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Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br AAPPOOSSTTIILLAA CCOOMMPPOORRTTAAMMEENNTTAALL EE TTÉÉCCNNIICCAASS DDEE EENNFFEERRMMAAGGEEMM EENNFFEERRMMEEIIRROOSS Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 2 AGRADECIMENTO Agradecemos a Enfermeira Débora Tayana da Silva por ter dedicado muito do seu tempo e conhecimento para o desenvolvimento da parte técnica desta apostila, possibilitando a mudança na vida de muitos profissionais da área da enfermagem. Agradecemos a toda equipe de RH do Hospital 9 de Julho, AACD, Amil, Bandeirantes, Dix Amico, Medial, Metropolitano, Foccus, Samaritano, San Paolo, Santa Bárbara, Santa Cruz, Santa Paula e Sepaco, por ter acreditado na S. Machado RH. Não poderíamos deixar de mostrar nossa gratidão aos analistas Daniela Hanashiro (sepaco), Diogo Luz Adabo (Santa Catarina), Ligia (Bandeirantes), Silvia Facciolongo (Santa Joana) e a Midori (Coren) que em 2002, início da S. Machado RH nos apoiaram divulgando nosso trabalho na SELMED. Obrigado aos colegas da S. Machado RH pela dedicação e comprometimento na realização do trabalho, respeitando as dificuldades, driblando as adversidades e sempre acreditando no potencial dos candidatos, encaminhando-os para os processos seletivos com respeito amor e dedicação. Por fim, nosso muito obrigado a todos os candidatos que buscaram e buscam apoio em nossa consultoria, trazendo dúvidas e sugestões que ajudaram a fazer com que a S. Machado RH seja mais que uma empresa de recolocação, mas um local de esperança e renovação. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 3 Prezado Candidato; Esta apostila de treinamento comportamental e técnico foi preparada com o objetivo de auxiliá-lo teoricamente para os processos seletivos. Esclarecemos que a S MACHADO ASSESSORIA EM RECURSOS HUMANOS não tem acesso às provas aplicadas nos hospitais e mesmo que tivesse, por questões éticas, jamais disponibilizaria as questões para facilitar o desempenho do candidato nos processos seletivos. Este material é somente um complemento de estudo e em nenhum momento o profissional deverá deixar de estudar através de seus livros e artigos científicos. Entendemos que a busca diária pelo conhecimento é o que torna o profissional apto a desenvolver suas atividades. Estamos torcendo pelo seu sucesso. Alexandre Machado Gerente Comercial S MACHADO ASSESSORIA EM RH alexandremachado@smachadorh.com.br Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 4 SUMÁRIO Comportamental Marketing Pessoal .............................................................................................7 Apresentação......................................................................................................8 Diante do Analista de RH...................................................................................9 Provas.................................................................................................................12 Dinâmica de Grupo............................................................................................13 Sobre as Vagas..................................................................................................15 Técnicas de Enfermagem Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.........................................16 Sistema Brasileiro de Acreditação – ONA.........................................................28 Anatomia Humana...............................................................................................34 Anamnese e Exame Físico..................................................................................50 Anotação de Enfermagem..................................................................................56 Terminologias......................................................................................................62 Processamento de Artigos Hospitalares...........................................................73 Dor Aguda e Crônica 5º Sinal Vital.....................................................................76 Anatomia e Fisiologia da Pele e Epiderme........................................................80 Avaliação Neurológica........................................................................................96 Demência.............................................................................................................101 Traumatismo Cranioencefálico – TCE..............................................................103 Fraturas................................................................................................................108 Parada Cardiorespiratória – PCR.......................................................................110 Eletrocardigrama.................................................................................................119 Choque Circulatório............................................................................................122 Aterosclerose......................................................................................................129 Arteriosclerose....................................................................................................130 Angina..................................................................................................................131 Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 5 Infarto Agudo do Miocárdio – IAM...................................................................135 Acidente Vascular Cerebral – AVC..................................................................145 Aneurisma Cerebral..........................................................................................150 Insuficiência Cardíaca Congestiva – ICC........................................................153 Trombose Venosa Profunda – TVP..................................................................157 Marcapasso: definitivo e provisório................................................................160 Drogas Vasoativas............................................................................................165 Cateteres Venosos: periférico e central.........................................................174 Administração de Medicamentos...................................................................190 Transfusão Sanguínea.....................................................................................200 Acidentes com Material Biológico..................................................................204 Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC.............................................213 Insuficiência Respiratória Aguda – IRA.........................................................218 Ventilação Mecânica........................................................................................222 Gasometria Arterial..........................................................................................225 Embolia Pulmonar – TEP.................................................................................232 Edema Pulmonar..............................................................................................234 Pneumonia........................................................................................................235 DerramePleural................................................................................................236 Empiema...........................................................................................................239 Pneumotórax....................................................................................................240 Toracostomia....................................................................................................241 Gastrite..............................................................................................................246 Úlcera Péptica...................................................................................................249 Hemorragia Digestiva – HDA / HDB................................................................252 Varizes Esofágicas...........................................................................................255 Sondagem Nasogástrica e Nasoentérica – SNG / SNE.................................256 Suporte Nutricional: enteral e parenteral.......................................................262 Diabetes Mellitus – DM.....................................................................................271 Infecção do Trato Urinário – ITU.....................................................................277 Insuficiência