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infra estrutura dos transportes - PDF

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Revisão A3 Infraestrutura de transporte 
1.0 Curvas horizontais com Transição
2.0 Seções Transversais
3.0 Perfil longitudinal
4.0 Curvas Verticais 
5.0 Projeto de Terraplanagem 
6.0 Planilha de terraplanagem 
7.0 Diagrama de massas
8.0 Equipamentos de terraplanagem 
9.0 Conservação e manutenção dos
pavimentos
CURVAS HORIZONTAIS DE TRANSIÇÃO 
1.0 Introdução 
Visando contrabalançar a ação da força centrífuga e assim evitando o deslizamento ou tombamento, 
estabeleceu-se a formação de uma inclinação no bordo externo da pista. Essa inclinação é denominada 
de SUPERELEVAÇÃO
CURVAS HORIZONTAIS DE TRANSIÇÃO 
1.0 Introdução 
Imaginando a aplicação da superelevação nas curvas circulares, teríamos a formação de um degrau ou a 
brusca passagem da tangente para a curva (no PC), o que é impraticável. Também não é possível fazer 
uma gradual e suave alteração da inclinação dentro da curva circular uma vez que a força centrífuga 
passa a agir logo após o PC com intensidade máxima e igual a exercida em todo o restante da curva.
CURVAS HORIZONTAIS DE TRANSIÇÃO 
1.0 Introdução 
Para corrigir essa deficiência das curvas circulares de pequeno raio, foram introduzidas na Engenharia de 
Rodovias e Ferrovias as CURVAS DE TRANSIÇÃO, onde são criadas curvas intermediárias concordando 
tangente e curva circular de modo a garantir o desenvolvimento gradual da força centrífuga, de seu valor 
nulo em tangente até atingir seu valor máximo no início da curva circular acomodando a variação da 
superelevação em perfeito equilíbrio geométrico.
CURVAS HORIZONTAIS DE TRANSIÇÃO 
1.0 Introdução 
Muitas curvas de possível definição matemática e de semelhante efeito prático poderiam ser adaptadas 
ao estudo das curvas de transição, destacando-se:
CURVAS HORIZONTAIS DE TRANSIÇÃO 
1.0 Introdução 
Para introdução de um ramo de espiral entre a tangente e a curva circular, alguma acomodação deve 
ocorrer visando atender a nova configuração da curva, podendo apresentar-se nas três formas seguintes: 
• 1º caso: RAIO conservado;
• 2º caso: CENTRO conservado;
• 3º caso: RAIO e CENTRO conservados
CURVAS HORIZONTAIS DE TRANSIÇÃO 
1.0 Introdução 
• 1º caso: RAIO conservado;
CURVAS HORIZONTAIS DE TRANSIÇÃO 
1.0 Introdução 
• 2º caso: CENTRO conservado;
CURVAS HORIZONTAIS DE TRANSIÇÃO 
1.0 Introdução 
• 3º caso: RAIO e CENTRO conservados
CURVAS HORIZONTAIS DE TRANSIÇÃO 
1.0 Introdução 
PONTOS PRINCIPAIS DA TRANSIÇÃO
Uma curva com transição em espiral tem a configuração representada a seguir e os seus elementos são 
identificados no sentido crescente do estaqueamento; observe-se que os dois ramos da espiral são, por 
construção, exatamente iguais e simétricos, garantindo assim as mesmas condições de tráfego nos dois 
sentidos.
CURVAS HORIZONTAIS DE TRANSIÇÃO 
1.0 Introdução 
PONTOS PRINCIPAIS DA TRANSIÇÃO
CURVAS HORIZONTAIS DE TRANSIÇÃO 
1.0 Introdução 
• PI = Ponto de interseção. É o ponto definido pelo cruzamento dos alinhamentos base (tangentes).
• I = Deflexão total da curva. É o ângulo formado pelo prolongamento de um alinhamento e o seguinte.
• TS = Ponto de curva. É o ponto onde finda a tangente e tem início o primeiro ramo da espiral 
(Tangent/Spiral).
• SC = Ponto osculador. É o ponto onde finda o primeiro ramo da espiral e inicia o tramo circular 
(Spiral/Circle).
• CS = Ponto osculador. É o ponto termina o primeiro tramo da circular e começa o segundo ramo da 
espiral (Circle/Spiral).
• ST = Ponto de tangente. É o ponto onde termina o segundo ramo da espiral e tem continuidade o 
alinhamento seguinte (Spiral/Tangent).
CURVAS HORIZONTAIS DE TRANSIÇÃO 
1.0 Introdução 
• p = Raio da espiral. Corresponde ao raio variável em qualquer ponto da espiral, tendo valor máximo 
igual a infinito no TS ou ST e mínimo igual ao raio da curva circular no Sc ou CS.
• R = Raio da circular. Corresponde ao raio constante do tramo circular da curva.
• lc = Comprimento total da espiral. Corresponde ao comprimento de cada ramo da espiral, igual no 
início e final da curva de transição; distância em curva entre os pontos TS e SC e também entre CS e 
ST.
• l= Comprimento na espiral. Corresponde a distância medida na espiral, do ponto TS ou ST até um 
ponto qualquer interno a espiral.
• Sc = Ângulo central total da espiral. Corresponde ao ângulo central da espiral entre TS ou ST ao ponto 
osculador CS ou SC.
CURVAS HORIZONTAIS DE TRANSIÇÃO 
1.0 Introdução 
• S = Ângulo central da espiral. Corresponde ao ângulo central de um ponto qualquer da espiral.
• AC = Ângulo central da circular. É o ângulo central total do tramo circular.
