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HISTÓRIA DA PMRN E CULTURA ORGANIZ

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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL 
POLÍCIA MILITAR 
DIRETORIA DE ENSINO 
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DA POLÍCIA MILITAR 
DIVISÃO DE ENSINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFP 2020 – HISTÓRIA DA PMRN E CULTURA ORGANIZACIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO GRANDE DO NORTE 
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL 
POLÍCIA MILITAR 
DIRETORIA DE ENSINO 
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DA POLÍCIA MILITAR 
DIVISÃO DE ENSINO 
 
 
DIREÇÃO E COODERNAÇÃO DE CURSOS 
 
Tenente Coronel PM Júlio Cesar Farias Vilela – Cmt do CFAPM 
 
Cap PM Aneikson Luiz Costa Gomes – Ch da Div de Ens 
 
ST PM Eliane Bezerra de França Batista do Nascimento – Ch da STE 
 
 
ELABORAÇÃO 
 
1º Sargento PM Marcos Aragão Fontoura 
2º Sargento PM Lourival Cassimiro da Costa Júnior 
2º Sargento PM Carlos 
 
 
 
 
Conteúdo: 
Tipos de Identidade: Pessoal, Social e Profissional; Formação de uma 
Identidade Profissional; Aspectos socioculturais da Identidade Policial Militar 
(Honras militares, Canções institucionais, Cerimonial militar, etc.), Cultura 
Organizacional dentro da Instituição. 
 
 
 
Natal/RN 
2020 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
BREVE HISTÓRIA DA PMRN 
(DA FUNDAÇÃO À INTENTONA COMUNISTA DE 1935) 
 
1. PERÍODO COLONIAL E IMPERIAL 
1.1. CRIAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E ACONTECIMENTOS 
1.2. DENOMINAÇÕES, SEDES E PATRONO 
2. PERÍODO REPUBLICANO (REPÚBLICA VELHA) 
2.1. A QUESTÃO DE GROSSOS 
 2.2. ESQUADRÃO DE CAVALARIA 
 2.3. FOGO DE PENHA 
 2.4. A COLUNA PRESTES (1925) 
 2.5. LUTA CONTRA O CANGAÇO 
 2.6. O FOGO DA CAIÇARA E A RESISTÊNCIA DE MOSSORÓ 
3. A ERA VARGAS 
3.1. REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA (1932) 
3.2. A INTENTONA COMUNISTA (1935) 
4. ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA IDENTIDADE POLICIAL MILITAR 
DO RIO GRANDE DO NORTE. 
 4.1. CANÇÕES INSTITUCIONAIS 
 4.2. A BANDA DE MÚSICA DA PMRN 
 REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
BREVE HISTÓRIA DA PMRN 
(DA FUNDAÇÃO À INTENTONA COMUNISTA DE 1935) 
 
 
1. PERÍODO COLONIAL E IMPERIAL 
 
1.1 CRIAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E ACONTECIMENTOS 
 
Em 1808 chega ao Brasil a Família Real, trazendo consigo toda a corte e 
seu aparelho burocrático. Em 1809 cria a Guarda Real de Polícia, com a 
função de manter a ordem pública e que também era militarizada. Logo é 
extinta, e como consequência suas praças são dispensadas e os oficiais 
incorporados ao Exército. Esta foi à precursora das Polícias Militares atuais. 
Na Província do Rio Grande do Norte, a segurança dos cidadãos era feita 
por militares de 1ª Linha (Exército), civis assalariados (60 homens) e pela 
Guarda Nacional. Percebendo que a Província deveria ter um efetivo próprio 
com o escopo de evitar possível rebelião como a Confederação do Equador, 
em 1824, e manter a ordem pública. Durante a gestão do Presidente da 
Província Basílio Quaresma Torreão, o Conselho Geral, cria através da 
Resolução de 27 de junho de 1834, o Corpo Policial da Província com o efetivo 
de 40 homens, sob o comando do Tenente do Exército de 1ª Linha Manoel 
Ferreira Nobre. 
Durante o governo do Dr. João José Ferreira de Aguiar, o Corpo Policial foi 
organizado no dia 04 de novembro de 1836, com um efetivo de 70 homens, 
cujos postos/graduações eram: Primeiro e Segundo Comandante; um 1º 
Sargento; um 2º Sargento; um Furriel; três Cabos; dois Corneteiros e sessenta 
Soldados. 
Em 1840, durante o processo eleitoral em Vila Nova da Princesa, atual 
Assú, o Corpo Policial tem o seu “batismo de fogo”, episódio conhecido como 
Fogo de 40. 
Com a eclosão da Guerra do Paraguai, a instituição cedeu alguns dos seus 
homens (Voluntários da Pátria) para servirem no conflito. Destaque para o 
 
