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Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro

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83
LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS 
DO DIREITO BRASILEIRO
Decreto‑Lei n. 4.657, de 04 de setembro de 1942
Lei de Introdução às normas do Direito 
Brasileiro
`` Antiga Lei de Introdução ao Código Civil (LICC). 
Ementa com redação dada pela Lei 12.376/2010.
`` DOU, 09.09.1942.
O Presidente da República, usando da atribui-
ção que lhe confere o artigo 180 da Constitui-
ção, decreta:
Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei 
começa a vigorar em todo o país quarenta 
e cinco dias depois de oficialmente pu‑
blicada.
`` V. art. 62, §§ 3º; 4º; 6º e 7º, CF.
`` V. arts. 101 a 104, CTN.
`` V. Lei 2.145/1953 (Cria a Carteira de Comércio 
Exterior. Dispõe sobre o intercâmbio comercial 
com o exterior).
`` V. Lei 2.410/1955 (Prorroga até 30.06.1956 o regime 
de licença para o intercâmbio comercial com o ex-
terior, nos termos estabelecidos na Lei 2.145/1955).
`` V. Lei 2.770/1956 (Suprime a concessão de medidas 
liminares nas ações e procedimentos judiciais de 
qualquer natureza que visem a liberação de bens, 
mercadorias ou coisas de procedência estrangeira).
`` V. Lei 3.244/1957 (Dispõe sobre a reforma da tarifa 
das alfândegas).
`` V. Lei 4.966/1966 (Isenta dos impostos de impor-
tação e consumo e da taxa de despacho aduaneiro 
os bens dos imigrantes).
`` V. Dec.-Lei 333/1967 (Dispõe sobre a entrada em 
vigor das deliberações do Conselho de Política 
Aduaneira e incorpora às alíquotas do imposto 
de importação a taxa de despacho aduaneiro).
`` V. art. 8º, LC 95/1998 (Dispõe sobre a elaboração, 
a redação, a alteração e a consolidação das leis).
§ 1º Nos Estados, estrangeiros, a obrigato‑
riedade da lei brasileira, quando admitida, 
se inicia três meses depois de oficialmente 
publicada.
§ 2º (Revogado pela Lei 12.036/2009.)
§ 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocor‑
rer nova publicação de seu texto, destinada 
a correção, o prazo deste artigo e dos pa‑
rágrafos anteriores começará a correr da 
nova publicação.
§ 4º As correções a texto de lei já em vigor 
consideram‑se lei nova. 
Art. 2º Não se destinando à vigência 
temporária, a lei terá vigor até que outra 
a modifique ou revogue. 
`` V. LC 95/1998 (Dispõe sobre a elaboração, a 
redação, a alteração e a consolidação das leis).
§ 1º A lei posterior revoga a anterior quan‑
do expressamente o declare, quando seja 
com ela incompatível ou quando regule 
inteiramente a matéria de que tratava a 
lei anterior. 
§ 2º A lei nova, que estabeleça disposições 
gerais ou especiais a par das já existentes, 
não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3º Salvo disposição em contrário, a lei 
revogada não se restaura por ter a lei re‑
vogadora perdido a vigência.
Art. 3º Ninguém se escusa de cumprir a 
lei, alegando que não a conhece.
Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz de‑
cidirá o caso de acordo com a analogia, os 
costumes e os princípios gerais de direito.
`` V. arts. 140, 375 e 723, NCPC.
`` V. arts. 100; 101 e 107 a 111, CTN.
`` V. art. 8º, CLT.
`` V. art. 2º, Lei 9.307/1996 (Lei da Arbitragem).
Art. 5º Na aplicação da lei, o juiz atende‑
rá aos fins sociais a que ela se dirige e às 
exigências do bem comum.
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato 
e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o 
direito adquirido e a coisa julgada. (Redação 
dada pela Lei 3.238/1957.)
`` V. art. 5º, XXXVI, CF.
`` V. art. 1.787, CC/2002.
`` V. Súm. Vinc. 1, STF.
§ 1º Reputa‑se ato jurídico perfeito o já 
consumado segundo a lei vigente ao tempo 
em que se efetuou. (Parágrafo incluído pela 
Lei 3.238/1957.)
§ 2º Consideram‑se adquiridos assim os 
direitos que o seu titular, ou alguém por 
ele, possa exercer, como aqueles cujo co‑
meço do exercício tenha termo pré‑fixo, 
ou condição preestabelecida inalterável, 
a arbítrio de outrem. (Parágrafo incluído 
pela Lei 3.238/1957.)
`` V. arts. 131 e 135, CC/2002.
§ 3º Chama‑se coisa julgada ou caso 
julgado a decisão judicial de que já não 
caiba recurso. (Parágrafo incluído pela Lei 
3.238/1957.)
`` V. art. 5º, XXXVI, CF.
`` V. arts. 121; 126 a 128; 131 e 135, CC/2002.
`` V. art. 502, NCPC.
Art. 7º A lei do país em que domiciliada 
a pessoa determina as regras sobre o co‑
meço e o fim da personalidade, o nome, a 
capacidade e os direitos de família.
`` V. arts. 1º a 10; 22 a 39, 70 a 78 e 1.511 a 1.638, 
CC/2002.
`` V. arts. 31, 42 e ss., Lei 6.815/1980 (Estatuto 
do Estrangeiro).
`` V. Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).
`` V Dec. 66.605/1970 (Promulgou a Convenção 
sobre Consentimento para Casamento).
`` V. Enunciado 408 das Jornadas de Direito Civil.
§ 1º Realizando‑se o casamento no Brasil, 
será aplicada a lei brasileira quanto aos im‑
pedimentos dirimentes e às formalidades 
da celebração.
`` V. art. 1.511 e ss., CC/2002.
`` V. arts. 8º e 9º, Lei 1.110/1950 (Dispõe sobre o 
reconhecimento dos efeitos civis do casamento 
religioso).
`` V. Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).
§ 2º O casamento de estrangeiros poderá 
celebrar‑se perante autoridades diplomáti‑
cas ou consulares do país de ambos os nu‑
bentes. (Redação dada pela Lei 3.238/1957.)
`` V. art. 1.544, CC/2002.
§ 3º Tendo os nubentes domicílio diverso, 
regerá os casos de invalidade do matrimô‑
nio a lei do primeiro domicílio conjugal.
`` V. arts. 1.548 a 1.564, CC/2002.
§ 4º O regime de bens, legal ou convencio‑
nal, obedece à lei do país em que tiverem 
os nubentes domicílio, e, se este for diverso, 
a do primeiro domicílio conjugal.
`` V. arts. 1.658 a 1.666, CC/2002.
§ 5º O estrangeiro casado que se naturalizar 
brasileiro pode, mediante expressa anuên‑
cia de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato 
de entrega do decreto de naturalização, se 
apostile ao mesmo a adoção do regime de 
comunhão parcial de bens, respeitados os 
direitos de terceiros e dada esta adoção ao 
competente registro. (Redação dada pela 
Lei 6.515/1977.)
`` V. arts. 1.658 a 1.666, CC/2002.
§ 6º O divórcio realizado no estrangeiro, 
se um ou ambos os cônjuges forem brasi‑
leiros, só será reconhecido no Brasil depois 
de 1 (um) ano da data da sentença, salvo 
se houver sido antecedida de separação 
judicial por igual prazo, caso em que a 
homologação produzirá efeito imediato, 
obedecidas as condições estabelecidas 
para a eficácia das sentenças estrangeiras 
no país. O Superior Tribunal de Justiça, na 
forma de seu regimento interno, poderá 
reexaminar, a requerimento do interessa‑
do, decisões já proferidas em pedidos de 
homologação de sentenças estrangeiras de 
divórcio de brasileiros, a fim de que passem 
a produzir todos os efeitos legais. (Redação 
dada pela Lei 12.036/2009.)
`` V. arts. 105, I, l; e 227, § 6º, CF.
`` V. art. 961, NCPC.
§ 7º Salvo o caso de abandono, o domicílio 
do chefe da família estende‑se ao outro 
cônjuge e aos filhos não emancipados, e 
CÓDIGO CIVIL
84
código civilArt. 8º 
o do tutor ou curador aos incapazes sob 
sua guarda.
`` V. arts. 226, § 5º; e 227, § 6º, CF.
`` V. arts. 3º; 4º; e 76, p.u., CC/2002.
`` V. Lei 10.216/2001 (Dispõe sobre a proteção e os 
direitos das pessoas portadoras de transtornos 
mentais e redireciona o modelo assistencial em 
saúde mental).
§ 8º Quando a pessoa não tiver domicílio, 
considerar‑se‑á domiciliada no lugar de sua 
residência ou naquele em que se encontre.
`` V. art. 46, NCPC.
Art. 8º Para qualificar os bens e regular as 
relações a eles concernentes, aplicar‑se‑á 
a lei do país em que estiverem situados.
`` V. arts. 1.431 a 1435; 1.438 a 1.440; 1.442; 1.445; 
1.446; 1.451 a 1.460 e 1.467 a 1.471, CC/2002.
§ 1º Aplicar‑se‑á a lei do país em que for 
domiciliado o proprietário, quanto aos bens 
móveis que ele trouxer ou se destinarem a 
transporte para outros lugares.
§ 2º O penhor regula‑se pela lei do domi‑
cílio que tiver a pessoa, em cuja posse se 
encontre a coisa apenhada.
Art. 9º Para qualificar e regeras obrigações, 
aplicar‑se‑á a lei do país em que se consti‑
tuírem.
§ 1º Destinando‑se a obrigação a ser exe‑
cutada no Brasil e dependendo de forma 
essencial, será esta observada, admitidas 
as peculiaridades da lei estrangeira quanto 
aos requisitos extrínsecos do ato.
§ 2º A obrigação resultante do contrato 
reputa‑se constituída no lugar em que 
residir o proponente. 
Art. 10. A sucessão por morte ou por 
ausência obedece à lei do país em que 
domiciliado o defunto ou o desaparecido, 
qualquer que seja a natureza e a situação 
dos bens.
`` V. arts. 26 a 39; 469 a 483; 1.784 e ss., CC/2002.
§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, 
situados no país, será regulada pela lei 
brasileira em benefício do cônjuge ou dos 
filhos brasileiros, ou de quem os represente, 
sempre que não lhes seja mais favorável à 
lei pessoal do de cujus. (Redação dada pela 
Lei 9.047/1995.) 
`` V. art. 5º, XXXI, CF.
`` V. arts. 1.851 a 1.856, CC/2002.
§ 2º A lei do domicílio do herdeiro ou le‑
gatário regula a capacidade para suceder.
`` V. art. 5º, XXX e XXXI, CF.
`` V. arts. 1.798 a 1.803, CC/2002.
Art. 11. As organizações destinadas a fins 
de interesse coletivo, como as sociedades 
e as fundações, obedecem à lei do Estado 
em que se constituírem. 
`` V. arts. 40 a 69; 981 e ss., CC/2002.
`` V. art. 75, NCPC.
§ 1º Não poderão, entretanto ter no Brasil 
filiais, agências ou estabelecimentos antes 
de serem os atos constitutivos aprovados 
pelo Governo brasileiro, ficando sujeitas à 
lei brasileira.
`` V. art. 170, p.u., CF.
`` V. arts. 21 e 75, NCPC.
`` V. art. 32, II, Lei 8.934/1994 (Dispõe sobre 
o Registro Público de Empresas Mercantis e 
Atividades Afins).
§ 2º Os Governos estrangeiros, bem como 
as organizações de qualquer natureza, 
que eles tenham constituído, dirijam ou 
hajam investido de funções públicas, não 
poderão adquirir no Brasil bens imóveis ou 
suscetíveis de desapropriação.
§ 3º Os Governos estrangeiros podem 
adquirir a propriedade dos prédios neces‑
sários à sede dos representantes diplomá‑
ticos ou dos agentes consulares.
