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MEMORIAL DESCRITIVO

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CURSO ENGENHARIA ELÉTRICA
ALLAN JAMES COELHO DE SOUSA
CARLOS LIMA DA SILVA
GENILSON SANTOS COELHO
YAGO AUGUSTO COSTA
RENATO DA SILVA MARINHO
INSTALAÇÕES E PROJETOS ELÉTRICOS
São Luís – MA
2019
CURSO ENGENHARIA ELÉTRICA
ALLAN JAMES COELHO DE SOUSA
CARLOS LIMA DA SILVA
GENILSON SANTOS COELHO
YAGO AUGUSTO COSTA
RENATO DA SILVA MARINHO
MEMORIAL DESCRITIVO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAL
Trabalho apresentado ao Prof. Jair Melo Sousa, como requisito para avaliação na disciplina Inst. e Proj. Elétricos, no 2º semestre de 2019.
São Luís – MA
2019
1. APRESENTAÇÃO
O presente memorial visa descrever o projeto elétrico do condomínio residencial ILHA BELA com 6 residências de 68,85m² cada. 
2. ENTRADA E MEDIÇÃO
A entrada de energia por parte da concessionária (EQUATORIAL) será feita através do poste da concessionária, o tipo de fornecimento será trifásico sendo assim sairão 4 condutores, 3 fases e 1 neutro de 10mm² estes serão ligados no quadro geral onde estará distribuído para as seis residências, cada fase alimentará duas residências. Os medidores ficarão localizado na parte interna do muro do condomínio, sendo assim de fácil acesso ao leitor contratado pela concessionária, não acarretando problemas ao cliente no futuro.
3. QUADRO GERAL DE ENERGIA
O quadro geral será composto por uma chave geral, 6 disjuntores de 40A para alimentar os circuitos das residências. O quadro geral será instalado próximo da guarita em uma área de circulação com fácil acesso, caso ocorra algum problema. De acordo com as regras da NBR 5410:2014 o projetista deve deixar espaço para que futuramente possam ser adicionados novos circuitos.
O circuito que alimentará o quadro de distribuição sairá do medidor tendo 3 condutores, sendo 1 fases, 1 neutro e 1 terra de 10mm² por meio de um eletroduto de 10mm².
 
4. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
O quadro de distribuição será composto por 5 disjuntores DTM dos circuitos terminais de 40A. Os disjuntores DR serão aplicados apenas nos circuitos aos quais pode ocorrer contado com água, aumentando o risco de choque, de acordo com a NBR 5410. O quadro de distribuição será embutido e instalado na área de circulação para que caso ocorra algum problema as pessoas tenham fácil acesso ao quadro. 
A NBR 5410 prevê também que circuitos de iluminação sejam separados de tomadas de uso geral (TUG) e também para circuitos independentes que tenham equipamentos ligados com corrente nominal maior que 10ª.
5. CIRCUITOS TERMINAIS
Os circuitos terminais terão origem no QD, sendo que os circuitos monofásicos 220V serão protegidos por disjuntores.
5.1 ILUMINAÇÃO
A iluminação será feita pelos circuitos terminais 1 e 2. Sendo o circuito 1 para iluminação social, circuito 2 para iluminação de serviço, veja a tabela para informações mais específicas.
A casa terá pontos de luz com com potências de 100 VA e 60 VA e tensão nominal de 220V.
5.2 TOMADAS DE USO GERAL(TUG’S)
Todos os circuitos de tomada de uso geral serão constituídos de fase, neutro e terra, sendo a sessão do aterramento o mesmo dos condutores carregados desse circuito, segundo as definições da NBR 5410. Todas as tomadas de tensão nominal de 220V e quadros de distribuição deverão ser aterrados de modo a evitar possíveis acidentes.
O projeto conta com 2 circuitos para tomadas TUGs, sendo respectivamente circuitos 2 e 3.
5.3 TOMADAS DE USO ESPECÍFICO (TUE'S) 
Todos os circuitos de tomada de uso especifico serão constituídas de fase, neutro e terra, sendo a sessão do aterramento o mesmo dos condutores carregados desse circuito, segundo as definições da NBR 5410. Todas as tomadas de tensão nominal de 220V e quadros de distribuição deverão ser aterrados de modo a evitar possíveis acidentes. O projeto conta com 2 circuitos de tomadas TUE's, sendo respectivamente os circuitos 4 e 5.
6. MEMORIAL DE CÁLCULO
Projetar uma instalação elétrica para qualquer tipo de residência, prédio ou local consiste essencialmente em selecionar, dimensionar e localizar, de maneira racional, os equipamentos e outros componentes necessários a fim de proporcionar de modo seguro e efetivo, a transferência de energia elétrica desde uma fonte até os pontos de utilização.
6.1 ANÁLISE INICIAL
Foi feita uma análise inicial do projeto, na qual foram coletados dados que orientaram na execução do projeto como tamanho da edificação, área e perímetro respectivos de cada cômodo. Foram adotados nomes para cada cômodo para simplificar o processo, no final deste memorial você pode encontrar uma planta demonstrando a localização de cada nomenclatura adotada.
6.2 PREVISÃO DE CARGA
Foi realizada uma previsão de carga ao qual para cada local foram feitos os cálculos para iluminação, tomadas TUG’s e TUE’s, de acordo com a NBR 5410.
	PREVISÃO DE CARGA
	RECINTO
	DIMENSÃO
	ILUMINAÇÃO
	TUG'S
	TUE'S
	 
