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AUDITORIA CONTABIL - CONTROLES INTERNOS pronto

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16
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
JOÃO VICTOR DE MEDEIROS MARTINS
PRISCILA RODRIGUES
TAINARA CARDOSO DE SOUZA
AUDITORIA CONTÁBIL: CONTROLES INTERNOS
D
CRICÍUMA
2020
JOÃO VICTOR DE MEDEIROS MARTINS
PRISCILA RODRIGUES
TAINARA CARDOSO DE SOUZA
AUDITORIA CONTÁBIL: CONTROLES INTERNOS
Trabalho Acadêmico solicitado pelo Prof. Luciano da Rocha Ducioni, para contemplar a pesquisa sobre as Áreas de Atuação da Auditoria na 7ª fase do Curso de Ciências Contábeis da Universidade do Extremo Sul Catarinense.
CRICÍUMA
 2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 
2 CONTROLES INTERNOS.................................................................................................. 5 
2.1 CONTROLES INTERNOS E ÁREAS DE RISCO............................................................. 5 
2.2 CONTROLES CONTÁBEIS E ADMINISTRATIVOS..................................................... 5
2.3 IMPORTANCIA E LIMITAÇÕES DO CONTROLE INTERNO..................................... 6
2.4 FRAUDES NAS EMPRESAS .......................................................................................... 7
2.5 AVALIAÇÃO DO SISTEMA E PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA......................... 8 
2.6 QUESTIONÁRIOS PARA AVALIAÇÃO DO CONTROLE INTERNO......................... 9
2.7 CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMAS EFICIENTE DE CONTROLE INTERNO.. 9
2.8 CATEGORIAS DE CONTROLES INTERNOS.............................................................. 10
2.9 CONTROLES ORGANIZACIONAIS............................................................................. 10 
2.10 CONTROLE DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES...................................................... 11
2.11 CONTROLE DE PROCEDIMENTOS.......................................................................... 11
2.12 DOCUMENTAÇÃO DE PROCEDIMENTOS.............................................................. 12
2.13 AUTORIZAÇÃO E APROVAÇÃO............................................................................... 12
2.14 REGISTROS E FORMULÁRIOS.................................................................................. 12
2.15 ACESSO AOS ATIVOS................................................................................................. 13
2.16 MEDIDAS FISCAIS DE PROTEÇÃO.......................................................................... 13
2.17 MEDIDAS DE PROTEÇÃO INTRÍNSECAS ...............................................................13
2.18 LIMITAÇÕES INERENTES AOS SISTEMAS DE CONTROLE INTERNO..............13
3 CONCLUSÃO.....................................................................................................................15
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................16
1. INTRODUÇÃO
Os controles internos podem ser definidos como a disposição dos conjuntos de estratégias, técnicas ou rotinas que tenham o intuito de proteger os ativos, gerando informações contábeis que sejam de confiança, ajudando a gerência no comando dos negócios da organização. (CREPALDI, 2019). Pelo fato de seu conceito ser bastante abrangente, se faz necessário para sua melhor compreensão, que esteja nítido seu verdadeiro significado. Por meio de um estudo com base nos conceitos da administração, o conceito compreende e salienta: o plano organizacional (como estrutura); os sistemas administrativos; as políticas administrativas e a eficiência do pessoal da empresa. (CREPALDI, 2019). 
“Deficiência significativa de controle interno é a deficiência ou a combinação de deficiências de controle interno que, no julgamento profissional do auditor, seja de importância suficiente para merecer a atenção dos responsáveis pela governança.” (CREPALDI, 2019,pg.260). Se o auditor vir a descobrir uma ou mais deficiências no controle interno da organização, ele deverá comunicar de forma escrita e de imediato a administração da empresa, isso se a deficiência for de extrema relevância, explicando detalhadamente tais deficiências e os impactos causados por elas. (CREPALDI, 2019).
No ponto de vista contábil, o controle interno apresenta um grupo de recursos, técnicas, estratégias e procedimentos utilizados pela empresa de órgão público, cujo objetivo é de: a) proteger os ativos garantindo a autenticidade dos elementos patrimoniais; b) promover concordância ao registro contábil em relação ao ato equivalente; c) assegurar o alcance de informações adequadas; d) incentivar apoio ao regimento e orientações determinadas; e) cooperar para o desenvolvimento da efetividade operacional da empresa; f) contribuir com prudência nas práticas inoperantes, erros, fraudes, desvios dentre outras incongruências. (CREPALDI, 2019). Deve ser realizado em todas as conjunturas da empresa de órgão público, abrangendo a conservação e proteção do patrimônio público; assim como o domínio do desempenho das condutas que consistem os projetos; o cumprimento quanto ao regimento e as orientações impostas. (CREPALDI, 2019). 
