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Rede de frio

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IMUNOBIOLÓGICOS 
	Com o objetivo de promover a vacinação da população brasileira e assim diminuir, ou até mesmo erradicar, várias doenças no território brasileiro, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, mantém o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
 
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	Coordena o Programa Nacional de Imunizações (PNI). 
	Define normas e procedimentos técnicos, mediante ações estratégicas sistemáticas de vacinação da população, com base na vigilância epidemiológica de doenças imunopreveníveis e no conhecimento técnico e científico da área. 
	Aquisição, conservação e distribuição dos imunobiológicos que integram o PNI. 
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SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
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PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO - PNI
	1973 - Coordenar ações que se caracterizavam pela descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura.
	Competências:
- implantar e implementar as ações do Programa relacionadas com as vacinações de caráter obrigatório;
- estabelecer critérios e prestar apoio técnico e financeiro à elaboração, implantação e implementação do programa de vacinação; 
- estabelecer normas básicas para a execução das vacinas;
- supervisionar e avaliar a execução das vacinas no território nacional;
- analisar e divulgar informações referentes ao PNI.
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IMUNIZAÇÃO
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO - PNI
	Objetivos:
	- contribuir para a manutenção do estado de erradicação da poliomielite;
	- contribuir para o controle ou erradicação do/da:
	sarampo/ difteria/ tétano neonatal e acidental/ coqueluche/ rubéola/ caxumba/ Hep B/ febre amarela/ raiva/ doenças por Haemophilus influenza tipo B.
	- contribuir para o controle de outros agravos, coordenando o suprimento e a administração de imunobiológicos indicados para situações ou grupos populacionais específicos.
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REDE DE FRIO
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A Rede de Frio é o processo de recebimento, armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte de imunobiológicos deste programa. Para assegurar o funcionamento da Rede de Frio, deve-se contar com uma equipe qualificada e equipamentos eficazes para garantir a qualidade dos imunobiológicos. 
REDE DE FRIO
CUIDADOS BÁSICOS COM AS VACINAS 
REDES DE FRIO
Refrigeração é fator importante e destina-se, exclusivamente, à conservação de sua capacidade de imunização, pois são produtos termolábeis.
Recomendações a Seguir
Não deixar frascos de vacinas em cima do balcão fora da caixa térmica. 
Procurar adquirir caixas térmicas em que o material seja mau condutor do calor (isopor), com paredes mais grossas e compostas
Colocar gelo nas laterais da caixa
Deixar espaço para o ar frio circular entre as vacinas (refrigeradores, freezers e câmaras frias).
No acondicionamento de vacinas nas caixas térmicas, deve-se levar em conta: a quantidade, a temperatura do gelo e o tamanho da caixa.  
IMUNIZAÇÃO
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IMUNIZAÇÃO
Procedimentos Básicos na Conservação de Vacinas
Rede de Frio, que inclui armazenamento, transporte e manipulação das vacinas em condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que o imunobiológico é administrado.
É composta por vários níveis: nacional, estadual, regional ou distrital e municipal ou local. Cada um desses níveis deve dispor de instalações e equipamentos adequados.
No nível municipal ou local, todas as vacinas são conservadas entre +2o a +8o C em refrigeradores domésticos com capacidade mínima de 28oC/ litros.
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Refrigerador ou geladeira
Devem ser organizados de acordo com as seguintes recomendações:
Manter pacotes de gelo no congelador;
As vacinas devem ser colocadas nas prateleiras superiores;
Garrafa com água e corante na prateleira inferior.
	
