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Os Aspectos de Fundações Diretas ( rasas ou superficiais) como: Sapatas, Grelhas e Radier. Ana Paula Dias Cássio Henrique Coelho Denílson Marques Jefferson Diego Pereira Leite Ludimila Cristina de Souza Renata Marques Teixeira Verônica Raquel Dias Tolentino Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar os tipos de fundações rasas ou superficiais ,mais utilizadas na construção civil, tem como mostrar a importância do estudo do tipo de solo da região para as áreas construídas e suas respectivas resistências, para assim determinar a fundação adequada a ser utilizada. As fundações rasas são elementos em que a carga transmitida ao terreno pelas pressões distribuídas sob a base da fundação, em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. Incluem-se nesse tipo de fundação as sapatas, os blocos, os radier, as sapatas associadas, as vigas de fundações, em construção de maior porte. Em específico as sapatas, grelhas e radier. Abstract: The present work aims to present the types of shallow or shallow foundations, most used in civil construction, has to show the importance of studying the type of soil in the region for the built areas and their respective strengths, in order to determine the foundation suitable to be used. Shallow foundations are elements in which the load transmitted to the ground by the pressures distributed under the foundation base, in which the laying depth in relation to the adjacent ground is less than twice the smallest dimension of the foundation. This type of foundation includes shoes, blocks, radiers, associated shoes, foundation beams, in larger construction. Specifically the shoes, grids and radier. 1. Introdução As fundações são classificadas em dois grupos: fundações rasas ou superficiais e fundações profundas. A fundação rasa ou superficial é caracterizada por estar apoiada no solo em uma pequena profundidade de assentamento. Nestas fundações, as cargas transmitidas ao terreno são influenciadas pela distribuição de pressão sob a base da fundação, gerada pelo carregamento provindo da superestrutura. De acordo com a NBR 6122 (ABNT, 2010), a profundidade de assentamento no terreno deve ser de no máximo duas vezes a menor dimensão em planta da fundação. Este tipo de fundação pode ser dividido em: sapatas, sapatas associadas, grelhas e radiers. Neste artigo, será abordado sobre fundação rasa do tipo radier, sapatas e grelhas . O tipo sapata é um elemento de fundação rasa ou superficial de concreto armado que geralmente tem a sua base em planta quadrada, retangular ou trapezoidal. As sapatas de fundação são dimensionadas para que as tensões de tração que atuam sobre a fundação sejam resistidas pela armadura e não pelo concreto. A sapata é uma fundação rasa com capacidade de carga baixa a média. Sua utilização é indicada caso as sondagens de reconhecimento do subsolo indiquem a presença de argila rija, dentre outros NBR 6122 (ABNT, 2010). O radier é um tipo de fundação rasa que funciona como uma laje (podendo ser de concreto armado ou protendido) e recebe todos os esforços provenientes dos pilares advindos da estrutura. Estes esforços são distribuídos em toda área de contato solo- radier. Os radiers possuem diferentes formas, podendo ser lisos, com pedestais ou cogumelos, nervurados e caixão (ABNT, 2010). As grelhas são elementos de fundação rasa constituídos por uma série de vigas que se cruzam nos pilares. Esse tipo de fundação pode ser aplicada como alternativa às sapatas agrupadas em situações em que as cargas transmitidas pelos pilares são pequenas NBR 6122 (ABNT, 2010). Na escolha do melhor tipo de fundação é necessário analisar primeiramente as questões geotécnicas, geológicas e estruturais, para que assim seja possível aplicar a melhor técnica de dimensionamento e de execução. Figura 1 – Fundações superficiais. 