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fisiologia do sistema nervoso/ SNA e SNS

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Capítulo 45 - Guyton 2º BIMESTRE – Fisiologia 
15
fisiologia do sistema nervoso
(dividido em: SNC e SNP)
Sistema Nervoso Periférico
Divisão aferente(ascendente): composta por nervos que saem da periferia e levam a informação até o sistema nervoso central (cérebro ou medula)
Divisão eferente(descendente): informação desce com resposta para o periférico. Sendo dividido em: somático (voluntário) e autônomo (involuntário)
Sistema nervoso autônomo é dividido em: entérico (gastrointestinal, independente, 2º cérebro); simpático (ativo quando em situação de risco; aumento da frequência cardíaca); parassimpático (situação de repouso)
Sistema Nervoso Central
Função sensitiva (capacidade de sentir os estímulos do meio) / integradora (entendimento/ integração da informação) / motora (decisão da informação)
- Responsável pelas tarefas mais complexas do sistema nervoso 
- Nem sempre precisa da via sensitiva (resposta cefálico – iniciada no próprio cérebro) não precisa de um sinal de saída mensurável pelas vias eferentes (sonho/ decisão de ir dormir) 
TIPOS DE CÉLULAS DO SN:
Neurônios: diferenciadas em excitabilidade e condutibilidade 
Célula de condução (fiação elétrica)
Especialidade em se tornar excitável gerando um potencial de ação chamado de impulso nervoso, percorre todo o nosso neurônio conduzindo a informação até o cérebro células específicas muito especializadas 
Células da glia / neuroglia: diferentes elementos de sustentação e função trófica 
Essas células não geram impulsos nervosos (não são excitáveis), fazem a função trófica 
 Astrócitos: 50% das células do encéfalo, Astrócitos protoplasmático (fibra nervosa; corpo celular menor e tem muitas ramificações) e Astrócitos fibroso (corpo celular maior e com menos ramificações), se diferem pelo tamanho do corpo celular; sempre ao lado do neurônio tem um Astrócitos, pois o neurônio tem muitos neurotransmissores podendo ativar neurônios que não devem ser ativados, o Astrócitos consegue fazer um isolamento elétrico protegendo esse neurônio que não deve ser ativado (regulação do conteúdo químico do espaço extracelular), ou seja, não deixa os neurotransmissores escaparem da fenda sináptica; apresentam receptores para neurotransmissores e regulação de íons (quantidade); degrada neurotransmissores e forma sinapses (comunicação entre neurônios), libera fatores neuro tróficos (estimulam crescimento de neurônios quando um morre – estimulam a neuropatia) e oligotróficos (crescimentos da neuroglia para revestir as substâncias de reparo para sanar a lesão); protegem a frente ao estresse oxidativo (formação de radicais livres que matam os neurônios); formam pés celulares (ligam aos vasos sanguíneos e leva a glicose direto pro neurônio).
 Oligodendrócitos ou Células de Shawann: mais conhecidos por bainha de mielina. Pés que enrolam no axônio, revestindo o neurônio, formando um isolante elétrico. Evitando que o neurônio dissipe energia elétrica. Um único oligodendrócito consegue se enrolar mais de uma vez em um neurônio podendo revestir mais de um neurônio de uma vez. Impulso nervoso salta de pedaço em pedaço não revestido por oligodendrócitos para mandar o estímulo, deixando a transmissão muito mais rápida. Quanto mais oligodendrócitos, mais rápido a condução de informações
Os oligodendrócitos estão somente no SNC, tendo mielina em vários neurônios. 
Tipo A: muita bainha, condução muito rápida (120m/s)
Tipo B: quantidades médias de bainha, condução média
Tipo C: amielínicos, condução lenta (2m/s)
Já as células de Shawann, cada uma enrola apenas um neurônio e estão somente no SNP tendo mielina em um único neurônio.
Micróglia: fagócito do SNC, células de defesa própria do SNC. Fazem fagocitose das bactérias que entram no SNC, apresentam antígenos (mostra que tem alguma coisa errada no sistema). Para destruir os patógenos elas mudam sua forma de estrela para de ameba e liberam os radicais livres e substâncias inflamatórias, que podem inclusive matar neurônios.
Células ependimais: células cuboides ciliadas que revestem os nossos ventrículos, tendo capacidade de produzir o líquor que circula todo o cérebro (ependimócitos – encontradas no plexo coroide- são as únicas que produz o líquor); assim, nem todas as células ependimais tem capacidade de produzir o líquor, apenas ependimócitos.
Cérebro dividido em lobos (occipital, parietal, frontal, temporal, subcentral) que é dividido em regiões funcionais (45) e regiões específicas (tato, visão, fala, audição, movimentos finos e coordenados, emoções ....)
Neurônios:
Neurônio da periferia, quando estimulado sobe (ascende) com a informação até o momento que chega na região apropriada, gerando uma resposta, descendendo com a mesma.
Cada neurônio tem uma morfologia (unipolar, bipolar, multipolar e pseudopolar), basicamente temos a área do núcleo onde é chamado de soma ou corpo celular, tendo várias projeções saindo deles chamados de dendritos e uma longa projeção podendo ou não ser revestida por mielina chamada de axônio, tendo várias ramificações chamadas de terminações axonais. 
100 trilhões de neurônios no encéfalo, integrados (todos trocam informações entre si, não só em série, e sim misturados) – circuito complexo 
Unidade básica funcional do cérebro (células de comunicação do SNC); funções diferentes dependendo da localização 
Nos dendritos podemos ter receptores que reconhecem os ligantes modificando uma ação dentro da célula (permitindo a entrada de substâncias, geralmente íons)
O espaço entre as bainhas de mielina chama nódulos de ranvier
Cone de implantação (final do axônio, começo do corpo celular): é ele quem de fato gera (integra) o estimulo elétrico quando se estimula (potencial de ação). O receptor do dendrito geralmente é um neurotransmissor que quando estimulado deixa entrar Na+ na célula. O cone despolariza (fica mais positivo) e inverte as cargas, despolarizando o próximo nódulo de ranvier até chegar no terminal axonal (condução saltatória). O cone de implantação que começa a gerar o impulso nervoso após a despolarização. Quando o outro nódulo de ranvier fica despolarizado, o anterior entra em período refratário e assim sucessivamente.
Terminal axonal: não encosta na outra célula (fenda sináptica), onde realiza a comunicação (sinapse). Neurônio antes da fenda (pré-sináptico), depois da fenda (pós-sináptico). 
