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SUMÁRIO Direito Administrativo Lei n. 9.784, de 29 de Janeiro de 1999 .................................................6 Lei n. 8.666, de 21 de Junho de 1993 ................................................24 Decreto n. 9.412, de 18 de Junho de 2018 ........................................ 107 Lei n. 10.520, de 17 de Julho de 2002 .............................................. 109 Instrução Normativa STN n. 1, de 15 de Janeiro de 1997 - Celebração de Convênios .................................................................................... 116 Decreto n. 7.892, de 23 de Janeiro de 2013 ...................................... 150 Lei n. 8.429, de 2 de Junho de 1992 ................................................ 167 Lei n. 12.815, de 5 de Junho de 2013 .............................................. 182 Decreto n. 9.681, de 3 de Janeiro de 2019 ........................................ 220 Decreto n. 7.128, de 11 de Março de 2010 ........................................ 224 Portaria n. 335, de 30 de Maio 2006 ................................................ 227 Lei n. 8.112, de 11 de Dezembro de 1990 ......................................... 239 Lei n. 4.878, de 3 de Dezembro de 1965 .......................................... 326 Lei Complementar n. 101, de 4 de Maio de 2000 ............................... 349 Decreto n. 59.310, de 23 de Setembro de 1966 ................................. 402 Lei n. 9.266, de 15 de Março de 1996 .............................................. 512 Lei n. 11.358, de 19 de Outubro de 2006 .......................................... 516 Direito Constitucional Lei n. 9.882, de 3 de Dezembro de 1999 .......................................... 523 Lei n. 9.868, de 10 de Novembro de 1999 ........................................ 527 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 ....................... 540 Direito Civil e Empresarial LINDB: Decreto-Lei n. 4.657, de 4 de Setembro de 1942 .................... 677 Código Civil: Lei n. 10.406, de 10 de Janeiro de 2002 ......................... 687 Lei n. 8.866, de 11 de Abril de 1994 ................................................ 805 Direito Processual Civil Código de Processo Civil: Lei n. 13.105, de 16 de Março de 2015 ........ 808 Lei n. 4.717, de 29 de Junho de 1965 .............................................. 898 Lei n. 7.347, de 24 de Julho de 1985 ............................................... 908 Lei n. 12.016, de 7 de Agosto de 2009 ............................................. 915 Direito Internacional e Cooperação Internacional Decreto n. 3.468, de 17 de Maio de 2000 ......................................... 924 Decreto n. 5.015, de 12 de Março de 2004 ........................................ 942 Decreto n. 5.017, de 12 de Março de 2004 ........................................ 990 Declaração Universal dos Direitos Humanos .................................... 1007 Decreto n. 592, de 6 de Julho de 1992 ........................................... 1016 Decreto n. 591, de 6 de Julho de 1992 ........................................... 1044 Instrução Normativa STN n. 1, de 15 de Janeiro de 1997 - Celebração de Convênios .................................................................................. 1061 Decreto n. 154 de 26 de Junho de 1991. ........................................ 1095 Decreto n. 5.016, de 12 de Março de 2004 ...................................... 1140 Decreto n. 5.687, de 31 de Janeiro de 2006 .................................... 1161 Decreto n. 5.941, de 26 de Outubro de 2006 .................................. 1233 Decreto n. 6.340, de 3 de Janeiro de 2008 ...................................... 1251 Decreto n. 8.833, de 4 de Agosto de 2016 ...................................... 1271 Direito Penal Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de Dezembro de 1940 ............................ 1288 Lei n. 11.343, de 23 de Agosto de 2006 ......................................... 1446 Lei n. 12.850, de 2 de Agosto de 2013 ........................................... 1490 Lei n. 7.492, de 16 de Junho de 1986 ............................................ 1509 Lei n. 9.613, de 3 de Março de 1998. ............................................. 1516 Lei n. 8.137, de 27 de Dezembro de 1990 ....................................... 1533 Lei n. 9.613, de 3 de Março de 1998 .............................................. 1542 Lei n. 8.176, de 8 de Fevereiro de 1991 .......................................... 1559 Lei n. 8.072, de 25 de Julho de 1990 ............................................. 1561 Lei n. 7.716, de 5 de Janeiro de 1989 ............................................ 1566 Lei n. 9.455, de 7 de Abril de 1997 ................................................ 1570 Lei n. 9.605, de 12 de Fevereiro de 1998 ........................................ 1572 Decreto-Lei n. 201, de 27 de Fevereiro de 1967 ............................... 1601 Lei n. 1.079, de 10 de Abril de 1950 .............................................. 1610 Lei n. 11.101, de 9 de Fevereiro de 2005 ........................................ 1633 Lei n. 13.869, de 5 de Setembro de 2019 ....................................... 1709 Lei n. 10.826, de 22 de Dezembro de 2003 ..................................... 1721 Lei n. 5.553, de 6 de Dezembro de 1968 ........................................ 1741 Lei n. 6.001, de 19 de Dezembro de 1973 ....................................... 1743 Lei n. 8.078, de 11 de Setembro de 1990 ....................................... 1760 Lei n. 8.069, de 13 de Julho de 1990 ............................................. 1800 Lei n. 9.296, de 24 de Julho de 1996 ............................................. 1925 Lei n. 12.037, de 1º de Outubro de 2009 ........................................ 1929 Código Eleitoral ........................................................................... 1934 Lei n. 4.737, de 15 de Julho de 1965 ............................................. 1934 Lei n. 7.210, de 11 de Julho de 1984 ............................................. 2060 Lei n. 5.250, de 9 de Fevereiro de 1967 .......................................... 2123 Lei n. 9.099, de 26 de Setembro de 1995 ....................................... 2154 Lei n. 13.146, de 6 de Julho de 2015 ............................................. 2164 Lei n. 10.741, de 1º de Outubro de 2003 ........................................ 2223 Direito Processual Penal Código de Processo Penal: Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de Outubro de 1941 . 2258 Lei n. 10.446, de 8 de Maio de 2002 .............................................. 2359 Lei n. 7.960, de 21 de Dezembro de 1989 ....................................... 2361 Lei n. 4.737, de 15 de Julho de 1965 ............................................. 2364 Lei n. 12.830, de 20 de Junho de 2013 ........................................... 2490 Lei n. 13.257, de 8 de Março de 2016 ............................................ 