2. Qual o tipo de fundação? Pode ser feita em concreto simples ou armado, solocimento ou canaletas. As sapatas são elementos estruturais que se localizam na base da edificação, podendo ser abaixo do solo ou na sua superfície, tem como finalidade receber todos os esforços exercidos pela estrutura e dispersá-los no terreno. Antes de decidir qual material utilizar, é https://www.mapadaobra.com.br/negocios/sapata-corrida/ necessário uma sondagem no terreno a ser construído. Analisar o tipo de solo e sua resistência, é fundamental, pois este elemento estrutural deve ser construído de forma que suporte todas as cargas solicitadas e não sofra deformação e nem prejudique o solo que está apoiado. Há quatro tipos de sapatas que podem ser utilizadas em uma obra: sapata isolada, sapata corrida, sapata associada e sapata com viga de equilíbrio. 3. O que é uma sapata? A Norma Brasileira Regulamentada – NBR-6122 determina as sapatas como: (elemento de fundação superficial, de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse fim). Com tudo, a NBR-6118 as define como: (estruturas de volume usadas para transmitir ao terreno as cargas de fundação, no caso de fundação direta). Ou seja, a sapata é uma das fundações mais comuns no Brasil, em seus inúmeros tipos. É ela quem irá sustentar o peso de sua construção, irá distribuir sua carga para o solo, uma sapata bem executada garante bastante segurança para a obra, e uma sapata bem executada consiste basicamente em um concreto de qualidade, da ferragem utilizada e devidamente escolhida por meio de cálculo estrutural, assim como a malha de ferro em seu interior. Sua base pode ser quadrada (mais comum), retangular ou até mesmo trapezoidal, e a definição para sua utilização dá-se através de sondagens no solo, e caso estas sondagens indiquem que há a presença de uma argila rija naquele solo, entre outros fatores. 4. Quais as Características e Cuidados das Sapatas ? As sapatas costumam levar vantagem quando comparadas a outros tipos de fundações rasas, tais como blocos e radiers. Dentre todas as fundações rasas, a sapata é aquela que oferece uma maior resistência a obra. E, devido a elas serem versáteis e possuírem diversos formatos de base diferentes (retangular, quadrada, trapezoidal), isso facilita que ela apoio isso faz com que elas consigam apoiar pilares mesmo que eles não possuam formatos convencionais. Além disso, as sapatas também oferecem um baixo custo para produção, uma rapidez em sua execução, além do fato de não necessitarem de materiais especiais para sua construção e equipamentos para http://www.totalconstrucao.com.br/nbr-6122/ http://www.totalconstrucao.com.br/nbr-6122/ http://www.totalconstrucao.com.br/nbr-6118/ http://www.totalconstrucao.com.br/fundacao-direta/ a escavação, sendo que a escavação pode ser feita até mesmo manualmente. Mas, para que todas as vantagens fornecidas pelas sapatas possam ser aproveitadas, é necessário que alguns cuidados sejam tomados. Apesar delas não necessitarem de equipamentos especiais em sua execução, é indispensável que tal execução seja feita por profissionais qualificados. Todas as sapatas devem estar devidamente niveladas, e uma camada de concreto magro deverá ser aplicada na área escavada, para evitar que a base da sapata entre em contato direto com o solo, o que faria com que a umidade ataque sua armadura podendo comprometer toda a estrutura. Utilizar sobre a fundação já pronta uma camada de argamassa com impermeabilizante também poderá ajudar neste sentido. As fôrmas devem ser montadas por um profissional competente e que sabe o que faz, pois, tendo em vista que existem sapatas de base trapezoidal, as formas devemser muito bem feitas para não o concreto não acabe vazando. E na execução de uma sapata associada o cuidado deve ser maior ainda, tendo em vista que aqui ela irá receber carga de não um, mas de dois pilares. 