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Artigo Processos Industriais docx

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___________________________________________________________________________ 
 
 
PROCESSOS INDUSTRIAIS 
 
EVARISTO,Marcos ​1 
DOMINGOS, Daniele da Silva ​2 
 
 
RESUMO 
 
Este artigo apresenta um estudo sobre algumas áreas do Processo Industrial. Seu objetivo geral é 
mostrar as principais definições, ​características, processos utilizados e produtos obtidos das 
Indústrias Têxtil, Farmacêutica, Petroquímica, Automobilística, Papel e Eletroeletrônica. 
O trabalho expõe o conceito relacionado a cada área destes processos industriais, seguido por suas 
características particulares. Os tipos de processos utilizados em cada um deles, assim como seus 
produtos finais também são abordados neste artigo. 
 
Palavras-chave:​ Processos Industriais. Características dos Processos. Produtos Obtidos. 
 
This article presents a study on some areas of the Industrial Process. Its general objective is to show 
the main definitions, characteristics, processes used and products obtained from the Textile, 
Pharmaceutical, Petrochemical, Automobile, Paper and Electrical and Electronic Industries. 
The work exposes the concept related to each area of these industrial processes, followed by their 
particular characteristics. The types of processes used in each one, as well as their final products are 
also covered in this article. 
 
Keywords:​ Industrial Processes. Process characteristics. Obtained Products. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Os processos industriais converteram-se em procedimentos muito importantes 
para a elaboração de um grande número de produtos que, a partir de diferentes 
matérias-primas, ​são desenvolvidos para satisfazer as necessidades dos 
consumidores. Em qualquer área, é importante saber seus distintos conceitos, fases 
e características para proporcionar um benefícios ao negócio (INFAIMON, 2018). 
Segundo Gonçalves (2009), os processos industriais são identificados como 
procedimentos que fazem parte da manufatura de um ou vários ítens, em fabricação 
1​Graduando do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário UNISOCIESC, 
marcosevaristo8080​@gmail.com​; ​2​Professora orientadora do Centro Universitário UNISOCIESC, 
eng.daniele.silva@gmail.com​; 
Joinville – SC, 23 de Junho de 2020. 
 
 
 
mailto:email@email.com
2 
 
de grande escala. Surgem para que a qualidade, otimização de tempo, o custo e 
outras variáveis possam ser aperfeiçoados. 
O grande objetivo dos processos industriais é obter o maior número de 
benefícios. No entanto, esses benefícios não podem ser alcançados sem antes 
produzir produtos de qualidade que possam ser lançados no mercado, sempre tendo 
em mente que a fabricação será realizada a partir de matérias-primas que tenham 
um melhor custo. A meta é transformar essas matérias-primas o máximo possível, 
adaptar-se e criar produtos que atendem às demandas e todas as necessidades do 
público-alvo (INFAIMON, 2018). 
O objetivo geral deste trabalho é abordar separadamente as particularidades 
de alguns processos industriais. Esta pesquisa está dividida em cinco seções. Na 
primeira seção apresentou-se, a introdução, que visa abordar a contextualização da 
automatização nas organizações, além da justificativa e objetivo da pesquisa. Na 
segunda seção é apresentada uma fundamentação teórica sobre o assunto. Na 
terceira seção é descrita a metodologia. Na quarta seção encontram-se os 
conclusão do assunto abordado e, por fim, na quinta seção encontra-se as 
referências utilizadas. 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
Este capítulo trata da definição, principais características, processos 
utilizados e produtos obtidos das ​indústrias Têxtil, Farmacêutica, Petroquímica, 
Automobilística, Papel e Eletroeletrônica. 
 
2.1 INDÚSTRIA TÊXTIL 
 
A Indústria Têxtil tem como objetivo a transformação de ​fibras em ​fios​, de fios 
em ​tecidos e de tecidos em peças de ​vestuário​, artigos têxteis para o lar e uso 
doméstico, como por exemplo ​roupa de cama e mesa, ​tapetes​, ​cortinas​, entre outros. 
Também são fabricados artigos para aplicações técnicas, como produtos ​geotêxteis​, 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fio_t%C3%AAxtil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_t%C3%AAxtil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roupa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roupa_de_cama
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tapete
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cortina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Geot%C3%AAxteis
3 
 
airbags​, ​cintos de segurança etc (WIKIPEDIA, 2020). A Figura 1 mostra uma 
Indústria Têxtil com teares modernos. 
 
Figura 1 - Indústria Têxtil com teares industriais 
 
Fonte: O que aprendi na engenharia (2017) 
 
Conforme mostra a Figura 1, a evolução dos teares proporcionou uma maior 
velocidade no processo de produção. 
Segundo Bellis (2019), a Indústria Têxtil é uma das atividades mais antigas da 
humanidade. Define-se como sendo a confecção de fibra em fio e de fio em tecido. 
Existem quatro etapas principais na fabricação de tecidos que permaneceram as 
mesmas. O primeiro passo é a colheita e limpeza da fibra ou lã. Em seguida vem o 
processo de cardar e girar em threads. Logo após vem a etapa de tecer os fios em 
tecido. O último passo é modelar e costurar o pano em tecidos. 
 
