e impactos na saúde e no trabalho. PePSIC, 2020 Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572020000200001> Acesso em: 15 fev. 2021.
MAGALHÃES, Mário. Impacto da Pandemia de Covid 19 no Mercado de Trabalho e Medidas Compensatórias. Disponível em: <http://anesp.org.br/todas-as-noticias/2020/6/9/impacto-da-pandemia-de-covid-19-no-mercado-de-trabalho-e-medidas-compensatrias> Acesso em: 16 fev. 2021.
SOBRE A DOENÇA. Gov.br, 2021. Disponível em: <https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca> Acesso em: 15 fev. 2021.

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