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BOAS PRÁTICAS NA EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

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23/02/2020
1
Boas Práticas para Execução de Estruturas 
de Concreto
Nielsen Alves 
FUNDAÇÕES
ESTACA HÉLICE
Consumo de cimento de 400 kg/m3 – NBR 6122/2010)
1 2
3 4
23/02/2020
2
5 6
7 8
23/02/2020
3
FUNDAÇÕES
BLOCO DE COROAMENTO – ARRASAMENTO DE ESTACAS
FUNDAÇÕES
BLOCO DE COROAMENTO – GRANDE VOLUME
9 10
11 12
23/02/2020
4
Blocos de Grande Volume
400 m3
450 m3
Cimento
▪ Reação de hidratação – Libera Calor
Formas usuais de se reduzir a elevação de temperatura
▪ Concreto resfriado - gelo
▪ Execução em camadas
▪ Concretagem à noite
▪ Utilização de cimentos pozolânicos
5 horas – 85°
10 horas – 90°
15 dias - 82
Temperatura na 
“pasta” formada 
durante a 
extração – Meio 
do bloco (1,5 m).
13 14
15 16
23/02/2020
5
Segundo ACI 214.4R-10 – Temperaturas elevadas devido ao calor de hidratação em 
peças massivas, podem reduzir em até 23% a resistência à compressão do concreto 
de origem. (> 50oC ).
Perda de resistência em peças massivas 
Perda de monoliticidade
A monociticidade é que faz com que todo o conjunto trabalhe quando a peça é solicitada.
Torre Eólica 
100 m de altura
350 T
fck dos pilares – 60 MPa
Estádio Nacional de Brasília
17 18
19 20
23/02/2020
6
fck– 60 MPa
Cimento – CP V
21 22
23 24
23/02/2020
7
25 26
27 28
23/02/2020
8
Qual é o volume para se preocupar?
▪ Tipo de cimento
▪ Clima – Vento, umidade, temperatura
▪ Dimensões das peças
▪ Tipo de fôrma
29 30
31 32
23/02/2020
9
33 34
35 36
23/02/2020
10
FUNDAÇÕES
LAJE DE SUBPRESSÃO
37 38
39 40
23/02/2020
11
Ajuste da umidade relativa – Valor mínimo de 50%
41 42
43 44
23/02/2020
12
CHUVA
Chuva sobre a laje
Revibração
45 46
47 48
23/02/2020
13
49 50
51 52
23/02/2020
14
53 54
55 56
23/02/2020
15
57 58
59 60
23/02/2020
16
Ligação entre etapas
61 62
63 64
23/02/2020
17
65 66
67 68
23/02/2020
18
Indústria
Comércio
Residencial Quadra de esportes
LAJES
PISO DE CONCRETO
69 70
71 72
23/02/2020
19
CALÇADAS
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
Piso de concreto armado com telas soldadas 
Piso de concreto com fibras
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
Piso de concreto armado com telas soldadas 
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
Piso de concreto armado com telas soldadas 
73 74
75 76
23/02/2020
20
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
Piso de concreto armado com telas soldadas 
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
Piso de concreto armado com telas soldadas 
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
Piso de concreto armado com telas soldadas 
Qual a função da tela metálica?
COMBATER A RETRAÇÃO
77 78
79 80
23/02/2020
21
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
Piso de concreto armado com telas soldadas 
Por que combater a retração?
SEM CURA
8 - 12 hs
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
Piso de concreto com fibras
DISSIPAM AS TENSÕES
81 82
83 84
23/02/2020
22
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
Piso de concreto com fibras
Classificação das Fibras
Macrofibras
Microfibras Retração plástica
Retração na secagem 
& 
Aumentar a Resistência à tração
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
Piso de concreto com fibras
Tipo de Fibra
Polipropileno
Nylon
Fibra de vidro
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
Piso de concreto com fibras
1,2 kg/m3
3,0 kg/m3
• O concreto convencional tem comportamento frágil e baixa
capacidade de deformação antes da ruptura.
CONCRETO COM FIBRA
Material Dúctil, não significa que é duro!!!Material Frágil, não significa que é fraco!!!