Quando a despolarização chega no terminal axonal do neurônio pré sináptico, que despolariza até chegar em +40/+45 (dependendo do neurônio), atingindo o potencial de ação, propagando o potencial de ação (pois os canais de Na+ dependentes se abrem)
· Quando chega na voltagem específica o Na+ entra no pré-sináptico, onde tem vários neurotransmissores (nas vesículas) que são liberados na fenda pela entrada do Na+. Podendo se ligar ao próximo neurônio, sendo estimulado o neurônio pós sináptico
(para cada neurotransmissor existe um receptor específico) 
-70 neurônios em repouso
-40 lei do tudo ou nada
+40/+45 libera a potência de ação, despolarização 
Depolariza rapidamente, ficando negativa dentro e positiva fora (período refratário) ficando hiper polarizada, gerando o impulso, que é empurrado para frente (gerando a neurotransmissão)
· Epilepsia é causa pelo aumento das despolarizações dos neurônios
Nem todos os estímulos que chegam no cérebro geram despolarização (bloqueio do impulso nervoso)
Comunicação rápida e muito precisa, grau de assimetria (morfológico e funcional) muito grande (quando dividido não são iguais)
Receptores geralmente são nos dendritos, mas podem estar espalhados por todo o neurônio, sendo unidirecional as sinalizações (pois um pedaço esta hiperpolarizado e outro estará despolarizando)
Nem sempre a comunicação é por neurotransmissores, podendo ser efetuado por impulso nervoso 
No axônio temos todas as organelas menos o reticulo endoplasmático rugoso tendo uma membrana um pouco diferente 
O terminal axonal não termina de uma forma única, sempre são ramificados (colaterais do neurônio) para ter comunicação com outros neurônios de uma só vez 
Dendritos: vários dendritos juntos chamadosde “árvore dendrítica” (ramo dendrítico). Quando ocorre lesão nos dendritos, com estímulos (fisioterapia...), a árvore dendrítica cresce, se unindo com os neurônios que ela não fazia conexão e iniciando uma nova comunicação 
Existem diversas classificações de neurônios, podemos classificar funcionalmente assim:
Sensoriais: das vias aferentes, que captam as informações 
Interneurônio: ou de associação, fica entre dois neurônios diferentes (pré e pós), conseguindo modular essa neurotransmissão (ligando ou desligando)
Neurônio eferente: leva a informação do SNC para a periferia 
Podemos classificar morfologicamente:
Podemos ter anaxônicos (sem axônio nenhum) geralmente são os interneurônios 
Também podem ser classificados de acordo com a sua conexão ou com o seu neurotransmissor 
Podemos ter sinapses efetuados entre neurônios e músculos, pele, órgão ... (não acontece somente entre neurônios) 
Nervos: As informações chegam na periferia por meio dos nervos que é formado por muitos feixes de axônios de neurônios revestidos por tecido conjuntivo 
Por exemplo:
	Um neurônio sensorial (músculo da mão na chama com vários sensores de temperatura - termoreceptores) capta a informação e manda neurotransmissores ou neuromoduladores para a via aferente, subindo com essa informação, chegando no cérebro, é integrada essas informações que descendem as respostas pelas vias eferentes, ou seja, nervos, até chegar no órgão efetuador do estimulo 
Essas comunicações podem ocorrer:
Interneuronal: é a comunicação entre dois neurônios diferentes. Pode ser química(neurotransmissor) ou elétrica (impulso nervoso)
Intraneuronal: acontece dentro do próprio neurônio, sendo por meios de sinais elétricos. Sempre sendo elétrica 
A via aferente recebe a informação por um receptor que faz com que o neurônio sensorial despolarize (se quiser levar/bloquear a informação deve hiperpolarizar), chega ao SNC (geralmente no corno dorsal da medula), um neurônio motor desce com essa informação até o gânglio, mandando a informação por um neurônio eferente (podendo ser um neurônio motor somático ou autônomo) mandando a informação até o musculo esquelético, contraindo o músculo. Sendo um exemplo de uma sinapse entre neurônio e musculo.
Como as informações são integradas no cérebro:
Quando a informação faz neuroconexão nas regiões principais do córtex pré-frontal, existe a fortificação (quanto mais usada uma neurotransmissão, mais forte fica a informação, mais robusta a neurotransmissão podendo gravar mais memórias)
Podemos ter diferentes níveis funcionais no sistema nervoso: 
1º nível medular (medula espinal)
2º nível cerebral inferior (subcortical) – bulbo, ponte, mesencéfalo, hipotálamo, tálamo, cerebelo e gânglios da base 
3º nível cerebral superior (cortical) 
O 1º e o 2º níveis controlam as funções vegetativas do nosso corpo (responsáveis pelas funções vitais ou informações muito primitivas, ou seja, inconscientes)
Já o 3º controla as informações conscientes (podemos decidir a ação) e armazenamento da memória
Se houver lesão na medula, perdemos a possibilitar de controlar nossas ações 
fisiologia da sinapse:
Toda comunicação é chamada de sinapse
Sinapse elétrica:
Células com capacidade de se comunicar muito rapidamente, pois são acopladas eletricamente, ou seja, o estímulo elétrico consegue passar de um neurônio para outro por meio de canais que se comunicam com o citoplasma das células 
(não utiliza neurotransmissores)
O neurônio pré-sináptico tem a capacidade de geral um sinal elétrico, com capacidade de passar eletricamente pelos canais para o neurônio pós-sináptico e automaticamente gerar a despolarização desse neurônio pós sináptico, pois são acoplados eletricamente por uma estrutura chamada junção comunicante (permite a comunicação iônica pelo citoplasma dos neurônios)
Como não tem que entender o neurotransmissor, deixa a comunicação muito mais rápida que a sinapse química
A junção comunicante é formada por vários canais que são chamados de conexon que são formados por proteínas de subunidades chamadas de conexinas 
ATENÇÃO: sinapse elétrica, por ser acoplada eletricamente, pode ser bidimensional (pode vir do pré para o pós ou do pós para o pré)
A sinapse elétrica pode acontecer em outras células como da glia, epiteliais, musculares lisas, cardíacas e glandulares, sendo difícil ocorrer de neurônio para neurônio.
SINAPSE QUÍMICA:
90% das vezes os neurônios fazem sinapses químicas, ou seja, usam neurotransmissores geralmente, para se comunicar 
Quando o neurônio recebe o estímulo (geralmente uma substância química) vai integrar no meio celular, e se for forte o bastante, fará com que o cone de implantação despolarize e gere o impulso nervoso, pela condução saltatória percorrendo todo o axônio até chegar no terminal axonal. Chegando no terminal axonal, temos vesículas com os neurotransmissores, que são liberados na fenda sináptica, para ativar ou inibir o neurônio pós-sináptico.
Nem sempre é um neurotransmissor, podendo ser neuromodulador ou neuro-hormônio, porém todos tem a mesma capacidade de gerar uma resposta ao impulso nervoso 
No SNA e SNS, podemos ter sinapse química, entre neurônios e outras células (neuroefetora/neuromotor) 
Neurotransmissor sempre terá um caminho clássico (pré para pós), se não houver esse caminho clássico, classificamos como neuromodulador ou neuro-hormônio (pode ser do pré-pós ou pós-pré)
Nem toda substância química que vai ativar o neurônio, efetivamente vai produzir uma despolarização. Por isso teremos substâncias que vão ativar ou inibir essa despolarização. Toda vez que a substância ativar essa despolarização chamamos de excitatório. Já quando a substância inibir essa despolarização, deixando a célula mais hiperpolarizada, chamamos de inibitório 
Sinapse química excitatória:
Ela causa realmente a despolarização. 
Quando o potencial de ação chega no terminal axonal, o neurotransmissor que estava na vesícula é liberado para a fenda sináptica por exocitose. Fazendo com que o neurotransmissor se ligue com o seu receptor (canal ligante dependente), quando isso acontece, ocorre abertura dos canais íons dependentes, permitindo a passagem de íons para dentro do neurônio(Na+), se entrar cargas positivas suficiente para gerar o potencial elétrico, a célula despolariza
PPSE: potencial pós-sináptico excitatório ou despolarizante 
(ativa o neurônio pós-sináptico a produzir outro potencial de ação)
Os neurotransmissores mais importantes são: Acetilcolina (ACH); Noradrenalina (NA); Serotonina (5-HC) e Dopamina (DA); Glutamato (principal neurotransmissor excitatório no corpo)
Um neurônio pode ter todos os tipos de receptores de uma vez, mas só produz um tipo de neurotransmissor 
Sinapse química inibitória:
Como não podemos ter somente despolarização, temos que ter “freios” nessa condição.
Quando um neurotransmissor inibitório for liberado, ele se liga no seu receptor específico, que abre um canal permeável ao cloro (Cl -), que entra na célula, levando cargas negativas, saindo do repouso e ficando hiperpolarizado, entrando no período refratário
PPSI: potencial pós-sináptico inibitório 
GABA (neurotransmissor clássico, principal neurotransmissor inibitório no SNC); Glicina e Substância P (estão no SNP).
O neurônio pré-sináptico pode até estar mandando um impulso, mas será bloqueado.
Passo a passo da sinapse química:
Princípio de Condução Unidirecional:
Sempre terá um aminoácido captado do LEC para o LIC que virará um neurotransmissor e fica armazenado na vesícula. Quando chega um potencial de ação, despolariza e permiti a entrada de Ca+, permitindo que a vesícula se funda a membrana do neurônio, exocitando o neurotransmissor para a fenda sináptica, podendo se ligar ao seu receptor pós-sináptico e gerar uma resposta celular no neurônio pós-sináptico. Pode ocorrer ligação ao receptor pré-sináptico, quando tiver sobrando neurotransmissor, sinalizando a célula que há muita neurotransmissão ocorrendo funcionando como ‘freio’, inibindo o neurônio. 
