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Aula_2_farmaco - Terminologia e conceitos em farmacologia

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Aula 2
Terminologia e conceitos utilizados em farmacologia:
Medicamento: Do latim “medicamentum”. É uma droga devidamente preparada para ser administrada ao paciente. Destinada a prevenir, curar, diminuir e/ou diagnosticar as enfermidades, ou seja, é uma substância química empregada visando um efeito benéfico. Podemos dizer que todo medicamento é uma droga, mas nem toda droga é um medicamento. A ANVISA classifica o medicamento como um produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
Droga: Qualquer substância química capaz de produzir efeito farmacológico em um organismo ou tecido vivo. As drogas não criam funções no organismo, mas simplesmente as alteram. Os efeitos provocados pelas drogas podem ser tanto benéficos quanto maléficos.
Remédio: Do Latim remedium (re = inteiramente + mederi = curar). Remédio é uma palavra normalmente usada pelo leigo como sinônimo de medicamento ou especialidade farmacêutica. Portanto, remédio pode ser tudo aquilo que cura ou evita as enfermidades. Não só as substâncias químicas podem ser consideradas como remédios, mas também alguns agentes físicos como massagens, duchas e etc.
Tóxico ou veneno: Por tóxico ou veneno compreende-se uma droga ou uma preparação com drogas que produz efeito farmacológico maléfico.
latrogenia : Quando um medicamento ao ser administrado a um indivíduo provoca uma lesão ou uma doença de forma não intencional, dizemos que houve uma lesão ou doença iatrogênica. Doença de origem medicamentosa.
Posologia: (do grego poso = quanto, mais logos = estudo). É o estudo da dosagem do medicamento com fins terapêuticos.
Dose: É a quantidade capaz de provocar uma resposta terapêutica desejada no paciente preferivelmente sem outras ações no organismo.
Dose letal: quando o efeito observado é a morte após a administração de uma dose da droga. Empregada em estudos experimentais com animais. DL 50 – é o efeito de morte em 50% dos indivíduos após a dose empregada.
Dose efetiva mediana(DE 50): é a dose capaz de produzir efeito em 50% dos indivíduos.
Índice terapêutico( IT): é a relação entre a dose letal média e a dose efetiva mediana. É utilizado na verificação da margem de segurança na utilização de uma droga.
Efeitos adversos ou efeitos colaterais: São efeitos provocados pelo fármaco que divergem do efeito principal. Estes efeitos ocorrem pela limitada especificidade dos fármacos.
Dosagem: A dosagem inclui, além da dose, freqüência de administração e duração do tratamento.
Idiossincrasia: O termo idiossincrasia refere-se às reações particulares ou especiais do organismo às drogas, comumente chamadas reações idiossincrásicas. Essas são nocivas, às vezes fatais e ocorrem em uma pequena minoria dos indivíduos. Na maioria dos casos a causa não bem compreendida, mas acredita-se que os fatores genéticos possam ser responsáveis em algumas situações.
Placebo: substância inerte na aparência externa da medicação. É um medicamento simulado.
Potência: a potência de um medicamento está relacionada com a dose da droga capaz de produzir efeito. Quanto menor a dose capaz de produzir efeito mais potente é a droga.
Eficácia: o efeito máximo produzido por um medicamento é sua eficácia máxima ou, simplesmente, eficácia. Exemplo: a morfina produz alívio da dor de todas as intensidades, enquanto os salicilatos somente são eficazes contra dor de leve à moderada.

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