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NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade CURSO BÁSICO Informar aos treinandos os procedimentos contidos na NR-10 de 07 de dezembro de 2004. Sensibilizar os participantes quanto a aplicação da segurança nos sistemas elétricos Fornecer conhecimentos básicos de Primeiros Socorros e Proteção e Combate a Incêndios OBJETIVOS Introdução à segurança com eletricidade Riscos em instalações e serviços com eletricidade Medidas de controle do risco elétrico Normas técnicas brasileiras Normas regulamentadoras Equipamentos de proteção coletiva e individual CONTEÚDO DO CURSO Rotinas de trabalho Documentação de instalações elétricas Riscos adicionais Acidentes de origem elétrica Responsabilidades Princípios básicos de prevenção e combate a incêndios Noções de primeiros socorros CONTEÚDO DO CURSO Será aplicado um teste objetivo para avaliar o desempenho dos participantes e a assimilação do conteúdo. Será fornecido um certificado ao participante que obtiver 70% de aproveitamento. CONTEÚDO DO CURSO Riscos Elétricos Introdução à Segurança com Eletricidade É a forma de energia mais empregada no mundo para a execução de trabalho, em: ELETRICIDADE Linhas de produção de fábricas; Movimentação e transporte de mercadorias; Comércio Uso de máquinas, ferramentas; Nas residências, etc. “Esta é uma forma bastante brusca, porém verdadeira de iniciarmos o estudo sobre segurança em eletricidade” Eletricidade Mata! “Todos nós estamos expostos aos riscos da eletricidade, em casa, na rua e principalmente no ambiente de trabalho” “No Brasil o número de acidentes envolvendo eletricidade assusta” “Em 2003, ocorreram 88 acidentes fatais no setor elétrico brasileiro” PANORAMA NACIONAL DE ÓBITOS NO TRABALHO LEVANTAMENTO SOBRE A MASSA REGISTRADA Informações INSS 2000 Massa trabalhadora registrada (milhões) 20 Mortes no trabalho 3.091 2.753 2.898 2.582 % morte x massa trabalhadora 0,015 0,014 0,015 0,013 2001 2002 2003 19 19 19 Panorama de óbitos no trabalho com trabalhadores do setor elétrico. Informações Fundação COGE 2000 Massa trabalhadora registrada (mil) 101 Mortes no trabalho 64 77 85 88 % morte x massa trabalhadora 0,063 0,080 0,088 0,091 2001 2002 2003 97 96 96 Comparação Óbitos Setor Elétrico X Geral - Nacional 2000 - 4,2 vezes maior 2001 - 5,7 vezes maior 2002 - 5,9 vezes maior 2003 - 7,0 vezes maior Acidentes fatais no trabalho, 1997-2002, EUA Fonte: Ministério do Trabalho dos EUA, Bureau of Labor Statistics. ACIDENTES ELÉTRICOS NO TRABALHO RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Conseqüências dos acidentes com eletricidade Choque elétrico Queimaduras Conseqüências dos acidentes com eletricidade Óbitos Incêndios ponto de vista da segurança do trabalho CARACTERÍSTICAS DA ELETRICIDADE INVISÍVEL LESÕES GRAVES OU MORTE “PERIGOSA” I = V/R CAMINHO DE MENOR RESISTÊNCIA “PREGUIÇOSA” CHOQUE ELÉTRICO Efeito produzido pela passagem da corrente elétrica pelo corpo humano CHOQUE ELÉTRICO O Corpo Humano é um grande Condutor de Eletricidade Com as mãos úmidas, a resistência do corpo humano é de aproximad. 1300 . “Calculando o efeito da corrente elétrica no corpo humano” I = Corrente – Ampéres V = Tensão – Volts R = Resistência - Ohms LEI DE OHM “Uma pessoa suporta com efeitos fisiológicos geralmente não danosos,durante um curto período de tempo (menor que 200 ms), uma corrente de até 30 mA”. “A resistência elétrica total de uma pessoa é de aproximadamente 1300 Ω” “Portanto, podemos considerar, tensões superiores à 39 V como perigosas” Para I = 30 mA R = 1300 Ω V = R x I V = 0,03 x 1300 = 39 V Depende de fatores tais como: EFEITOS DOS CHOQUES ELÉTRICOS Intensidade da Corrente Elétrica Tempo de Duração Percurso da Corrente Condições Orgânicas do Indivíduo Freqüência INTENSIDADE DA CORRENTE INTENSIDADE DA CORRENTE Quanto maior for o tempo de exposição à corrente elétrica, maior será seu efeito danoso no organismo; TEMPO DE DURAÇÃO RELAÇÃO TEMPO X CORRENTE 30 10.000 2.000 5.000 1.000 2 500 50 100 20 5 10 1 200 0,5 0,2 0,1 Tempo (ms) 10.000 5.000 2.000 1.000 500 200 100 50 20 10 Corrente (mA) DURAÇÃO MÁXIMA DA TENSÃO DE CONTATO – CA DURAÇÃO MÁXIMA DA TENSÃO DE CONTATO – CC CHANCES DE SALVAMENTO PERCURSO DA CORRENTE Não há risco de vida; poderá no entanto, sofrer queimaduras ou perda dos dedos. PERCURSO 1 Dependendo do valor da corrente produzirá asfixia e fibrilação ventricular, ocasionando uma parada cardíaca PERCURSO 2 PERCURSO DA CORRENTE Dependendo da intensidade da corrente produzirá asfixia e fibrilação ventricular, e em conseqüência ocasionará, parada cardíaca. PERCURSO 3 PERCURSO DA CORRENTE O indivíduo Sentirá perturbações dos órgãos abdominais e os músculos sofrerão alterações. PERCURSO 4 PERCURSO DA CORRENTE PERCURSO DA CORRENTE PERCURSO DA CORRENTE Porcentagem da Corrente que passa pelo Coração CONDIÇÕES ORGÂNICAS DO INDIVÍDUO Pessoas com problemas: Pessoas com problemas: cardíacos, respiratórios, mentais, deficiência alimentar, etc., Também idosos e crianças estão mais propensos a sofrer com maior intensidade os efeitos do choque elétrico. FREQUÊNCIA Nas altas frequências os efeitos da corrente elétrica são menores do que nas baixas frequências FREQUÊNCIA As frequências que oferecem maior risco estão na faixa entre 20 e 100 Hz uma vez que se situam próxmo à frequência na qual a possibilidade de ocorrência da fibrilação ventricular é maior. Rede da Concessionária - 60 Hz Condições de tensão que favorecem os acidentes por choque elétrico Tensão de toque tensão de passo FENÔMENOS PATOLÓGICOS CRÍTICOS DO CHOQUES ELÉTRICO TETANIZAÇÃO É a paralisia muscular provocada pela circulação de corrente através dos tecidos nervosos que controlam os músculos. PARADA RESPIRATÓRIA Ocorre quando estão envolvidos na tetanização os músculos peitorais e os pulmões QUEIMADURAS Conseqüência da exposição ao arco elétrico, cuja temperatura pode chegar a ser superior a mil graus centígrados. Termografia QUEIMADURAS Ponto de Aquecimento num fusível tipo “D” 53ºC Termografia QUEIMADURAS ponto de Aquecimento numa chave seccionadora AT. 62ºC Termografia QUEIMADURAS ponto de Aquecimento numa conexão de um motor 75ºC Termografia QUEIMADURAS ponto de Aquecimento num motor (Bobinado) 122ºC QUEIMADURAS – 1º GRAU O traumatismo e a lesão celulares ocorrem apenas na parte externa da epiderme. Não ocorrerá sangramento. Se profunda envolve a destruição da epiderme e uma grave lesão também da camada dérmica Tem um aspecto vermelho, cor de bronze ou branco. QUEIMADURAS – 2º GRAU Todas as camadas epidérmicas e dérmicas estão completamente destruídas. Não haverá região para a regeneração de tecido QUEIMADURAS – 3º GRAU QUEIMADURAS Gravidade de uma Queimadura O choque elétrico em AT queima, danifica, fazendo buracos na pele nos pontos de entrada e saída da corrente pelo corpo humano. As vítimas do choque de alta tensão morrem devido, principalmente a queimaduras. QUEIMADURAS – ALTA TENSÃO E as vítimas que sobrevivem ficam com seqüelas, geralmente com: perda da massa muscular; perda parcial de ossos; diminuição e atrofia muscular; perda da coordenação motora; cicatrizes, etc. QUEIMADURAS – ALTA TENSÃO Choques elétricos em baixa tensão têm pouco poder térmico. O problema maior é o