Art. 12. É competente a autoridade judici‑
ária brasileira, quando for o réu domiciliado 
no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a 
obrigação.
`` V. arts. 21 a 24, NCPC.
§ 1º Só à autoridade judiciária brasileira 
compete conhecer das ações relativas a 
imóveis situados no Brasil. 
§ 2º A autoridade judiciária brasileira cum‑
prirá, concedido o exequatur e segundo a 
forma estabelecida pele lei brasileira, as 
diligências deprecadas por autoridade 
estrangeira competente, observando a lei 
desta, quanto ao objeto das diligências.
`` Com a EC 45/2004 a concessão de exequatur às 
cartas rogatórias passou a ser da competência 
do STJ (art. 105, I, i, CF).
`` V. arts. 105, I, i; e 109, X, CF.
`` V. arts. 21, 23, 36, 46, 47, 268, 256, NCPC.
Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em 
país estrangeiro rege‑se pela lei que nele 
vigorar, quanto ao ônus e aos meios de 
produzir‑se, não admitindo os tribunais 
brasileiros provas que a lei brasileira des‑
conheça.
`` V. arts. 373 e 374, NCPC.
`` V. Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).
Art. 14. Não conhecendo a lei estrangei‑
ra, poderá o juiz exigir de quem a invoca 
prova do texto e da vigência.
`` V. art. 376, NCPC.
Art. 15. Será executada no Brasil a sen‑
tença proferida no estrangeiro, que reúna 
os seguintes requisitos:
`` V. arts. 36, 268, 961 e 965, NCPC.
a) haver sido proferida por juiz compe‑
tente;
`` V. Súm. 381, STF.
b) terem sido as partes citadas ou haver‑se 
legalmente verificado à revelia; 
c) ter passado em julgado e estar reves‑
tida das formalidades necessárias para a 
execução no lugar em que foi proferida;
`` V. Súm. 420, STF.
d) estar traduzida por intérprete auto‑
rizado; 
e) ter sido homologada pelo Supremo 
Tribunal Federal.
`` Com a EC 45/2004 a concessão de exequatur às 
cartas rogatórias passou a ser da competência 
do STJ (art. 105, I, i, CF).
`` V. art. 105, I, i, CF.
`` V. art. 961, NCPC.
`` V. art. 9º, CP.
`` V. arts. 787 a 790, CPP.
Parágrafo único. (Revogado pela Lei 
12.036/2009.)
Art. 16. Quando, nos termos dos artigos 
precedentes, se houver de aplicar a lei 
estrangeira, ter‑se‑á em vista a disposição 
desta, sem considerar‑se qualquer remis‑
são por ela feita a outra lei.
Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro 
país, bem como quaisquer declarações 
de vontade, não terão eficácia no Brasil, 
quando ofenderem a soberania nacional, a 
ordem pública e os bons costumes.
`` V. art. 781, CPP.
Art. 18. Tratando‑se de brasileiros, são 
competentes as autoridades consulares 
brasileiras para lhes celebrar o casamento 
e os mais atos de Registro Civil e de tabe‑
lionato, inclusive o registro de nascimento 
e de óbito dos filhos de brasileiro ou brasi‑
leira nascido no país da sede do Consulado. 
(Redação dada pela Lei 3.238/1957.)
§ 1º As autoridades consulares brasileiras 
também poderão celebrar a separação 
consensual e o divórcio consensual de 
brasileiros, não havendo filhos menores 
ou incapazes do casal e observados os re‑
quisitos legais quanto aos prazos, devendo 
constar da respectiva escritura pública as 
disposições relativas à descrição e à partilha 
dos bens comuns e à pensão alimentícia 
e, ainda, ao acordo quanto à retomada 
pelo cônjuge de seu nome de solteiro ou 
à manutenção do nome adotado quando 
se deu o casamento. (Acrescentado pela 
Lei 12.874/2013. Vigência: 120 dias de sua 
publicação oficial.)
§ 2º É indispensável a assistência de ad‑
vogado, devidamente constituído, que se 
dará mediante a subscrição de petição, 
juntamente com ambas as partes, ou com 
apenas uma delas, caso a outra constitua 
advogado próprio, não se fazendo neces‑
sário que a assinatura do advogado conste 
da escritura pública. (Acrescentado pela 
Lei 12.874/2013. Vigência: 120 dias de sua 
publicação oficial.)
Art. 19. Reputam‑se válidos todos os 
atos indicados no artigo anterior e ce‑
lebrados pelos cônsules brasileiros na 
vigência do Decreto‑Lei n. 4.657, de 04 de 
setembro de 1942, desde que satisfaçam 
todos os requisitos legais. (Incluído pela 
Lei 3.238/1957.)
Parágrafo único. No caso em que a cele‑
bração desses atos tiver sido recusada pelas 
autoridades consulares, com fundamento 
no artigo 18 do mesmo Decreto‑Lei, ao 
interessado é facultado renovar o pedido 
dentro em 90 (noventa) dias contados da 
data da publicação desta lei. (Incluído pela 
Lei 3.238/1957.)
Rio de Janeiro, 04 de setembro de 
1942, 121º da Independência e 54º da 
República.
Getúlio Vargas
Alexandre Marcondes Filho
Oswaldo Aranha 
Lei n. 12.376, de 
30 de dezembro de 2010
Altera a ementa do Decreto‑Lei n. 4.657, 
de 04 de setembro de 1942.
`` DOU, 31.12.2010.
O  Presidente  da  República Faço saber 
que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Esta Lei altera a ementa do De‑
creto‑Lei n. 4.657, de 04 de setembro de 
1942, ampliando o seu campo de aplicação.
Art. 2º A ementa do Decreto‑Lei n. 4.657, 
de 04 de setembro de 1942, passa a vigorar 
com a seguinte redação:
“Lei de Introdução às normas do Direito 
Brasileiro.”
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data 
de sua publicação. 
Brasília, 30 de dezembro de 2010; 189º 
da Independência e 122º da República. 
Luiz Inácio Lula da Silva
85
CÓDIGO CIVIL
Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
`` DOU, 11.01.2002.
O Presidente da República. Faço saber que 
o Congresso Nacional decreta e eu sanciono 
a seguinte Lei:
PARTE gERAl
livRo i 
dAS PESSoAS
TÍTUlo i 
dAS PESSoAS NATURAiS
cAPÍTUlo i 
dA PERSoNAlidAdE E dA 
cAPAcidAdE
Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e 
deveres na ordem civil.
`` V. arts. 3º a 5º; 11 a 21; e 972 a 980 deste Código.
`` V. art. 70, NCPC.
`` V. art. 7º, caput, Lei 4.657/1942(Lei de Introdu-
ção às normas do Direito Brasileiro – LInDB, 
antiga LICC).
Art. 2º A personalidade civil da pessoa 
começa do nascimento com vida; mas a lei 
põe a salvo, desde a concepção, os direitos 
do nascituro.
`` V. arts. 5º; 115 a 120; 166, I; 542; 1.597; 1.598; 
1.609, p.u.; 1.690, caput; 1.779; 1.798; 1.799, I; 
1.800; e 1.952 deste Código.
`` V. arts. 124 e 128, CP.
`` V. arts. 50, 71, 178, 896, NCPC.
`` V. arts. 7º a 10; 228; e 229, Lei 8.069/1990 (ECA).
`` V. arts. 50 a 66; Lei 6.015/1973 (Lei de Registros 
Públicos).
`` V. arts. 3º a 5º, Lei 11.105/2005 (Lei de Bios-
segurança). 
`` V. art. 7º, caput, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de 
Introdução às normas do Direito Brasileiro - 
LInDB, antiga LICC).
`` V. Enunciados 1 e 2 das Jornadas de Direito 
Civil.
Art. 3º São absolutamente incapazes de 
exercer pessoalmente os atos da vida civil 
os menores de 16 (dezesseis) anos. (Alte‑
rado pela Lei 13.146/2015.)
I a III ‑ (Revogados pela Lei 13.146/2015.)
`` V. arts. 5º, 22 a 25; 76; 105; 115 a 120; 166, I; 
198, I; 471; 543; 1.634, V; e 1.781 deste Código.
`` V. arts. 71, 72, 447, NCPC.
`` V. Enunciado 138 das Jornadas de Direito Civil.
Art. 4º São incapazes, relativamente a 
certos atos ou à maneira de os exercer: 
(Alterado pela Lei 13.146/2015.)
`` V. arts. 171, I; 1.634, V; 1.642, VI; 1.647; 1.649; 
e 1.651 deste Código.
`` V. arts. 71, 72, 74 e 447, NCPC.
`` V. arts. 34; 50, p.u.; e 52, CPP.
`` V. arts. 2º; 36; 42; 60; 104; e 142, Lei 8.069/1990 
(ECA).
I ‑ os maiores de dezesseis e menores de 
dezoito anos;
`` V. arts. 5º, p.u.; 180; 666; 1.634, V; 1.690; 1.747, 
I; e 1.774, deste Código.
`` V. art. 793, CLT.
`` V. art. 73, Lei 4.375/1964 (Lei do Serviço 
Militar).
II ‑ os ébrios habituais e os viciados em tó‑
xico; (Alterado pela Lei 13.146/2015.)
`` V. art. 1.767, I a III, deste Código.
`` V. art. 30, § 5º, Dec.-Lei 891/1938 (Aprova a Lei 
de Fiscalização de Entorpecentes).
`` V. Lei 10.216/2001 (Dispõe sobre a proteção e os 
direitos das pessoas portadoras de transtornos 
mentais).
`` V. Lei 11.343/2006 (Lei Antidrogas).
III ‑ aqueles que, por causa transitória ou 
permanente, não puderem exprimir sua 
vontade; (Alterado pela Lei 13.146/2015.)
`` V. arts. 1.767, IV, e 1.777 deste Código.
IV ‑ os pródigos.
`` V. arts. 104; 171; 1.767, V, e 1.777 deste Código.
`` V. arts. 71, 72, 447, NCPC.
`` V. art. 30, § 5º, Dec.-Lei 891/1938 (Aprova a Lei 
de Fiscalização de Entorpecentes).
Parágrafo único. A capacidade dos indíge‑
nas será regulada por legislação especial. 
(Alterado pela Lei 13.146/2015.)
`` V. arts. 231 e 232, CF.
`` V. Lei 6.001/1973 (Estatuto do Índio).
`` V. art. 50, § 2º, Lei 6.015/1973 (Lei de Registros 
Públicos).
`` V. Dec. 1.141/1994 (Dispõe sobre as ações de 
proteção ambiental, saúde e apoio às atividades 
produtivas para as comunidades indígenas).
`` V. Dec. 4.645/2003 (Estatuto da FUNAI).
Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito 
anos completos, quando a pessoa fica habi‑
litada à prática de todos os atos da vida civil.
`` V. arts. 666; 1.517; 1.635, II; 1.763, I; e 1.860. 
p.u., deste Código.
`` V. arts. 27; 65, I; e 115, CP.
`` V. arts. 15; 34; 50, p.u.; 52; 262; e 564, III, c, CPP.
`` V. art. 792, CLT.
`` V. art. 73, Lei 4.375/1964 (Lei do Serviço 
Militar).
`` V. arts. 1º e 13, Lei 9.307/1996 (Lei da Arbi-
tragem).
`` V. Enunciados 3 e 397 das Jornadas de Direito 
Civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, 
a incapacidade:
`` V. art. 73, Lei 4.375/1964 (Lei do Serviço 
Militar).
`` V. Enunciado 530 das Jornadas de Direito Civil.
I ‑ pela concessão dos pais, ou de um deles 
na falta do outro, mediante instrumento 
público, independentemente de homo‑
logação judicial, ou por sentença do juiz, 
ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis 
anos completos;
`` V. arts. 9º, II; 666; e 1.635, II, deste Código.