2.1.1 Principais características da Indústria Têxtil 
 
De acordo com Bellis (2019), assim com a comida e o abrigo, a ​roupa é um 
requisito humano básico para a sobrevivência do ser humano. Quando as culturas 
neolíticas estabelecidas descobriram as vantagens das ​fibras tecidas sobre os 
couros dos animais, a confecção de tecidos surgiu como uma das tecnologias 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Airbag
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinto_de_seguran%C3%A7a
https://www.thoughtco.com/history-of-clothing-1991476
https://www.thoughtco.com/manufacturing-cloth-from-wool-1788611
4 
 
básicas da humanidade, recorrendo às técnicas de cestaria existentes. Desde o 
surgimento dos primeiros fusos manuais, roldanas e teares manuais básicos até as 
máquinas de fiar e ​teares altamente automatizados de hoje, os princípios de 
transformar fibra vegetal em tecido permaneceram constantes, sendo eles: 
a) As plantas são cultivadas e a fibra é colhida; 
b) As fibras são limpas e é realizado o alinhamento; 
c) As fibras são fiadas e se transformam em fios. 
d) Os fios são entrelaçados para produzir o tecido. 
Atualmente também são giradas ​fibras sintéticas complexas , mas elas ainda 
são tecidas juntas utilizando o mesmo processo que o algodão e o linho sofriam há 
milênios atrás. 
 
2.1.2 Processos utilizados na Indústria Têxtil 
 
Segundo o que afirma Bellis (2019) existem cinco passos no processo de 
tecelagem, que serão apresentados a seguir. 
 
2.1.2.1 Picking 
 
Após a colheita da fibra escolhida, é feita a remoção de matérias estranhas, 
como sujeira, insetos, folhas e sementes. Os primeiros apanhadores batem nas 
fibras para soltá-las e remover os detritos manualmente. Eventualmente, as 
máquinas usam dentes rotativos para fazer o trabalho, produzindo um "colo" fino 
pronto para ser cardado. 
 
2.1.2.2 Cardagem 
 
Cardar é o processo pelo qual as fibras são penteadas para alinhar e uni-las 
em uma corda solta chamada de tira. Os cardadores manuais puxavam as fibras 
entre os dentes de arame colocados nas tábuas. Máquinas foram desenvolvidashttps://www.thoughtco.com/power-loom-edmund-cartwright-1991499
https://www.thoughtco.com/history-of-fabrics-4072209
5 
 
para fazer a mesma coisa com cilindros rotativos. Rimas com mergulhadores foram 
então combinadas, torcidas e arrastadas para "vaguear". 
 
2.1.2.3 Fiação 
 
Após o cardado criar lascas e mechas, a fiação é o processo que torce e puxa 
a mecha e enrola o fio resultante em uma bobina. Um operador de roda girando 
puxou o algodão manualmente. Uma série de rolos agora fazem isso em máquinas 
chamadas "mancais" e "mulas giratórias". 
 
2.1.2.4 Entortamento 
 
O entortamento reúne os fios de várias bobinas e os enrola juntos em um 
carretel ou carretel. De lá, eles são transferidos para uma viga de dobra, que foi 
montada em um tear. Os fios da urdidura são aqueles que correm longitudinalmente 
no tear. 
 
2.1.2.5 Tecelagem 
 
A tecelagem é a etapa final na fabricação de tecidos. As linhas transversais 
do woof são entrelaçadas com fios de urdidura em um tear. Um tear elétrico do 
século XIX funcionava essencialmente como um tear manual, exceto que suas 
ações eram mecanizadas e, sendo assim, muito mais rápidas. 
2.1.3 Produtos obtidos na Indústria Têxtil 
Na etapa final, os produtos podem tomar a forma de vestuário, de artigos para 
o lar (cama, mesa, banho, decoração e limpeza), ou para a indústria (filtros de 
algodão, componentes para o interior de automóveis, embalagens etc.). O produto 
final de cada uma das fases de fabricação é a matéria-prima da fase seguinte, o que 
denota à cadeia têxtil e de confecção um caráter bastante diversificado, sendo cada 
 
 
6 
 
setor composto por grande número de segmentos diferenciados, com dinâmicas, 
estruturas físicas e players próprios. (UNICAMP, 2008). 
 
2.2 INDÚSTRIA FARMACÊUTICA 
 
A Indústria Farmacêutica é a responsável por produzir todos os tipos de 
medicamentos. É uma atividade licenciada para pesquisa, desenvolvimento, 
comercialização e distribuição de drogas farmacêuticas. Várias companhias 
farmacêuticas surgiram entre o final do século XIX e o início do século XX. As 
principais descobertas aconteceram em torno das décadas de 1920 e 1960. Já nos 
últimos anos surgiram os medicamentos genéricos, com a mesma fórmula dos 
medicamentos de marcas registradas. Essa empresas fazem lobby incluso em 
países totalitários (WIKIZERO, 2018). A Figura 2 mostra um moderno laboratório 
fabricante de medicamentos. 
 
Figura 2 - Fabricação de medicamentos
 
Fonte: Tecnotri, 2019 
 
Para acompanhar o crescimento desse campo, investir em tecnologia se 
tornou fundamental, conforme é visto na Figura 2. A tecnologia é aplicada nas mais 
diversas etapas da indústria farmacêutica, principalmente em pesquisa e 
desenvolvimento de novos produtos (TECNOTRI, 2019). 
 
 
7 
 
2.2.1 Principais características da Indústria Farmacêutica 
 
No cenário internacional, a Indústria Farmacêutica se caracteriza como um 
oligopólio diferenciado, baseado na inovação e nas ciências, de acordo com Cooter 
(2018). A criação de novos produtos é prioritária em relação às economias de escala 
e aos custos de produção. As organizações que lideram o setor são multinacionais 
de grande porte e que atuam de forma global no mercado. A principal fonte de 
diferenciação de produtos são a pesquisa e desenvolvimento e o marketing. 
A Indústria Farmacêutica caracteriza-se por uma forte dinâmica centrada em 
pesquisa e desenvolvimento, produção industrial e comercialização com altos 
investimentos e estratégia de competição focada na diferenciação de produtos. O 
Brasil é o 8º maior mercado do mundo em faturamento, entretanto, representa 
apenas 2% da fatia de mercado mundial. Os Estados Unidos são o principal 
mercado, com aproximadamente 50% do volume de negócios. O segmento no Brasil 
depende quase totalmente de importações e utiliza a proteção de patentes como 
uma forma de segurança de retorno dos investimentos praticados (COOTER, 2018). 
 
