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(GESTÃO SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS 2017

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GESTÃO SOBRE RESÍDUOS 
SÓLIDOS INDUSTRIAIS
ABQ RS
Maurício Schmitt
maschmitt@globo.com
masschmitt@gmail.com
51 9 9204 6757 – 51 3477 2164
Maurício Schmitt
maschmitt@globo.com e masschmitt@gmail.com
51 9 9204 6757 – 51 3477 2164
Mestre em Eng. Materiais pela UFRGS; Químico LP pela ULBRA; 
Engenheiro Química pela ULBRA; Doutorando em Engenharia pela 
UFRGS.
Especialista em tratamento de águas industriais, gestão de resíduos 
sólidos, meio ambiente, processos industriais, processo de inovação, 
síntese de produtos químicos, gestão de projetos e gestão da síntese de produtos químicos, gestão de projetos e gestão da 
inovação.
Consultor da LM Consultoria em Gestão, Técnicas Administrativas, 
Gestão Comercial, Técnicas Produtivas e Meio Ambiente. Atua na 
indústria dando orientação tática à equipes operacionais, comercial, 
de PD&I, também ministrando cursos e treinamentos. 
No histórico profissional há atuação como Química P&D, Supervisor 
Técnico-Comercial, Coordenador de Produção, Gerente da 
Qualidade, Analista Técnico, Gestor de Projetos, Consultor em 
Gestão Comercial, Administrativa, Ambiental e de Inovação. 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A essência do problema - Conceitos e Ações Práticas 
2. Panorama dos Resíduos Sólidos Industriais – RSI Rio Grande do Sul
3. Aspectos legais e normativos - Legislação aplicável – conceitos e diretrizes: Política Nacional de Resíduos 
Sólidos
3.1. Princípios, Definição e Classificação 
3.2. Gestão de Resíduos Sólidos
3.3. Responsabilidades
4. Resíduos da Indústria - RI
4.1. Licenciamento Rio Grande do Sul4.1. Licenciamento Rio Grande do Sul
4.2. Conceituando os RI 
4.3. Classificação dos RI 
5. Plano de Gerenciando dos Resíduos Sólidos Industriais - PGRSI
5.1. Escala de prioridades para o gerenciamento 
5.2. Como efetuar a segregação 
5.3. Acondicionamento seguro 
5.4. Critérios para o armazenamento seguro 
5.5. Técnicas de destinação - tratamento externo 
5.6. Técnicas de disposição final ambientalmente correta 
6. CASES: apresentação de planos de gerenciamento aplicado
1. A essência do problema -
Conceitos e Ações Práticas Conceitos e Ações Práticas 
FONTES POLUIDORAS???
INDÚSTRIAS
Não a fiscalização é 
efetiva
FENÔMENOS 
NATURAISefetiva NATURAIS
ESGOTO
ACIDENTE
LIXÃO
CASE UTRESA 
CASE José Antônio Kroeff
Lutzenberger
Personalidade enérgica e 
assertiva, não dizia nada em 
meias-palavras, mas meias-palavras, mas 
fundamentava seus 
argumentos sobre bases 
científicas , ao contrário do 
amadorismo e 
sentimentalismo que 
sustentava um movimento 
ecológico ainda incipiente 
(anos 60).
Uma de suas lutas mais notórias, encampada pelo jornal Correio 
do Povo, logo acompanhado pelo Jornal do Comércio e pela Zero 
Hora, foi contra a Borregaard (hoje Celulose Riograndense), uma 
empresa produtora de celulose que poluía o ar e as águas do 
Guaíba. O caso se tornou emblemático. Para Dorfman & 
Stanislawski, foi "uma das mais importantes lutas ecológicas da 
história" e, de acordo com Lilian Dreyer, quando a empresa se 
instalou, mesmo sendo aclamada como a alavanca para um instalou, mesmo sendo aclamada como a alavanca para um 
arranco desenvolvimentista no estado.
No fim de 1973, o secretário da Saúde do Estado foi pessoalmente 
interditar a fábrica, a partir de então jogada num ciclo de sanções 
que resultaram na efetivação de controles ambientais".
Suas ideias de agricultura sustentável já estavam sendo adotadas em 
larga escala no Brasil, e ele trabalhava para a antiga e odiada 
Borregaard, agora sob uma nova orientação (1992 Riocell):
"Eu sou fundamentalmente um otimista e sou mais otimista hoje do que 
há dezoito anos atrás, quando comecei o envolvimento com a ecologia... 
As mudanças estão acontecendo em todo o mundo e um encontro como 
este é uma prova disso.... Agora estou trabalhando com uma grande 
empresa de celulose, o que talvez seja a maior satisfação de minha vida. 
Durante doze anos combatemos essa processadora de polpa.... Antes 
ela causava uma poluição tremenda no rio, mas hoje talvez seja a 
indústria de celulose mais limpa do planeta. Eles gastaram 40 milhões 
de dólares em um projeto de tratamento. Eles têm também talvez o 
melhor serviço florestal que já vi, embora plantem enormes monoculturas 
de eucalipto. No entanto, 30% de suas terras são reserva natural... 
Juntos, estamos desenvolvendo métodos de reciclar o resíduo biológico 
do processamento da celulose em adubo orgânico (Vida Produtos 
Biológicos)...".
Hoje mais de 165 milhões de pessoas - 85% dos 
brasileiros - vivem em cidades e sua qualidade 
de vida depende, em boa medida, de políticas 
públicas, de diferentes setores da 
administração, que levem em conta os administração, que levem em conta os 
aspectos ambientais
Agenda marrom (termo MMA), lixo e esgoto, 
dois dos principais problemas ambientais do 
País
IBGE
92% dos municípios brasileiros não realizam 
qualquer tratamento de esgoto, apesar da 
exigência constitucional. Em relação ao lixo 
sólido, nada menos que 75% de todo o lixo 
exigência constitucional. Em relação ao lixo 
sólido, nada menos que 75% de todo o lixo 
coletado no País é despejado a céu aberto, sem 
qualquer cuidado ou tratamento nos chamados 
lixões ou vazadouros.