`` V. art. 725, NCPC.
`` V. art. 148, p.u., e, Lei 8.069/1990 (ECA).
II ‑ pelo casamento;
`` V. art. 1.115 e ss. deste Código.
III ‑ pelo exercício de emprego público 
efetivo;
`` V. art. 5º, V, Lei 8.112/1990 (Dispõe sobre o 
regime jurídico único dos servidores públicos 
civis da União).
IV ‑ pela colação de grau em curso de en‑
sino superior;
V ‑ pelo estabelecimento civil ou comer‑
cial, ou pela existência de relação de em‑
prego, desde que, em função deles, o me‑
nor com dezesseis anos completos tenha 
economia própria.
`` V. arts. 1.635; 1.763; e 1.778 deste Código.
`` V. art. 3º, CLT.
Art. 6º A existência da pessoa natural 
termina com a morte; presume‑se esta, 
quanto aos ausentes, nos casos em que a lei 
autoriza a abertura de sucessão definitiva.
`` V. arts. 22 a 39 deste Código.
`` V. arts. 744 e 745, NCPC.
`` V. art. 107, I, CP.
`` V. art. 62, CPP.
`` V. arts. 77 a 88; e 89 e ss., Lei 6.015/1973 (Lei 
de Registros Públicos).
`` V. Súm. 331, STF. 
Art. 7º Pode ser declarada a morte presu‑
mida, sem decretação de ausência:
`` V. arts. 22 a 39, deste Código.
`` V. Dec.-Lei 5.782/1943 (Regula a situação do 
servidor do Estado desaparecido em naufrágio, 
acidente, ou em qualquer ato de guerra ou de 
agressão à soberania nacional).
`` V. Dec.-Lei 6.239/1944 (Regula a situação 
referente aos militares da Aeronáutica que se 
invalidarem para o serviço militar em conse-
quência de atos de agressão do inimigo e a dos 
desaparecidos em aeronaves durante o voo).
`` V. art. 88, Lei 6.015/1973 (Lei de Registros 
Públicos).
`` V. Lei 9.140/1995 (Reconhece como mortas 
pessoas desaparecidas entre 1961 e 1979).
I ‑ se for extremamente provável a morte 
de quem estava em perigo de vida;
II ‑ se alguém, desaparecido em campa‑
nha ou feito prisioneiro, não for encontra‑
do até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte 
presumida, nesses casos, somente poderá 
ser requerida depois de esgotadas as bus‑
cas e averiguações, devendo a sentença 
fixar a data provável do falecimento.
Art. 8º Se dois ou mais indivíduos fale cerem 
na mesma ocasião, não se podendo averi‑
guar se algum dos comorientes precedeu 
aos outros, presumir‑se‑ão simultaneamen‑
te mortos.
Art. 9º Serão registrados em registro 
público:
`` V. Lei 3.764/1960 (Estabelece rito sumaríssimo 
para retificações no registro civil).
`` V. Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).
`` V. 6.815/1980 (Estatuto do Estrangeiro).
I ‑ os nascimentos, casamentos e óbitos;
86
código civilArt. 10 
`` V. arts. 1.511; 1.512; 1.516; 1.543; e 1.604 deste 
Código.
`` V. arts. 241 a 243, CP.
`` V. art. 18, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de Introdu-
ção às normas do Direito Brasileiro - LInDB, 
antiga LICC).
`` V. arts. 12 e 13, Lei 6.001/1973 (Estatuto do 
Índio).
`` V. arts. 29, I e II; 50 a 66; 70 a 75; e 77 a 88, Lei 
6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).
II ‑ a emancipação por outorga dos pais ou 
por sentença do juiz;
`` V. art. 5º, p.u., I, deste Código.
`` V. art. 725, NCPC.
`` V. arts. 13, § 2º; 29, IV; e 89 a 91, Lei 6.015/1973 
(Lei de Registros Públicos). 
III ‑ a interdição por incapacidade absolu‑
ta ou relativa;
`` V. arts. 1.767 e ss. deste Código.
`` V. Lei 6.001/1973 (Estatuto do Índio).
`` V. arts. 29, V; 92; 93; 104 e 107, § 1º, Lei 
6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).
IV ‑ a sentença declaratória de ausência e 
de morte presumida.
`` V. arts. 7º; e 22 a 39 deste Código.
`` V. arts. 29, I a VIII; e 94, Lei 6.015/1973 (Lei de 
Registros Públicos).
Art. 10. Far‑se‑á averbação em registro 
público:
`` V. Enunciados 272 e 273 das Jornadas de Di-
reito Civil.
I ‑ das sentenças que decretarem a nulida‑
de ou anulação do casamento, o divórcio, 
a separação judicial e o restabelecimento 
da sociedade conjugal;
`` V. art. 1.571, II, III e IV, deste Código.
`` V. arts. 29, § 1º, a; 100; e 101, Lei 6.015/1973 
(Lei de Registros Públicos).`` V. Lei 6.515/1977 (Lei do Divórcio).
II ‑ dos atos judiciais ou extrajudiciais que 
declararem ou reconhecerem a filiação;
`` V. arts. 1.607 a 1.617 deste Código.
`` V. arts. 29, § 1º, b, c e d; e 102, Lei 6.015/1973 
(Lei de Registros Públicos).
`` V. arts. 26 e 27, Lei 8.069/1990 (ECA).
`` V. art. 1º, Lei 8.560/1992 (Regula a investi-
gação de paternidade dos filhos havidos fora 
do casamento).
III ‑ (Revogado pela Lei 12.010/2009.)
cAPÍTUlo ii 
doS diREiToS dA PERSoNAlidAdE
Art. 11. Com exceção dos casos previs‑
tos em lei, os direitos da personalidade 
são intransmissíveis e irrenunciáveis, não 
podendo o seu exercício sofrer limitação 
voluntária.
`` V. arts. 1º, III; 3º, IV; e 5º, V, VI, IX, X e XII, CF.
`` V. art. 52 deste Código.
`` V. arts. 1º a 85, Lei 8.069/1990 (ECA).
`` V. Lei 9.609/1998 (Lei do Software).
`` V. arts. 8º a 28, Lei 10.741/2003 (Estatuto do 
Idoso).
`` V. Lei 9.610/1998 (Altera, atualiza e consolida 
a legislação sobre direitos autorais).
`` V. Enunciados 4, 139, 274, 531 e 532 das Jornadas 
de Direito Civil.
Art. 12. Pode‑se exigir que cesse a ameaça, 
ou a lesão, a direito da personalidade, e 
reclamar perdas e danos, sem prejuízo de 
outras sanções previstas em lei.
`` V. arts. 5º, X, LXVIII, LXIX e LXXI; e 142, 
§ 2º, CF.
`` V. arts. 20; 186; 402 a 405; 927; 935; 944 e 945 
deste Código.
`` V. arts. 150 a 154; e 208, CP.
`` V. arts. 282 a 284; 647; e 648, CPP.
`` V. Lei 9.507/1997 (Regula o direito de acesso 
a informações e disciplina o rito processual 
do habeas data).
`` V. Súm. 37, STJ.
`` V. Enunciados 5, 140 e 275 das Jornadas de 
Direito Civil.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, 
terá legitimação para requerer a medida 
prevista neste artigo o cônjuge sobrevi‑
vente, ou qualquer parente em linha reta, 
ou colateral até o quarto grau.
`` V. arts. 20, p.u.; 943; 1.591; e 1.592 deste Código.
`` V. art. 6º, VI, CDC.
`` V. art. 138, § 2º, CP.
`` V. Enunciados 398, 399 e 400 das Jornadas de 
Direito Civil.
Art. 13. Salvo por exigência médica, é de‑
feso o ato de disposição do próprio corpo, 
quando importar diminuição permanente 
da integridade física, ou contrariar os bons 
costumes.
`` V. Lei 9.434/1997 (Dispõe sobre a remoção de 
órgãos, tecidos e partes do corpo humano para 
fins de transplante e tratamento).
`` V. Enunciados 6, 276, 401 e 532 das Jornadas 
de Direito Civil.
Parágrafo único. O ato previsto neste arti‑
go será admitido para fins de transplante, 
na forma estabelecida em lei especial.
`` V. art. 199, § 4º, CF.
`` V. art. 9º, Lei 9.434/1997 (Dispõe sobre a re-
moção de órgãos, tecidos e partes do corpo 
humano para fins de transplante e tratamento).
`` V. Dec. 2 .268/1997 (Regulamenta a Lei 
9.434/1997).
Art. 14. É válida, com objetivo científi‑
co, ou altruístico, a disposição gratuita do 
próprio corpo, no todo ou em parte, para 
depois da morte.
`` V. art. 199, § 4º, CF.
`` V. Lei 8.501/1992 (Dispõe sobre a utilização de 
cadáver não reclamado para fins de estudos ou 
pesquisas científicas).
`` V. art. 1º, Lei 9.434/1997 (Dispõe sobre a re-
moção de órgãos, tecidos e partes do corpo 
humano para fins de transplante e tratamento).
`` V. Dec. 2 .268/1997 (Regulamenta a Lei 
9.434/1997).
`` V. Enunciado 277 das Jornadas de Direito Civil.
Parágrafo único. O ato de disposição pode 
ser livremente revogado a qualquer tempo.
`` V. art. 9º, § 5º, Lei 9.434/1997 (Dispõe sobre a 
remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo 
humano para fins de transplante e tratamento).
`` V. art. 14, § 8º, Dec. 2.268/1997 (Regulamenta 
a Lei 9.434/1997).
`` V. Enunciado 402 das Jornadas de Direito Civil.
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido 
a submeter‑se, com risco de vida, a trata‑
mento médico ou a intervenção cirúrgica.
`` V. art. 5º, II e III, CF.
`` V. Enunciados 403 e 533 das Jornadas de Di-
reito Civil.
Art. 16. Toda pessoa tem direito ao no‑
me, nele compreendidos o prenome e o 
sobrenome.
`` V. art. 227, § 6º, CF.
`` V. arts. 1.565, § 1º; 1.571, § 2º; e 1.578 deste 
Código.
`` V. arts. 54, 4; 55; 57, § 8º; 59; e 60, Lei 6.015/1973 
(Lei de Registros Públicos).
Art. 17. O nome da pessoa não pode ser 
empregado por outrem em publicações 
ou representações que a exponham ao 
desprezo público, ainda quando não haja 
intenção difamatória.
`` V. art. 5º, X, CF.
`` V. Súm. 221, STJ.
Art. 18. Sem autorização, não se pode usar 
o nome alheio em propaganda comercial.
`` V. Enunciado 278 das Jornadas de Direito Civil.
Art. 19. O pseudônimo adotado para 
atividades lícitas goza da proteção que 
se dá ao nome.
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se ne‑
cessárias à administração da justiça ou à 
manutenção da ordem pública, a divulga‑
ção de escritos, a transmissão da palavra, ou 
a publicação, a exposição ou a utilização da 
imagem de uma pessoa poderão ser proibi‑
das, a seu requerimento e sem prejuízo da 
indenização que couber, se lhe atingirem a 
honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou 
se destinarem a fins comerciais.
`` V. art. 5º, V e X, CF.
`` V. arts. 12; 186 a 188; 927 e ss.; e 953 deste 
Código.
`` V. arts. 143 e 247, Lei 8.069/1990 (ECA).
`` V. Lei 9.610/1998 (Altera, atualiza e consolida 
a legislação sobre direitos autorais).
`` V. Súmulas 221 e 403, STJ.
`` V. ADIn 4.815/DF.
`` V. Enunciados 5, 275 e 279 das Jornadas de 
Direito Civil.
Parágrafo único. Em se tratando de morto 
ou de ausente, são partes legítimas para 
requerer essa proteção o cônjuge, os as‑
cendentes ou os descendentes.