5. A Sapata Associada Em primeiro lugar o próprio nome dela (Sapata Associada) já nós dá indício de sua característica principal, a sua associação. Ela nada mais é do que uma sapata formada por associação, ou seja, um conjunto de duas sapatas. Normalmente cada sapata é dimensionada de modo a receber cargas de um único pilar, entretanto, quando a distância entre dois pilares é pequena, e consequentemente a distância entre duas sapatas também o é, é comum que haja uma associação destas sapatas, uma união para que se tornem uma. É exatamente aí que a sapata associada entra em cena. Figura 3 – Em planta. Mas a regra é clara, sempre que possível devem ser dimensionadas sapatas isoladas, ou seja, uma para cada pilar da estrutura. Mas, no caso de dois pilares que estejam muito próximos um do outro, pode não ser possível que as sapatas isoladas sejam dimensionadas devido a https://www.totalconstrucao.com.br/dimensionamento-de-sapatas/ https://www.totalconstrucao.com.br/dimensionamento-de-sapatas/ http://www.totalconstrucao.com.br/sapata-isolada/ http://www.totalconstrucao.com.br/sapata-isolada/ interferência física que uma possui na outra. Neste caso em específico é feita a sapata associada, uma estrutura de fundação rasa feita para suportar cargas de dois pilares em uma única sapata. Figura 4 – Perspectiva de uma sapata associada. 5.1 O que é uma Sapata Isolada? O sistema de sapata isolada tem se tornado um dos tipos de fundação preferidos no Brasil. Isso porque, a opção é mais barata, além de ter uma execução mais rápida. Se você anda pensando em construir, é interessante que conheça a alternativa, para avaliar se ela é a melhor opção para a sua obra. Acompanhe no texto sobre este tipo de fundação! A instalação de sapatas isoladas é indicada para terrenos com solo firme e boa resistência. Afinal, este tipo de fundação é quase que superficial, sendo inserida apenas a uma pouca profundidade no solo. Se o terreno não for resistente, o peso de uma construção pode afundar as sapatas. Com o tempo, o resultado seria o afundamento também do imóvel. Esse, com certeza, não é o objetivo de uma fundação: a estrutura deve suportar a casa, prédio, ponte ou viaduto, sempre acima do solo, e com segurança. 5.2 Como funciona? Uma sapata isolada é construída em forma de cubo de concreto, e será a responsável por suportar uma coluna ou pilar da casa. Para cada coluna, é necessário haver uma sapata na construção. Com essa instalação, a estrutura suporta o peso da edificação, pois a carga é recebida pelos pilares, transmitidas às sapatas e então distribuída pelo solo. As formas de uma sapata variam. Mais comumente, sua base é quadrada, e seu topo é piramidal ou reto. A escolha pelo modelo do desenho da estrutura varia de acordo com o projeto do imóvel. Também considerando o projeto, o engenheiro avalia o tipo de sapata a ser utilizado na obra. São dois os mais comuns: o radier e a gaiola. O radier é uma armação mais simples de fundação, e indicado apenas para casas http://www.totalconstrucao.com.br/radier/ http://www.totalconstrucao.com.br/radier/ térreas. Do contrário, ele não consegue suportar a edificação. Já a sapata do tipo gaiola pode ser utilizada para imóveis de vários pavimentos. Isso porque, a estrutura é mais bem reforçada com cabos de aço e contrato. Figura 5 – Sapata Isolada 5.3 Quais as vantagens do uso da sapata isolada? A principal vantagem do uso da sapata isolada é o custo mais acessível, além da rapidez de execução e também a capacidade de construção sem necessidade de muitas ferramentas ou equipamentos especiais. Figura 6 – Quando bem planejada, a sapata isolada não exige muita escavação. Se a sapata isolada for bem dimensionada, é possível construí-la com pouquíssima escavação e baixo consumo de concreto. Além disso, as sapatas isoladas conseguem suportar uma quantidade de carga muito maior quando comparadas a outros métodos de fundação, como os blocos não armados, o baldrame ou o radier. A sapata isolada também pode ser usada em construções com qualquer número de pavimentos e pode ser amarrada a outras através de vigas baldrames ou de cintas. 