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Apostila Enfermeiros

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Rua Rodovalho Jr. 165 A - Penha - CEP 03605-000 - São Paulo - SP 
Tels.: 3854-0289 - www.smachadorh.com.br 
 
 
 
 
 
 
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AGRADECIMENTO 
 
Agradecemos a Enfermeira Débora Tayana da Silva por ter dedicado muito do 
seu tempo e conhecimento para o desenvolvimento da parte técnica desta apostila, 
possibilitando a mudança na vida de muitos profissionais da área da enfermagem. 
 
Agradecemos a toda equipe de RH do Hospital 9 de Julho, AACD, Amil, 
Bandeirantes, Dix Amico, Medial, Metropolitano, Foccus, Samaritano, San Paolo, Santa 
Bárbara, Santa Cruz, Santa Paula e Sepaco, por ter acreditado na S. Machado RH. 
 
Não poderíamos deixar de mostrar nossa gratidão aos analistas Daniela 
Hanashiro (sepaco), Diogo Luz Adabo (Santa Catarina), Ligia (Bandeirantes), Silvia 
Facciolongo (Santa Joana) e a Midori (Coren) que em 2002, início da S. Machado RH 
nos apoiaram divulgando nosso trabalho na SELMED. 
 
Obrigado aos colegas da S. Machado RH pela dedicação e comprometimento 
na realização do trabalho, respeitando as dificuldades, driblando as adversidades e 
sempre acreditando no potencial dos candidatos, encaminhando-os para os processos 
seletivos com respeito amor e dedicação. 
 
Por fim, nosso muito obrigado a todos os candidatos que buscaram e buscam 
apoio em nossa consultoria, trazendo dúvidas e sugestões que ajudaram a fazer com 
que a S. Machado RH seja mais que uma empresa de recolocação, mas um local de 
esperança e renovação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prezado Candidato; 
 
 
Esta apostila de treinamento comportamental e técnico foi preparada 
com o objetivo de auxiliá-lo teoricamente para os processos seletivos. 
 
Esclarecemos que a S MACHADO ASSESSORIA EM RECURSOS 
HUMANOS não tem acesso às provas aplicadas nos hospitais e mesmo que 
tivesse, por questões éticas, jamais disponibilizaria as questões para 
facilitar o desempenho do candidato nos processos seletivos. 
 
Este material é somente um complemento de estudo e em nenhum 
momento o profissional deverá deixar de estudar através de seus livros e 
artigos científicos. 
 
Entendemos que a busca diária pelo conhecimento é o que torna o 
profissional apto a desenvolver suas atividades. 
 
Estamos torcendo pelo seu sucesso. 
 
 
 
 
Alexandre Machado 
Gerente Comercial 
S MACHADO ASSESSORIA EM RH 
alexandremachado@smachadorh.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
Comportamental 
Marketing Pessoal .............................................................................................7 
Apresentação......................................................................................................8 
Diante do Analista de RH...................................................................................9 
Provas.................................................................................................................12 
Dinâmica de Grupo............................................................................................13 
Sobre as Vagas..................................................................................................15 
 
Técnicas de Enfermagem 
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.........................................16 
Sistema Brasileiro de Acreditação – ONA.........................................................28 
Anatomia Humana...............................................................................................34 
Anamnese e Exame Físico..................................................................................50 
Anotação de Enfermagem..................................................................................56 
Terminologias......................................................................................................62 
Processamento de Artigos Hospitalares...........................................................73 
Dor Aguda e Crônica 5º Sinal Vital.....................................................................76 
Anatomia e Fisiologia da Pele e Epiderme........................................................80 
Avaliação Neurológica........................................................................................96 
Demência.............................................................................................................101 
Traumatismo Cranioencefálico – TCE..............................................................103 
Fraturas................................................................................................................108 
Parada Cardiorespiratória – PCR.......................................................................110 
Eletrocardigrama.................................................................................................119 
Choque Circulatório............................................................................................122 
Aterosclerose......................................................................................................129 
Arteriosclerose....................................................................................................130 
Angina..................................................................................................................131 
 
 
 
 
 
 
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Infarto Agudo do Miocárdio – IAM...................................................................135 
Acidente Vascular Cerebral – AVC..................................................................145 
Aneurisma Cerebral..........................................................................................150 
Insuficiência Cardíaca Congestiva – ICC........................................................153 
Trombose Venosa Profunda – TVP..................................................................157 
Marcapasso: definitivo e provisório................................................................160 
Drogas Vasoativas............................................................................................165 
Cateteres Venosos: periférico e central.........................................................174 
Administração de Medicamentos...................................................................190 
Transfusão Sanguínea.....................................................................................200 
Acidentes com Material Biológico..................................................................204 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC.............................................213 
Insuficiência Respiratória Aguda – IRA.........................................................218 
Ventilação Mecânica........................................................................................222 
Gasometria Arterial..........................................................................................225 
Embolia Pulmonar – TEP.................................................................................232 
Edema Pulmonar..............................................................................................234 
Pneumonia........................................................................................................235 
DerramePleural................................................................................................236 
Empiema...........................................................................................................239 
Pneumotórax....................................................................................................240 
Toracostomia....................................................................................................241 
Gastrite..............................................................................................................246 
Úlcera Péptica...................................................................................................249 
Hemorragia Digestiva – HDA / HDB................................................................252 
Varizes Esofágicas...........................................................................................255 
Sondagem Nasogástrica e Nasoentérica – SNG / SNE.................................256 
Suporte Nutricional: enteral e parenteral.......................................................262 
Diabetes Mellitus – DM.....................................................................................271 
Infecção do Trato Urinário – ITU.....................................................................277 
Insuficiência Renal: aguda e crônica.............................................................281 
Diálise................................................................................................................284 
Cateterismo Vesical.........................................................................................286 
Ostomias...........................................................................................................297 
Referências Bibliográficas..............................................................................311 
 
 
 
 
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MARKETING PESSOAL 
 
Lembra-se daquele ditado: “Não julgue um livro pela capa”? Por enquanto, 
esqueça-o. A primeira imagem que você passa ao profissional de RH é que irá decidir 
se você irá ou não continuar no processo seletivo. Então, o primeiro contato com o 
analista de RH do hospital deve ser positivo. A imagem que você irá vender tem que ser 
a de um profissional à altura da instituição. 
 
Injusto isso? Então pense na seguinte situação: Todos nós iniciamos a compra 
de qualquer produto através dos olhos. A aparência deve nos agradar, do contrário não 
averiguamos o restante das informações para decidir se ficaremos ou não com ele. 
 
Você entra em um mercado e vê um determinado produto na prateleira. As 
cores, o formato e o setor que ele está despertam o desejo de se aproximar e ler para 
que serve, qual o preço e a sua real importância na sua vida. 
 
Um produto sem uma embalagem adequada, sujo, amassado ou caído, 
normalmente não desperta o menor interesse e, em alguns casos, causa até mesmo 
aversão. 
 
Assim é o MARKETING PESSOAL. Se você não se apresentar 
harmoniosamente ao analista de RH, correrá o risco de ser eliminado antes mesmo de 
terem avaliado o seu conteúdo. Isto por que a sua embalagem (sua apresentação) não 
agradou, não convenceu, não despertou interesse ou até mesmo causou repulsa. 
 
O branco é a cor do profissional da enfermagem. Ele transmite paz, equilíbrio e leveza. 
Todo o conjunto deve estar em harmonia. Sendo assim pedimos aos candidatos que 
sigam as regras abaixo. 
 
Mulheres: 
- Cabelo preso, com gel, coquinho e redinha sem nenhum fio fora do lugar 
- Maquiagem leve 
- Brincos pequenos 
- Unhas curtas, limpas e bem feitas. Não pinte, no máximo use uma base clara. 
- Não use anéis, pulseiras ou correntinhas. Apenas aliança de noivado, casamento ou 
de compromisso 
- Sapatos fechados 
- Roupa branca. Não use bata, camiseta sem manga, ou calça transparente. 
 
Homens: 
- Cabelo cortado 
- Faça a barba no dia da entrevista. Não use bigode, cavanhaque ou barba. 
- Sapato fechado 
- Use camisa pólo ou social. Nada de camiseta do tipo “hering”. 
 
 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
 
Ao chegar à recepção, procure se identificar; diga seu nome, nome da pessoa 
que o(a) aguarda, qual o seu cargo e informe a razão do seu comparecimento. Informe 
que foi enviado através da consultoria S. MACHADO e que está procurando por “fulano 
de tal” (nome do analista). Procure SEMPRE anotar o nome e função da pessoa com 
quem vai falar para evitar confusões. 
 
Leve sempre um CV atualizado, documentos pessoais e COREN. 
 