 
Capitão Fócio Joaquim do Rêgo Barros (Comandante Geral - 1861 a 1885) e 
os Soldados: João Ferreira de Oliveira, Manoel Antônio do Nascimento e 
Miguel Francisco da Silva. 
Após o final do confronto a nossa instituição ganha vários reforços de 
heróis/veteranos que serviram na Guerra do Paraguai. Destaque para os 
Comandantes Gerais: Capitão João da Fonseca Varela (1885 a 1889) e 
Joaquim José do Rêgo Barros (1889 a 1891). 
O Capitão João da Fonseca Varela nasceu em Ceará-Mirim em 1850, 
quando estourou a Guerra do Paraguai (1864 a 1870). Foi um dos Voluntários 
da Pátria com apenas 15 anos de idade com o posto de Alferes. De volta a 
Província do Rio Grande do Norte, foi comissionado Comandante da nossa 
corporação, tornando-se um dos destaques ao enfretamento ao cangaço. Em 
1907, o Capitão João Varela faz história ao ser o último Comandante da 
Fortaleza dos Reis magos, após desativação desta pela Marinha. Durante a 
gestão de Eptácio Pessoa, em 1919, foi promovido ao posto de General de 
Brigada, através do Decreto nº 3.958, do dia 24 de dezembro daquele ano, que 
concedia o posto supracitado aos oficiais veteranos da Guerra do Paraguai. 
Importante frisar que, durante o período imperial, esteve à frente o 
comandante que mais tempo permaneceu no cargo (quase 25 anos) até os 
dias atuais, Fócio Joaquim do Rego Barros (10/12/1861 a 29/04/1885). 
Durante o Império, no dia 16 de junho de 1886, foi fundada a subunidade 
mais antiga da PMRN, a Banda de Música. 
 
1.2 DENOMINAÇÕES, SEDES E PATRONO 
 
DENOMINAÇÕES 
 
 Corpo de Polícia da Província; 
 Corpo Policial do Rio Grande do Norte; 
 Companhia de Polícia; 
 Meia Companhia de Polícia; 
 
 
 Corpo Militar de Segurança; 
 Batalhão de Segurança; 
 Batalhão da Polícia Militar; 
 Regimento Policial Militar; 
 Força Pública Militar; 
 Polícia Militar (1947). 
 
Importante ressaltar que, em 1923 o Batalhão de Segurança passou a ser 
designado Regimento Policial Militar. Em 1937 (Estado Novo), mudou para 
Força Pública Militar. Após a Constituição de 1946, recebeu a denominação 
definitiva de Polícia Militar, cujo objetivo é garantir a segurança interna e a 
manutenção da ordem nos Estados, nos Territórios e no Distrito Federal, como 
forças auxiliares, reservas do Exército. 
 
SEDES 
 
 Igreja de Santo Antônio dos Militares (Igreja do Galo), entre 1857 a 
1862; 
 Secretaria de Municipal de Tributação, Antiga Sede do Atheneu Norte-
Riograndense; 
 Antigo Quartel da Tropa de 1ª Linha (Exército Brasileiro), 
aproximadamente em 1879; 
 Em 1886, a Companhia de Polícia ficou aquartelada em uma casa 
alugada no “Beco Novo”, hoje, Rua Voluntários da Pátria; 
 Em São José do Mipibu (1894) permaneceu por apenas dois meses 
divididos nos seguintes locais: Igreja de Sant’Ana e São Joaquim, Antigo 
sobrado no centro e Escola Barão do Mipibu; 
 
 
 Ribeira (Natal), sede do Sindicato dos Arrumadores Portuários do RN 
(1898 a 1908); 
 Palácio Potengi (1908 a 1913); 
 Prédio do Antigo Liceu Industrial – 1913 a 1914 (onze meses); 
 Quartel da Salgadeira; 
 Quartel do Comando Geral da PMRN (sede atual, bairro do Tirol). 
 
PATRONO 
 
O Patrono das Polícias Militares e Civis do Brasil é Joaquim José da Silva 
Xavier, o Tiradentes, mártir/herói da Inconfidência Mineira (1789). Através da 
Lei Nº 4.897/1965, durante a administração do Presidente Castelo Branco. 
 