5.4 Quais as desvantagens do uso da sapata isolada? As desvantagens do uso da sapata isolada irão depender muito das características da obra ou do solo, o que pode indicar ser mais positivo o uso de outro método de fundação. Por exemplo, nos casos em que as sapatas se aproximam uma das outras ou até se sobrepõem, a sapata isolada pode deixar de ser vantajosa, sendo preferível optar pelo radier. Assim, é muito importante que você conheça bem as características da obra, identificando quando a sapata isolada é mais ou menos recomendável. Uma sapata isolada é construída em forma de cubo de concreto, e será a responsável por suportar uma coluna ou pilar da casa. Para cada coluna, é necessário haver uma sapata na construção. Com essa instalação, a estrutura suporta o peso da edificação, pois a carga é recebida pelos pilares, transmitidas às sapatas e então distribuída pelo solo. As formas de uma sapata variam. Mais comumente, sua base é quadrada, e seu topo é piramidal ou reto. A escolha pelo modelo do desenho da estrutura varia de acordo com o projeto do imóvel. Também considerando o projeto, o engenheiro avalia o tipo de sapata a ser utilizado na obra. São dois os mais comuns: o radier e a gaiola. O radier é uma armação mais simples de fundação, e indicado apenas para casas térreas. Do contrário, ele não consegue suportar a edificação. 6. O que é uma Sapata Corrida? Refere-se de um tipo de fundação contínua que recebe a carga das paredes e apoia-se diretamente sobre o terreno. Têm formato de viga e pode ser feita de concreto simples ou armado, solocimento e canaletas. Construída sobre uma camada de concreto magro, a sapata corrida com blocos de concreto tem dimensões que dependem do porte da obra. Figura 7 – Sapata corrida foto de internet. 6.1 As vantagens do uso da sapata corrida como fundação são: Baixo custo http://www.totalconstrucao.com.br/radier/ http://www.totalconstrucao.com.br/radier/ Versatilidade Rapidez de execução Capacidade de construção sem a necessidade de peças e ferramentas especias no canteiro Pode ser executada toda com pouca escavação e baixo consumo de concreto. 6.2 Seu passo a passo É imprescindível ter um certo conhecimento para realizar a sapata corrida em uma obra, porém, é importante saber como e quais materiais são importantes para a sua realização. 1º passo - O passo inicial é abrir uma vala de 20 cm de largura além da espessura das paredes que serão construídas. A largura total da vala não deve ser inferior a 40 cm, nem deve ultrapassar um metro. Se o terreno for inclinado, a vala deverá ser cortada em degraus, considerando uma linha imaginária de 10% de inclinação. Depois, é preciso amassar o fundo da vala, para que sua superfície fique compactada e uniformizada. Em seguida, piquetes são cravados ao longo de sua extensão – eles servirão de referência para que o lastro de concreto fique nivelado e uniforme. Na sequência, é jogada uma camada de 10 cm de brita no fundo da vala, que será bastante socada, até que penetre na terra. Paralelamente, é montada a armadura, posicionando os estribos, que ficam amarrados em barras horizontais com arame recozido, no espaçamento determinado pelo projetista. As fôrmas da sapata também são preparadas, com tábuas,sarrafos e desmoldante. 2º passo - Depois de posicionar a armadura na vala, começa a concretagem, adensando bem o concreto com barra de aço após o lançamento de cada lata. Para eliminar bolhas de ar, utilize um vibrador e alise a superfície com uma colher de pedreiro. O procedimento de cura úmida do concreto segue por três dias. Para manter a umidade constante, é preciso molhar com água, sem encharcar, duas vezes ao dia, em média. Se o clima estiver muito quente e muito seco, pode ser necessário adicionar água outras vezes. 3º passo - Após 24 horas de realizada a concretagem, já é possível iniciar a execução da alvenaria de embasamento, assentando sobre a sapata os blocos de concreto, com argamassa de assentamento. Um nível ou mangueira transparente farão a checagem nos cantos. Após os três dias, as fôrmas são retiradas e executa-se uma cinta de amarração, na última fiada da alvenaria de embasamento, antes da parede da casa. Por fim, é preciso impermeabilizar o baldrame. http://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/como-fazer-concretagem-no-frio/ Inibidores de corrosão são adicionados durante o preparo do concreto e retardam o processo de deterioração das armaduras metálicas. 