tempo de duração, que se persistir pode levar a morte, geralmente por fibrilação ventricular do coração. QUEIMADURAS – BAIXA TENSÃO ARCOS ELÉTRICOS É definido como o alto valor de corrente que aparece entre os contatos elétricos, principalmente, no instante da sua separação. Isso ocorre devido ao fenômeno de ionização do meio isolante entreos contatos e também por persistir uma tensão elétrica entre os mesmos. ARCOS ELÉTRICOS FIBRILAÇÃO VENTRICULAR Contrações ( sístole) Expansões (diástole) Ciclo Cardíaco completo Diástole Fase crítica FIBRILAÇÃO VENTRICULAR Ciclo Cardíaco completo Se a corrente atinge diretamente o músculo cardíaco. O coração vibra desordenado e, em termos técnicos, “perde o passo”. FIBRILAÇÃO VENTRICULAR Campo Eletromagnético Campo Eletromagnético Uma corrente ao passar por um condutor gera um campo eletromagnético. CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS Experiência Hans Öersted . CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS Experiência Hans Öersted . CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS A corrente alternada passando por um condutor produzirá um campo eletromagnético variável, e se existirem nas suas imediações outros condutores desenergizados, neles será induzida uma tensão elétrica. CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS Influência de campos eletromagnéticos em equipamentos de comunicação, controle, medição, podendo gerar também acidentes pela alteração de seu funcionamento (perturbação eletromagnética). Riscos relacionados às tensões induzidas por campos eletromagnéticos: Acidente por choques elétricos em circuitos considerados desenergizados, mas sob tensão induzida. CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS Utilização de detector de tensão; Sistemas fixos de aterramento; Sistemas temporários de aterramento; Equipamentos eletroeletrônicos imunes à perturbação eletromagnética. Procedimentos de segurança; : CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS Fatos Curiosos A maior tempestade de raios conhecida março de 1993 - Flórida, EUA: Cinco mil raios/hora durante um dia inteiro. Descargas Atmosféricas Descargas Atmosféricas A pessoa mais atingidas por raios (sete vezes) Guarda-florestal - Roy Sullivan 1942 - perdeu uma unha do pé; 1969, 1970, 1972 e 1973, teve queimaduras 1976, ficou com o tornozelo ferido; 1977, foi a vez do peito e da barriga ficarem queimados. Não morreu com as descargas elétricas, mas se suicidou em 1983. Descargas Atmosféricas O inventor do pára-raios, Benjamin Franklin (1706-1790), fez em 1752 uma experiência que quase lhe custou a vida: usou um fio de metal num papagaio (pipa) que empinou numa tempestade, preso a uma chave, que por sua vez era manobrada através de um fio de seda Descargas Atmosféricas Descargas Atmosféricas Ao contrário do dito popular, um segundo raio tem muitas possibilidades de cair no mesmo lugar que o primeiro, pois o campo elétrico que atraiu o primeiro raio ainda permanece por algum tempo, podendo atrair o segundo... Dinâmica das Cores RISCOS ELÉTRICOS CHOQUE ELÉTRICO ARCO ELÉTRICO CAMPO ELETROMAGNÉTICO MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO As pessoas e os animais devem ser protegidos contra choques elétricos, seja o risco associado a contato acidental com parte viva perigosa, seja a falhas que possam colocar uma massa acidentalmente sob tensão. (NBR – 5410/04 4.1.1) PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS contato acidental com dispositivos que conduzem a corrente elétrica. CONTATO DIRETO Contato realizado com partes de máquinas ou equipamentos energizados acidentalmente. CONTATO INDIRETO São medidas de controle de risco elétrico visando o impedimento de contatos acidentais com as partes energizadas. PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS DIRETOS É o conjunto de procedimentos visando a segurança pessoal dos envolvidos diretamente ou indiretamente em sistemas elétricos. DESENERGIZAÇÃO OBS: Desligar é diferente de Desenergizar ZC - ZONA CONTROLADA É o entorno da parte condutora energizada não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados. PROTEÇÃO DOS ELEMENTOS ENERGIZADOS NA ZC Barreira: Dispositivo que impede qualquer contato com as partes energizadas das instalações elétricas. PROTEÇÃO POR BARREIRAS Invólucro: Envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato com partes internas. PROTEÇÃO POR INVÓLUCROS A isolação é destinada a impedir todo contato com as partes vivas da instalação elétrica. PROTEÇÃO POR ISOLAÇÃO Destinados a impedir o contato involuntário com partes vivas, mas não o contato que pode resultar de uma ação deliberada de ignorar ou contornar o obstáculo. (NBR 5410/04 - 5.1.5.3) PROTEÇÃO PARCIAL POR MEIO DE OBSTÁCULOS PROTEÇÃO PARCIAL POR COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE Impedimento de contatos involuntários de pessoas com as partes vivas, em média tensão, diretamente ou por intermédio de objetos que elas manipulem ou que transportem. São as medidas de controle de risco elétrico que visam a minimizar as conseqüências de falhas de isolação ou energização de carcaças metálicas PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS INDIRETOS ATERRAMENTO Os Sistemas de Aterramento devem satisfazer às prescrições de segurança das pessoas e do funcionamento das instalações elétricas. O valor da resistência de aterramento deve satisfazer às condições de proteção e de funcionamento da instalação elétrica. É o aterramento de um ponto (do sistema, da instalação ou do equipamento) destinado a outros fins que não a proteção contra choques elétricos. (o termo “funcional “ está associado ao uso do aterramento e da equipotencialização para fins de transmissão de sinais e de compatibilidade eletromagnética) . ATERRAMENTO FUNCIONAL (FE) Quando a instalação for alimentada por concessionária de energia elétrica , o condutor neutro deve ser sempre aterrado na origem da instalação. (Do ponto de vista da instalação, o aterramento do neutro na origem proporciona uma melhoria na equalização de potenciais que é essencial à segurança). ATERRAMENTO DO CONDUTOR NEUTRO A proteção contra contatos indiretos proporcionada em parte pelo equipamento e em parte pela instalação é aquela tipicamente associada aos equipamentos classe I. ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO ( PE ) Quando for exigido um aterramento por razões combinadas de proteção e funcionais,as prescrições relativas às medidas de proteção devem prevalecer. ATERRAMENTO COMBINADO DE PROTEÇÃO E FUNCIONAL (PEN) ESQUEMAS DE LIGAÇÃO DE ATERRAMENTO LEI Nº 11.337 26 de JULHO de 2006 Determina a obrigatoriedade de as edificações possuírem sistema de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utilização de condutor-terra de proteção, bem como torna obrigatória a existência de condutor- terra de proteção nos aparelhos elétricos que especifica. LEI Nº 11337 de 26/07/2006 Art. 1º As edificações cuja construção se inicie a partir da vigência desta Lei deverão obrigatoriamente possuir sistema de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utilização do condutor- terra de proteção, bem como tomadas com o terceiro contato correspondente. LEI Nº 11337 de 26/07/2006 Art. 2º Os aparelhos elétricos com carcaça metálica e aqueles sensíveis a variações bruscas de tensão, produzidos ou comercializados no País, deverão, obrigatoriamente, dispor de condutor-terra de proteção e do respectivo adaptador macho tripolar. LEI Nº 11337 de 26/07/2006 Art. 2º... Parágrafo único. O disposto neste artigo entra em vigor quinze meses após a publicação desta Lei. Art. 3º Esta Lei entra em vigor noventa dias após sua publicação. LEI Nº 11337 de 26/07/2006 CLASSE DE PROTEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS LEI Nº 11337 de 26/07/2006 EQUIPOTENCIALIZAÇÃO É o conjunto de medidas que visam minimizar as diferenças de potenciais entre componentes de instalações elétricas de energia e de sinal Riscos de choques elétricos Riscos de rompimento de isolação em equipamentos de tecnologia da informação e similares PRINCIPAIS PROBLEMAS NA FALTA DA EQUIPOTENCIALIZAÇÃO EQUIPOTENCIALIZAÇÃO SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO Neste sistema as massas devem ser ligadas a condutores de proteção formando uma “rede de aterramento“. Um dispositivo de proteção deve seccionar automaticamente a alimentação do circuito por ele protegido sempre que umafalta entre parte energizada e a massa der origem a uma tensão de contato perigosa. SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO São utilizados na proteção por seccionamento automático, dispositivos de sobrecorrente (disjuntores, fusíveis) ou dispositivos de corrente diferencial. A utilização de um dispositivo ou outro dependerá do esquema de aterramento utilizado. SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO DISPOSITIVO DIFERENCIAL- RESIDUAL São dispositivos que detectam a soma fasorial das correntes que percorrem os condutores de um circuito num determinado ponto. O módulo dessa soma fasorial é a chamada “Corrente Diferencial Residual” (IDR) IDEAL - IDR = 0 REAL - IDR 0 (Correntes de fuga naturais) DISPOSITIVO DIFERENCIAL-RESIDUAL O uso de dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual com corrente diferencial-residual nominal In igual ou inferior a 30 mA é reconhecido como proteção adicional contra choques elétricos. (NBR 5410/04 5.1.3.2.1.1) DISPOSITIVO DIFERENCIAL-RESIDUAL EXTRA BAIXA TENSÃO (EBT) São circuitos que trabalham com tensões não superior a 50 V em ca ou 120 V cc, entre fases ou entre fase e terra. Consiste na utilização de um transformador cujo secundário é isolado, ou seja, no secundário nenhum condutor vivo deve ser aterrado inclusive o neutro. PROTEÇÃO POR SEPARAÇÃO ELÉTRICA Este sistema de proteção baseia-se na impossibilidade de “ fechamento” da corrente pela terra no caso de contato de uma pessoa com uma parte energizada. PROTEÇÃO POR SEPARAÇÃO ELÉTRICA Esta proteção contra contatos indiretos tem as seguintes características: Uma separação, entre o circuito separado e outros circuitos, incluindo o circuito primário que o alimenta, equivale na prática à dupla isolação; PROTEÇÃO POR SEPARAÇÃO ELÉTRICA PROTEÇÃO POR SEPARAÇÃO ELÉTRICA Isolação entre o circuito separado e a terra; Ausência de contato entre a(s) massa(s) do circuito separado, a terra e outras massas(de outros circuitos) e/ou elementos condutivos. Constitui-se em um sistema elétrico “ ilhado “. PROTEÇÃO POR SEPARAÇÃO ELÉTRICA EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA São instrumentos de uso coletivo cuja finalidade é a de neutralizar, atenuar ou sinalizar determinados riscos de um trabalho executado. DINÂMICA DOS MUTILADOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL São instrumentos de uso pessoal cuja finalidade é neutralizar ou atenuar a ação de agentes agressivos que poderiam causar lesões ao empregado. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Equipamentos de Proteções Naturais EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E o Homem ???? EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL FERRAMENTAS COM ISOLAMENTO VDE NORMA EN 60.900 São Ferramentas com símbolos de homologação indicadas para trabalhos em Baixa tensão, até 1000 Vca e 1500 Vcc FERRAMENTAS ISOLADAS Norma EM 60.900 FERRAMENTAS ISOLADAS FERRAMENTAS ISOLADAS FERRAMENTAS ISOLADAS FERRAMENTAS ISOLADAS Chave de Encaixe Utilização com luva classe 00 500 V FERRAMENTAS ISOLADAS Análise Preliminar de Risco - APR DINÂMICA IDG Elaborar uma APR para trocar a lâmpada do lustre da sala de uma residência Lâmpada Incandescente Pé direito: 3,5 m Altura do Lustre: 3,0 m NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS NBR’s DA ABNT REGULAMENTAÇÕES DO MINISTÉRIO DO TRABAHO E EMPREGO NR’s DO MTE EQUIPAMENTOS DE MANOBRA E TESTES DE MÉDIA TENSÃO Rotinas de Trabalho RISCOS ADICIONAIS Acidentes de Origem Elétrica Foi uma fatalidade ! REAÇÃO DAS PESSOAS QUANDO OS ACIDENTES ACONTECEM A culpa é do outro ! Responsável eu ? Inquérito policial ? Ações de indenização ? Preciso advogado ! O projetista ? O construtor ? O instalador ? O engenheiro? O fabricante de materiais e equipamentos ? Os chefes ou supervisores da operação e manutenção ? Os diretores e administradores ? Os proprietários ou sócios ? QUEM SÃO OS RESPONSÁVEIS ? ESTUDO DE CASOS COMPETÊNCIA DAS PESSOAS Lei 6.514, de 22 dezembro de 1977, Alterou o Capítulo V do Título II da CLT, relativo a Segurança e Medicina do Trabalho, Seção XV, Artigo 200 . Normas Regulamentadoras CRIAÇÃO 08 de junho de 1978, aprovada a Portaria 3.214 Criando vinte e oito Normas Regulamentadoras (NR), relativas a Segurança e Medicina do Trabalho, (hoje são trinta e duas normas). Normas Regulamentadoras NR1 Disposições Gerais NR2 Inspeção Prévia NR3 Embargo ou Interdição NR4 Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho. NR5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA NR6 Equipamentos de Proteção Individual - EPI. NR7 Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional NR8 Edificações NR9 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais NR10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais NR12 Máquinas e Equipamentos NR13 Caldeiras e Vasos de Pressão NR14 Fornos NR15 Atividades e Operações Insalubres NR16 Atividades e Operações Perigosas NR17 Ergonomia NR18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Normas Regulamentadoras Uma NR objetiva explicitar a implantação das determinações contidas nos artigos (de 154 a 201) do Capítulo V, Título II da CLT. Sem ater-se, necessariamente, as questões técnicas existentes, citadas quando necessário. Normas Regulamentadoras OBJETIVO A NR10, discorre sobre atividades na área elétrica, estabelecendo critérios de segurança para todos aqueles que trabalham com energia elétrica na condição de empregados diretos, contratados, ou até mesmo usuários. APRESENTAÇÃO Esta NR-10, foi atualizada e aprovada pelo Ministério do Trabalho e do Emprego, através da portaria nº 598 de 7 de dezembro de 2004, considerando a proposta de regulamentação revisada e apresentada pelo Grupo de Trabalho Tripartite da Norma Regulamentadora nº 10 (GTT/NR-10), e aprovada pela Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP). APRESENTAÇÃO 1 DRT/SP 1 DRT/DF 1 DRT/CE 1 ANEEL / DF 1 Secretaria de Relações do Trabalho e Emprego de São Paulo - SERT 1 FUNDACENTRO / SP GRUPO TRIPARTITE – NR 10 REPRESENTANTES DO GOVERNO 2 Federação Nacional dos Urbanitários – FNU / CUT 1 Confederação Geral dos Trabalhadores - CGT 1 Social Democracia Sindical – SDS 1 Sindicato dos Técnicos de Segurança do Estado de São Paulo - SINTESP / FORÇA SINDICAL 1 FORÇA SINDICAL GRUPO TRIPARTITE – NR 10 REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES 1 Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A – ELETRONORTE 1 Instituto Brasileiro de Siderurgia – IBS 1 Companhia Elétrica do Estado da Bahia – COELBA 1 Associação Brasileira das Indústrias Químicas – ABIQUIM 1 Confederação Nacional da Indústria - CNI GRUPO TRIPARTITE – NR 10 REPRESENTANTES DOS EMPREGADORES 1 Titular ou 1 Suplente Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA GRUPO TRIPARTITE – NR 10 CONVIDADOS 10.