`` V. arts. 12, p.u.; 22 a 25; e 943 deste Código.
`` V. Enunciados 399 e 400 das Jornadas de Di-
reito Civil.
Art. 21. A vida privada da pessoa natural 
é inviolável, e o juiz, a requerimento do 
interessado, adotará as providências ne‑
cessárias para impedir ou fazer cessar ato 
contrário a esta norma.
`` V. arts. 5º, X; e 226, § 7º, CF.
`` V. art. 1.513 deste Código.
`` V. ADIn 4.815/DF.
`` V. Enunciados 404 e 405 das Jornadas de Di-
reito Civil.
cAPÍTUlo iii 
dA AUSÊNciA
`` V. art. 9º, IV, deste Código.
SEÇÃO I 
DA CURADORIA DOS BENS 
DO AUSENTE
Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do 
seu domicílio sem dela haver notícia, se 
não houver deixado representante ou pro‑
curador a quem caiba administrar‑lhe os 
bens, o juiz, a requerimento de qualquer 
interessado ou do Ministério Público, de‑
clarará a ausência, e nomear‑lhe‑á curador.
`` V. arts. 6º; 7º; 9º, IV; 198, II; 335, III; 428, II e 
III; 1.728, I; e 1.759 deste Código.
`` V. arts. 49, 72, 178, 242, 548, 626, 671, 744 e 
745, NCPC.
`` V. art. 94, III, f, Lei 11.101/2005 (Lei de Recu-
peração de Empresas e Falência).
`` V. arts. 29, VI; e 94, Lei 6.015/1973 (Lei de 
Registros Públicos).
Art. 23. Também se declarará a ausência, 
e se nomeará curador, quando o ausente 
87
código civil Art. 23 
CC
deixar mandatário que não queira ou não 
possa exercer ou continuar o mandato, 
ou se os seus poderes forem insuficientes.
`` Correspondência: art. 464, CC/1016.
`` V. arts. 653 e 682 deste Código.
`` V. art. 744, NCPC.
Art. 24. O juiz que nomear o curador 
fixar‑lhe‑á os poderes e obrigações, con‑
forme as circunstâncias, observando, no 
que for aplicável, o disposto a respeito dos 
tutores e curadores.
`` V. arts. 1.728 a 1.783 deste Código.
`` V. arts. 739, 759 e 760, NCPC.
Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre 
que não esteja separado judicialmente, 
ou de fato por mais de dois anos antes da 
declaração da ausência, será o seu legítimo 
curador.
`` V. arts. 1.570; 1.651; 1.775; e 1.783 deste Código.
`` V. Enunciado 97 das Jornadas de Direito Civil.
§ 1º Em falta do cônjuge, a curadoria dos 
bens do ausente incumbe aos pais ou aos 
descendentes, nesta ordem, não havendo 
impedimento que os iniba de exercer o 
cargo.
§ 2º Entre os descendentes, os mais próxi‑
mosprecedem os mais remotos.
§ 3º Na falta das pessoas mencionadas, 
compete ao juiz a escolha do curador.
`` V. art. 744, NCPC.
SEÇÃO II 
DA SUCESSÃO PROVISÓRIA
Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação 
dos bens do ausente, ou se ele deixou re‑
presentante ou procurador, em se passando 
três anos, poderão os interessados requerer 
que se declare a ausência e se abra provi‑
soriamente a sucessão.
`` V. art. 5º, XXXI, CF.
`` V. art. 28, § 1º, deste Código.
`` V. arts. 744 e 745, NCPC.
`` V. art. 104, p.u., Lei 6.015/1973 (Lei de Registros 
Públicos). 
Art. 27. Para o efeito previsto no artigo an‑
terior, somente se consideram interessados:
`` V. art. 28, § 1º, deste Código.
`` V. art. 745, § 1º, NCPC.
I ‑ o cônjuge não separado judicialmente;
II ‑ os herdeiros presumidos, legítimos ou 
testamentários;
III ‑ os que tiverem sobre os bens do au‑
sente direito dependente de sua morte;
`` V. art. 1.951 deste Código.
IV ‑ os credores de obrigações vencidas e 
não pagas.
Art. 28. A sentença que determinar a 
abertura da sucessão provisória só produ‑
zirá efeito cento e oitenta dias depois de 
publicada pela imprensa; mas, logo que 
passe em julgado, proceder‑se‑á à abertura 
do testamento, se houver, e ao inventário 
e partilha dos bens, como se o ausente 
fosse falecido.
`` V. art. 104, p.u., Lei 6.015/1973 (Lei de Registros 
Públicos).
§ 1º Findo o prazo a que se refere o art. 26, 
e não havendo interessados na sucessão 
provisória, cumpre ao Ministério Público 
requerê‑la ao juízo competente.
§ 2º Não comparecendo herdeiro ou in‑
teressado para requerer o inventário até 
trinta dias depois de passar em julgado 
a sentença que mandar abrir a sucessão 
provisória, proceder‑se‑á à arrecadação dos 
bens do ausente pela forma estabelecida 
nos arts. 1.819 a 1.823.
`` V. art. 104, p.u., Lei 6.015/1973 (Lei de Registros 
Públicos).
Art. 29. Antes da partilha, o juiz, quando 
julgar conveniente, ordenará a conversão 
dos bens móveis, sujeitos a deterioração 
ou a extravio, em imóveis ou em títulos 
garantidos pela União.
`` V. art. 33 deste Código.
`` V. art. 730, NCPC.
Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na 
posse dos bens do ausente, darão garantias 
da restituição deles, mediante penhores 
ou hipotecas equivalentes aos quinhões 
respectivos.
`` V. art. 34 deste Código.
§ 1º Aquele que tiver direito à posse 
provisória, mas não puder prestar a ga‑
rantia exigida neste artigo, será excluído, 
mantendo‑se os bens que lhe deviam caber 
sob a administração do curador, ou de outro 
herdeiro designado pelo juiz, e que preste 
essa garantia.
`` V. art. 34 deste Código.
§ 2º Os ascendentes, os descendentes e o 
cônjuge, uma vez provada a sua qualidade 
de herdeiros, poderão, independentemen‑
te de garantia, entrar na posse dos bens 
do ausente.
Art. 31. Os imóveis do ausente só se pode‑
rão alienar, não sendo por desapropriação, 
ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para 
lhes evitar a ruína.
Art. 32. Empossados nos bens, os sucesso‑
res provisórios ficarão representando ativa 
e passivamente o ausente, de modo que 
contra eles correrão as ações pendentes 
e as que de futuro àquele forem movidas.
Art. 33. O descendente, ascendente ou 
cônjuge que for sucessor provisório do 
ausente, fará seus todos os frutos e rendi‑
mentos dos bens que a este couberem; os 
outros sucessores, porém, deverão capita‑
lizar metade desses frutos e rendimentos, 
segundo o disposto no art. 29, de acordo 
com o representante do Ministério Públi‑
co, e prestar anualmente contas ao juiz 
competente.
Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e 
ficar provado que a ausência foi voluntária 
e injustificada, perderá ele, em favor do su‑
cessor, sua parte nos frutos e rendimentos.
Art. 34. O excluído, segundo o art. 30, 
da posse provisória poderá, justificando 
falta de meios, requerer lhe seja entregue 
metade dos rendimentos do quinhão que 
lhe tocaria.
`` V. art. 30, § 1º, deste Código.
Art. 35. Se durante a posse provisória se 
provar a época exata do falecimento do 
ausente, considerar‑se‑á, nessa data, aberta 
a sucessão em favor dos herdeiros, que o 
eram àquele tempo.
`` V. art. 1.784 deste Código.
`` V. art. 745, NCPC.
Art. 36. Se o ausente aparecer, ou se lhe 
provar a existência, depois de estabelecida 
a posse provisória, cessarão para logo as 
vantagens dos sucessores nela imitidos, 
ficando, todavia, obrigados a tomar as me‑
didas assecuratórias precisas, até a entrega 
dos bens a seu dono.
SEÇÃO III 
DA SUCESSÃO DEFINITIVA
Art. 37. Dez anos depois de passada em 
julgado a sentença que concede a aber‑
tura da sucessão provisória, poderão os 
interessados requerer a sucessão definitiva 
e o levantamento das cauções prestadas.
`` V. art. 6º deste Código.
`` V. arts. 744 e ss., NCPC.
Art. 38. Pode‑se requerer a sucessão defi‑
nitiva, também, provando‑se que o ausente 
conta oitenta anos de idade, e que de cinco 
datam as últimas notícias dele.
`` V. art. 6º deste Código.
`` V. arts. 744 e ss., NCPC.
Art. 39. Regressando o ausente nos dez 
anos seguintes à abertura da sucessão de‑
finitiva, ou algum de seus descendentes 
ou ascendentes, aquele ou estes haverão 
só os bens existentes no estado em que 
se acharem, os sub‑rogados em seu lugar, 
ou o preço que os herdeiros e demais in‑
teressados houverem recebido pelos bens 
alienados depois daquele tempo.
`` V. arts. 744 e ss., NCPC.
Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se 
refere este artigo, o ausente não regressar, 
e nenhum interessado promover a sucessão 
definitiva, os bens arrecadados passarão 
ao domínio do Município ou do Distrito 
Federal, se localizados nas respectivas cir‑
cunscrições, incorporando‑se ao domínio 
da União, quando situados em território 
federal.
`` V. arts. 1.822 e 1.844 deste Código.
`` V. arts. 744 e ss., NCPC.
TÍTUlo ii 
dAS PESSoAS JURÍdicAS
cAPÍTUlo i 
diSPoSiÇÕES gERAiS
Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito 
público, interno ou externo, e de direito 
privado.
Art. 41. São pessoas jurídicas de direito 
público interno:
`` V. arts. 8º e 17, § 2º, CF.
`` V. art. 75, NCPC.
`` V. Lei 11.107/2005 (Lei dos Consórcios Pú-
blicos).
`` V. Enunciado 141 das Jornadas de Direito Civil.
I ‑ a União;
II ‑ os Estados, o Distrito Federal e os Ter‑
ritórios;
III ‑ os Municípios;
IV ‑ as autarquias, inclusive as associa‑
ções públicas; (Redação dada pela Lei 
11.107/2005.)
`` V. art. 20, Lei 4.717/1965 (Lei da Ação Popular).
`` V. art. 5º, I, Dec.-Lei 200/1967 (Dispõe sobre a 
organização da administração federal). 
88
código civilArt. 42 
V ‑ as demais entidades de caráter público 
criadas por lei.
Parágrafo único. Salvo disposição em 
contrário, as pessoas jurídicas de direito 
público, a que se tenha dado estrutura de 
direito privado, regem‑se, no que couber, 
quanto ao seu funcionamento, pelas nor‑
mas deste Código.
`` V. art. 75, NCPC.
`` V. art. 20, Lei 4.717/1965 (Lei da Ação Popular).
`` V. art. 5º, Dec.-Lei 200/1967 (Dispõe sobre 
organização da Administração Federal).
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito 
público externo os Estados estrangeiros e 
todas as pessoas que forem regidas pelo 
direito internacional público.
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito 
público interno são civilmente responsáveis 
por atos dos seus agentes que nessa quali‑
dade causem danos a terceiros, ressalvado 
direito regressivo contra os causadores do 
dano, se houver, por parte destes, culpa 
ou dolo.
`` V. arts. 21, XXIII, c; 37, § 6º; e 173, § 5º, CF.
`` V. arts. 186 a 188; e 927 a 954 deste Código.
`` V. art. 125, NCPC.
`` V. Lei 4.619/1965 (Dispõe sobre a ação regressiva 
da União contra seus agentes).
`` V. art. 6º, § 2º, Lei 4.898/1965 (Regula o direito 
de representação e o processo de responsabili-
dade administrativa civil e penal, nos casos deabuso de autoridade).