PLANO DE GESTÃO RESÍDUOS SÓLIDOS: MANUAL DE ORIENTAÇÃO MMA
Lei nº 12.305/10 tem com objetivos acabar com os 
lixões até 2014, implantar a coleta seletiva, a 
logística reversa e a compostagem dos resíduos 
úmidos, desafios para o poder público e para o 
setor privado no Paíssetor privado no País
Após agosto de 2012, a União apenas poderá firmar 
convênios e contratos para o repasse de recursos 
federais para estados e municípios, em ações 
relacionadas com esse tema, se eles tiverem 
formulado seus planos de gestão de resíduos 
sólidos
PLANO DE GESTÃO RESÍDUOS SÓLIDOS: MANUAL DE ORIENTAÇÃO MMA
Eu Indústria: como 
posso me orientar
Pense em uma ...
QUESTIONAMENTO 0: Brainstorming ideias livres sobre os 
insight – 1 palavra 2 rodadas;
Defina resíduos:
2. Panorama dos Resíduos Sólidos 
Industriais – RSI Rio Grande do Sul
Fiscalização – Fundação Estadual de Proteção 
Ambiental Henrique Luiz Roessler, FEPAMAmbiental Henrique Luiz Roessler, FEPAM
http://www.fepam.rs.gov.br/central/formularios/planilhas.asp
PLANILHAS POR SETOR INDUSTRIAL
EXEMPLO
CLASSIFICAÇÃO 
SEGUNDO 
NBR 10.004
DEPENDENTE DO PORTE/RISCO 
AMBIENTAL DA ATIVIDADE 
INDUSTRIAL 
Fiscalização passa para SECRETARIAS 
MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTEMUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE
Então seguir planilhas e portal 
municipal...
Competências
Resolução CONSEMA 288/14 :
Atualiza e define as tipologias, que causam ou que possam 
causar impacto de âmbito local, para o exercício da 
competência Municipal para o licenciamento ambiental, 
no Estado do Rio Grande do Sul.no Estado do Rio Grande do Sul.
“REGRAS DO JOGO”
3. Aspectos legais e normativos - PNRS
ABNT NBR 7500 – 2004 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e 
armazenamento
de produtos
ABNT NBR 10004-2004 - Classificação de Resíduos Sólidos
ABNT NBR 11174-1990- Armazenamento de resíduos sólidos não perigosos – não inerte e inerte
ABNT NBR 11175-1990-NB 1265 - Incineração de Resíduos Sólidos Perigosos- Padrões de Desempenho
ABNT NBR 12235-1992 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos
ABNT NBR 13221-2003 - Transporte de resíduosABNT NBR 13221-2003 - Transporte de resíduos
ABNT NBR 13463-1995 - Coleta de resíduos sólidos
CONAMA 313/02 - Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais
CONAMA 316/02 – Procedimentos e Critérios para o Funcionamento de Sistemas de Tratamento 
Térmico de Resíduos
Decreto Estadual nº 38.356/98 - Aprova o Regulamento da Lei n°9.921, de 27 de julho de 1993, que 
dispõe sobre a gestão dos resíduos sólidos no Estado do Rio Grande do Sul.
CONSEMA 073/2004 - Dispõe sobre a co-disposição de resíduos sólidos industriais em aterros de 
resíduos sólidos urbanos no Estado do Rio Grande do Sul.
Lei Federal nº 12.305/2010-Política Nacional de Resíduos Sólidos
Decreto Federal nº 7404/10 - Regulamenta a Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de 
Resíduos Sólidos
PNRS LEI 12.305/2010
Dispõe sobre princípios, objetivos e 
instrumentos, bem como sobre as diretrizes 
relativas à gestão integrada e ao 
gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos 
os perigosos, às responsabilidades dos 
geradores e do poder público e aos 
instrumentos econômicos aplicáveis.
Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas 
físicas ou jurídicas, de direito público ou 
privado, responsáveis, direta ou 
indiretamente, pela geração de resíduos indiretamente, pela geração de resíduos 
sólidos e as que desenvolvam ações 
relacionadas à gestão integrada ou ao 
gerenciamento de resíduos sólidos.
Incumbe aos Estados:
- promover a integração da organização, do 
planejamento e da execução das funções públicas 
de interesse comum relacionadas à gestão dos de interesse comum relacionadas à gestão dos 
resíduos sólidos nas regiões metropolitanas, 
aglomerações urbanas e microrregiões
- controlar e fiscalizar as atividades dos geradores 
sujeitas a licenciamento ambiental
Está integrada a Política Nacional do Meio 
Ambiente, que articula-se com:
Política Nacional de Educação Ambiental - Lei n°
9.795, de 27 de abril de 1999
Política Federal de Saneamento Básico - Lei nº Política Federal de Saneamento Básico - Lei nº 
11.445, de 2007 e
Consórcios Públicos Lei nº 11.107 de 6 de abril de 
2005 que permite estabelecer relações de 
cooperação federativa para a prestação desses 
serviços (limpeza e manejo), de 6 de abril de 
2005.
3. 1. Princípios, Definição e 
Classificação
A lei está baseada nos seguintes Princípios:
�responsabilidade compartilhada
�planejamento da gestão
�inclusão social dos catadores�inclusão social dos catadores
�produção e consumo sustentáveis 
�valorização econômica dos resíduos
LEI Nº 12.305/2010
Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, 
deve ser observada a seguinte ordem de 
prioridade: não geração, redução, reutilização, 
reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e 
disposição final ambientalmente adequada dos 
rejeitos.
disposição final ambientalmente adequada dos 
rejeitos.
Conceitos criados na Educação Ambiental e que 
ajudam no cumprimento da PNRS:
3Rs – reduzir, reutilizar e reciclar
7Rs – repensar, recusar, reduzir, reparar, reutilizar, 
reciclar e reintegrar.