Se tiver muitos neurotransmissores na fenda sináptica, é preciso remover.Pode se ligar em um receptor no Astrócitos, removendo-o e eliminando-a dentro dela. Podemos também, ter uma bomba de recaptação que pega o neurotransmissor e coloca dentro do neurônio de novo, voltando para a vesícula ou são eliminados pelas enzimas que estão no citoplasma. Se isso não ocorrer, uma enzima na fenda sináptica o elimina.
receptores:
· Não existe somente receptor pós-sináptico, pode existir autoreceptor (receptor pré-sináptico)
· Receptor também pode ser excitatório e inibitório 
Estimulando o receptor temos excitação
Desligando a inibição temos excitação
Estimulando a inibição temos inibição
Desligando a excitação temos inibição
Cada sistema de neurotransmissor gerou um “freio” para inibir essa neurotransmissão demasiada, chamado autoreceptor inibitório, ou seja, quanto existe muitos neurotransmissores na fenda sináptica, esse neurotransmissor se difunde e liga-se ao autoreceptor (liberado pelo pré-sináptico e liga-se ao pré-sináptico) sendo inibitório, começando a liberar menos neurotransmissores. 
Geralmente o pré-sináptico é inibitório, funcionando como freio de neurotransmissor demasiada.
Vários receptores podem ser liberados ao mesmo tempo na fenda sináptico do mesmo neurônio.
Toda vez que o neurotransmissor se liga em uma célula ele se liga em uma macromolécula na membrana (receptor) que gera uma resposta celular.
Receptor é uma molécula proteica que recebe um estímulo químico e traduz essa mensagem química em um estímulo elétrico (o interior da célula não consegue ler estímulos químicos, somente elétricos), ou seja, transdução 
receptores acoplados a canais iônicos:
Ou ionotrópicos (afinidades por canais iônicos) são receptores incorporados na membrana celular do neurônio, acoplados a canais iônicos. Temos uma informação chegando do LEC que será modulada no LIC, quando o neurotransmissor é liberado ele liga-se ao seu receptor que é um canal iônico, se realmente tiver afinidade com seu receptor, o canal abrirá, permitindo a passagem de íons (íons positivo causa despolarização – PPSE, íons negativos causam uma hiperpolarização – PPSI ) permitem passagem rápida de informações 
· São responsáveis pela regulação do fluxo de íons através das membranas celulares
· Alguns exemplos desses receptores são nAch(nicotiníco de acetilcolina), GABAa, NMDA,AMPA e Cainato (todos de glutamato).
receptores acoplados a proteína G:
Ou metabotróficos, quando o receptor liga-se ao seu neurotransmissor, quebrando a proteína G acoplada no receptor, modulando (abrindo) um canal iônico fechado que está próximo a esse receptor, tendo influxo de íons, despolarizando ou hiperpolarizando a membrana, tendo resposta excitatória ou inibitória, assim não são diretamente um canal, mas conseguem modular a abertura de um canal iônico.
Toda vez que temos uma proteína G sendo ativada, não causará somente a abertura de canal iônico, também precisa que a informação seja transmitida até o canal para que ele abra. A proteína G é dividida em 3 subunidades (alfa/beta/gama), quando liga-se ao neurotransmissor a subunidade alfa é quebrada, ligando com uma molécula efetora que tem um 1ªmensageiro. Quando quebrada gera uma 2ª molécula mensageira que permite a abertura do canal. Além disso, conforme o receptor, pode modificar o DNA, através de uma cascata de reações, e fazer com que este produza, por exemplo, mais proteínas de membrana 
Esse receptor gera uma transmissão de informações mais lenta, porém mais duradoura.
· Um neurotransmissor pode ter tanto um receptor ionotrópico quanto um metabotrópico
receptores ligados a enzimas/quinase:
Possui domínio intra e extracelular, em sua parte intra-celular se encontra uma enzima, que ativa uma série de cascatas de reações, como os segundos mensageiros presentes também nos receptores metabotrópicos, esse segundos mensageiros vão modificar a célula, inclusive a transcrição gênica, obtendo uma resposta muito mais duradoura. Geralmente quem utiliza desse utiliza desse receptor é a insulina.
receptores intracelulares/nucleares:
São moléculas com afinidade com a membrana sendo lipossolúveis, deixando as substâncias entrar na célula. Podem estar tanto no núcleo quanto no citoplasma da célula. As substâncias que se ligam a esses, necessitam ser pequenas e lipossolúveis, para que tenham afinidade pela membrana, passando pela mesma e assim estabelecer condições de ativar as funções dos receptores intracelulares. Em geral, a partir dessa ligação é estabelecido a alteração da transcrição gênica, provocando a liberação de genes específicos, resultando nos RNAm desses genes, que vão sair do núcleo e serão traduzidos em proteínas específicas, estimulando novos efeitos celulares.
princípio da integração sináptica:
1 neurônio faz sinapse com muitos outros
Dependendo de onde o axônio está fazendo a ligação, existe diversos tipos de sinapses.
Sinapse Axo-dendrítica: sinapse entre o axônio do neurônio pré-sináptico com o dendrito do neurônio pós-sináptico
Sinapse axo-axônica: sinapse entre o axônio do pré, com o axônio do pós 
Sinapse dentro-dendrítica: sinapse entre dois dendritos
Sinapse axô-somática: sinapse entre o axônio e o corpo celular 
divergência:
Um único neurônio, mandando um sinal para três neurônio, gerando resposta para muitos outros neurônio. Geralmente é feita por neurônio motores ou da via eferente.
Por exemplo: o sinal saiu do SNC (via cortical), descendo até o nível medular, mandando progeções para mais neurônios, saindo da medula, faz sinapse com vários outros neurônios que controlam diversas coisas 
Utilizam essa divergência para excitar vários neurônios com um único estímulo, gerando uma resposta mais rápida. Principalmente nas vias eferentes
Convergência:
Quando várias coisas tornam-se uma só.
Múltiplos neurônios pré-sinápticos, gerando um só neurônio pós-sináptico
Geralmente nos neurônios sensitivos, vias aferentes;
Por exemplo: nossa mão tem inúmeros receptores sensoriais (vias aferentes), quando recebe a informação, ela é convergida inúmeras vezes até chegar no córtex cerebral por um único neurônio
Convergência + divergência (ao mesmo tempo no mesmo neurônio) = propaga o potencial de ação de atingir o limiar de ação 
· Neurônios podem integrar sinais provenientes de outros neurônios 
Quando for neurotransmissão com neurotransmissor clássico, teoricamente, sempre será propagado do neurônio pré para o neurônio pós. Mas conforme vão sendo estimulados, isso pode ser alterado com o crescimento dos neurônio, modificando sua estrutura – chamada plasticidade sináptica (mudar completamente a citoarquitetura de uma sinapse) 
O neurônio pode ter divergência e convergência ao mesmo tempo, mas não conseguir gerar um sinal para cada. Sendo assim, somente um sinal único é gerado. Pegando todos os sinais que estão entrando, soma eles, e forma o sinal
somação espacial:
Toda vez que vários neurônios diferentes, fazendo sinapse com o neurônio pós-sináptico ao mesmo tempo, mas em locais diferentes. Gerando um único estímulo
Diferentes locais – tempos iguais
Nem sempre essa somação é excitatória, podendo ser também inibitória 
Se tiver muitos receptores excitatórios sendo ativados, ocasionará na excitação, propagando o potencial de ação. Já, se tiver mais receptores inibitórios sendo ativados, conduzirá mais inibição 
somação temporal:
Não acontece no mesmo tempo
Tempo diferentes – mas são próximos, sendo estímulos pequenos, são somados e atingem o limiar de ação propagando o potencial de ação
neurotransmissores:
Sempre seguirá o mesmo caminho para ser chamado de neurotransmissor, obrigatoriamente acontecendo a sinapse do pré-sináptico para o pós-sináptico
Um aminoácido precursor (por ser a primeira molécula conforme suas modificações transforma-se em um neurotransmissor) chega ao sistema nervoso, e por meio de um transportador, ele sofre endocitose e entra na célula (sempre será um aminoácido, mudando somente o tipo). Após a entrada na célula, o aminoácido sofre reações enzimáticas. O neurotransmissor tem que estar guardado dentro de vesículas, pois existem enzimas capazes de cliva-los,se não estiver dentro da vesícula, pode ser neuro-hormônio ou neuromodulador. Neurotransmissores tem que se ligar aos receptores pré e pós sinápticos, e existir mecanismos de remoção ou sistemas de recaptação.