 
2. PERÍODO REPUBLICANO (REPÚBLICA VELHA) 
 
Este período é compreendido desde a Proclamação da República, em 
15 de novembro de 1889, até a Revolução de 30. Com o Golpe de Estado 
que culminou com a deposição do presidente Washington Luís. 
Em poucos anos, após o início da República, ocorre a Guerra de 
Canudos (1896 – 1897), no interior da Bahia. Devido a este fato a PMRN 
cedeu alguns homens para lutar no conflito ao lado do Exército. 
 
 
2.1. A QUESTÃO DE GROSSOS 
 
 
 
Devido ao fato do Ceará ser grande produtor de carne, em 1901, a 
Assembleia Legislativa daquele estado elevou Grossos à condição de vila para 
anexá-la ao seu território. 
Devido a este fato o governador Alberto Maranhão protestou e deixou de 
prontidão seus militares (Batalhão de Segurança), pois, pretendia levar a uma 
possível beligerânciaentre os dois entes federativos. 
O litígio acabou na esfera jurídica. Em primeiro momento (primeira 
instância) foi dado ganho de causa ao Ceará. Rui Barbosa e Tavares de Lira 
foram convidados pelo ex-governador Padro Velho para defenderem a causa 
pelo lado potiguar. Após três acórdãos, em 1920, foi dado ganho de causa ao 
Rio Grande do Norte. 
 
2.2. ESQUADRÃO DE CAVALARIA 
 
 No dia 1º de março de 1914, o Governador Ferreira Chaves cria o 
Esquadrão de Cavalaria, destinado ao policiamento da cidade. 
Para comandar foi comissionado o cargo ao 1º Tenente João Fernandes de 
Almeida, o Joca do Pará. Este havia trabalhado como delegado no bairro das 
Rocas. Admirado pelo governador, por fazer um bom serviço na delegacia que 
trabalhava, foi prestar serviço no Batalhão de Segurança e, pouco depois, foi 
comandar o Esquadrão de Cavalaria. 
Funcionava onde, hoje, está localizado a Escola Doméstica. Aquele local 
era conhecido popularmente por Solidão. 
Além de rondas noturnas e combate a bandidos, o referido Esquadrão 
ajudou a combater vários incêndios. Conforme folha corrida do seu 
comandante. 
O seu membro mais proeminente foi João Fernandes de Almeida, o Joca do 
Pará, nascido em 1870, no Rio Grande do Norte, ingressou no Batalhão de 
Segurança com o posto de Tenente e comandou o Esquadrão de Cavalaria 
entre 1913 a 1930, ano da sua morte (diabetes). Por sua dedicação alcançou o 
posto de Capitão. 
 
 
Recebeu a alcunha de Sherlock Holmes Potiguar por desvendar o roubo ao 
caixa da firma Julios Von Sohsten, onde, descobriu e elucidou o crime 
cometido por dois estrangeiros (Zetina e Brunati). 
 
2.3. FOGO DE PENHA 
 
Ocorreu em 21 de julho de 1913 (sem mortes), na Ribeira (próximo ao 
Grande Hotel e Pç Cap José da Penha) e marcou o primeiro batismo de fogo 
em Natal. 
Devido à disputa do processo eleitoral para sucessão do governador Alberto 
Maranhão, entre o Des. Ferreira Chaves e o Tenente do Exército Leônidas da 
Fonseca (filho do Presidente Hermes da Fonseca), este com grande apoio do 
Capitão do Exército Reformado José da Penha. 
Culminou no tiroteio aproximado de 4 horas, onde, os “penhistas” queriam 
derrubar o governo, e foram impedidos pelo Batalhão de Segurança. 
Após vitória, todos foram presos e levados à presença do governador que, 
lhes deu um sermão e os perdoou. 
Batalhão reserva (paramilitar) – formado por estudantes e funcionava na 
Silva Jardim. Não chegaram a lutar. Dentre um dos seus componentes estava 
o jornalista e teatrólogo Sandorval Wanderlei. 
Importante lembrar que, quem comandava o Batalhão de Segurança no 
período era o TC Manoel Lins Caldas Sobrinho. Este foi comandante por três 
oportunidades (pouco mais de 19 anos). 
 
2.4. A COLUNA PRESTES (1925) 
 
O presidente Arthur Bernardes solicitou ao governador do RN, Dr. José 
Augusto, um contingente para lutar no Maranhão. Este o fez, e, sob o comando 
do Capitão Augusto Seabra Melo partiram para aquele estado. 
 
