Dimensionamento da protecao circuitos terminais

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Profa. Cláudia Rejane de Mesquita - Disciplina Instalações 
Elétricas Prediais - Eng. de produção Civil - CEFET-MG 1
Finalizar – Prática 04
- Dimensionamento da bitola dos condutoresDimensionamento da bitola dos condutoresDimensionamento da bitola dos condutoresDimensionamento da bitola dos condutores
- Critério da Capacidade de Corrente (CCC)Critério da Capacidade de Corrente (CCC)Critério da Capacidade de Corrente (CCC)Critério da Capacidade de Corrente (CCC)
- Critério da Queda de Tensão (CQT)Critério da Queda de Tensão (CQT)Critério da Queda de Tensão (CQT)Critério da Queda de Tensão (CQT)
- bitola mínima para circuitos de iluminação bitola mínima para circuitos de iluminação bitola mínima para circuitos de iluminação bitola mínima para circuitos de iluminação 
e tomadase tomadase tomadase tomadas
- critério das 3 bitolas adjacentescritério das 3 bitolas adjacentescritério das 3 bitolas adjacentescritério das 3 bitolas adjacentes
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Elétricas Prediais - Eng. de produção Civil - CEFET-MG 2
ETAPA 4ETAPA 4ETAPA 4ETAPA 4 – Dimensionamento dos condutores dos circuitos terminais
1º 1º 1º 1º ---- Conclua o desenho na planta dos circuitos de iluminação e 
tomadas caso não tenha dado tempo de terminar na aula anterior.
2º 2º 2º 2º ---- Dimensione os condutores dos circuitos pelo Critério de 
Capacidade de Corrente (CCC) e complete uma tabela “Cálculo dos 
Fios ou Cabos” (deverá ser criada pelo aluno e anexada na planta).
a. Na tabela da planta, preencha a coluna “C.C.C.” com a bitola 
do condutor encontrada pelo Critério da Capacidade de Corrente 
para cada circuito.
b. Já a coluna “Bitola” deve ser preenchida com a bitola corrigida 
desses cabos em caso de necessidade, conforme as letras c e d a 
seguir.
c. Atenção para as bitolas mínimas previstas na NBR 5410:
i. Circuitos de iluminação: 1,5 mm2
ii. ii. Circuitos de força: 2,5 mm2
d. Atenção para o critério das três bitolas adjacentes.
3º 3º 3º 3º ---- Dimensione o condutor terra.
4º 4º 4º 4º ---- Confiram a bitola conforme o critério de queda de tensão, nos 
circuitos de chuveiro. 
Roteiro – Prática 04
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Disciplina: Instalações Elétricas Prediais Período: 8º 
Curso: Engenharia de Produção Civil - CEFET-MG
Profa. Cláudia Rejane de Mesquita
Email: crejanem@gmail.com
Slides contém notas de aula do prof. Henrique Lopes
No Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC) 
podem existir três equipamentos responsáveis 
por diferentes tipos de proteção em uma 
instalação elétrica:
• Disjuntor Termomagnético
• Dispositivo Diferencial-Residual (DR)
• Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS)
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Uma sobrecargasobrecargasobrecargasobrecarga, em termos gerais, pode ser considerada como uma
corrente elétrica acima da corrente nominal projetada para
um determinado circuito. A sobrecarga acontece quando a corrente
elétrica supera a capacidade de condução dos fios e cabos,
reduzindo a vida útil desses componentes.
As sobrecargas costumam provocar aquecimentos no sistema,
danificando a isolação dos fios.
Já uma curtocurtocurtocurto----circuitocircuitocircuitocircuito resulta de uma falta (impedância insignificante),
entre condutores vivos que apresentam uma diferença de potencial em
funcionamento normal. Habitualmente, é uma corrente com valor muitas
vezes acima do valor nominal. Nessa situação, se o disjuntor não atuar
instantaneamente colocará em risco a segurança das pessoas e do
patrimônio, provocando desde a perda de aparelhos elétricos e
eletrônicos até incêndios.