Quando o neurotransmissor liga-se ao seu receptor, ocorre a ativação das moléculas efetoras (enzimas que transformam os sinais em 2º mensageiros), ativação da proteína quinase que modula toda a alteração da expressão gênica 
· Se não tiver esses requisitos não será um neurotransmissor 
· Regiões específicas modulam quem você é!
vias:
Serotonina - serotoninérgico
Dopamina – dopaminérgica
Noradrenalina – noradrenérgica
Glutamato – glutamatérgica
Acetilcolina – colinérgica
GABA – GABAérgica
Vias neuronais: caminhos dos neurotransmissores. glutamatérgica / GABAérgica são os únicos neurotransmissores que não se organizam em vias
(neurotransmissores muito abundantes, espalhadas no cérebro inteiro)
neurotransmissões:
GABA (ácido gama-aminobutírico)
Principal neurotransmissor inibitório
Não tem vias, pois é o único “freio”. Surge de um aminoácido chamado glutamato (forma o ácido glutâmico que é o principal neurotransmissor excitatório, por meio de mudanças enzimáticas torna-se GABA).
Glutamato vira o GABA quando perde uma carboxila. Entra na vesícula por meio do transportador vesicular de aminoácidos inibitórios, sendo liberado quando chega um potencial de ação.
GATI – transportador de GABA 
Os receptores são divididos em: (sempre causa um PPSI)
GABAa – Ionotrópico (entra Cl-)
GABAb – metabotrópico (entra Cl-, sai K+)
GABAc – ionotrópico 
Uso: hipnótico (gerar sono), ansiolítico (ansiedade), epilepsia (hiperpolariza a célula, deixando em estado de repouso), anestésico(pré-cirúrgico)
Neurotransmissão colinérgica
Sofre ação por uma enzima chamado colinacetiltransferase (adiciona acetil na colina, transformando em neurotransmissor)
Não existe bomba de recaptação na acetilcolina
Receptores divididos em:
Nicotílicos (responde a nicotina) - ionotrópicos e Muscarínicos (responde a muscarina – cogumelo) - metabotrópicos
Pode modular contração muscular, aprendizado entre outras diversas coisas
Vias colinérgicas: nasce no tronco encefálico e no prosencéfalo basal (importante para a memória e aprendizado)
Uso: tratamento do Alzheimer ou qualquer doença demencial (consegue retardar a morte dos neurônios, mas não consegue reparar)
Principal neurotransmissor do Sistema Nervoso Autônomo
Neurotransmissão dopaminérgica
Entra com um aminoácido chamado tirosina, que sofre uma reação e vira dopamina, que entra na vesícula. 
Dopamina é precursora da noradrenalina 
(entra tirosina – vira DOPA – vira dopamina – vira noradrenalina)
DATI: transportador de dopamina
4 vias dopaminérgicas (começam no tronco encefálico, exceto a tuberoinfundibular que termina no hipotálamo) 
Via dopaminérgica mesolímbica: recompensa e vício (sensação de prazer) – quanto mais dopamina nessa via, mais prazer é gerado 
Via dopaminérgica mesocortical: emoções e comportamento (tomada de decisões / visão de mundo) – diminuição de dopamina nessa via geral perca de percepção do mundo, gerando esquizofrenia) 
Via dopaminérgica Tuberoinfundibular: conexão direta com a hipófise, liberando hormônios (aumento de dopamina nessa via gera maior liberação de hormônios)
Via dopaminérgica Nigroestriatal: controle motor (controle da contração muscular) – diminuição da dopamina gera perca de controle motor – doença de Parkinson 
Receptores diferentes controlam regiões diferentes, gerando doenças diferentes.
D1 – excitatório
D2 – inibitório
Uso: depressão, esquizofrenia, parkinson, bupropiona (emagrecimento, parar de fumar)
Neurotransmissão Noradrenérgica:
Exatamente igual a dopaminérgica, mudando que a noradrenalina só vira noradrenalina dentro da vesícula 
Neurotransmissão serotoninérgica:
Vem de um aminoácido triptofano
SERTI: transportador de serotonina 
Via que controla o humor, ansiedade e sono. Diminuição de serotonina nessa via gera depressão (pode causar crise de pânico)
Vias com origem no núcleo da RAF
Uso: antidepressivos, antipsicóticos, antieméticos e ansiolíticos
fisiologia do sistema nervoso periférico:
Situações de proteção a vida – sistema nervoso periférico 
Dividido em:
Eferente (capta a informações da periferia e leva pro central – vias sensitivas) que se divide em autônomo e somático
sistema nervoso autônomo:
Involuntário, manda projeções/inerva músculos lisos, ou seja, músculos que não temos controle 
Dividido em: entérico/simpático/parassimpático 
Sistema nervoso autônomo é um sistema vegetativo, que regula as exigências diárias das funções corporais vitais sem a participação consciente do cérebro (capta/conduz as informações até um local onde possa ser integrada a informação)
Composto de neurônios eferentes (SNC – SNP) que inervam todos os órgãos e estruturas inconscientes
Sinapses entre neurônios e órgãos: junção neuroefetora 
sistema nervoso simpático:
Sistema de luta ou fuga, regula as atividades metabólicas dos órgãos para preparação de proteção a sua vida 
Aumento da atividade metabólica, precisando de mais sangue nos músculos estriado esquelético
sistema nervoso parassimpático:
Sistema de repouso ou digestão 
· Os dois sistemas trabalham de forma antagônica, ativando cada um de uma vez. Não consegue trabalhar de forma propícia quando ativa os dois sistemas.
· Funciona como balança, quando um está ativado, o outro está menos ativado, mas nunca desligado, sempre estarão funcionando ao mesmo tempo.
Reflexos autonômicos e manutenção da homeostasia:
Extremamente importante na homeostasia (gerando feedbacks)
SNA + Sistema endócrino + sistema de controle de comportamentos (informação sensorial) = homeostasia 
Cada local do cérebro faz controle de alguma coisa no SNC
Osmoreceptores – osmolaridade (captam se temos muito sódio em relação a água no meio livre)
Termoreceptores – temperatura (aumentar/diminuir temperatura)
Resposta física + emocional = córtex cerebral – sistema límbico (estresse por estar com fome ou frio por exemplo) 
Alguns reflexos autonômicos podem ocorrer independentemente das influências encefálicas
Micção/defecção/ereção – reflexos espinais (sempre terá; independente se chega na medula ou não)
· Controle antagonista 
· Glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos não tem controle pelo sistema nervo parassimpático, sendo controlado somente pelo simpático 
Controle antagonista: (um faz outro desfaz)
Pupila: parassimpático contrai (miose) / simpático dilata (midríase)
Digestão: parassimpático estimula a salivação / simpático inibe a salivação
Frequência cardíaca: parassimpático reduz batimentos / simpático aumenta batimentos 
Respiração: parassimpático contrai brônquios / simpático dilata brônquios 
Fígado: parassimpático estimula a vesícula biliar / simpático estimula liberação de glicose pelo fígado (glicogênio – energia)
Bexiga: parassimpático contrai / simpático relaxa a bexiga 
Controle cooperativo: 
Ereção promovida pelo parassimpático e ejaculação promovida pelo simpático (trabalham por cooperação – exceção)
Vaso constrição/dilatação (promovido pelo simpático)
Glândulas sudoríparas (promovido pelo simpático)
Anatomia dos nervos parassimpáticos:
Origem no crânio e no sacro (craniosacral)
Anatomia dos nervos simpáticos: 
Origem na parte torácica e lombar (toracolombar)
Tipos de neurônios no SNA:
Sempre existe 2 neurônios fazendo sinapse entre a medula e o órgão que são: 
Pré-ganglionar: corpo celular dentro do SNC (antes do gânglio)
Pós-ganglionar: corpo celular dentro do gânglio (depois do gânglio – antes da junção neuromuscular)
No parassimpático, o neurônio pré-ganglionar é longo e o pós-ganglionar é curto (maior palavra – maior 1º neurônio)
No simpático, o neurônio pré-ganglionar é curto e o pós-ganglionar é longo (menor palavra – menor 1º neurônio)
Seguirá o mesmo princípio da integração sináptica pela divergência: um neurônio trazendo a informação do SNC, fazendo conexão com vários neurônios na medula que conectam-se com diversos neurônios pré-ganglionares (cada neurônio um órgão)
· Pode ocorrer até 32 sinapsesao mesmo tempo nessa divergência 
O neurotransmissor no gânglio sempre será o mesmo, sendo a acetilcolina (excitatório - receptor nicotínico). Já na junção neuroefetora, são diferentes, sendo noradrenalina (receptor adrenérgico) no simpático e acetilcolina (receptor muscarínico) no parassimpático 
Exceção: neurônios não adrenérgicos, não colinérgicos (sistema nervoso entérico)
Suprarrenal: produz a adrenalina, uma vez que parassimpática ativa a célula eterocromafim (não é um neurônio pós, mas é um neurônio primitivo), libera a adrenalina (morfologia parecida com a noradrenalina, por isso liga-se nos mesmos receptores, não com mesma intensidade). Independente se for adrenalina ou noradrenalina, ligam-se no receptor adrenérgico. Gerando resposta simpática
Suprarrenal é simpática; não tem neurônio pós ganglionar, pois meu pré vai fazer sinapse na suprarrenal com uma célula chamada cromafim (neurônio primitivo). Assim não tem neurônio e a suprarrenal é uma glândula que libera um neuro-hormônio (adrenalina) e ativa receptor adrenérgico.