2492 Lei n. 12.737, de 30 de Novembro de 2012 ..................................... 2509 Direito Previdenciário Lei n. 8.212, de 24 de Julho de 1991 ............................................. 2512 Lei n. 8.213, de 24 de Julho de 1991 ............................................. 2584 Decreto n. 3.048, de 6 de Maio de 1999 ......................................... 2672 Direito Financeiro e Tributário Código Tributário Nacional: Lei n. 5.172, de 25 de Outubro de 1966 ... 2924 6 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal LEI N. 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999 Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administra- tivo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em espe- cial, à proteção dos direitos dos administradose ao melhor cumprimento dos fins da Administração. § 1º Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função adminis- trativa. § 2º Para os fins desta Lei, consideram-se: I – órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta; II – entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica; III – autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão. Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, mo- ralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: I – atuação conforme a lei e o Direito; II – atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou par- cial de poderes ou competências, salvo autorização em lei; https://www.grancursosonline.com.br http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.784-1999?OpenDocument 7 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal III – objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promo- ção pessoal de agentes ou autoridades; IV – atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; V – divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição; VI – adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; VII – indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão; VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; IX – adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; X – garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações fi- nais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio; XI – proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as pre- vistas em lei; XII – impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atu- ação dos interessados; XIII – interpretação da norma administrativa da forma que melhor garan- ta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. CAPÍTULO II DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: https://www.grancursosonline.com.br 8 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal I – ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações; II – ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; III – formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; IV – fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obri- gatória a representação, por força de lei. CAPÍTULO III DOS DEVERES DO ADMINISTRADO Art. 4º São deveres do administrado perante a Administração, sem pre- juízo de outros previstos em ato normativo: I – expor os fatos conforme a verdade; II – proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; III – não agir de modo temerário; IV – prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. CAPÍTULO IV DO INÍCIO DO PROCESSO Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado. Art. 6º O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for ad- mitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados: I – órgão ou autoridade administrativa a que se dirige; II – identificação do interessado ou de quem o represente; https://www.grancursosonline.com.br 9 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal III – domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações; IV – formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos; V – data e assinatura do requerente ou de seu representante. Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa imotivada de recebi- mento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas. Art. 7º Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes. Art. 8º Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único re- querimento, salvo preceito legal em contrário. CAPÍTULO V DOS INTERESSADOS Art. 9º São legitimados como interessados no processo administrativo: I – pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação; II – aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interes- ses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; III – as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; IV – as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direi- tos ou interesses difusos. Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio. CAPÍTULO VI DA COMPETÊNCIA Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos admi- nistrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. https://www.grancursosonline.com.br 10 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titu- lares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econô- mica, jurídica ou territorial. Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes. Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I – a edição de atos de caráter normativo; II – a decisão de recursos administrativos; III – as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial. § 1º O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada. § 2º O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante. § 3º As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado. Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais das respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em matéria de interesse especial. Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administra- tivo deverá ser iniciado perante a autoridade de menorgrau hierárquico para decidir. https://www.grancursosonline.com.br 11 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal CAPÍTULO VII DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: I – tenha interesse direto ou indireto na matéria; II – tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; III – esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro. Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve co- municar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar. Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento consti- tui falta grave, para efeitos disciplinares. Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo. CAPÍTULO VIII DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma de- terminada senão quando a lei expressamente a exigir. § 1º Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade respon- sável. § 2º Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exi- gido quando houver dúvida de autenticidade. https://www.grancursosonline.com.br 12 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal § 3º A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo. § 4º O processo deverá ter suas páginas numeradas sequencialmente e rubricadas. Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo. Parágrafo único. Serão concluídos depois do horário normal os atos já ini- ciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração. Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior. Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o do- bro, mediante comprovada justificação. Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização. CAPÍTULO IX DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo adminis- trativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. § 1º A intimação deverá conter: I – identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa; II – finalidade da intimação; III – data, hora e local em que deve comparecer; IV – se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar; V – informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento; VI – indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes. https://www.grancursosonline.com.br 13 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal § 2º A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quan- to à data de comparecimento. § 3º A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a cer- teza da ciência do interessado. § 4º No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domi- cílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial. § 5º As intimações serão nulas quando feitas sem observância das pres- crições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade. Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado. Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla defesa ao interessado. Art. 28. Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse. CAPÍTULO X DA INSTRUÇÃO Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias. § 1º O órgão competente para a instrução fará constar dos autos os dados necessários à decisão do processo. § 2º Os atos de instrução que exijam a atuação dos interessados devem realizar-se do modo menos oneroso para estes. Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos. https://www.grancursosonline.com.br 14 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente poderá, mediante despacho motivado, abrir perí- odo de consulta pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada. § 1º A abertura da consulta pública será objeto de divulgação pelos meios oficiais, a fim de que pessoas físicas ou jurídicas possam examinar os autos, fixando-se prazo para oferecimento de alegações escritas. § 2º O comparecimento à consulta pública não confere, por si, a condição de interessado do processo, mas confere o direito de obter da Administração resposta fundamentada, que poderá ser comum a todas as alegações subs- tancialmente iguais. Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo. Art. 33. Os órgãos e entidades administrativas, em matéria relevante, poderão estabelecer outros meios de participação de administrados, direta- mente ou por meio de organizações e associações legalmente reconhecidas. Art. 34. Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios de participação de administrados deverão ser apresentados com a indicação do procedimento adotado. Art. 35. Quando necessária à instrução do processo, a audiência de ou- tros órgãos ou entidades administrativas poderá ser realizada em reunião conjunta, com a participação de titulares ou representantes dos órgãos com- petentes, lavrando-se a respectiva ata, a ser juntada aos autos. Art. 36. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever atribuído ao órgão competente para a instrução e do dis- posto no art. 37 desta Lei. Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registra- dos em documentos existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente para a ins- https://www.grancursosonline.com.br 15 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal trução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas cópias. Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo. § 1º Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão. § 2º Somente poderão ser recusadas, mediantedecisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias. Art. 39. Quando for necessária a prestação de informações ou a apresenta- ção de provas pelos interessados ou terceiros, serão expedidas intimações para esse fim, mencionando-se data, prazo, forma e condições de atendimento. Parágrafo único. Não sendo atendida a intimação, poderá o órgão com- petente, se entender relevante a matéria, suprir de ofício a omissão, não se eximindo de proferir a decisão. Art. 40. Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessa- do forem necessários à apreciação de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela Administração para a respectiva apresentação implicará arquivamento do processo. Art. 41. Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização. Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo. § 1º Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação, res- ponsabilizando-se quem der causa ao atraso. https://www.grancursosonline.com.br 16 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal § 2º Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento. Art. 43. Quando por disposição de ato normativo devam ser previamente obtidos laudos técnicos de órgãos administrativos e estes não cumprirem o encargo no prazo assinalado, o órgão responsável pela instrução deverá soli- citar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e capacidade técnica equivalentes. Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar- -se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado. Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá moti- vadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado. Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certi- dões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, res- salvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem. Art. 47. O órgão de instrução que não for competente para emitir a deci- são final elaborará relatório indicando o pedido inicial, o conteúdo das fases do procedimento e formulará proposta de decisão, objetivamente justificada, encaminhando o processo à autoridade competente. CAPÍTULO XI DO DEVER DE DECIDIR Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em maté- ria de sua competência. https://www.grancursosonline.com.br 17 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administra- ção tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada. CAPÍTULO XII DA MOTIVAÇÃO Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: I – neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; II – imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; III – decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; IV – dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; V – decidam recursos administrativos; VI – decorram de reexame de ofício; VII – deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discre- pem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; VIII – importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. § 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato. § 2º Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados. § 3º A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito. https://www.grancursosonline.com.br 18 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal CAPÍTULO XIII DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSO Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis. § 1º Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge so- mente quem a tenha formulado. § 2º A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não pre- judica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige. Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente. CAPÍTULO XIV DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou opor- tunidade, respeitados os direitos adquiridos. Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. § 1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. § 2º Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de auto- ridade administrativa que importe impugnação à validade do ato. Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao in- teresse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. https://www.grancursosonline.com.br 19 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal CAPÍTULO XV DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito. § 1º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior. § 2º Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo inde- pende de caução. § 3º Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enun- ciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impug- nada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à au- toridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Lei n. 11.417, de 2006). Vigência Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa. Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo: I – os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo; II – aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida; III – as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; IV – os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazopara inter- posição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. § 1º Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deve- rá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente. https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11417.htm#art8 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11417.htm#art11 20 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal § 2º O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período, ante justificativa explícita. Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recor- rente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes. Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo. Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta re- paração decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso. Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações. Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto: I – fora do prazo; II – perante órgão incompetente; III – por quem não seja legitimado; IV – após exaurida a esfera administrativa. § 1º Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso. § 2º O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa. Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência. Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que for- mule suas alegações antes da decisão. Art. 64-A. Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vin- culante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da https://www.grancursosonline.com.br 21 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Lei n. 11.417, de 2006). Vigência Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autorida- de prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso, que deve- rão adequar as futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal. (Incluído pela Lei n. 11.417, de 2006). Vigência Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada. Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção. CAPÍTULO XVI DOS PRAZOS Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do venci- mento. § 1º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal. § 2º Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo. § 3º Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês. Art. 67. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos processuais não se suspendem. https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11417.htm#art9 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11417.htm#art9 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11417.htm#art11 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11417.htm#art9 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11417.htm#art11 22 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal CAPÍTULO XVII DAS SANÇÕES Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa. CAPÍTULO XVIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei. Art. 69-A. Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instân- cia, os procedimentos administrativos em que figure como parte ou interes- sado: (Incluído pela Lei n. 12.008, de 2009). I – pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos; (Incluído pela Lei n. 12.008, de 2009). II – pessoa portadora de deficiência, física ou mental; (Incluído pela Lei n. 12.008, de 2009). III – (VETADO) (Incluído pela Lei n. 12.008, de 2009). IV – pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepa- topatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo. (Incluído pela Lei n. 12.008, de 2009). § 1º A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá requerê-lo à autoridade administrativa competente, que https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12008.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12008.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12008.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12008.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12008.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Msg/VEP-609-09.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12008.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12008.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12008.htm#art4 23 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal determinará as providências a serem cumpridas. (Incluído pela Lei n. 12.008, de 2009). § 2º Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime de tramitação prioritária. (Incluído pela Lei n. 12.008, de 2009). § 3º (VETADO) (Incluído pela Lei n. 12.008, de 2009). § 4º (VETADO) (Incluído pela Lei n. 12.008, de 2009). Art. 70. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília 29 de janeiro de 1999; 178º da Independência e 111º da Repú- blica. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Renan Calheiros Paulo Paiva Este texto não substitui o publicado no DOU de 1.2.1999 e retificado em 11.3.1999 * https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12008.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12008.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12008.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12008.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Msg/VEP-609-09.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12008.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Msg/VEP-609-09.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12008.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1998-2000/RET/rlei-9784-99.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1998-2000/RET/rlei-9784-99.pdf 24 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal LEI N. 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 Mensagem de veto (Vide Decreto n. 99.658, de 1990) (Vide Decreto n. 1.054, de 1994) (Vide Decreto n. 7.174, de 2010) (Vide Medida Provisória n. 544, de 2011) (Vide Lei n. 12.598, de 2012) (Vide Lei n. 13.800, de 2019) Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Adminis- tração Pública e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Capítulo I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Seção I Dos Princípios Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, com- pras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Art. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contra- tadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressal- vadas as hipóteses previstas nesta Lei. https://www.grancursosonline.com.br http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 8.666-1993?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep335-L8666-93.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D99658.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D1054.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7174.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Mpv/544.htm#art15 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12598.htm#art15 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13800.htm#art31 25 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qual- quer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particu- lares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada. Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio consti- tucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administra- ção e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei n. 12.349, de 2010) (Regulamento) (Regulamento) (Regulamento) § 1º É vedado aos agentes públicos: I – admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter com- petitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam pre- ferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5º a 12 deste artigo e no art. 3º da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991; (Redação dada pela Lei n. 12.349, de 2010) II – estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pa- gamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências interna- cionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3º da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991. § 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será asse- gurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: I – (Revogado pela Lei n. 12.349, de 2010) https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7746.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7840.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7843.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8248.htm#art3. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8248.htm#art3. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art7 26 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal II – produzidos no País; III – produzidos ou prestados por empresas brasileiras. IV – produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei n. 11.196, de 2005) V – produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015) (Vigência) § 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. § 4º (Vetado). (Incluído pela Lei n. 8.883, de 1994) § 5º Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para: (Redação dada pela Lei n. 13.146, de 2015) (Vigência) I – produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras; e (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015) II – bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que compro- vem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com de- ficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015) § 6º A margem de preferência de que trata o § 5º será estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 5 (cinco) anos, que levem em consideração: (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) (Vide Decreto n. 7.546, de 2011) (Vide Decreto n. 7.709, de 2012) (Vide De- creto n. 7.713, de 2012) (Vide Decreto n. 7.756, de 2012) I – geração de emprego e renda; (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) II – efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais; (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) III – desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País; (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm#art118 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art104 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art104 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art104 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art104 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7546.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7709.htm#art5 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7713.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7713.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7756.htm#art5 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 27 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal IV – custo adicional dos produtos e serviços; e (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) V – em suas revisões, análise retrospectiva de resultados. (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) § 7º Para os produtos manufaturados e serviços nacionais resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País, poderá ser esta- belecido margem de preferência adicional àquela prevista no § 5º. (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) (Vide Decreto n. 7.546, de 2011) § 8º As margens de preferência por produto, serviço, grupo de produtos ou grupo de serviços, a que se referem os §§ 5º e 7º, serão definidas pelo Poder Executivo federal, não podendo a soma delas ultrapassar o montante de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o preço dos produtos manufaturados e serviços estrangeiros. (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) (Vide Decreto n. 7.546, de 2011) § 9º As disposições contidas nos §§ 5º e 7º deste artigo não se aplicam aos bens e aos serviços cuja capacidade de produção ou prestação