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Superelevação 
e Superlargura
APRESENTAÇÃO
Olá!
Você sabia que os maiores problemas das rodovias residem em trechos curvilíneos?
Nestes, os veículos necessitam de um espaço suplementar a fim de manter sua trajetória sem
invadir a pista contrária ou o acostamento. Esse espaço caracteriza-se por ser um acréscimo total
na largura, proporcionando na plataforma de terraplenagem e nas pistas de rolamento de
rodovias a chamada superlargura, que considera as exigências operacionais correntes e assegura
um padrão adequado de segurança e conforto ao dirigir. Até esse momento, o projeto foi tratado
como eixo, agora ele passa a ser uma plataforma e, dessa maneira, sua seção transversal começa
a variar.
Nesta unidade de aprendizagem, você vai aprender sobre a superelevação que se caracteriza por
ter uma inclinação transversal que se dá nas plataformas de terraplenagem e nas pistas, nos
trechos em curvas, e tem o obje�vo de anular as forças que desestabilizam a trajetória dos
veículos, assegurando segurança e fluidez ao tráfego.
Bons estudos!
Ao �nal desta unidade, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Iden�ficar a necessidade de aplicação da superelevação e superlargura.•
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Projetar a superelevação adequada para curvas horizontais circulares.
Expressar a superlargura necessária para curvas horizontais circulares.
DESAFIO
Você, como Engenheiro Rodoviário que está projetando uma rodovia, chegou no momento da
verificação da necessidade de cálculo da superelevação correspondente a uma curva de transição
isolada, além da definição em tabela adequada dos seus elementos (conformação da rampa),
estaca por estaca.
Considere os seguintes dados de projeto:
a) Rodovia classe II (DNER), região ondulada.
b) Veículo de projeto CO.
c) Velocidade diretriz 70 km/h. 
d) Definição da curva → à esquerda. 
e) Pontos extremos da curva (ponto de curva e ponto de tangente) → TS = est 748 + 12,30 m e ST
= est 762 + 2,80 m. 
f) Comprimento total da espiral → lc = 100,00m. 
g) Raio da curva (circular) → R = 342,50 m h. Declividade em tangente (drenagem) → dt = 3%. 
h) Faixa de rolamento → d = 3,30 m (2 faixas). 
i) Estaqueamento → 20,00 m.
j) Rotação (giro) pelo eixo.
INFOGRÁFICO
Você sabia que um veículo, ao entrar em uma curva, tende a continuar sua trajetória reta?
Isso se deve a um fenômeno �sico chamado de Força Centrífuga (Fc), que é mais acentuado em
curvas de pequeno raio. Para manutenção da velocidade diretriz dos veículos, a superelevação é a
técnica a ser aplicada em uma curva circular horizontal, para que a força centrífuga seja vencida
por todos que nela trafegar. No trecho curvo, por segurança, faz-se necessário a plenitude da
elevação, como em curvas de pequeno raio são recomendadas as curvas de transição, para isso,
u�liza-se exatamente o trecho em transição para aplicação gradual da técnica, evitando o
surgimento de um degrau na pista.
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Con�ra no infográ�co!
CONTEÚDO DO LIVRO
No trecho da obra em questão, o autor aborda em detalhes a determinação da superelevação e
superlargura a ser aplicada a uma curva circular horizontal, simples ou de transição, garan�ndo o
conforto, a fluidez e a segurança ao tráfego da rodovia. A aplicação dessas técnicas em uma
estrada é indispensável a par�r do raio mínimo das curvas projetadas por uma combinação entre
raio e velocidade diretriz, ou melhor, quanto maior o raio ou menor a velocidade diretriz,
menores serão os índices de superelevação e superlargura.
Leia os tópicos do capítulo Superlevação e superlargura.
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Boa leitura!
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DICA DO PROFESSOR
Você sabia que a metodologia para a determinação da superelevação e superlargura é
relativamente simples?
Apesar da sua fácil obtenção, o resultado final é preciso e eficaz. Os processos apresentados
podem ser aplicados a qualquer caso de curva circular horizontal, sendo que muitos dos
parâmetros u�lizados são ob�dos diretamente das normas e tabelas elaboradas pelo DNIT (an�go
DNER).