85 86
87 88
23/02/2020
23
89
• A resistência à tração é baixa.
CONCRETO COM FIBRA
90
• As fibras são adicionadas para diminuir essas limitações.
• As fibras podem aumentar a resistência à tração e a ductilidade.
CONCRETO COM FIBRA
Sem fibraCom fibra
(a)
(b)
concentração de tensões
f issura
f issura
atuação das fibras como ponte de transferência de tensões
(NUNES et al.,1997).
Apresentação da fissuração
em dormentes de concreto
protendido sem e com fibras
de aço, após ensaio estático
até a ruptura.
89 90
91 92
23/02/2020
24
Apresentação da fis-
suração em dormen-tes
de concreto protendido
sem e com fibras de
aço, após ensaio estático
até a ruptura.
94
CONCRETO COM FIBRA
Tenacidade
Tenacidade é a medida da área sob a curva tensão x deformação, até
um certo nível de deformação.
É usada na avaliação dos compósitos e tem como ponto negativo
depender das dimensões do corpo de prova.
CONCRETO COM FIBRA
Trabalhabilidade do concreto
A adição de fibras altera a consistência dos concretos e a
trabalhabilidade.
93 94
95 96
23/02/2020
25
CONCRETO COM FIBRA
Trabalhabilidade do concreto
A trabalhabilidade pode ser medida pelo ensaio simples de
abatimento, não sendo eficiente para teores muito elevados de fibras.
CONCRETO COM FIBRA
Trabalhabilidade do concreto
A formação de “ouriços”, que são bolas ou aglomeração de fibras, pode
ocorrer quando o volume de fibras é alto, quando as fibras são
adicionadas rapidamente, e quando o fator de forma é alto.
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
Piso de concreto com fibras
As fibras facilitam bastante a execução dos piso
Não há necessidade de treliças para posicionar as telas
Não há telas
Basta colocar s fibra no concreto e misturar
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
97 98
99 100
23/02/2020
26
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
101 102
103 104
23/02/2020
27
Piso de concreto armado com telas soldadas 
105 106
107 108
23/02/2020
28
109 110
111 112
23/02/2020
29
113 114
115 116
23/02/2020
30
EXECUÇÃO DE PISOS DE CONCRETO
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
117 118
119 120
23/02/2020
31
121 122
123 124
23/02/2020
32
125 126
127 128
23/02/2020
33
CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO
Desempenho não é apenas resistência mecânica,
compreende também trabalhabilidade, estética,
acabamento, integridade, e, principalmente, a durabilidade.
DEFINIÇÃO
129 130
131 132
23/02/2020
34
CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO
fck– 55 MPa
Que é concreto autoadensável (SCC) ?
É aquele concreto que é capaz de fluir no interior 
da fôrma, preenchendo de forma natural o volume 
do mesmo, passando entre as barras da armadura e 
consolidando-se sob a ação de seu próprio peso.
ADITIVOS PLASTIFICANTES E SUPERPLASTIFICANTES
WLR-PCC5555
Sem tensoativos
Com tensoativos
133 134
135 136
23/02/2020
35
Aplicação na industria do premoldado: 
Mobiliário urbano
Modelo Banc-U 140/Silla-U
Modulável, Simplesmente 
apoiado
Produto de Escofet (Espanha)
Características:
peso: 815/408 kg
espessura mínima: 53 mm
ângulo mínimo: 55°
137 138
139 140
23/02/2020
36
Aplicação na industria do premoldado: 
Mobiliário urbano
Modelo Banc-U 140/Silla-U
Modulável, Simplesmente 
apoiado
Produto de Escofet (Espanha)
Características:
peso: 815/408 kg
espessura mínima: 53 mm
ângulo mínimo: 55°
Concretagem do banco
A forma é posicionada de 
modo invertido (com a 
base para cima e 
horizontal).
Concretagem do banco
Introduz-se o concreto
diretamente da cuba.
O adensamento é feito
por peso próprio.
Protótipo do banco
A desmoldagem do 
elemento é feita após 24 
horas.
141 142
143 144
23/02/2020
37
Protótipo do banco
O banco é desformado 
por içamento e depois 
é invertido.