Renal: aguda e crônica.............................................................281 Diálise................................................................................................................284 Cateterismo Vesical.........................................................................................286 Ostomias...........................................................................................................297 Referências Bibliográficas..............................................................................311 Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 6 CCOOMMPPOORRTTAAMMEENNTTAALL Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 7 MARKETING PESSOAL Lembra-se daquele ditado: “Não julgue um livro pela capa”? Por enquanto, esqueça-o. A primeira imagem que você passa ao profissional de RH é que irá decidir se você irá ou não continuar no processo seletivo. Então, o primeiro contato com o analista de RH do hospital deve ser positivo. A imagem que você irá vender tem que ser a de um profissional à altura da instituição. Injusto isso? Então pense na seguinte situação: Todos nós iniciamos a compra de qualquer produto através dos olhos. A aparência deve nos agradar, do contrário não averiguamos o restante das informações para decidir se ficaremos ou não com ele. Você entra em um mercado e vê um determinado produto na prateleira. As cores, o formato e o setor que ele está despertam o desejo de se aproximar e ler para que serve, qual o preço e a sua real importância na sua vida. Um produto sem uma embalagem adequada, sujo, amassado ou caído, normalmente não desperta o menor interesse e, em alguns casos, causa até mesmo aversão. Assim é o MARKETING PESSOAL. Se você não se apresentar harmoniosamente ao analista de RH, correrá o risco de ser eliminado antes mesmo de terem avaliado o seu conteúdo. Isto por que a sua embalagem (sua apresentação) não agradou, não convenceu, não despertou interesse ou até mesmo causou repulsa. O branco é a cor do profissional da enfermagem. Ele transmite paz, equilíbrio e leveza. Todo o conjunto deve estar em harmonia. Sendo assim pedimos aos candidatos que sigam as regras abaixo. Mulheres: - Cabelo preso, com gel, coquinho e redinha sem nenhum fio fora do lugar - Maquiagem leve - Brincos pequenos - Unhas curtas, limpas e bem feitas. Não pinte, no máximo use uma base clara. - Não use anéis, pulseiras ou correntinhas. Apenas aliança de noivado, casamento ou de compromisso - Sapatos fechados - Roupa branca. Não use bata, camiseta sem manga, ou calça transparente. Homens: - Cabelo cortado - Faça a barba no dia da entrevista. Não use bigode, cavanhaque ou barba. - Sapato fechado - Use camisa pólo ou social. Nada de camiseta do tipo “hering”. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 8 APRESENTAÇÃO Ao chegar à recepção, procure se identificar; diga seu nome, nome da pessoa que o(a) aguarda, qual o seu cargo e informe a razão do seu comparecimento. Informe que foi enviado através da consultoria S. MACHADO e que está procurando por “fulano de tal” (nome do analista). Procure SEMPRE anotar o nome e função da pessoa com quem vai falar para evitar confusões. Leve sempre um CV atualizado, documentos pessoais e COREN. Seja educado. Não se esqueça de dar bom dia ou boa tarde. Também não se esqueça de usar as palavrinhas mágicas “por favor” e “obrigado”. Isto faz a diferença, pois você já estará sendo avaliado. Ao se sentar procure manter a postura ereta. Não vá pensando que está no sofá de casa. Você está na recepção da instituição à qual está pleiteando um emprego. Lembre-se que ombros caídos dão a sensação de cansaço. Então, cabeça erguida, ombro reto e sorriso na face. E por falar em educação, vamos relembrar que a recepção do hospital também não é um mercado, feira ou a nossa cozinha, onde, ao encontrarmos amigos, podemos ficar batendo papo. Caso você encontre algum conhecido, o que é comum ocorrer, por favor, cumprimente-o e diga que na saída vocês poderão conversar. Nunca, jamais, em hipótese alguma, fique conversando enquanto aguarda para ser convocado. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 9 DIANTE DO ANALISTA DE RH Quem é o (malvado) analista de RH? Ele é um profissional, geralmente com formação em Psicologia, que estudou pelo menos 5 anos para poder melhor compreender o comportamento humano. Direcionou sua carreira para a seleção e/ou treinamento e utilizará ferramentas específicas para conseguir avaliar o perfil profissional dos candidatos e adequar às vagas que têm em aberto. Ferramentas: A dinâmica de grupo é uma das ferramentas mais utilizadas. Alguns candidatos são contra e acreditam não ter valor algum. No entanto não podemos questionar, pois os resultados comprovam sua eficácia. Os testes psicotécnicos estão para o psicólogo assim como o eletrocardiograma está para o cardiologista. Pessoas que não são da área não entendem o significado do eletro, mas o médico compreende perfeitamente o que ele mostra. Assim acontece com o psicólogo que ao avaliar os testes psicotécnicos consegue ter uma idéia do perfil do candidato. Então, já que ficou clara a real importância das ferramentas utilizadas por nossos colegas analistas de RH, vamos seguir adiante mostrando a eles que somos pessoas equilibradas, concentradas e organizadas. Mas como fazer isto? Você deu (positivamente) os primeiros passos utilizando o marketing pessoal e a apresentação correta. A partir daí você deve se concentrar na entrevista e nos comandos que serão dados pelo analista ou responsável pela seleção. Entenda que prestar atenção ao que o outro está dizendo é importantíssimo e mostra que você é uma pessoa interessada e, consequentemente, cometerá menos falhas que aqueles que conversam enquanto as instruções estão sendo passadas. Para ilustrar o quadro: Se o analista der a instrução de que a redação deve ter no mínimo 20 e no máximo 30 linhas, e você fizer uma redação com apenas 18, ele entenderá que você tem dificuldade para compreender comandos ou não aceita comandos. Neste caso o analista começará a questionar se as instruçõespassadas pelo seu superior imediato serão seguidas. Se você não aceita comando na hora de pedir emprego, provavelmente não aceitará quando estiver trabalhando. Lembre-se que, enquanto uma pessoa fala os outros devem se calar e apenas ouvir. Isto evitará que você seja taxado de imaturo, mal educado e desinteressado. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 10 Na entrevista com o analista, procure ser claro e objetivo nas suas respostas. Diga o que lhe foi perguntado, sem ser monossilábico ou fazer rodeios. Não tente “enrolar”, pois isto dificultará a sua situação diante do mesmo. Se perguntarem sobre sua família, procure dizer como é sua relação com seus pais, cônjuge e filhos. Não vá pensar que por estar diante de um psicólogo, você tem o direito de desabafar sobre suas dores e problemas ou que o analista é seu amigo de infância ou confidente. Terapia deverá ser feita com outro profissional. Você está ali para conquistar um emprego, uma vaga na empresa e não para curar suas neuras. Da mesma forma, evite adotar “intimidades” com o entrevistador (JAMAIS chamá-lo por apelidos como Dê, Rê, Ale, Gi, cara, mano, “meu amor”, “meu bem”, “querido”, etc.). Na sala de espera, controle seu nervosismo. Não fique olhando no relógio, apertando as mãos e muito menos balançando as perninhas enquanto aguarda. Não seja impaciente. Nada é mais desagradável que um candidato inconveniente que fica questionando o atraso na entrevista. Ao se comprometer para participar de um processo seletivo, procure não agendar nenhum outro compromisso. Fique à disposição da empresa e mantenha o sorriso na face, mesmo que por dentro você esteja amaldiçoando todas as próximas gerações do responsável pela demora. Muitas vezes o processo é demorado justamente para não haver a necessidade de o candidato ter que comparecer por três ou quatro dias seguidos para provas. Lembre-se, você é uma pessoa equilibrada, centrada e acima de tudo educada. Outro ponto importante é o tom de voz a ser utilizado. Fale claro e pausadamente. Em um nível que possa ser compreendido. Por favor, não grite. “Ou grande pobrema que nóis enfrenta é o auto número de erros de porguêis.” Já realizamos milhares de processos seletivos e diversas vezes deixamos de enviar bons candidatos para entrevistas, devido ao excessivo número de erros de português. Lembre-se que para o cliente, você será a imagem da empresa e, por isso, o entrevistador irá optar por aquele que melhor conseguir passar essa imagem, tanto por sua apresentação, quanto comunicação. Aprendi que as regras impostas pelas instituições devem ser seguidas. Evito enviar candidatos que não falem corretamente, pois sei que serão reprovados. Tenho ouvido muito, palavras como: poblema, pobrema, crínica, prantão e criente. Além destes erros, ouço diariamente candidatos dizendo: os plantão, os cliente, os hospital, os papel, os colega, os medicamento, os paciente, asterístico, menos e tantas outras palavras ou frases que chegam a doer os ouvidos. