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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA DISCIPLINA: TANATOLOGIA PROFESSORA: COSETE RODRIGUES ALUNO: ____________________________________________________ VALOR: 10 AV2NOTA:_____ 1. O desafio ético é considerar a questão da dignidade no adeus à vida, para além da dimensão físico- biológica e para além do contexto médico hospitalar, ampliando o horizonte e integrando a dimensão sócio relacional. Neste sentido a ortotanásia é definida como sendo: Marque a alternativa correta. A) Quando a morte é provocada contra a vontade do paciente. B) Morte lenta e com muito sofrimento. Adiamento da morte do doente, tornando-a um processo lento; prolongamento da vida quando não há mais esperança. Refere-se ao paciente que na iminência de uma morte inevitável, recebe ações que prolonguem a sua vida. C) Ação que abrevia a vida da pessoa por uso planejado de terapia por drogas que apresentem caráter letal ou desligando ventiladores mecânicos. D) Quando a morte é provocada atendendo a uma vontade do paciente. E) Morte ao seu tempo. Morte digna, sem abreviações desnecessárias e sem sofrimentos adicionais; morte no tempo certo, natural e humana. A pessoa recebe cuidados de forma digna, humana e respeitosa, é assistida de maneira mais natural possível na sua morte. R- letra E 2. Segundo Elisabeth Kubler-Ross (1991), existe cinco estágios no processo de morte e morrer: negação e isolamento, raiva, barganha, depressão e aceitação. Marque a questão correta. A) Primeiro estágio - negação e isolamento: São mecanismos de defesa temporários contra a dor psíquica diante da morte, que variam em intensidade e duração dependendo de como o paciente e as pessoas ao seu redor lidam com essa dor. O paciente pode buscar vários médicos em busca de um diagnóstico contrário ao primeiro. A pessoa nega os motivos ou causas para a sua morte, ou pode procurar iludir-se, fazer de conta que não está acontecendo com ela. B) Segundo estágio - barganha: A maioria delas é feita com Deus e normalmente, mantida em segredo. A pessoa implora que Deus aceite sua ¿oferta¿ em troca da vida: uma vida dedicada à igreja, aos pobres, à caridade... C) Terceiro estágio - depressão: Aparece quando o paciente toma consciência da perspectiva da morte. É uma atitude evolutiva: a negação, a revolta e as barganhas não resolveram, surge então o sofrimento e a dor psíquica da realidade da morte D) Quarto estágio - aceitação: Já não há desespero e nem negação da realidade, é um momento de repouso e serenidade do paciente. É importante permitir que o paciente e a família alcancem esse estágio de aceitação com terceiro estágio - barganha: E) Não há diferenças entre os estágios. R- Letra A 3. Analise as afirmações a seguir e assinale a correta. A) Morte real parada da atividade biológica de todas as células que ocorre em média, um horas após a parada cardiorespiratória (sem possibilidade de reanimação B) Morte real parada da atividade biológica de todas as células que ocorre em média, logo após a parada cardiorespiratória (sem possibilidade de reanimação). C) Morte real parada da atividade biológica de todas as células que ocorre em média, oito horas após a parada cardiorespiratória (sem possibilidade de reanimação). D) Morte real parada da atividade biológica de todas as células que ocorre em média, vinte horas após a parada cardiorespiratória (sem possibilidade de reanimação). E) Morte real parada da atividade biológica de todas as células que ocorre em média, duas horas após a parada cardiorespiratória (sem possibilidade de reanimação R- Letra C 4. Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a "morienterapia", o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. (Rubem Alves, publicado no jornal Folha de S.Paulo, Caderno Sinapse, de 12/10/03). O autor se refere a que tipo de morte. A) A Morte Domada: típica da época Medieval. A morte era esperada no leito, uma espécie de cerimônia pública organizada pelo próprio moribundo e sua família. Todos podiam entrar no quarto, parentes amigos, vizinhos e, inclusive as crianças. Os ritos de morte eram cumpridos com manifestações de tristeza e dor e o maior temor das pessoas era morrer repentinamente, anonimamente, sem as homenagens cabidas. B) A Morte Invertida No século XX, a morte se esconde, tem caráter de vergonha, de fracasso. No mundo tecnocêntrico: A morte é negada, banida do discurso cotidiano, ocultada e temida. Adota-se a mentira sistemática, o silêncio - marcada pela negação e interdição. C) A morte foi dividida em cerebral, biológica e celular - grande aparelhagem para medir e prolongar a vida - o momento da Morte vira um acordo feito entre a família e o médico. D) Na sociedade capitalista - Ocidental.Com os progressos da terapêutica e