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II C ó p ia a u to r iz a d a . 5 Sugestões de avaliação 1 C ó p ia a u to r iz a d a . Compreensão de textoUnidade 9 Nome: Data: Leia o conto e responda às questões de 1 a 10. A Bela Adormecida Há muito tempo, viviam um rei e uma rainha sem filhos que todo dia diziam: — Ah, se nós tivéssemos uma criança! Um dia em que a rainha estava se banhando no rio, um sapo rastejou para fora da água e lhe disse: — Seu desejo será realizado. Antes de um ano, você vai dar à luz uma menina. Aquilo que o sapo previra aconteceu. A rainha teve uma menina tão formosa que o rei não conseguia conter sua felicidade e preparou uma grande festa. Ele convidou parentes, amigos e também as fadas, para que dessem boas graças à criança. Havia treze delas no reino, mas como ele só possuía doze pratos de ouro, uma delas teve de ficar em casa. A festa foi celebrada com toda a pompa. Quando chegou ao fim, as fadas presentearam a criança com dons: uma com a virtude, outra com a formosura, a terceira com a riqueza, e assim por diante, com tudo o que há de desejável no mundo. Quando onze fadas já tinham falado, entrou de repente a décima terceira. Ela queria se vingar por não ter sido convidada e, sem cumprimentar ou mesmo olhar para quem quer que fosse, gritou: — Quando tiver quinze anos, a princesa vai se espetar com um fuso e cair morta. E, sem dizer mais nada, virou as costas e deixou o salão. Todos ficaram assustados. Mas a décima segunda fada ainda não tinha formulado seu desejo. Como não podia anular a maldição, apenas suavizá-la, ela disse: — A princesa não morrerá, apenas cairá em um sono profundo, que durará cem anos. O rei, que queria salvar sua querida criança da maldição, ordenou que todos os fusos do reino fossem queimados. Nesse meio-tempo, manifestaram-se todos os dons dados pelas fadas: a princesinha era bela, educada, gentil e sensata e quem a conhecia não deixava de gostar dela. Justamente no dia de seu aniversário de quinze anos, o rei e a rainha não estavam em casa. A menina andou então por todos os cantos do castelo e examinou à vontade aposen- tos e câmaras para finalmente chegar a uma velha torre. Subiu uma escadinha em espiral e deparou-se com uma portinhola. Na fechadura havia uma chave enferrujada e, quando ela a girou, a porta se abriu de um só golpe. Lá, em um quartinho, ela viu sentada uma velha com um fuso, fiando habilmente seu linho. — Bom dia, velha mãezinha — disse a princesa —, o que você está fazendo aí? — Estou fiando, — disse a velha. — E o que é isso que não para de pular? — perguntou a menina, pegando o fuso para experimentá-lo. Mal ela tocou o fuso, espetou o dedo, e a maldição se realizou: a princesa foi tomada por um sono profundo. Esse sono estendeu-se por todo o castelo: o rei e a rainha, que ti- nham acabado de entrar no salão, começaram a dormir, e com eles toda a corte. Dormiram 2 C ó p ia a u to r iz a d a . também os cavalos no estábulo, os cachorros no pátio, as pombas no telhado, as moscas na parede, e até o fogo do fogão, que ficou imóvel e adormeceu. O assado também parou de crepitar. E o vento assentou-se. Nas árvores defronte ao castelo, nem uma folhinha se movia. Ao redor do castelo começou a crescer uma cerca de espinhos, que a cada ano ficava mais alta e que, por fim, envolveu toda a construção e a cobriu de tal forma que não se enxergava nem mesmo a bandeira no telhado. Começou então a correr no país a lenda da Bela Adormecida, como era chamada a princesa. De tempos em tempos chegavam príncipes que tentavam entrar no castelo. Mas ne- nhum deles conseguiu, pois os espinhos da cerca estavam entrelaçados como se tivessem mãos, e os jovens ficavam presos, morrendo de forma lastimável. Depois de muitos anos, mais um príncipe chegou ao reino. Um velho lhe contou sobre a cerca de espinhos e o castelo que havia atrás dela, no qual uma linda princesa dormia há cem anos, junto com o rei, a rainha e toda a corte. Ele também ficou sabendo que muitos príncipes já