 
Sob aplausos, choros, concerto da Banda de Música da PM e recitação da 
poetisa Palmira Wanderlei partiram para o Maranhão. Foram 06 dias de 
viagem. 
Num dos combates mais relevantes, já no sertão do Piauí, que ficou 
conhecido como “Combate de Flores”, o Sargento Augusto Azevedo tombou 
(promovido a 2º Ten. por bravura). Consequência deste fato, o Capitão Juarez 
Távora, um dos líderes dos revoltosos, é preso e conduzido para São Luís por 
tropa potiguar. 
Após o conflito, os potiguares foram ovacionados no regresso. 
Pouco tempo depois, em 1926, a Coluna Prestes passa pelo Rio Grande do 
Norte e saqueia as cidades de São Miguel e Luiz Gomes. 
O Deputado Juvenal Lamartine organiza uma resistência território potiguar 
(Polícia e o Povo), mas não chegam a tempo. Com cerca de dois mil homens, a 
Coluna Prestes segue para a Paraíba. 
 
2.5. LUTA CONTRA O CANGAÇO 
 
No período de 20 anos, entre os governos de Alberto Maranhão ao de 
Juvenal Lamartine, o Estado do Rio Grande do Norte foi alvo dos cangaceiros. 
Destaque para os cangaceiros Jesuíno Brilhante, Antônio Silvino e Lampião. 
Alguns nomes foram destaques no período para combate-los, são eles: 
Francisco Cascudo, Napoleão Agra, Abdon Nunes, Jacinto Tavares, Joaquim 
de Moura, Agripino Lima, Luís Cândido, Sólon Andrade, José Rosa, Pedro 
Morais, dentre outros. 
 
2.6. O FOGO DA CAIÇARA E A RESISTÊNCIA DE MOSSORÓ 
 
No dia 10 de junho de 1927, o 2º Ten. Napoleão de Carvalho Agra 
comandando um efetivo (volante) de 10 a 15 praças se deparou com o bando 
de Lampião (estavam a caminho de Mossoró). Houve troca de tiros no local 
conhecido como Caiçara (Marcelino Vieira), deste encontro morreu o Soldado 
 
 
José Monteiro Matos, que teria dito a famosa frase: “Morro mas não recuo”. Tal 
episódio ficou conhecido como Fogo de Caiçara. 
No confronto morreu o cangaceiro Azulão. 
Após negativa de extorsão dada pelo Prefeito Rodolfo Fernandes (400 
contos de reis, cerca de 20 milhões de reais em valores atuais), ao bando de 
Lampião, no dia 13 de junho de 1927, chega à cidade de Mossoró para invadir 
e saquear a cidade. 
A resistência da cidade ficou a cargo da Força Pública e da população, sob 
a liderança do Prefeito Rodolfo Fernandes e dos Tenentes Laurentino. Logo, 
abriram várias trincheiras (principais): Capela de São Vicente de Paula, antiga 
sede da prefeitura, antiga estação ferroviária, Igreja Matriz, Igreja Coração de 
Jesus, dentre outros pontos. 
Foi orientado evacuação das pessoas que não puderam pegar em armas 
para a defesa da cidade. 
Os cangaceiros abriram em várias frentes. Eram os chefes: Sabino (duas 
colunas de vanguarda, sendo uma comandada por Jararaca e outra por 
Massilon), enquanto Lampião comandava a coluna da retaguarda. 
Após troca de tiros, o bando de Lampião retira-se da cidade e na fuga deixa 
para trás os cangaceiros Colchete (morto) e Jararaca (preso e, posteriormente, 
morto). 
 
3. A ERA VARGAS 
Foi o período em que esteve na presidência da República Getúlio Dornelles 
Vargas (1930 – 1945). Este subiu ao poder após um Golpe de Estado 
(Revolução de 1930) que depôs o presidente Washington Luís, acabando com 
a chamada “política do café com leite”, ocorrida entre as oligarquias de São 
Paulo e de Minas Gerais. 
 