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos,... 10.1- OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO ... de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade. 10.1- OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração... 10.1- OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 10.1.2 ... Transmissão ... 10.1- OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 10.1.2 ... e consumo... 10.1- OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 10.1.2 ... incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e ... 10.1- OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO ... quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausênciaou omissão destas, as normas internacionais cabíveis. 10.1- OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho. 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE 10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção. 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE Prazo 9 Meses 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE VENCIDO 10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas,... 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE Procedimentos e Instruções técnicas e administrativas; Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção descargas atmosféricas e aterramento de proteção 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE ... contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo: Especificação dos EPIs e EPCs e o ferramental; Documentação comprobatória da ... Qualificação, Habilitação, Capacitação, Autorização, e dos Treinamentos realizados 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”. Resultados dos testes de isolação elétricas dos EPIs e EPCs Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas. Prazo 18 Meses 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE VENCIDO 10.2.5 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do SEP devem constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4 e acrescentar ao prontuário os documentos a seguir listados: Descrição dos procedimentos para emergências; e Certificações dos EPIs e EPCs Prazo 18 Meses 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE VENCIDO 10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em proximidade do SEP devem constituir prontuário contemplando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do item 10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5. Prazo 18 Meses 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE VENCIDO 10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade. Prazo 18 Meses 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE VENCIDO 10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA 10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE 10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança . 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE 10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE isolação das partes vivas, 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático. 10.2.9 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a: condutibilidade, Inflamabilidade, influências eletromagnéticas 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE Prazo 12 Meses VENCIDO 10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades. 10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE 10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS 10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações elétricas especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos que possuam recursos para impedimento de reenergização, para sinalização de advertência com indicação da condição operativa. Prazo 06 Meses VENCIDO 10.3.5 Sempre que for tecnicamente viável e necessário, devem ser projetados dispositivos de seccionamento que incorporem recursos fixos de equipotencialização e aterramento do circuito seccionado. 10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS 10.3.4 O projeto deve definir a configuração do esquema de aterramento, a obrigatoriedade ou não da interligação entre o condutor neutro e o de proteção e a conexão à terra das partes condutoras não destinadas à condução da eletricidade. 10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS 10.3.6 Todo projeto deve prever condições para a adoção de aterramento temporário. Prazo 06 Meses VENCIDO 10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS 10.3.7 O projeto das instalações elétricas deve ficar à disposição dos trabalhadores autorizados, das autoridades competentes e de outras pessoas autorizadas pela empresa e deve ser mantido atualizado. 10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS 10.3.9 O memorial descritivo do projeto deve conter, no mínimo, os seguintes itens de segurança: a) Especificação das características relativas à proteção contra choques elétricos, queimaduras e outros riscos adicionais; 10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS 10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS b) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos: Vermelho - “L”, ( Verde - “D” - desligado e Ligado) c) descrição do sistema de identificação de circuitos elétricos e equipamentos, incluindo dispositivos de manobra, de controle, de proteção, de intertravamento, dos condutores e os próprios equipamentos e estruturas, definindo como tais indicações devem ser aplicadas fisicamente nos componentes das instalações; 10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS d) recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos componentes das instalações; 10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS e) precauções aplicáveis em face das influências externas; f) o princípio funcional dos dispositivos de proteção, constantes do projeto, destinados à segurança das pessoas; e g) descrição da compatibilidade dos dispositivos de proteção com a instalação elétrica. 10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS Prazo 12 Meses VENCIDO 10.3.10 Os projetos devem assegurar que as instalações proporcionem aos trabalhadores iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 - Ergonomia. 10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS 10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado, conforme dispõe esta NR. 10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança. 10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências externas. 