O controle interno é classificado em três categorias, sendo elas: operacional que é relacionado as ações que asseguram que os objetivos da empresa sejam alcançados; contábil que é relacionado a veracidade das informações e demonstrações contábeis; e o normativo relacionado ao cumprimento das normas. (CREPALDI, 2019).
2. CONTROLES INTERNOS 
2.1 CONTROLES INTERNOS E ÁREAS DE RISCO
A existência de controles internos é primordial no trabalho dos auditores, pois uma empresa sujeita a auditorias que possui excelentes e precisos métodos de controle interno, passará mais confiança e segurança ao auditor no momento da sua formação de opinião, e vice-versa. O auditor independente realiza alguns passos no processo de avaliação dos controles internos:
•
Levanta o Sistema de Controle Interno
•
Verifica se o sistema levantado é o que está sendo seguido na prática
•
Avalia a possibilidade de o sistema revelar erros e irregularidades
•
Determina o tipo, data e volume dos procedimentos de auditoria
O interesse do auditor estão em valores significativos, decorrentes de erros ou irregularidades, para isso ele realiza testes de auditoria independente de a empresa ter um excelente nível de controle interno ou não. As auditorias interna e externa são as ferramentas mais eficazes afim de se evitar irregularidades administrativas nos negócios, existem diversos tipos de irregularidades, porém as três mais comuns são o Suborno, que ocorre quando alguém recebe alguma propina ou benefícios particulares para tomar decisões dentro a empresa, o Desfalque se caracteriza pela retirada de dinheiro e o mais famoso entre os três seria a Fraude que consiste em adulteração de documentos visando benefícios financeiros particulares. 
Afim de evitar erros e fraudes, junto com a adoção de critérios cada vez mais rígidos, o papel da auditoria vem crescendo e ganhando notoriedade, o que acaba contribuindo para a eficácia dos resultados finais de qualquer companhia. As áreas de risco que estão sujeitas há irregularidades são os setores de compras, vendas, contas a pagar e receber, estoques, financeiro e folha de pagamento.
2.2 CONTROLES CONTÁBEIS E ADMINISTRATIVOS 
O controle interno possui os objetivos de proteger os ativos, produzir dados de confiança e auxiliar a equipe de gestão em uma condução organizada da empresa. Para a realização desses objetivos é necessário que a empresa utilize dos controle contábeis e administrativos. Os controles contábeis são parte do plano, métodos e procedimentos que a empresa irá usar para proteger seu patrimônio e o que nele está composto.
•
Divisão de Funções: para que se tenha independência entre as funções de execução operacional, cuidado com o patrimônio e sua contabilização. Um exemplo seria separar as funções de aprovação, controle físico e conferência.
•
Sistema de Autorização: para que se controle o que ocorre na empresa por meio de autorizações atrelando as responsabilidades e riscos de quem executa essafunção
•
Sistema de Registro: Registrar e classificar os dados dentro de um plano de contas formal que facilite na hora da elaboração das demonstrações contábeis e na criação desse plano de contas elaborar junto um manual sobre como utiliza-los.
Já os controles administrativos tem como foco a criação de planos e métodos que possam garantir a organização e eficiência dessas operações, dando prioridade na política de negócios da empresa e seus registros financeiros com normas que visam a pratica de boa conduta ao interesse da empresa além do cumprimento das funções e que tenha um quadro de colaboradores qualificado.
2.3 IMPORTANCIA E LIMITAÇÕES DO CONTROLE INTERNO
A importância do controle interno dentro de uma empresa só é reconhecida a partir do momento em que é visto que ele podem garantir a continuidade dos fluxos decorridos de operações da empresa ou seja, o sistema de controles interno garante a geração de informações para a tomada de decisão de seus gestores.
O sistema contábil de uma empresa precisa de um eficiente controle interno ou pode-se dizer que esse sistema é inconfiável visto que as informações contidas neles não são valores confiáveis. As distorções de informações podem causar dano as empresas, visto que são utilizadas para a tomada de decisão das mesmas. 