QUESTIONAMENTO 1: Reúna grupo de 5 pessoas = grupo 
gestor ambiental de uma indústria
Situação A: indústria química que comercializa insumos líquidos; 
EX. bombonas 50L
Situação B: indústria química que comercializa insumos sólidos;
EX. embalagens saco plástico 100L
Situação C: indústria de alimentos que comercializa alimentos;
EX. caixa de papelão de 50L
Situação D: indústria de papelão que comercializa embalagens;Situação D: indústria de papelão que comercializa embalagens;
EX. baldes 20L embalagem tinta processo flexográfico 
a) Baseado no seu tipo de produção, hipoteticamente defina seu 
principal resíduo ou use o exemplo:
b) Aplique os 7 Rs aos resíduos, justificando ações.
São classificados quanto a sua:
- ORIGEM
a)resíduos domiciliares
b)resíduos de limpeza urbanab)resíduos de limpeza urbana
c)resíduos sólidos urbanos
d)resíduos de estabelecimentos comerciais e 
prestadores de serviços - os gerados nessas 
atividades, excetuados os referidos nas alíneas 
“b”, “e”, “g”, “h” e “j”;
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento 
básico
f) resíduos industriais: os gerados nos processos 
produtivos e instalações industriais;produtivos e instalações industriais;
g) resíduos de serviços de saúde
h) resíduos da construção civil
i) resíduos agrossilvopastoris
j) resíduos de serviços de transportes
k) resíduos de mineração
- PERICULOSIDADE
Detalhamento normatizado pela NBR 10004 
(maiores detalhes item 4.2)
QUESTIONAMENTO 2: Brainstorming ideias livres sobre os 
insight – defina em 1 palavras num total de 3 rodadas:
a) gestão?
b) gestão de resíduos sólidos?
ATENÇÃO: fale o que vier na cabeça, sem “neura”!!
10 min
3.2. Gestão de Resíduos Sólidos
Gestão é um conjunto de ações voltadas para a 
busca de soluções para os resíduos sólidos, de 
forma a considerar as dimensões política, 
econômica, ambiental, cultural e social, com 
controle social e sob a premissa do controle social e sob a premissa do 
desenvolvimento sustentável;
LEI Nº 12.305/2010
Gerenciamento de Resíduos: atividades 
relacionadas a resíduos sólidos que incluem as 
etapas de segregação, coleta, manuseio, 
tratamento, acondicionamento, 
classificação,quantificação, armazenamento, classificação,quantificação, armazenamento, 
transporte e destinação final.
LEI Nº 12.305/2010
Art. 21. O plano de gerenciamento de resíduos 
sólidos tem o seguinte conteúdo mínimo:
I - descrição do empreendimento ou atividade
II - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou II - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou 
administrados, contendo a origem, o volume e a 
caracterização dos resíduos, incluindo os passivos 
ambientais a eles relacionados
LEI Nº 12.305/2010
III - observadas as normas estabelecidas pelos 
órgãos de gestão integrada de resíduos sólidos:
a) explicitação dos responsáveis por cada etapa do 
gerenciamento de resíduos sólidos
b) definição dos procedimentos operacionais b) definição dos procedimentos operacionais 
relativos às etapas do gerenciamento de 
resíduos sólidos sob responsabilidade do 
gerador
LEI Nº 12.305/2010
IV - identificação das soluções consorciadas ou 
compartilhadas com outros geradores
V - ações preventivas e corretivas a serem 
executadas em situações de gerenciamento 
incorreto ou acidentes;incorreto ou acidentes;
VI - metas e procedimentos relacionados à 
minimização da geração de resíduos sólidos e, 
observadas as normas estabelecidas pelos órgãos 
de gestão integrada de resíduos sólidos, à 
reutilização e reciclagem;
LEI Nº 12.305/2010
VII - se couber, ações relativas à responsabilidade 
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, na 
forma do art. 31 (responsabilidade 
compartilhada)
VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais 
relacionados aos resíduos sólidos
IX - periodicidade de sua revisão, observado, se 
couber, o prazo de vigência da respectiva licença 
de operação a cargo dos órgãos fiscalizadores
LEI Nº 12.305/2010
QUESTIONAMENTO 3: Reúna grupo de 5 pessoas = grupo 
gestor ambiental de uma indústria
Situação: defina o líder/coordenador/gerente/diretor ambiental
(como a empresa é pequena vamos chamar de LÍDER 
AMBIENTAL)
a) Baseado no conteúdo mínimo do PLANO DE 
GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS 
defina a função de cada um dos integrantes do grupo, 
lembrando que há um “chefe”:lembrando que há um “chefe”:
Empreendimento; diagnóstico; responsável por etapa (etapas de 
segregação, coleta, manuseio, tratamento, 
acondicionamento, classificação,quantificação, 
armazenamento, transporte e destinação final ) + 
procedimento operacional; situações consorciadas; ações 
corretivas e preventivas; indicadores + metas; passivos 
ambientais; revisão
b) Pré-cronograma (iniciar por onde??):
3.3. Responsabilidades
Seção V 
Do Plano de Gerenciamento de Resíduos 
Sólidos
Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de 
gerenciamento de resíduos sólidos:
(Inciso) I - os geradores de resíduos sólidos 
previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do 
inciso I do art. 13; 
LEI Nº 12.305/2010
Art. 22. Para a elaboração, implementação, 
operacionalização e monitoramento de todas as 
etapas do plano de gerenciamento de resíduos 
sólidos, nelas incluído o controle da disposição 
final ambientalmente adequada dos rejeitos, 
sólidos, nelas incluído o controle da disposição 
final ambientalmente adequada dos rejeitos, 
será designado responsável técnico 
devidamente habilitado.
LEI Nº 12.305/2010
Art. 23.Os responsáveis por plano de 
gerenciamento de resíduos sólidos manterão 
atualizadas e disponíveis ao órgão municipal 
competente, ao órgão licenciador do Sisnama
(Sistema Nacional de Meio Ambiente) e a outras (Sistema Nacional de Meio Ambiente) e a outras 
autoridades (no RS a FEPAM), informações 
completas sobre a implementação e a 
operacionalização do plano sob sua 
responsabilidade.