Adrenalina parece noradrenalina por isso consegue modular o receptor adrenérgico.
sinapse autonômica:
Receptor estará na célula, identificando o neurotransmissor que será liberado 
Terminal axonal, na junção efetora, é modificado, contendo varicosidades (“várias bolsinhas”), pois existem muitos mais neurotransmissores sendo liberado nessa junção efetora. Conferindo, maior concentração de vesículas sinápticas na região contendo neurotransmissores 
Nesse caso, um neurônio deve estimular vários neurônios, trabalhando de maneira rápida e coordenada
Exemplo contração do coração, não pode contrair cada célula de uma vez, deve haver uma ação coordenada nessas contrações (ocorre uma liberação difusa, que é uma liberação muito grande de neurotransmissores), chamado de sincício 
sistema nervoso parassimpático:
O efeito final do meu neurotransmissor sempre vai depender do receptor
Existem duas famílias de receptores: nicotínicos e muscarínicos 
Nicotínicos: sempre estão no gânglio autonômico. Serão ionotrópicos (quando tem ligação com a acetilcolina, tem liberação de íons – aumento de sódio intracelular, aumentando as cargas positivas - PPSE), sempre será excitatório! Permitindo uma despolarização no final, conduzindo o potencial de ação, liberando o neurotransmissor, que gera uma despolarização no pós-ganglionar e mande essa informação para o órgão.
Encontrados nas junções neuromusculares e em diversas vias do SNC.
Muscarínicos: sempre estará na junção neuroefetora. Serão metabotrópicos (liagados a proteína G). Podendo ser tanto inibitório, quanto excitatório, dependendo do subtipo de receptor. Receptor excitatório abre canais de sódio e fecha canais de potássio. Receptor inibitório abre canais de potássio, levando as cargas positivas para fora da célula, hiperpolarizando.
Em excitatório e inibitório há a quebra da proteína G (é diferente para cada um) e abre os canais.
Toda vez que tivermos receptor de número par, será inibitório (m2/m4); relaxamento. Números impares, será excitatório (m1/m3/m5); contração.
· Efeito final do neurotransmissor depende do tipo de receptor!
Dependendo de onde o ligante se liga, pode gerar excitação ou inibição 
receptores parassimpáticos:
Acetilcolina reduz a frequência cardíaca – colinoceptores (liga-se tanto a nível pré-sináptico quanto pós-sináptico), sempre inibitório. Grande parte da degradação acontece fora da célula, por uma enzima chamada acetilcolinesterase (transformando em colina + acetil, podendo voltar a colina para a célula para refazer a neurotransmissão -não tem sistema de recaptação identificado) 
-> receptores colinérgicos: 
Nicotínico: Nm/Nn – sempre ionotrópicos
Muscarínico: M1/M3/M5-excitatórios e M2/M4-inibitórios – sempre metabotrópicos (7 membranas). Existem proteínas G diferentes, que ativa um segundo mensageiro diferente. 
- RECEPTORES NICOTÍNICOS: vale para simpático e parassimpático
Estamos falando de gânglio 
Sempre excitatório
No gânglio tenho a acetilcolina sendo liberada pelo pré ganglionar. 
A acetilcolina vai se ligar no receptor nicotínico do pós ganglionar. Isso vai permitir um fluxo de cargas positivas e vai despolarizar, fazendo uma PPSE.
Permite entrada de Na+ e fecha canais de K+, excitando meu neurônio pós ganglionar.
-> receptores muscarínicos: (junção neuroefetora)
Parassimpático
M1 – SNC e estômago (aumenta a produção de ácido clorídrico); excitatório
M2 – coração (frequência cardíaca diminuída); inibitório
M3 – glândulas e musculatura lisa em geral (secreções, contrações); excitatório
M4 – SNC (autoreceptor)
M5 – SNC 
· Os M pares são inibitórios e os impares excitatórios
M1/M3- é excitatório ligados na proteína G internamente, sendo quebrada, formando alfa/beta/gama. Porção beta/gama tem capacidade de estimular uma enzima na membrana chamada fosfolipaseC (PLC), que produz um segundo mensageiro chamado trifosfatodinosital (IP3), que pode modular uma série de coisas, mas principalmente a abertura de canais de cálcio e saída do cálcio estocado na vesículas para o citoplasma (cálcio não pode ficar fora da célula, sempre estará em vesículas). Causando uma despolarização, pela entrada de cálcio na célula. Tendo o efeito estimulatório (PPSE)
Exemplo: bexiga – aumento da contração, gerando micção. Temos na bexiga receptores M1 e M3 sendo excitatórios/contração. Quando a acetilcolina se liga no seu receptor M1, é metabotrópico, fazendo a tradução e ampliação do sinal, gerando uma cascata de coisas dentro da célula. Quanto mais cálcio, mais força da contração muscular. Deixando a bexiga contrair, causando a micção
M2 – inibitório liga-se ao receptor M2, tendo que deixar a célula mais negativa. Mesmo processo do M1/M3, mudando somente que a proteína G não é a GQ e sim a GI (inibitória), e invés de ativar a enzima PLC, é ativado a enzima AC (adenilatociclase), formando o segundo mensageiro chamado AMPc (adenilatomonofosfato), sempre permitindo a entrada do cálcio, porém, como a GI é inibitória, ela inibe a AC e consequentemente a AMPc, diminuindo o cálcio (não terá carga positiva de cálcio dentro da célula), não terá nem entrada e nem saída de cálcio. Não tendo a contração muscular. Com isso, acontece o extravasamento de potássio, K começa a sair da célula mais que o normal, deixando a célula hiperpolarizada (ou seja, inibida). Por isso que no final, temos uma diminuição da contração do coração 
 
consequências fisiológicas da estimulação dos receptores muscarínicos:
· Redução frequência cardíaca (M2)
· Vasodilatação (M3) – células endoteliais – não depende de PS (parassimpático). Essa dilatação é quase nula, pois quem é responsável por ela é o simpático e não o parassimpático
· Aumento salivação e lacrimejamento (M3)
· Contração do músculo liso (M3) – leva ao aumento da mobilidade gástrica, contração da bexiga e broncoconstrição
· Aumento suco gástrico (M1) e secreção do muco (M3)
· Constrição da pupila e contração do músculo ciliar (M3)
· Promove sudorese (M3) – não é PS
· Efeitos SNC – excitação, ganho memória (M1 e M5), tremor (M2)
receptores simpáticos:
Adrenalina faz parte de uma família de neurotransmissores chamados catecolaminas endógenas (adrenalina/dopamina/noradrenalina) 
Como essa família é muito parecida, significa que elas podem se ligar nos receptores, uma das outras (em altas [ ], pode acontecer isso pela perca das especificidades) 
Noradrenalina (NA): transmissor liberado pelas terminações nervosas simpáticas, ou seja, o neurônio simpático tem a capacidade de liberar a noradrenalina e sintetizar
Adrenalina (Ad) – não é um neurotransmissor, é um neurohormônio: hormônio secretado na medula da suprarrenal
Dopamina (DP): além de ser neurotransmissor, é um precursor metabólico da NA e da Ad -> neuromodulador do SNC, com comportamento de neurotransmissor (capacidade de se transformar em adrenalina ou noradrenalina dentro da vesícula) 
receptores adrenérgicos:
Divididos em duas famílias: alfa & beta
Alfa 1 -> excitatório; é acoplada a uma proteína GQ e quando recebe o neurotransmissor,ela se quebra em alfa, beta e gama. Beta estimula uma enzima chamada fosfolipaseC (PLC) que produz um segundo mensageiro (IP3). O IP3 vai promover a abertura de canais de Ca+ e a saída de Ca+ de vesículas para o citoplasma, despolarizando a célula e gerando a contração muscular lisa ou secreção salivar. (exatamente igual ao M1). Sistema cardiovascular e trato urinário
Alfa 2 -> inibitória; predominantemente neuronais (predomina no SNC mas também esta presente no SNP – autoreceptor inibitório no neurônio) – sempre antagônico com o beta2 (sempre diminui a noradrenalina/adrenalina – beta2 aumenta/alfa2 diminui)
Sempre inibitório; não existe contração muscular e nem liberação de insulina. É acoplado a proteína GI. Quando um neurotransmissor adrenérgico a ele se liga, ocorre quebra da proteína GI e sua subunidade beta ativa uma enzima chamada adenilatociclase (Ac), que forma um segundo mensageiro (AMPc). Este, permite a entrada de cálcio, mas devido ao efeito inibitório da GI, a Ac é diminuída e consequentemente a AMPc também. Assim, ocorre diminuição de Ca+ na célula, a qual hiperpolariza e a contração muscular lisa não ocorrerá. (exatamente igual ao M2).