Seja educado. Não se esqueça de dar bom dia ou boa tarde. Também não se 
esqueça de usar as palavrinhas mágicas “por favor” e “obrigado”. Isto faz a diferença, 
pois você já estará sendo avaliado. 
 
Ao se sentar procure manter a postura ereta. Não vá pensando que está no sofá 
de casa. Você está na recepção da instituição à qual está pleiteando um emprego. 
 
Lembre-se que ombros caídos dão a sensação de cansaço. Então, cabeça 
erguida, ombro reto e sorriso na face. 
 
E por falar em educação, vamos relembrar que a recepção do hospital também 
não é um mercado, feira ou a nossa cozinha, onde, ao encontrarmos amigos, podemos 
ficar batendo papo. Caso você encontre algum conhecido, o que é comum ocorrer, por 
favor, cumprimente-o e diga que na saída vocês poderão conversar. Nunca, jamais, em 
hipótese alguma, fique conversando enquanto aguarda para ser convocado. 
 
 
 
 
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DIANTE DO ANALISTA DE RH 
 
Quem é o (malvado) analista de RH? Ele é um profissional, geralmente com 
formação em Psicologia, que estudou pelo menos 5 anos para poder melhor 
compreender o comportamento humano. Direcionou sua carreira para a seleção e/ou 
treinamento e utilizará ferramentas específicas para conseguir avaliar o perfil 
profissional dos candidatos e adequar às vagas que têm em aberto. 
 
Ferramentas: 
 
A dinâmica de grupo é uma das ferramentas mais utilizadas. Alguns candidatos 
são contra e acreditam não ter valor algum. No entanto não podemos questionar, pois 
os resultados comprovam sua eficácia. 
 
Os testes psicotécnicos estão para o psicólogo assim como o eletrocardiograma 
está para o cardiologista. Pessoas que não são da área não entendem o significado do 
eletro, mas o médico compreende perfeitamente o que ele mostra. Assim acontece com 
o psicólogo que ao avaliar os testes psicotécnicos consegue ter uma idéia do perfil do 
candidato. 
 
Então, já que ficou clara a real importância das ferramentas utilizadas por nossos 
colegas analistas de RH, vamos seguir adiante mostrando a eles que somos pessoas 
equilibradas, concentradas e organizadas. Mas como fazer isto? 
 
Você deu (positivamente) os primeiros passos utilizando o marketing pessoal e a 
apresentação correta. A partir daí você deve se concentrar na entrevista e nos 
comandos que serão dados pelo analista ou responsável pela seleção. 
 
Entenda que prestar atenção ao que o outro está dizendo é importantíssimo e 
mostra que você é uma pessoa interessada e, consequentemente, cometerá menos 
falhas que aqueles que conversam enquanto as instruções estão sendo passadas. 
 
 
Para ilustrar o quadro: Se o analista der a instrução de que a redação deve ter no 
mínimo 20 e no máximo 30 linhas, e você fizer uma redação com apenas 18, ele 
entenderá que você tem dificuldade para compreender comandos ou não aceita 
comandos. Neste caso o analista começará a questionar se as instruçõespassadas 
pelo seu superior imediato serão seguidas. Se você não aceita comando na hora de 
pedir emprego, provavelmente não aceitará quando estiver trabalhando. 
 
Lembre-se que, enquanto uma pessoa fala os outros devem se calar e apenas 
ouvir. Isto evitará que você seja taxado de imaturo, mal educado e desinteressado. 
 
 
 
 
 
 
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Na entrevista com o analista, procure ser claro e objetivo nas suas respostas. 
Diga o que lhe foi perguntado, sem ser monossilábico ou fazer rodeios. Não tente 
“enrolar”, pois isto dificultará a sua situação diante do mesmo. 
 
Se perguntarem sobre sua família, procure dizer como é sua relação com seus 
pais, cônjuge e filhos. Não vá pensar que por estar diante de um psicólogo, você tem o 
direito de desabafar sobre suas dores e problemas ou que o analista é seu amigo de 
infância ou confidente. Terapia deverá ser feita com outro profissional. Você está ali 
para conquistar um emprego, uma vaga na empresa e não para curar suas neuras. Da 
mesma forma, evite adotar “intimidades” com o entrevistador (JAMAIS chamá-lo por 
apelidos como Dê, Rê, Ale, Gi, cara, mano, “meu amor”, “meu bem”, “querido”, etc.). 
 
Na sala de espera, controle seu nervosismo. Não fique olhando no relógio, 
apertando as mãos e muito menos balançando as perninhas enquanto aguarda. Não 
seja impaciente. Nada é mais desagradável que um candidato inconveniente que fica 
questionando o atraso na entrevista. 
 
Ao se comprometer para participar de um processo seletivo, procure não 
agendar nenhum outro compromisso. Fique à disposição da empresa e mantenha o 
sorriso na face, mesmo que por dentro você esteja amaldiçoando todas as próximas 
gerações do responsável pela demora. Muitas vezes o processo é demorado 
justamente para não haver a necessidade de o candidato ter que comparecer por três 
ou quatro dias seguidos para provas. Lembre-se, você é uma pessoa equilibrada, 
centrada e acima de tudo educada. 
 
Outro ponto importante é o tom de voz a ser utilizado. Fale claro e 
pausadamente. Em um nível que possa ser compreendido. Por favor, não grite. 
 
“Ou grande pobrema que nóis enfrenta é o auto número de erros de porguêis.” 
Já realizamos milhares de processos seletivos e diversas vezes deixamos de enviar 
bons candidatos para entrevistas, devido ao excessivo número de erros de português. 
Lembre-se que para o cliente, você será a imagem da empresa e, por isso, o 
entrevistador irá optar por aquele que melhor conseguir passar essa imagem, tanto por 
sua apresentação, quanto comunicação. 
 
Aprendi que as regras impostas pelas instituições devem ser seguidas. Evito 
enviar candidatos que não falem corretamente, pois sei que serão reprovados. 
 
Tenho ouvido muito, palavras como: poblema, pobrema, crínica, prantão e 
criente. Além destes erros, ouço diariamente candidatos dizendo: os plantão, os cliente, 
os hospital, os papel, os colega, os medicamento, os paciente, asterístico, menos e 
tantas outras palavras ou frases que chegam a doer os ouvidos. 
 
 
 
 
 
 
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Evite ao máximo o uso de gírias e vícios de linguagem. O uso de gírias passa a 
impressão de que seu vocabulário é limitado. Já o uso de vícios de linguagem, denota 
falta de conteúdo, que faz necessário o uso de expressões totalmente fora de contexto. 
 
Frase com gira: O bagulho foi doido. O supervisor chamou nóis na chincha e 
falou que o coro ia comer se nóis num dedasse quem era o maluco que tava ligando 
pra celular. 
 
Frase sem gíria: Foi realmente algo impressionante. O supervisor nos deu uma 
bronca, e disse que teriam punições se nós não falássemos quem era o responsável 
pelas ligações para celular. 
 
Exemplos de vícios de linguagem: tipo assim, tipo, né, então, entende, ta me 
entendendo, qualquer outra palavra usada mais de duas vezes na mesma frase, sem 
qualquer necessidade. 
 
Então... eu fui designado pra... tipo assim... você sabe que tem que ter um 
protocolo pra algumas situações, né? E eu, tipo... eu sempre tento, tipo, olhar os 
colegas pra, tipo, saber como agir em uma situação que, tipo, venha a acontecer. 
 
Por último, muito cuidado com o gerundismo. Para quem não sabe, gerundismo 
é a forma preferida de comunicação dos operadores de telemarketing e 
pseudointelectuais. 
 
Exemplo (real): Nós vamos estar anotando a sua reclamação, para estar agendando 
uma visita técnica, aonde o técnico estará comparecendo para estar verificando qual o 
problema do senhor e estar solucionando para o senhor poder estar acessando a sua 
internet. 
 
Forma correta: Anotaremos a sua reclamação para agendarmos uma entrevista técnica, 
aonde o técnico comparecerá para verificar e solucionar o problema para que o senhor 
possa acessar a Internet. 
 
Saiba que não basta que você conheça as técnicas. Também não basta que 
você seja bem apresentável. Se cometer estes erros de português, acredite que estará 
a um passo de ser reprovado. 
 
Todos estudaram no ensino fundamental e ensino médio, além de já possuir boa 
vivência pessoal e profissional. É inadmissível que se apresente ao analista de RH e 
fale como se jamais tivesse aprendido a conjugar um verbo ou diferencie o singular do 
plural. 
 
Aos candidatos que se enquadram neste item, peço a gentileza de um 
policiamento diário para que no futuro próximo esta deficiência seja suprida. 
 