7. O que é Sapata com Viga de Equilíbrio ? No caso de pilares posicionados junto à divisa do terreno (figura 2.5), o momento produzido pelo não alinhamento da ação com a reação deve ser absorvido por uma viga, conhecida como viga de equilíbrio ou viga alavanca, apoiada na sapata junto à divisa e na sapata construída para pilar interno. Portanto, a viga de equilíbrio tem a função de transmitir a carga vertical do pilar para o centro de gravidade da sapata de divisa e, ao mesmo tempo, resistir aos momentos fletores produzidos pela excentricidade da carga do pilar em relação ao centro dessa sapata. Figura 8 – Sapata com viga de Equilíbrio 8. O que é Fundações Diretas tipo Grelhas? As grelhas são elementos de fundação rasa constituídos por uma série de vigas que se cruzam nos pilares. Esse tipo de fundação pode ser aplicada como alternativa às sapatas agrupadas em situações em que as cargas transmitidas pelos pilares são pequenas. Figura 9 – Fundação tipo Grelha 9. O que é Fundações Diretas tipo Radier? É um tipo de fundação rasa que se assemelha a uma placa ou laje que abrange toda a área da construção. Os radiers são lajes de concreto armado em contato direto com o terreno que recebe as cargas oriundas dos pilares e paredes da superestrutura e descarregam sobre uma grande área do solo. https://www.escolaengenharia.com.br/fundacoes-rasas/ https://www.escolaengenharia.com.br/concreto-armado/ https://www.escolaengenharia.com.br/concreto-armado/ Geralmente, o radier é escolhido para fundação de obras de pequeno porte. O radier apresenta vantagens como baixo custo e rapidez na execução, além de redução de mão de obra comparada a outros tipos de fundação superficiais ou rasas. É executado em obras de fundação quando a área das sapatas ocuparem cerca de 70 % da área coberta pela construção ou quando se deseja reduzir ao máximo os recalques diferenciais. 9.1 Como fazer fundação em radier passo a passo Para a execução do radier, é necessária uma limpeza prévia da superfície do terreno assim como o nivelamento e compactação. Logo após, coloca-se um lastro de brita para proteger a armadura do radier. Em torno da fundação em radier coloca-se as formas de madeira, com largura de 10 cm aproximadamente, na lateral fazendo o fechamento da área a ser concretada de acordo com as dimensões previstas no projeto estrutural ou de fundações. Qualquer tubulação hidrossanitária ou elétrica deve ser assentada no solo sob o radier com saída através da laje, evitando que sejam feitos futuros cortes na laje já executada, evitando assim o retrabalho e aumento do custo da fundação. Figura 10 - Fundação em radier após a concretagem 9.2 Como é feito um Radier protendido? Quando a fundação rasa é comprida (para apoiar várias casas, por exemplo), pode ser mais barato executar um radier protendido do que o radier armado, segundo o engenheiro Eugênio Cauduro, da Cauduro Consultoria. O engenheiro Marcos Caracas, da Impacto Protensão, complementa: "em geral, não vale muito a pena fazer protensão se o radier for muito pequeno, com menos de 5 m ou 6 m" . Radiers protendidos têm sido empregados também em edificações mais altas, às vezes com até 14 pavimentos. https://www.escolaengenharia.com.br/sapatas-de-fundacao/ https://www.escolaengenharia.com.br/brita/ https://www.escolaengenharia.com.br/laje/ https://www.escolaengenharia.com.br/radier/ Figura 11 – Radier protendido 9.3 Como é feito um Radier armado? Radiers de concreto armado, ou reforçado com fibras, geralmente são utilizados para a construção de casas ou edifícios baixos, com no máximo quatro ou cinco pavimentos. Figura 12 – Radier armado 9.4 Quais as Vantagens e desvantagens? Vantagens: Esse métodos desempenha a função de fundação,por se estender em toda projeção da edificações, transmite de maneira segura as suas cargas ao solo, sem exigir dele grande resistência, já que os valores das tensões a serem equilibradas pelo solo ficam bastante reduzidas devido a uniformização das ações; A laje desempenha as funções de piso pronto, com excelente qualidade de acabamento, estando praticamente pronta para receber a