145 146
147 148
23/02/2020
38
149 150
151 152
23/02/2020
39
153 154
155 156
23/02/2020
40
Laje Bubble Deck
157 158
159 160
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&docid=gYyzmQ4CjEuxXM&tbnid=nggvUd0r366y3M:&ved=0CAwQjRwwAA&url=http://www.afgruppen.com/Building-Services/Methods/Bubble-Deck-/&ei=GZ6RUYCdFYf28gSch4GgCg&psig=AFQjCNF7ZEJTqVmHvvdm2wpCSCg4XlluFQ&ust=1368584089391718
http://enbac.com/Ha-Noi/Vat-lieu-xay-dung/p818543/Bong-do-be-tong-sieu-nhe-BubbleDeck-Bong-nhua-do-nha-bong.html
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&docid=uInCZwF_yz2xrM&tbnid=Iez69Tp4dcqVqM:&ved=0CAwQjRwwAA&url=http://www.npcaa.com.au/members_products/buildings/floors/bubbledeck/&ei=KZ6RUenCO4K08QSJq4GIDw&psig=AFQjCNHPZbKsN1qoVF0KT-c2vTv8xZH3vQ&ust=136858410601881023/02/2020
41
161 162
163 164
23/02/2020
42
165 166
167 168
23/02/2020
43
169 170
171 172
23/02/2020
44
173 174
175 176
23/02/2020
45
177 178
179 180
23/02/2020
46
CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO
PROPRIEDADES
- Módulo de elasticidade
• Deforma menos que o convencional
• Material mais frágil
• NBR 6118/2014
CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO
PROPRIEDADES
- Módulo de elasticidade
181 182
183 184
23/02/2020
47
185 186
187 188
23/02/2020
48
PAREDE DE CONCRETO
CASE
189 190
191 192
23/02/2020
49
193 194
195 196
23/02/2020
50
3 MPa - 12 HR
29oC – após 3 horas
197 198
199 200
23/02/2020
51
Procedimentos Transporte e Lançamento
❑ CONTROLE DE EXECUÇÃO
CONTROLE DO CONCRETO
Concretagem de alturas superiores a 2,5 m - NBR 14931/2004
❑ Tubulões
✓ Concreto mais mole (Slump acima de 12 cm);
✓ Usar bomba de concreto;
✓ Usar “Colchão” de argamassa;
✓ Usar concreto com maior teor de argamassa
✓ Usar rampas (escorregador)
Procedimentos Transporte e Lançamento
❑ CONTROLE DE EXECUÇÃO
CONTROLE DO CONCRETO
Concretagem de alturas superiores a 2,5 m
❑ Pilares
✓ Concreto mais mole (Slump acima de 12 cm);
✓ Usar bomba de concreto;
✓ Usar “Colchão” de argamassa;
✓ Usar concreto com maior teor de argamassa;
✓ Usar rampas (escorregador);
✓ Abrir “janela” nas formas.
201 202
203 204
23/02/2020
52
 
205 206
207 208
23/02/2020
53
NBR 7680
Situação 1
fck, est < fck 
Concreto – Extração, preparo e ensaio de testemunhos de concreto 
1O
2O
3O
4O
7O
6O
5O
Resultado do laboratório não atendeu!!!!
fck = 30 MPa 
fck, est = 19 MPa 
Testemunho 1o = 17 MPa
Testemunho 7o = 33 MPa
NBR 7680
Situação 1
Concreto – Extração, preparo e ensaio de testemunhos de concreto 
1O
2O
3O
4O
7O
6O
5O



NBR 7680
Concreto – Extração, preparo e ensaio de testemunhos de concreto 
TEORICAMENTE O CAMINHÃO POSSUI UM MESMO CONCRETO DO INÍCIO AO FIM.
CAMINHÃO COM FALHA NA MISTURA
SÓ FOI POSSÍVEL ESSA VERIFICAÇÃO PORQUE A NORMA NÃO FOI SEGUIDA
CONTROLE DO CONCRETO
CONTROLE DE RECEBIMENTO
Ensaios
A amostra deve ser coletada após a retirada dos primeiros 15% e antes de 
completar a descarga de 85% do volume total.