 
 
 
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PROVAS 
 
A maioria das instituições aplicará provas de conhecimento técnico. Algumas 
apresentarão provas específicas de setor, outros de conhecimento geral. 
 
É obrigação do profissional se atualizar diariamente. Contar somente com a 
experiência do cotidiano para fazer uma prova é muito arriscado e os números que 
tenho mostram claramente que a grande maioria é reprovada. Sendo assim, peço a 
gentileza de reservar alguns minutos de seu dia para se interar do que acontece ao seu 
redor, em sua cidade, seu país, etc. Também é importante saber quais são as novas 
tendências para sua área, se existe um novo procedimento desenvolvido, etc. 
 
O profissional que irá avaliar sua prova está cobrando mais e mais conhecimento 
técnico dos profissionais e muitos têm mostrado não deter mais este conhecimento. 
Estude muito e se aprimore sempre, do contrário será sempre reprovado. 
 
Em provas dissertativas seja bastante detalhista, mas sem perder o foco da 
questão. Lembre-se das técnicas ensinadas durante cursos que tenha realizado e não 
pule passos de procedimentos considerando-os óbvios. 
 
O profissional que irá aplicar a avaliação está focado nos livros e irá avaliá-lo 
com base nos ensinamentos literários e no que a vaga pede do profissional em termos 
de formação. 
 
 
 
 
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DINÂMICA DE GRUPO 
 
Numa dinâmica de grupo avalia-se principalmente os seguintes pontos: 
 
• Trabalho em equipe 
• Determinação 
• Equilíbrio 
• Agressividade 
• Liderança 
• Aceitação de comando, idéias e sugestões 
• Autocontrole 
• Interação com o ambiente (equipe e avaliadores) 
 
Não fique calado nas dinâmicas. Escute, fale e decida junto com o grupo. Em uma 
dinâmica, o que o analista busca não é aquele que fala mais, mas aquele que sabe a 
hora certa de falar. Procure transmitir confiança e tranqüilidade para que o grupo saiba 
que pode contar com você. 
 
Muitas pessoas encaram as dinâmicas com preconceito, por acharem que não 
passam de teatrinho ou de brincadeiras sem sentido e, por isso, acabam perdendo 
excelentes oportunidades. 
 
Aqui vale uma dica muito importante e tomamos a liberdade ampliar o foco deste 
tópico. 
 
Em umadinâmica é possível verificar diversos pontos da personalidade e do 
comportamento que serão bastante importantes para exercer uma atividade dentro 
daquela instituição. Então, não basta apenas fingir por alguns momentos que você é de 
uma forma para “enganar” o avaliador. Em algum momento a máscara cai e as 
conseqüências são péssimas para ambos os lados. 
 
Existem traços do comportamento que necessitam muitas vezes de uma revisão 
geral. Então, procurando orientar o profissional, não apenas para que o mesmo consiga 
ter êxito em uma dinâmica, mas sim em toda a sua vida profissional, tomamos a 
liberdade de dar algumas orientações, com base em anos de experiência em gestão de 
pessoas. 
Procure se avaliar constantemente. Será que você é o tipo de profissional que 
VOCÊ iria querer trabalhando na sua empresa? Resumindo: Você se contrataria? 
Procure avaliar seus pontos positivos e os pontos no qual acredita que precisa melhorar 
e trabalhe em cima deles. Aperfeiçoe-se. 
 
O que se espera de um profissional? Espera-se que ele seja equilibrado, saiba ouvir 
e dar sugestões, que mantenha a harmonia da equipe e o bem-estar do cliente e, 
consequentemente, gere resultados positivos para a empresa. 
 
 
 
 
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O profissional deve saber trabalhar em equipe, trazendo soluções e não problemas. 
É comuns fofocas dentro dos setores e isto deve ser evitado sempre. Segundo a revista 
FORBES e a Você S/A, referências na área de RH, um dos fatores que mais causam 
stress é o excesso de fofocas em ambiente de trabalho. Seja então a pessoa que 
interrompe a corrente de intrigas e não um transmissor das informações que geram 
desconforto e desequilíbrio. Seja lembrado pelo sucesso que você representa e não 
pelas intrigas que causou. 
 
Estratégia. Trace metas e objetivos. Seja determinado. Busque seus ideais e 
conquiste seu espaço sem transformar pessoas em degraus. Mostre à sua equipe e 
chefia que você está ali para aprender com os que sabem e ensinar aos que precisam 
de instrução. 
 
Seja equilibrado. Mantenha a cabeça fria diante de situações de conflito. Seja 
sereno e imparcial na busca da solução para o problema e lembre-se que nada lhe dá o 
direito de ser agressivo com qualquer pessoa. 
 
Há um velho provérbio que diz: 3 coisas não voltam atrás; a flecha lançada, a 
palavra dita e a oportunidade perdida. Reflita sempre sobre isto e assim evitará que no 
futuro lamente por decisões erradas. 
 
Liderança. Cabe ao enfermeiro o papel de líder. Já vi muitos casos de profissionais 
que não souberam seu lugar e hoje buscam empregos sem ao menos ter uma carta de 
referência. Há uma grande diferença entre ser participativo e líder. Seja participativo, 
mas deixe a liderança para quem foi contratado para tal função. 
 
Esteja sempre aberto para ouvir as sugestões. Apresente as suas e junto com o 
grupo faça as escolhas. Não seja uma porta, limitada e orgulhosa por somente fazer 
aquilo para o qual se propôs a fazer. Ninguém gosta de contratar pessoas que usam 
aquela frase: “eu falo o que penso, doa a quem doer”, ou, “não sou pago pra isso”. 
 
Participe sempre de tudo o que lhe for oferecido pela instituição. Não importa se é 
um curso ou apenas uma idéia a ser lançada. Esteja presente, mostre interesse. Seja a 
diferença que faz a diferença. Faça com que seus superiores entendam que você 
realiza suas atividades com amor e dedicação e não apenas pelo dinheiro. 
 
 
 
 
 
 
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SOBRE AS VAGAS 
 
Quando alguém da equipe da S. MACHADO RH entra em contato para agendar 
um processo seletivo já apresenta o perfil da vaga: Instituição, setor, horário e salário. 
Você tem o direito de aceitar ou recusar a participação no processo. Consideramos 
natural que o candidato recuse um a determinada empresa. No entanto, não 
consideramos adequado, que o candidato agende o processo e não compareça. Trata-
se de falta de respeito e comprometimento com as instituições envolvidas, com o 
profissional que o convocou e com o que o aguarda para processo seletivo. 
 
Um processo seletivo não tem prazo estabelecido para terminar. Algumas vagas 
são fechadas em um único dia, outras podem levar até 4 meses. É claro que tentamos 
explicar aos analistas que processos longos tendem a não gerar resultados produtivos, 
visto que os candidatos precisam iniciar o trabalho o mais rápido possível. Contudo, há 
casos onde o candidato é obrigado a aguardar a chegada de uma vaga e por esta 
razão a contratação não é imediata. Esta situação ocorre principalmente quando há 
mais de um candidato participando do processo onde só há uma vaga e ambos são 
aprovados. A instituição contrata um dos candidatos e deixa o outro em stand by 
(espera) para a primeira vaga que surgir. Há também a incompatibilidade de plantão 
(para vagas que trabalhem nesta escala) ou de horário de trabalho. Todos estes casos 
podem ocorrer, mas a S. MACHADO procura sempre enviar o candidato somente para 
vagas que possam estar dentro dos horários do candidato. 
 
As informações que vocês inserirem na ficha de inscrição serão transferidas para 
um banco de dados. Ao recebermos as vagas, buscamos neste banco os candidatos 
que se encaixam no perfil da vaga utilizando os seguintes critérios: cargo, tempo de 
experiência, área/setores que já atuou, ou disponibilidade de horário para trabalhar, 
região que reside e pretende atuar, etc. 
 
As vagas que recebemos costumam ter um perfil específico e, a grande maioria, 
pede que o candidato tenha ao menos 6 meses de experiência em um determinado 
setor. Embora muitos candidatos queiram iniciar em setores que nunca tenham atuado 
quase todas as instituições com as quais temos parceria só contratam os que já 
atuaram no setor ao qual a vaga está aberta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM 
Dos Princípios Fundamentais 
 
Art. 1º - A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e 
da coletividade. Atua na promoção, proteção, recuperação da saúde e reabilitação das 
pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais. 
Art. 2º - O profissional de Enfermagem participa, como integrante da sociedade, das 
ações que visem satisfazer às necessidades de saúde da população. 
Art. 3º - O profissional de Enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos da 
pessoa humana, em todo o seu ciclo vital, sem discriminação de qualquer natureza. 
Art. 4º - O profissional de Enfermagem exerce suas atividades com justiça, 
competência, responsabilidade e honestidade. 
Art. 5º - O profissional de Enfermagem presta assistência a saúde visando a promoção 
do ser humano como um todo. 
Art. 6º - O profissional de Enfermagem exerce a profissão com autonomia, respeitando 
os preceitos legais da Enfermagem. 
 