Betas -> têm proteína GS acoplada e ao sofrer quebra com a ligação do neurotransmissor, ativa a adenilase ciclase, a qual gera um segundo mensageiro (AMPc). Este, promove o aumento de Ca+ na célula, despolarizando-a e ocorrendo a contração do músculo cardíaco, relaxamento do músculo liso e glisogenólise.
Beta1 -> coração (modula a parte cardíaca)
Beta2 -> músculo liso e alvéolos pulmonares (broncodilatação – relaxamento da musculatura)
Beta3 -> adipócitos (quebra de triglicerídeos – gordura), vísceras e fígado (quebra de glicogênio – energia adicional) – não sabemos como funciona com certeza
(beta1;2;3 tem o mesmo sistema funcional, porém, com afinidade a adrenalina diferentes)
efeito da estimulação de adrenorecptores:
Alfa1 -> contrai a musculatura do vaso, musculatura do brônquio, musculatura do útero, bexiga, íris (midríase) e relaxa trato gastrointestinal (principalmente em vasos)- constrição// sistema cardiovascular e trato urinário
· Independente do receptor que tenha, sempre vai diminuir a mobilidade gastrointestinal
· Onde tem alfa1, tem beta2 desfazendo (antagônico)
Alfa2 -> principalmente nos neurônios 
Beta2 -> relaxa a musculatura do vaso, brônquio, TGI; útero, bexiga (principalmente nos brônquios) - dilatação
Beta1 -> principalmente no coração, aumentando a força de contração, débito cardíaca (manda mais sangue para todo o corpo) 
Beta3 -> principalmente nos triglicerídeos; adipócitos, vísceras e fígado.
sistema nervoso somático:
Neurônios motores não tem gânglio
Um único neurônio sai da medula e vai fazer sinapse no meu músculo esquelético, por isso são extremamente longos (~1m). O corpo celular estará na medula e o axônio no periférico. O local da fenda sináptica do neurônio com músculo é chamada de junção neuromuscular.
Terá um único neurotransmissor -> acetilcolina. E um único receptor -> nicotílico 
Neurônio multipolar mielínico (revestido pelas células de Shwan). Uma vez que um potencial de ação chega nele, vai liberar Ach, que vai se ligar no receptor nicotínico e promover uma contração muscular
autônomo x somático:
	
	somático
	Autônomo
	N. de neurônios na via eferente
	1
	2
	Neurotransmissor/ receptor na sinapse do neurônio alvo
	Ach/nicotílico nm (está no músc)
	Ach/muscarínico 
NA / alfa ou beta-adrenérgico
	Efeitos no tecido alvo
	Sempre excitatório (contração muscular)
	Excitatório (sempre no gânglio e as vezes tecido alvo) ou inibitório (no órgão efetuador pode ligar a um receptor -)
	Componentes periféricos (encontrados fora do SNP)
	Apenas axônios
	Axônios pré-ganglionares, gânglios e neurônios pós-ganglionares
	Resumo da função
	Postura e movimento
	Funções de vísceras, secreção, controle do metabolismo ...
	Tecido-alvo
	Músculo esquelético
	Músculos liso, cardíaco, algumas glândulas endócrinas e exócrinas e alguns tecidos adiposos
	Neurotransmissor liberado a partir de
	Terminais axonais
	Terminais axonais e varicosidades
Origem: o soma do neurônio efetor está no corno dorsal da substância cinzenta da medula. Ele sai da medula e como um único neurônio manda a informação por meio de seus terminais axonais para meu músculo, gerando potencial de ação e fazendo o músculo contrair. O terminal axonal libera Ach, a qual se liga no receptor nicotínico da fibra muscular e o faz contrair. O terminal axonal do somático por não ter varicosidades, têm muitas ramificações, conseguindo controlar a contração de muitas fibras
junção neuromuscular:
Local onde ocorre a sinapse: junção neuromuscular
Ao invés de ter um neurônio pós na região pós, temos um músculo. Há regiões modificadas (vilosidades) na junção neuromuscular = placa motora terminal. Nesta região vai haver muitos receptores nicotínicos Nm, porém nem toda ela tem receptor nicotínicos. Assim, a região que tiver o receptor nicotínico receberá o nome de região ativa.
Quando o potencial de ação chega em +40 vão abrir canais de Ca+ voltagem dependente. Esse cálcio vai permitir a fusão das vesículas com a membrana a fazer a Ach sair por exocitose.
A Ach se liga na placa motora e ativa os receptores nicotínicos da região ativa, o que causa um potencial de ação no músculo e uma contração muscular. Se a Ach ficasse liberada na junção neuromuscular, teria contração muscular a todo momento, por isso temos mecanismos de remoção: enzima acetilcolinesterase (AchE) = quebra a acetilcolina em acetil + colina. Essa colina volta por meio de seu transportador para o neurônio novamente, é acetilada e vira Ach de novo; voltando para a vesícula. Ou seja, não pode ser considerada uma recaptação, pois ela é quebrada antes de enviar.
O receptor nicotínico Nm é ionotrópico: quando Ach liga-se, ele se abre e permite o fluxo de íons apenas positivos, pois é sempre excitatório. O íon que entra é o Na+ e permite a saída de K+. Ainda assim despolariza, pois a saída de K+ é muito pequena e a entrada de Na+ é extremamente grande
receptor colinérgico nicotílico:
NM e NN
Os dois serão sempre canal ionotrópico e sempre deixarão Na+ entrar (muito mais que K+ sair), ou seja, tem mesma função e mesmo efeito, porém estruturas diferentes
-> Nn: constituído por alfa e beta
-> Nm: constituído por alfa, beta, gama e sigma. Devo ter duas Ach ligadas de cada lado do canal para ele se abrir, deixar Na+ entrar e K+ sair (dois sítios de ligação)
Se o receptor é sempre excitatório e não tenho neurotransmissor inibitório, como para a contração muscular?
A Ach tem liberação diminuída e ela começa a se desligar do receptor. Nesse momento a acetilcolinesterase começa a trabalhar intensamente para quebrar a Ach. Ou seja, para a contração muscular parar, a Ach deve se desligar do receptor, senão a contração muscular continua. Essa inibição de acetilcolina é no SNC, no corpo celular o neurônio que está lá na medula.
O músculo compõe 40% do peso corporal, assim, o maior gasto de energia é para manter essa atividade muscular. Se o corpo percebe que a musculatura está sendo pouco ativada, com baixa atividade metabólica, a célula muscular fica pequena (pouca massa muscular): atrofia
A hipertrofia é fazer a célula crescer para suprir a intensa ativação do músculo. Ocorre aumento de mitocôndrias, retículo endoplasmático e outras organelas. Se houver lesão na medula, não é mais possível ter contração muscular
músculos:
Células musculares usam energia química para produzir força e movimento, ou seja, uso ATP para transformar minha energia química em energia cinética (movimento)
-> músculo esquelético: fixo ao osso, sua contração é responsável pelo suporte e pelo movimento do esqueleto. Sua contração é iniciada por estimulação nervosa e começa a nível cortical e por meio do neurônio motor chegar ao SNP. Controle voluntário, tem estrias, com bandas claras e escuras. SNS o controla
-> músculo liso: circundam vários órgãos ocos e tubos (tratos gastrointestinal, bexiga, útero, vasos sanguíneos, vias aéreas ...). Sua contraçãoé controlada pelo SNA e hormônios. Controle involuntário
-> músculo cardíaco: sua contração propele sangue pelo sistema circulatório. É regulado pelo SNA e hormônios. Contrações espontâneas (não precisa do SNA para contrair, o SNA apenas controla a frequência dos batimentos), ou seja, ele consegue despolarizar sozinho. Tem estrias, com bandas claras e escuras
músculo esquelético:
É um conjunto de fibras musculares e cada fibra é uma célula. Um conjunto de fibras musculares formam nossos músculos. Fibras musculares: longas, cilíndricas, com vários núcleos mais laterais e se organizam de forma paralela. 