Resistência à compressão do concreto (NBR 5739)
Retirar as amostras após 1,2 m3 e antes 6,8 m3
8 m3
209 210
211 212
23/02/2020
54
NBR 7680
Situação 1
Concreto
CONTROLE DO CONCRETO
CONTROLE DE RECEBIMENTO
Ensaios
A amostra deve ser coletada após a retirada dos primeiros 15% e antes de 
completar a descarga de 85% do volume total.
Resistência à compressão do concreto (NBR 5739)
Retirar a amostra no início do caminhão também é perigoso!!!
213 214
215 216
23/02/2020
55
NBR 7680
fck, est > fck 
Concreto – Extração, preparo e ensaio de testemunhos de concreto 
Resultado do laboratório atendeu!!!!
NBR 7680
fck, est > fck 
Concreto – Extração, preparo e ensaio de testemunhos de concreto 
Resultado do laboratório atendeu!!!!
NBR 7680
fck, est > fck 
Concreto – Extração, preparo e ensaio de testemunhos de concreto 
Resultado do laboratório atendeu!!!!
fck = 30 MPa 
fck, est = 35 MPa 
Testemunho 1o = 25 MPa
Testemunho 2o = 26 MPa
Testemunho 3o = 22 MPa
Testemunho 4o = 19 MPa
Testemunho 5o = 20 MPa
Testemunho 6o = 20 MPa
NBR 7680
Recomendamos 
Concreto – Extração, preparo e ensaio de testemunhos de concreto 
Retirar a amostra no início do caminhão
Colocando um fiscal ao lado do caminhão durante a concretagem – P21
Antes da retirada da amostra devemos misturar a betoneira ou o
caminhão por, no mínimo, 5 minutos, na velocidade máxima
217 218
219 220
23/02/2020
56
NBR 7680
Trabalho de Pesquisa 
Concreto – Extração, preparo e ensaio de testemunhos de concreto 
Verificar a resistência do concreto quando da realização dos furos 
para passagem das instalações. 
Verificar a qualidade das fôrmas e escoramentos.
Procedimentos
▪ Lançamento/transporte
▪ Adensamento (vibração)
▪ Acabamento
▪ Cura
▪ Desforma/Escoramento
❑ CONTROLE DE EXECUÇÃO
CONTROLE DO CONCRETO
Procedimentos Transporte e Lançamento
❑ CONTROLE DE EXECUÇÃO
CONTROLE DO CONCRETO
Deve ser feito o mais rápido possível para minimizar os efeitos de
enrijecimento e perda de trabalhabilidade no momento de realizar o
lançamento, o espalhamento, o adensamento e o acabamento do
concreto.
❑ Grua
❑ Carrinhos e giricas
❑ Bombas
221 222
223 224
23/02/2020
57
225 226
227 228
23/02/2020
58
229 230
231 232
23/02/2020
59
Procedimentos Transporte e Lançamento
❑ CONTROLE DE EXECUÇÃO
CONTROLE DO CONCRETO
❑ Para a escolha do meio de transporte mais adequado, deve-se
assegurar-se que o concreto não irá segregar-se.
❑ Segregação é a tendência do agregado graúdo separar-se da
argamassa.
SENTIDO GERAL DE CONCRETAGEM
PAINÉIS DE CONCRETAGEM
Procedimentos
▪ Lançamento/transporte
▪ Adensamento (vibração)
▪ Acabamento
▪ Cura
▪ Desforma/Escoramento
❑ CONTROLE DE EXECUÇÃO
CONTROLE DO CONCRETO
233 234
235 236
23/02/2020
60
Procedimentos Adensamento
❑ CONTROLE DE EXECUÇÃO
CONTROLE DO CONCRETO
Misturas fluidas devem ser adensadas com cuidado porque o concreto fica
propenso a segregar quando vibrado. Os vibradores de imersão devem ser
usados somente para adensar o concreto e não para movê
horizontalmente, pois isso causa segregação.
