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Trabalho PIDH

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Instituto de Educação Superior de Brasília
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
TRABALHO DE PROTEÇÃO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS
CORONAVÍRUS E SEU IMPACTO NAS CIDADES DE NOVA YORK E WUHAN E SUAS DIRETRIZES SOBRE OS DIREITOS HUMANOS
BRASÍLIA – DF
2020
TRABALHO PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS
Como a recente pandemia da COVID-19 está afetando todas a esferas humanas e econômicas na cidade de Nova York e Wuhan, sob uma visão centrada no impacto e em como funciona nos Direitos Humanos.
BRASÍLIA-DF
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	5
2. DESENVOLVIMENTO	7
2,1. WUHAN	7
2,2. NOVA YORK	10
2,3. EUA X CHINA	14
2,4. DIREITOS HUMANOS	16
3. CONCLUSÃO	18
4. BIBLIOGRAFIA	19
Proteção Internacional dos Direitos Humanos
FONSECA, Pedro Gonçalves Monteiro da[footnoteRef:1]
Graduando em Relações Internacionais- IESB/Brasília.·. [1: .] 
RESUMO: Este trabalho visa apresentar de como a pandemia do Coronavírus afetou o mundo inteiro mas focado em Nova York e Wuhan, assim como foi impacto nos EUA e China e suas consequências visando também os direitos humanos
Palavras chave.: Coronavírus, COVID-19, Pandemia, Vírus, Nova York, Wuhan, Estadod Unidos, China, Direitos Humanos 
1. INTRODUÇÃO
A pandemia do Coronavírus já é um marco na história da humanidade e pode ser considerado com um dos maiores fatos das últimas décadas devido a sua proporção, em escala global, assim como sua seriedade que afeta a principal condição humana, que é sua sobrevivência. Esse estado de calamidade por uma doença não era visto desde a Gripe Espanhola, há 100 anos, porém em uma sociedade totalmente diferente da de hoje onde conceitos de leis, morais, culturais, de indústria, de direitos, econômicos e de saúde eram menos complexos. Na contemporaneidade com o advento da imprensa e de comunicação como internet, televisão e rádio, essa questão da pandemia se torna um assunto debatido no mundo inteiro de forma ininterrupta até então em sua origem, desenvolvimento, previsões futuras e legado.
A origem da COVID-19 ocorreu em um mercado de alimentos de rua em Wuhan,(o primeiro caso notificado foi em dezembro de 2019) na China e não se sabe ainda ao certo de como ocorreu sua transmissão para o paciente 0 ou quem foi a vítima, o que é certo é que sua origem é animal e que veio a partir de um morcego. Foi constatado pelo governo chinês logo após que havia um novo vírus, mas assim como outras doenças ou casos parecidos, a opinião popular não deu devida atenção e pela garantia da China de a situação estar sobre controle. Logo se percebeu uma omissão de fatos tanto pelas autoridades de Wuhan quanto pela República Chinesa (o que pode ser considerada uma violação de direitos por ser uma situação de interesse mundial e de prevenção de danos significativos a toda a população mundial) e após poucos dias o vírus já se espalhava pelo mundo.
A solução sugerida pela OMS e seguida pelos os estados de todo mundo foi a de enquanto não houvesse uma vacina e se sabia pouco do Corona para saber como trata-lo, foi iniciado a quarentena e isolamento social, que até hoje perdura e segue sendo a maneira mais eficaz de combate a doença.
Nossa pesquisa consiste está focada em como isso se deu e está sendo seguido sem escolher raça, gênero, idade ou qualquer outro fator que desfavoreça tal perfil e deve ser seguido universalmente.