Está ligado no osso pelo tendão, o que permite que tenhamos movimentação do músculo.
Parte próxima do osso -> origem
Parte distal do osso -> inserção
Temos próximo ao perimísio (envolve vários feixes de fibras musculares) células satélite (células tronco) que vão amadurecendo e se tornando novas fibras musculares, ou seja, se renovando. Como o tecido muscular precisa de muita energia, preciso de muito ATP, glicose e oxigênio. Por isso, entre os músculos temos artérias e veias para levar suprimentos e nervos para estimular essa contração muscular. As células musculares tem muita mitocôndria e muitos grânulos com glicogênio para sempre ter energia suficiente para a contração.
As fibras musculares contém muitas miofibrilas alinhadas em paralelo formadas por proteínas contráteis: actina e miosina. Várias repetições de actina e miosina acaba gerando bandas claras e bandas escuras no tecido muscular, por isso fala-se que é estriado.
Estrutura da fibra muscular:
-> membrana plasmática = sarcolema
-> citoplasma = sarcoplasma
-> retículo endoplasmático = retículo sarcoplasmático: no tecido muscular armazena quantidades enormes de cálcio, pois sem ele não há contração. Não só o cálcio do LEC ajuda; o cálcio do reticulo sarcoplasmático também sai para promover a contração muscular
O retículo sarcoplasmático forma uma rede em volta da fibra muscular. No meio ele é mais fino e no final ele se alarga: cisterna terminal
Quando o potencial de ação chega na célula, ele vai para a cisterna terminal e em seguida se espalha por todo o retículo sarcoplasmático, liberando muito cálcio e promovendo a contração muscular.
-> túbulo T (transverso) = continuidade do sarcolema (membrana plasmática). O sarcolema se invagina para dentro formando um tubo oco, chamado túbulo T. Ele está em contato com a cisterna terminal do retículo sarcoplasmático.
Quando o potencial de ação chega, ele adentra no túbulo T e estimula o retículo sarcoplasmático a liberar o cálcio que está armazenado nele para que o músculo contraia. Assim, os túbulos T permitem uma rápida liberação de cálcio.
Miofibrilas:
Repetições de proteínas contráteis: actina e miosina
Essas repetições de actina e miosina formam sarcômeros, responsável pela contração e relaxamento do músculo. 3 tipos de proteína:
-> contráteis: actina e miosina
-> reguladores: troponina e tropomiosina
São reguladoras para o músculo não ficar sempre rígido e com contração persistente, ele precisa relaxar (tetania= músculo sempre rígido)
-> gigantes: titina e nebulina
A tinina é a maior proteína do nosso corpo (do tamanho de um cílio). As duas proteínas mantém organizado os feixes de actina e miosina na célula
Miosina:
Principal proteína contrátil
Filamentos grossos que impedem a passagem da luz (banda escura). Esses filamentos grossos são duas cadeias entrelaçadas com 2 cabeças, que são as porções móveis. Ou seja, o entrelaçamento é rígido, só as cabeças são móveis, indo para trás e para frente
Actina:
Filamentos finos que permitem passagem da luz (banda fina). É uma proteína globular (redonda), por isso recebe o nome de actina G. Várias actinas G vão se juntando e formando um filamento, chamando de actina F: duplo colar de pontos (parece um colar de pérolas todo enrolado), ou seja, duplo enrolamento de actina
ligação cruzada:
Ligação entre miosina e actina
A dupla cabeça de miosina se encaixa na actina, puxando ela e fazendo com que diminuia (contração). Quando se desprende, relaxa. Sempre vai ter uma ligação cruzada, mesmo com o músculo relaxado, porém essas ligações são muito fracas e em pequena concentração, quase insignificantes (ligação cruzada de baixa energia). Na hora da contração elas fortalecem essa ligação e ficam mais juntas ainda e aumenta o número de ligações entre elas (ligação cruzada de alta energia). Na miosina tem um lugar só para a actina se ligar.
Sarcômeros:
Repetições de actina e miosina muito bem organizado
-> disco Z: duas linhas que formam um zigue-zague
Um sarcômero está compreendido entre dois discos Z. Ele seve como uma âncora, um ponto de fixação para o filamento fino. O filamento fino (actina) está ancorado no disco Z.
-> banda I: local onde só se encontra actina
-> banda A: região mais escura, onde encontro miosina (está no meio do sarcômero)
Na banda A, tenho uma região que a actina se sobrepõe a miosina e outra que apenas encontramos miosina.
Zona H: parte onde encontro apenas a miosina
Linha M: está bem no meio do sarcômero e tem função de ancorar o filamento grosso de miosina
Alinhamento adequado dos filamentos dentro de um sarcômero:
Tinina e nebulina são proteínas gigantes que organizam os filamentos de actina e miosina
Tinina: cobre toda a distância do disco Z até a linha M vizinha e assim outra tinina se estende da outra metade da linha M até o próximo disco Z. Ela fica em cima dos filamentos de miosina, os prendendo. Cuida apenas da miosina. Tem capacidade elástica de estender e distender.
Nebulina: é quem “cuida da actina”. Alinha os filamentos de actina do sarcômero. Não é elástica
contração muscular – teoria dos fios deslizantes:
O sarcômero encurta durante a contração. Os filamentos de actina e miosina deslizam em direção à linha M durante a contração. Numa situação de relaxamento temos uma zona H e banda I relativamente grandes. Já durante a contração, a zona H encurta e a banda I quase desaparece.
A ligação cruzada (ou ponte cruzada) interage com a actina fazendo que ela deslize em direção a linha M. Isso aproxima as duas linhas Z consecutivas, reduzindo o tamanho do sarcômero.
Movimento de força:
Movimento de encurtar a fibra, de deslizamento. 
O Ca+ é muito importante para contração muscular, pois sem ele não há ligação da cabeça da miosina com a actina. As cabeças vão se encaixar e puxar soltando um pouco de cabeça de cada vez (se soltar as cabeças de uma vez só, perde a conexão de deslizamento). Assim, nem todas as cabeças se desligam.
Precisa de ATP no processo. Uma cabeça da miosina tem um sítio de ligação para actina e em outra para ATP. A miosina é mais que uma proteína, funciona também como enzima: miosina- ATPase. Quando o ATP se liga no sítio da miosina, ele vai quebrar a molécula em ADP e Pi (fosfato inorgânico), que permite energia cinética (movimento). 
Para que o músculo não esteja sempre contraído, a tropomiosina passa pelos sítios de ligação de actina presentes na miosina tampando-os para que a actina e miosina não se liguem. Quando o cálcio chega na célula, se liga à troponina, que faz mudar a conformação da tropomiosina. Assim, essas duas proteínas saem e a actina e miosina começam a ligação cruzada e deslizando, ocorrendo contração muscular. Esse cálcio vem principalmente do retículo sarcoplasmático.
Por conta do balanço de equilíbrio (cálcio mais do lado de fora), esse cálcio começa a voltar para o retículo sarcoplasmático. Sem cálcio para se ligar à troponina, ela fica desligada e coloca a tropomiosina para o lugar dela e não mais impedem os sítios de ligação da actina na miosina.
complexo: excitação, contração, relaxamento
Na placa motora, o neurônio motor somático (libera acetilcolina- sendo excitatória nesse caso, pois o receptor Nm sempre é excitatório). Quando o potencial de ação chega, a acetilcolina liberada, liga-se ao seu receptor e esse receptor permite o influxo de sódio, que com sua carga positiva, causa uma despolarização na fibra muscular. Na fibra muscular o PPSE tem umnome especial, sendo potencial da placa motora (PPM), que é a capacidade que a placa motora tem, de despolarizar (mesma coisa que falar que a acetilcolina está causando um PPSE na fibra muscular - despolarizando). Se ocorrer esse PPM, ocorre a propagação do potencial de ação, esse potencial começa a ser propagado pelo túbuloT (continuação do sarcolema – membrana celular da fibra muscular), permitindo a liberação de cálcio, pois sem o cálcio não nos ligamos na troponina e não faz a modificação da tropomiosina, expondo os sítios de ligação. Essa despolarização acontece por causa da entrada de sódio, mas o sódio não permite a contração muscular, pois é o cálcio (guardado no retículo sarcoplasmático da fibra muscular) responsável por essa contração. Não temos canais de cálcio sendo abertos no sarcolema, então utilizamos uma proteína/canal de cálcio tipoL, chamado DHP que é o receptor do canal de cálcio tipoL.