2.2.2 Processos utilizados na Indústria Farmacêutica 
 
De acordo com Lutebark (2010), os itens a seguir ressaltam todo o 
processo de produção da indústria farmacêutica, fluxo do processo produtivo, 
como por exemplo, produção de sólidos orais, desde a divisão do setor 
internamente e equipamentos utilizados até a necessidade de interligação entre 
os sistemas em questão, e todo o fluxo entre os setores. 
 
2.2.2.1 Produção de sólidos orais 
 
A produção de sólidos orais seguem as seguintes etapas de processamento 
de medicamentos: 
 
 
8 
 
a) Saída do almoxarifado: o setor de produção emite uma requisição de 
produção de um medicamento para o almoxarifado, que separa e transfere as 
matérias-primas para a central de pesagem; 
b) Pesagem: o setor de pesagem recebe as matérias-primas, todas 
identificadas com caracteres alfabéticos e código de barras. As matérias-primas são 
pesadas, lacradas e depositadas em gaiolas lacradas, separadamente, para evitar 
assim a contaminação cruzada. Um sistema automatizado somente emite a etiqueta 
do material pesado se o código de barras corresponder ao da matéria-prima correta, 
aprovado e no peso solicitado na formulação. Os recipientes com os materiais 
pesados são mantidos em gaiolas lacradas, que contém apenas um lote de produto 
em cada gaiola. O material já pesado nas gaiolas é transferido para o inter depósito 
e/ou diretamente aos setores produtivos, sempre lacradas; 
c) Granulação: o setor de granulação recebe suas matérias-primas 
específicas devidamente pesadas por lote, confere a pesagem de cada uma está 
correta e anexa as etiquetas de pesagem ao dossiê de fabricação, seguindo a Folha 
Roteiro (processo de fabricação). A Folha Roteiro mostra a ordem de entrada dos 
ingredientes da fórmula e o método de fabricação de cada produto; 
d) Compressão: o granulado obtido é comprimido em equipamento adequado 
e montado com punções próprios, de acordo com a especificação de cada produto. 
O setor de compressão e o controle de qualidade, faz o acompanhamento e 
solicitam os ajustes necessários ao processo em termos de dureza, friabilidade e 
peso do comprimido. Os comprimidos são armazenados no inter depósito em 
barricas azuis de polipropileno, com a identificação correta; 
e) Drageamento: é realizada a conferência do peso e das etiquetas das 
barricas contendo os núcleos. As condições de umidade relativa do ar e temperatura 
ambiente requeridas são controladas durante o processo para que a produção 
alcance padrões homogêneos de drageamento. A primeira parte do isolamento com 
aspiração de pó ocorre na drageadeira, sempre em rotação. Logo após é adicionada 
a pasta de drageamento, que é preparada no setor de líquidos orais e suspensão. 
Na etapa de acabamento, é diluída parte da pasta em xarope de água e sacarose, 
dando brilho à superfície da drágea para finalizar com o polimento; 
 
 
9 
 
f) Embalagem: no final, as drágeas prontas são armazenadas em sacos de 
polietileno dentro de barricas no inter depósito. No final do processo, é feita a 
seleção de drágeas onde selecionam-se as que estão fora de especificação no que 
diz respeito a tamanho e formato. Finalmente,tem-se a aprovação do controle de 
qualidade e o granel está liberado para seguir o processo de embalagem. 
 
2.2.2.2 Líquidos orais, suspensões e semi-sólidos 
 
De acordo com Lutebark (2010), a produção de medicamentos líquidos orais, 
suspensões e semi-sólidos seguem os seguintes processos diferenciados: 
a) Líquidos orais e suspensões: a área de líquidos orais e suspensões recebe 
suas matérias-primas específicas, corretamente pesadas por lote, confere a 
pesagem de cada uma e anexa as etiquetas ao dossiê de fabricação, seguindo a 
Folha Roteiro. Esta folha indica a ordem de entrada dos ingredientes da fórmula e a 
metodologia de produção durante cada fase do processo de fabricação. O processo 
se baseia na solubilização dos diversos ingredientes nos reatores com água 
purificada, seguindo-se várias etapas de homogeneização, aquecimento, acerto de 
pH e filtração, até a obtenção de xaropes conforme pedem as especificações 
internas. Após este processo, os produtos são armazenados na área de estocagem 
de líquidos, aguardando o envase; 
b) Semi-sólidos: A área de semi-sólidos recebe suas matérias-primas 
específicas devidamente pesadas por lote, confere o peso de cada uma e anexa as 
etiquetas ao dossiê de fabricação, seguindo a Folha Roteiro. Esta folha indica a 
ordem de entrada dos componentes da fórmula dos produtos e a metodologia de 
fabricação para cada fase do processo. O processo ocorre através da fusão das 
bases oleosas em reatores e a posterior transferência para o homogeneizador em 
linha, podendo utilizar água purificada, no caso de géis, e os demais componentes 
da fórmula. Na sequência, existem várias várias etapas de homogeneização, 
aquecimento, moagem e resfriamento até a obtenção das pomadas conforme as 
especificações internas. No final deste processo, as pomadas são transferidas para 
recipientes de aço inox e armazenadas na sala de estocagem. 
 
