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ATITUDES EXCLUSIVAS NUM CONTEXTO EXCLUDENTE- UM OLHAR PARA EXCLUSÃO ATRAVÉS DE MANTOAN

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ATITUDES EXCLUSIVAS NUM CONTEXTO EXCLUDENTE- UM OLHAR PARA EXCLUSÃO ATRAVÉS DE MANTOAN
Resumo: 
O presente artigo tem por objetivo provocar uma reflexão sobre a Inclusão Escolar e as atitudes inclusivas num contexto excludente, tendo como base a visão de Mantoan. Para que se efetivasse tal objetivo buscou-se por meio da pesquisa bibliográfica realizar a leitura das considerações da autora, de modo que se obtivesse embasamento teórico para o trabalho. A realização do trabalho justifica-se pelo fato que a inclusão beneficia a todos, uma vez que sadios sentimentos de respeito à diferença, de cooperação e de solidariedade podem se desenvolver. A educação inclusiva tem sido avaliada como um processo de educar conjuntamente e de maneira incondicional. Num projeto educativo baseado nos princípios de integração/inclusão, deve-se pensar numa renovação pedagógica, considerando as diferenças. A qualidade da educação tem importância prioritária para o crescimento econômico, social e político de um país. Os resultados evidenciados por esta pesquisa mostram que para educar para a inclusão é necessário que se conheça o que é, e de que maneira ela pode vir a acontecer nas escolas, é preciso que se identifique quem é o aluno a ser incluído, por quê e como fazer para incluí-lo.
Palavras-chave: Mantoan; Inclusão; Deficiência.
1. Introdução 
A proposta de reflexão sobre a Inclusão Escolar e as atitudes inclusivas num contexto excludente, tendo como base a visão de Mantoan, considerando o que a autora afirma, uma vez que se justifica a importância desta pesquisa pelo fato que a inclusão beneficia a todos, uma vez que sadios sentimentos de respeito à diferença, de cooperação e de solidariedade podem se desenvolver. A educação inclusiva tem sido avaliada como um processo de educar conjuntamente e de maneira incondicional. Num projeto educativo baseado nos princípios de integração/inclusão, deve-se pensar numa renovação pedagógica, considerando as diferenças. A qualidade da educação tem importância prioritária para o crescimento econômico, social e político de um país. 
Os resultados evidenciados por esta pesquisa mostram que para educar para a inclusão é necessário que se conheça o que é, e de que maneira ela pode vir a acontecer nas escolas, é preciso que se identifique quem é o aluno a ser incluído, por quê e como fazer para incluí-lo.
Desse modo, organizou-se o artigo em quatro tópicos, incluindo esta introdução:
O segundo tópico refere-se à definição de inclusão, pois, a reflexão sobre a Inclusão Escolar e as atitudes inclusivas num contexto excludente pressupõe a compreensão do que vem a ser a inclusão de modo geral, para então se proceder a contextualização no cenário educacional.
O terceiro tópico relaciona-se com a educação inclusiva que prevê a consolidação do direito à educação, a igualdade de oportunidades e de participação.
2. Inclusão – definições e conceitos
A inclusão baseia-se em dois importantes argumentos, ela mostra ser benéfica para a educação de todos os alunos, pois ambos aprendem independentemente de suas habilidades ou dificuldades; e ela baseia-se em conceitos éticos de direitos e deveres de todo cidadão, assim, as escolas são construídas para promover acima de tudo cidadania e quebrar paradigmas pré-estabelecidos.
A aprovação da Lei de Diretrizes e Bases - LDB (Lei 9394/96) estabeleceu, entre outros princípios, o de "igualdade e condições para o acesso e permanência na escola" e adotou nova modalidade de educação para "educandos com necessidades especiais". Desde então, a temática da Inclusão vem rendendo, tanto no meio acadêmico quanto na própria sociedade, novas e importantes discussões, embora ainda carregue consigo sentidos distorcidos.
Partindo dos pressupostos apontados pela autora, entende-se que falar sobre inclusão é falar sobre as diferenças inerentes ao ser humano e, na diferença ou na diversidade, não estão somente às minorias. Cada um possui uma bagagem particular, com suas próprias crenças, com sua visão de mundo, sua cultura de referência, com condições pessoais diferentes, com interesses distintos e com capacidades distintas.
A inclusão é um movimento amplo onde o centro da atenção é transformar a educação comum para eliminar as barreiras que limitam a aprendizagem e participação de numerosos alunos e alunas.
A inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois não atinge apenas alunos com deficiência e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral. Os alunos cora deficiência constituem uma grande preocupação para os educadores inclusivos (MANTOAN, 2003a, p. 16).