	Em caso de defeito no equipamento ou falta de energia elétrica, conserva-se a porta do refrigerador fechada, os imunobiológicos não sofrerão rápida elevação de temperatura, porque:
O congelador (com sua carga de gelo) contribui para a elevação lenta da temperatura.
As garrafas com água, colocadas na prateleira inferior contribuem para lentas elevações da temperatura interna.
Não devem ser usados refrigeradores duplex (evaporadores separados do restante).
IMUNIZAÇÃO
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Organização interna do Refrigerador
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1ª prateleira :vacinas virais /vacinas que podem ser submetidas à temperatura negativa (contra poliomielite, sarampo, febre amarela) empilhadas nas próprias embalagens (caixas), tendo-se o cuidado de deixar um espaço entre as pilhas, permitindo a circulação de ar entre as caixas;
2ª prateleira : vacinas bacterianas/devem ser armazenadas as vacinas que não podem ser submetidas à temperatura negativa(dT, DTP, BCG, Pneumococo) e portanto devem ser armazenadas em temperatura a +2ºC, empilhadas nas próprias embalagens (caixas).
•2ªprateleira, no centro, colocar termômetro de máxima e mínima na posição vertical (em pé);
•3ªprateleira : estoque de vacinas bacterianas, soros e diluentes/ pode-se colocar caixas com soros ou com as vacinas de conservação a +2ºC, empilhadas nas próprias embalagens (caixas).
•No compartimento inferior deve-se manter no mínimo 12 garrafas com água colorida.
Esse procedimento é importante porque contribui para a manutenção da temperatura interna a +2ºC e para que na falta de energia elétrica ou defeito do equipamento a elevação da temperatura interna seja mais lenta;
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MAPA PARA CONTROLE DIÁRIO DE TEMPERATURA
Cuidados básicos
Fazer a leitura da temperatura diariamente, tanto no início da jornada de trabalho, como no final do dia;
Usar interruptor exclusivo para o refrigerador;
Instalar distante de fonte de calor bem nivelado e afastado 20 cm da parede;
Não permitir armazenagem de outros materiais;
Não armazenar absolutamente nada na porta;
Certificar-se de que a porta está vedando adequadamente;
Fazer o degelo a cada 15 dias ou quando necessário;
Não colocar qualquer elemento na geladeira que dificulte a circulação do ar.
 
Caixas térmicas
São utilizadas para o transporte de imunobiológicos do laboratório do produto até a pessoa que irá receber a dose da vacina, passando pelos diversos níveis. Também são utilizados, em nível local, para a vacinação de rotina e extra-muros. Prepara-se a caixa com o cuidado de manter a temperatura entre + 2o C a + 8o C. São produzidos com material térmico. O mais utilizado é o isopor.
 
IMUNIZAÇÃO
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	ORGANIZAÇÃO DA CAIXA TÉRMICA
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	Geladeira – ocupar somente 50% da capacidade com imunobiológico, bobinas e garrafas;
	Freezer – Ocupar 65% da sua capacidade com imunobiológico ou gelo;
	Caixa térmica – Ocupar 65% da sua capacidade com gelo e imunobiológicos.
IMUNIZAÇÃO
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O CONTROLE DA TEMPERATURA
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Controle da temperatura
Verificar a temperatura no termômetro de máxima e mínima
Termômetro linear
Termômetro de cabo extensor
IMUNIZAÇÃO
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Termômetro de máxima e mínima
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Termômetro linear
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Termômetro de cabo extensor
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PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA NA SALA DE VACINAÇÃO
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Os Cuidados com o Lixo na Sala de Vacinação
	Tratando os resíduos da sala de vacinação
	Disposição final
	A limpeza da sala é feita diariamente no final do turno de trabalho, e sempre que necessário.
	 Uma vez por semana o chão é lavado com água e sabão, e desinfetado com solução desinfetante.
	Quinzenalmente, são limpos o teto, as paredes, as janelas, as luminárias, as lâmpadas e as portas.
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ADMINISTRANDO OS IMUNOBIOLÓGICOS
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Procedimentos preliminares à administração dos imunobiológicos
Higiene das mãos
Preparo das vacinas
IMUNIZAÇÃO
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Procedimentos básicos segundo as vias de administração dos imunobiológicos
Via oral
Via intradérmica (ID)
Via subcutânea
Via intramuscular (IM)
IMUNIZAÇÃO
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Via intradérmica
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Via oral
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VACINAÇÃO: ASPECTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS
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OBRIGADO!

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