`` V. arts. 121 a 126, Lei 8.112/1990 (Dispõe so-
bre o regime jurídico dos servidores públicos 
civis da União, das autarquias e das fundações 
públicas federais).
`` V. Lei 10.309/2001 (Dispõe sobre a assunção 
pela União de responsabilidades civis perante 
terceiros no caso de atentados terroristas ou 
atos de guerra contra aeronaves de empresas 
aéreas brasileiras).
`` V. Lei 10.744/2003 (Dispõe sobre a assunção, 
pela União, de responsabilidades civis peran-
te terceiros no caso de atentados terroristas, 
atos de guerra ou eventos correlatos, contra 
aeronaves de matrícula brasileira operadas 
por empresas brasileiras de transporte aéreo 
público, excluídas as empresas de táxi aéreo).
`` V. Súm. 39, STJ.
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito 
privado:
`` V. art. 173, §§ 1º a 3º, CF.
`` V. arts. 2.031 a 2.034 deste Código.
`` V. art. 11, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de Introdu-
ção às normas do Direito Brasileiro - LInDB, 
antiga LICC).
`` V. art. 5º, 11, Dec.-Lei 200/1967 (Dispõe sobre a 
organização da administração federal).
`` V. art. 1º, Lei 9.096/1995 (Dispõe sobre os 
partidos políticos).
`` V. Súmulas 39 e 42, STJ.
`` V. Enunciados 142, 143, 144, 280 e 469 das 
Jornadas de Direito Civil.
I ‑ as associações;
`` V. art. 5º, XVII e XXI, CF.
`` V. arts. 53 a 61 deste Código.
II ‑ as sociedades;
`` V. arts. 981 a 1.141 deste Código.
III ‑ as fundações.
`` V. arts. 62 a 69; e 2.034 deste Código.
`` V. art. 11, Lei 4.657/1942 (Lei de Introdução 
às normas do Direito Brasileiro – LInDB, 
antiga LICC).
IV ‑ as organizações religiosas; (Incluído 
pela Lei 10.825/2003.)
`` V. art. 19, I, CF.
V ‑ os partidos políticos. (Incluído pela Lei 
10.825/2003.)
`` V. art. 17, CF.
VI ‑ as empresas individuais de respon‑
sabilidade limitada. (Incluído pela Lei 
12.441/2011 ‑ com vigência em 180 dias.)
§ 1º São livres a criação, a organização, a 
estruturação interna e o funcionamento das 
organizações religiosas, sendo vedado ao 
Poder Público negar‑lhes reconhecimento 
ou registro dos atos constitutivos e neces‑
sários ao seu funcionamento. (Incluído pela 
Lei 10.825/2003.)
`` V. Lei 9.096/1995 (Dispõe sobre os partidos 
políticos).
§ 2º As disposições concernentes às as‑
sociações aplicam‑se subsidiariamente às 
sociedades que são objeto do Livro II da 
Parte Especial deste Código. (Incluído pela 
Lei 10.825/2003.)
§ 3º Os partidos políticos serão organizados 
e funcionarão conforme o disposto em lei 
específica. (Incluído pela Lei 10.825/2003.)
Art. 45. Começa a existência legal das 
pessoas jurídicas de direito privado com a 
inscrição do ato constitutivo no respectivo 
registro, precedida, quando necessário, de 
autorização ou aprovação do Poder Exe‑
cutivo, averbando‑se no registro todas as 
alterações por que passar o ato constitutivo.
`` V. arts. 207 a 211; 967; 985; 986; 998; 999, p.u.; 
1.000; 1.012; 1.134; 1.135; e 1.150 a 1.154 deste 
Código.
`` V. Dec. 916/1890 (Cria o registro de firmas ou 
razões comerciais).
`` V. Dec.-Lei 9.085/1946 (Dispõe sobre o registro 
civil das pessoas jurídicas).
`` V. Lei 4.503/1964 (Institui o Cadastro Geral de 
Pessoas Jurídicas no Ministério da Fazenda).
`` V. arts. 114 a 126, Lei 6.015/1973 (Lei de Re-
gistros Públicos).
`` V. Lei 6.739/1979 (Dispõe sobre a matrícula e 
o registro de imóveis rurais).
`` V. Lei 7.433/1985 (Dispõe sobre os requisitos 
sobre a lavratura de escrituras públicas).
`` V. Dec. 93.240/1986 (Regulamenta a Lei 
7.433/1985).
`` V. arts. 1º, § 2º; e 15, § 1º, Lei 8.906/1994 
(EAOAB).
`` V. Lei 8.934/1994 (Dispõe sobre o registro pú-
blico de empresas mercantis e atividades afins).
`` V. arts. 7º a 11, Lei 9.096/1995 (Dispõe sobre 
os partidos políticos).
`` V. Lei 9.279/1996 (Dispõe sobre a propriedade 
industrial).
`` V. Dec. 1.800/1996 (Regulamenta a Lei 
8.934/1994).
`` V. art. 241, §§ 1º a 3º, Dec. 3.000/1999 (Regu-
lamenta a tributação, fiscalização, arrecadação 
e administração do Imposto sobre a Renda e 
Proventos de Qualquer Natureza);
Parágrafo único. Decai em três anos o 
direito de anular a constituição das pessoas 
jurídicas de direito privado, por defeito do 
ato respectivo, contado o prazo da publica‑
ção de sua inscrição no registro.
Art. 46. O registro declarará:
`` V. arts. 998; 1.000; 1.033; e 1.150 deste Código.
`` V. arts. 120 e 121, Lei 6.015/1973 (Lei de Re-
gistros Públicos).
I ‑ a denominação, os fins, a sede, o tem‑
po de duração e o fundo social, quando 
houver;
II ‑ o nome e a individualização dos fun‑
dadores ou instituidores, e dos diretores;
III ‑ o modo por que se administra e re‑
presenta, ativa e passivamente, judicial e 
extrajudicialmente;
`` V. art. 1.013 deste Código.
`` V. art. 75, NCPC.
IV ‑ se o ato constitutivo é reformável no 
tocante à administração, e de que modo;
V ‑ se os membros respondem, ou não, 
subsidiariamente, pelas obrigações so‑
ciais;
VI ‑ as condições de extinção da pessoa 
jurídica e o destino do seu patrimônio, 
nesse caso.
`` V. arts. 1.029 a 1.038 deste Código.
Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os 
atos dos administradores, exercidos nos 
limites de seus poderes definidos no ato 
constitutivo.
`` V. arts. 43; 989; 997, VI; e 1.010 a 1.021 deste 
Código.
`` V. art. 37, CPP.
`` V. Enunciado 145 das Jornadas de Direito Civil.
Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver adminis‑
tração coletiva, as decisões se tomarão pela 
maioria de votos dos presentes, salvo se o 
ato constitutivo dispuser de modo diverso.
`` V. arts. 1.010 e 1.014 deste Código.
Parágrafo único. Decai em três anos o 
direito de anular as decisões a que se re‑
fere este artigo, quando violarem a lei ou 
estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, 
simulação ou fraude.
Art. 49. Se a administração da pessoa 
jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento 
de qualquer interessado, nomear‑lhe‑á 
administrador provisório.
Art. 50. Em caso de abuso da persona‑
lidade jurídica, caracterizado pelo desvio 
de finalidade, ou pela confusão patrimo‑
nial, pode o juiz decidir, a requerimento 
da parte, ou do Ministério Público quando 
lhe couber intervir no processo, que os 
efeitos de certas e determinadas relações 
de obrigações sejam estendidos aos bens 
particulares dos administradores ou sócios 
da pessoa jurídica.
`` V. art. 1.080 deste Código.
`` V. art. 28, CDC.
`` V. art. 133 e ss., NCPC.
`` V. art. 135, CTN.
`` V. art. 2º, CLT.
`` V. art. 34, Lei 12.529/2011 (Lei Antitruste).
`` V. Enunciados 7, 51, 146, 281, 282, 283, 284, 
285, 406 e 487 das Jornadas de Direito Civil.
Art. 51. Nos casos de dissolução da pes‑
soa jurídica ou cassada a autorização para 
seu funcionamento, ela subsistirá para os 
fins de liquidação, até que esta se conclua.
`` V. arts. 1.033 a 1.038; 1.102 a 1.112; e 1.125 
deste Código.
`` V. Súm. 435, STJ.
§ 1º Far‑se‑á, no registro onde a pessoa 
jurídica estiver inscrita, a averbação de 
sua dissolução.
§ 2º As disposições para a liquidação das 
sociedades aplicam‑se, no que couber, às 
demais pessoas jurídicas de direito privado.
§ 3º Encerrada a liquidação, promover‑se‑á 
o cancelamento da inscrição da pessoa 
jurídica.
89
código civil Art. 52 
CC
Art. 52. Aplica‑se às pessoas jurídicas, 
no que couber, a proteção dos direitos da 
personalidade.
`` V. art. 5º, V e X, CF.
`` V. arts. 11 a 21 deste Código.
`` V. Súm. 227, STJ.
`` V. Enunciado 286 das Jornadas de Direito Civil.
cAPÍTUlo ii 
dAS ASSociAÇÕES
`` V. arts. 44, § 2º; e 1.155, p.u., deste Código.
Art. 53. Constituem‑se as associações pela 
união de pessoas que se organizem para 
fins não econômicos.
`` V. arts. 5º, XVII a XXI; 8º; 17; e 174, CF.
`` V. arts. 40; 44 a 52; 75; 2.031; e 2.033 deste 
Código.
`` V. arts. 511 a 521, CLT.
`` V. Lei 91/1935 (Determina regras pelas quais são 
as sociedadesdeclaradas de utilidade pública).
`` V. art. 11, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de Introdu-
ção às normas do Direito Brasileiro - LInDB, 
antiga LICC).
`` V. Dec.-Lei 4.684/1942 (Dispõe sobre condi-
ções para a fundação e o funcionamento de 
associações para a defesa nacional).
`` V. Dec. 50.517/1961 (Regulamenta a Lei 
91/1935).
`` V. arts. 35 a 43, Lei 4.380/1964 (Institui a cor-
reção monetária nos contratos imobiliários 
de interesse social, o sistema financeiro para 
aquisição da casa própria e cria o Banco Na-
cional da Habitação - BNH, e Sociedades de 
Crédito Imobiliário, as Letras Imobiliárias e 
o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo).
`` V. arts. 62 a 65, Lei 4.728/1965 (Disciplina o 
mercado de capitais e estabelece medidas para 
o seu desenvolvimento).
`` V. Dec.-Lei 70/1966 (Autoriza o funcionamento 
de associações de poupança e empréstimo e 
institui a cédula hipotecária).
`` V. arts. 6º, a, 12; e 22, Lei 5.197/1967 (Dispõe 
sobre a proteção à fauna).
`` V. arts. 114, I; e 120, Lei 6.015/1973 (Lei de 
Registros Públicos).
`` V. art. 55, II, Lei 8.212/1991 (Dispõe sobre a 
organização da Seguridade Social e institui 
Plano de Custeio).
`` V. Lei 8.909/1994 (Dispõe, em caráter emergen-
cial, sobre a prestação de serviços por entidades 
de assistência social, entidades beneficentes 
de assistência social e entidades de fins filan-
trópicos e estabelece prazos e procedimentos 
para o recadastramento de entidades junto 
ao Conselho Nacional de Assistência Social).
`` V. Lei 9.096/1995 (Dispõe sobre os partidos 
políticos).
`` V. Lei 9.637/1998 (Dispõe sobre a qualificação 
de entidades como organizações sociais, a 
criação do Programa Nacional de Publiciza-
ção, a extinção dos órgãos e entidades que 
menciona e a absorção de suas atividades por 
organizações sociais).