Disjuntor termomagnético
Protege os condutores de um circuito contra sobrecarga 
e curto-circuito. Possui disparadores eletromagnéticos 
que atuam em caso de curto-circuito e disparadores 
térmicos que são acionados em caso de sobrecarga.
Correntes de sobrecarga: um pouco superiores à corrente nominal. 
Ex: 1,13 In
Correntes de curto-circuito: muito superiores à corrente nominal. 
Ex: 5 In
Atuação lenta: minutos
Atuação rápida: mili-segundos
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Tanto os disparadores bimetálicos (que atuam em
sobrecorrentes moderadas) quanto os disparadores
magnéticos (bobinas de abertura) atuam mecanicamente,
desligando o disjuntor.
A dilatação desigual das lâminas (bimetal), por efeito do
aquecimento, provocado por uma corrente de sobrecarga
moderada de longa duração, faz interromper a passagem da
corrente no circuito, porque a dilatação desigual das lâminas
determina que as mesmas se curvem e desliguem o
dispositivo.
A elevada corrente de curto-circuito que circula pela bobina
cria um eletroímã com força suficiente para atuar abrindo os
contatos do disjuntor.
Disjuntor termomagnético
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- Disciplina Tecnologia Aplicada 
aos Materiais Elétricos - CEFET-
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Fonte: Guia EM da NBR 5410
Ex.: 
Disjuntor em caixa moldada
Características nominais dos disjuntoresCaracterísticas nominais dos disjuntoresCaracterísticas nominais dos disjuntoresCaracterísticas nominais dos disjuntores
- Tensão nominal de serviço
- Tensão nominal de isolamento
- corrente nominal
-Corrente convencional de não atuação e de 
atuação
-Disparo instantâneo: faixas de ajuste
-Capacidade de interrupção (comparada com o 
valor da Corrente de curto presumida).
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IDISJUNTOR: 10 – 13 – 16 – 20 – 25 – 32 – 40 – 50 – 70 – 90 – 100 A ...
IDISJUNTOR: 10 – 15 –20 – 25 – 30 – 35 – 40 – 50 – 60 – 70 – 100 A ...
Norma IECNorma NEMA
Exemplos de disjuntores
Monofásicos Bifásicos Trifásicos
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� AAAA tabelatabelatabelatabela abaixoabaixoabaixoabaixo fornecefornecefornecefornece osososos limiteslimiteslimiteslimites dadadada correntecorrentecorrentecorrente convencionalconvencionalconvencionalconvencional dededede atuaçãoatuaçãoatuaçãoatuação paraparaparapara disjuntoresdisjuntoresdisjuntoresdisjuntores eeee
fusíveisfusíveisfusíveisfusíveis....
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Usualmente os disjuntores em caixa moldada usado em residências 
apresentam uma corrente de atuação de 1,35 x I nominal do disjuntor e de 
não atuação 1,05 x I nominal do disjuntor
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Especificação do disjuntor
A corrente nominal do disjuntor (IDISJUNTOR) deve
satisfazer a inequação abaixo. Dessa forma, garante-se
que ele não atue erroneamente para a corrente
calculada do circuito (ICIRCUITO) e que ele abra o circuito
caso essa corrente seja maior que a suportada pelo fio
(IFIO), protegendo-o.
IFIO x (FCNC x FCT) ≥ IDISJUNTOR ≥ ICIRCUITO
FCNCFCT
I
I circproj
×
=
1,35 Idisjuntor <= 1,45 Ifio
onde 1,35Idisjuntor é a corrente de 
atuação do disjuntor (norma 5361) 
• ExemploExemploExemploExemplo dededede aplicaçãoaplicaçãoaplicaçãoaplicação: Dimensionar um disjuntor utilizando os
critérios de sobrecarga para um circuito de distribuição trifásico, com
condutores isolados (PVC) em eletroduto embutido em alvenaria:
• Sendo a corrente de projeto, Ip=35 A. (considere temperatura de
30oC e sem agrupamento de condutores) � Ip = Icircuito
• ResoluçãoResoluçãoResoluçãoResolução:::: considerando a corrente de projeto Ip=35 A.