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 11 Evite ao máximo o uso de gírias e vícios de linguagem. O uso de gírias passa a impressão de que seu vocabulário é limitado. Já o uso de vícios de linguagem, denota falta de conteúdo, que faz necessário o uso de expressões totalmente fora de contexto. Frase com gira: O bagulho foi doido. O supervisor chamou nóis na chincha e falou que o coro ia comer se nóis num dedasse quem era o maluco que tava ligando pra celular. Frase sem gíria: Foi realmente algo impressionante. O supervisor nos deu uma bronca, e disse que teriam punições se nós não falássemos quem era o responsável pelas ligações para celular. Exemplos de vícios de linguagem: tipo assim, tipo, né, então, entende, ta me entendendo, qualquer outra palavra usada mais de duas vezes na mesma frase, sem qualquer necessidade. Então... eu fui designado pra... tipo assim... você sabe que tem que ter um protocolo pra algumas situações, né? E eu, tipo... eu sempre tento, tipo, olhar os colegas pra, tipo, saber como agir em uma situação que, tipo, venha a acontecer. Por último, muito cuidado com o gerundismo. Para quem não sabe, gerundismo é a forma preferida de comunicação dos operadores de telemarketing e pseudointelectuais. Exemplo (real): Nós vamos estar anotando a sua reclamação, para estar agendando uma visita técnica, aonde o técnico estará comparecendo para estar verificando qual o problema do senhor e estar solucionando para o senhor poder estar acessando a sua internet. Forma correta: Anotaremos a sua reclamação para agendarmos uma entrevista técnica, aonde o técnico comparecerá para verificar e solucionar o problema para que o senhor possa acessar a Internet. Saiba que não basta que você conheça as técnicas. Também não basta que você seja bem apresentável. Se cometer estes erros de português, acredite que estará a um passo de ser reprovado. Todos estudaram no ensino fundamental e ensino médio, além de já possuir boa vivência pessoal e profissional. É inadmissível que se apresente ao analista de RH e fale como se jamais tivesse aprendido a conjugar um verbo ou diferencie o singular do plural. Aos candidatos que se enquadram neste item, peço a gentileza de um policiamento diário para que no futuro próximo esta deficiência seja suprida. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 12 PROVAS A maioria das instituições aplicará provas de conhecimento técnico. Algumas apresentarão provas específicas de setor, outros de conhecimento geral. É obrigação do profissional se atualizar diariamente. Contar somente com a experiência do cotidiano para fazer uma prova é muito arriscado e os números que tenho mostram claramente que a grande maioria é reprovada. Sendo assim, peço a gentileza de reservar alguns minutos de seu dia para se interar do que acontece ao seu redor, em sua cidade, seu país, etc. Também é importante saber quais são as novas tendências para sua área, se existe um novo procedimento desenvolvido, etc. O profissional que irá avaliar sua prova está cobrando mais e mais conhecimento técnico dos profissionais e muitos têm mostrado não deter mais este conhecimento. Estude muito e se aprimore sempre, do contrário será sempre reprovado. Em provas dissertativas seja bastante detalhista, mas sem perder o foco da questão. Lembre-se das técnicas ensinadas durante cursos que tenha realizado e não pule passos de procedimentos considerando-os óbvios. O profissional que irá aplicar a avaliação está focado nos livros e irá avaliá-lo com base nos ensinamentos literários e no que a vaga pede do profissional em termos de formação. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 13 DINÂMICA DE GRUPO Numa dinâmica de grupo avalia-se principalmente os seguintes pontos: • Trabalho em equipe • Determinação • Equilíbrio • Agressividade • Liderança • Aceitação de comando, idéias e sugestões • Autocontrole • Interação com o ambiente (equipe e avaliadores) Não fique calado nas dinâmicas. Escute, fale e decida junto com o grupo. Em uma dinâmica, o que o analista busca não é aquele que fala mais, mas aquele que sabe a hora certa de falar. Procure transmitir confiança e tranqüilidade para que o grupo saiba que pode contar com você. Muitas pessoas encaram as dinâmicas com preconceito, por acharem que não passam de teatrinho ou de brincadeiras sem sentido e, por isso, acabam perdendo excelentes oportunidades. Aqui vale uma dica muito importante e tomamos a liberdade ampliar o foco deste tópico. Em umadinâmica é possível verificar diversos pontos da personalidade e do comportamento que serão bastante importantes para exercer uma atividade dentro daquela instituição. Então, não basta apenas fingir por alguns momentos que você é de uma forma para “enganar” o avaliador. Em algum momento a máscara cai e as conseqüências são péssimas para ambos os lados. Existem traços do comportamento que necessitam muitas vezes de uma revisão geral. Então, procurando orientar o profissional, não apenas para que o mesmo consiga ter êxito em uma dinâmica, mas sim em toda a sua vida profissional, tomamos a liberdade de dar algumas orientações, com base em anos de experiência em gestão de pessoas. Procure se avaliar constantemente. Será que você é o tipo de profissional que VOCÊ iria querer trabalhando na sua empresa? Resumindo: Você se contrataria? Procure avaliar seus pontos positivos e os pontos no qual acredita que precisa melhorar e trabalhe em cima deles. Aperfeiçoe-se. O que se espera de um profissional? Espera-se que ele seja equilibrado, saiba ouvir e dar sugestões, que mantenha a harmonia da equipe e o bem-estar do cliente e, consequentemente, gere resultados positivos para a empresa. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 14 O profissional deve saber trabalhar em equipe, trazendo soluções e não problemas. É comuns fofocas dentro dos setores e isto deve ser evitado sempre. Segundo a revista FORBES e a Você S/A, referências na área de RH, um dos fatores que mais causam stress é o excesso de fofocas em ambiente de trabalho. Seja então a pessoa que interrompe a corrente de intrigas e não um transmissor das informações que geram desconforto e desequilíbrio. Seja lembrado pelo sucesso que você representa e não pelas intrigas que causou. Estratégia. Trace metas e objetivos. Seja determinado. Busque seus ideais e conquiste seu espaço sem transformar pessoas em degraus. Mostre à sua equipe e chefia que você está ali para aprender com os que sabem e ensinar aos que precisam de instrução. Seja equilibrado. Mantenha a cabeça fria diante de situações de conflito. Seja sereno e imparcial na busca da solução para o problema e lembre-se que nada lhe dá o direito de ser agressivo com qualquer pessoa. Há um velho provérbio que diz: 3 coisas não voltam atrás; a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida. Reflita sempre sobre isto e assim evitará que no futuro lamente por decisões erradas. Liderança. Cabe ao enfermeiro o papel de líder. Já vi muitos casos de profissionais que não souberam seu lugar e hoje buscam empregos sem ao menos ter uma carta de referência. Há uma grande diferença entre ser participativo e líder. Seja participativo, mas deixe a liderança para quem foi contratado para tal função. Esteja sempre aberto para ouvir as sugestões. Apresente as suas e junto com o grupo faça as escolhas. Não seja uma porta, limitada e orgulhosa por somente fazer aquilo para o qual se propôs a fazer. Ninguém gosta de contratar pessoas que usam aquela frase: “eu falo o que penso, doa a quem doer”, ou, “não sou pago pra isso”. Participe sempre de tudo o que lhe for oferecido pela instituição. Não importa se é um curso ou apenas uma idéia a ser lançada. Esteja presente, mostre interesse. Seja a diferença que faz a diferença. Faça com que seus superiores entendam que você realiza suas atividades com amor e dedicação e não apenas pelo dinheiro. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 15 SOBRE AS VAGAS Quando alguém da equipe da S. MACHADO RH entra em contato para agendar um processo seletivo já apresenta o perfil da vaga: Instituição, setor, horário e salário. Você tem o direito de aceitar ou recusar a participação no processo. Consideramos natural que o candidato recuse um a determinada empresa. No entanto, não consideramos adequado, que o candidato agende o processo e não compareça. Trata- se de falta de respeito e comprometimento com as instituições envolvidas, com o profissional que o convocou e com o que o aguarda para processo seletivo. Um processo seletivo não tem prazo estabelecido para terminar. Algumas vagas são fechadas em um único dia, outras podem levar até 4 meses. É claro que tentamos explicar aos analistas que processos longos tendem a não gerar resultados produtivos, visto que os candidatos precisam iniciar o trabalho o mais rápido possível. Contudo, há casos onde o candidato é obrigado a aguardar a chegada de uma vaga e por esta razão a contratação não é imediata. Esta situação ocorre principalmente quando há mais de um candidato participando do processo onde só há uma vaga e ambos são aprovados. A instituição contrata um dos candidatos e deixa o outro em stand by (espera) para a primeira vaga que surgir. Há também a incompatibilidade de plantão (para vagas que trabalhem nesta escala) ou de horário de trabalho. Todos estes casos podem ocorrer, mas a S. MACHADO procura sempre enviar o candidato somente para vagas que possam estar dentro dos horários do candidato. As informações que vocês inserirem na ficha de inscrição serão transferidas para um banco de dados. Ao recebermos as vagas, buscamos neste banco os candidatos que se encaixam no perfil da vaga utilizando os seguintes critérios: cargo, tempo de experiência, área/setores que já atuou, ou disponibilidade de horário para trabalhar, região que reside e pretende atuar, etc. As vagas que recebemos costumam ter um perfil específico e, a grande maioria, pede que o candidato tenha ao menos 6 meses de experiência em um determinado setor. Embora muitos candidatos queiram iniciar em setores que nunca tenham atuado quase todas as instituições com as quais temos parceria só contratam os que já atuaram no setor ao qual a vaga está aberta. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 16 1. CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM Dos Princípios Fundamentais Art. 1º - A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e da coletividade. Atua na promoção, proteção, recuperação da saúde e reabilitação das pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais. Art. 2º - O profissional de Enfermagem participa, como integrante da sociedade, das ações que visem satisfazer às necessidades de saúde da população. Art. 3º - O profissional de Enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos da pessoa humana, em todo o seu ciclo vital, sem discriminação de qualquer natureza. Art. 4º - O profissional de Enfermagem exerce suas atividades com justiça, competência, responsabilidade e honestidade. Art. 5º - O profissional de Enfermagem presta assistência a saúde visando a promoção do ser humano como um todo. Art. 6º - O profissional de Enfermagem exerce a profissão com autonomia, respeitando os preceitos legais da Enfermagem. Dos Direitos Art. 7º - Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência legal. Art. 8º - Ser informado sobre o diagnóstico provisório ou definitivo de todos os clientes que estejam sob sua assistência. Art. 9º - Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, quando impedido de cumprir o presente Código e a Lei do Exercício Profissional. Art. 10 - Participar de movimentos reivindicatórios por melhores condições de assistência, de trabalho e remuneração. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 17 Art. 11 - Suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições mínimas para o exercício profissional, ressalvadas as situações deurgência e emergência, devendo comunicar imediatamente sua decisão ao Conselho Regional de Enfermagem. Parágrafo único - Ao cliente sob sua responsabilidade, deve ser garantida a continuidade da assistência de Enfermagem. Art. 12 - Receber salários ou honorários pelo seu trabalho que deverá corresponder, no mínimo, ao fixado por legislação específica. Art. 13 - Associar-se, exercer cargos e participar das atividades de entidades de classe. Art. 14 - Atualizar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais. Art. 15 - Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional, cultural e a defesa dos legítimos interesses de classe. Das Responsabilidades Art. 16 - Assegurar ao cliente uma assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. Art. 17 - Avaliar criteriosamente sua competência técnica e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para a clientela. Art. 18 - Manter-se atualizado ampliando seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais, em benefício da clientela, coletividade e do desenvolvimento da profissão. Art. 19 - Promover e/ou facilitar o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural do pessoal sob sua orientação e supervisão. Art. 20 - Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, independente de ter sido praticada individualmente ou em equipe. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 18 Dos Deveres Art. 21 - Cumprir e fazer cumprir os preceitos éticos e legais da profissão. Art. 22 - Exercer a enfermagem com justiça, competência, responsabilidade e honestidade. Art. 23 - Prestar assistência de Enfermagem à clientela, sem discriminação de qualquer natureza. Art. 24 - Prestar à clientela uma assistência de Enfermagem livre dos riscos decorrentes de imperícia, negligência e imprudência. Art. 25 - Garantir a continuidade da assistência de Enfermagem. Art. 26 - Prestar adequadas informações ao cliente e família a respeito da assistência de Enfermagem, possíveis benefícios, riscos e conseqüências que possam ocorrer. Art. 27 - Respeitar e reconhecer o direito do cliente de decidir sobre sua pessoa, seu tratamento e seu bem-estar. Art. 28 - Respeitar o natural pudor, a privacidade e a intimidade do cliente. Art. 29 - Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional, exceto nos casos previstos em Lei. Art. 30 - Colaborar com a equipe de saúde no esclarecimento do cliente e família sobre o seu estado de saúde e tratamento, possíveis benefícios, riscos e conseqüências que possam ocorrer. Art. 31 - Colaborar com a equipe de saúde na orientação do cliente ou responsável, sobre os riscos dos exames ou de outros procedimentos aos quais se submeterá. Art. 32 - Respeitar o ser humano na situação de morte e pós-morte. Art. 33 - Proteger o cliente contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde. Art. 34 - Colocar seus serviços profissionais à disposição da comunidade em casos de emergência, epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 19 Art. 35 - Solicitar consentimento do cliente ou do seu representante legal, de preferência por escrito, para realizar ou participar de pesquisa ou atividade de ensino em Enfermagem, mediante apresentação da informação completa dos objetivos, riscos e benefícios, da garantia do anonimato e sigilo, do respeito a privacidade e intimidade e a sua liberdade de participar ou declinar de sua participação no momento que desejar. Art. 36 - Interromper a pesquisa na presença de qualquer perigo a vida e a integridade da pessoa humana. Art. 37 - Ser honesto no relatório dos resultados da pesquisa. Art. 38 - Tratar os colegas e outros profissionais com respeito e consideração. Art. 39 - Alertar o profissional, quando diante de falta cometida por imperícia, imprudência e negligência. Art. 40 - Comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que infrinjam preceitos do presente Código e da Lei do Exercício Profissional. Art. 41 - Comunicar formalmente ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego, motivados pela necessidade do profissional em preservar os postulados éticos e legais da profissão. Das Proibições Art. 42 - Negar assistência de Enfermagem em caso de urgência ou emergência. Art. 43 - Abandonar o cliente em meio a tratamento sem garantia de continuidade da assistência. Art. 44 - Participar de tratamento sem consentimento do cliente ou representante legal, exceto em iminente risco de vida. Art. 45 - Provocar aborto ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação. Parágrafo único - Nos casos previstos em Lei, o profissional deverá decidir, de acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou não no ato abortivo Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 20 Art. 46 - Promover a eutanásia ou cooperar em prática destinada a antecipar a morte do cliente. Art. 47 - Ministrar medicamentos sem certificar-se da natureza das drogas que o compõem e da existência de risco para o cliente. Art. 