`` V. Dec. 2.536/1998 (Dispõe sobre a concessão do 
Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos),
`` V. Lei 9.790/1999 (Dispõe sobre a qualificação 
de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins 
lucrativos, como Organizações da Sociedade 
Civil de Interesse Público e institui e disciplina 
o Termo de Parceria).
`` V. Dec. 3.100/1999 (Regulamenta a Lei 
9.790/1999).
`` V. LC 109/2001 (Dispõe sobre o Regime de 
Previdência Complementar).
`` V. Enunciado 534 das Jornadas de Direito Civil.
Parágrafo único. Não há, entre os asso‑
ciados, direitos e obrigações recíprocos.
Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto 
das associações conterá:
`` V. art. 5º, XVII a XXI, CF.
I ‑ a denominação, os fins e a sede da as‑
sociação;
II ‑ os requisitos para a admissão, demis‑
são e exclusão dos associados;
III ‑ os direitos e deveres dos associados;
IV ‑ as fontes de recursos para sua manu‑
tenção;
V ‑ o modo de constituição e de funciona‑
mento dos órgãos deliberativos; (Redação 
dada pela Lei 11.127/2005.)
VI ‑ as condições para a alteração das dis‑
posições estatutárias e para a dissolução;
VII ‑ a forma de gestão administrativa e de 
aprovação das respectivas contas. (Incluí‑
do pela Lei 11.127/2005.)
Art. 55. Os associados devem ter iguais 
direitos, mas o estatuto poderá instituir 
categorias com vantagens especiais.
Art. 56. A qualidade de associado é in‑
transmissível, se o estatuto não dispuser 
o contrário.
Parágrafo único. Se o associado for titular 
de quota ou fração ideal do patrimônio da 
associação, a transferência daquela não im‑
portará, de per si, na atribuição da qualidade 
de associado ao adquirente ou ao herdeiro, 
salvo disposição diversa do estatuto.
`` V. art. 61 deste Código.
Art. 57. A exclusão do associado só é 
admissível havendo justa causa, assim re‑
conhecida em procedimento que assegure 
direito de defesa e de recurso, nos termos 
previstos no estatuto. (Redação dada pela 
Lei 11.127/2005.)
`` V. Enunciado 280 das Jornadas de Direito Civil.
Parágrafo único. (Revogado pela Lei 
11.127/2005.)
Art. 58. Nenhum associado poderá ser 
impedido de exercer direito ou função que 
lhe tenha sido legitimamente conferido, a 
não ser nos casos e pela forma previstos 
na lei ou no estatuto.
Art. 59. Compete privativamente à as‑
sembleia geral: (Redação dada pela Lei 
11.127/2005.)
I ‑ destituir os administradores; (Redação 
dada pela Lei 11.127/2005.)
II ‑ alterar o estatuto. (Redação dada pela 
Lei 11.127/2005.)
Parágrafo único. Para as deliberações a 
que se referem os incisos I e II deste ar‑
tigo é exigido deliberação da assembleia 
especialmente convocada para esse fim, 
cujo quorum será o estabelecido no esta‑
tuto, bem como os critérios de eleição dos 
administradores. (Redação dada pela Lei 
11.127/2005.)
Art. 60. A convocação dos órgãos deli‑
berativos far‑se‑á na forma do estatuto, 
garantido a 1/5 (um quinto) dos associados 
o direito de promovê‑la. (Redação dada 
pela Lei 11.127/2005.)
`` V. Enunciado 280 das Jornadas de Direito Civil.
Art. 61. Dissolvida a associação, o rema‑
nescente do seu patrimônio líquido, depois 
de deduzidas, se for o caso, as quotas ou 
frações ideais referidas no parágrafo único 
do art. 56, será destinado à entidade de fins 
não econômicos designada no estatuto, ou, 
omisso este, por deliberação dos associa‑
dos, à instituição municipal, estadual ou 
federal, de fins idênticos ou semelhantes.
`` V. art. 5º, XIX, CF.
`` V. Enunciado 407 das Jornadas de Direito Civil.
§ 1º Por cláusula do estatuto ou, no seu 
silêncio, por deliberação dos associados, 
podem estes, antes da destinação do rema‑
nescente referida neste artigo, receber em 
restituição, atualizado o respectivo valor, 
as contribuições que tiverem prestado ao 
patrimônio da associação.
§ 2º Não existindo no Município, no Estado, 
no Distrito Federal ou no Território, em 
que a associação tiver sede, instituição nas 
condições indicadas neste artigo, o que 
remanescer do seu patrimônio se devolverá 
à Fazenda do Estado, do Distrito Federal 
ou da União.
cAPÍTUlo iii 
dAS FUNdAÇÕES
`` V. arts. 1.155, p.u.; e 1.799, III, deste Código.
`` V. art. 11, Lei 4.657/1942 (Lei de Introdução 
às normas do Direito Brasileiro – LInDB, 
antiga LICC).
`` V. arts. 764 e 765, NCPC.
Art. 62. Para criar uma fundação, o seu 
instituidor fará, por escritura pública ou 
testamento, dotação especial de bens 
livres, especificando o fim a que se desti‑
na, e declarando, se quiser, a maneira de 
administrá‑la.
`` V. arts. 40; 44 a 52; 65; 75; 215; e 2.031 a 2.033 
deste Código.
`` V. arts. 764 e 765, NCPC.
`` V. art. 11, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de Introdu-
ção às normas do Direito Brasileiro - LInDB, 
antiga LICC).
`` V. arts. 114, I; 119, p.u.; e 120, Lei 6.015/1973 
(Lei de Registros Públicos).
Parágrafo único. A fundação somente 
poderá constituir‑se para fins de: (Alterado 
pela Lei 13.151/2015.)
`` V. Enunciados 8 e 9 das Jornadas de Direito 
Civil.
I – assistência social; (Alterado pela Lei 
13.151/2015.)
II – cultura, defesa e conservação do patri‑
mônio histórico e artístico; (Alterado pela 
Lei 13.151/2015.)
III – educação; (Alterado pela Lei 
13.151/2015.)
IV – saúde; (Alterado pela Lei 13.151/2015.)
V – segurança alimentar e nutricional; (Al‑
terado pela Lei 13.151/2015.)
VI – defesa, preservação e conservação 
do meio ambiente e promoção do desen‑
volvimento sustentável; (Alterado pela Lei 
13.151/2015.)
`` V. Dec. 8.892/2016 (Cria a Comissão Nacional 
para os Objetivos de Desenvolvimento Sus-
tentável).
VII – pesquisa científica, desenvolvimento 
de tecnologias alternativas, moderniza‑
ção de sistemas de gestão, produção e di‑
vulgação de informações e conhecimen‑
tos técnicos e científicos; (Alterado pela 
Lei 13.151/2015.)
VIII – promoção da ética, da cidadania, da 
democracia e dos direitos humanos; (Alte‑
rado pela Lei 13.151/2015.)
90
código civilArt. 63 
IX – atividades religiosas; e (Alterado pela 
Lei 13.151/2015.)
X – (Vetadopela Lei 13.151/2015.)
`` V. art. 2.032 deste Código.
`` V. Lei 8.958/1994 (Dispõe sobre as relações entre 
as instituições federais de ensino superior e de 
pesquisa científica e tecnológica e as fundações 
de apoio).
Art. 63. Quando insuficientes para cons‑
tituir a fundação, os bens a ela destinados 
serão, se de outro modo não dispuser o ins‑
tituidor, incorporados em outra fundação 
que se proponha a fim igual ou semelhante.
Art. 64. Constituída a fundação por ne‑
gócio jurídico entre vivos, o instituidor é 
obrigado a transferir‑lhe a propriedade, ou 
outro direito real, sobre os bens dotados, e, 
se não o fizer, serão registrados, em nome 
dela, por mandado judicial.
Art. 65. Aqueles a quem o instituidor co‑
meter a aplicação do patrimônio, em tendo 
ciência do encargo, formularão logo, de 
acordo com as suas bases (art. 62), o estatu‑
to da fundação projetada, submetendo‑o, 
em seguida, à aprovação da autoridade 
competente, com recurso ao juiz.
`` V. arts. 764 e 765, NCPC.
Parágrafo único. Se o estatuto não for 
elaborado no prazo assinado pelo insti‑
tuidor, ou, não havendo prazo, em cento 
e oitenta dias, a incumbência caberá ao 
Ministério Público.
Art. 66. Velará pelas fundações o Ministé‑
rio Público do Estado onde situadas.
`` V. art. 765, NCPC.
`` V. art. 25, Lei 8.625/1993 (Lei Orgânica Nacional 
do Ministério Público).
`` V. art. 72, LC 109/2001 (Dispõe sobre o Regime 
de Previdência Complementar)
`` V. Enunciado 147 das Jornadas de Direito Civil.
§ 1º Se funcionarem no Distrito Federal ou 
em Território, caberá o encargo ao Ministé‑
rio Público do Distrito Federal e Territórios. 
(Alterado pela Lei 13.151/2015.)
`` V. ADIn 2.794-8.
`` V. Enunciado 10 das Jornadas de Direito Civil.
§ 2º Se estenderem a atividade por mais 
de um Estado, caberá o encargo, em cada 
um deles, ao respectivo Ministério Público.
`` V. Lei 8.625/1993 (Lei Orgânica Nacional do 
Ministério Público).
Art. 67. Para que se possa alterar o estatuto 
da fundação é mister que a reforma:
I ‑ seja deliberada por dois terços dos 
competentes para gerir e representar a 
fundação;
II ‑ não contrarie ou desvirtue o fim desta;
III – seja aprovada pelo órgão do Ministé‑
rio Público no prazo máximo de 45 (qua‑
renta e cinco) dias, findo o qual ou no caso 
de o Ministério Público a denegar, poderá 
o juiz supri‑la, a requerimento do interes‑
sado. (Alterado pela Lei 13.151/2015.)
`` V. art. 764, NCPC.
Art. 68. Quando a alteração não houver 
sido aprovada por votação unânime, os 
administradores da fundação, ao subme‑
terem o estatuto ao órgão do Ministério 
Público, requererão que se dê ciência à 
minoria vencida para impugná‑la, se quiser, 
em dez dias.
Art. 69. Tornando‑se ilícita, impossível ou 
inútil a finalidade a que visa a fundação, 
ou vencido o prazo de sua existência, o 
órgão do Ministério Público, ou qualquer 
interessado, lhe promoverá a extinção, 
incorporando‑se o seu patrimônio, salvo 
disposição em contrário no ato constitu‑
tivo, ou no estatuto, em outra fundação, 
designada pelo juiz, que se proponha a 
fim igual ou semelhante.
`` V. art. 765, NCPC.
TÍTUlo iii 
do doMicÍlio
Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o 
lugar onde ela estabelece a sua residência 
com ânimo definitivo.
`` V. art. 5º, XI, CF.
`` V. arts. 327; 1.556, II; 1.569; e 1.711 deste Código.
`` V. arts. 46 a 53, 62 e 63, NCPC.
`` V. arts. 127 e 159, CTN.
`` V. arts. 7º; 10; e 12, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de 
Introdução às normas do Direito Brasileiro - 
LInDB, antiga LICC).
`` V. arts. 28 a 32, Dec. 3.000/1999 (Regulamenta 
a tributação, fiscalização, arrecadação e admi-
nistração do Imposto sobre a Renda e Proventos 
de Qualquer Natureza).
`` V. Enunciado 408 das Jornadas de Direito Civil.
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver 
diversas residências, onde, alternadamente, 
viva, considerar‑se‑á domicílio seu qual‑
quer delas.
`` V. art. 46, NCPC.
`` V. Súm. 483, STF.
Art. 72. É também domicílio da pessoa 
natural, quanto às relações concernentes 
à profissão, o lugar onde esta é exercida.
`` V. art. 46, NCPC.
`` V. art. 10, § 1º, Lei 8.906/1994 (EAOAB).