• As fôrmas devem ser preenchidas em camadas de altura
compatível com o tipo de adensamento previsto (ou seja, em
camadas de altura inferior à altura da agulha do vibrador
mecânico) para se obter um adensamento adequado;
• Quando forem utilizados vibradores de imersão, a espessura da
camada deve ser aproximadamente igual a 3/4 do
comprimento da agulha. Ao vibrar uma camada de concreto, o
vibrador deve penetrar cerca de 10 cm na camada anterior;
• Devem ser tomados os seguintes cuidados 
durante o adensamento com vibradores de 
imersão: 
– Aplicar o vibrador na posição vertical; 
– Vibrar o maior número possível de pontos ao longo 
do elemento estrutural; 
– Retirar o vibrador lentamente, mantendo-o sempre 
ligado, a fim de que a cavidade formada pela 
agulha se feche novamente e as bolhas de ar 
subam à superfície; 
– Não permitir que o vibrador entre em contato com a parede 
da fôrma, para evitar a formação de bolhas de ar na 
superfície da peça, mas promover um adensamento 
uniforme e adequado de toda a massa de concreto, 
observando cantos e arestas, de maneira que não se 
formem vazios; 
– Mudar o vibrador de posição quando a superfície 
apresentar-se brilhante;
– Deve-se evitar a vibração da armadura para que não se 
formem vazios ao seu redor, com prejuízos da aderência;
– A altura da camada de concreto a ser adensada deve ser 
menor que 50 cm, de modo a facilitar a saída de bolhas de 
ar.
237 238
239 240
23/02/2020
61
241 242
243 244
23/02/2020
62
São comumente usados para adensar concretos em vigas, pilares,
paredes e lajes.
Vibradores de imersão
Devem ser fortemente fixados às partes externas das fôrmas. Eles
são usados para adensar elementos de concreto pouco espessos ou
densamente armados (pré-moldados). Vibradores de superfície, como
as réguas vibratórias, são usados para adensar concretos em pisos e
lajes com espessura maior que 150 mm.
Vibradores de fôrma ou externos
Procedimentos Adensamento
❑ CONTROLE DE EXECUÇÃO
CONTROLE DO CONCRETO
245 246
247 248
23/02/2020
63
A revibração do concreto 1 ou 2 horas após o adensamento inicial,
mas antes da pega, é algumas vezes necessária para evitar juntas frias
ou de concretagem. Isso ajuda a remover quaisquer fissuras, vazios ou
áreas fracas criadas pelo assentamento ou exsudação do concreto,
particularmente em volta das barras de armação ou de outros materiais
embutidos.
Revibração do concreto
Vibradores de imersão
Procedimentos Adensamento
❑ CONTROLE DE EXECUÇÃO
CONTROLE DO CONCRETO
Procedimentos
▪ Lançamento/transporte
▪ Adensamento (vibração)
▪ Acabamento
▪ Cura
▪ Desforma/Escoramento
❑ CONTROLE DE EXECUÇÃO
CONTROLE DO CONCRETO
É o processode retirada do excesso superficial do concreto, de modo a 
deixar a superfície com o nível desejado. 
Nivelamento
Procedimentos Acabamento
❑ CONTROLE DE EXECUÇÃO
CONTROLE DO CONCRETO
Usado logo após o nivelamento para firmemente envolver com
argamassa as partículas grandes de agregado e remover desníveis
remanescentes de concretagem. Ele deve ser executado antes que haja
qualquer acúmulo da água de exsudação na superfície, pois esta é a
principal causa dos defeitos de superfície em lajes de concreto, como
pulverulência e/ou escamação.
Desempeno com rodo
249 250
251 252
23/02/2020
64
Quando a água de exsudação tiver evaporado e o concreto for capaz de 
sustentar a pressão dos pés com pequenas marcas, a superfície está 
pronta para as operações de acabamento final.
Desempeno com helicóptero
O objetivo do acabamento final é embeber os agregados, compactar a 
superfície, e remover imperfeições remanescentes.