O objetivo prioritário da pesquisa será seguir a trajetória do Coronavírus em como ele afetou a afeta as cidades de Wuhan e Nova York, assim como fazer paralelos, comparações sendo semelhantes ou diferentes entre os governos chineses e estadunidenses, suas disputas e desafios nacionais e internacionais assim como sua cultura e socialmente como afeta as pessoas nos dois países. Daremos foco a questões sociais de como afetam mulheres, crianças, idosos e adultos em um aspecto global e regional, como se dá as relações familiares e tentando prever e entender comportamentos típicos de cada gênero, assim como questões de etnia e financeiras afetam essa análise. Por último tudo será feito sob um escopo dos Direitos Humanos e seguindo as Convenções e Tratados, se tais países são signatários e estão obedecendo em conceder direitos básicos as pessoas.
Para a obtenção dessa pesquisa é notório que se use duas vias de pesquisa, as denominarei de pesquisa formal e pesquisa prática. Pesquisa formal será a pesquisa tradicional sobre assuntos imutáveis que é o que Organizações, Instituições e Governos explicam sobre pandemias, epidemias prevenções de doenças como por exemplo o que a OMS reitera e como se isso se dá em relação a população em geral e como tais autoridades vão garantir direitos que estes tem, através de estudos acadêmicos, pesquisas e em sites dessas determinadas Instituições. A pesquisa prática se dá em razão do assunto Coronavírus ser muito novo e não se ter muito conhecimento sobre ele, logo então para fazermos essa pesquisa com qualidade, será necessário principalmente artigos jornalísticos atualizados já que a cada dia há uma nova descoberto sobre o funcionamento do vírus e como devemos trata-lo, logo a internet com sites de notícias confiáveis, assim como as páginas das prefeituras de Wuhan e Nova York, por exemplo, se tornarão essenciais.
Por último vale destacar a escolha desses temas primeiro por pelo fator choque e comoção da comunidade internacional onde o mundo voltou sua atenção para Wuhan (sendo o primeiro epicentro) onde nos primeiros dias o número de casos eram muito elevados e dada a ser a primeira cidade a ser afetada de verdade, e como as informações sobre o vírus só chegaram bem depois de quando ele já se alastrava e Nova York por ser considerado o “centro-do-mundo” onde na cidade há uma enorme diversidade multicultural e o intercâmbio de tanto nativos quanto pessoas do mundo inteiro é muito grande, assim facilitando sua proliferação assim como um número muitos grande da população habitante em geral, se tornado o principal epicentro da doença em recorde de casos em uma cidade. Assim também é notório destacar China e Estados Unidos pela sua competitividade comercial e serem as maiores economias do planeta e o jeito que disputam a hegemonia global e esse paralelo entre a maior sociedade ocidental e oriental.
2. DESENVOLVIMENTO
É interessante perceber que principalmente para os governos federais, estaduais e prefeituras a complexidade necessária para se ter uma infraestrutura necessária e gestão e administração para lidar com uma doença que até o final do ano passado é muito difícil independente do desenvolvimento sustentável de cada país também porque envolve tanto a manutenção dos que estão nos hospitais doentes como da prevenção para que não hajam novos infectados envolvendo atuações de diversos setores públicos mas também privados. Querendo ou não há sempre interesses e visões políticas e sociais diferentes e para conciliar tais agendas envolve um esforço muito grande, assim como a população reagirá a tais normas. Dá pra se ver por exemplo um exemplo muito diferente por exemplo de como o Japão está lidando com a crise e como o Brasil está, se notam sempre também a balança que governantes expressam de preservar a vida das pessoas e o investimento em ações com o interesse econômico. Visto isso vamos ao exemplo primeiro da cidade de Wuhan e depois Nova York.
2.1 – Wuhan
Ao analisar os dados disponibilizados pela China, pode-se concluir que o epicentro de toda a pandemia teve seu início em Wuhan, província de Hubei, na China. Estudos mais rigorosos identificaram que o novo vírus veio de um mercado de animais selvagens que eram vendidos vivos de forma a serem utilizados em pratos exóticos. Após um período de tempo, novos casos foram surgindo mas os relatos eram de pessoas que não necessariamente tinham visitado o mercado, assim apontando para uma evolução do vírus, possibilitando a proliferação e contágio em humanos através de gotículas de saliva que se espalhavam pelo ar.