Não é um absurdo pensar que hoje em dia ainda possuem empresas que desconhecem ou não fazem o uso de controles internos, utilizando ideias de que se possuem alguns empregados de confiança em cargos de grande responsabilidade tudo irá dar certo e nenhuma irregularidade será cometida, o que não é errado, porém “dizer amém” para tudo que esse empregado de confiança faz é abrir margem para qualquer tipo de fraude, já que na maioria dos casos a irregularidade não vem do funcionário que entrou a poucos meses e sim dos chamados “ braços direitos” da empresa.
As limitações do controle interno estão atrelados a negligencia dos funcionários com suas tarefas designadas, a instruir de forma inadequada os funcionários em relação as normas internas e colusão de funcionários se apropriando de bens da empresa. Visto estes fatos, e mesmo uma empresa tendo excelente sistema de controle interno é de suma importância que o auditor faça os mínimos processos de auditoria. Ex: Funcionário do setor de compras mantém acordo de benefício particular com fornecedor A em troca de fechar negócios com este mesmo fornecedor.
2.4 FRAUDES NAS EMPRESAS
As fraudes nas empresas estão crescendo dentro das empresas em decorrência da perca de valores éticos, morais, sociais em conjunto com o enfraquecimento dos sistemas de controle interno. Normalmente a fraude ocorre quando surge a oportunidade de executar e esconder, problemas pessoais financeiros ou por achar que não tem nada de mais cometer esses atos de fraudes com falsos motivos. A melhor maneira de se proteger contra fraudes é a prevenção, verificando quem está envolvido nas principais operações da empresa, quem tem autorização a ações especificas dentro da empresa Já que em um processo de fraude em execução ele deixa sinais que podem ser percebidos antes de ser concluído, assim permitindo a identificação da fraude e evitando-a
Um desfalque é feito pelos mesmos motivos de uma fraude, mas aqui o funcionário precisa ter acesso aos ativos da empresa. O desfalque é classificado em dois tipos, o Temporário e o Permanente. “O desfalque temporário ocorre quando um funcionário apossa-se de um bem da empresa e não altera os registros da contabilidade (transferindo o ativo roubado para despesas).”.(CREPALDI, 2019, pg. 279). Ainda segundo Crepaldi, 2019, pg. 279:
 O desfalque permanente ocorre quando um funcionário desvia um bem da empresa e modifica os registros contábeis, de forma que os ativos existentes concordem com os valores registrados na contabilidade. Para que suceda esse tipo de desfalque é necessário que o funcionário tenha acesso aos ativos e aos registros contábeis. (Citação direta)
Os principais responsáveis pela prevenção de fraudes são os membros da governança da empresa e sua administração. É importante que se esses responsáveis deem muita importância para a prevenção, além de gerar uma cultura de honestidade, transparência e comportamento ético dentro de uma empresa.
2.5 AVALIAÇÃO DO SISTEMA E PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Em um processo de avaliação dos controles internos o auditor, aplica testes para detectar erros e irregularidades nas demonstrações da empresa. Porém algumas considerações devem ser observadas, como o tipo de erro que poderiam ocorrer, procedimentos contábeis, se estão sendo seguidos com um nível satisfatório e avaliar falhas. O interesse do auditor em no controle interno de uma empresa é meramente analítico, pois se utiliza dele para saber até onde seus métodos de auditoria podem se estender ou não. Segundo CREPALDI (2019) A avaliação do sistema de controle interno compreende:
•
Determinar os erros ou irregularidades que poderiam acontecer;
•
Verificar se o sistema atual de controles detectaria de imediato esses erros ou irregularidades;
•
Analisar as fraquezas ou falta de controle que possibilitem a existência de erros ou irregularidades, a fim de determinar a natureza, data e extensão dos procedimentos de auditoria;
•
Emitir relatório-comentário dando sugestões para o aprimoramento do sistema de controle interno da empresa.