Assista ao vídeo e con�ra o porquê da adoção dessas técnicas construtivas!
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EXERCÍCIOS
1) Tratando-se do projeto geométrico de uma rodovia e da sua seção transversal, em especial
da superelevação, é correto afirmar:
a) A pista de rolamento é a parte da rodovia compreendida entre os limites externos – passeios,
em vias urbanas, ou entre os pés de corte e cristas de aterro, em vias rurais.
b) A plataforma é a camada de acabamento da pista de rolamento, devidamente pavimentada e
u�lizada pelos veículos em movimento.
c) Os bordos da pista são os seus limites laterais. No caso de pistas duplas, o limite à direita do
sen�do de tráfego é denominado bordo externo e aquele à esquerda, bordo interno.
d) O comprimento de transição do abaulamento é a extensão ao longo da qual é executado o
giro da pista em torno do eixo de rotação para dotá-la da superelevação a ser man�da no trecho
circular.
e) O comprimento de transição da superelevação é a extensão ao longo da qual, quando
necessário, processa-se o giro da pista (ou parte adequada dela), para eliminar a declividade
transversal de drenagem.
2) Em projeto geométrico de rodovias, existem duas questões relevantes: superelevação e a
superlargura. Analise as afirma�vas abaixo sobre elas e aponte a correta.
a) Os veículos ocupam fisicamente o mesmo espaço lateral, devido à sua largura fixa, tanto em
trajetórias curvas quanto em tangentes.
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b) A superelevação é uma modificação em planta, uma alteração feita propositalmente na
dimensão transversal da pista de rolamento.
c) Na curva com superelevação, o componente peso do veículo, normal ao plano de rolamento,
diminui, portanto, há também redução na força de atrito.
d) O valor do coeficiente de atrito transversal aumenta à medida que a velocidade tangencial do
veículo também aumenta.
e) A força centrífuga atua sobre as faces dos pneus em contato com a pista.
3) O tamanho da superlargura é inversamente proporcional ao tamanho do raio de curva
u�lizado para determinada velocidade. Considerando 7,20 m a largura da pista, com qual
combinação de velocidade e raio mínimo seria dispensável a superlargura para veículos
comerciais rígidos (CO):
a) 80 km/h e raio de 280 m.
b) 100km/h e raio de 500 m.
c) 60 km/h e raio de 200 m.
d) 90 km/h e raio de 350 m.
e) 70 km/h e raio de 240 m.
4) Para manutenção da segurança e conforto visual da rodovia, existem taxas máximas de
superelevação (e). Sobre isto, assinale a alterna�va correta.
a) emáx de 10% é taxa máxima admissível na prá�ca e só deve ser empregada em casos de
melhorias e correções de situações perigosas já existentes.
b) emáx de 10% é a taxa empregada em projetos de rodovias de elevado padrão, em terrenos
acidentados.
c) emáx de 8% é a taxa empregada em projetos de rodovias de padrão intermediário ou de
rodovias de elevado padrão sujeitas a fatores que afetem a velocidade média e a fluidez do
tráfego.
d) emáx de 4% é a taxa empregada em projetos com urbanização adjacente, redução da
velocidade média e a presença de frequentes interseções em nível.
e) emáx de 8% é a taxa u�lizada em situações extremas, com intensa ocupação do solo
adjacente e reduzida flexibilidade para variar as declividades da pista e sem vias marginais.
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5) Em uma rodovia de pista simples, mão dupla, com 6,60 m de largura, velocidade diretriz de
80km/h, para uma curva com raio de 280 m e considerando veículo comercial rígido (CO), o
valor recomendado de superlargura é:
a) 0,40 m.
b) 0,50 m.
c) 0,60 m.
d) 0,70 m.
e) 0,80 m
NA PRÁTICA
Você sabia que a técnica da superelevação é muito utilizada em circuitos de corrida, propiciando
velocidades e tempos de volta incríveis?
Na prá�ca de pistas, usam-se dois �pos de superelevação: a plana e a hiperbólica.
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SAIBA +
Para ampliar seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo a(s) sugestão(ões) do
professor:
Manual de projeto geométrico do DAER.
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Superlargura: projeto de rodovia no AutoCAD Civil 3D.
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Superelevação: projeto de rodovia no AutoCAD Civil 3D.
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