Diante disso, o respeito à diversidade, efetivado no respeito às diferenças, impulsiona ações de cidadania voltadas ao reconhecimento de sujeitos de direitos, simplesmente por serem seres humanos. Suas especificidades não devem ser elemento para a construção de desigualdades, discriminações ou exclusões, mas sim, devem ser norteadoras de políticas afirmativas de respeito à diversidade, voltadas para a construção de contextos sociais inclusivos.
A ideia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade. Partindo desse princípio e tendo como horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos, sinaliza a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo e/ou grupo social.
3. Educação Inclusiva 
A educação inclusiva prevê a consolidação do direito à educação, a igualdade de oportunidades e de participação. O direito de todas as crianças à educação encontra-se consagrado na Declaração dos Direitos Humanos e reiterado nas políticas educacionais dos países; porém, ainda existem milhões de crianças e adultos que não têm acesso à educação ou recebem uma de menor qualidade.
A escola não pode continuar ignorando o que acontece ao seu redor nem anulando e marginalizando as diferenças nos processos pelos quais forma e instrui os alunos. E muito menos desconhecer que aprender implica ser capaz de expressar, dos mais variados modos, o que sabemos, implica representar o mundo a partir de nossas origens, de nossos valores e sentimentos (MANTOAN, 2006, p. 12).
Nessa perspectiva, a inclusão postula uma reestruturação do sistema educacional, ou seja, uma mudança estrutural no ensino regular, cujo objetivo é fazer uma escola inclusiva, implicando em nova postura da escola comum, propondo projeto pedagógico no currículo, na metodologia de ensino, na avaliação e atitude dos educadores, ações que favoreçam a interação social e sua opção por práticas heterogêneas. A escola deve capacitar seus professores, organizar-se para oferecer educação de qualidade para todos, inclusive para os educandos que apresentam necessidades especiais. Inclusão significa, portanto, dar ao professor e à escola o suporte necessário a sua ação pedagógica, baseando-se no princípio de que a diversidade deve não só ser aceita como desejada.
Incluir é necessário, primordialmente para melhorar as condições da escola, de modo que nela se possam formar gerações mais preparadas para viver a vida na sua plenitude, livremente, sem preconceito, sem barreiras. Não podemos contemporizar soluções, mesmo que o preço que tenhamos de pagar seja bem alto, pois nunca será tão alto quanto o resgate de uma vida escolar marginalizada, uma evasão, uma criança estigmatizada sem motivos. (MANTOAN, 2003a, p. 53)
A inclusão escolar é o único espaço de acesso aos conhecimentos, pois é na escola que a sociedade poderá construir seus alicerces de conhecimento, respeito, autonomia e solidariedade.
Com base no enfoque da educação inclusiva, a educação especial é concebida como um conjunto de apoios educativos especializados para melhoria das condições de ensino e aprendizagem de todos os alunos da escola regular, em particular dos que apresentam maiores dificuldades de aprendizagem.
4. Considerações Finais
Oconceito de conviver na diversidade subjacente ao enfoque de uma educação para todos, torna evidente que todas as crianças têm necessidades comuns básicas de aprendizagem, expressas no histórico e que, por sua vez, existem pautas gerais a serem atendidas no contexto do desenvolvimento, cada aluno possui uma maneira própria e específica de absorver experiências e conhecimento. Isto nos remete ao fato de que todos os alunos apresentam certas necessidades educativas individuais para chegar às aprendizagens e que são frutos da origem social e cultural, bem como de fatores pessoais.
No que tange as aptidões, motivações, estilos de aprendizagem, interesses e experiências de vias, as diferenças individuais como também comunitário, tendo grande influência em seus processos de aprendizagem, tornando-os únicos e não repetíveis em cada caso.
Neste sentido, é fundamental que a escola explicite no contexto do projeto educativo, os princípios e valores que devem inspirar a formação dos alunos e que, ao mesmo tempo, inclua, no próprio currículo, a aprendizagem de valores e atitudes positivas relativamente à diversidade. 
O que realmente vale é oferecer serviços complementares, adotar práticas criativas na sala de aula, adaptar o projeto pedagógico, oferecer cursos, palestras e oficinas sobre o tema, além de rever posturas e construir uma nova filosofia educativa. Pois, ainda, encontram-se professores que afirmam não estarem preparados para receber um aluno com deficiência. Mas a inclusão é um processo cheio de imprevistos, sem fórmulas prontas e que exige aperfeiçoamento constante.
Deve-se enfrentar este desafio e mudar a escola, construir uma escola de verdade, onde todos sejam valorizados e respeitados na sua diversidade.
5. Referências 
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por que? Como fazer? São Paulo: Editora Moderna,2006

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