Além disso para avaliar um controle interno é necessário realizar ele em três etapas, que se dividem em coleta de dados obtidos através de entrevistas, com os responsáveis pelo controle interno da empresa, documentos, ou até mesmo por meio de observação de trabalho. Quando se entrevista alguém da área auditada deve-se se atentar a entrevistar a pessoa indicada, para que se tenha a informação correta, evitando dados destorcidos ou incompletos, além de que deve conduzir a entrevista de uma maneira inteligente, sem ir direto ao ponto, isso traria à tona informações que não seriam ditos em uma entrevista mais curta e direta. Feita as coletas de dados e entrevistas, é realizada a avaliação crítica, que determina a eficácia dos controles internos e seus pontos sujeitos a melhorias, neste processo é necessário a identificação dos chamados controles-chaves que pontos que asseguram que se tenha uma informação verdadeira e que satisfaça os objetivos da auditoria.
Por fim, temos os testes de cumprimento das normas internas, visto que não basta ter uma opinião de como sistema é eficaz, deve-se mostrar de que ele funciona como foi descrito, pois podem haver diferenças entre o relatado e o aplicado. Que é dividido em duas maneiras, Determinar os testes e Definir o universo, os testes seriam tudo aquilo que foi apontado como controle-chave e o universo seriam transações homogêneas.
2.6 QUESTIONÁRIOS PARA AVALIAÇÃO DO CONTROLE INTERNO
O questionário tem como propósito auxiliar na evidenciação da eficiência e adequação dos controles internos da empresa com os seguintes pontos:
•
Se os controles contábeis estão são verídicos quanto ao registro correto das transações financeiras
•
Se os controles administrativos transmitem uma eficiência operacional e a política da empresa está adequada com as leis em vigor 
•
Se as verificações internas feitas da empresa protegem o patrimônio dela contra qualquer tipo de fraude, desfalque e outras irregularidades
Após isso o auditor deverá selecionar os procedimentos de auditoria e determinar se sua aplicação será estendida ou reduzida, por decorrência de maior ou menor eficiência dos controles internos, isso significa que se um dos controles internos tem uma nota máxima de eficiência, significa que o auditor não irá dedicar tanto tempo em futuros testes, já que o mesmo transmite dados confiáveis e vice-versa, além de propor sugestões para melhoria da empresa auditada.
2.7 CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA EFICIENTE DE CONTROLE INTERNO
Segundo CREPALDI, 2019 os controles internos estão divididos entre controles contábeis e administrativos, acredita-se que na auditoria interna, um ativo sistema de controle interno pode contemplar estudode tempos e movimentos e controle de qualidade dos produtos vendidos e serviços prestados. As definições que mostram se os planos de organização e certos métodos e procedimentos podem ser considerados como controles contábeis ou administrativos diversificam com as circunstâncias especificas. (CREPALDI, 2019). As características de um sistema de controle interno abrangem:
A)
Plano de organização que proporcione apropriada segregação de funções e correta divisão das responsabilidades funcionais. Ainda que um plano de organização apropriado varie de empresa para empresa, o plano satisfatório deve ser simples e adaptável, deve conter linhas claras de responsabilidade e autoridade. Um elemento importante em qualquer plano de organização é a independência fundamental das funções de operação, custódia, contabilidade e auditoria interna. É preciso que se separe as funções, para que cada departamento torne os registros de fora existentes como controle interno de suas atividades. O trabalho de todos os departamentos deve ser integrado e coordenado para a eficiência das operações. Há de haver um plano de organização e estabelecer aos distintos níveis de autoridade e responsabilidade. (CREPALDI, 2019).
B)
Observação de práticas salutares no cumprimento dos deveres e funções de cada um dos departamentos da organização. De acordo com Crepaldi (2019, p. 290): 
O esmero nas práticas observadas na execução das tarefas e nas funções atribuídas a cada um dos departamentos da empresa determinará a eficiência do controle interno e das contas que dele fazem parte. As práticas salutares devem prover os meios para assegurar a integridade das autorizações, registros e custódias.
C)
Sistema de autorização e procedimentos de escrituração adequados, que proporcionem controle eficiente sobre o ativo, passivo, receitas, custos e despesas. Para Crepaldi, 2019 os sistemas devem incluir meios de controle, sobre: operações e transações através de métodos de aprovações, de acordo com responsabilidades e riscos envolvidos, registros de operações e transações com documentos originais e classificação dos documentos dentro da estrutura do plano de contas. 
D)
Pessoal com adequada qualificação técnica e profissional, para a execução de suas atribuições. Para o controle interno de fato funcionar, não depende apenas do planejamento da empresa e da eficiência dos procedimentos e práticas. Ele depende de toda a equipe envolvida, de forma econômica com os procedimentos que devem ser adotadas eficazes. (CREPALDI, 2019).