Dos Direitos 
 
Art. 7º - Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência legal. 
Art. 8º - Ser informado sobre o diagnóstico provisório ou definitivo de todos os clientes 
que estejam sob sua assistência. 
Art. 9º - Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, quando impedido de cumprir o 
presente Código e a Lei do Exercício Profissional. 
Art. 10 - Participar de movimentos reivindicatórios por melhores condições de 
assistência, de trabalho e remuneração. 
 
 
 
 
 
 
 
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Art. 11 - Suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando a instituição 
pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições mínimas para o 
 
exercício profissional, ressalvadas as situações deurgência e emergência, devendo 
comunicar imediatamente sua decisão ao Conselho Regional de Enfermagem. 
Parágrafo único - Ao cliente sob sua responsabilidade, deve ser garantida a 
continuidade da assistência de Enfermagem. 
Art. 12 - Receber salários ou honorários pelo seu trabalho que deverá corresponder, no 
mínimo, ao fixado por legislação específica. 
Art. 13 - Associar-se, exercer cargos e participar das atividades de entidades de classe. 
Art. 14 - Atualizar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais. 
Art. 15 - Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional, cultural e a 
defesa dos legítimos interesses de classe. 
 
Das Responsabilidades 
 
Art. 16 - Assegurar ao cliente uma assistência de Enfermagem livre de danos 
decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. 
Art. 17 - Avaliar criteriosamente sua competência técnica e legal e somente aceitar 
encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para a 
clientela. 
Art. 18 - Manter-se atualizado ampliando seus conhecimentos técnicos, científicos e 
culturais, em benefício da clientela, coletividade e do desenvolvimento da profissão. 
Art. 19 - Promover e/ou facilitar o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural do 
pessoal sob sua orientação e supervisão. 
Art. 20 - Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, 
independente de ter sido praticada individualmente ou em equipe. 
 
 
 
 
 
 
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Dos Deveres 
 
Art. 21 - Cumprir e fazer cumprir os preceitos éticos e legais da profissão. 
Art. 22 - Exercer a enfermagem com justiça, competência, responsabilidade e 
honestidade. 
Art. 23 - Prestar assistência de Enfermagem à clientela, sem discriminação de qualquer 
natureza. 
Art. 24 - Prestar à clientela uma assistência de Enfermagem livre dos riscos decorrentes 
de imperícia, negligência e imprudência. 
Art. 25 - Garantir a continuidade da assistência de Enfermagem. 
Art. 26 - Prestar adequadas informações ao cliente e família a respeito da assistência 
de Enfermagem, possíveis benefícios, riscos e conseqüências que possam ocorrer. 
Art. 27 - Respeitar e reconhecer o direito do cliente de decidir sobre sua pessoa, seu 
tratamento e seu bem-estar. 
Art. 28 - Respeitar o natural pudor, a privacidade e a intimidade do cliente. 
Art. 29 - Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de 
sua atividade profissional, exceto nos casos previstos em Lei. 
Art. 30 - Colaborar com a equipe de saúde no esclarecimento do cliente e família sobre 
o seu estado de saúde e tratamento, possíveis benefícios, riscos e conseqüências que 
possam ocorrer. 
Art. 31 - Colaborar com a equipe de saúde na orientação do cliente ou responsável, 
sobre os riscos dos exames ou de outros procedimentos aos quais se submeterá. 
Art. 32 - Respeitar o ser humano na situação de morte e pós-morte. 
Art. 33 - Proteger o cliente contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou 
imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde. 
Art. 34 - Colocar seus serviços profissionais à disposição da comunidade em casos de 
emergência, epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais. 
 
 
 
 
 
 
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Art. 35 - Solicitar consentimento do cliente ou do seu representante legal, de 
preferência por escrito, para realizar ou participar de pesquisa ou atividade de ensino 
em Enfermagem, mediante apresentação da informação completa dos objetivos, riscos 
e benefícios, da garantia do anonimato e sigilo, do respeito a privacidade e intimidade e 
a sua liberdade de participar ou declinar de sua participação no momento que desejar. 
 
Art. 36 - Interromper a pesquisa na presença de qualquer perigo a vida e a integridade 
da pessoa humana. 
Art. 37 - Ser honesto no relatório dos resultados da pesquisa. 
Art. 38 - Tratar os colegas e outros profissionais com respeito e consideração. 
Art. 39 - Alertar o profissional, quando diante de falta cometida por imperícia, 
imprudência e negligência. 
Art. 40 - Comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que infrinjam preceitos 
do presente Código e da Lei do Exercício Profissional. 
Art. 41 - Comunicar formalmente ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que 
envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego, motivados pela 
necessidade do profissional em preservar os postulados éticos e legais da profissão. 
 
Das Proibições 
 
Art. 42 - Negar assistência de Enfermagem em caso de urgência ou emergência. 
Art. 43 - Abandonar o cliente em meio a tratamento sem garantia de continuidade da 
assistência. 
Art. 44 - Participar de tratamento sem consentimento do cliente ou representante legal, 
exceto em iminente risco de vida. 
Art. 45 - Provocar aborto ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação. 
Parágrafo único - Nos casos previstos em Lei, o profissional deverá decidir, de acordo 
com a sua consciência, sobre a sua participação ou não no ato abortivo 
 
 
 
 
 
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Art. 46 - Promover a eutanásia ou cooperar em prática destinada a antecipar a morte do 
cliente. 
Art. 47 - Ministrar medicamentos sem certificar-se da natureza das drogas que o 
compõem e da existência de risco para o cliente. 
Art. 48 - Prescrever medicamentos ou praticar ato cirúrgico, exceto os previstos na 
legislação vigente e em caso de emergência. 
Art. 49 - Executar a assistência de Enfermagem sem o consentimento do cliente ou seu 
representante legal, exceto em iminente risco de vida. 
Art. 50 - Executar prescrições terapêuticas quando contrárias à segurança do cliente. 
Art. 51 - Prestar ao cliente serviços que por sua natureza são incubidos a outro 
profissional, exceto em caso de emergência. 
Art. 52 - Provocar, cooperar ou ser conivente com maus tratos. 
Art. 53 - Realizar ou participar de pesquisa ou atividade de ensino, em que o direito 
inalienável do homem seja desrespeitado ou acarrete perigo de vida ou dano à sua 
saúde. 
Parágrafo único - A participação do profissional de Enfermagem nas pesquisas 
experimentais deve ser precedida de consentimento, por escrito, do cliente ou do seu 
representante legal. 
Art. 54 - Publicar trabalho com elementos que identifiquem o cliente, sem sua 
autorização. 
Art. 55 - Publicar, em seu nome, trabalho científico do qual não tenha participação ou 
omitir em publicações, nomes de colaboradores e/ou orientadores. 
Art. 56 - Utilizar-se, sem referência ao autor ou sem autorização expressa, de dados, 
informações ou opiniões ainda não publicados. 
Art. 57 - Sobrepor o interesse da ciência ao interesse e segurança da pessoa humana. 
Art. 58 - Determinar a execução de atos contrários ao Código de Ética e demais 
legislações que regulamentam o exercício profissional da Enfermagem. 
Art. 59 - Trabalhar e/ou colaborar com pessoas físicas e/ou jurídicas que desrespeitem 
princípios éticos de Enfermagem. 
 
 
 
 
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Art. 60 - Acumpliciar-se com pessoas ou instituições que exerçam ilegalmente 
atividades de Enfermagem. 
Art. 61 - Pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, utilizando-se de 
concorrência desleal. 
Art. 62 - Aceitar, sem anuência do Conselho Regional de Enfermagem, cargo, função 
ou emprego vago em decorrência do previsto no Art. 41. 
Art. 63 - Permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de hospital, casa de 
saúde, unidade sanitária, clínica, ambulatório, escola, curso, empresa ou 
estabelecimento congênere sem nele exercer asfunções de Enfermagem 
pressupostas. 
Art. 64 - Assinar as ações de Enfermagem que não executou, bem como permitir que 
outro profissional assine as que executou. 
Art. 65 - Receber vantagens de instituição, empresa ou de cliente, além do que lhe é 
devido, como forma de garantir assistência de Enfermagem diferenciada ou benefícios 
de qualquer natureza para si ou para outrem. 
Art. 66 - Colaborar, direta ou indiretamente com outros profissionais de saúde, no 
descumprimento da legislação referente aos transplantes de órgãos, tecidos, 
esterilização ou fecundação artificial. 
Art. 67 - Usar de quaisquer mecanismos de pressão e/ou suborno com pessoas físicas 
e/ou jurídicas para conseguir qualquer tipo de vantagem. 
Art. 68 - Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a posição ou cargo, para 
impor ordens, opiniões, inferiorizar as pessoas e/ou dificultar o exercício profissional. 
Art. 69 - Ser conivente com crime, contravenção penal ou ato praticado por membro da 
equipe de trabalho que infrinja postulado ético profissional. 
Art. 70 - Denegrir a imagem do colega e/ou de outro membro da equipe de saúde, de 
entidade de classe e/ou de instituição onde trabalha. 
 