48 - Prescrever medicamentos ou praticar ato cirúrgico, exceto os previstos na legislação vigente e em caso de emergência. Art. 49 - Executar a assistência de Enfermagem sem o consentimento do cliente ou seu representante legal, exceto em iminente risco de vida. Art. 50 - Executar prescrições terapêuticas quando contrárias à segurança do cliente. Art. 51 - Prestar ao cliente serviços que por sua natureza são incubidos a outro profissional, exceto em caso de emergência. Art. 52 - Provocar, cooperar ou ser conivente com maus tratos. Art. 53 - Realizar ou participar de pesquisa ou atividade de ensino, em que o direito inalienável do homem seja desrespeitado ou acarrete perigo de vida ou dano à sua saúde. Parágrafo único - A participação do profissional de Enfermagem nas pesquisas experimentais deve ser precedida de consentimento, por escrito, do cliente ou do seu representante legal. Art. 54 - Publicar trabalho com elementos que identifiquem o cliente, sem sua autorização. Art. 55 - Publicar, em seu nome, trabalho científico do qual não tenha participação ou omitir em publicações, nomes de colaboradores e/ou orientadores. Art. 56 - Utilizar-se, sem referência ao autor ou sem autorização expressa, de dados, informações ou opiniões ainda não publicados. Art. 57 - Sobrepor o interesse da ciência ao interesse e segurança da pessoa humana. Art. 58 - Determinar a execução de atos contrários ao Código de Ética e demais legislações que regulamentam o exercício profissional da Enfermagem. Art. 59 - Trabalhar e/ou colaborar com pessoas físicas e/ou jurídicas que desrespeitem princípios éticos de Enfermagem. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 21 Art. 60 - Acumpliciar-se com pessoas ou instituições que exerçam ilegalmente atividades de Enfermagem. Art. 61 - Pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, utilizando-se de concorrência desleal. Art. 62 - Aceitar, sem anuência do Conselho Regional de Enfermagem, cargo, função ou emprego vago em decorrência do previsto no Art. 41. Art. 63 - Permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de hospital, casa de saúde, unidade sanitária, clínica, ambulatório, escola, curso, empresa ou estabelecimento congênere sem nele exercer asfunções de Enfermagem pressupostas. Art. 64 - Assinar as ações de Enfermagem que não executou, bem como permitir que outro profissional assine as que executou. Art. 65 - Receber vantagens de instituição, empresa ou de cliente, além do que lhe é devido, como forma de garantir assistência de Enfermagem diferenciada ou benefícios de qualquer natureza para si ou para outrem. Art. 66 - Colaborar, direta ou indiretamente com outros profissionais de saúde, no descumprimento da legislação referente aos transplantes de órgãos, tecidos, esterilização ou fecundação artificial. Art. 67 - Usar de quaisquer mecanismos de pressão e/ou suborno com pessoas físicas e/ou jurídicas para conseguir qualquer tipo de vantagem. Art. 68 - Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a posição ou cargo, para impor ordens, opiniões, inferiorizar as pessoas e/ou dificultar o exercício profissional. Art. 69 - Ser conivente com crime, contravenção penal ou ato praticado por membro da equipe de trabalho que infrinja postulado ético profissional. Art. 70 - Denegrir a imagem do colega e/ou de outro membro da equipe de saúde, de entidade de classe e/ou de instituição onde trabalha. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 22 Dos Deveres Disciplinares Art. 71 - Cumprir as normas dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem. Art. 72 - Atender às convocações dos Conselhos Federais e Regionais de Enfermagem, no prazo determinado. Art. 73 - Facilitar a fiscalização do exercício profissional. Art. 74 - Manter-se regularizado com suas obrigações financeiras com o Conselho Regional de Enfermagem. Art. 75 - Apor o número de inscrição do Conselho Regional de Enfermagem em sua assinatura, quando no exercício profissional. Art. 76 - Facilitar a participação dos profissionais de Enfermagem no desempenho de atividades nos órgãos de classe. Art. 77 - Facilitar o desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa, devidamente aprovadas. Art. 78 - Não apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer bem imóvel, público ou particular de que tenha posse, em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou de outrem. Das Infrações e Penalidades Art. 79 - A caracterização das infrações éticas e disciplinares e a aplicação das respectivas penalidades regem-se por este Código, sem prejuízo das sanções previstas em outros dispositivos legais. Art. 80 - Considera-se infração ética a ação, omissão ou conivência que implique em desobediência e/ou inobservância às disposições do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Art. 81 - Considera-se infração disciplinar a inobservância das normas dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 23 Art. 82 - Responde pela infração quem a cometer ou concorrer para a sua prática, ou dela obtiver benefício, quando cometida por outrem. Art. 83 - A gravidade da infração é caracterizada através da análise dos fatos e causas do dano, suas conseqüências e dos antecedentes do infrator. Art. 84 - A infração é apurada em processo instaurado e conduzido nos termos deste Código. Art. 85 - As penalidades a serem impostas pelos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem, conforme o que determina o Art. 18, da Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973, são as seguintes: I - Advertência verbal. II - Multa. III - Censura. IV - Suspensão do exercício profissional. V - Cassação do direito ao exercício profissional. Parágrafo primeiro - A advertência verbal consiste numa admoestação ao infrator, de forma reservada, que será registrada no prontuário do mesmo, na presença de duas testemunhas. Parágrafo segundo - A multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (um) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade da categoria profissional a qual pertence o infrator, em vigor no ato do pagamento. Parágrafo terceiro - A censura consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem. Parágrafo quarto - A suspensão consiste na proibição do exercício da Enfermagem por um período não superior a 29 (vinte e nove) dias e será divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem Parágrafo quinto - A cassação consiste na perda do direito ao exercício da Enfermagem e será divulgada nas publicações dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem e em jornais de grande circulação. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 24 Art. 86 - A penalidade de advertência verbal, multa, censura e suspensões do exercício profissional são da alçada dos Conselhos Regionais de Enfermagem; a pena de cassação do direito ao exercício Profissional é de competência do Conselho Federal de Enfermagem, conforme o disposto no Art. 18, parágrafo primeiro, da Lei nº 5.905/73. Parágrafo único - Na situação em que o processo tiver origem no Conselho Federal de Enfermagem, terá como instância superior a Assembléia dos Delegados Regionais. Art. 87 - Para a graduação da penalidade e respectiva imposição consideram-se: I - A maior ou menor gravidade da infração. II - As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração. III - O dano causado e suas conseqüências. IV - Os antecedentes do infrator. Art. 88 - As infrações serão consideradas leves, graves ou gravíssimas, conforme a natureza do ato e a circunstância de cada caso. Parágrafo primeiro - São consideradas infrações leves as que ofendam a integridade física, mental ou moral de qualquer pessoa, sem causar debilidade. Parágrafo segundo - São consideradas infrações graves as que provoquem perigo de vida, debilidade temporária de membro, sentido ou função em qualquer pessoa. Parágrafo terceiro - São consideradas infrações gravíssimas as que provoquem morte, deformidade permanente, perda ou inutilização de membro, sentido, função ou ainda, dano moral irremediável em qualquer pessoa. Art. 89 - São consideradas circunstâncias atenuantes: I - Ter o infrator procurado, logo após a infração, por sua espontânea vontade e com eficiência, evitar ou minorar as conseqüências do seu ato. II - Ter bons antecedentes profissionais. III - Realizar atos sob coação e/ou intimidação. IV - Realizar atos sob emprego real de força física. V - Ter confessado espontaneamente a autoria da infração. Art. 90 - São consideradas circunstâncias agravantes: Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 25 I - Ser reincidente. II - Causar danos irreparáveis. III - Cometer infração dolosamente. IV - Cometer infração por motivo fútil ou torpe. V - Facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a vantagem de outra infração. VI - Aproveitar-se da fragilidade da vítima. VII - Cometer a infração com abuso de autoridade ou violação do dever inerente ao cargo ou função. VIII - Ter maus antecedentes pessoais e/ou profissionais Da Aplicação das Penalidades Art. 91 - As penalidades previstas neste Código somente poderão ser aplicadas, cumulativamente, quando houver infração a mais de um artigo. Art. 92 - A pena de Advertência Verbal é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 16 a 26; 28 a 35; 37 a 44; 47 a 50; 52; 54; 56; 58 a 62 e 64 a 78 deste Código. Art. 93 - A pena de Multa é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 16 a 75 e 77 a 79, deste Código. Art. 94 - A pena de Censura é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 16; 17; 21 a 29; 32; 35 a 37; 42; 43; 45 a53; 55 a 75 e 77 a 79, deste Código. Art. 95 - A pena de Suspensão do Exercício Profissional é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 16; 17; 21 a 25; 29; 32; 36; 42; 43; 45 a 48; 50 a 53; 57 a 60; 63; 66; 67; 70 a 72; 75 e 79, deste Código. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 26 Art. 96 - A pena de Cassação do Direito ao Exercício Profissional é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 16; 24; 36; 42; 45; 46; 51 a 53; 57; 60; 70 e 79, deste Código. Das Disposições Gerais Art. 97 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Federal de Enfermagem. Art. 98 - Este Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de Enfermagem, por iniciativa própria e/ou mediante proposta de Conselhos Regionais. Parágrafo único - A alteração referida deve ser precedida de ampla discussão com a categoria. Art. 99 - O presente Código entrará em vigor na data de sua publicação, revogando as demais disposições em contrário. Negligência – omissão em fazer algo que uma pessoa de bom senso faria ou fazer algo que uma pessoa prudente não faria. Imperícia – inabilidade em que uma pessoa com treinamento profissional tem em agir e executar suas tarefas. Imprudência – falta de juízo, previsão, inteligência e habilidade esperados por parte de uma pessoa com treinamento e experiência. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 27 TTÉÉCCNNIICCAASS DDEE EENNFFEERRMMAAGGEEMM Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 28 2. SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO – ONA O que é qualidade? O que é Acreditação? Acreditar significa dar crédito, crer, ter como verdadeiro, dar ou estabelecer crédito. ONA – Organização Nacional de Acreditação. Acreditação significa outorgar a uma organização um certificado de avaliação que expressa a conformidade com um conjunto de padrões previamente estabelecidos. No Sistema Brasileiro de Acreditação a avaliação é pautada em exigências legais de segurança no atendimento, bem como na organização do trabalho e seus resultados (ONA) O que é Qualidade ? Satisfação do cliente e melhoria contínua Adequação ao uso Grau no qual um conjunto de características satisfaz a requisitos Atendimento aos requisitos do cliente Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 29 Estrutura Funcional ONA Conselho de Administração Superintendência Gerência Administração Diretoria Gerência Técnica IQG Instituição Acreditadora Comitê de Ética Comitê de Certificação Organizações Prestadoras de Serviço de Saúde Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 30 Evento Sentinela Ocorrência inesperada ou variação do processo envolvendo óbito, lesão física ou psicológica sérias, ou o risco dos mesmos. Qualquer variação significativa do processo caracterizada por risco aumentado de resultado adverso sério deve ser objeto de investigação. Se a ocorrência da mesma variação do processo puder ser associada > ou = a 50% de chance de resultado adverso sério, esta variação deve ser considerada como evento sentinela. Classificação de acordo com três fatores críticos Processo - Erros de medicação, erros de diagnóstico, erros relacionados a equipamentos. Resultado - Óbito, seqüela temporária, seqüela permanente. Etiologia ou causalidade (causa raiz) - Deficiência no treinamento dos profissionais, procedimento inadequado de administração de medicamentos. NÍVEIS 1, 2 e 3 Nível 1: atende os requisitos formais, técnicos e de estrutura para a sua atividade conforme legislação correspondente; identifica riscos específicos e os gerencia com foco na segurança. Nível 2: gerencia os processos e sua interações sistematicamente; estabelece sistemática de medição e avaliação dos processos; possui programa de educação e treinamento continuado, voltado para a melhoria de processos. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 31 Nível 3: utiliza perspectivas de medição organizacional, alinhadas à estratégias e correlacionadas aos indicadores de desempenho dos processos; dispõe de sistemática de comparações com referenciais externos pertinentes, bem como evidências de tendência favorável para os indicadores; apresenta inovações e melhorias implementadas, decorrentes do processo de análise crítica. Classificação das Auditorias Auditoria Objeto Objetivo 1º Parte Processo Garantia de Qualidade Eficiência 2º Parte Processo Controle da Qualidade Qualificação 3º Parte Sistema de Gestão Certificação Manutenção Implementação do Processo de Acreditação Metodologia de Trabalho – IQG O processo de acreditação é contínuo, iniciado com o suporte do IQG só se consolidará com o comprometimento de todos os colaboradores da Instituição. Fase I e II Fase III Tempo de Instituição Diagnóstico Organizacional Visita para Acreditação Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 32 Acreditação • Acreditado - Conformidade com os Padrões de Nível 1 • Acreditado Pleno - Conformidade com os Padrões de Nível 1 e 2 • Acreditado com Excelência - Conformidade com os Padrões de Nível 1, 2 e 3 Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 33 Manutenção do Processo de Acreditação IQG Controle dos Eventos Sentinelas Escritório de Qualidade • Define os indicadores • Melhora o nível de satisfação dos usuários Escritório da Qualidade � Constrói o modelo � Envolve todos os profissionais na análise dos Processos da Instituição Instituição Acreditadora – IQG Visita a cada 6, 8 ou 12 meses Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 34 3. ANATOMIA HUMANA 1. ANATOMIA HUMANA - SISTEMAS Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 35 1. Superciliares 11. Anterior do pescoço 21. Hipocondríaca / lombar 2. Occiptoparietofrontal 12. Anterior do pescoço 22. Supra-púbica 3. Temporal 13. Carotídea / esternocleidomas - tóidea 23. Umbilical 4. Mastóidea 14. Supra-clavicular 24. Lateral do abdômen 5. Nasal 15. Posterior do pescoço 25. Púbica 6. Labial 16. Esternal 26. Sacrococcígea 7. Mentoniana 17. Dorsal / vertebral 27. Peniana 8. Palpebral 18. Peitoral 28. Escrotal 9. Masseteriana 19. Mamária 29. Axila 10. Geniana 20. Lombar 30. Supra-escapular31. Deltóidea 41. Dorsal da mão 51. Póstero-interna da perna 32. Anterior do braço 42. Palmar dos dedos 52. Anterior do artelho 33. Posterior do braço 43. Dorsal dos dedos 53. Posterior do artelho 34. Flexura 44. Glútea 54. Dorsal do pé 35. Olecraniana 45. Inguinal 55. Plantar 36. Anterior do antebraço 46. Anterior da coxa 56. Dorsal dos dedos do pé 37. Posterior do antebraço 47. Posterior da coxa 57. Plantar dos dedos do pé 38. Anterior do punho 48. Rotuliana 39. Posterior do punho 49. Poplítea 40. Palmar 50. Ântero-externa da perna Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 36 ANATOMIA HUMANA – ÓSSEO Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 37 ANATOMIA HUMANA – MUSCULAR Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 38 ANATOMIA HUMANA – SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 39 ANATOMIA HUMANA – ENDÓCRINO Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 40 ANATOMIA HUMANA – CARDÍACO Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 41 Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 42 ANATOMIA HUMANA – RESPIRATÓRIO Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 43 ANATOMIA HUMANA – GASTROINTESTINAL Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 44 Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 45 ANATOMIA HUMANA – FÍGADO Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 46 ANATOMIA HUMANA – PÂNCREAS Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 47 ANATOMIA HUMANA – BAÇO Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 48 ANATOMIA HUMANA – SISTEMA RENAL Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 49 ANATOMIA HUMANA – SISTEMA REPRODUTOR Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 50 4. ANAMNESE E EXAME FÍSICO É uma entrevista realizada por um profissional da área da saúde com um paciente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença. Elementos da Anamnese • Identificação: Nome, idade, sexo, cor (raça), estado civil, profissão atual, profissão anterior, local de trabalho, naturalidade, nacionalidade, residência atual. • Queixa principal (QP): motivo que levou o paciente a procurar ajuda do profissional. • História da doença atual (HDA): sintomatologia, época de início, história da evolução da doença, entre outros. Em caso de dor, deve-se caracterizá-la por completo. • História médica pregressa (HMP): história médica do paciente. • Histórico familiar (HF): é perguntado sobre a família e suas condições de trabalho e vida. Procura-se alguma relação de hereditariedade das doenças. • História pessoal e social: procura-se a informação sobre a ocupação do paciente,como: onde trabalha, onde reside, se é tabagista, etilista ou faz uso de outras drogas. Suas atividades recreativas, se faz uso de algum tipo de medicamentos (inclusive os da medicina alternativa). Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 51 • Revisão de sistemas: consiste num interrogatório de todos os sistemas do paciente, permitindo ao médico levantar hipóteses de diagnósticos. Exame Físico em Enfermagem Definição É o conjunto de técnicas e manobras usadas com o fim de diagnosticar diagnósticos e cuidados de enfermagem. Realizado depois de uma anamnese, o exame físico tem como objetivo melhor avaliação de um órgão ou sistema na busca de mudanças anatômicas ou funcionais que são resultantes da doença. Teorias de enfermagem (Wanda Horta) A avaliação clínica da enfermeira é um método de coleta de informações sobre o cliente / paciente direcionado pelos focos de atenção de enfermagem contidos nos instrumentos de coleta de dados ou históricos de enfermagem construídos à partir de teorias de enfermagem. Pode ser geral ou focal e se divide em quatro etapas: • Inspeção: exame visual para detectar sinais físicos quanto tamanho, aparência, coloração, simetria, posição e anormalidades • Percussão: golpeamento leve da superfície corporal originando vibrações quanto intensidade, timbre e tonalidade. Avalia presença de coleções de líquido ou ar, formações fibrosas, delimita órgãos. Técnicas – digital, direta, punho, borda da mão, piparote Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 52 Som Altura Qualidade Locais Timpânico Alto Semelhante à tambor Espaços fechados contendo ar Claro Pulmonar Moderado Grave e oco Pulmão normal Submaciço Moderado Suave de alta freqüência Regiões sólidas com ar sobreposto Macicez Alto Pancada surda Regiões sólidas sem ar • Ausculta: audição, por estetoscópio, de sons produzidos pelo corpo (altura, intensidade, qualidade e duração • Palpação: palpação com a mão espalmada, uma mão superpondo-se a outra e espalmada usando-se polpas digitais. Superficial – estruturas logo abaixo da pele (pulsação de artérias e vibrações torácicas) e Profunda – pressiona-se o tecido aproximadamente uma polegada Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 53 Focos de Atenção • Atividademotora • Cognição • Integridade tegumentar • Circulação • Função cardíaca • Respiração • Nutrição e metabolismo • Hidratação • Eliminação • Termorregulação • Percepção sensorial • Sono • Imunidade • Regulação hormonal • Reprodução e sexualidade Posições do Paciente e • Ortostática • Sentada • Dorsal • Lateral direito e esquerdo • Ventral • Litotomia • Genupeitoral • Supina • Prona • Sims • Trendelemburg • Fowler Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 54 SAE – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Resolução 272/2004 Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - nas instituições de saúde brasileiras. O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais: R E S O L V E Art. 1º Ao Enfermeiro incumbe: I - Privativamente: A implantação, planejamento, organização, execução e avaliação do processo de enfermagem, que compreende as seguintes etapas: Consulta de Enfermagem que compreende o histórico (entrevista), exame físico, diagnóstico, prescrição e evolução de enfermagem. Histórico = Conhecer hábitos individuais e biopsicossociais visando a adaptação do paciente à unidade de tratamento, assim como a identificação de problemas. Exame Físico = O enfermeiro deverá realizar as seguintes técnicas: inspeção, ausculta, palpação e percussão, de forma criteriosa, efetuando o levantamento de dados sobre o estado de saúde do paciente e anotação das anormalidades encontradas para validar as informações obtidas no histórico. Diagnóstico = O enfermeiro após ter analisado os dados colhidos no histórico e exame físico, identificará os problemas de enfermagem, as necessidades básicas afetadas e grau de dependência, fazendo julgamento clínico sobre as respostas do individuo, da família e comunidade, aos problemas, processos de vida vigentes ou potenciais. Prescrição = É o conjunto de medidas decididas pelo enfermeiro, que direciona e coordena a assistência de enfermagem ao paciente de forma individualizada e contínua, objetivando a prevenção, promoção, proteção, recuperação e manutenção da saúde. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 55 Evolução = É o registro feito pelo Enfermeiro após a avaliação do estado geral do paciente. Desse registro constam os problemas novos identificados, um resumo sucinto dos resultados dos cuidados prescritos e os problemas a serem abordados nas 24 horas subseqüentes. Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 56 7. ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM O que é? É um registro sistematizado, elaborado pela equipe de enfermagem no prontuário do paciente, sobre o tratamento, os procedimentos realizados e as alterações subjetivas ou objetivas observadas ou referidas pelo paciente (Cianciarullo) É um meio de comunicação entre a equipe, constituindo-se na única fonte que oferece subsídios para a avaliação da assistência de enfermagem prestada ao paciente (Heimar F. Marin) Requer • Conhecimento • Vocabulário apropriado • Conhecimento das normas e convenções próprias do registro • Comunicação verbal • Observação de expressões não verbais do paciente Finalidades • Relatar por escrito as observações do paciente • Contribuir com informações para diagnóstico médico, de enfermagem e plano de cuidados • Servir de elementos para pesquisa • Fornecer elementos para auditoria em enfermagem técnica e contábil • Servir para avaliação dos cuidados prestados (qualidade e continuidade) • Servir como fonte de aprendizagem Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 57 Importância: A quantidade e a qualidade das anotações despertam em outros profissionais da equipe multiprofissional o interesse e necessidade de consultá-las. Para a equipe médica e de enfermagem, as anotações são meios valiosos de informações, pois fornecem bases para direcionar a terapêutica, os cuidados e a realização de novos diagnósticos. O que anotar? 1.Condições iniciais do paciente • Presença ou não de acompanhante, principalmente na pediatria • Estado mental e humor • Nível de consciência • Aperceptividade • Pupilas • Resposta motora e dolorosa • Condições gerais 2. Temperatura corporal • Hipertermia ou hipotermia • Manobras realizadas para reverter o quadro 3. Tegumento cutâneo-mucoso • Integridade da pele • Presença de drenos – volume e aspecto drenado • Curativos – local e aspecto • Exsudato – seroso, purulento, seroso-sanguinolento, sanguinolento • Coloração da pele e mucosas Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 58 4. Função respiratória • Freqüência respiratória – eupneico, bradipneico ou taquipneico • Características da respiração • Presença de cateter nasal, nebulização ou respirador • Aspiração endotraqueal: • Quantidade = pouca +, média ++, grande +++ • Aspecto = fluida branca, espessa amarela, hemorrágica, espessa branca, espessa verde, fluida amarela 5. Função cardiocirculatória • Freqüência cardíaca – normocardia, bradicardia ou taquicardia • Infusão venosa – cateter periférico ou central • Localização e permeabilidade do cateter venoso • Presença de sinais flogísticos como dor, calor, hiperemia • Drogas administradas e a utilização de bomba de infusão 6. Função gastrintestinal • Via de alimentação – oral, SNG, SNE, parenteral, ostomias • Dieta – tipo e quantidade, por bomba infusora • Sinais e sintomas – náuseas, vômitos, inapetência, diarréia ou obstipação intestinal, hematêmese, melena • SNG – aberta ou fechada, volume e aspecto do volume drenado (amarelo, marrom, esverdeado) • Eliminações intestinais: o Quantidade = pouca +, média ++, grande +++ o Aspecto = pastosas, normais, semi-líquidas, endurecidas, líquidas o Coloração = amarelo, esverdeada, marrom, melena residual Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 59 7. Aparelho urogenital • Observar e anotar volume urinário, resíduos e coloração • Dificuldades de eliminação vesical – disúria, retenção • SVD ou SVA • Ostomias 8. Movimentação corporal • Condições de sentar, levantar • Imobilização com aparelho de gesso, tração ou outro tipo 9. Necessidades básicas • Hidratação, sono e repouso • Cuidado corporal • Locomoção, comunicação, recreação • Sinais e sintomas • Acidentes, intercorrências • Recebimento de visitas • Saída e retorno do hospital ou unidade • Alta e óbito 10. Alta hospitalar • Hora de saída • Condições de alta (nível de consciência, transporte...) • Acompanhamento • Entrega de exames e medicações • Cuidados prestados (retirada de scalp, pulseira...) Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 60 11. Medicamentos • Checar os horários de medicações e procedimentos das prescrições médicas e de enfermagem utilizando o sinal gráfico universal = / • Circular os horários de medicações e procedimentos das prescrições médicas e de enfermagem utilizando o sinal gráfico universal = 0 Exemplo: Prescrição Médica Horário 1- keflin 500 mg ev 8/8h 16 24 08 ( / ) – significa quea ação foi realizada (0) – significa que a ação não foi realizada sendo imprescindível justificativa na anotação de enfermagem Onde anotar? Em impressos próprios, adotados pelo serviço de enfermagem da Instituição. Quando anotar? Quando as ações de assistência forem executadas, mantendo o planejamento de enfermagem atualizado ou na presença de uma intercorrência. Quem deve anotar? • Enfermeiros • Técnicos de enfermagem • Auxiliares de enfermagem 8 Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 61 Como anotar? • Clara e objetiva • Data e horário específico • Identificação (nome e carimbo) da pessoa que fez a anotação • Em letra legível e sem rasuras • Anotação errada colocar entre vírgulas acrescida de ´digo´ • Ex. aberta sonda vesical, digo, sonda gástrica... • Iniciar com o verbo que exprime a ação, ex. realizado • Descrever a que se refere a ação ou informação, ex. curativo • Localização, ex. abdômen • Aspecto, secreção, quantidade • Materiais utilizados, ex. tipo de curativo, gazes • Assinatura e carimbo, contendo registro no COREN Atenção • Preencher a identificação do impresso antes de qualquer anotação • Colocar data e horário antes de qualquer anotação • Anotar imediatamente após o cuidado, recebimento da informação ou observação da intercorrência. • Deixar claro se a observação foi feita pela pessoa que anota ou se é transmitida pelo paciente • Evitar o uso de abreviaturas que impeçam a compreensão do que foi anotado, utilizar as abreviaturas aprovadas pela Instituição. • Assinar imediatamente após a última palavra • Não deixar espaço entre a anotação e a assinatura • Não utilizar corretivos • Justificar todas as medicações boladas Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 62 8. TERMINOLOGIAS ACEFALIA: anomalia caracterizada pela ausência de cabeça. ACROMEGALIA: doença caracterizada pelo aumento exagerado das extremidades (mãos e pés) ADENO: glândula ou gânglio AEROFAGIA: deglutição de ar AFAGIA: incapacidade para deglutir AFASIA: perda da palavra por alterações do centro nervoso AFONIA: perda ou diminuição da voz ALGIA: dor regional ALOPÉCIA: perda total de pêlos ou cabelos AMENORRÉIA: ausência ou supressão da menstruação ANALGESIA: abolição da sensibilidade da dor ANAMNESE: historia clinica do doente ANASARCA: edema generalizado ANASTOMOSE: comunicação entre vasos, nervos. ANEXITE: inflamação dos anexos uterinos ANISOCORIA: diâmetro desigual das pupilas ANOMALIA: irregularidade ANOREXIA: falta de apetite ANOSMIA: ausência do sentido do olfato ANOXIA: falta de oxigênio nos tecidos ANTIPIRETICO: medicamento ou medida que reduz a febre ANTIFLATULENTO: medicamento ou medida que combate a formação de gases intestinais. Contra a flatulência ANTISSEPSIA: prevenção de infecção medida que inibe o crescimento ou destrói os microorganismos ANÚRIA: diminuição ou ausência de secreção urinária, ausência de urina. APATIA: indiferença afetiva, ausência de emoções. APLASIA: falta de desenvolvimento de um órgão APNÉIA: ausência de movimentos respiratórios ARRITMIA: alterações do ritmo (cardíaco ou cerebral) ARTRALGIA: dor articular ASCITE: acúmulo de líquidos serosos na cavidade abdominal Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 63 ASSEPSIA: ausência de matéria ou estado livre de infecção, livre de microorganismos. ASSISTOLIA: ausência de sístole, ausência de batimento cardíaco. ASTENIA: perda das forças do organismo, fraqueza. ATAXIA: déficit na coordenação motora ATONIA: tônus anormal, falta de rigor na contração. ATROFIA: diminuição da massa muscular e tegumentar, provocado por deficiência nutricional. BIOPSIA: extirpação, retirada de um fragmento tecidual. BLENORRAGIA: corrimento mucoso da uretra e vagina (gonorréia – obsoleta) BLOQUEIO: interrupção da condução nervosa BRADICARDIA: batimentos cardíacos lentos, abaixo de 60 bpm BRADIPNÉIA: movimentos respiratórios lentos, freqüência respiratória menor que 16 rpm BRONCODILATADOR: medidas que dilatam a luz brônquica BRONCOSCOPIA: exame que visualiza os brônquios por via oral ou abertura traqueal CAQUEXIA: estado de desnutrição acentuada e progressiva CARDIO: relativo à coração CEFALÉIA: dor de cabeça CIANOSE: tom azulado da pele acompanhada da má oxigenação tecidual CIFOESCOLIOSE: junção da cifose + escoliose = desvio da coluna vertebral CIFOSE: desvio da curvatura da coluna vertebral para trás CINESIA: movimento CISTITE: inflamação da bexiga CISTOSTOMIA: operação que consiste em abrir a bexiga (fistula vesical) CLAUDICAÇÃO: mancar COITO: relação sexual entre pessoas COLICISTITE: inflamação da vesícula biliar COLECTOMIA: retirada cirúrgica de parte ou total do cólon COLÚRICA: presença de pigmentos biliares na urina CONSTIPAÇÃO: prisão de ventre, não evacuar por mais de três dias consecutivos. CONTUSÃO: contração ou série de contrações involuntárias dos músculos esqueléticos Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 64 CORIZA: inflamação aquosa ou catarral da mucosa nasal DACTILO: relativo a dedo DEAMBULAÇÃO: marcha, andar. DEBILIDADE: falta ou perda da força muscular DECÚBITO: posicionamento do corpo sobre um plano horizontal DEFECAÇÃO: ato de evacuar DERMATITE: inflamação da pele DESBRIDAMENTO: retirar tecido necrosado, células mortas. DIPLEGIA: paralisia de duas partes homólogas do corpo, paralisia bilateral. DIPLOPIA: imagem visual dupla DISARTRIA: dificuldade de articular as palavras, geralmente por lesão bulbar. DISCINESIA: dificuldade de movimento – mobilidade voluntária deficiente ou inadequada DISFAGIA: dificuldade de deglutir / engolir DISPEPSIA: dificuldade de digestão alimentar DISPLASIA: anomalia do desenvolvimento DISPNÉIA: respiração difícil ou irregular, falta de ar DISÚRIA: micção difícil ou dolorosa EDEMA: acúmulo de líquidos nos tecidos EMBOLIA: oclusão ou obstrução de um vaso sanguíneo por um êmbolo ÊMESE: vomito EMPIEMA: pus na cavidade pleural, ou num órgão oco ENCEFALITE: inflamação do encéfalo ENFISEMA: acúmulo de espaços aéreos no pulmão, destruindo as paredes dos alvéolos ENJÔO: náusea ENTERORRAGIA: hemorragia intestinal ENURESE: incontinência urinaria noturna ENXAQUECA: cefaléia vascular súbita e recorrente EPIGASTRALGIA: dor na região epigástrica (na região estomacal) EPILEPSIA: transtorno cerebral caracterizado por descarga neuronal e manifesta-se por episódios de inconsciência e espasmos musculares involuntários EPISTAXE: sangramento nasal EQUIMOSE: mácula arroxeada resultado de extravasamento de sangue no tecido conjuntivo por rotura capilar Página | Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 65 ERITEMA: rubor cutâneo, vermelhidão na pele ESCABIOSE: sarna ESCARA: lesão de pele produzida geralmente por pressão nos tecidos. Isquemia tecidual, que compromete todas as camadas da pele e até músculos ESCARRO: secreção expelida pela boca, pode ser mucosa, purulenta ou sanguinolenta (hemoptise) ESCOLIOSE: desvio lateral da coluna vertebral ESCORIAÇÃO: lesão superficial da pele, “esfolar” ESPASMOS: contração muscular involuntária ESPLENOMEGALIA: aumento do baço ESTASE: parada do fluxo sanguíneo ESTEATORRÉIA: presença de gordura nas fezes ESTENOSE: estreitamento
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