O desempeno tende a trazer a nata para a superfície; portanto, o
desempeno feito muito cedo ou por muito tempo, pode enfraquecer a
superfície
Procedimentos Acabamento
❑ CONTROLE DE EXECUÇÃO
CONTROLE DO CONCRETO
Procedimentos
▪ Lançamento/transporte
▪ Adensamento (vibração)
▪ Acabamento
▪ Cura
▪ Desforma/Escoramento
❑ CONTROLE DE EXECUÇÃO
CONTROLE DO CONCRETO
253 254
255 256
23/02/2020
65
Situação Ideal – 7 dias
Procedimentos Cura
❑ CONTROLE DE EXECUÇÃO
CONTROLE DO CONCRETO
Situação usual – 3 dias
CURA QUÍMICA !!!
NBR 15575 – EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS - DESEMPENHO 
Conceitos Básicos 
Normas de desempenho
• Traduzem as exigências dos usuários em requisitos e critérios para 
uma edificação-habitacional e seus sistemas;
• São complementares em relação as normas prescritivas.
Normas prescritivas
• Estabelecem requisitos e critérios para um produto ou procedimento 
buscando atender as exigências dos usuários.
Conceitos Básicos 
Manutenibilidade
Grau de facilidade de um sistema, elemento ou componente de ser
mantido ou recolocado no estado no qual possa executar suas funções
Piso rugoso Piso liso
257 258
259 260
23/02/2020
66
Conceitos Básicos 
Manutenibilidade
Conceitos Básicos 
Vida Útil (VU)
É o período de tempo após a instalação de um material ou componente
da edificação, durante o qual todas as propriedades excedem a um valor
mínimo aceitável, sem necessidade de intervenções não calculadas
(CEB/RILEM)
A vida útil não pode ser confundida com prazo de garantia legal e 
certificada
Antes dele se partir ao meio, ele tinha 
vida útil?
Conceitos Básicos 
Vida útil
Eu ainda consigo usar. Ele ainda tem 
vida útil?
Um carro terá a mesma vida útil se 
for utilizado na beira do mar ou 
apenas na cidade?
Conceitos Básicos 
Vida Útil de Projeto (VUP)
Período estimado de tempo para o qual um sistema é projetado a fim de 
atender a um valor mínimo aceitável
VUP – 20 Anos
VU – 6 Anos devido à falta de manutenção
Garantia – 3 Anos se forem cumpridos alguns critérios
RECCAL – Mesmo fora da garantia o serviço é custeado 
pelo fabricante (Vício oculto)
261 262
263 264
23/02/2020
67
Conceitos Básicos 
Vida Útil de Projeto (VUP)
Conceitos Básicos 
Vida Útil de Projeto (VUP)
Revestimento de piso de um apartamento em cerâmica
▪ Argamassa colante AC III
▪ Dupla colagem
Problemas com 3 anos de uso
Conceitos Básicos 
Durabilidade
Habilidade de resistir às ações das intempéries, ataque químico, abrasão 
ou qualquer processo de deterioração (ACI 201).
DEPENDE DO MEIO DEPENDE DO USO 
DEPENDE DA MANUTENÇÃO
265 266
267 268
23/02/2020
68
Concreto 1
Fck = 20 MPa
A/C = 0,55
Vida útil – Acima de 50 anos, 
em ambiente urbano, com 
pouca poluição.
Vida útil – No máximo, 10 
anos, em ambiente com 
respingo de maré.
CEB (1989) - interação com o ambiente que rodeia a estrutura influi 
na durabilidade do concreto.
A NBR 6118 (1978) não contemplava aspectos de durabilidade, mas a 
NBR 6118 (2003) define durabilidade como a capacidade da estrutura 
resistir às influências ambientais previstas. 
Durabilidade – NBR 6118/1978 
Cobrimento de 2,5 cm - para concreto aparente ao ar livre.
Qual o Concreto (tipo de cimento, consumo, relação água/cimento) a 
que esses cobrimentos se referem?
Qual a atmosfera que envolve esta estrutura?
