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Aspectos da Reforma da Previdência de 2019

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FACULDADE SANTA TEREZINHA- CEST
CURSO: DIREITO PERIODO: 9º
PROFESSOR: VENÂCIO 
NOME: BRUNO FRANÇA DA SILVA
RESUMO: Quais são os aspectos positivos e negativos da reforma da previdência de 2019
A aprovação do texto base da reforma da previdência tem como consequência uma forte diminuição no déficit público. Tendo isso como um começo para a reorganização de um Estado que visa o alcance de uma dívida pública dentro dos padrões dos países emergentes. com a economia mais ajustada, os investidores tendem a voltar a investir no país, gerando maior necessidade de mão de obra e aumento do consumo.
ASPECTOS POSITIVOS
A) Mais Produtividade
o Brasil tem a despesa de custear cerca de 2,2% do seu PIB para pagamentos de aposentadorias e pensões de pessoas que têm menos de 60 anos, e aproximadamente metade vai para pessoas com no máximo 54 anos.ao saírem do mercado antes da velhice, eles deixam de contribuir. E os que continuam na ativa após a aposentadoria em geral produzem menos que os não aposentados da mesma idade.
 O país ainda deixa de produzir o equivalente a 0,6% do PIB todo ano por causa da perda de eficiência provocada pelas aposentadorias precoces. Ao inibi-las, a reforma da Previdência deve contribuir não só para uma economia de recursos públicos, mas para o aumento da produtividade do país.
B) Menos Desigualdade
Várias pesquisas demonstram que, à exceção do piso da aposentadoria, que é vinculado ao salário mínimo, a Previdência é concentradora de renda. Ou seja, há uma transferência de recursos dos mais pobres para os mais ricos.
Os benefícios mais controversos, nesse sentido, são a aposentadoria por tempo de contribuição, que autoriza que homens e mulheres se aposentem pelo INSS com cinquenta e poucos anos, e a previdência do funcionalismo, que paga benefício integral a todos os que ingressaram no serviço público antes de 2013. Com regras tão generosas, o gasto brasileiro com os servidores inativos equivale a 4% do PIB.
Além de instituir uma idade mínima de aposentadoria (62 anos para mulheres e 65 para homens, na regra geral), extinguindo a aposentadoria por tempo de contribuição, a proposta de reforma aprovada na comissão especial da Câmara dos Deputados iguala boa parte das regras para servidores e trabalhadores do setor privado. Com isso, a concentração de renda provocada pelo nosso sistema previdenciário deve diminuir ao longo dos anos.
C) Justiça Social
Do ponto de vista de justiça social e igualdade no financiamento a PEC é positiva, pois prevê a criação de alíquotas diferenciadas por faixa de remuneração, fazendo com que aqueles que ganham mais paguem contribuições previdenciárias com maiores alíquotas, diminuindo as alíquotas dos que ganham menos.
ASPECTOS NEGATIVOS
A) Desigualdade
Pela proposta original do governo, se aposentar ficaria mais difícil para todos – homens, mulheres, trabalhadores urbanos e rurais, servidores e segurados do INSS. De certa forma, o prejuízo ficaria mais ou menos distribuído. O problema é que, ao longo da tramitação, a reforma da Previdência foi sendo desidratada por pressão de corporações do serviço público e diferentes categorias profissionais, o que limita e muito o “efeito redistributivo” inicial da reforma.
Agora há idades mínimas mais baixas para agricultores, professores e policiais, e dois benefícios exclusivos dos servidores que ingressaram antes de 2013 tendem a ser mantidos – a aposentadoria integral e o direito de receber o mesmo reajuste salarial do pessoal da ativa. Antes, esses privilégios seriam reservados apenas aos servidores que aceitassem cumprir desde já as novas idades mínimas de aposentadoria, sem regra de transição.
B) Mercado De Trabalho
A reforma da Previdência vai compelir o brasileiro a ficar mais tempo num mercado de trabalho em que as empresas se acostumaram a trocar funcionários mais velhos – e de salários maiores – por outros mais jovens e “baratos”. O temor é de que isso crie um exército de desempregados de meia idade que não podem se aposentar.
REFERÊNCIA
Disponível em: <http://www.andes.org.br/conteudos/noticia/paulo-guedes-quer-previdencia-com-regime-de-capitalizacao1>. Acesso em 28 MAI. 2020.
Disponível em <https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/02/20/reforma-da-previdencia-tempo-minimo-de-contribuicao-20-anos.htm>. Acesso em 28 MAI. 2020.

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