Parágrafo único. Se a pessoa exercitar 
profissão em lugares diversos, cada um 
deles constituirá domicílio para as relações 
que lhe corresponderem.
`` V. art. 46, NCPC.
Art. 73. Ter‑se‑á por domicílio da pessoa 
natural, que não tenha residência habitual, 
o lugar onde for encontrada.
`` V. art. 46, NCPC.
`` V. art. 7º, § 8º, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de 
Introdução às normas do Direito Brasileiro - 
LInDB, antiga LICC).
Art. 74. Muda‑se o domicílio, transferindo 
a residência, com a intenção manifesta 
de o mudar.
Parágrafo único. A prova da intenção 
resultará do que declarar a pessoa às mu‑
nicipalidades dos lugares, que deixa, e para 
onde vai, ou, se tais declarações não fizer, 
da própria mudança, com as circunstâncias 
que a acompanharem.
Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o 
domicílio é:
I ‑ da União, o Distrito Federal;
`` V. art. 109, §§ 1º a 4º, CF.
`` V. art. 51, NCPC.
II ‑ dos Estados e Territórios, as respectivas 
capitais;
`` V. art. 51, NCPC.
III ‑ do Município, o lugar onde funcione a 
administração municipal;
IV ‑ das demais pessoas jurídicas, o lugar 
onde funcionarem as respectivas direto‑
rias e administrações, ou onde elegerem 
domicílio especial no seu estatuto ou atos 
constitutivos.
`` V. art. 109, §§ 1º a 4º, CF.
`` V. art. 53, NCPC.
§ 1º Tendo a pessoa jurídica diversos esta‑
belecimentos em lugares diferentes, cada 
um deles será considerado domicílio para 
os atos nele praticados.
`` V. art. 53, NCPC.
`` V. Súm. 363, STF.
§ 2º Se a administração, ou diretoria, tiver 
a sede no estrangeiro, haver‑se‑á por do‑
micílio da pessoa jurídica, no tocante às 
obrigações contraídas por cada uma das 
suas agências, o lugar do estabelecimento, 
sito no Brasil, a que ela corresponder.
`` V. art. 21, NCPC.
`` V. art. 3º, Lei 11.101/2005 (Lei de Recuperação 
de Empresas e Falência).
`` V. Súm. 363, STF.
Art. 76. Têm domicílio necessário o inca‑
paz, o servidor público, o militar, o marítimo 
e o preso.
Parágrafo único. O domicílio do incapaz 
é o do seu representante ou assistente; o 
do servidor público, o lugar em que exer‑
cer permanentemente suas funções; o do 
militar, onde servir, e, sendo da Marinha 
ou da Aeronáutica, a sede do comando a 
que se encontrar imediatamente subordi‑
nado; o do marítimo, onde o navio estiver 
matriculado; e o do preso, o lugar em que 
cumprir a sentença.
`` V. arts. 3º e 4º deste Código.
`` V. art. 50, NCPC.
`` V. art. 7º, § 7º, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de 
Introdução às normas do Direito Brasileiro - 
LInDB, antiga LICC).
Art. 77. O agente diplomático do Brasil, 
que, citado no estrangeiro, alegar extra‑
territorialidade sem designar onde tem, 
no país, o seu domicílio, poderá ser de‑
mandado no Distrito Federal ou no último 
ponto do território brasileiro onde o teve.
Art. 78. Nos contratos escritos, poderão 
os contratantes especificar domicílio onde 
se exercitem e cumpram os direitos e obri‑
gações deles resultantes.
`` V. art. 327 deste Código.
`` V. arts. 47, 62 e 63, NCPC.
`` V. art. 1º, Dec.-Lei 4.597/1942 (Dispõe sobre as 
prescrições de ações contra a Fazenda Pública).
`` V. Súm. 335, STF.
livRo ii 
doS BENS
TÍTUlo ÚNico 
dAS diFERENTES clASSES dE BENS
cAPÍTUlo i 
doS BENS coNSidERAdoS 
EM Si MESMoS
SEÇÃO I 
DOS BENS IMÓVEIS
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo 
quanto se lhe incorporar natural ou arti‑
ficialmente.
`` V. arts. 20, VIII a X; e 176, CF.
91
código civil Art. 80 
CC
`` V. arts. 92 a 97; 1.229; 1.230; e 1.248 a 1.259 
deste Código.
`` V. art. 145, Dec. 24.643/1934 (Código de Águas).
`` V. Lei 4.591/1964 (Dispõe sobre o condomínio 
em edificações e as incorporaçõesimobiliárias).
`` V. Dec.-Lei 227/1967 (Código de Minas).
`` V. Súm. 329, STF.
`` V. Súm. 238, STJ.
`` V. Enunciado 11 das Jornadas de Direito Civil.
Art. 80. Consideram‑se imóveis para os 
efeitos legais:
I ‑ os direitos reais sobre imóveis e as ações 
que os asseguram;
`` V. arts. 1.225 e 1.227 deste Código.
`` V. Dec. 24.778/1934 (Dispõe sobre a caução de 
hipoteca ou de penhor).
`` V. Súm. 329, STF.
II ‑ o direito à sucessão aberta.
`` V. art. 5º, XXX e XXXI, CF.
`` V. arts. 1.784 e 1.804 deste Código.
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:
I ‑ as edificações que, separadas do solo, 
mas conservando a sua unidade, forem 
removidas para outro local;
II ‑ os materiais provisoriamente separa‑
dos de um prédio, para nele se reempre‑
garem.
`` V. art. 84 deste Código.
SEÇÃO II 
DOS BENS MÓVEIS
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis 
de movimento próprio, ou de remoção por 
força alheia, sem alteração da substância ou 
da destinação econômico‑social.
`` V. arts. 1.267 e 1.268 deste Código.
Art. 83. Consideram‑se móveis para os 
efeitos legais:
I ‑ as energias que tenham valor econô‑
mico;
`` V. art. 155, § 3º, CP.
II ‑ os direitos reais sobre objetos móveis e 
as ações correspondentes;
`` V. arts. 1.225 e 1.226 deste Código.
III ‑ os direitos pessoais de caráter patri‑
monial e respectivas ações.
`` V. art. 233 deste Código.
`` V. art. 5º, Lei 9.279/1996 (Dispõe sobre a pro-
priedade industrial).
`` V. art. 3º, Lei 9.610/1998 (Altera, atualiza e 
consolida a legislação sobre direitos autorais).
Art. 84. Os materiais destinados a alguma 
construção, enquanto não forem emprega‑
dos, conservam sua qualidade de móveis; 
readquirem essa qualidade os provenientes 
da demolição de algum prédio.
`` V. art. 81, II, deste Código.
SEÇÃO III 
DOS BENS FUNGÍVEIS E CONSUMÍVEIS
Art. 85. São fungíveis os móveis que po‑
dem substituir‑se por outros da mesma 
espécie, qualidade e quantidade.
`` V. arts. 243; 247; 307, p.u.; 369; e 579 deste 
Código.
Art. 86. São consumíveis os bens móveis 
cujo uso importa destruição imediata da 
própria substância, sendo também con‑
siderados tais os destinados à alienação.
`` V. art. 1.392, § 1º, deste Código.
SEÇÃO IV 
DOS BENS DIVISÍVEIS
`` V. arts. 257 a 263; 314; 504; 1.199; 1.314 a 1.358; 
e 1.386 deste Código.
Art. 87. Bens divisíveis são os que se 
podem fracionar sem alteração na sua 
substância, diminuição considerável de 
valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.
`` V. arts. 177; 257 a 263; 314; 414; e 415 deste 
Código.
Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis 
podem tornar‑se indivisíveis por determi‑
nação da lei ou por vontade das partes.
`` V. arts. 105; 263; 504; 844; 1.320; 1.386; e 1.791 
deste Código.
`` V. art. 65, Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra).
SEÇÃO V 
DOS BENS SINGULARES E COLETIVOS
Art. 89. São singulares os bens que, em‑
bora reunidos, se consideram de per si, 
independentemente dos demais.
Art. 90. Constitui universalidade de fa‑
to a pluralidade de bens singulares que, 
pertinentes à mesma pessoa, tenham des‑
tinação unitária.
`` V. art. 1.791 deste Código.
`` V. arts. 36. § 5º; e 38, Lei 7.565/1986 (Código 
Brasileiro de Aeronáutica).
`` V. Enunciado 288 das Jornadas de Direito Civil.
Parágrafo único. Os bens que formam 
essa universalidade podem ser objeto de 
relações jurídicas próprias.
Art. 91. Constitui universalidade de direito 
o complexo de relações jurídicas, de uma 
pessoa, dotadas de valor econômico. 
`` V. Enunciado 288 das Jornadas de Direito Civil.
cAPÍTUlo ii 
doS BENS REciPRocAMENTE 
coNSidERAdoS
Art. 92. Principal é o bem que existe sobre 
si, abstrata ou concretamente; acessório, 
aquele cuja existência supõe a do principal.
`` V. arts. 184; 233; 287; 364; 822; e 1.209 deste 
Código.
Art. 93. São pertenças os bens que, não 
constituindo partes integrantes, se des‑
tinam, de modo duradouro, ao uso, ao 
serviço ou ao aformoseamento de outro.
`` V. Enunciado 535 das Jornadas de Direito Civil.
Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem 
respeito ao bem principal não abrangem 
as pertenças, salvo se o contrário resultar 
da lei, da manifestação de vontade, ou das 
circunstâncias do caso.
Art. 95. Apesar de ainda não separados do 
bem principal, os frutos e produtos podem 
ser objeto de negócio jurídico.
`` V. arts. 79; 237; e 1.214 a 1.216 deste Código.
Art. 96. As benfeitorias podem ser volup‑
tuárias, úteis ou necessárias.
`` V. arts. 453; 571; 578; 1.219 a 1.222; 1.248 a 
1.259; e 1.922, p.u., deste Código.
`` V. art. 24, Dec. 59.566/1966 (Regulamenta a 
Lei 4.504/1964).
`` V. art. 538, §§ 1º e 2º, NCPC.
§ 1º São voluptuárias as de mero deleite ou 
recreio, que não aumentam o uso habitual 
do bem, ainda que o tornem mais agradável 
ou sejam de elevado valor.
§ 2º São úteis as que aumentam ou facilitam 
o uso do bem.
§ 3º São necessárias as que têm por fim 
conservar o bem ou evitar que se deteriore.
`` V. arts. 1.253 a 1.259 deste Código.
Art. 97. Não se consideram benfeitorias os 
melhoramentos ou acréscimos sobrevindos 
ao bem sem a intervenção do proprietário, 
possuidor ou detentor.
`` V. art. 1.248 a 1.252 deste Código.
cAPÍTUlo iii 
doS BENS PÚBlicoS
`` V. arts. 20 e 26, CF.
`` V. art. 1º, Lei 4.717/1965 (Lei da Ação Popular).
`` V. Dec.-Lei 25/1937 (Organiza a proteção do 
patrimônio histórico e artístico nacional).
`` V. Dec.-Lei 9.760/1946 (Dispõe sobre os bens 
imóveis da União).
Art. 98. São públicos os bens do domínio 
nacional pertencentes às pessoas jurídicas 
de direito público interno; todos os outros 
são particulares, seja qual for a pessoa a 
que pertencerem.
`` V. arts. 5º, LXXIII; 20; 26; e 176, caput, CF.
`` V. art. 16, § 3º, ADCT.
`` V. art. 102 deste Código.
`` V. Dec. 24.643/1934 (Código de Águas).
`` V. Dec.-Lei 3.236/1941 (Dispõe sobre jazidas 
de petróleo e gás natural).
`` V. Dec.-Lei 9.760/1946 (Dispõe sobre os bens 
imóveis da União).
`` V. Dec. 28.840/1950 (Declara integrada ao 
território nacional a plataforma submarina, 
na parte correspondente a esse território ).