LEI Nº 12.305/2010
Sistema declaratório com periodicidade, no 
mínimo, anual, na forma do regulamento 
(RS FEPAM - a empresa deverá preencher e enviar , 
trimestralmente, nos meses de janeiro, abril, julho 
e outubro, via digital, a "Planilha de Geração de e outubro, via digital, a "Planilha de Geração de 
Resíduos Sólidos" para a totalidade dos resíduos 
sólidos (a Planilha digital encontra-se disponível 
na home-page da FEPAM: www.fepam.rs.gov.br, 
em Licenciamento Ambiental/ Resíduos e 
Efluentes Industriais/ SIGECORS/Planilhas de 
Geração de Resíduos Sólidos On Line))
Art. 24. O plano de gerenciamento de resíduos 
sólidos é parte integrante do processo de 
licenciamento ambiental do empreendimento 
ou atividade pelo órgão competenteou atividade pelo órgão competente
LEI Nº 12.305/2010
Processo para licença atividade 
RSI - FEPAM
CAPÍTULO III 
DAS RESPONSABILIDADES DOS GERADORES E DO 
PODER PÚBLICO
Art. 27. As pessoas físicas ou jurídicas referidas no Art. 27. As pessoas físicas ou jurídicas referidas no 
art. 20 são responsáveis pela implementação e 
operacionalização integral do plano de 
gerenciamento de resíduos sólidos aprovado 
pelo órgão competente na forma do art. 24
LEI Nº 12.305/2010
SEÇÃO II 
Responsabilidade Compartilhada (de interesse do 
curso)
Art. 30 ... os fabricantes, importadores, 
distribuidores e comerciantes têm 
Art. 30 ... os fabricantes, importadores, 
distribuidores e comerciantes têm 
responsabilidade ... de:
I. desenvolver estratégia sustentável
II - promover o aproveitamento de resíduos sólidos
III - reduzir a geração de resíduos sólidos...
LEI Nº 12.305/2010
Art. 33 – São obrigados a estruturar e implementar 
sistemas de logística reversa, mediante retorno 
dos produtos após o uso pelo consumidor, de 
forma independente do serviço público de 
limpeza urbana e de manejo dos resíduos 
sólidos, os fabricantes, importadores, sólidos, os fabricantes, importadores, 
distribuidores e comerciantes de:
II - pilhas e baterias;
V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e 
mercúrio e de luz mista (depende cronograma 
de implementação);
LEI Nº 12.305/2010
CAPÍTULO VI 
DAS PROIBIÇÕES
Art. 47. São proibidas as seguintes formas de 
destinação ou disposição final de resíduos sólidos 
ou rejeitos:ou rejeitos:
I- lançamento em praias, no mar ou em quaisquer 
corpos hídricos
II - lançamento in natura a céu aberto, excetuados 
os resíduos de mineração
LEI Nº 12.305/2010
III - queima a céu aberto ou em recipientes, 
instalações e equipamentos não licenciados 
para essa finalidade
IV - outras formas vedadas pelo poder públicoIV - outras formas vedadas pelo poder público
LEI Nº 12.305/2010
PARTICULARIDADES Legislação 
Estadual – RS
PARTE-SE DO PRINCÍPIO QUE A ESTADUAL SERÁ
NO MÍNIMO IGUAL OU MAIS RESTRITIVA QUE
A FEDERAL
LEI ESTADUAL N°9.921/1993 – dispõe sobre a 
gestão dos resíduos sólidos no Estado do Rio 
Grande do Sul
Art. 3° - considera-se resíduos sólidos aqueles 
provenientes de:
I - atividades industriais, urbanas (doméstica e de 
limpeza urbana), comerciais, de serviços de 
saúde, rurais, de prestação de serviços e de 
extração de minerais
II - sistemas de tratamento de águas e resíduos 
líquidos, cuja operação gere resíduos semi-
líquidos ou pastosos, enquadráveis como 
resíduos sólidos, a critério da FEPAM
III - outros equipamentos e instalações de controle 
de poluição
LEI RS Nº 9.921/1993
Art. 12 - Os resíduos sólidos de classe I, e os de classe 
II
Mensão quanto ao transporte ABNT, NBR 13221, 
segundo sua classificação NBR 10004
Art. 13 - Os recipientes, embalagens, contêineres, Art. 13 - Os recipientes, embalagens, contêineres, 
invólucros e assemelhados, quando destinados ao 
acondicionamento dos produtos listados na Portaria 
204, de 26 de maio de 1997, do Ministério dos 
Transportes e aqueles enquadráveis como resíduo 
perigoso de acordo com a NBR 10004 da ABNT, 
deverão ser obrigatoriamente devolvidos ao 
fornecedor desses produtos LEI RS Nº 9.921/1993
Art. 15 - processo de tríplice lavagem (específica para 
agrotóxicos) ...
Art. 28 - As fontes geradoras existentes à data deste 
Regulamento deverão apresentar à FEPAM projeto de 
sistema que contemple solução locacional e tecnológica 
adequada, acompanhado de cronograma de 
implantação para a disposição final de seus resíduos, 
sob pena de responsabilidade por dano ao meio 
ambiente, nos seguintes prazos, contados da publicação ambiente, nos seguintes prazos, contados da publicação 
deste Regulamento:
I - 180 (cento e oitenta) dias, para as fontes geradoras de 
resíduos sólidos definidos de acordo com a norma 
técnica da ABNT 10.004 como Classes I e II A
II - 1 (um) ano, para as fontes geradoras de resíduos 
sólidos definidos conforme a norma técnica da ABNT 
10.004 como classe II B LEI RS Nº 9.921/1993
Art. 31 - No prazo de 90 dias, a contar da publicação 
deste Regulamento, os órgãos da Administração 
Pública direta do Estado implantarão a coleta 
segregativa interna dos seus resíduos sólidos, segregativa interna dos seus resíduos sólidos, 
compatibilizando-a com a coleta seletiva da 
municipalidade ou de cooperativa ou associações 
de catadores
LEI RS Nº 9.921/1993
LEI ESTADUAL N°11520/2000
Título III, Capítulo VIII: obrigatoriedade de
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
estabelecimentos que utilizem recursosestabelecimentos que utilizem recursos
naturais ou sejam considerado efetivamente
ou potencialmente poluidores
Título IV, Capítulo XII – Gestão Resíduos
Art. 217 – resíduos perigosos, remete a 
necessidade de licenciamento
Art. 218 – obrigatoriedades do gerador e sua Art. 218 – obrigatoriedades do gerador e sua 
responsabilidade: acondicionamento, coleta, 
tratamento e destinação final, e sua co-
responsabilidade na terceirização
Art. 221 – transporte resíduos
LEI RS Nº 11.520/2000
CONSEMA Nº 073/2004
Art. 1º - Fica proibida a co-disposição de 
resíduos sólidos industriais em células 
destinadas ao recebimento de resíduos destinadas ao recebimento de resíduos 
sólidos urbanos, exceto aqueles oriundos de 
refeitórios e de áreas administrativas e 
previamente segregados na fonte geradora.