2.8 CATEGORIAS DE CONTROLES INTERNOS
De acordo com (CREPALDI,2019, p 290) não existe um termo universal para descrever as categorias de controle interno, mas são considerados segundo suas finalidades: 
a) controles organizacionais, inclusive segregação de funções;
b) controles de sistemas de informação;
c) controles de procedimentos.
2.9 CONTROLES ORGANIZACIONAIS 
Segundo Crepaldi (2019, p. 290) “controles organizacionais referem-se ao controle obtido por meio da maneira de designar responsabilidades e delegar autoridade”. É fundamental ter uma estrutura organizacional adequada onde se realizam as atividades de planejamento, execução e controle das operações da empresa, conforme CREPALDI, 2019 afirma que a eficácia dependerá de considerações como:
•
Atribuições de responsabilidades e delegação de autoridades
•
Segregação de funções incompatíveis
•
Fornecimento de recursos, tais como um pessoal competente
•
Sistemas de medição de desempenho
Na atribuições de funções é cabível documentar a definição de cada função, com manuais de organização e descrição de cargos.
2.10 CONTROLE DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES
Conforme Crepaldi (2019, p. 291) “os controles de sistema de informação referem-se ao controle obtido mediante a prestação de informações aos níveis adequados da administração.”. O planejamento nas entidades dependem do conhecimento que a gestão tem das atividades passadas, presentes e as futuras. Para Crepaldi, 2019 os sistemas de informações equivale ao “olhos e ouvidos” da administração já que nem sempre estão presentes para observar todas as tomadas de decisões em diferentes níveis da empresa. 
Algumas características que um bom sistema deve ter:
•
A informação deve ser distribuída conforme as responsabilidades atribuídas. 
•
A forma de apresentação deve destacar a informação de maior importância. 
•
A informação deve ser usada por quem tenha competência e tempo necessário para compreender e se necessário adotar medidas corretivas.
2. CONTROLE DE PROCEDIMENTOS
É o controle obtido mediante a observação de procedimentos e politicas dentro da organização. Segundo Crepaldi, 2019 os procedimentos existentes em uma organização são feitos para que se alcance a obtenção de eficiência operacional e se atinja os objetivos da entidade, para isso é necessário que as normas de procedimentos sejam devidamente documentadas. Há dois tipos de controles internos:
1.
Procedimento do fluxo de documentação: Revisão de cálculos e somas em contratos de financiamento; Endosso restritivos de cheques administrativos.
2.
Procedimentos de controle independentes: Conciliação de saldos bancários; Proteção física; Controle dos saldos de razão subsidiários para verificar de coincidem com as contas de controle do razão geral.
2. DOCUMENTAÇÃO DE PROCEDIMENTOS
Segundo CREPALDI, 2019 Os processos contábeis e de operação devem ser documentados em manuais e fluxogramas de modo que as regimes e orientações da companhia consigam ser destacadas de maneira clara e harmoniosamente aplicadas. Isso evita a duplicação de trabalho, omissão de funções. 
“Um manual de contas facilita a aplicação de políticas contábeis. Um bom manual de contas deveria conter descrições exatas e concisas dos lançamentos a serem feitos em cada conta.” (CREPALDI, 2019, p.292).
2. AUTORIZAÇÃO E APROVAÇÃO
“Autorização é a decisão da gerência de utilizar determinados bens para um fim específico, sob determinadas condições.” (CREPALDI, 2019, p.292). Ela pode ser geral ou específica; sendo geral quando se refere a todas transações que irão atender a determinadas condições e específica quando é relacionada a uma transação exclusiva. (CREPALDI, 2019).
A aprovação, compreende em identificar que as condições definidas no processo de autorização foram devidamente desempenhadas para uma entre as demais etapas que uma transação possui. (CREPALDI, 2019). 
2. REGISTROS E FORMULÁRIOS 
De acordo com Crepaldi, 2019, pg. 293:
Não se pode dar uma definição única a respeito do número e características dos registros contábeis, pois isso depende, entre outros fatores, do volume de operações da empresa, das necessidades de informação da gerência, do grau de descentralização da função contábil e, inclusive, de dispositivos legais. E com os formulários sucede algo semelhante.