 
10 
 
2.2.3 Produtos obtidos na Indústria farmacêutica 
 
Segundo a Revista Saúde Brasil (2016), a Indústria Farmacêutica produz 
diversos tipos de medicamentos, entre eles: sistêmicos específicos, agentes 
hematológicos, medicamentos dermatológicos, hormônios, medicamentos anti 
infecciosos, soluções hospitalares, soros e vacinas, contraceptivos, medicamentos 
fitoterápicos, a transformação do sangue e a fabricação de seus derivados, 
preparações farmacêuticas e intermediárias para a produção de farmoquímicos, 
fabricação de kits e preparações para diagnósticos médicos. 
 
2.3 INDÚSTRIA PETROQUÍMICA 
 
Segundo Torres (1997), a Indústria Petroquímica é uma área que emprega 
como matérias-primas o gás natural, gases liquefeitos de petróleo, gases residuais 
de refinaria, naftas, querosene, parafinas, resíduos de refinação de petróleo e alguns 
tipos de petróleo cru. Mesmo com as inúmeras possibilidades de diferentes matérias 
primas, o Brasil usa principalmente a nafta, sendo que apenas a Central de Matérias 
Primas do Nordeste (COPENE) está capacitada para operar com frações mais 
pesadas. A Figura 3 mostra um exemplo de refinaria de petróleo. 
 
Figura 3 - Refinaria da Petrobrás 
 
Fonte: O Globo, 2019 
 
 
 
11 
 
O ramo da Indústria Petroquímica é o setor industrial de mais alto poder 
germinativo e mais alto relacionamento com os demais setores da vida econômica, 
tendo como exemplo a empresa brasileira Petrobrás (Figura 3 ). Ela produz insumos 
para as mais diferentes áreas, como fertilizantes, plásticos, fibras químicas, tintas, 
corantes, elastômeros, adesivos, solventes, tensoativos, gases industriais, 
detergentes, inseticidas, fungicidas, herbicidas, bernicidas, pesticidas, explosivos, 
produtos farmacêuticos, entre outros. Os produtos deste ramo de atividade 
substituem com vantagem a madeira, as fibras naturais, o aço, o papel, a borracha 
natural, entre outras (TORRES, 1997). 
 
2.3.1 Principais características da Indústria Petroquímica 
 
Na Indústria Petroquímica, o craqueamento do petróleo é um processo 
químico que transforma frações de cadeias carbônicas maiores em frações com 
cadeias carbônicas. ​Esse produto orgânico geralmente não é usado na forma bruta. 
Como é constituído de uma mistura complexa de hidrocarbonetos, o petróleo passa 
por um processo de refinamento em que são obtidas as frações de petróleo, ou seja, 
grupos de misturas que contêm menos compostos e que possuem massa molar 
semelhante em cada fração (FOGAÇA, 2020). 
 
2.3.2 Processos utilizados na Indústria Petroquímica 
 
Segundo Barcza (2013), os processos em uma refinaria podem ser 
classificados em quatro grandes grupos: processos de separação, conversão, 
tratamento e auxiliares. 
 
2.3.2.1 Processos de separação 
 
Os processos de separação são sempre de natureza física e têm por objetivo 
desdobrar o petróleo em suas frações básicas, ou processar uma fração 
previamente produzida, no sentido de retirar dela um grupo específico de 
 
 
12 
 
compostos. Os agentes responsáveis por estas operações são físicos, por ação de 
energia (sob a forma de alterações de temperatura e/ou pressão) ou de massa (na 
forma de relações de solubilidade a solventes) sobre o petróleo ou suas frações. 
 
2.3.2.2 Processos de conversão 
 
Estes processos são sempre de natureza química, visando transformar uma 
fração em outra(s), ou alterar profundamente a constituição molecular de uma dada 
fração, de forma a melhorar a sua qualidade. Isto ocorre através de reações de 
quebra, reagrupamento ou reestruturação molecular. As reações específicas de 
cada processo são obtidas por ação conjugada de temperatura e pressão sobre os 
cortes, sendo bastante frequente também a presença de um agente promotor de 
reação, denominado catalisador. Dependendo da presença ou ausência deste 
agente, podem-se classificar os processos de conversão em dois subgrupos: 
catalíticos ou não catalíticos. 
 
2.3.2.3 Processos de tratamento 
 
Os processos de tratamento têm por objetivo principal eliminar as impurezas 
presentes nas frações, que possam comprometer suas qualidades finais. Garante, 
assim, estabilidade química ao produto acabado. Dentre as impurezas, os 
compostos de enxofre e nitrogênio, por exemplo, possibilitam às frações 
propriedades indesejáveis como corrosividade, acidez, odor desagradável, formação 
de compostos poluentes, alteração de cor, entre outros. 
 
2.3.2.4 Processos auxiliares 
 
São processos que se destinam a fornecer insumos para a operação dos 
outros anteriormente citados, ou para tratar rejeitos daqueles processos. Estão 
 
 
13 
 
incluídos neste grupo, a geração de hidrogênio (fornecimento deste gás às unidades 
de hidroprocessamento), a recuperação de enxofre (produção desse elemento a 
partir da queima do gás ácido rico em H2S) e as utilidades (vapor, água, energia 
elétrica, ar comprimido, distribuição de gás e óleo combustível, tratamento de 
efluentes e tocha), que, mesmo não sendo de fato unidades de processo, são 
indispensáveis a eles. 
 