RESOLUÇÃO CONSEMA n°073/2004
4. Resíduos da Indústria – RI
4.1. Licenciamento Rio Grande do Sul 
4.1. Licenciamento Rio Grande do Sul 
Emissão feita pela EMPRESA - Formulário
Emissão feita pela FEPAM - Licença
4.2. Conceituando os RI
CONAMA Nº 313/2002
Art. 1º - Os resíduos existentes ou gerados pelas 
atividades industriais serão objeto de controle 
específico, como parte integrante do processo específico, como parte integrante do processo 
de licenciamento ambiental.
RESOLUÇÃO CONAMA n°313/2002
Art. 2º ... I - resíduo sólido industrial: é todo o resíduo que 
resulte de atividades industriais e que se encontre nos 
estados sólido, semi-sólido, gasoso - quando contido, e 
líquido – cujas particularidades tornem inviável o seu 
lançamento na rede pública de esgoto ou em corpos 
d`água, ou exijam para isso soluções técnica ou 
economicamente inviáveis em face da melhor economicamente inviáveis em face da melhor 
tecnologia disponível. Ficam incluídos nesta definição os 
lodos provenientes de sistemas de tratamento de água 
e aqueles gerados em equipamentos e instalações de 
controle de poluição.
RESOLUÇÃO CONAMA n°313/2002
4.3. Classificação dos RI 
NBR 10004
DEFINE resíduos sólidos como: resíduos nos estados 
sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de 
origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, 
agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos 
nesta definiçãoos lodos provenientes de sistemas de nesta definição os lodos provenientes de sistemas de 
tratamento de água, aqueles gerados em 
equipamentos e instalações de controle de poluição, 
bem como determinados líquidos cujas 
particularidades tornem inviável o seu lançamento na 
rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam 
para isso soluções técnica e economicamente 
inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
A classificação de resíduos sólidos envolve a 
identificação do processo ou atividade que lhes 
deu origem, de seus constituintes e 
características, e a comparação destes 
constituintes com listagens de resíduos e 
substâncias cujo impacto à saúde e ao meio 
constituintes com listagens de resíduos e 
substâncias cujo impacto à saúde e ao meio 
ambiente é conhecido.
NBR10004
A segregação dos resíduos na fonte geradora e a 
identificação da sua origem são partes 
integrantes dos laudos de classificação, onde a 
descrição de matérias-primas, de insumos e do 
processo no qual o resíduo foi gerado devem ser processo no qual o resíduo foi gerado devem ser 
explicitados.
NBR10004
A identificação dos constituintes a serem avaliados 
na caracterização do resíduo deve ser 
estabelecida de acordo com as matérias-primas, 
os insumos e o processo que lhe deu origem.os insumos e o processo que lhe deu origem.
NBR10004
ABNT NBR 10004
Caracterização e 
Classificação de 
Resíduos Sólidos
QUESTIONAMENTO 4: Reúna grupo de 5 pessoas = grupo 
gestor ambiental de uma indústria
Situação A: indústria química que comercializa insumos líquidos –
principal resíduo contaminado com formol e cloreto de sódio;
Situação B: indústria química que comercializa insumos sólidos –
principal resíduo madeira e contaminado com cianeto de sódio;
Situação C: indústria de alimentos que comercializa alimentos -
principal resíduo restos de alimentos e contaminado com sulfito principal resíduo restos de alimentos e contaminado com sulfito 
de sódio;
Situação D: indústria de embalagens que comercializa 
embalagens - principal resíduo aparas plasticas e contaminado 
com xilenos/tintas;
a) Baseado nos seus resíduos, segundo a NBR 10.004 
classifique seu resíduos sólido:
b) Aplique os 7 Rs aos resíduos, justificando ações.
Resíduos Classe I: resíduos sólidos são classificados, 
como Classe I, ou PERIGOSOS, quando, em 
função de suas propriedades podem apresentar 
risco à saúde pública ou riscos ao meio ambiente. 
Também são classificados como perigosos os 
risco à saúde pública ou riscos ao meio ambiente. 
Também são classificados como perigosos os 
resíduos que apresentarem uma das seguintes 
características: inflamabilidade, corrosividade, 
reatividade, toxicidade e patogenicidade.
NBR10004
Patogenicidade
1. Um resíduo é caracterizado como se uma amostra 
representativa dele, contiver ou se houver suspeita de 
conter, microorganismos patogênicos, proteínas virais, ácido 
desoxiribonucléico (ADN) ou ácido ribonucléico (ARN) 
recombinantes, organismos geneticamente modificados, 
plasmídios, cloroplastos, mitocôndrias ou toxinas capazes 
de produzir doenças em homens, animais ou vegetais.de produzir doenças em homens, animais ou vegetais.
2. Os resíduos de serviços de saúde deverão ser classificados 
conforme ABNT NBR 12808.
Os resíduos gerados nas estações de tratamento de esgotos 
domésticos e os resíduos sólidos domiciliares, excetuando-
se os originados na assistência à saúde da pessoa ou animal, 
não serão classificados segundo os critérios de 
patogenicidade. 