 
 
 
 
 
 
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Dos Deveres Disciplinares 
 
Art. 71 - Cumprir as normas dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem. 
Art. 72 - Atender às convocações dos Conselhos Federais e Regionais de Enfermagem, 
no prazo determinado. 
Art. 73 - Facilitar a fiscalização do exercício profissional. 
Art. 74 - Manter-se regularizado com suas obrigações financeiras com o Conselho 
Regional de Enfermagem. 
Art. 75 - Apor o número de inscrição do Conselho Regional de Enfermagem em sua 
assinatura, quando no exercício profissional. 
Art. 76 - Facilitar a participação dos profissionais de Enfermagem no desempenho de 
atividades nos órgãos de classe. 
Art. 77 - Facilitar o desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa, devidamente 
aprovadas. 
Art. 78 - Não apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer bem imóvel, público ou 
particular de que tenha posse, em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou 
de outrem. 
 
Das Infrações e Penalidades 
 
Art. 79 - A caracterização das infrações éticas e disciplinares e a aplicação das 
respectivas penalidades regem-se por este Código, sem prejuízo das sanções previstas 
em outros dispositivos legais. 
Art. 80 - Considera-se infração ética a ação, omissão ou conivência que implique em 
desobediência e/ou inobservância às disposições do Código de Ética dos Profissionais 
de Enfermagem. 
Art. 81 - Considera-se infração disciplinar a inobservância das normas dos Conselhos 
Federal e Regionais de Enfermagem. 
 
 
 
 
 
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Art. 82 - Responde pela infração quem a cometer ou concorrer para a sua prática, ou 
dela obtiver benefício, quando cometida por outrem. 
Art. 83 - A gravidade da infração é caracterizada através da análise dos fatos e causas 
do dano, suas conseqüências e dos antecedentes do infrator. 
Art. 84 - A infração é apurada em processo instaurado e conduzido nos termos deste 
Código. 
Art. 85 - As penalidades a serem impostas pelos Conselhos Federal e Regionais de 
Enfermagem, conforme o que determina o Art. 18, da Lei nº 5.905, de 12 de julho de 
1973, são as seguintes: 
 
I - Advertência verbal. 
II - Multa. 
III - Censura. 
IV - Suspensão do exercício profissional. 
V - Cassação do direito ao exercício profissional. 
Parágrafo primeiro - A advertência verbal consiste numa admoestação ao infrator, de 
forma reservada, que será registrada no prontuário do mesmo, na presença de duas 
testemunhas. 
Parágrafo segundo - A multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (um) a 
10 (dez) vezes o valor da anuidade da categoria profissional a qual pertence o infrator, 
em vigor no ato do pagamento. 
Parágrafo terceiro - A censura consiste em repreensão que será divulgada nas 
publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem. 
Parágrafo quarto - A suspensão consiste na proibição do exercício da Enfermagem por 
um período não superior a 29 (vinte e nove) dias e será divulgada nas publicações 
oficiais dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem 
Parágrafo quinto - A cassação consiste na perda do direito ao exercício da Enfermagem 
e será divulgada nas publicações dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem e 
em jornais de grande circulação. 
 
 
 
 
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Art. 86 - A penalidade de advertência verbal, multa, censura e suspensões do exercício 
profissional são da alçada dos Conselhos Regionais de Enfermagem; a pena de 
cassação do direito ao exercício Profissional é de competência do Conselho Federal de 
Enfermagem, conforme o disposto no Art. 18, parágrafo primeiro, da Lei nº 5.905/73. 
Parágrafo único - Na situação em que o processo tiver origem no Conselho Federal de 
Enfermagem, terá como instância superior a Assembléia dos Delegados Regionais. 
Art. 87 - Para a graduação da penalidade e respectiva imposição consideram-se: 
I - A maior ou menor gravidade da infração. 
II - As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração. 
III - O dano causado e suas conseqüências. 
 
IV - Os antecedentes do infrator. 
Art. 88 - As infrações serão consideradas leves, graves ou gravíssimas, conforme a 
natureza do ato e a circunstância de cada caso. 
Parágrafo primeiro - São consideradas infrações leves as que ofendam a integridade 
física, mental ou moral de qualquer pessoa, sem causar debilidade. 
Parágrafo segundo - São consideradas infrações graves as que provoquem perigo de 
vida, debilidade temporária de membro, sentido ou função em qualquer pessoa. 
Parágrafo terceiro - São consideradas infrações gravíssimas as que provoquem morte, 
deformidade permanente, perda ou inutilização de membro, sentido, função ou ainda, 
dano moral irremediável em qualquer pessoa. 
Art. 89 - São consideradas circunstâncias atenuantes: 
I - Ter o infrator procurado, logo após a infração, por sua espontânea vontade e com 
eficiência, evitar ou minorar as conseqüências do seu ato. 
II - Ter bons antecedentes profissionais. 
III - Realizar atos sob coação e/ou intimidação. 
IV - Realizar atos sob emprego real de força física. 
V - Ter confessado espontaneamente a autoria da infração. 
Art. 90 - São consideradas circunstâncias agravantes: 
 
 
 
 
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I - Ser reincidente. 
II - Causar danos irreparáveis. 
III - Cometer infração dolosamente. 
IV - Cometer infração por motivo fútil ou torpe. 
V - Facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a vantagem de 
outra infração. 
VI - Aproveitar-se da fragilidade da vítima. 
VII - Cometer a infração com abuso de autoridade ou violação do dever inerente ao 
cargo ou função. 
VIII - Ter maus antecedentes pessoais e/ou profissionais 
 
 
Da Aplicação das Penalidades 
 
Art. 91 - As penalidades previstas neste Código somente poderão ser aplicadas, 
cumulativamente, quando houver infração a mais de um artigo. 
Art. 92 - A pena de Advertência Verbal é aplicável nos casos de infrações ao que está 
estabelecido nos artigos: 16 a 26; 28 a 35; 37 a 44; 47 a 50; 52; 54; 56; 58 a 62 e 64 a 
78 deste Código. 
Art. 93 - A pena de Multa é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido 
nos artigos: 16 a 75 e 77 a 79, deste Código. 
Art. 94 - A pena de Censura é aplicável nos casos de infrações ao que está 
estabelecido nos artigos: 16; 17; 21 a 29; 32; 35 a 37; 42; 43; 45 a53; 55 a 75 e 77 a 
79, deste Código. 
Art. 95 - A pena de Suspensão do Exercício Profissional é aplicável nos casos de 
infrações ao que está estabelecido nos artigos: 16; 17; 21 a 25; 29; 32; 36; 42; 43; 45 a 
48; 50 a 53; 57 a 60; 63; 66; 67; 70 a 72; 75 e 79, deste Código. 
 
 
 
 
 
 
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Art. 96 - A pena de Cassação do Direito ao Exercício Profissional é aplicável nos casos 
de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 16; 24; 36; 42; 45; 46; 51 a 53; 57; 
60; 70 e 79, deste Código. 
 
Das Disposições Gerais 
 
Art. 97 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Federal de Enfermagem. 
Art. 98 - Este Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de Enfermagem, por 
iniciativa própria e/ou mediante proposta de Conselhos Regionais. 
Parágrafo único - A alteração referida deve ser precedida de ampla discussão com a 
categoria. 
Art. 99 - O presente Código entrará em vigor na data de sua publicação, revogando as 
demais disposições em contrário. 
 
 
Negligência – omissão em fazer algo que uma pessoa de bom senso faria ou fazer 
algo que uma pessoa prudente não faria. 
 
Imperícia – inabilidade em que uma pessoa com treinamento profissional tem em agir e 
executar suas tarefas. 
 
Imprudência – falta de juízo, previsão, inteligência e habilidade esperados por parte de 
uma pessoa com treinamento e experiência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO – ONA 
 
O que é qualidade? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é Acreditação? 
 
Acreditar significa dar crédito, crer, ter como verdadeiro, dar ou estabelecer 
crédito. 
 