• C = Corda total. Corresponde a distância medida no alinhamento retilíneo entre os pontos TS e SC.
Seções Transversais
1.0 Elementos básicos - Dimensões 
1.1 Seções Transversais
1.2 Inclinações transversais 
Elementos básicos - Dimensões
1.0 Faixa de tráfego 
FAIXA DE TRÁFEGO é o espaço destinado ao fluxo de uma corrente de veículos. A
largura de cada faixa composta pela largura do veiculo (U) acrescida do espaço de
segurança (c). A PISTA DE ROLAMENTO é o conjunto de faixas de tráfego.
L = U + 2c
Elementos básicos - Dimensões
2.0 Acostamento
São espaços adjacentes á pista de rolamento a paradas de emergência.
Elementos básicos - Dimensões
2.0 Benefícios do acostamento 
• Servem como áreas de escape
• Ajudam na drenagem da pista
• Melhoram as condições de visibilidade nas curvas
• Garantem a inexistência de obstáculos próximos da pista
• Criam espaços que podem ser utilizados eventualmente para parada de ônibus
Elementos básicos - Dimensões
Elementos básicos - Dimensões
Elementos básicos - Dimensões
2.0 Taludes Laterais 
Os taludes de cortes e aterros devem ser suaves, acompanhando o terreno de forma a
dar à estrada um aspecto harmonioso com a topografia do local..
Elementos básicos - Dimensões
2.0 Plataforma
É o espaço compreendido entre os ponto iniciais dos taludes.
Elementos básicos - Dimensões
2.0 Plataforma contém
Espaço para Drenagem
Separador Central
Elementos básicos - Dimensões
2.0 Faixa de domínio 
É a faixa de terra destinada Á construção, operação e as futuras ampliações da estrada.
Elementos básicos - Dimensões
2.0 Faixa de domínio 
Elementos básicos - Dimensões
2.0 Inclinações transversais 
Pista simples com duas faixas, dois sentidos
Estradas com pista Dupla
Elementos básicos - Dimensões
Elementos básicos - Dimensões
Elementos básicos - Dimensões
Elementos básicos - Dimensões
PERFIL LONGITUDINAL
• O perfil longitudinal, ou simplesmente perfil, é o corte do terreno e da
estrada projetada por uma superfície vertical que contém o eixo da
planta.
PERFIL LONGITUDINAL
• A escolha do perfil ideal está intimamente ligada ao custo da estrada,
especialmente ao custo da terraplenagem.
PERFIL LONGITUDINAL
• Condições geológicas e geotécnicas das áreas atravessadas pela estrada
terão grande influência na escolha do perfil, pois, tanto na execução dos
cortes como dos aterros, condições desfavoráveis do solo natural podem
exigir a execução de serviços especiais de alto custo.
PERFIL LONGITUDINAL
• Para o projeto do perfil longitudinal da estrada é necessário que
inicialmente seja levantado o perfil do terreno sobre o eixo do traçado
escolhido.
• O perfil do terreno é inadequado ao tráfego por vários motivos:
a) É irregular
b) Pode ter inclinação muito forte
c) Falta de visibilidade
d) Problemas no escoamento de águas etc.
GREIDE (ou grade) é uma linha gráfica, que
segue pelo perfil do terreno, tendo uma
determinada inclinação. Essa linha é o que
define quais partes do terreno serão cortadas e
quais serão aterradas.
Pode-se dizer que o GREIDE é a linha que une
de dois em dois, um determinado número de
pontos do perfil de um terreno.
PERFIL LONGITUDINAL
• A escolha do greide é uma decisão entre melhores condições técnicas e
econômicas
PERFIL LONGITUDINAL
• Em termos mais práticos, o perfil de uma estrada é um gráficocartesiano
no qual representamos, em abscissas. O estaqueamento do eixo e em
ordenadas, as cotas do terreno e do projeto, além de outros elementos
que completam as informações necessárias à construção da estrada.
Curvas verticais
DIAGRAMA DE BRUCKNER
1 – Ele não é o perfil longitudinal 
DIAGRAMA DE BRUCKNER
2 – Trecho ascendente corresponde a um trecho de corte e trecho descendente a um trecho de aterro 
DIAGRAMA DE BRUCKNER
3 – A diferença de ordenadas entre dois pontos do diagrama mede o volume de terra entre esses pontos 
DIAGRAMA DE BRUCKNER
4 – Os pontos extremos do diagrama correspondem aos pontos de passagem (PP)
4.1 Pontos de máximo correspondem à passagem de corte para aterro 
4.2 Pontos de mínimo correspondem à passagem de aterro para corte 
DIAGRAMA DE BRUCKNER
5 – Qualquer horizontal traçada sobre o diagrama determina trechos de volumes compensados (volume de corte = volume de 
aterro corrigido) – Essa horizontal é chamada de linha de compensação 
DIAGRAMA DE BRUCKNER
6 – A posição da onda do diagrama em relação à linha de compensação indica a direção do movimento de terra
6.1 Ondas positivas (linha do diagrama acima da linha de compensação) indicam transporte de terra no sentido do 
estaqueamento da estrada 
6.2 Ondas negativas indicam transporte no sentido contrário ao estaqueamento da estrada 
DIAGRAMA DE BRUCKNER
7 – A distância média de transporte de cada distribuição pode ser considerada como a base de um retângulo de área equivalente 
à do segmento compensado e de altura igual à máxima ordenada deste segmento 
DIAGRAMA DE BRUCKNER
8 – A área compreendida entre a curva de Bruckner e a linha de compensação mede o momento de transporte da distribuição 
considerada

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