no País seja in- ferior: (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) (Vide Decreto n. 7.546, de 2011) I – à quantidade a ser adquirida ou contratada; ou (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) II – ao quantitativo fixado com fundamento no § 7º do art. 23 desta Lei, quando for o caso. (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) § 10. A margem de preferência a que se refere o § 5º poderá ser estendi- da, total ou parcialmente, aos bens e serviços originários dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul - Mercosul. (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) (Vide Decreto n. 7.546, de 2011) § 11. Os editais de licitação para a contratação de bens, serviços e obras poderão, mediante prévia justificativa da autoridade competente, exigir que o contratado promova, em favor de órgão ou entidade integrante da adminis- tração pública ou daqueles por ela indicados a partir de processo isonômico, medidas de compensação comercial, industrial, tecnológica ou acesso a con- https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7546.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7546.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7546.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7546.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7546.htm 28 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal dições vantajosas de financiamento, cumulativamente ou não, na forma esta- belecida pelo Poder Executivo federal. (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) (Vide Decreto n. 7.546, de 2011) § 12. Nas contratações destinadas à implantação, manutenção e ao aper- feiçoamento dos sistemas de tecnologia de informação e comunicação, consi- derados estratégicos em ato do Poder Executivo federal, a licitação poderá ser restrita a bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País e produzidos de acordo com o processo produtivo básico de que trata a Lei no 10.176, de 11 de janeiro de 2001. (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) (Vide Decreto n. 7.546, de 2011) § 13. Será divulgada na internet, a cada exercício financeiro, a relação de empresas favorecidas em decorrência do disposto nos §§ 5º, 7º, 10, 11 e 12 deste artigo, com indicação do volume de recursos destinados a cada uma delas. (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) § 14. As preferências definidas neste artigo e nas demais normas de lici- tação e contratos devem privilegiar o tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei. (Incluído pela Lei Complementar n. 147, de 2014) § 15. As preferências dispostas neste artigo prevalecem sobre as demais preferências previstas na legislação quando estas forem aplicadas sobre produ- tos ou serviços estrangeiros. (Incluído pela Lei Complementar n. 147, de 2014) Art. 4º Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou entidades a que se refere o art. 1º têm direito público subjetivo à fiel obser- vância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos. Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Admi- nistração Pública. https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7546.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10176.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10176.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7546.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7546.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art10 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art10 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art10 29 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal Art. 5º Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamen- to das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada. § 1º Os créditos a que se refere este artigo terão seus valores corrigidos por critérios previstos no ato convocatório e que lhespreservem o valor. § 2º A correção de que trata o parágrafo anterior cujo pagamento será feito junto com o principal, correrá à conta das mesmas dotações orçamen- tárias que atenderam aos créditos a que se referem. (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994) § 3º Observados o disposto no caput, os pagamentos decorrentes de des- pesas cujos valores não ultrapassem o limite de que trata o inciso II do art. 24, sem prejuízo do que dispõe seu parágrafo único, deverão ser efetuados no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, contados da apresentação da fatura. (In- cluído pela Lei n. 9.648, de 1998) Art. 5º-A. As normas de licitações e contratos devem privilegiar o trata- mento diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei. (Incluído pela Lei Complementar n. 147, de 2014) Seção II Das Definições Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se: I – Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou amplia- ção, realizada por execução direta ou indireta; https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9648cons.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9648cons.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art10 30 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal II – Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, trans- porte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais; III – Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente; IV – Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros; V – Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor esti- mado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alínea “c” do inciso I do art. 23 desta Lei; VI – Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obri- gações assumidas por empresas em licitações e contratos; VII – Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Adminis- tração, pelos próprios meios; VIII – Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes: (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994) a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total; b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas; c) (Vetado). (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994) d) tarefa - quando se ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais; e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e insta- lações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua en- trega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada; https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 31 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal IX – Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que pos- sibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos: a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza; b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem; c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipa- mentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter compe- titivo para a sua execução; d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos cons- trutivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução; e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, com- preendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso; f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quan- titativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados; X – Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Asso- ciação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT; XI – Administração Pública - a administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob controle do poder público e das fundações por ele instituídas ou mantidas; https://www.grancursosonline.com.br 32 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal XII – Administração - órgão, entidade ou unidade administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua concretamente; XIII – Imprensa Oficial - veículo oficial de divulgação da Administração Pública, sendo para a União o Diário Oficial da União, e, para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, o que for definido nas respectivas leis; (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994) XIV – Contratante - é o órgão ou entidade signatária do instrumento contratual; XV – Contratado - a pessoa física ou jurídica signatária de contrato com a Administração Pública; XVI – Comissão - comissão, permanente ou especial, criada pela Admi- nistração com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento de licitantes. XVII – produtos manufaturados nacionais - produtos manufaturados, pro- duzidos no território nacional de acordo com o processo produtivo básico ou com as regras de origem estabelecidas pelo Poder Executivo federal; (Incluí- do pela Lei n. 12.349, de 2010) XVIII – serviços nacionais - serviços prestados no País, nas condições esta- belecidas pelo Poder Executivo federal; (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) XIX – sistemas de tecnologia de informação e comunicação estratégicos - bens e serviços de tecnologia da informação e comunicação cuja desconti- nuidade provoque dano significativo à administração pública e que envolvam pelo menos um dos seguintes requisitos relacionados às informações críticas: disponibilidade, confiabilidade, segurança e confidencialidade. (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010) XX – produtos para pesquisa e desenvolvimento - bens, insumos, servi- ços e obras necessários para atividade de pesquisa científica e tecnológica, desenvolvimento de tecnologia ou inovação tecnológica, discriminados em projeto de pesquisa aprovado pela instituição contratante. (Incluído pela Lei n. 13.243, de 2016) https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13243.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13243.htm#art4 33 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal Seção III Das Obras e Serviços Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência: I – projeto básico; II – projeto executivo; III – execução das obras e serviços. § 1º A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da con- clusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desen- volvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração. § 2º As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: I – houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponí- vel para exame dos interessados em participar do processo licitatório; II – existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composi- ção de todos os seus custos unitários; III – houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o paga- mento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma; IV – o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabeleci- das no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quan- do for o caso. § 3º É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos finan- ceiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica. § 4º É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo. https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art165 34 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal § 5º É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o for- necimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório. § 6º A infringência do disposto neste artigo implica a nulidade dos atos ou contratos realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa. § 7º Não será ainda computado como valor da obra ou serviço, para fins de julgamento das propostas de preços, a atualização monetária das obriga- ções de pagamento, desde a data final de cada período de aferição até a do respectivo pagamento, que será calculada pelos mesmos critérios estabeleci- dos obrigatoriamente no ato convocatório. § 8º Qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública os quanti- tativos das obras e preços unitários de determinada obra executada. § 9º O disposto neste artigo aplica-se também, no que couber, aos casos de dispensa e de inexigibilidade de licitação. Art. 8º A execução das obras e dos serviços deve programar-se, sempre, em sua totalidade, previstos seus custos atual e final e considerados os pra- zos de sua execução. Parágrafo único. É proibido o retardamento imotivado da execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, se existente previsão orçamentária para sua execução total, salvo insuficiência financeira ou comprovado motivo de ordem técnica, justificados em despacho circunstanciado da autoridade a que se re- fere o art. 26 desta Lei. (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994) Art. 9º Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários: I – o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica; II – empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado; https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 35 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal III – servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsá- vel pela licitação. § 1º É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na exe- cução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada. § 2º O disposto neste artigo não impede a licitação ou contratação de obra ou serviço que inclua a elaboração de projeto executivo como encargo do con- tratado ou pelo preço previamente fixado pela Administração. § 3º Considera-se participação indireta, para fins do disposto neste artigo, a existência de qualquer vínculo de natureza técnica, comercial, econômica, financeira ou trabalhista entre o autor do projeto, pessoa física ou jurídica, e o licitante ou responsável pelos serviços, fornecimentos e obras, incluindo-se os fornecimentos de bens e serviços a estes necessários. § 4º O disposto no parágrafo anterior aplica-se aos membros da comissão de licitação. Art. 10. As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes formas: (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994) I – execução direta; II – execução indireta, nos seguintes regimes: (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994) a) empreitada por preço global; b) empreitada por preço unitário; c) (Vetado). (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994) d) tarefa; e) empreitada integral. Parágrafo único. (Vetado). (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994) Art. 11. As obras e serviços destinados aos mesmos fins terão projetos padronizados por tipos, categorias ou classes, exceto quando o projeto-pa- drão não atender às condições peculiares do local ou às exigências específicas do empreendimento. https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Vep436-L8883-94.