10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e instalações elétricas são exclusivos para essa finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos 10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS 10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados,obedecida a seqüência a seguir: 10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO a) seccionamento; 10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS b) impedimento de reenergização; c) constatação da ausência de tensão; d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos; f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização 10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos abaixo: a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos; b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização; 10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS c) remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais; d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e e) destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento. 10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS 10.5.3 As medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens 10.5.1 e 10.5.2 podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas, em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado. 10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS 10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS 10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts CA ou superior a 120 Volts CC somente podem ser realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8 desta Norma 10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. 10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS 10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de segurança para trabalhos com instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR. Prazo 24 Meses 10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS 10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para operação, podem ser realizadas por qualquer pessoa não advertida 10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS 10.6.3 Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo. 10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS 10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível. 10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO 10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão, que exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco, conforme Anexo I, devem atender ao disposto no item 10.8 desta NR. 10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO 10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber treinamento de segurança, específico em segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR. Prazo 24 Meses 10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO 10.7.3 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência - SEP, não podem ser realizados individualmente. Prazo 09 Meses Não Consensuado 10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO 10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área. 10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO 10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente. Prazo 09 Meses VENCIDO 10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO 10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço 10.8- HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. 10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino. 10.8- HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. 10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe. 10.8- HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. 10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições, simultaneamente: receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado; e b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado. 10.8 HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. 10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação. 10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da empresa.. 10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição consignada no sistema de registro de empregado da empresa. 10.8- HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. 10.8- HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. 10.8- HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. 10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no Anexo II desta NR. Prazo 24 Meses VENCIDO 10.8- HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. 10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores capacitados ou qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com avaliação e aproveitamento satisfatórios dos cursos constantes do ANEXO II desta NR. 10.8- HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. 10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a seguir: a) troca de função ou mudança de empresa; 10.8- HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses; e c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho 10.8- HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. 10.8.8.3 A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem destinados ao atendimento das alíneas “a”, “b” e “c” do item 10.8.8.2 devem atender as necessidades da situação que o motivou. 10.8- HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. 10.8.8.4 Ostrabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento especifico de acordo com risco envolvido 10.8- HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. 10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona controlada, conforme define esta NR, devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis. ADVERTIDAS 10.9 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO 10.9.1 As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção contra incêndio e explosão, conforme dispõe a NR 23 - Proteção Contra Incêndios. 10.9 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO 10.9 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO 10.9.2 Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação Prazo 06 Meses VENCIDO 10.9 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO 10.9.5 Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas somente poderão ser realizados mediante permissão para o trabalho com liberação formalizada, conforme estabelece o item 10.5 ou supressão do agente de risco que determina a classificação da área. 10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS 10.10- SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 - Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir: 10.10- SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA a) identificação de circuitos elétricos; b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos 10.10- SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA c) restrições e impedimentos de acesso; d) delimitações de áreas; 10.10- SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA c) restrições e impedimentos de acesso; d) delimitações de áreas; 10.10- SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas; 10.10- SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA f) sinalização de impedimento de energização; e g) identificação de equipamento ou circuito impedido. 