Os dados divulgados em relação a Wuhan não são tão específicos, pois colocam o foco nas notícias divulgadas apenasem assuntos menos particulares ou privados. Dentre os dados divulgados, é possível afirmar que Wuhan tem a maior taxa de recuperação após o contágio do paciente, alcançando o valor de 94%, onde apenas 6% acabaram falecendo. Além disso nas últimas semanas, Wuhan divulga o retorno das atividades gerais mas utilizando métodos para se cuidar de forma que se evite o retorno de um estado mais grave onde são necessários atos de quarentena geral.
Wuhan é caracterizada por ter uma população de 11 milhões de habitantes, sendo a 7ª maior cidade chinesa onde é o centro cultural, comercial e financeiro da China Central e apresentada com sendo uma cidade úmida, podendo fazer muito calor com diversos lagos e zonas de vastas água, sendo considerada pela UNESCO como um cidade criativa e também oferece diversos eventos e com vários estudiosos e acadêmicos. Um dos fatos que facilitou a proliferação e o nascimento do vírus foi que a cidade possui diversos mercados e feiras a céu aberto onde são vendidos animais selvagens, vivos até. Além disso os período de intensa infecção inicial foi marcada por ser final do ano e comemoração do ano novo chinês onde várias pessoas transitam na cidade e por ela possuir um sistema ferroviário intenso o que facilitou o espalhamento para várias províncias e outras cidades chinesas.
Após os primeiros casos, foi notado de que não se tratava de uma doença respiratória normal, se assemelhando a doenças com a SARS (com 74% dos genes parecidos) mas só depois se notou que era um caso novo. 5 dias após a descoberta da prefeitura, o governo chinês já foi alertado e foram enviados especialistas da capital. Apesar de haverem divergências e acusações norte-americanas frente a OMS, não há nenhuma evidência que a China foi negligente em tratar o vírus, sendo que nacionalmente foram alertados e as medidas de prevenção logo começaram momentos após a notícia da epidemia, Em 31 de dezembro, a OMS já havia sido informada e em janeiro já começaram a rondar as informações da COVID-19 em todo o mundo.
Já em janeiro, o Lockdown já havia começado rigorosamente, e a população já o seguia a risca,foram fechadas rodovias, aeroportos, escolas, shoppings e etc. É notório perceber a preocupação e a boa gestão do governo em prevenir a ação do vírus localmente, mesmo que no início ninguém sabia a importância que ele teria. A quarentena foi seguida quase que a risca e comprovando que o isolamento social e as pessoas permanecerem em casa era a melhor chave de combate ao vírus. Em 8 de abril o governo de Wuhan anunciou o afrouxamento e a volta de algumas atividades. Após dias abaixando o número de casos, foi computado zero casos durante alguns dia porém depois voltou, ainda assim os casos contabilizados são muito poucos e a população volta aos poucos a sua vida normal. Existe uma grande fiscalização do governo e a encomenda massiva de testes e segundo relatos a cidade vivei “estado de guerra” onde haviam e ainda tem pouquíssimas pessoas na rua e militares e agentes governamentais que estão observando e regulando a população. A contagem de casos na cidade varia de fonte pra fonte mas houveram aproximadamente 68.000 casos com 4.000 mortes.