NBR10004
Resíduos Classe II A: são os resíduos NÃO 
PERIGOSOS – NÃO INERTES. Os resíduos de 
Classe II A podem ter propriedades, tais como: 
biodegradabilidade, combustibilidade, ou biodegradabilidade, combustibilidade, ou 
solubilidade em água e são assim classificados 
quando não se enquadram como Classe I e 
nem como Classe II B.
NBR10004
Resíduos Classe II B: são os resíduos NÃO 
PERIGOSOS –INERTES. São exemplos de 
resíduos Classe II B as rochas, vidro e certos 
plásticos.plásticos.
NBR10004
Vistas a NBR 10004
C:\Users\mauricio\NOVA 2012_07_24\CURSOS\RESÍDUOS SÓLIDOS\NBR n 10004-2004clas resid
ABNT NBR 10004
Classificação de Resíduos Sólidos
ANEXO A – resíduos perigosos de fonte não específica
ANEXO B – resíduos perigosos de fonte específica
ANEXO C – substâncias que conferem periculosidade
ANEXO D – sustâncias agudamente tóxicas
ABNT NBR 10004
Classificação de Resíduos Sólidos
ANEXO G – padrões para ensaio de solubilização
CONAMA 275/01 complementar à segregação: 
PRÉ-SELEÇÃO (ANTECIPANDO TRIAGEM):
Recicláveis “Secos”: são os materiais re-aproveitáveis 
diretamente na forma em que se encontram, 
necessitando no máximo de limpeza ou reparos, e os 
materiais que podem ser reciclados após processamento. 
OU COMO UMA...
materiais que podem ser reciclados após processamento. 
Incluem-se vidros, plásticos, metais, papéis e outros.
Recicláveis Orgânicos: são as sobras e restos do pré-preparo 
e preparo de alimentos, que são direcionados aos 
Projetos de Reaproveitamento de Resíduos Orgânicos, e 
outros resíduos orgânicos que possam ser compostados e 
utilizados na agricultura (resíduos do jardim), ou outros 
projetos de recomposição de solos degradados.
Art. 38. As pessoas jurídicas que operam com 
resíduos perigosos, em qualquer fase do seu 
gerenciamento, são obrigadas a se cadastrar 
no Cadastro Nacional de Operadores de 
CABE LEMBRAR...
no Cadastro Nacional de Operadores de 
Resíduos Perigosos
LEI Nº 12.305/2010
QUESTIONAMENTO 4: Reúna grupo de 5 pessoas = grupo 
gestor ambiental de uma indústria
Situação: Defina no mínimo 8 setores/departamentos de sua 
indústria
a) Baseado nos setores monte apresente para cada setor os 
recipientes necessários para a segregação “in loco” :
b) Qual principal ação deve ser feita/promovida pelo grupo gestor b) Qual principal ação deve ser feita/promovida pelo grupo gestor 
ambiental?
EXEMPLO PLANILHA GERENCIAMENTO
EU
D
5. PLANO DE GERENCIAMENTO 
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS
PGRSIPGRSI
Sob a ÓTICA da indústria, deve ser IMPLANTADO
o gerenciamento dos resíduos , baseado em
um plano de gerenciamento, onde este deverá
contemplar:contemplar:
1. PNRS – lei 12305 (+ políticas estaduais e
municipais)
2. Legislação específica: CONAMA R N°313
3. Descarte de efluentes – CONAMA R N°430
3. Classificação dos resíduos segundo NBR 10004:
ORIGEM e CLASSE;
4. Armazenamento segundo NBR’s 11174 e 12235;4. Armazenamento segundo NBR’s 11174 e 12235;
5. Adotar padrão de cores segundo CONAMA 275
6. Realizar transporte (quando necessário)
segundo NBR 13221; Transporte NBR 7500
7. Adotar como ORDEM DE PRIORIDADE no
mínimo os 3R’s: reduzir, reutilizar e reciclar
5.1. ESCALA DE PRIORIDADES PARA O 
GERENCIAMENTO
Todo gerador deve elaborar um Plano de 
Gerenciamento de Resíduos Industriais –Gerenciamento de Resíduos Industriais –
PGRI, baseado nas características dos 
resíduos gerados e na sua classificação.
A CONAMA 313 Inventário Nacional de Resíduos Sólidos 
Industriais é um dos instrumentos de política de gestão de 
resíduos.
Art. 2º ... II - Inventário Nacional de Resíduos Sólidos 
Industriais: é o conjunto de informações sobre a geração, 
características, armazenamento, transporte, tratamento, 
reutilização, reciclagem, recuperação e disposição final dos reutilização, reciclagem, recuperação e disposição final dos 
resíduos sólidos gerados pelas indústrias do país.
Art. 4º - § 1° As informações previstas neste artigo deverão ser 
prestadas ao órgão estadual de meio ambiente e atualizadas 
a cada vinte e quatro meses, ou em menor prazo, de acordo 
com o estabelecido pelo próprio órgão.
RESOLUÇÃO CONAMA n°313/2002
5.2. COMO EFETUAR A SEGREGAÇÃO
Consiste na separação dos resíduos no 
momento e local de sua geração, de 
acordo com as características físicas, 
químicas, biológicas, o seu estado físicoquímicas, biológicas, o seu estado físico
e os riscos envolvidos.
1° BASE NACIONAL
2° BASE RS
continua....
continua....
continua....
continua....continua....
continua....
continua....
5.3. ACONDICIONAMENTO SEGURO 
Consiste no ato de embalar os resíduos 
segregados, em sacos ou recipientes que 
evitem vazamentos e resistam às ações de 
punctura e ruptura. A capacidade dos punctura e ruptura. A capacidade dos 
recipientes de acondicionamento deve ser 
compatível com a geração diária de cada 
tipo de resíduo.
5.4. CRITÉRIOS PARA O 
ARMAZENAMENTO SEGURO
NBR 12235/92 - Armazenamento de resíduos 
sólidos perigosos - procedimento
NBR 11174/90 - Armazenamento de resíduos 
classes II - A não inertes e B inertes -classes II - A não inertes e B inertes -
procedimento
EXEMPLOS ARMAZENAMENTO
MARQUE COM 
UM “X” O QUE 
NÃO ESTÁ 
SEGURO?