10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO 10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta NR. 10.8- HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. Prazo 24 Meses VENCIDO 10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO 10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a supervisão e condução dos trabalhos. 10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO 10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a supervisão e condução dos trabalhos. 10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO 10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o responsável pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço. 10.12 - SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA 10.12.1 As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços com eletricidade devem constar do plano de emergência da empresa. 10.12 - SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA 10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardio-respiratória. 10.12 - SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA 10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas atividades, disponibilizando os meios para a sua aplicação. Prazo 09 Meses VENCIDO 10.12 - SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA 10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar equipamentos de prevenção e combate a incêndio existentes nas instalações elétricas. 10.13 – RESPONSABILIDADES 10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos. 10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem adotados. 10.13 – RESPONSABILIDADES 10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas. 10.13 – RESPONSABILIDADES 10.13.4 Cabe aos trabalhadores: a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho; b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e 10.13 – RESPONSABILIDADES 10.13.4 Cabe aos trabalhadores: c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas. 10.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS 10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis. 10.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS 10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas constantes nesta NR, o MTE adotará as providências estabelecidas na NR-3. NR-3: Embargo ou interdição 10.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS 10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar permanentemente à disposição dos trabalhadores que atuam em serviços e instalações elétricas, respeitadas as abrangências, limitações e interferências nas tarefas. 10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por extra-baixa tensão. 10.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS 10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar permanentemente à disposição dos trabalhadores que atuam em serviços e instalações elétricas, respeitadas as abrangências, limitações e interferências nas tarefas. 10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por extra-baixa tensão. Acidentes de Origem Elétrica SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE NR - 10 ACIDENTE: É um evento indesejável e inesperado que produz desconforto, ferimentos, danos, perdas humanas e ou materiais. Acidentes de Origem Elétrica o acidente NÃO é obra do acaso e NEM falta de sorte. ACIDENTE: É um evento indesejável e inesperado que produz desconforto, ferimentos, danos, perdas humanas e ou materiais. Acidentes de Origem Elétrica o acidente NÃO é obra do acaso e NEM falta de sorte. Acidentes de Origem Elétrica SEGURANÇA Disciplina que congrega estudos e pesquisas visando eliminar ou reduzir os efeitos de fatores perigosos que conduzem ao acidente. Seu campo de atuação vai desde uma simples residência até complexos parques industriais. Acidentes de Origem Elétrica Milhares podem ser as causas de um simples acidente, entretanto todas elas podem ser agrupadas em duas categorias: Acidentes de Origem Elétrica Fatores determinantes do acidente Ato Inseguro Condição Insegura Falta de cuidados necessários que se deve ter para um bom andamento de um trabalho sem acidentes. Acidentes de Origem Elétrica Condição Insegura (Ambiente de trabalho) Exemplos: sujeira, vazamentos, instalações elétricas com fios desencapados, escadas sem corrimão, etc.. Acidentes de Origem Elétrica Acidentes de Origem ElétricaSão falhas cometidas na execução de um trabalho, podendo provocar um acidente. As falhas humanas se dividem em três: Acidentes de Origem Elétrica Atos Inseguros ou Falhas Humanas Acidentes de Origem Elétrica É a omissão voluntária de diligência ou cuidado, falta ou demora no prevenir um dano. NEGLIGÊNCIA Exemplo: acender um cigarro num local onde existe material inflamável. Acidentes de Origem Elétrica Acidentes de Origem Elétrica IMPERÍCIA É a falta de habilidade, ou experiência ou de previsão no exercício de determinada função, profissão, arte ou ofício. Exemplo: consertar uma instalação elétrica sem mesmo saber trocar uma lâmpada. Acidentes de Origem Elétrica Acidentes de Origem Elétrica IMPRUDÊNCIA É a atuação intempestiva e irrefletida. Consiste em praticar uma ação sem as necessárias precauções, isto é, agir com precipitação, inconsideração, ou inconstância Exemplo: Trabalhar numa instalação elétrica, sem a certeza de que ela esteja desenergizada. Acidentes de Origem Elétrica Acidentes de Origem Elétrica O Ato Inseguro normalmente decorre de situações como: Excesso de confiança; Agir sem ter conhecimento específico do que está fazendo; Não valorizar medidas ou dispositivos de prevenção de acidentes; Acidentes de Origem Elétrica O Ato Inseguro normalmente decorre de situações como: Exceder limites de máquinas ou do corpo humano; Imprudência e negligência; Improvisações; Acidentes de Origem Elétrica O Ato Inseguro normalmente decorre de situações como: Exceder limites de máquinas ou do corpo humano; Imprudência e negligência; Improvisações; Acidentes de Origem Elétrica Estatisticamente sabe-se que os “atos inseguros” são responsáveis por mais de 90% dos acidentes das mais diversas naturezas. Acidentes de Origem Elétrica Leia os manuais antes de operar alguma máquina Entenda a intenção do fabricante de determinado dispositivo e para que e dentro de que limites foi projetado para atuar. Os manuais não foram feitos para serem usados só em caso de dúvidas e sim permitir a correta utilização de determinado dispositivo. Acidentes de Origem Elétrica Acidentes de Origem Elétrica Use ferramentas apropriadas Cada ferramenta tem limitações e um propósito específico de utilização. As ferramentas e máquinas têm uma maneira inesperada e violenta de protestarem quando ao seu uso inadequado Acidentes de Origem Elétrica Acidentes de Origem Elétrica Efeito Dominó ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE NR - 10 Análise Preliminar de Risco Os acidentes são materializações dos riscos associados a atividades, procedimentos, projetos e instalações, máquinas e equipamentos. Para reduzir a freqüência de acidentes, é preciso avaliar e controlar os riscos. Quais são as causas básicas dos eventos não desejados? Que pode acontecer errado? Quais são as conseqüências? Análise Preliminar de Risco Definição APR Consiste no planejamento