ONA – Organização Nacional de Acreditação. 
 
Acreditação significa outorgar a uma organização um certificado de avaliação 
que expressa a conformidade com um conjunto de padrões previamente estabelecidos. 
No Sistema Brasileiro de Acreditação a avaliação é pautada em exigências legais de 
segurança no atendimento, bem como na organização do trabalho e seus resultados 
(ONA) 
O que é 
Qualidade ? 
Satisfação do cliente e melhoria 
contínua 
Adequação 
ao uso 
Grau no qual um conjunto de 
características satisfaz a requisitos 
Atendimento aos 
requisitos do cliente 
 
 
 
 
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Estrutura Funcional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ONA 
 
Conselho de 
Administração 
Superintendência 
 
Gerência 
Administração 
 
Diretoria 
 
Gerência Técnica 
IQG 
Instituição Acreditadora 
 
Comitê 
de Ética 
 
Comitê de 
Certificação 
Organizações Prestadoras 
de Serviço de Saúde 
 
 
 
 
 
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Evento Sentinela 
 
Ocorrência inesperada ou variação do processo envolvendo óbito, lesão física ou 
psicológica sérias, ou o risco dos mesmos. 
Qualquer variação significativa do processo caracterizada por risco aumentado 
de resultado adverso sério deve ser objeto de investigação. 
Se a ocorrência da mesma variação do processo puder ser associada > ou = a 
50% de chance de resultado adverso sério, esta variação deve ser considerada como 
evento sentinela. 
 
 
Classificação de acordo com três fatores críticos 
 
Processo - Erros de medicação, erros de diagnóstico, erros relacionados a 
equipamentos. 
Resultado - Óbito, seqüela temporária, seqüela permanente. 
Etiologia ou causalidade (causa raiz) - Deficiência no treinamento dos profissionais, 
procedimento inadequado de administração de medicamentos. 
 
 
NÍVEIS 1, 2 e 3 
 
Nível 1: atende os requisitos formais, técnicos e de estrutura para a sua atividade 
conforme legislação correspondente; identifica riscos específicos e os gerencia com 
foco na segurança. 
 
Nível 2: gerencia os processos e sua interações sistematicamente; estabelece 
sistemática de medição e avaliação dos processos; possui programa de educação e 
treinamento continuado, voltado para a melhoria de processos. 
 
 
 
 
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Nível 3: utiliza perspectivas de medição organizacional, alinhadas à estratégias e 
correlacionadas aos indicadores de desempenho dos processos; dispõe de sistemática 
de comparações com referenciais externos pertinentes, bem como evidências de 
tendência favorável para os indicadores; apresenta inovações e melhorias 
implementadas, decorrentes do processo de análise crítica. 
 
Classificação das Auditorias 
Auditoria Objeto Objetivo 
1º Parte Processo Garantia de Qualidade 
Eficiência 
2º Parte Processo Controle da Qualidade 
Qualificação 
3º Parte Sistema de Gestão Certificação 
Manutenção 
 
 
Implementação do Processo de Acreditação 
 
Metodologia de Trabalho – IQG 
O processo de acreditação é contínuo, iniciado com o suporte do IQG só se 
consolidará com o comprometimento de todos os colaboradores da Instituição. 
 
 Fase I e II Fase III 
 
 Tempo de Instituição 
 
Diagnóstico 
Organizacional 
 
Visita para 
Acreditação 
 
 
 
 
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Acreditação 
 
• Acreditado - Conformidade com os Padrões de Nível 1 
• Acreditado Pleno - Conformidade com os Padrões de Nível 1 e 2 
• Acreditado com Excelência - Conformidade com os Padrões de Nível 1, 2 e 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Manutenção do Processo de Acreditação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IQG 
Controle dos 
Eventos Sentinelas 
 
Escritório de Qualidade 
• Define os 
indicadores 
• Melhora o nível de 
satisfação dos 
usuários 
Escritório da Qualidade 
� Constrói o modelo 
� Envolve todos os 
profissionais na 
análise dos 
Processos da 
Instituição 
Instituição 
Acreditadora – IQG 
Visita a cada 6, 8 ou 
12 meses 
 
 
 
 
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3. ANATOMIA HUMANA 
 
1. ANATOMIA HUMANA - SISTEMAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Superciliares 11. Anterior do 
pescoço
21. Hipocondríaca / 
lombar
2. Occiptoparietofrontal 12. Anterior do 
pescoço
22. Supra-púbica 
3. Temporal 13. Carotídea / 
esternocleidomas -
tóidea
23. Umbilical 
4. Mastóidea 14. Supra-clavicular 24. Lateral do 
abdômen
5. Nasal 15. Posterior do 
pescoço
25. Púbica
6. Labial 16. Esternal 26. Sacrococcígea
7. Mentoniana 17. Dorsal / 
vertebral
27. Peniana
8. Palpebral 18. Peitoral 28. Escrotal
9. Masseteriana 19. Mamária 29. Axila
10. Geniana 20. Lombar 30. Supra-escapular31. Deltóidea 41. Dorsal da mão 51. Póstero-interna
da perna
32. Anterior do braço 42. Palmar dos 
dedos
52. Anterior do 
artelho
33. Posterior do braço 43. Dorsal dos 
dedos
53. Posterior do 
artelho
34. Flexura 44. Glútea 54. Dorsal do pé
35. Olecraniana 45. Inguinal 55. Plantar
36. Anterior do 
antebraço
46. Anterior da coxa 56. Dorsal dos 
dedos do pé
37. Posterior do 
antebraço
47. Posterior da 
coxa
57. Plantar dos 
dedos do pé
38. Anterior do punho 48. Rotuliana
39. Posterior do punho 49. Poplítea
40. Palmar 50. Ântero-externa 
da perna
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA HUMANA – ÓSSEO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA HUMANA – MUSCULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA HUMANA – SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA HUMANA – ENDÓCRINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA HUMANA – CARDÍACO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA HUMANA – RESPIRATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA HUMANA – GASTROINTESTINAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA HUMANA – FÍGADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA HUMANA – PÂNCREAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA HUMANA – BAÇO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA HUMANA – SISTEMA RENAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA HUMANA – SISTEMA REPRODUTOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. ANAMNESE E EXAME FÍSICO 
 
É uma entrevista realizada por um profissional da área da saúde com um 
paciente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença. 
 
 
Elementos da Anamnese 
 
• Identificação: Nome, idade, sexo, cor (raça), estado civil, profissão atual, 
profissão anterior, local de trabalho, naturalidade, nacionalidade, residência 
atual. 
• Queixa principal (QP): motivo que levou o paciente a procurar ajuda do 
profissional. 
• História da doença atual (HDA): sintomatologia, época de início, história da 
evolução da doença, entre outros. Em caso de dor, deve-se caracterizá-la por 
completo. 
• História médica pregressa (HMP): história médica do paciente. 
• Histórico familiar (HF): é perguntado sobre a família e suas condições de 
trabalho e vida. Procura-se alguma relação de hereditariedade das doenças. 
• História pessoal e social: procura-se a informação sobre a ocupação do 
paciente,como: onde trabalha, onde reside, se é tabagista, etilista ou faz uso de 
outras drogas. Suas atividades recreativas, se faz uso de algum tipo de 
medicamentos (inclusive os da medicina alternativa). 
 
 
 
 
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• Revisão de sistemas: consiste num interrogatório de todos os sistemas do 
paciente, permitindo ao médico levantar hipóteses de diagnósticos. 
 
Exame Físico em Enfermagem 
 
Definição 
 
É o conjunto de técnicas e manobras usadas com o fim de diagnosticar 
diagnósticos e cuidados de enfermagem. 
Realizado depois de uma anamnese, o exame físico tem como objetivo melhor 
avaliação de um órgão ou sistema na busca de mudanças anatômicas ou funcionais 
que são resultantes da doença. 
 
Teorias de enfermagem (Wanda Horta) 
A avaliação clínica da enfermeira é um método de coleta de informações sobre o 
cliente / paciente direcionado pelos focos de atenção de enfermagem contidos nos 
instrumentos de coleta de dados ou históricos de enfermagem construídos à partir de 
teorias de enfermagem. 
 