Em uma situação de repouso, o canal está fechado, sendo voltagem dependente, só abrindo com o potencial de ação (+40), por isso precisamos inverter as cargas para abrir esse canal. Quando o potencial de ação chega, ele modifica a estrutura tridimensional do receptor, a proteína rianodina (receptor RyR) (“molinha”) também muda sua conformação (encurta sua estrutura), o canal de cálcio tipoL que está ligado mecanicamente nela, abre, causando uma saída de cálcio do retículo sarcoplamático por meio de difusão, começando o mecanismo de contração muscular.
Quando o K+ começa a sair e LIC começa a ficar mais negativo, desativamento DHP, que faz a RyR voltar ao seu lugar e fechar o canal de Ca+. Assim, para de sair Ca+ do reticulo sarcoplasmático.
Conforme o potencial de ação passou e está ocorrendo repolarização, a membrana do retículo sarcoplamático, apresenta uma CATP, que é uma bomba de cálcio (cálcioATPase) – sempre transporte ativo. Essa bomba pega o cálcio que está no LIC contra o gradiente de [ ], e manda novamente para o retículo sarcoplasmático. Com isso, voltamos a cobrir os sítios de ligação da troponina e tropomiosina e efetivamente ocorre um relaxamento da contração muscular. Dentro do retículo sarcoplasmático, temos uma proteína chamada calsequestrina (sequestra cálcio), que se liga ao cálcio do retículo sarcoplasmático, não deixando-o solto, sendo um mecanismo de segurança, para ter certeza de que não irá vazar cálcio, para evitar a contração contínua. Quando ocorre o potencial de ação, a calsequestrina libera esse cálcio. 
O músculo precisa de ATP a todo momento. Sem essa energia não conseguimos produzir contração e relaxamento. Também utilizamos o ATP na bomba de cálcio. Por isso precisamos de um estoque de ATP constante.
O ATP que está armazenado dentro da célula é capaz de executar 8 contrações, sendo um número muito baixo, fazendo com que precisamos retirar ATP de outros locais. 
Dentro da nossa célula não temos somente glicogênio, temos também fosfocreatina que é a creatina fosfata. Essa creatina é uma proteína que serve de reserva energética para os músculos. Conforme temos a contração muscular, tiramos o fosfato da creatina e transformamos essa creatina em creatina+fosfato, esse fosfato liga-se ao ADP (adenina no caso), voltando a formar ATP. Além disso, podemos ter fosforilação oxidativa de ADP nas mitocôndrias e fosforilação do ADP pela via glicolítica (quebra de glicose formando energia) no citosol. A maior parte da produção de energia é pela fosforilação oxidativa, que é quando convertemos a glicose em ATP dentro da mitocôndria (ciclo de Krebs).
A creatina já está no músculo, em uma situação de repouso, temos um ADP+fosfocreatina. A creatinacinase (CK) é responsável por ligar o fosfato na creatina. Em uma atividade muscular, o músculo por meio da creatinacinase, quebra a fosfocreatina, fosfato liga-se no ADP, tendo como produto o ATP e a creatina 
CK -> diferentes isoformas, cada isoforma tem uma preferência de célula muscular. 
70% da CK que está no músculo esquelético é chamada de CK-MM. 99% da CK no músculo cardíaco é CK-MB. E 80% da CK no cérebro é CK-BB
Se a CK aumentar no plasma sanguíneo, significa que você está tendo uma lesão muscular, pois para essa CK estar no plasma, você terá que romper a célula, ou morte celular. Podemos saber onde está ocorrendo a lesão, vendo onde está a alta [ ] de CK e analisando os sintomas.
CK-BB não necessariamente está somente no cérebro, ela está no músculo liso, como estômago, bexiga, intestino, próstata.
Se não tiver carboidratos suficientes para gerar glicólise ou fosforilação oxidativa ou um estoque alto de creatina, não teremos energia, consequentemente, o músculo entra em fadiga muscular
Fadiga muscular -> condição reversível no qual um músculo é incapaz de produzir ou sustentar a potência esperada. Essa fadiga é dividida em:
Fadiga central: cansaço mental (situação psicológica), sendo um mecanismo de proteção, evitando gaste de energia, preservando energia. Associada a sentimentos e a modulação do neurônio motor no SNC
Fadiga periférica: cansaço do músculo, quando está com baixa reserva de ATP. Podendo acontecer por alguma alteração na junção neuromuscular, por exemplo diminuição de neurotransmissor (acetilcolina), alteração no potencial de membrana no músculo, falta de cálcio.
Teorias de depressão: pós atividade física muito intensa, esgotando a reserva energética
Teorias de acúmulo: quando ocorre acúmulo de ácido lático que gera hidrogênio (ácidoláctico)causando uma acidose metabólica, deixando o pH fora do ideal, não deixando a proteína em sua forma de conformação.
Comprimento de repouso da fibra:
Dependendo desse comprimento, teremos uma força maior ou menor. As fibras musculares, tem um comprimento ideal, onde ativa sua força máxima.
Fibra muscular muito curta, as bandas estão muito sobrepostas, no momento da contração, não existe muito miosina e actina para puxar uma em direção a outra, não gerando um bom deslizamento para gerar força, estando o máximo tracionada, por isso gera pouca força
Conforme aumente a presença de actina e miosina, aumenta a força muscular, por gerar um melhor deslizamento e tração
Quando chega no comprimento ideal, onde tem um bom deslizamento, chegamos a força máxima. Se exceder esse comprimento não é benéfico, pois presença de muita actina e miosina, gerando também pouca força pela pouca sobreposição. 
Um único potencial de ação na fibra (abalo muscular) não chega a força máxima, precisando do evento de somação temporal, para aumentar a força muscular. 
Abalos isolados: se os estímulos repetidos estão separados por longos intervalos de tempo, a fibra muscular tem tempo de relaxar completamente entre os dois.
Somação muscular: se os estímulos repetidos estão separados por intervalos curtos de tempo, a fibra muscular não terá relaxamento resultando em contração muscular mais forte. (abalos somados)
Nem todo músculo faz somação. Por exemplo o coração, fazendo sístole e diástole, tendo um período refratário maior, para permitir que o coração se enche de sangue novamente para a próxima contração.
Tetania: é o não relaxamento da contração muscular. A somação leva a essa tetania.
-> tetania incompleta: se os potenciais de ação continuam em alta frequência o relaxamento entre as contrações diminui até que as fibras alcancem um estado de contração máxima
-> tetania completa: se a taxa de estímulo é alta suficiente para que a fibra muscular não tenha tempo de relaxar
Unidade motora
Compreende o nervo motor mais as fibras que ele inerva. É a menor unidade que vai fazer com que o nervo contraia. Cada fibra recebe um terminal axonal que libera acetilcolina e faz com que ela despolarize. O tamanho da unidade motora depende da função do músculo; músculos com movimento fino, a unidade motora é menor; músculos com movimentos brutos, a unidade é maior. A unidade motora é a unidade geradora de força do músculo. A unidade motora compreende o nervo motor mais as fibras que ele inerva.
Biomecânica: como o músculo consegue movimentar o osso. Temos 3 tipos principais de contração, sendo: tônicas, reflexas e fáscica.A contração reflexa, é capaz de realizar movimento independentes, involuntária. A contração tônica, por mais que não esteja contraído, estando em repouso, o músculo sempre está com um certo tônus muscular. A contração fáscica, é uma contração vigorosa, realmente modifica o tônus muscular, podendo ser dividida em isométricas e isotônicas
Contrações isométricas: contração vigorosa sem movimento articular. O músculo contrair mas não encurta, não há deslizamento, sem produzir movimento de carga. 
Contração isotônica: contração que gera movimento articular. Encurtamento do músculo e alongamento no relaxamento. Gerando força para mover uma carga
->concêntrica: movimento de aproximação. Aproxima em relação a origem
->excêntrica: movimento de afastamento. Movimenta mais a inserção

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