pavimentação, o construtor esta dispensando de fazer escavações, alicerces de alvenaria de pedra, baldrame e cinta, além do piso. Sem contar na economia, que é depois da qualidade e segurança, o ponto mais importante, ela pode reduzir o custo em ate 30%, em comparação aos outros sistemas de fundações. Tem uma execução muito pratica, sendo assim uma grande agilidade na execução, reduzindo a mão de obra, e podendo assim satisfazer o cliente as paredes podem ser colocada em qualquer lugar, fica a critério do cliente. Desvantagens : Se for necessário aumentar a resistência do radier devido as cargas atuantes na laje, é preciso aumentar o volume de concreto, o que acaba tornando esse tipo de fundação mais cara, ocasionando maior dificuldade na execução. Ainda podem ocorrer várias fissuras já que se trata de uma estrutura de concreto armado. 10. Considerações Finais É considerável destacar que para o uso das fundações rasas na construção, além do projeto, deve se levar em consideração o acompanhamento de um profissional habilitado (Eng. Civil), para evitar possíveis danos com relação ao processo de execução do projeto. A importância do desenvolvimento da fundação está associada tanto com o acompanhamento de profissionais, mas também dos estudos de solo para evitar possíveis falhas. Em nenhum momento deve iniciar uma obra e enganar com possíveis economia com relação a materiais utilizados e qualidade de materiais pois, ao tentar efetuar uma economia seja qual for com relação as especificações recomendadas tanto pelo responsável da obra “o engenheiro civil” como pelas normas que regulamentam a execução do projeto. Esta economia pode causar um dano no resultado final da obra muito grande, algumas vezes demoram a surgir, porem para se efetuar um reparo se torna caro e quase que inviável. Segundo BRITO (1987) apud MELHADO et al (2002) “Fundações bem projetadas correspondem de 3% a 10% do custo total da edificação. Porém se forem mal concebidas e mal projetadas, podem atingir de 5 a 10 vezes o custo da solução mais apropriada para o caso”. Seguindo a premissa de que um projeto deve ser elaborado e executado desde as fundações com muita seriedade evitando o máximo de erros e falhas de 9 execução para evitar futuro aborrecimento no final do projeto, as fundaçõessão o ponto chave do projeto um erro pode levar ao colapso estrutural. 11. Referências https://www.totalconstrucao.com.br/sapat a-associada/. Acessado dia 28/04/2020 as 12:15. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6112 – Projeto de Execução de Fundações: Procedimento. Rio de Janeiro, 1996. https://www.escolaengenharia.com.br/fun dacoes-rasas/. Acessado dia 28/04/2020 as 11:30. https://www.unaerp.br/revista-cientifica- integrada/edicoes- anteriores/volume3/2170-fundacoes- superficiais/file. Acessado dia 28/04/2020 as 11:51 MELHADO Silvio Burrattino et al. Fundações. São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2002. REBELLO, Yopanan Conrado Pe. Guia Prático de Projeto, Execução e Dimensionamento. São Paulo, 2008. 239 p. VELLOSO, Dirceu A.; LOPES, https://www.totalconstrucao.com.br/sapata-associada/ https://www.totalconstrucao.com.br/sapata-associada/ https://www.escolaengenharia.com.br/fundacoes-rasas/ https://www.escolaengenharia.com.br/fundacoes-rasas/ https://www.unaerp.br/revista-cientifica-integrada/edicoes-anteriores/volume3/2170-fundacoes-superficiais/file https://www.unaerp.br/revista-cientifica-integrada/edicoes-anteriores/volume3/2170-fundacoes-superficiais/file https://www.unaerp.br/revista-cientifica-integrada/edicoes-anteriores/volume3/2170-fundacoes-superficiais/file https://www.unaerp.br/revista-cientifica-integrada/edicoes-anteriores/volume3/2170-fundacoes-superficiais/file Francisco R. Fundações: critérios de projeto - investigação do subsolo - fundações superficiais. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. v.1. 226 p. https://www.totalconstrucao.com.br/sapat a-isolada/. Acessado dia 28/04/2020 as 13:04. https://www.mapadaobra.com.br/negocio s/sapata-corrida/. 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