IDENTIFICAÇÃO – Consiste no conjunto de 
medidas que permite o reconhecimento
dos resíduos contidos nos sacos e 
recipientes, fornecendo informações ao recipientes, fornecendo informações ao 
correto manejo dos RSI.
EXEMPLOS IDENTIFICAÇÃO
ATENÇÃO 
para 
rotulagem.
ABNT – NBR 14725_2009
Produtos químicos — Informações 
sobre segurança, saúde e meio 
ambiente
EXEMPLOS IDENTIFICAÇÃO
5.5. TÉCNICAS DE DESTINAÇÃO -
TRATAMENTO EXTERNO 
NBR 11175/90 - Incineração de resíduos sólidos 
perigosos - padrões de desempenho -
procedimento
NBR 13894/97 - Tratamento no solo NBR 13894/97 - Tratamento no solo 
(landfarming) - procedimento
Resolução CONAMA n°316 de 29 de outubro de 
2002 - dispõe sobre procedimentos e critérios 
para funcionamento de sistemas de 
tratamento térmico de resíduos.
O acondicionamento:
É feito conforme as características e as 
peculiaridades de cada material. Os 
resíduos são armazenados em local resíduos são armazenados em local 
apropriado na Unidade geradora,
ou em local exclusivo para este fim, junto 
ao abrigo de resíduos. São usados 
recipientes de paredes rígidas e estanques 
para acondicionamento de transporte.
ATENÇÃO 
para 
identificação.
ANTT RESOLUÇÃO 420
Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos 
Perigosos
5.6. TÉCNICAS DE DISPOSIÇÃO FINAL 
AMBIENTALMENTE CORRETASAMBIENTALMENTE CORRETAS
Resíduos químicos que apresentam risco à 
saúde ou ao meio ambiente, quando não 
forem submetidos a processo de 
reutilização, recuperação ou reciclagem, reutilização, recuperação ou reciclagem, 
devem ser submetidos a tratamento ou 
disposição final específicos.
1 - Resíduos químicos no estado sólido, 
quando não tratados, devem ser dispostos 
em aterro de resíduos perigosos – Classe I.
2 - Resíduos químicos no estado líquido 
devem ser submetidos a tratamento
específico, sendo vedado o seu 
encaminhamento para disposição final em
aterros.
NBR 8418/83 - Apresentação de projetos de aterros 
de resíduos industriais perigosos - procedimento
NBR 10157/87 - Aterros de resíduos perigosos -
critérios para projeto, construção e operação -
procedimento
NBR 8419/92 - Apresentação de projetos de aterros 
sanitários de resíduos sólidos urbanos -
procedimentoprocedimento
NBR 13896/97 - Aterros de resíduos não perigosos -
Critérios para Projeto, Implantação e Operação -
procedimento
NBR 12553/03 - Geossintéticos - terminologia
NBR 15495-1/07 - Poços de monitoramento de 
águas subterrâneas em 2 aquíferos granulares –
Parte 1: Projeto e construção
Resolução CONAMA n°1 de 23 de janeiro de 
1986 - disciplina o EIA/RIMA – exigências, 
conteúdo, elaboração, responsabilidades e 
audiência pública.
Resolução CONAMA n° 396 de 03 de abril de Resolução CONAMA n° 396 de 03 de abril de 
2008 que dispõe sobre a classificação e 
diretrizes ambientais para o 
enquadramento das águas subterrâneas e 
dá outras providências
Orgânico - O acondicionamento desses 
materiais é feito em sacos plásticos 
pretos/marrom (orgânico).
O destino desses materiais é o Aterro O destino desses materiais é o Aterro 
Sanitário Municipal.
Seco – preferencialmente utilizar padrão 
de cores para os sacos e destinar para 
reciclagem/central triagem
6. CASES: apresentação de planos 6. CASES: apresentação de planos 
de gerenciamento aplicado
Adotar um PROCEDIMENTO/INSTRUÇÃO DE 
TRABALHO onde seja descrito o plano de 
gerenciamento. Este deve conter no mínimo:
- OBJETIVO
- REFERÊNCIAS
- DEFINIÇÕES- DEFINIÇÕES
- RESPONSABILIDADES
- METODOLOGIA (TABELAS REFERÊNCIA, 
NORMATIZAÇÃO REFERÊNCIA, 
TREINAMENTOS...)
- REGISTROS (TABELAS E RESPONSABILIDADES)
EXEMPLO ATRIBUIÇÕES E 
RESPONSABILIDADES
EXEMPLO DE DESCONTAMINAÇÃO 
EMBALAGEM
EXEMPLO DE TABELA PADRÃO PARA 
GERENCIAMENTO RESÍDUOS SÓLIDOS
EXEMPLO DE IMPLANTAÇÃO DE 
LIXEIRAS
- coleta seletiva interna
EXEMPLO DE SISTEMAS COLETORES
EXEMPLO DE SISTEMAS COLETORES
Imagens da indústria:
C:\Users\mauricio\MAURICIO 
JAN_2015\CURSOS\IAPC\GESTÃO RESÍDUOS 
SÓLIDOS
C:\Users\mauricio\MAURICIO C:\Users\mauricio\MAURICIO 
AGO_15\CURSOS\IAPC\GRSi
C:\Users\mauricio\MAURICIO JAN 
2014\CURSOS\IAPC\PGRS
EXEMPLO PARA QUANTIFICAÇÃO
PLANILHA GERENCIAMENTO
EU
D
Case 2
C:\Users\mauricio\MAURICIO 
JAN_17\LM\INCOMASA_poa\DESENVOLVIMENTOS\CACHACARIA 
BOCKORNY ivoti\ENVIADO PAULO\CACHACARIA BOCKORNY ivoti_RS
PGRS_17 R02
EXEMPLO DE AÇÕES E DESTINOS DOS 
RESÍDUOS
HOSPITAL, CLÍNICA...