`` V. art. 1º, Lei 4.717/1965 (Lei da Ação Popular).
`` V. Lei 6.383/1976 (Dispõe sobre o processo 
discriminatório de terras devolutas da União).
`` V. Lei 6.634/1979 (Dispõe sobre a faixa de 
fronteira).
`` V. Dec. 85.064/1980 (Regulamenta a Lei 
6.634/1979).
`` V. Lei 8.617/1993 (Dispõe sobre o mar terri-
torial, a zona contígua, a zona econômica ex-
clusiva e a plataforma continental brasileiros).
`` V. Súmulas 340 e 650, STF.
`` V. Enunciado 287 das Jornadas de Direito Civil.
Art. 99. São bens públicos:
`` V. Súm. 477, STF.
I ‑ os de uso comum do povo, tais como 
rios, mares, estradas, ruas e praças;
`` V. arts. 20, I a XI; 26; 176; 191; e 225, CF.
`` V. Dec. 24.643/1934 (Código de Águas).
`` V. art. 5º, Dec.-Lei 2.490/1940 (Estabelece novas 
normas para o aforamento dos terrenos de 
marinha).
`` V. Dec.-Lei 7.937/1945 (Dispõe sobre o lotea-
mento de terrenos de marinha).
`` V. Dec.-Lei 9.760/1946 (Dispõe sobre os bens 
imóveis da União).
`` V. art. 10, Lei 7.661/1988 (Plano Nacional de 
Gerenciamento Costeiro).
II ‑ os de uso especial, tais como edifícios 
ou terrenos destinados a serviço ou esta‑
belecimento da administração federal, es‑
tadual, territorial ou municipal, inclusive 
os de suas autarquias;
`` V. Dec.-Lei 9.760/1946 (Dispõe sobre os bens 
imóveis da União).
III ‑ os dominicais, que constituem o patri‑
mônio das pessoas jurídicas de direito pú‑
blico, como objeto de direito pessoal, ou 
real, de cada uma dessas entidades.
92
código civilArt. 100 
`` V. arts. 183, § 3º; e 191, p.u., CF.
`` V. Dec.-Lei 25/1937 (Organiza a proteção do 
patrimônio histórico e artístico nacional).
`` V. art. 200, Dec.-Lei 9.760/1946 (Dispõe sobre 
os bens imóveis da União).`` V. Súm. 340, STF.
Parágrafo único. Não dispondo a lei em 
contrário, consideram‑se dominicais os 
bens pertencentes às pessoas jurídicas 
de direito público a que se tenha dado 
estrutura de direito privado.
`` V. arts. 183, § 3º; e 191, p.u., CF.
`` V. art. 200, Dec.-Lei 9.760/1946 (Dispõe sobre 
os bens imóveis da União).
`` V. Súm. 340, STF.
Art. 100. Os bens públicos de uso co‑
mum do povo e os de uso especial são 
inalienáveis, enquanto conservarem a sua 
qualificação, na forma que a lei determinar.
`` V. art. 23, Lei 9.636/1998 (Dispõe sobre a regula-
rização, administração, aforamento e alienação 
de bens imóveis de domínio de União) 
`` V. Dec. 3.725/2001 (Regulamenta a Lei 
9.636/1998).
`` V. Súm. 340, STF.
Art. 101. Os bens públicos dominicais 
podem ser alienados, observadas as exi‑
gências da lei.
`` V. art. 23, Lei 9.636/1998 (Dispõe sobre a regula-
rização, administração, aforamento e alienação 
de bens imóveis de domínio de União).
`` V. Dec. 3.725/2001 (Regulamenta a Lei 
9.636/1998).
Art. 102. Os bens públicos não estão su‑
jeitos à usucapião.
`` V. arts. 183, § 3º; e 191, p.u., CF.
`` V. arts. 1.238 a 1.244 deste Código.
`` V. art. 200, Dec.-Lei 9.760/1946 (Dispõe sobre 
os bens imóveis da União).
`` V. Súm. 340, STF.
Art. 103. O uso comum dos bens públicos 
pode ser gratuito ou retribuído, conforme 
for estabelecido legalmente pela entidade 
a cuja administração pertencerem.
`` V. art. 29, Lei 6.383/1976 (Dispõe sobre o 
processo discriminatório de terras devolutas 
da União).
livRo iii 
doS FAToS JURÍdicoS
TÍTUlo i 
do NEgócio JURÍdico
cAPÍTUlo i 
diSPoSiÇÕES gERAiS
Art. 104. A validade do negócio jurídico 
requer:
`` V. arts. 107 a 114; 166; 167; 171 a 184; e 2.035 
deste Código.
`` V. arts. 6º, V; e 51, § 1º, III, CDC.
I ‑ agente capaz;
`` V. arts. 1º; 3º; 4º; 105; 166, I; e 171, I, deste 
Código.
II ‑ objeto lícito, possível, determinado ou 
determinável;
`` V. arts. 106 e 166, II e III, deste Código.
III ‑ forma prescrita ou não defesa em lei.
`` V. arts. 107 a 114; 166, IV; e 421 deste Código.
`` V. art. 51, CDC.
Art. 105. A incapacidade relativa de uma 
das partes não pode ser invocada pela outra 
em benefício próprio, nem aproveita aos 
cointeressados capazes, salvo se, neste 
caso, for indivisível o objeto do direito ou 
da obrigação comum.
`` V. arts. 4º; 87; 88; 104, I; 171, I; 180; 257 a 263; 
314; e 889 a 895 deste Código.
Art. 106. A impossibilidade inicial do ob‑
jeto não invalida o negócio jurídico se for 
relativa, ou se cessar antes de realizada a 
condição a que ele estiver subordinado.
`` V. arts. 104, II; 121; 123; 124; e 130 deste Código.
Art. 107. A validade da declaração de 
vontade não dependerá de forma especial, 
senão quando a lei expressamente a exigir.
`` V. arts. 104, III; 108; 109; 183; 184; e 212 deste 
Código.
`` V. art. 369, NCPC.
Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, 
a escritura pública é essencial à validade 
dos negócios jurídicos que visem à cons‑
tituição, transferência, modificação ou 
renúncia de direitos reais sobre imóveis 
de valor superior a trinta vezes o maior 
salário‑mínimo vigente no país.
`` V. arts. 114; 215; 1.225; 1.227; 1.245; 1.275; 1.640, 
p.u.; 1.653; e 1.711 deste Código.
`` V. art. 406, NCPC.
`` V. arts. 17, § 4º; e 74, Dec.-Lei 9.760/1946 (Dispõe 
sobre os bens imóveis da União).
`` V. art. 61, Lei 4.380/1964 (Institui a correção 
monetária nos contratos imobiliários de inte-
resse social, o sistema financeiro para aqui-
sição da casa própria, cria o Banco Nacional 
da Habitação (BNH) e Sociedades de Crédito 
Imobiliário, as Letras Imobiliárias e o Serviço 
Federal de Habitação e Urbanismo).
`` V. art. 221, Lei 6.015/1973 (Lei de Registros 
Públicos).
`` V. art. 26, Lei 6.766/1979 (Dispõe sobre o par-
celamento do solo urbano).
`` V. art. 7º, Dec.-Lei 2.375/1987 (Dispõe sobre 
terras públicas).
`` V. art. 33, Lei 7.652/1988 (Dispõe sobre o re-
gistro da propriedade marítima).
`` V. art. 38, Lei 9.514/1997 (Dispõe sobre o sis-
tema de financiamento imobiliário e institui a 
alienação fiduciária de coisa imóvel).
`` V. art. 8º, Lei 10.188/2001 (Cria o Programa de 
Arrendamento Residencial).
`` V. arts. 10; 35; e 48, Lei 10.257/2001 (Estatuto 
da Cidade).
`` V. Enunciado 289 das Jornadas de Direito Civil.
Art. 109. No negócio jurídico celebrado 
com a cláusula de não valer sem instru‑
mento público, este é da substância do ato.
`` V. arts. 104, III; 212; e 215 deste Código.
`` V. art. 1º, II, Lei 8.560/1992 (Regula a investi-
gação de paternidade dos filhos havidos fora 
do casamento).
Art. 110. A manifestação de vontade 
subsiste ainda que o seu autor haja feito 
a reserva mental de não querer o que ma‑
nifestou, salvo se dela o destinatário tinha 
conhecimento.
`` V. art. 112 deste Código.
Art. 111. O silêncio importa anuência, 
quando as circunstâncias ou os usos o au‑
torizarem, e não for necessária a declaração 
de vontade expressa.
`` V. art. 539 deste Código.
Art. 112. Nas declarações de vontade 
se atenderá mais à intenção nelas con‑
substanciada do que ao sentido literal da 
linguagem.
`` V. arts. 114; 133; 819 e 1.899 deste Código.
`` V. arts. 46 a 48; e 51, CDC.
`` V. art. 4º, Lei 9.610/1998 (Altera, atualiza e 
consolida a legislação sobre direitos autorais).
`` V. Enunciado 421 das Jornadas de Direito Civil.
Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser 
interpretados conforme a boa‑fé e os usos 
do lugar de sua celebração.
`` V. arts. 164; 422; 423; 1.201; e 1.202 deste 
Código.
`` V. art. 4º, Lei 9.610/1998 (Altera, atualiza e 
consolida a legislação sobre direitos autorais).
`` V. Enunciados 409 e 421 das Jornadas de Di-
reito Civil.
Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos 
e a renúncia interpretam‑se estritamente.
`` V. arts. 108; 112; 191; 392; 424; 538; 819; 828, I; 
1.410, I; 1.425, III; e 1.806 deste Código.
`` V. art. 4º, Lei 9.610/1998 (Altera, atualiza e 
consolida a legislação sobre direitos autorais).
cAPÍTUlo ii 
dA REPRESENTAÇÃo
Art. 115. Os poderes de representação 
conferem‑se por lei ou pelo interessado.
`` V. arts. 2º; 120; 653; 1.542, § 2º; 1.634, V; 1.690; 
1.747, I; e 1.774, I, deste Código.
`` V. art. 75, NCPC.
Art. 116. A manifestação de vontade pelo 
representante, nos limites de seus poderes, 
produz efeitos em relação ao representado.
`` V. art. 3º; 4º; 112; 149; 213, p.u.; 662; 928; 1.205, 
I; e 1.634,deste Código.
Art. 117. Salvo se o permitir a lei ou o repre‑
sentado, é anulável o negócio jurídico que 
o representante, no seu interesse ou por 
conta de outrem, celebrar consigo mesmo.
`` V. arts. 138 a 184 e 685 deste Código.
`` V. Súm. 165, STF.
`` V. Súm. 60, STJ.
Parágrafo único. Para esse efeito, tem‑se 
como celebrado pelo representante o ne‑
gócio realizado por aquele em quem os 
poderes houverem sido subestabelecidos.
Art. 118. O representante é obrigado a 
provar às pessoas, com quem tratar em 
nome do representado, a sua qualidade e 
a extensão de seus poderes, sob pena de, 
não o fazendo, responder pelos atos que 
a estes excederem.
`` V. arts. 653; 665; 673; e 679 deste Código.
Art. 119. É anulável o negócio concluído 
pelo representante em conflito de interes‑
ses com o representado, se tal fato era ou 
devia ser do conhecimento de quem com 
aquele tratou.
`` V. arts. 138 a 184 deste Código.
Parágrafo único. É de cento e oitenta 
dias, a contar da conclusão do negócio 
ou da cessação da incapacidade, o prazo 
de decadência para pleitear‑se a anulação 
prevista neste artigo.
`` V. arts. 3º a 5º deste Código.
Art. 120. Os requisitos e os efeitos da 
representação legal são os estabelecidos 
nas normas respectivas; os da represen‑
tação voluntária são os da Parte Especial 
deste Código.
`` V. arts. 115; 653 a 692;