Pode ser geral ou focal e se divide em quatro etapas: 
• Inspeção: exame visual para detectar sinais físicos quanto tamanho, 
aparência, coloração, simetria, posição e anormalidades 
• Percussão: golpeamento leve da superfície corporal originando vibrações 
quanto intensidade, timbre e tonalidade. Avalia presença de coleções de 
líquido ou ar, formações fibrosas, delimita órgãos. Técnicas – digital, 
direta, punho, borda da mão, piparote 
 
 
 
 
 
 
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Som Altura Qualidade Locais 
Timpânico Alto Semelhante à tambor Espaços fechados contendo ar 
Claro Pulmonar Moderado Grave e oco Pulmão normal 
Submaciço Moderado Suave de alta 
freqüência 
Regiões sólidas com ar 
sobreposto 
Macicez Alto Pancada surda Regiões sólidas sem ar 
 
 
 
• Ausculta: audição, por estetoscópio, de sons produzidos pelo corpo 
(altura, intensidade, qualidade e duração 
• Palpação: palpação com a mão espalmada, uma mão superpondo-se a 
outra e espalmada usando-se polpas digitais. Superficial – estruturas logo 
abaixo da pele (pulsação de artérias e vibrações torácicas) e Profunda – 
pressiona-se o tecido aproximadamente uma polegada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Focos de Atenção
• Atividademotora 
• Cognição 
• Integridade tegumentar 
• Circulação 
• Função cardíaca 
• Respiração 
• Nutrição e metabolismo 
• Hidratação 
• Eliminação 
• Termorregulação 
• Percepção sensorial 
• Sono 
• Imunidade 
• Regulação hormonal 
• Reprodução e sexualidade 
 
Posições do Paciente 
 
e
• Ortostática 
• Sentada 
• Dorsal 
• Lateral direito e esquerdo 
• Ventral 
• Litotomia 
• Genupeitoral 
• Supina 
• Prona 
• Sims 
• Trendelemburg 
• Fowler 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SAE – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
Resolução 272/2004 
Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - nas 
instituições de saúde brasileiras. 
O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso de suas atribuições legais 
e regimentais: 
R E S O L V E 
Art. 1º Ao Enfermeiro incumbe: 
I - Privativamente: 
A implantação, planejamento, organização, execução e avaliação do processo de 
enfermagem, que compreende as seguintes etapas: 
Consulta de Enfermagem que compreende o histórico (entrevista), exame físico, 
diagnóstico, prescrição e evolução de enfermagem. 
 
Histórico = Conhecer hábitos individuais e biopsicossociais visando a adaptação do 
paciente à unidade de tratamento, assim como a identificação de problemas. 
Exame Físico = O enfermeiro deverá realizar as seguintes técnicas: inspeção, ausculta, 
palpação e percussão, de forma criteriosa, efetuando o levantamento de dados sobre o 
estado de saúde do paciente e anotação das anormalidades encontradas para validar 
as informações obtidas no histórico. 
Diagnóstico = O enfermeiro após ter analisado os dados colhidos no histórico e exame 
físico, identificará os problemas de enfermagem, as necessidades básicas afetadas e 
grau de dependência, fazendo julgamento clínico sobre as respostas do individuo, da 
família e comunidade, aos problemas, processos de vida vigentes ou potenciais. 
Prescrição = É o conjunto de medidas decididas pelo enfermeiro, que direciona e 
coordena a assistência de enfermagem ao paciente de forma individualizada e 
contínua, objetivando a prevenção, promoção, proteção, recuperação e manutenção da 
saúde. 
 
 
 
 
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Evolução = É o registro feito pelo Enfermeiro após a avaliação do estado geral do 
paciente. Desse registro constam os problemas novos identificados, um resumo sucinto 
dos resultados dos cuidados prescritos e os problemas a serem abordados nas 24 
horas subseqüentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM 
 
O que é? 
 
É um registro sistematizado, elaborado pela equipe de enfermagem no 
prontuário do paciente, sobre o tratamento, os procedimentos realizados e as 
alterações subjetivas ou objetivas observadas ou referidas pelo paciente (Cianciarullo) 
É um meio de comunicação entre a equipe, constituindo-se na única fonte que 
oferece subsídios para a avaliação da assistência de enfermagem prestada ao paciente 
(Heimar F. Marin) 
 
Requer 
 
• Conhecimento 
• Vocabulário apropriado 
• Conhecimento das normas e convenções próprias do registro 
• Comunicação verbal 
• Observação de expressões não verbais do paciente 
 
Finalidades 
 
• Relatar por escrito as observações do paciente 
• Contribuir com informações para diagnóstico médico, de enfermagem e plano de 
cuidados 
• Servir de elementos para pesquisa 
• Fornecer elementos para auditoria em enfermagem técnica e contábil 
• Servir para avaliação dos cuidados prestados (qualidade e continuidade) 
• Servir como fonte de aprendizagem 
 
 
 
 
 
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Importância: 
A quantidade e a qualidade das anotações despertam em outros profissionais da 
equipe multiprofissional o interesse e necessidade de consultá-las. 
Para a equipe médica e de enfermagem, as anotações são meios valiosos de 
informações, pois fornecem bases para direcionar a terapêutica, os cuidados e a 
realização de novos diagnósticos. 
 
O que anotar? 
 
1.Condições iniciais do paciente 
• Presença ou não de acompanhante, principalmente na pediatria 
• Estado mental e humor 
• Nível de consciência 
• Aperceptividade 
• Pupilas 
• Resposta motora e dolorosa 
• Condições gerais 
 
2. Temperatura corporal 
• Hipertermia ou hipotermia 
• Manobras realizadas para reverter o quadro 
 
3. Tegumento cutâneo-mucoso 
• Integridade da pele 
• Presença de drenos – volume e aspecto drenado 
• Curativos – local e aspecto 
• Exsudato – seroso, purulento, seroso-sanguinolento, sanguinolento 
• Coloração da pele e mucosas 
 
 
 
 
 
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4. Função respiratória 
• Freqüência respiratória – eupneico, bradipneico ou taquipneico 
• Características da respiração 
• Presença de cateter nasal, nebulização ou respirador 
• Aspiração endotraqueal: 
• Quantidade = pouca +, média ++, grande +++ 
• Aspecto = fluida branca, espessa amarela, hemorrágica, espessa branca, 
espessa verde, fluida amarela 
 
5. Função cardiocirculatória 
• Freqüência cardíaca – normocardia, bradicardia ou taquicardia 
• Infusão venosa – cateter periférico ou central 
• Localização e permeabilidade do cateter venoso 
• Presença de sinais flogísticos como dor, calor, hiperemia 
• Drogas administradas e a utilização de bomba de infusão 
 
6. Função gastrintestinal 
• Via de alimentação – oral, SNG, SNE, parenteral, ostomias 
• Dieta – tipo e quantidade, por bomba infusora 
• Sinais e sintomas – náuseas, vômitos, inapetência, diarréia ou obstipação 
intestinal, hematêmese, melena 
• SNG – aberta ou fechada, volume e aspecto do volume drenado (amarelo, 
marrom, esverdeado) 
• Eliminações intestinais: 
o Quantidade = pouca +, média ++, grande +++ 
o Aspecto = pastosas, normais, semi-líquidas, endurecidas, líquidas 
o Coloração = amarelo, esverdeada, marrom, melena residual 
 
 
 
 
 
 
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7. Aparelho urogenital 
• Observar e anotar volume urinário, resíduos e coloração 
• Dificuldades de eliminação vesical – disúria, retenção 
• SVD ou SVA 
• Ostomias 
 
8. Movimentação corporal 
• Condições de sentar, levantar 
• Imobilização com aparelho de gesso, tração ou outro tipo 
 
9. Necessidades básicas 
• Hidratação, sono e repouso 
• Cuidado corporal 
• Locomoção, comunicação, recreação 
• Sinais e sintomas 
• Acidentes, intercorrências 
• Recebimento de visitas 
• Saída e retorno do hospital ou unidade 
• Alta e óbito 
 
10. Alta hospitalar 
• Hora de saída 
• Condições de alta (nível de consciência, transporte...) 
• Acompanhamento 
• Entrega de exames e medicações 
• Cuidados prestados (retirada de scalp, pulseira...) 
 
 
 
 
 
 
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11. Medicamentos 
• Checar os horários de medicações e procedimentos das prescrições médicas e 
de enfermagem utilizando o sinal gráfico universal = / 
• Circular os horários de medicações e procedimentos das prescrições médicas e 
de enfermagem utilizando o sinal gráfico universal = 0 
 
Exemplo: 
Prescrição Médica Horário 
1- keflin 500 mg ev 8/8h 16 24 08 
 
( / ) – significa quea ação foi realizada 
(0) – significa que a ação não foi realizada sendo imprescindível justificativa na 
anotação de enfermagem 
 
 
Onde anotar? 
Em impressos próprios, adotados pelo serviço de enfermagem da Instituição. 
 
Quando anotar? 
Quando as ações de assistência forem executadas, mantendo o planejamento de 
enfermagem atualizado ou na presença de uma intercorrência. 
 