2.3.3 Produtos obtidos na Indústria Petroquímica 
 
A Indústria Petroquímica gera produtos como gasolina, gasóleo, querosene, 
propano​, metano e butano, além da produção de fertilizantes, pesticidas eherbicidas, a fabricação de ​asfalto e de fibras sintéticas e a obtenção de diversos 
plásticos. Fazem parte também da produção petroquímica as luvas, as borrachas e 
as tintas, entre muitos outros artigos de uso diário (CONCEITO DE, 2013). 
 
2.4 ​INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA 
 
A I​ndústria Automobilística é a área do ramo industrial envolvida com o 
projeto, desenvolvimento, fabricação, publicidade e a venda de veículos automóveis. 
No ano de 2006, mais de 69 milhões de veículos, incluindo ​automóveis e veículos 
comerciais, foram produzidos no mundo. Neste mesmo ano, mais de 16 milhões de 
automóveis foram vendidos nos ​Estados Unidos​, mais de 15 milhões na ​Europa 
Ocidental e cerca de 7 milhões na ​China​. Em ​2007 vem sendo observada uma 
estagnação nos mercados da ​América do Norte​, da ​Europa e do ​Japão​. Em 
contrapartida, ocorre um crescimento nos mercados da ​América do Sul​, 
especialmente do ​Brasil​, e da ​Ásia​, na ​Coreia do Sul e na ​Índia (WIKIPEDIA, 2020). 
A Figura 4 mostra um exemplo de montadora de automóveis. 
 
 
Figura 4 - Montadora da Toyota 
 
 
https://conceito.de/propano
https://conceito.de/asfalto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Autom%C3%B3veis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_Ocidental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_Ocidental
https://pt.wikipedia.org/wiki/China
https://pt.wikipedia.org/wiki/2007
https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Norte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jap%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coreia_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia
14 
 
 
Fonte: ​Fiorio, 2014 
 
Segundo Fiorio (2014), o mercado automobilístico aumentou 
significativamente nos últimos dez anos, porém isso não foi suficiente para tirar 
alguns gigantes do topo da lista das maiores montadoras (Figura 4). ​Importantes 
mudanças ocorreram recentemente no setor automobilístico em escala mundial. A 
década de 1980 foi marcada pela reestruturação nos principais países ocidentais, 
devido ao baixo dinamismo nas vendas e a intensificação da concorrência. Isso 
ocorreu por meio de avanços tecnológicos, tanto em produto como em processo. Já 
no decorrer dos anos 1990, os países emergentes demonstraram certo dinamismo, 
enquanto os países desenvolvidos encontravam-se em uma tendência de 
estagnação tanto na produção como nas vendas. Sendo assim, surge o enorme 
fluxo de difusão e expansão das operações das grandes corporações nos territórios 
emergentes americanos e asiáticos (DEVIENNE, 2016). 
 
2.4.1 Principais características da Indústria Automobilística 
 
Segundo Devienne (2016), as montadoras de veículos são o principal agente 
nesse segmento. Elas atuam como um oligopólio representado por grandes 
transnacionais, principalmente norte-americanas (General Motors e Ford), europeias 
(Fiat e Volkswagen) e japonesas (Toyota e Honda). Já as empresas que trabalham 
com autopeças têm características bastante diversas entre si, dependendo do grau 
 
 
15 
 
de integração com a montadora ou com o mercado de reposição e do tipo de 
matéria-prima ou componente a ser fornecido. Em geral, a cadeia possui uma 
hierarquia bem definida. 
O setor automobilístico deve ser classificado com base nos seus atributos 
tecnológicos como uma indústria de média-alta intensidade tecnológica, à 
semelhança dos setores de maquinaria elétrica, de química (exclusive farmacêutica), 
de máquinas e equipamentos mecânicos, de equipamentos ferroviário e de 
equipamentos de transporte não classificados em outras indústrias Muito embora 
seja verdade que a indústria automobilística e os automóveis se utilizem de várias 
tecnologias difundidas e de muitos sistemas e componentes familiares, é igualmente 
verdade que ambos também fazem amplo uso de um grande número de produtos e 
tecnologias avançadas, desenvolvidos através de intensas atividades de P&D 
(OECD, 2001; UNCTAD, 2005). 
 
2.4.2 Processos utilizados na Indústria Automobilística 
 
De acordo com Carvalho (2017), o processo de fabricação dentro das 
montadoras de veículos seguem as etapas seguintes. 
 
2.4.2.1 Estamparia 
 
O início do processo começa com as chapas de aço chegando em bobinas ou 
“blanks”, com etiquetas que apontam para quais modelos se destinam. Depois de 
passarem por um controle de qualidade, elas são “recortadas” em prensas de até 
3.000 toneladas, programadas com as dimensões específicas das peças que 
formarão o veículo. Ao final desse processo, as partes passam por uma inspeção 
visual, que já separa aquelas que devem seguir para o “retrabalho”. Diariamente, 
são fabricados 4.500 componentes, cerca de 250 por hora, que são acumulados em 
lotes e encaminhados para a estruturação. 
 
 
16 
 
 
2.4.2.2 Estruturação 
 
Também conhecida como “body shop”, a etapa responsável pela montagem 
da carroceria só começa quando a parte dianteira recebe sua etiqueta de 
identificação, que já o credencia como um novo automóvel. A parte lateral do veículo 
é transportada por um robô e une-se à parte dianteira e ao assoalho. 
A maioria das soldas são feitas por robôs, (cerca de 70%), em locais que são 
de difícil acesso para o homem. No total, são 5.000 pontos de solda. Após a 
carroceria ser soldada, os operários executam os ajustes finais e uma inspeção 
visual. Essa etapa leva cerca de 8 horas, o que equivale a 1/3 do tempo necessário 
para o carro ficar pronto (24 horas). A cada minuto uma carroceria é fabricada. 
 