O controle interno pode ser aperfeiçoado por meio do projeto, além do uso de documentos que determinem a observação dos métodos definidos. Pode se citar com um exemplo, a aplicação de formulários que disponham de espaços para demonstrar, com uso de carimbos, assinaturas, enfim, como forma de facilitar quanto a constatação em relação a qualquer tipo de omissão que venha a surgir. Existem diversos quesitos que podem ser observados em relação a preparação de formulários, podendo ser citados, como a simplicidade, a numeração impressa e compreensibilidade, entre outros. (CREPALDI, 2019).
2. ACESSO AOS ATIVOS
De acordo com Crepaldi, 2019, p. 293:
“A custódia dos bens da empresa é uma das principais responsabilidades de uma administração. Evidentemente, um sistema contábil bem estruturado, sólido e que conte com pessoal suficiente é um meio eficaz de proteger os bens da empresa. Ao mesmo tempo, existem outros tipos de proteção que aumentarão a eficácia do controle interno, quais sejam as medidas físicas e intrínsecas de proteção.”
2. MEDIDAS FISCAIS DE PROTEÇÃO
Os bens devem ser protegidos mediante custodia, alguns deles são:
· Sistema de alarmes;
· Cercas e portas;
· Maquinas registradoras;
· Vigilantes;
· Caixas-fortes.2. MEDIDAS DE PROTEÇÃO INTRÍNSECAS
Crepaldi, 2019 afirma que algumas medidas, por sua própria categoria auxiliam a administração a desincumbir-se da responsabilidade de proteger os bens da empresa:
· contra incêndio;
· de responsabilidade civil;
· contra roubo;
· contra acidentes de viagem;
· contra acidentes de trabalho.
2. LIMITAÇÕES INERENTES AOS SISTEMAS DE CONTROLE INTERNO
Em grande parte dos métodos de controle, quanto a aplicabilidade, pode ser que ocorram erros consequentes de percepções incertas em relação as instruções, julgamento errôneo, equívocos, ou qualquer outro erro relacionado (CREPALDI, 2019). Segundo Crepaldi, 2019, pg. 294:
Os procedimentos de controle referentes à execução e ao registro das operações podem mostrar-se ineficazes em face dos erros ou irregularidades cometidos pela administração e em face das estimativas e juízos inadequados da administração na elaboração das demonstrações financeiras, dos orçamentos e fluxos de caixa. 
A partir do momento que o auditor fizer a análise do sistema de controle e fazer a constatação de informações relacionadas a administração e parte operacional que sejam suscetíveis de melhorias, o auditor poderá então, fazer a emissão (caso seja de vontade dos gerentes/administradores da empresa auditada) do documento, que é intitulado como carta-comentário, além do relatório que possui recomendações quanto ao aperfeiçoamento dos controles internos, sendo este denominado como carta de recomendações. 
3. CONCLUSÃO
Tendo em vista os aspectos observados, segundo Crepaldi, 2019, p. 295: “O controle interno superou seus parâmetros iniciais de servir como ferramenta administrativa para o monitoramento das atividades empresariais e de provedora de informação para a tomada de decisão”. O controle interno se tornou uma parte fundamental entre a empresa e seus aliados que tem ligação direta ou indiretamente. 
Conforme Crepaldi (2019), as empresas são compostas por vários processos operacionais o que ajuda as empresas a funcionarem adequadamente e atingirem seus objetivos. Mas nisso há risco de algum desses processos falharem, é para isso que serve o controle interno, para Crepaldi, 2019, p. 295 “a função do controle interno é mitigar os riscos em um grau razoável de segurança, para que os objetivos finais dos processos operacionais venham a ser alcançados.” 
A identificação e avaliação dos riscos estão na NBC TA 315. A norma evidencia que o risco de negócio resulta de condições, eventos, circunstâncias, ações ou da falta de ações que possam afetar a capacidade da entidade de alcançar seus objetivos e executar suas estratégias. (CREPALDI, 2019)
Sendo assim, conclui-se que quanto mais presentes os controles internos, melhor será a auditoria.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CREPALDI, Silvio Aparecido. Controles internos. In: CREPALDI, Silvio Aparecido; CREPALDI, Guilherme Simões. Auditoria contábil : teoria e prática. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2019. Cap. 8. p. 260-295. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597022773/cfi/6/10!/4/6/2@0:0. Acesso em: 07 jun. 2020.

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