Quem deve anotar? 
• Enfermeiros 
• Técnicos de enfermagem 
• Auxiliares de enfermagem 
 
 
 
8 
 
 
 
 
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Como anotar? 
• Clara e objetiva 
• Data e horário específico 
• Identificação (nome e carimbo) da pessoa que fez a anotação 
• Em letra legível e sem rasuras 
• Anotação errada colocar entre vírgulas acrescida de ´digo´ 
• Ex. aberta sonda vesical, digo, sonda gástrica... 
• Iniciar com o verbo que exprime a ação, ex. realizado 
• Descrever a que se refere a ação ou informação, ex. curativo 
• Localização, ex. abdômen 
• Aspecto, secreção, quantidade 
• Materiais utilizados, ex. tipo de curativo, gazes 
• Assinatura e carimbo, contendo registro no COREN 
 
Atenção 
• Preencher a identificação do impresso antes de qualquer anotação 
• Colocar data e horário antes de qualquer anotação 
• Anotar imediatamente após o cuidado, recebimento da informação ou 
observação da intercorrência. 
• Deixar claro se a observação foi feita pela pessoa que anota ou se é transmitida 
pelo paciente 
• Evitar o uso de abreviaturas que impeçam a compreensão do que foi anotado, 
utilizar as abreviaturas aprovadas pela Instituição. 
• Assinar imediatamente após a última palavra 
• Não deixar espaço entre a anotação e a assinatura 
• Não utilizar corretivos 
• Justificar todas as medicações boladas 
 
 
 
 
 
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8. TERMINOLOGIAS 
 
ACEFALIA: anomalia caracterizada pela 
ausência de cabeça. 
ACROMEGALIA: doença caracterizada 
pelo aumento exagerado das 
extremidades (mãos e pés) 
ADENO: glândula ou gânglio 
AEROFAGIA: deglutição de ar 
AFAGIA: incapacidade para deglutir 
AFASIA: perda da palavra por 
alterações do centro nervoso 
AFONIA: perda ou diminuição da voz 
ALGIA: dor regional 
ALOPÉCIA: perda total de pêlos ou 
cabelos 
AMENORRÉIA: ausência ou supressão 
da menstruação 
ANALGESIA: abolição da sensibilidade 
da dor 
ANAMNESE: historia clinica do doente 
ANASARCA: edema generalizado 
ANASTOMOSE: comunicação entre 
vasos, nervos. 
ANEXITE: inflamação dos anexos 
uterinos 
ANISOCORIA: diâmetro desigual das 
pupilas 
ANOMALIA: irregularidade 
ANOREXIA: falta de apetite 
ANOSMIA: ausência do sentido do 
olfato 
ANOXIA: falta de oxigênio nos tecidos 
ANTIPIRETICO: medicamento ou 
medida que reduz a febre 
ANTIFLATULENTO: medicamento ou 
medida que combate a formação de 
gases intestinais. Contra a flatulência 
ANTISSEPSIA: prevenção de infecção 
medida que inibe o crescimento ou 
destrói os microorganismos 
ANÚRIA: diminuição ou ausência de 
secreção urinária, ausência de urina. 
APATIA: indiferença afetiva, ausência 
de emoções. 
APLASIA: falta de desenvolvimento de 
um órgão 
APNÉIA: ausência de movimentos 
respiratórios 
ARRITMIA: alterações do ritmo 
(cardíaco ou cerebral) 
ARTRALGIA: dor articular 
ASCITE: acúmulo de líquidos serosos 
na cavidade abdominal 
 
 
 
 
 
 
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ASSEPSIA: ausência de matéria ou 
estado livre de infecção, livre de 
microorganismos. 
ASSISTOLIA: ausência de sístole, 
ausência de batimento cardíaco. 
ASTENIA: perda das forças do 
organismo, fraqueza. 
ATAXIA: déficit na coordenação motora 
ATONIA: tônus anormal, falta de rigor 
na contração. 
ATROFIA: diminuição da massa 
muscular e tegumentar, provocado por 
deficiência nutricional. 
BIOPSIA: extirpação, retirada de um 
fragmento tecidual. 
BLENORRAGIA: corrimento mucoso da 
uretra e vagina (gonorréia – obsoleta) 
BLOQUEIO: interrupção da condução 
nervosa 
BRADICARDIA: batimentos cardíacos 
lentos, abaixo de 60 bpm 
BRADIPNÉIA: movimentos respiratórios 
lentos, freqüência respiratória menor 
que 16 rpm 
BRONCODILATADOR: medidas que 
dilatam a luz brônquica 
BRONCOSCOPIA: exame que visualiza 
os brônquios por via oral ou abertura 
traqueal 
 
CAQUEXIA: estado de desnutrição 
acentuada e progressiva 
CARDIO: relativo à coração 
CEFALÉIA: dor de cabeça 
CIANOSE: tom azulado da pele 
acompanhada da má oxigenação 
tecidual 
CIFOESCOLIOSE: junção da cifose + 
escoliose = desvio da coluna vertebral 
CIFOSE: desvio da curvatura da coluna 
vertebral para trás 
CINESIA: movimento 
CISTITE: inflamação da bexiga 
CISTOSTOMIA: operação que consiste 
em abrir a bexiga (fistula vesical) 
CLAUDICAÇÃO: mancar 
COITO: relação sexual entre pessoas 
COLICISTITE: inflamação da vesícula 
biliar 
COLECTOMIA: retirada cirúrgica de 
parte ou total do cólon 
COLÚRICA: presença de pigmentos 
biliares na urina 
CONSTIPAÇÃO: prisão de ventre, não 
evacuar por mais de três dias 
consecutivos. 
CONTUSÃO: contração ou série de 
contrações involuntárias dos músculos 
esqueléticos 
 
 
 
 
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CORIZA: inflamação aquosa ou catarral 
da mucosa nasal 
DACTILO: relativo a dedo 
DEAMBULAÇÃO: marcha, andar. 
DEBILIDADE: falta ou perda da força 
muscular 
DECÚBITO: posicionamento do corpo 
sobre um plano horizontal 
DEFECAÇÃO: ato de evacuar 
DERMATITE: inflamação da pele 
DESBRIDAMENTO: retirar tecido 
necrosado, células mortas. 
DIPLEGIA: paralisia de duas partes 
homólogas do corpo, paralisia bilateral. 
DIPLOPIA: imagem visual dupla 
DISARTRIA: dificuldade de articular as 
palavras, geralmente por lesão bulbar. 
DISCINESIA: dificuldade de movimento 
– mobilidade voluntária deficiente ou 
inadequada 
DISFAGIA: dificuldade de deglutir / 
engolir 
DISPEPSIA: dificuldade de digestão 
alimentar 
DISPLASIA: anomalia do 
desenvolvimento 
DISPNÉIA: respiração difícil ou irregular, 
falta de ar 
DISÚRIA: micção difícil ou dolorosa 
 
EDEMA: acúmulo de líquidos nos 
tecidos 
EMBOLIA: oclusão ou obstrução de um 
vaso sanguíneo por um êmbolo 
ÊMESE: vomito 
EMPIEMA: pus na cavidade pleural, ou 
num órgão oco 
ENCEFALITE: inflamação do encéfalo 
ENFISEMA: acúmulo de espaços 
aéreos no pulmão, destruindo as 
paredes dos alvéolos 
ENJÔO: náusea 
ENTERORRAGIA: hemorragia intestinal 
ENURESE: incontinência urinaria 
noturna 
ENXAQUECA: cefaléia vascular súbita e 
recorrente 
EPIGASTRALGIA: dor na região 
epigástrica (na região estomacal) 
EPILEPSIA: transtorno cerebral 
caracterizado por descarga neuronal e 
manifesta-se por episódios de 
inconsciência e espasmos musculares 
involuntários 
EPISTAXE: sangramento nasal 
EQUIMOSE: mácula arroxeada 
resultado de extravasamento de sangue 
no tecido conjuntivo por rotura capilar 
 
 
 
 
 
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ERITEMA: rubor cutâneo, vermelhidão 
na pele 
ESCABIOSE: sarna 
ESCARA: lesão de pele produzida 
geralmente por pressão nos tecidos. 
Isquemia tecidual, que compromete 
todas as camadas da pele e até 
músculos 
ESCARRO: secreção expelida pela 
boca, pode ser mucosa, purulenta ou 
sanguinolenta (hemoptise) 
ESCOLIOSE: desvio lateral da coluna 
vertebral 
ESCORIAÇÃO: lesão superficial da 
pele, “esfolar” 
 
ESPASMOS: contração muscular 
involuntária 
ESPLENOMEGALIA: aumento do baço 
ESTASE: parada do fluxo sanguíneo 
ESTEATORRÉIA: presença de gordura 
nas fezes 
ESTENOSE: estreitamento

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