 
 
 
 
 
3.1. REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA (1932) 
 
No dia 09 de julho de 1932, o Estado de São Paulo pega em armas contra o 
governo de Getúlio Vargas. Este, na função de Chefe do Governo Provisório, 
não havia realizado eleições para uma nova constituinte desde que assumiu o 
poder, em 1930. 
No Rio Grande do Norte, o governo está nas mãos do Interventor Bertino 
Dutra da Silva, Capitão-Tenente ligado à Vargas, que logo atendeu a 
solicitação da União e enviara um contingente formado por policiais para 
combater a rebelião em São Paulo. Sob o comando do Capitão Severino Elias 
Pereira. 
O Grupo Escolar Padre Miguelinho serviu de local para o alistamento de 
populares e de vários militares antigos que também se alistaram. Destaque 
para o Major Apolônio Seabra, este combateu a Coluna Prestes. 
Dentre os homens que partiram no segundo contingente enviado para São 
Paulo, estava o 2º Tenente Alberto Gomes. Este acabou morrendo em 
combate no solo paulista. Posteriormente, recebeu elogio e promoção post-
mortem por bravura, ao posto de 1º Tenente, pelo Major José Vitoriano de 
Medeiros (Comandante e autor da Canção da PMRN). 
Outras vítimas do conflito foram os Soldados Galdino Batista das Chagas 
(morto em combate) e o Cabo Sebastião Gil de Souza, este contraiu doença 
grave durante o conflito e faleceu em 1934. 
Após derrota dos paulistas, vários civis e militares (inclusive policiais) foram 
acusados de conspiração. Sem provas, foram libertados depois de 30 dias. 
Entre os policiais (oficiais) envolvidos estavam: 
 Major Luís Júlio; 
 Capitães: Jacinto Tavares, Juventino Cabral, Genésio Lopes, e Glicério 
Cícero de Oliveira; 
 Tenentes: FranciscoMartinho de Carvalho e Francisco Bilac de Farias. 
 
 
Havia realmente uma conspiração e todos os nomes supracitados estavam 
implicados. Bem como havia simpatia por parte da população. 
 
3.2. A INTENTONA COMUNISTA (1935) 
Com a criação da ANL (Aliança Nacional Libertadora), em março de 1935, 
houve a reunião de diversos ramos ideológicos comunistas sob a liderança do 
Partido Comunista Brasileiro – PCB e alinhados com a Internacional Comunista 
(Komintern). Esta organização contava com o apoio da União das Repúblicas 
Socialistas Soviéticas e estava sob a chefia de Luís Carlos Prestes. 
Tinham o pretexto de lutarem contra o imperialismo, o latifúndio e as leis de 
opressão às liberdades democráticas (Ditadura do proletariado). 
Empossado no cargo de governador do Rio Grande do Norte no dia 29 de 
outubro de 1935, Rafael Fernades Gurjão tomou várias medidas, destas 
resultou na extinção da Guarda Civil, deixando desempregados cerca de 300 
funcionários. Com esta atitude, os comunistas perceberam nisso uma 
oportunidade. 
No dia 23 de novembro, apenas 25 dias do novo governo ser empossado, 
estoura a revolução comunista. 
Esta revolta foi organizada por praças do Exército (21º Batalhão de 
Caçadores) e por civis em um sábado, quando havia poucos militares. Logo, 
aprisionam o Oficial de Dia e tomam o aludido quartel. Sob o comando do 
Sargento Eliziel Dinis Henriques ficou a guarnição federal, enquanto que o 
Cabo Estevão ficou responsável pelo 21º Batalhão de Caçadores. 
No momento que rebentou a insurreição (antecipação do que fora 
planejado) toda a cúpula governamental estava no teatro Carlos Gomes 
(Alberto Maranhão). Imediatamente, as autoridades refugiam-se na residência 
do cônsul do Chile, posteriormente, são embarcados em um navio de bandeira 
francesa. 
Na confusão, por pouco o Dr. João Medeiros Filho, Chefe da Polícia, não foi 
fuzilado. 
 