Durabilidade – NBR 6118/2003
Classe de 
agressividade 
ambiental 
Agressividade Classificação geral do 
tipo de ambiente para 
efeito de projeto 
Risco de 
deterioração da 
estrutura 
Rural 
I Fraca 
Submersa 
Insignificante 
II Moderada Urbana Pequeno 
Marinha 
III Forte 
Industrial 
Grande 
IV Muito forte Industrial Elevado 
 
269 270
271 272
23/02/2020
69
Durabilidade – NBR 6118/2003
Classe de agressividade ambiental 
I II III IV 
Tipo de 
estrutura 
Componente 
ou elemento 
Cobrimento nominal (mm) 
Laje 20 25 35 45 Concreto 
Armado Viga/Pilar 25 30 40 50 
Concreto 
protendido 
Todos 30 35 45 55 
 
Durabilidade – NBR 6118/2003
Macroclima
Edifício – Região central de Brasília(Ambiente urbano)
Microclima
Pilar do edifício – Garagem ( Agressivo) 
A especificação do concreto e do cobrimento a ser utilizado em 
uma construção, não deve ser realizada apenas pelo macroclima.
Edifício 1 – Macroclima Urbano
273 274
275 276
23/02/2020
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Reservatório de água – Macroclima Urbano
Obra localizada no plano piloto
• 20 andares;
• 3 subsolos;
Classe de 
agressividade 
ambiental 
Agressividade Classificação geral do 
tipo de ambiente para 
efeito de projeto 
Risco de 
deterioração da 
estrutura 
Rural 
I Fraca 
Submersa 
Insignificante 
II Moderada Urbana Pequeno 
Marinha 
III Forte 
Industrial 
Grande 
IV Muito forte Industrial Elevado 
 
Classe de agressividade ambiental 
I II III IV 
Tipo de 
estrutura 
Componente 
ou elemento 
Cobrimento nominal (mm) 
Laje 20 25 35 45 Concreto 
Armado Viga/Pilar 25 30 40 50 
Concreto 
protendido 
Todos 30 35 45 55 
 
Classe II – Urbana
a/c ≤ 0,60
fck ≥ 25 MPa
Cobrimento Laje ≥ 25 mm
Cobrimento Viga/Pilar ≥ 30 mm
Nos subsolos usar a classe III – Agressividade Forte
277 278
279 280
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71
281 282
283 284
23/02/2020
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TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS
Técnica do Potencial de Eletrodo 
Consiste na medida dos potenciais de eletrodo em corpos-de-prova
ou nas estruturas de concreto e seu posterior registro. Para tanto é
necessário um eletrodo de referência em relação ao qual os
potenciais são tomados. A magnitude desses potenciais dá indício do
risco de corrosão.
Princípio da técnica
TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS
Técnica do Potencial de Eletrodo 
285 286
287 288
23/02/2020
73
TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS
Técnica do Potencial de Eletrodo 
São qualitativas sobre o estado superficial da armadura, se esta
apresenta um estado passivo ou ativo de corrosão;
Informações obtidas
Delimitações de áreas comprometidas das estruturas, através do
mapeamento de potenciais, pelo traçado de linhas equipotenciais.
TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS
Técnica do Potencial de Eletrodo 
Mapeamento de potenciais
TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS
Técnica do Potencial de Eletrodo 
Fatores que podem influenciar as medidas de potencial
Camadas superficiais de concreto de alta resistividade 
289 290
291 292
23/02/2020
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TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS
Técnica do Potencial de Eletrodo 
Fatores que podem influenciar as medidas de potencial
Qualidade do concreto e profundidade do cobrimento
TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS
Técnica do Potencial de Eletrodo 
Fatores que podem influenciar as medidas de potencial
Carbonatação
Cloretos 
Teor de umidade do concreto 
TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS
Técnica do Potencial de Eletrodo 
Critérios de avaliação da corrosão
Avaliação dos resultados obtidos mediante a técnica de medida dos potenciais de 
eletrodo, em estruturas de concreto armado, segundo a ASTM C-876 (1). 
POTENCIAL DE CORROSÃO RELATIVO 
AO ELETRODO DE REFERÊNCIA DE 
COBRE-SULFATO DE COBRE-ESC (mV) 
PROBABILIDADE DE 
 CORROSÃO 
(%) 
mais negativo que –350 95 
mais positivo que –200 5 
de –200 a –350incerta 
 
293 294
295 296
23/02/2020
75
297 298
299 300
23/02/2020
76
301

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