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 36 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes requisitos: (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994) I – segurança; II – funcionalidade e adequação ao interesse público; III – economia na execução, conservação e operação; IV – possibilidade de emprego de mão de obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes no local para execução, conservação e operação; V – facilidade na execução, conservação e operação, sem prejuízo da du- rabilidade da obra ou do serviço; VI – adoção das normas técnicas, de saúde e de segurança do trabalho adequadas; (Redação dada pela Lei n.8.883, de 1994) VII – impacto ambiental. Seção IV Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializados Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissio- nais especializados os trabalhos relativos a: I – estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos; II – pareceres, perícias e avaliações em geral; III – assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tribu- tárias; (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994) IV – fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; V – patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas; VI – treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; VII – restauração de obras de arte e bens de valor histórico. VIII – (Vetado). (Incluído pela Lei n. 8.883, de 1994) § 1º Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração. https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 37 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal § 2º Aos serviços técnicos previstos neste artigo aplica-se, no que couber, o disposto no art. 111 desta Lei. § 3º A empresa de prestação de serviços técnicos especializados que apre- sente relação de integrantes de seu corpo técnico em procedimento licitatório ou como elemento de justificação de dispensa ou inexigibilidade de licitação, ficará obrigada a garantir que os referidos integrantes realizem pessoal e di- retamente os serviços objeto do contrato. Seção V Das Compras Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa. Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: (Regulamento) (Re- gulamento) (Regulamento) (Vigência) I – atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas; II – ser processadas através de sistema de registro de preços; III – submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado; IV – ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para apro- veitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade; V – balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública. § 1º O registro de preços será precedido de ampla pesquisa de mercado. § 2º Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orienta- ção da Administração, na imprensa oficial. § 3º O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições: https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2743.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3931htm.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3931htm.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D7892.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D7892.htm#art28 38 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal I – seleção feita mediante concorrência; II – estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados; III – validade do registro não superior a um ano. § 4º A existência de preços registrados não obriga a Administração a firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a utilização de outros meios, respeitada a legislação relativa às licitações, sendo assegurado ao beneficiário do registro preferência em igualdade de condições. § 5º O sistema de controle originado no quadro geral de preços, quando possível, deverá ser informatizado. § 6º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral em razão de incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado. § 7º Nas compras deverão ser observadas, ainda: I – a especificação completa do bem a ser adquirido sem indicação de marca; II – a definição das unidades e das quantidades a serem adquiridas em função do consumo e utilização prováveis, cuja estimativa será obtida, sem- pre que possível, mediante adequadas técnicas quantitativas de estimação; III – as condições de guarda e armazenamento que não permitam a dete- rioração do material. § 8º O recebimento de material de valor superior ao limite estabelecido no art. 23 desta Lei, para a modalidade de convite, deverá ser confiado a uma comissão de, no mínimo, 3 (três) membros. Art. 16. Será dada publicidade, mensalmente, em órgão de divulgação oficial ou em quadro de avisos de amplo acesso público, à relação de todas as compras feitas pela Administração Direta ou Indireta, de maneira a clarificar a identificação do bem comprado, seu preço unitário, a quantidade adquirida, o nome do vendedor e o valor total da operação, podendo ser aglutinadas por itens as compras feitas com dispensa e inexigibilidade de licitação. (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994) https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 39 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos casos de dis- pensa de licitação previstos no inciso IX do art. 24. (Incluído pela Lei n. 8.883, de 1994) Seção VI Das Alienações Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: I – quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de lici- tação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: a) dação em pagamento; b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i; (Redação dada pela Lei n. 11.952, de 2009) c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do in- ciso X do art. 24 desta Lei; d) investidura; e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo; (Incluída pela Lei n. 8.883, de 1994) f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou en- tidades da administração pública; (Redação dada pela Lei n. 11.481, de 2007) https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11952.htm#art39 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8883.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11481.htm#art3 40 GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Polícia Federal Delegado de Polícia Federal g) procedimentos de legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei no 6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberação
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