2.4.2.3 Funilaria 
 
Após a fabricação, a carroceria recebe o número do chassi. A partir daí o 
automóvel começa a existir legalmente. Cada operário tem um tempo determinado 
para executar o serviço: cerca de 80 segundos. Quando a carroceria é estruturada, 
ela passa por um acabamento de funilaria, em que pequenos defeitos são corrigidos. 
São testadas as aberturas de portas, capôs e porta-malas e as junções são 
conferidas visualmente uma a uma pelos técnicos responsáveis. 
 
2.4.2.4 Pintura 
O processo de pintura começa com um pré-tratamento, quando as impurezas 
do processo de montagem são retiradas. Depois disso, o carro é mergulhado no 
Elpo, um líquido anticorrosivo que tem a função de nivelar a superfície da carroceria. 
Esta unidade passa pela calafetação, para evitar a infiltração de impurezas, e 
por uma aplicação robotizada de primer, que deixa a carroceria com uma coloração 
bem próxima da final. Ela protege a pintura de raios ultravioleta e a prepara para a 
cor definitiva. 
 
 
17 
 
Depois do lixamento, é aplicada a base por spray, que confere a cor final ao 
veículo. Finalmente, é aplicado o verniz que protege e dá o brilho na lataria. Uma 
nova inspeção visual é feita, a fim de corrigir possíveis defeitos. 
 
2.4.2.5 Portas 
 
Após a carroceria ser pintada, ela segue para a linha de montagem final sem 
as portas. Elas seguem um caminho diferente para receber o acabamento com 
vidro, maçaneta, fiação elétrica, retrovisor e revestimento. As portas voltam a ser 
reinstaladas após a colocaçãodos itens de maior volume no carro, como assentos, 
painel de instrumentos, vidros laterais e dianteiros e acabamento do teto e do 
interior. Só então elas são parafusadas, num processo manual realizado pelos 
operários. 
 
2.4.2.6 Motor 
 
O teste do motor é feito antes de ser colocado de forma manual na carroceria 
e já é o específico (1.0, 1.4, 2.0 etc.) para o modelo. Os que serão montados com 
ar-condicionado recebem o dispositivo nessa fase da operação. As maiores 
montadoras compartilham um mesmo sistema na produção de motores, que são 
fabricados dentro da própria unidade. Nos carros maiores, cerca de 80% dos 
componentes usados no motor e no veículo são fabricados no Brasil. 
 
2.4.2.7 Montagem 
 
Nesta etapa final, são colocados todos os equipamentos internos e externos, 
que somam cerca de 3.000 peças. Também são instalados os quadros de 
instrumentos, carpetes, estofamentos laterais, bancos, para-brisas e elementos 
elétricos. Os funcionários posicionam o motor e o escapamento. 
2.4.2.8 Teste final 
 
 
 
18 
 
O carro pronto sai da linha de montagem, é abastecido e o motor é ligado. Ele 
então percorre alguns metros até chegar a uma cabine equipada com um 
dinamômetro. è feito o teste da parte elétrica e mecânica. São conferidas todas as 
junções da carroceria e a abertura e o fechamento de portas. O carro percorre cerca 
de 20 km. Cada unidade já tem um destino definido e fica pouco tempo no pátio até 
ser transportada para a concessionária. 
A montadora funciona 18 horas diárias. Todos os indicadores são checados, 
assim como os freios e a aceleração. O veículo é submetido a um teste de ruído. Ele 
roda por mais alguns metros para avaliação. Os técnicos ainda realizam um 
pente-fino, no qual conferem se a montagem ocorreu de forma adequada. 
 
2.4.3 Produtos obtidos na Indústria Automobilística 
 
Os produtos fabricados pela Indústria Automobilística são responsáveis pelo 
transporte de pessoas e mercadorias, como carros, motos, ônibus e caminhões, por 
exemplo. Também pela produtividade no campo, como as máquinas agrícolas, e as 
máquinas de construção, que pavimentam ruas e estradas e auxiliam nas grandes 
obras de infraestrutura e engenharia civil (CNI, 2017). 
 
2.5 INDÚSTRIA DO PAPEL 
 
De acordo com Montebello e Bacha (2011), a Indústria do Papel e Celulose é 
o conjunto formado pelas áreas de celulose, de papéis e de artefatos de papéis. 
Essas áreas em conjunto e mais as florestas, a indústria de editoração e gráfica e 
ainda os segmentos distribuidores vinculados àquelas indústrias, constituem a 
cadeia produtiva da celulose e papel. A Figura 5 mostra um exemplo de fábrica de 
celulose. 
 
 
 
Figura 5 - Fábrica de celulose 
 
 
19 
 
 
Fonte: Lindenberg, 2019 
 
O papel é feito a partir da madeira, da qual são extraídas fibras de celulose, 
convertidas em papel após uma série de processos industriais (Figura 5). Foi 
inventado na China no século II, mas durante mais de 1500 anos a matéria-prima 
mais comum para fazê-lo não era madeira, mas sim fibras de algodão extraídas de 
roupas velhas, panos e trapos (MUNDO ESTRANHO, 2011). 
 