prévio de tarefas (operações, serviços e atividades), cuja finalidade é identificar, antes da execução da tarefa, os riscos existentes em cada etapa, definindo e orientando as medidas para eliminar ou controlar estes riscos. Visa também aprimorar atitudes e posturas que levem a reduzir acidentes do trabalho e suas conseqüências. Análise Preliminar de Risco Perigo É uma situação existente no meio, onde as pessoas que adentram esta situação expõem a sua integridade. Conceitos Básicos Análise Preliminar de Risco Análise Preliminar de Risco Risco É a probabilidade da ocorrência de um acidente quando nos expomos a um determinado perigo e depende exclusivamente da ação do homem. Os riscos podem ser eliminados ou controlados. Conceitos Básicos Análise Preliminar de Risco Análise Preliminar de Risco Avaliação de riscos É o processo que utiliza os resultados da análise de riscos e os compara com os critérios de tolerabilidade previamente estabelecidos. Conceitos Básicos Análise Preliminar de Risco Gerenciamento de riscos É a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de prever, controlar ou reduzir os riscos existentes na instalação industrial, objetivando mantê-la operando dentro dos requerimentos de segurança considerados toleráveis. Conceitos Básicos Análise Preliminar de Risco Classificação dos riscos Quanto à severidade das conseqüências: Categoria I Desprezível – Quando as conseqüências / danos estão restritas à área industrial da ocorrência do evento com controle imediato. Categoria II Marginal – Quando as conseqüências / danos atingem outras subunidades e/ou áreas não industriais com controle e sem contaminação do solo, ar ou recursos hídricos. Análise Preliminar de Risco Classificação dos riscos Categoria III Crítica – Quando as conseqüências / danos provocam contaminação temporária do solo, ar ou recursos hídricos, com possibilidade de ações de recuperação imediatas. Categoria IV Catastrófica – Quando as conseqüências / danos atingem áreas externas, comunidade circunvizinha e/ou meio ambiente. Análise Preliminar de Risco Principais técnicas para a identificação dos riscos/perigos Análise preliminar de riscos Identificação dos Risco Controle dos Riscos Análise de Risco Avaliação de Riscos Análise Preliminar de Risco Principais técnicas para a identificação dos riscos/perigos Análise de falha humana Método que identifica as causas e os efeitos dos erros humanos observados em potencial. O método também identifica as condições dos equipamentos e dos processos que possam contribuir para provocar esses erros. Análise Preliminar de Risco Causa de acidente É a qualificação da ação, frente a um perigo, que contribuiu para um dano seja pessoal ou impessoal. Ex.: A avenida com grande movimento não constitui uma causa de acidente, porém o ato de atravessá-la com pressa, pode ser considerado como uma das causas Análise Preliminar de Risco Análise Preliminar de Risco Controle É uma ação que visa eliminar o risco ou quando isso não é possível, reduzir a níveis aceitáveis o risco na execução de uma determinada etapa do trabalho, seja através da adoção de materiais, ferramentas, equipamentos ou metodologia apropriada. Análise Preliminar de Risco PROCEDIMENTOS (Conjunto de passos) Antes da fase de execução, todos os serviços, operações e atividades programadas, serão analisadas para a identificação dos riscos potenciais. Este trabalho é realizado através da APR, conforme modelo a seguir, onde devem constar, no mínimo, as seguintes informações: Análise Preliminar de Risco PROCEDIMENTOS (Conjunto de passos) Antes da fase de execução, todos os serviços, operações e atividades programadas, serão analisadas para a identificação dos riscos potenciais. Este trabalho é realizado através da APR, conforme modelo a seguir, onde devem constar, no mínimo, as seguintes informações: Análise Preliminar de Risco Planejamento (continuação) Descrição detalhada das etapas dentro de um serviço, operação ou atividade; Identificação dos riscos existentes em cada etapa; Medidas de segurança para a realização de todas as etapas dos serviços, no sentido de reduzir e/ou eliminar riscos existentes (técnicas de execução, equipamentos a serem utilizados, EPC, EPI, etc.). Análise Preliminar de Risco Atividade : Colocação da Escada no poste Passo Riscos Controle/Eliminação Pegar a escada no veículo. Transporte da escada do veículo até ao poste. Levantar a parte extensível. perfurar a mão com ferpa. cair ao solo; derrubar a escada e/ou desequilibrar-se; enroscar a escada em fios. escada cair/desequilíbrio lombalgias. parte móvel da escada atingir o eletricista utilizar luvas de vaqueta. conhecer o trajeto; carregar a escada em dois; observar fios baixos levantar a escada em dois. segurar a escada na parte externa do montante. não deixar parte do corpo exposta no percurso da extensível. Análise Preliminar de Risco Atividade : Colocação da Escada no poste PassoRiscos Controle/Eliminação Apoiar escada no poste Subir na escada escada cair; enroscar a escada em fios. poste cair. escada perder o apoio/ escorregar; escada virar; cair/escorregar da escada. choque elétrico soltar escada, após apoio total no poste; observar se há fios baixos; -conhecer o trajeto ao qual a escada irá passar; verificar condições do poste; posicionar a escada no solo; amarrar a base da escada; companheiro segura a escada; amarrar topo da escada; subir segurando o montante; passar talabarte no poste; utilizar EPI’s - ñ tocar nas ferragens; cobrir as ferragens. Análise Preliminar de Risco Alto Risco Risco presente. Controle do Risco Risco ainda presente. Eliminação do Risco “Risco isolado” � � � � � � Análise Preliminar de Risco Procedimentos (passos) Elaborar Procedimento Elaborar APR Execução da Atividade S N ARCO ELÉTRICO SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE NR - 10 CONSEQÜÊNCIAS DOS ARCOS ELÉTRICOS Exposição ao arco elétrico Exposição 1/10 segundos Queimadura curável.........................630C Morte das células.............................960C Arco elétrico..............................20.0000C Superfície do Sol.........................5.0000C Queima de roupas................370 a 7600C Fusão do metal............................1.0000C CONSEQÜÊNCIAS DOS ARCOS ELÉTRICOS Exposição ao arco elétrico Exposição 1/10 segundos Queimadura curável.........................630C Morte das células.............................960C Arco elétrico..............................20.0000C Superfície do Sol.........................5.0000C Queima de roupas................370 a 7600C Fusão do metal............................1.0000C ARCOS ELÉTRICOS Os arcos Elétricos em painéis aparecem através de: Mau contato (por ex. Perda de pressão dos parafusos de conexão) Depreciação da isolação (sobre tensão, sobrecarga e fim de vida do dielétrico) Defeito de fabricação de componentes ou equipamento (Quando não detectada no início,o mesmo aparece ao longo da vida) ARCOS ELÉTRICOS Os arcos Elétricos em painéis aparecem através de: Projeto e instalação inadequada ou mal dimensionada. Manutenção inadequada (Introdução de mudanças sutis, sem avaliação técnica adequada). Contatos acidentais ou inadvertidos de ferramentas ou peças (Erro humano). Descarga por Eletricidade Estática Descarga por Eletricidade Estática ELETRICIDADE ESTÁTICA + + + + + LÍQUIDO INFLAMÁVEL ATMOSFERA INFLAMÁVEL I + Descarga por Eletricidade Estática ELETRICIDADE ESTÁTICA Arco Elétrico (controlado) Arco Elétrico (Baixa Tensão) BARREIRAS E INVÓLUCOS IMPORTANTE A retirada de barreiras, aberturas de invólucros ou retirada de partes de invólucros só devem ser possíveis: · Com uso de chaves ou ferramentas apropriadas; Após a desenergização das partes vivas protegidas, não podendo ser restabelecida a tensão enquanto as condições não forem obedecidas; BARREIRAS E INVÓLUCOS Quando exista uma segunda barreira ou isolação interposta que possa ser retirada sem auxílio de chave ou ferramenta e que impeça qualquer contato com as partes vivas. BARREIRAS E INVÓLUCOS PROCEDIMENTOS PARA DESENERGIZAÇÃO É a ação da interrupção da alimentação elétrica num equipamento ou circuito elétrico. A interrupção pode executada com a manobra local ou remota. 