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TRATAMENTO ENTEROBIASE

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Transcrição EI – Farmacologia II 
4ª SEMANA U.B 
ANA BEATRIZ CAMPOS 1 
 
Tratamento da Enterobíase: 
x Agente etiológico: Enterobiu Vermiculares 
ou Oxyurus Vermiculares. 
x Essa parasitose atinge principalmente o 
ceco, apêndice, cólon e o reto. 
x São diversos os modos de transmissão: 
x Diagnóstico: Através da presença dos vermes 
ou dos ovos (+ comum) nas fezes do paciente. 
Pode ser feito através do método de Hall 
(swab anal), ou pode ser feito através do 
método de Graham, que através de uma fita 
gomada vai pegar esses ovos na região anal 
do paciente ou perianal do paciente. 
x Com relação a sintomatologia, nós temos que 
o paciente pode apresentar-se de forma 
sintomática e assintomática. 
x De forma sintomática, vai depender de onde 
esses vermes estão no corpo do homem: 
Ö Vermes na mucosa intestinal: náuseas, 
vômitos e dores abdominais; 
Ö Vermes nas regiões anal, perianal e 
perineal: o principal sintoma vai ser o 
prurido, que pode ser anal, mas também 
pode ser vulvar no caso das mulheres. Esse 
prurido se intensifica principalmente a 
noite e ele é uma das principais formas 
de facilitar a contaminação oral-fecal ou 
ânus-oral, porque quando coça 
inconscientemente leva-se a mão do ânus à 
região oral promovendo várias 
recontaminações desse paciente. Além 
disso, esse prurido nessas regiões ele 
pode resultar em uma proctite que é a 
inflamação da mucosa do reto, além de 
provocar insônia no paciente porque é um 
prurido bem intenso, principalmente 
durante a noite. 
Ö Aparelho genital feminino: pode causar 
excitação sexual (devido ao prurido na 
região da vulva), corrimento vaginal, 
Salpingite (inflamação das trompas de Falópio) 
e que pode evoluir para uma inflamação dos 
ovários (chamada de oforite), além de que pode 
apresentar granulomas peritoneais. 
 
OBS: Um achado importante é que 
normalmente não encontramos eosinofilias nos 
pacientes acometidos de enterobíase, porque 
esses vermes não passam por uma fase tecidual. 
 
x TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: 
 
Ö Palmoato de Pírvinio: 1ª escolha. 
- Comprimido. 
- No livro fala que ele não é mais utilizado 
no Brasil, mas ainda tem alguns lugares que 
ele é encontrado sim. 
- Caso não encontre esse medicamento, a outra 
escolha seria: 
 
Ö Palmoato de Pirantel: 2ª escolha. 
- São 2 fármacos que tem alta segurança e 
eficácia clínica para os casos de 
enterobíase. As taxas de cura chegam a quase 
até 100%. 
- Possui poucas reações adversas. Elas são 
mais no TGI como náuseas, diarreia, 
vômitos... 
- Na falta desses 2 fármacos, utiliza o 
medicamento que é mais utilizado para 
helmintoses, que seria o ALBENDAZOL. Em 2ª 
momento, Mebendazol. A ivermectina e 
Nitazoxanida também tem demonstrado boa 
eficácia clínica. Lembrando que a 
Nitazoxanida, ela ainda é um fármaco que não 
é totalmente seguro por falta de estudos. 
 
Ö De todos esses, o único que é dado no posto 
de saúde é o ALBENDAZOL, se tornando a 1ª 
escolha na prática para helmintoses, pois 
tem uma ampla eficácia, inclusive, na 
enterobíase. 
Ö Outra coisa importante de se falar, é a 
profilaxia, mesmo nos casos em que o paciente 
apresenta quadro assintomático, eu tenho que 
tratar esse paciente e, não trato somente 
ele, mas todos os membros da família que tem 
contato mais próximo com esse paciente, para 
evitar a transmissão. 
 
Espessamento
[Digite aqui] 
 
Ö Lembra que essa helmintose é uma das que 
se transfere através do vento, então, é 
muito fácil de propagar essa helmintose. 
 
Ö Além disso, precisa de hábitos de higiene 
da pessoa que está infectada, então, 
sempre limpar os lençóis onde essa pessoa 
dormiu, lavar as roupas de forma separada, 
etc. 
 
Ö Então, a profilaxia é: higiene da pessoa 
que tá com o helminto e tratar os parentes 
para evitar novas reinfecções e a 
transmissão entre os parentes, mesmo que 
sejam assintomáticos.

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