 
Imediatamente, os comunistas investiram contra a última barreira da 
legalidade, a Força Pública. Dividiram-se em três frentes de ataque: Quartel da 
rua da Salgadeira (Praça Cel. Lins Caldas), o Esquadrão de Cavalaria e a Casa 
de Detenção. Hoje, Casa do Estudante, Escola Doméstica e Centro de 
Turismo, respectivamente. 
Logo, é criada uma resistência sob o comando do Coronel do Exército José 
Otaviano Pinto Soares e do Major Luís Júlio (Comandante da Força Pública) 
com apenas 49 homens (cinco civis) no Quartel da Força Pública. 
Após 19 horas de luta e até acabar a munição, a reação aos comunistas 
termina e os policiais fogem e acabam se rendendo. Na margem do Rio 
Potengi o Soldado Luiz Gonzaga acaba morrendo. 
No Esquadrão de Cavalaria (1º Ten Severino Raul Gadelha) e na Casa de 
Detenção (3º SGT José Braz), também há uma resistência que logo caem em 
mãos inimigas. 
Natal cai para os comunistas! 
Após a rendição, os defensores acabaram presos e foram embarcados em 
dois navios de bandeira mexicana que estavam ancorados no porto de Natal. 
Outros conseguiram fugir. 
Destaque na resistência da Casa de Detenção, o Sargento José Braz 
informou que um dos condenados (Tenente Rangel) foi atrás de várias 
autoridades e militares para castiga-los. 
Importante frisar, que o Capitão Joaquim Teixeira de Moura recebeu 
informações e alertou diversas vezes, sem sucesso, o que estava prestes a 
acontecer (revolução comunista). Bem como que nem todos os insurretos eram 
comunistas, mas pessoas iludidas que queriam derrubar o governo ou apenas 
oportunistas. 
Após a queda de Natal, e destituição do governo, assembleia e a imprensa 
tomada pelos rebeldes, os comunistas expandiram a revolução para outras 
localidades e obtiveram êxito, dentre elas estavam: São José do Mipibu, 
Canguaretama, Ceará-Mirim e Santa Cruz (aproximadamente 17 dos 41 
municípios caíram em mãos comunistas). Abriram a marcha em duas frentes: 
 
 
uma em direção ao Recife e a outra, em direção ao Oeste e ao Seridó 
(Mossoró e Caicó, respectivamente). No Seridó, a defesa foi feita por policiais e 
por civis. 
Com o objetivo de parar o avanço rebelde que estava à caminho, em 
diversos caminhões, a população uniu-se aos militares e formaram uma força 
de contenção (600 homens) sob liderança de Dinarte Mariz, figura de maior 
destaque político no Seridó (Caicó) e do Capitão Severino Elias, comandante 
naquela região. Após as batalhas de Panelas (Bom Jesus) e Serra do Doutor 
(Campo Redondo), detiveram avanço comunista. 
No dia 27 de novembro daquele ano, forças do Exército e policiais de outros 
estados retomaram o Rio Grande do Norte e restabeleceram a ordem. 
Houve foco de revolta no Recife e no Rio de Janeiro, logo, foram sufocados. 
 
 
4. ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DA IDENTIDADE POLICIAL MILITAR 
DO RIO GRANDE DO NORTE. 
 
4.1. CANÇÕES INSTITUCIONAIS 
 
A música faz parte da cultura dos países, estando presente nas ocasiões 
mais significativas da vida. Ela contribui para que fatos históricos sejam 
lembrados, revoluciona e marca momentos especiais, motiva as ações 
diversas, bem como contribui para moldar ideias e a conduta das pessoas. No 
universo militar, a utilização da música remonta aos primórdios da antiguidade 
clássica. A sua função nesse contexto estava diretamente associada à 
sinalização das atividades no campo de batalha e no quartel, contribuindo para 
marcha e movimentação de tropas, ou como elemento de representação 
simbólica do poder do Estado. Para o historiador Ernesto Vieira, a música 
parece ter um papel decisivo na vida militar, pois “(...) tanto no quartel como no 
campo é ela que dá alegria ao soldado, animando-o na marcha, 
entusiasmando-o no combate, distraindo-o nos ócios, tornando mais brilhante o 
 
 
seu desfilar, contribuindo com a parte mais importante nas festas e 
solenidades” (1899 p. 80-81). 
Para que o funcionamento das instituições militares ocorra em perfeita 
harmonia, o quartel adota uma constelação de símbolos que remetem à 
manutenção da ordem social dos seus membros e, a música exerce uma 
função decisiva para a concretização desses atos, cito como exemplo: os 
toques indicativos de ações ou de informação como o toque da alvorada 
executado todos os dias às 5h da manhã que indica que todos militares devem 
levantar, o toque que anuncia a chegada do comandante geral, o do início e 
término do expediente, entre outros. 
Conforme David Kertzer (1988), os símbolos podem ser slogans, 
canções, gritos, gestos expressivos e uniformes. Estes símbolos adquirem um 
significado sentimental no contexto militar, produzindo uma espécie de 
sentimento de pertença dos indivíduos ao grupo, exaltando a ação coletiva. 
Seu uso serve como um reviver constante e reforço desses sentimentos 
mútuos. Tal é sua importância para a vida militar que é quotidianamente 
reforçada através das ações, comportamentos e discursos. 
O Antropólogo Thomas Turino apresenta o papel da música na 
sociedade como parte importante da experiência humana no âmbito social, 
quando mostra a “música como vida social”, com seu alerta de que “a música 
não é uma forma de arte unitária, pelo contrário, este termo se refere a tipos de 
atividade fundamentalmente distintos que atendem a diferentes necessidades e 
maneiras de ser humano (2008 p. 1). Esta afirmação leva o referido autor a 
propor que a música é um recurso fundamental para conectar pessoas, 
comunidades e meio ambiente, bem como, para os “povos compreenderem de 
si mesmos e de suas identidades” (ibidem). Esta visão proposta por Thomas 
Turino é particularmente útil para a compreensão do ambiente social da PMRN, 
uma vez que as canções e hinos da instituição apresentam em suas narrativas 
particularidades que definem o universo policial e militar. 
Quando se trata de hinos e canções dentro do contexto da PMRN, esses 
são regulamentados por decreto. Entre as canções e hinos, foi selecionado 
 