	Área
	Peri
	Qtd
	Pot. (VA)
	Total(VA)
	Qtd.
	 Pot. (VA)
	Total(VA)
	Qtd.
	Pot.(W)
	SALA
	9
	12
	1
	100
	100
	3
	100
	300
	 
	 
	COZINHA
	17,5
	17
	2
	120
	240
	3
	600
	2000
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	2
	100
	
	
	
	QUARTO 1
	9
	12
	1
	100
	100
	3
	100
	300
	 
	 
	SUITE
	10,5
	13
	2
	100
	200
	3
	100
	300
	Arcond
	1600
	BANHEIRO 1
	4,5
	9
	1
	100
	100
	1
	600
	600
	chuv
	6000
	BANHEIRO 2
	3,25
	7,6
	1
	100
	100
	1
	600
	600
	 
	 
	ÁREA SERV
	5
	9
	1
	100
	100
	1
	600
	600
	 
	 
	VARANDA
	10,6
	14,6
	2
	100
	200
	4
	300
	1200
	 
	 
	HALL
	3,25
	7,6
	1
	100
	100
	1
	100
	100
	 
	 
	TOTAIS:
	72,6
	101,8
	12
	-
	1240
	22
	-
	6000
	4
	7600
6.3 ILUMINAÇÃO NBR 5410	
Diz que em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto, comandado por interruptor.
Na determinação das cargas de iluminação, como alternativa à aplicação da ABNT NBR 5413, conforme prescrito na alínea a) de 4.2.1.2.2, pode ser adotado o seguinte critério:
a) em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m², deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA;
b) em cômodo ou dependências com área superior a 6 m², deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.
6.4 TUG’s NBR 5410
As tomadas TUG’s não se destinam à ligação de equipamentos específicos, é recomendado sempre aplicar um número maior do que o mínimo, para evitar assim o emprego de extensões e benjamins que podem comprometer a segurança da instalação. 
Quantidade mínima de tomadas de uso geral
Em copas, cozinhas, copa-cozinha, área de serviço e lavanderias – 1 ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração de perímetro, independente da área.
Obs.: Deve-se prever, sobre a pia, no mínimo 2 pontos de tomadas conjuntas ou separadas. 
 Em cômodos ou dependência com área < 6m² no mínimo 1 ponto de tomada;
Em cômodos ou dependências com área > 6m² no mínimo 1 ponto de tomada para cada 5 m, ou fração de perímetro, separadas uniformemente; 
Em subsolos, garagens, varandas pelo menos 1 ponto de tomada, independente da área.
As tomadas são calculadas pelo perímetro, já que as mesmas são fixadas nas paredes. Tendo o perímetro do local, usamos a NBR 5410 para obter os dados, primeiro observamos o local, sabendo que o local do exemplo a suite, e sua área é maior que 6m², temos que a cada 5m de perímetro ou fração do mesmo, acrescentamos uma tomada de 100VA. Sendo assim, temos 13= 5 + 5 +3 – Tendo os 5 primeiros metros acrescentando uma tomada de 100 VA, depois mais 5 metros de perímetro, então acrescentamos mais uma tomada de 100VA e por fim uma fração de 3 metros, tendo mais uma tomada de 100VA ou seja, o local deve ter no mínimo 2 tomadas TUG’s de 100VA cada, mas como isso é um número muito pequeno, resolvi utilizar 3 tomadas, para não haver falta de tomadas para o cliente. Para a alimentação dos equipamentos foram previstas tomadas de força do tipo universal 2P+T (10/250V).
6.5 TOMADAS TUE’S
A quantidade de tomadas de uso especifico (TUE’s) é estabelecida de acordo com o número de equipamentos fixos e estacionários, como é o caso de chuveiros, torneiras elétricas, secadora de roupas, máquina de lavar roupas, ar condicionado…etc. As tomadasTUE’s ficam em circuitos separados, tendo um disjuntor para cada tomada TUE, fornecendo assim, segurança para a residência. 
Como dimensionar tomadas TUE’s:
Devemos aplicar a potência nominal do equipamento(W) nas tomadas. Como visto na tabela de carga este projeto possui dois circuitos para alimentação de tomadas especificas, uma para o chuveiro com potência de 600w e outra para o condicionador de ar com potência de 1600w.
7. DIVISÃO DE CIRCUITOS
Foi realizada a divisão de circuitos, aos quais serão ligados os disjuntores, de acordo com a NBR 5410 os circuitos de iluminação e força devem ficar separados. Sabe-se também que o circuito pode ser alimentado no máximo com 10 vezes a tensão nominal de entrada da residência, no caso 220 Volts, suportando assim até 2200 VA por circuito e com um dispositivo se segurança de 40A. Para a conversão de potência em VA para Watts, foi utilizado fator de potência 0,65 para iluminação, 0,65 para tomadas TUG’s e fator unitário para TUE’s (1). 
7.1 DIVISÃO DE CIRCUITOS POR FASE
Foi realizada a distribuição dos circuitos para as 3 fases R S T, seção 35mm² de modo que ficassem mais equilibrados o possível, ficando assim uma fase para cada duas casas. Os condutores fase, terra e neutro que alimentará as residências terão suas seções de 10mm².
8. CÁLCULO DA DEMANDA
Quando fazemos um projeto, projetamos com o máximo que podemos usar, mas nunca utilizaremos tudo ao mesmo tempo, então é realizado o cálculo de demanda para não sobre carregar o circuito.
8.1 ILUMINAÇÃO E TOMADAS TUG’S
Utilizamos o fator de demanda g específico.
 Abaixo esta o cálculo de demanda da iluminação e das tomadas TUG’s:
Pot. Ilum. e Tug’s = 4,706kW 
Fator de demanda = 1	
Pot. Corrigida = 2,44712Kw
CARGA MÍNIMA E DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS
	D E S C R I ÇÃO) 
	CARGA MÍNIMA (W/m2)
	FATOR DE DEMANDA
	Residências e Edifícios de Apartamentos
	30
	100 para os primeiros 10kW, 35 para os seguintes 110kW e 25 para o que exceder de 120kW
8.2 TOMADAS TUE’S 
Para tomadas TUE’s utilizamos quase o mesmo processo, a única diferença é que no local aonde temos nosso g de TUG, mudaremos para g de TUE olhando a tabela abaixo, nessa tabela devemos olhar o número de TUE’s que temos em nosso projeto e pegar o valor especifico para o fator de demanda. No caso desse projeto, temos 2 TUE’s, sendo assim temos o fator de demanda de TUE’s como 0,65.
Pot. Ilum. e Tue’s = 7,6kW 
Fator de demanda = 0,65
Pot. Corrigida = 4,94Kw
FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AQUECIMENTO E ELETRODOMÉSTICOS EM GERAL
	Nº APARELHOS
	FATOR DE DEMANDA
	