2.5.1 Principais características da Indústria do Papel 
 
A Indústria do Papel e Celulose é composta das empresas que produzem 
celulose e pasta de alto rendimento. Essa polpa pode ser vendida nos mercados 
doméstico e externo (também conhecida como celulose de mercado) ou ser usada 
na produção de papel pela própria empresa que a produz (aqui, a polpa é chamada 
de celulose de integração). Já a indústria de papéis compreende as empresas 
produtoras de papéis assim classificados: papéis de imprensa, de imprimir e 
escrever, de embalagem, sanitários, cartão e para outros fins (BRACELPA, 
2000-2010). 
Segundo Montebello e Bacha (2011), os papéis são vendidos tanto no 
mercado externo quanto no interno, sendo destinados à indústria de artefatos de 
papéis (nas quais se inserem os fabricantes de embalagens de papéis e de outros 
artefatos de papéis) ou à indústria de editoração e gráfica. Algumas empresas 
líderes são totalmente verticalizadas, desde a etapa de reflorestamento até a de 
fabricação de papéis e seus artefatos. As empresas de pequena escala de operação 
 
 
20 
 
compram a celulose no mercado para produzir papéis ou compram papéis para 
produzir artefatos. As empresas integradas para trás e para a frente contam com as 
vantagens competitivas na produção de celulose, produzida no Brasil apenas com 
madeira de florestas plantadas, em especial do eucalipto. 
 
2.5.2 Processos utilizados na Indústria do Papel 
 
Segundo Souza (2020), o tipo de matéria-prima, o processo e os diferentes 
aditivos permitem fabricar os mais diferentes tipos de papel. A fabricação do papel 
conta com as etapas a seguir. 
 
2.5.2.1 Colheita da matéria-prima 
 
A árvore é cortada e transportada para o local de fabricação. Lá é feito um 
processo de limpeza (lavagem e retirada das cascas) e só então é dividida em 
cavacos de tamanhos pré-estabelecidos. Uma atitude ecologicamente correta é usar 
áreas reflorestadas, local onde são plantadas espécies mais apropriadas para o tipo 
de celulose ou papel a ser produzido, e que posteriormente são renovadas com o 
replantio de novas árvores. 
 
2.5.2.2 Preparo da polpa 
 
Os cavacos são cozidos em um digestor à temperatura de 160° C. Nessa 
fase, já se tem acesso a uma pasta marrom que pode ser usada para fabricar papéis 
não branqueados. 
 
 
 
 
2.5.2.3 Branqueamento 
 
 
 
21 
 
Produtos químicos branqueadores, conhecidos como alvejantes, são 
adicionados à pasta marrom transformando-a em polpa branqueada. 
 
2.5.2.4 Secagem e prensagem 
 
A polpa de celulose é espalhada em uma tela de metal que roda entre 
diversos cilindros, a matéria é então seca e prensada até atingir a gramatura 
desejada para o papel a ser produzido. 
 
2.5.2.5 Aditivos 
 
O papel já pronto pode passar ainda por tratamentos com aditivos para 
adquirir outras características. Nestes tratamentos, adiciona-se cola ao papel (usado 
para impressão) ou ​adição de argila, tornando a superfície do papel mais lisa e 
macia (usado para escrita). 
 
2.5.3 Produtos obtidos na Indústria do Papel 
Segundo Montebello e Bacha (2011), a indústria do Papel é responsável pela 
fabricação de celulose, de papéis e de artefatos de papéis em geral. São obtidos 
variedades como sulfite, jornal, ​offset, ​supremo, ​couchê​, reciclato, cartolina, papelão, 
entre outros. 
 
2.6 INDÚSTRIA ELETROELETRÔNICA 
 
A Indústria Eletroeletrônica é um conjunto de segmentos e setores industriais 
caracterizados por uma base técnica similar, conhecida como microeletrônica. 
(Nassif, 2002; Gutierrez e Alexandre, 2003; Hauser et al., 2007). Esta área é dividida 
em quatro segmentos: informática, telecomunicações, automação e bens eletrônicos 
de consumo (Gonçalves, 1997). A Figura 6 mostra um exemplo de fábrica de 
produtos eletroeletrônicos. 
 
 
22 
 
 
Figura 6 - Fábrica de produtos eletroeletrônicos 
 
Fonte: Narcizo, 2020 
 
Segundo Gutierrez e Alexandre (2003), a Indústria Eletroeletrônica possui 
uma grandeimportância, pois os produtos eletrônicos fazem-se presente em quase 
todas as atividades econômicas, como por exemplo produção de bens de capital, 
bens de consumo, energia, entre outros. A qualidade e a magnitude da oferta de 
produtos elétricos e eletrônicos condicionam as operações e a eficiência de outros 
segmentos da economia e, por isso, a referida indústria é estratégica para o 
desenvolvimento nacional (CNMCUT e DIEESE, 2010). 
 
2.6.1 Principais características da Indústria Eletroeletrônica 
 
A trajetória do setor eletroeletrônico aos longos dos últimos 50 anos 
enumeram algumas de suas características: 
a)​.​O processo de produção básico restringe-se à montagem de 
produtos, iniciando um conjunto total de componentes que são importados. Há 
uma quase inexistência de produção de componentes eletrônicos. Não existe, 
assim, o ciclo completo de produção de circuitos integrados (componentes que 
concentram, de forma crescente, as funcionalidades do bem final) (HAUSER, 
et al., 2007). 
b) Os produtos que são fabricados no Brasil são projetados no exterior. 
Sendo assim, as atividades de engenharia de projetos dos componentes já 
 
 
23 
 
foram realizadas antes. O que resta ao Brasil é adaptar produtos e serviços 
das multinacionais, customizar e nacionalizá-los para o mercado local 
(KRONMEYER FILHO et al., 2004). 
c) O complexo eletrônico é dinâmico, prendendo-se aos sucessivos 
ciclos de vida de produto, sejam eles radicais ou incrementais. No Brasil 
predominam inovações incrementais, relacionadas à funcionalidade e à 
qualidade do produto (GONÇALVES, 1997). 
 