 
para esta apostila, a análise da marcha da Polícia militar do Estado do Rio 
Grandedo Norte, da autoria do Major José Victoriano de Medeiro. A marcha foi 
instituída em 1952 pelo decreto nº 2.227, que a torna oficial. 
Segundo historiador Rômulo Wanderley, o Major Vitoriano de Medeiros 
era poeta e compositor. São de sua inspiração a letra e a música da Polícia 
Militar do RN. Ainda conforme esse autor, a canção da PMRN (conhecida 
também como os pioneiros), “(...) trata-se de um canto de exaltação à briosa 
Força Pública, defensora da Legalidade, do litoral ao sertão. É uma evocação 
dos feitos do passado e um estímulo ao cumprimento do dever nos largos dias 
do futuro da Pátria” (WANDERLEY, 1969, p. 144). 
A marcha da PMRN caracteriza a corporação representando-a 
simbolicamente, sendo executada durante os atos cerimoniais. Além de ser 
cantada como símbolo da corporação, é também utilizada nos desfiles, como 
forma de unificação do passo dos policiais, possibilitando que todos se 
transformam em um só corpo, em um só gesto, em um só uniforme e, desse 
modo, personificado no grupo, em um só ideal de pertencimento. 
Nesse sentido, todos os integrantes da corporação têm o dever de saber 
cantar a marcha nos eventos em que é executada. Esta é uma forma de 
imposição por parte da corporação para que seus membros conheçam através 
do canto as particularidades, significados e dados históricos da PMRN. 
 
Letra da marcha da PMRN 
I 
Nós somos os Pioneiros do litoral ao sertão 
E somos também guerreiros do estado Nação, 
Temos no peito a pujança de combater a desordem. 
Defendendo a segurança e a garantia da ordem 
 
Coro 
Marchemos, na paz e na guerra. 
Neste garbo varonil 
Defendamos nossa terra. 
Para glória do Brasil! 
 
 
 
 
II 
Nossos peitos com vigor. 
Afeitos à luta agreste; 
Traduzem nosso valor 
Neste rincão do Nordeste 
Somos contra o despotismo, 
Que traz a revolução; 
Infeliz do extremismo, 
Que rouba a paz da Nação! 
 
III 
Se a Pátria for ultrajada. 
Não nos afronta o perigo, 
Vamos fazê-la vingada, 
Combatendo o inimigo, 
Nosso valor militar, 
De guarda fiel do Estado 
Saberemos conservar 
O juramento sagrado. 
 
 
Compreendendo o texto musical como narrativa, ou seja, “categoria 
epistemológica” (JAMESON, 1981), que conta e reconta os valores 
fundamentais de um grupo social, procuramos entender os fatos narrados na 
letra do hino da PMRN como construções de valores idealizados, que não 
precisam corresponder literalmente a uma realidade histórica. Tais narrativas 
sustentam identidades sociais que apontam para referências nodais e 
unificadoras, que dão sentido de pertencimento ao universo experimentado, ao 
mesmo tempo em que atualizam dinamicamente os fatos sociais. 
A marcha da PMRN atualiza aspectos fundamentais da identidade 
policial militar, como descreve o texto, “Somos também guerreiros, do Estado e 
da Nação/ temos no peito a pujança/ de combater a desordem/defendendo a 
segurança/ e a garantia da ordem”. As assertivas presentes na letra reiteram 
uma identidade que não é essencial ou subjetiva, mas institucionalizada e 
subjetivada, através dos mecanismos reforçados na rotina militar, e simbolizam 
os vários aspectos presentes no sentido do que venha a ser um policial militar. 
Portanto, longe de configurar uma natureza essencial do policial militar, 
 
 
as qualidades que se apresentam na letra do hino, bem como os demais 
aspectos musicais e não sonoros que evolvem a música da PMRN, criam o 
sentido de pertencimento à corporação e permitem a compreensão do universo 
militar. 
 