• Pelo critério da capacidade de condução de corrente:
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• ResoluçãoResoluçãoResoluçãoResolução:::: ���� bitolabitolabitolabitola::::
• Assim, a capacidade de condução do condutor, Ifio = 36 A, determina-
se a corrente nominal do disjuntor � Idisjuntor=35 A (disjuntor, tabela
10.4 Mamede).
• Ifio >= Idisjuntor >= Icircuito � 36 A >= 35 A >= 35 A (ok)(ok)(ok)(ok)
• E ainda:
• � 47,25 A <= 52,2 A (ok)(ok)(ok)(ok)
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6mmS =
onde 1,35Idisjuntor é a corrente de 
atuação do disjuntor(norma 5361) 
fiodisjuntor II 45,135,1 ≤
Dispositivo DR
O dispositivo diferencial residual detecta corrente de 
fuga em um circuito elétrico e abre esse circuito. Sua 
finalidade é proteger as pessoas em caso de choque 
elétrico. 
Associado a esse dispositivo pode ter um disjuntor ou um interruptor:
Disjuntor DR Interruptor DR
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A NBR 5410:2004 exige a utilização de proteção 
diferencial residual (disjuntor ou interruptor) de alta 
sensibilidade em circuitos terminais que sirvam a:
1. Pontos de tomada de corrente de uso geral e específico e 
pontos de iluminação em cozinhas, copas, lavanderias, 
áreas de serviço, garagens e em todo local interno 
molhado em uso normal ou sujeito a lavagens.
2. Pontos de tomada de corrente em áreas externas.
3. Pontos de tomada de corrente que, embora instaladas em 
áreas internas, possam alimentar equipamentos de uso em 
áreas externas.
4. Pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro. 
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Conforme artigo 5.1.2.5 a proteção dos circuitos pode ser 
realizada individualmente ou por grupos de circuitos
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Disjuntor Disjuntor Disjuntor Disjuntor 
termomagnéticotermomagnéticotermomagnéticotermomagnético
Interruptor DRInterruptor DRInterruptor DRInterruptor DR
10 – 13 – 16 – 20 A 25 A
25 – 32 A 40 A
40 – 50 A 63 A
70 A 80 A
90 A 100 A
Escolha do interruptor DR
Deve ser feita de acordo com a corrente nominal do 
circuito. Não tem problema a escolha de um interruptor 
de corrente maior que a nominal, pois o equipamento 
que atuará em caso de sobrecarga ou curto-circuito é o 
disjuntor termomagnético. 
Para aplicações de proteção contra choques elétricos, deve-se escolher 
um interruptor DR com sensibilidade de 30 mA ou menos!
Interruptor DR em cada circuito
Disjuntor 
termomagnético
Interruptor DR
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Essa configuração reduz a seletividade da proteção, 
pois se houver fuga de corrente em um circuito, 
todos os circuitos serão desligados.
Interruptor DR na proteção geral
DPSDPSDPSDPS
Dispositivo de Proteção contra Surtos
O DPS tem o objetivo de proteger os equipamentos 
elétricos contra sobretensões de origem atmosférica 
transmitidas pela linha externa de alimentação dessa 
instalação. 
DPS DPS DPS
Fase A
Fase B
Fase C
Esquema de conexão no QDC
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ETAPA 5ETAPA 5ETAPA 5ETAPA 5 – Dimensionamento de Proteção Dos Circuitos Terminais
1º - Determine a corrente nominal do disjuntor de cada circuito 
ACRESCENTANDO na tabela dos CIRCUITOS A COLUNA “Disjuntores”.
a. Pelo critério de dimensionamento de disjuntor. Vejam slides 
desta aula. Pode ser necessário aumentar a bitola dos 
condutores para que a proteção seja corretamente especificada.
b. Identifique os circuitos que precisam de Dispositivo 
Diferencial Residual (interruptor DR) e especifique-o, criando 
mais uma coluna na tabela “IDR”.
Roteiro – Prática 05