1 - DESLIGAMENTO É a ação de desligar completamente um equipamento ou circuito. 2 - SECCIONAMENTO É o processo pelo qual se impede o religamento acidental de um circuito desenergizado. 3 - IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO É a ação de verificar a existência de tensão em todas as fases do circuito. 4 - CONSTATAÇÃO DE AUSÊNCIA DA TENSÃO É o processo de realizar a equipotencialização dos circuitos desenergizados. 5 - ATERRAMENTO TEMPORÁRIO utilizada para diferenciar os equipamentos energizados dos não energizados, sinalizando que o mesmo está impedido de ser manobrado . 6 - SINALIZAÇÃO DE IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO 1087.psd EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Exemplos: Aterramento Temporário EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Exemplos: Tapete de Borracha EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Exemplos: Fita Zebrada Cone de Sinalização Corrente EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Exemplos: Protetores de máquinas Anteparos destinados a impossibilitar contatos acidentais com partes energizadas ou partes móveis de equipamentos. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Exemplos: Sinalizaçãode Advertência EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Exemplos: Sinalizaçãode Advertência EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Exemplos: Sinalizaçãode Advertência EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA São equipamentos empregados como cobertura das partes energizadas das instalações. Lençóis isolantes de borracha EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA são empregados como isolamento de condutores elétricos devendo ser observadas as mesmas recomendações relativas aos lençóis isolantes. Mangotes ou Calhas isolantes de borracha EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA são empregados como isolamento de condutores elétricos devendo ser observadas as mesmas recomendações relativas aos lençóis isolantes. Mangotes ou Calhas isolantes de borracha EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Equipamentos empregados para intervenção em circuitos elétricos energizados e devem ser submetidos periodicamente a testes de rigidez dielétrica, a fim de confirmar sua capacidade . Plataformas isolantes em fibra de vidro EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO Equipamento utilizado para execução de manobras de seccionadoras de Média Tensão, instalação de aterramentos temporários, testes de tensão, etc. Bastão ou Vara de Manobra Bastão de Fibra de Vidro Bastão Telescópico Fibra de Vidro Bastão ou Vara de Manobra EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO Bastão / Vara de Manobra Devem ser executados periodicamente testes de isolação nos bastões/varas de manobras, substituindo-os e inutilizando-os quando os mesmos forem reprovados nos testes. Bastão de Fenolite EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO Bastão / Vara de Manobra Os bastões/varas de manobras devem ser conservadas em ambientes secos e limpos e condicionadas em sacola apropriada, para que não haja a perda das características de isolação das mesmas EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO DISPOSITIVO LOADBUSTER Instrumento portátil para interrupção de circuitos em carga, geralmente empregado na abertura das chaves seccionadoras unipolares ou chaves fusíveis em plena carga EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO DISPOSITIVO LOADBUSTER EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO SEQÜÊNCIA DE ABERTURA E FECHAMENTO – CHAVES FUSÍVEIS EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO SEQÜÊNCIA DE ABERTURA E FECHAMENTO – CHAVES FUSÍVEIS Detector de Tensão São aparelhos para detectarmos a energização, garantindo a segurança do eletricista devido a : Erros de manobra; Contato acidental com outros circuitos adjacentes; EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO Detector de Tensão Tensões induzidas por linhas adjacentes; Descargas atmosféricas, mesmo que distantes do local de trabalho; Fontes de alimentação de terceiros EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO Detector de Tensão Equipamento utilizado para execução de manobras de seccionadoras de Média Tensão, instalação de aterramentos temporários, testes de tensão, etc. EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO Detectores de tensão por aproximação São detectores de alta tensão unipolares do tipo portátil, que devem ser operados por bastão ou vara de manobra. Para Tensões a partir de 1 kV, sem que se faça necessário o contato físico. EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO Os testes são realizados por contato a linha ou equipamento a ser verificada a existência de tensão, e que o mesmo podeser fornecido em faixas testes de tensão de 70V a 170KV, dependendo do modelo a ser especificado. EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO Detectores de tensão por contato Instrumento indicador de tensão elétrica em condutores nús, energizados, através de sinais luminosos diferenciados, que identificam a faixa de tensão sem utilização de chave seletora. Atua na faixa de 20 a > 600 V. EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO Detector de Fases Equipamento elétrico portátil destinado a testes de isolação, apropriado à ensaios elétricos de: · Varas da Manobra; · Bastões de Manobra; · Bastões de Linha Viva. · Escadas de Linha Viva; · Andaime Modular Isolado. EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO Teste de Isolação Elétrica para Bastões EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO Teste de Isolação Elétrica para Bastões EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO Teste de Isolação Elétrica para Bastões EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO Teste de Isolação Elétrica para Bastões EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO Teste de Isolação Elétrica para Bastões O ensaio é realizado aplicando-se uma tensão constante de 100KV em trechos de teste de 30cm, indicando diretamente as condições de aprovado ou reprovado, dependentemente do nível de isolação constatado. EQUIPAMENTOS PARA MÉDIA TENSÃO
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