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Relatório do Processo 0057794

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Processo: 0057794-49.2012.8.12.0001
Iniciou-se a audiência, em 22/09/2016, foi pedido pra que fosse feita a chamada dos jurados. Em seguida foi instaurada a seção e foi feito o sorteio do conselho de sentença, com as seguintes pessoas: Eliandro. Debora Bordim de Araújo, Sara Albuquerque, Salir Gabriel, Michele Ferreira, Luciane Muller, Dirce. Após, foi trazido o acusado e dado inicio ao interrogatório. 
Consta que no dia 06/05/2012, por volta de 00hrs52min, na rua Diogo Alvares, no bairro Jardim Tijuca em Campo Grande no estado de Mato Grosso do Sul, o acusado com intenção de matar e se valendo de instrumento perfuro cortante, tentou matar a vitima Martinali Francisco de Souza e só não teria conseguido consumar o crime porque ele recebeu pronto atendimento, o acusado teria fugido do local. 
Indagado, o acusado afirma que a acusação não é verdadeira. Que a vitima sempre foi sua amiga, e que eles moravam juntos, que brigaram no bar porque a vítima estava batendo em sua irmã. Que foi na casa da mãe e pegou uma faca para ir a casa da vitima buscar suas coisas. Afirma que chegando lá, a vitima foi para cima dele e começaram brigar, nesse momento acertou três facadas na vítima e correu. Afirma que hoje mantém contato com a vítima, que os dois conversam e se entendem. Alega ainda que estava muito bêbado. 
Após o interrogatório do acusado, foi passada a palavra para o representante do ministério público, que apontou inúmeras divergências entre as alegações do réu. Após, passou-se a palavra para a defesa, que fez suas perguntas ao acusado.
Em seguida, iniciou-se a fase dos debates. O representante do Ministério Público iniciou saldando os presentes. Passou a discorrer sobre a acusação. Manifestou-se pela condenação do réu, com as qualificadoras de motivo torpe, reiterando as afirmações de que o réu teria cometido o crime sem que a vítima pudesse se defender, uma vez que acredita que a vítima estava dormindo no momento das facadas.
Após foi passada a palavra para a defesa, que também saldou as partes presentes. Em seguida começou a discorrer sobre a defesa do réu. Afirmou que o réu não teria atingido a vítima no momento em que a mesma estava dormindo, que as provas dos autos não são capazes de comprovar tal acusação, uma vez que, não foi encontrado sangue no lençol da cama da vítima, bem como, alega que tanto o réu quanto a vítima estavam muito bêbados no momento dos fatos.
Após, o ministério público, exerceu seu direito a réplica, reiterando suas acusações. Em seguida, foi a vez da defesa, que continuou a se manifestar pela absolvição do réu.
Terminou-se a fase dos debates. Em seguida, o juiz leu aos jurados os quesitos a serem respondidos por eles e assim passou-se a fase dos votos dos jurados. Em seguida, foi feita a leitura da sentença, em que o réu foi condenado a pena base de 1 ano de reclusão, em regime inicial aberto. Após a leitura da sentença, foi decretado o enceramento da sessão.
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