	POTÊNCIA INDIVIDUAL ATÉ 3,5Kw
	POTÊNCIA INDIVIDUAL MAIOR QUE 3,5kW
	1
	0,8
	0,8
	2
	0,75
	0,65
	3
	0,7
	0,55
	4
	0,66
	0,5
	5
	0,62
	0,45
	6
	0,59
	0,43
	7
	0,56
	0,4
	8
	0,53
	0,36
	9
	0,51
	0,35
	10
	0,49
	0,34
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
8.3 POTENCIA DEMANDADA TOTAL
Somando as potências demandadas de iluminação, TUG’s e TUE’s, temos:
Demanda Max: 4,706kW * 1 + 7,6kw*0,65 = 9,646Kw
9. DEFINIÇÃO DA ENTRADA DE ENERGIA 
Na definição da entrada de energia pegamos a potência demandada e a instalada para olhar na tabela e definir se a entrada será monofásica, bifásica ou trifásica, a partir disso, olhamos de acordo com a tabela fornecida pela concessionária de energia, qual será o disjuntor geral no quadro de medição, qual a bitola dos condutores, tamanho do eletroduto.
No caso do projeto, o fornecimento foi adotado como monofásico, pois não ultrapassou 10kW de potência demanda como mostra na tabela da concessionária, onde a potência demanda do circuito é 9,646kW.
10. CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE 
	CIRCUITO
	TIPO
	TENSÃO
	POTÊNCIA (VA)
	CORRENTE
	SECÃO MINIMA mm²
	DJT
	
	
	
	
	
	
	
	1
	ILUM
	220
	1240
	5,6363
	1,5
	10A
	2
	TUG'S
	220
	1384,3
	6,2922
	2,5
	15A
	3
	TUG'S
	220
	4615,7
	20,98
	2,5
	25A
	4
	TUE
	220
	1600
	7,2727
	2,5
	20A
	5
	TUE
	220
	6000
	27,2727
	4
	30A
11. PLANTA BAIXA DO CIRCUITO

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