cirurgia, sabe-se cada vez menos quando uma doença grave será mortal ou não E) A morte é negada, banida do discurso cotidiano, ocultada e temida. Adota-se a mentira sistemática, o silêncio - marcada pela negação e interdição. O homem está desaparelhado para enfrentar a morte como uma contingência, uma vez que vem sempre acompanhada da ideia de fracasso do corpo, do sistema de atenção médica, da sociedade, das relações com Deus e com os homens, etc; R- Letra A 5. O fato de estar preparado tecnicamente para atender o cliente grave, mas não estar preparado psicologicamente para lidar com a morte dele, pode levar o enfermeiro a prestar uma assistência autônoma e desumanizada. O primeiro passo para transformar a sua assistência em pessoal e humanizada é: A) Reconhecer o medo de lidar com aquela perda B) Entender como é capaz tecnicamente C) Disfarçar, durante o atendimento, a angústia que sente da morte. D) Entender que não há espaço para frustração pela morte de um cliente, quando se tentou tudo para atendê-lo bem. E) Nunca demonstrar seus limites, o cliente precisa ser resguardado. R- Letra A 6. Marque a alternativa que melhor define o conceito de tanatologia. A) É a ciência que estuda o paciente em unidade de terapia intensiva. B) É o estudo da morte e dos processos emocionais e psicológicos que envolvem a reação à morte, incluindo o luto e a perda. C) É a pesquisa referente ao processo de morte e morrer. D) Realização de procedimentos burocráticos referente ao óbito de paciente. E) Conhecimentos biológicos que devem ser compartilhados com o paciente no do processo da morte e do morrer. R- Letra B 7. SOBRE A MORTE ATRAVÉS DOS TEMPOS, MARQUE X NA RESPOSTA ERRADA: A) Surge o TESTAMENTO= Morte Invertida. B) Morte desejada enquanto libertação e possibilidade de reencontro entre os amores= Morte do Outro. C) A morte é negada, banida do discurso cotidiano, ocultada e temida. = Morte Invertida. D) A morte era esperada no leito= cerimônia pública, presente no cotidiano= Morte domada. R- Letra A 8. Para alguns autores, o homem ocidental capitalista recusa-se a encarar situações angustiantes, dentre elas, a morte. Isto fica evidenciado nas seguintes situações: I) Esconder de um doente sua doença fatal o máximo de tempo possível. II) Pensar que a ideia de morte está relacionada ao outro e não a si. III) Se conformar em viver menos para não morrer tanto. A) as afirmativas são todas corretas B) as afirmativas são todas incorretas C) as afirmativas I e III são corretas D) as afirmativas I e II são incorretas E) as afirmativas II e III são corretas R- Letra A 9. Na legislação brasileira, a eutanásia é vista como homicídio, com base em uma definição de óbito, qualquer que seja ela. Marque a questão que define o termo Eutánasia. A) No juramento de Hipócrates consta: "eu não darei qualquer droga fatal a uma pessoa, se me for solicitado, nem sugerirei o uso de qualqueruma deste tipo". Desta forma a escola hipocrática se já se posicionava contra o que hoje tem a denominação de distanásia. B) No Brasil, era frequente a prática da eutanásia entre os cidadãos cansados da carga do Estado e da existência. Vinham até a um magistrado e expunham as razões que os levavam a desejar a morte e, se o juiz entendesse suficiente, autorizava. C) EUTANÁSIA: (termo do grego - boa morte ou morte apropriada). Morte sem dor ou sofrimento. Ato de pôr fim à vida de uma pessoa enferma, que sofre terrivelmente. Provoca-se a morte de um doente com o fim de cessarem os sofrimentos intoleráveis e inúteis. (Oguisso & Zoboli) D) O Brasil recebe considerável apoio às ideias do movimento "Morte com dignidade" para paciente com doenças terminais, que provocam grande sofrimento físico. O estado do Oregon aprovou uma Lei sobre Morte Digna, que foi a primeira legalização de suicídio assistido nos EUA, em 08 de novembro de 1994. E) Eutánasia: morte lenta e com muito sofrimento. Adiamento da morte do doente, tornando-a um processo lento; prolongamento da vida quando não há mais esperança. Refere-se ao paciente que na iminência de uma morte inevitável, recebe ações que prolonguem a sua vida. Nesta conduta não se prolonga a vida propriamente dita, mas o processo de morrer. R- Letra C 10. PITTA (1990) aventa a justificativa de que o medo e o adiamento de avisar a família da morte do doente ou de sua proximidade assemelha-se ao medo do profissional, que ao se deparar com sentimentos e reações, descontrolados, também teme perder o controle sobre suas reações emocionais. Elencar 5 orientações gerais para a equipe de saúde. “Há em cada um de nós um potencial para a bondade que é maior do que imaginamos; para dar sem buscar recompensa; para escutar sem julgar; para amar sem impor condições.” Elisabeth Kluber-Ross
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