2.6.2 Processos utilizados na Indústria Eletroeletrônica 
 
Segundo Golvêa (2018), na Indústria Eletroeletrônica é necessário realizar 
determinadas etapas de maneira padrão. A boa execução de qualquer projeto 
depende de processos, que são listados a seguir: 
 
2.6.2.1 Antes da produção 
 
Inicialmente é feito o recebimento da documentação do cliente. Através das 
informações obtidas, é feito um cadastro da estrutura de produto e um documento 
com as instruções de montagem e folhas de processo. Com isso, são orientados os 
funcionários e realizada a programação das máquinas de forma correta. Após a 
documentação estar pronta, há o recebimento dos materiais. Então é realizado um 
rigoroso processo de contagem, etiquetação, entrada no sistema e inspeção de 
qualidade. Os componentes e demais materiais seguem para o estoque, onde é feito 
o armazenamento adequado para cada tipo de produto. Antes de serem levados 
para a linha de produção em si, é realizada a separação do kit, para só depois ser 
feita a montagem do ​Setup Offline (abastecimento do material nas ferramentas de 
montagem). 
 
 
 
2.6.2.2 Produção 
 
 
 
24 
 
Os documentos feitos na etapa anterior conduzirá os processos posteriores. 
Nesse momento, as placas são produzidas em duas modalidades, que são as linhas 
SMD e PTH. Na linha SMD o passo inicial é a gravação do código de cada placa no 
equipamento de gravação a laser, em seguida é feita a aplicação de pasta de solda, 
a inspeção automática de pasta de solda, inserção automática dos componentes, 
soldagem dos componentes no forno de refusão e inspeção automática dos 
componentes. Já na linha PTH, a primeira tarefa é a pré-forma dos componentes. 
Depois, é feita a montagem dos componentes e soldagem dos componentes no 
equipamento de soldagem por onda. 
 
2.6.2.3 Pós-produção 
 
Nas duas modalidades de montagem é feita a inspeção final. Aqui, elas são 
enviadas para o setor de qualidade da fábrica de placas eletrônicas. Nele, são 
estabelecidos alguns critérios, os quais são inspecionados um a um em cada uma 
das peças, onde são realizados testes funcionais e reforço do isolamento elétrico 
quando necessário. 
 
2.6.2.4 Entrega para o cliente 
 
É feita uma auditoria de qualidade antes da placa ou produto integrado sair da 
fábrica de placas eletrônicas. Mais uma vez, o setor de qualidade faz uma inspeção. 
Após essa certeza, é feita a expedição do pedido. Todos os produtos são embalados 
e identificados de acordo com o padrão pré-estabelecido na documentação e 
entregues ao destinatário. 
 
 
 
2.6.3 Produtos obtidos na Indústria Eletroeletrônica 
 
 
25 
 
 
Segundo Cunha (2006), as Indústrias Eletroeletrônicas estão distribuídas em 
dez áreas de negócio, em função da grande diversidade de linhas de produto: 
Automação Industrial; Componentes Elétricos e Eletrônicos; Equipamentos 
Industriais; Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica; Informática; 
Material Elétrico de Instalação; Telecomunicações; Serviço de Manufatura em 
Eletrônica; Sistemas Eletroeletrônicos Prediais e Utilidades Domésticas. Entre os 
produtos fabricados por essas indústrias estão os aparelhos telefônicos (celulares e 
fixos), compressores herméticos, computadores, componentes elétricos e 
eletrônicos, motores elétricos, auto-rádios, transformadores, equipamentos para 
automação comercial e industrial, disjuntores, plugues, tomadas, alarmes, câmeras 
de segurança, entre outros. 
 
3 METODOLOGIA 
 
O artigo do ponto de vista de seus objetivos baseia-se em uma pesquisa 
descritiva, sendo o meio utilizado a pesquisa bibliográfica. 
Segundo Gil (2012), um estudo é caracterizado como descritivo quando o 
pesquisador levanta dados de forma padronizada e sistemática e tem como objetivo 
analisar características e costumes como forma de descrever o objeto de estudo e 
mostrar sua influência no contexto da pesquisa 
A pesquisa bibliográfica é a coleta de informações por meio de materiais já 
elaborados, usadas para explorar os temas do estudo sem a necessidade de 
pesquisa de campo. As informações podem ser extraídas de várias fontes, como de 
livros, enciclopédias e almanaques, publicações periódicas como jornais e revistas, 
dentre outras (GIL, 2012). 
 
 
 
4 CONCLUSÃO 
 
 
26 
 
 
Ao longo deste trabalho foram apresentados os principais conceitos, 
características, processos utilizados e produtos obtidos das ​Indústrias Têxtil, 
Farmacêutica, Petroquímica, Automobilística, Papel e Eletroeletrônica. O trabalho 
expôs o conceito relacionado a cada área destes processos industriais, seguido por 
suas características particulares. Os tipos de processos utilizados em cada um 
deles, assim como seus produtos finais também foram abordados neste artigo. 
 
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<<​https://www.wikizero.com/pt/Ind%C3%BAstria_farmac%C3%AAutica​>>. Acesso 
em: 30/03/2020. 
 
 
http://oqueaprendinaengenharia.com/misterio-revelado-descubra-o-que-faz-um-engenheiro-quimico/wm-reifencord/
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