haviam tentado atravessar a cerca de espinhos, sem sucesso. O jovem príncipe então disse: — Não tenho medo! Quero conhecer a Bela Adormecida. O bom velho tentou de todas as formas fazer com que ele mudasse de ideia, mas o prín- cipe não lhe deu ouvidos. Na verdade, os cem anos da maldição tinham passado e era hora de a Bela Adormecida acordar. Quando o príncipe se aproximou da cerca de espinhos, eles tinham se transforma- do em flores grandes e bonitas, que se abriram e o deixaram passar. No pátio do castelo, o príncipe viu os cavalos e os cães deitados e dormindo. No telhado estavam pousadas as pombas, que tinham a cabecinha metida debaixo da asa. Quando entrou na casa, avistou no salão toda a corte deitada e dormindo. Lá em cima, perto do trono, estavam deitados o rei e a rainha. Quando finalmente chegou à torre, abriu a portinhola do quartinho onde a Bela Ador- mecida dormia. Quando a viu deitada, achou-a tão bela que não conseguiu desviar os olhos. Inclinou-se então e a beijou. A Bela Adormecida abriu então os olhos e olhou para ele com doçura. Então os dois desceram. O rei, a rainha e toda a corte acordaram e se olharam espantados. E aí foi festejado o casamento do príncipe com a Bela Adormecida, que viveram felizes para sempre. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/7073929/Irmaos-Grimm-Varios-Contos> Acesso em: 7 ago. 2011. (Texto adaptado.) 1. Assinale a personagem principal do conto: ( ) a rainha ( ) o príncipe ( ) a Bela adormecida ( ) a fada 3 C ó p ia a u to r iz a d a . 2. Em que lugar se passa a história? 3. Por que o título do conto é A Bela Adormecida? 4. Assinale com T as expressões que indicam tempo e com L as expressões que indicam lugar. ( ) Há muito tempo ( ) No pátio ( ) de repente ( ) ao redor do castelo 5. Um conto é uma história que apresenta as seguintes partes: 1. apresentação 2. desenvolvimento 3. desfecho • Sublinhe o desfecho do texto. 6. Assinale os acontecimentos que fazem parte do desenvolvimento do conto. ( ) o príncipe entra no castelo e vê que todos dormem. ( ) a fada aparece no salão e amaldiçoa a princesa. ( ) todos acordam e é celebrado o casamento da princesa. ( ) a jovem princesa caminha por todos os aposentos do castelo. ( ) o rei a rainha querem muito ter um filho. 7. Observe as alternativas da questão 6 e escreva o acontecimento que faz parte da apresentação do conto. 4 C ó p ia a u to r iz a d a . 8. Por que o rei não convidou as treze fadas do reino para a festa? 9. Por que a maldição da décima terceira fada não se concretizou? 10. Por que o príncipe conseguiu chegar até a princesa adormecida? Leia o resumo do conto O Patinho Feio, de Hans Christian Andersen, e responda às questões de 11 a 15. Num bosque perto de um lago, uma pata fez seu ninho e botou seus ovos. O patinho que nasceu por último era feio e passou a ser maltratado pela mãe, pelos irmãozinhos e pelos outros patos. Um dia, não suportando mais tanto sofrimento, o Patinho Feio foi embora. Sozinho, ele viveu muitas aventuras e passou por novas dificuldades. Finalmente, viu-se num magnífico jardim. Ali encontrou três belos cisnes e descobriu que ele era, na verdade, um cisne, um lindo cisne. 11. Qual é o título desse conto? 12. Quem é a personagem principal dessa história? 5 C ó p ia a u to r iz a d a . 13. Que característica da personagem principal faz com que ela seja maltratada? 14. Em que lugar se passa essa história? 15. Observe o quadro a seguir e escreva o que cada frase representa no conto: apresentação desenvolvimento desfecho a) Num bosque, perto de um lago, uma pata fez seu ninho e botou seus ovos. o patinho que nasceu por último era feio e passou a ser maltratado pela mãe, pelos irmãozinhos e pelos outros patos. b) ali encontrou três belos cisnes e descobriu que ele era, na verdade, um cisne, um lindo cisne. c) um dia, não suportando mais tanto sofrimento,o patinho Feio foi embora. Sozinho, ele viveu muitas aventuras e passou por novas dificuldades.
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