IT GESTÃO RESIDUOS SOL
RECICLÁVEIS - Associação dos Classificadores de Resíduos Recicláveis, Travessa 
Gregório, 65 – Cachoeirinha (RS). Telefone (51) 3469 8668.
CARTUCHO IMPRESSORA - Art Jet Recarga de Cartuchos, avenida General Flores da 
Cunha, 733 – Cachoeirinha (RS)
RESÍDUOS MADEIRA - Couros Berghan, avenida Sete de Setembro, 79 – Estância Velha 
(RS). Telefone (51) 3561 2677.
LÂMPADAS FLUORESCENTES - Brasil Recicle Ltda, rua Dep. Aldo Pereira de Andrade, 
345 – bairro Benedito, CEP 89130-000 – Indaial (SC). Telefone 0800 477170, 345 – bairro Benedito, CEP 89130-000 – Indaial (SC). Telefone 0800 477170, 
homepage: www.brasilrecicle.com.br
Pró Ambiente Ltda, estrada Abel de Souza, 3800 – Gravataí (RS). Telefone (51) 3219 
4000, homepage: www.pro-ambiente.com.br
RESÍDUOS DE VARRIÇÃO PERIGOSA - Disposição em aterros para resíduos sólidos 
perigosos: Pró Ambiente Ltda, estrada Abel de Souza, 3800 – Gravataí (RS). Telefone 
(51) 3219 4000, homepage: www.pro-ambiente.com.br. 
Co-processamento: Cimenteira Rio Branco, avenida Ermirio de Morais, 380 – Rio 
Branco do Sul (PR). Telefone (41) 3355 1645, homepage: www.votorantim-
cimentos.com. Licenciada pelo IAP (Órgão Estadual de Proteção Ambiental do Paraná).
EPI’s e MATERIAIS CONTAMINADOS
EPI’s e MATERIAIS CONTAMINADOS - Roupas do Pólo Lavanderia e Toalheiro, avenida 
Santa Rita, 268 – Nova Santa Rita (RS). Telefone (51) 3479 2336, homepage: 
www.roupasdopolo-rs.com.br
Disposição em aterros para resíduos sólidos perigosos: Pró Ambiente Ltda, estrada 
Abel de Souza, 3800 – Gravataí (RS). Telefone (51) 3219 4000, homepage: www.pro-
ambiente.com.br. 
Co-processamento: Cimenteira Rio Branco, avenida Ermirio de Morais, 380 – Rio 
Branco do Sul (PR). Telefone (41) 3355 1645, homepage: www.votorantim-Branco do Sul (PR). Telefone (41) 3355 1645, homepage: www.votorantim-
cimentos.com. Licenciada pelo IAP (Órgão Estadual de Proteção Ambiental do Paraná). 
PILHAS E BATERIAS - Pró Ambiente Ltda, estrada Abel de Souza, 3800 – Gravataí (RS). 
Telefone (51) 3219 4000, homepage: www.pro-ambiente.com.br. 
MATERIAL CONTAMINADO COM SANGUE - Aborgama do Brasil Ltda, estrada dos 
Ramires 6100 – Sapucaia do Sul (RS). Telefone (51) 3451 4575, homepage: 
www.aborgamadobrasil.com.br. 
Ambientuus Tecnologia Ambiental Ltda, rua João Elustondo Filho, 420 – Porto Alegre 
(RS). Telefone (51) 3364 8688, homepage www.ambientuus.com.br.
FLUCOR Tratamento de Resíduos Aquosos - R. Vico Costa, 399 - Pavilhão M, Desvio 
Rizzo CEP 95112-095, Caxias do Sul /RS +55 54.3227.1844 www.flucor.com.br
RESÍDUOS GERAL BENEFICIAMENTO, TRATAMENTO, SERVIÇO, RECICLAGEM – Grupo 
Renova Canoas, Candiota, Farroupilha www.gruporenova.com.br
ECOCITRUS – CITRICOS USINA COMPOSTAGEM e BIOGÁS – MONTENEGRO (51) 
3632.4824
PROAMBI (Faz blend) – CIMPOR (queima) CLASSE I e II– BENTO GONÇALVES (54) 
3055.87003055.8700
Fotos BLENDAGEM:
C:\Users\mauricio\MAURICIO 
JAN_17\CURSOS\ABQ\GRSI
REFERÊNCIAS
Ministério do Meio Ambiente (MMA) ICLEI – Brasil Planos de gestão de resíduos sólidos: manual de orientação 
Brasília, 2012
LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010 – Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS)
http://www.fepam.rs.gov.br
ABNT NBR 10004 (2004) – Resíduos Sólidos
ABNT NBR 11174 (1990) – Armazenamento Resíduos Sólidos classe II
ABNT NBR 12235 (1992) – Armazenamento Resíduos Sólidos classe I
ABNT NBR 13221 – Transporte resíduos
CONAMA resolução n° 1 de 23 de janeiro de 1986
CONAMA resolução n° 275 de 25 de abril de 2001
CONAMA resolução n° 316 de 29 de outubro de 2002CONAMA resolução n° 316 de 29 de outubro de 2002
CONAMA resolução n°313 de 29 de outubro de 2002
CONAMA resolução n° 396 de 03 de abril de 2008
SEBRAE MS – Gestão de Resíduos Sólidos: uma oportunidade para o desenvolvimento municipal e para as 
micro e pequenas empresas – SP: Instituto Envolverde: Ruschel & Associados, 2012
LEI ESTADUAL N°9.921 DE 27 JULHO DE 1993 – GESTÃO RESÍDUOS SÓLIDOS (DECRETO 38.356/1998)
LEI ESTADUAL Nº 11.520, DE 3 DE AGOSTO DE 2000 – CÓDIGO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE
RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 073/2004 -Dispõe sobre a co-disposição de resíduos sólidos industriais em aterros de 
resíduos sólidos urbanos no Estado do Rio Grande do Sul
ATLAS SANEAMENTO IBGE 2011
Felipe Saviczki_ Meeting Inovação e Meio Ambiente_Resíduos_ SENAI AGO_15

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