 
Canção do Aluno CFAPM 
Autor: 2º Ten PM RR José de Freitas 
I 
Vislumbrando novos horizontes 
Essa unidade se destaca 
Centro de formação e aperfeiçoamento de praças 
CFAP o seu quartel foi construído aqui 
Nas cercanias de Natal 
As margens lindas margens do rio Potengi 
 
Coro 
CFAP, CFAP e como é belo o seu alvorecer 
Eu levo saudosa lembrança 
Do que eu aprendi com você (2X). 
 
II 
Preparando bem os seus alunos 
Capacitados e fortes 
Pra defender com bravura 
O nosso amado Rio Grande do Norte 
CEFAP os seus soldados 
Sabem manejar o fuzil 
Estão prontos para lutar 
E até morrer em defesa do Brasil 
 
 III 
Os raios de sol que iluminam 
O nosso rincão potiguar 
Mostra o caminho que leva 
A esta escola de homens sem pá 
Nós modernos centuriões 
Mantendedores da paz 
CFAP podemos jurar 
Que não iremos ti esquecer jamais 
 
CFAP, CFAP e como é belo o seu alvorecer 
Eu levo saudosa lembrança 
 
 
Do que eu aprendi com você (2X). 
 
Nas cerimônias militares sempre escutamos hinos e canções que 
consagram nosso país, história, tradição e o nosso povo. 
Vejamos os principais: Hino Nacional Brasileiro; Hino à Bandeira do 
Brasil; Hino da Independência do Brasil; Hino do Rio Grande do Norte; Canção 
dos Expedicionários. 
 
4.2. A BANDA DE MÚSICA DA PMRN 
Criada no dia 16 de junho de 1886, durante o Império, a Banda de 
Música é a subunidade mais antiga da PMRN. Nela passaram grandes músicos 
e compositores. Destaque para Antônio Pedro Dantas, conhecido por Tonheca 
Dantas, compositor da Valsa Royal Cinema. 
Um dos momentos mais marcantes da Banda de Música da PMRN foi o 
concerto comemorativo ao Centenário da Independência do Brasil, em 1922, 
sob a regência do Maestro italiano Luigi Maria Smido. 
Em 2016, no 130º aniversário, a Banda de Música da PMRN recebeu o 
título de Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Rio Grande do Norte (Lei 
nº 10.130/2016) e do Município do Natal (Lei nº 0487/2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
DANTAS, Angelo Mário de Azevedo. Cronologia da Polícia Militar do Rio 
Grande do Norte – 175 anos de história – 1834 a 2009 (Volumes I e II). 
Natal/RN, Edição do Autor, 2010. 
LOPES, Ivanaldo. Oficiais da P.M.. Natal/RN, Companhia Editora do Rio 
Grande do Norte – CERN, 1980. 
KERTZER, David I. Ritual, Politics and Power. London: Yale University Press, 
1988. 
SOUZA, Reginaldo Canuto de; MORAIS, Maria do Socorro Almeida de. 
POLÍCIA E SOCIEDADE: uma análise da história da segurança pública 
brasileira. IV Jornada de Políticas Públicas. Universidade Federal do 
Maranhão. 23 a 26 de agosto de 2011, São Luís/Maranhão – Brasil. 
TURINO, Thomas. Music as social life: The politics of participation. 
University of Chicago Press, 2008. 
WANDERLEY, Rômulo C. História do Batalhão de Segurança. Natal/RN, 
Walter Pereira S/A, 1969. 
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http://jotaemeshon-coroneisdapmrn.blogspot.com/2010/07/coronel-solon 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L4897.htm 
https://tokdehistoria.com.br/2015/12/13/mossoro-expulsou-o-bando-de-lampiao-
a-bala-disse-nao-a-extorsao-do-cangaceiro-um-grande-fato-na-historia-do-
ordeste-fatos-e-fotos/ 
http://www2.uol.com.br/omossoroense/070606/conteudo/artigos.htm 
Memorial da PMRN 
 
 
 
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