2.2 – Nova York
Para esse estudo de caso vamos observar primeiro porque a cidade de Nova York se tornou o maior epicentro assim como todos os Estados Unidos e são vários fatos que justificam esse fato. Segundo o prefeito da cidade Andrew Cuomo, Nova York é uma megalópole com 8,6 milhões de habitantes com uma alta densidade populacional, com mais de 100.000 habitantes por km². Uma cidade perfeita para a propagação de doenças infecciosas além da população ter a forte cultura de usar transportes públicos diariamente como por exemplo o metrô, ônibus, táxi, uber e etc além de serem um dos principais destinos de turismo de todo o mundo recebendo 60 milhões de turistas ao ano, sendo realmente uma região multicultural e sempre em movimento. Além disso a cidade possui uma curva de riqueza/pobreza muito grande onde há tantos os maiores bilionários, milionários e pessoas consideradas ricas e estáveis economicamente com pessoas que vivem com grandes dificuldades financeiras, na pobreza ou em situação de viverem na rua, o que pode facilitar a infecção.
Hoje Nova York possui mais de 200.000 casos confirmados, fora os subnotificados com mais de 16.000 mortes e 23.000 casos a cada um milhão de habitantes. Há 2498 casos em homens a cada 100.000 habitantes e 2150 casos em mulheres a cada 100.000 habitantes, seguindo a tendência mundial onde há menos infectados mulheres que homens. Não foi mencionado isso sobre Wuhan pois na China há um iminência de uma sociedade mais homogênea em relação a diversidade étnica. Agora nos Estados Unidos e em Nova York há uma grande diversidade então devemos destacar como o vírus age em geral comparando várias etnias, como mostra o gráfico abaixo, em que não chega a ser surpresa que a população negra é mais afetada devido a alguns fatores como a maior taxa de pobreza sendo deles e que é mais pobre não tem um acesso tão grande para ir em hospitais ou ter plano de saúde, o que afeta uma futura realização de testes e prevenção da doença onde também uma grande parte de sua população em trabalhos considerados essenciais como motoristas de ônibus ou funcionários de supermercado o que o obrigam a transitarem por transportes públicos e terem contato com mais pessoas. Além disso, a população negra tem altas taxas de obesidade, diabetes, hipertensão e asma e que são fatores de risco para agravarem a situação do vírus. Seguem os mais vulneráveis depois da população negra, os hispânicos/latinos, brancos e por último asiáticos e só exemplifica como a situação financeira está intrinsicamente ligada ao número de infecções da COVID-19.
Observando agora por idade, é de conhecimento geral que o vírus tende a se fortalecer em pessoas idosas, e observando sua incidência em crianças (onde dados de criança na maioria dos casos são de 0-17 anos) , e dentre esse grupo é o de menor taxa de infecção sendo aproximadamente 300 casos por 100.000 habitantes. 
Segundo o governador Andrew Cuomo, aproximadamente 21% dos residentes em Nova York já estão imunes ao vírus devido a já terem sido infectados e os testes em massa atingiram seu ápice em 13 de maio com 19.000 testes e agora há uma queda nesse número também devida a queda do número de casos.
Afinal então de quem foi a culpa da demora de perceberem que deveriam ser tomadas atitudes efetivas em relação ao vírus? Sem contar com a condição dita anteriormente. Tanto o prefeito de Nova York como o governador do Estado afirmaram que a política de nacional liderada pelo presidente Donald Trump não foi efetiva e reagiu rápido o suficiente para colocar em prioridade as ações em relação ao combate do vírus (que incialmente Trump possuía uma atitude negligente ao vírus priorizando as atividades econômicas) e ao não envio de testes que supririam a cidade. Mas assim como o governo federal como o estadual demoraram a levar o vírus a sério, tendo prioridades econômicas e de outras questões nacionais.
Agora no final de maio, percebemos que tanto as autoridades quanto ações de cunho privados, ONG’s, Fundações, Instituições não governamentais, atividades filantrópicas, ações de cunho social e a própria participação popular em manter o isolamento social estão colhendo frutos, sendo que a cidade possui uma crescente queda todo dia em números de casos e mortes. O primeiro caso foi no começo de março, o início da quarentena em 22 de março, o pico em 15 de abril com 8.000 casos e agora no final de maio com casos variando de 1.000 pra baixo, o que ainda é preocupante mas já abaixou consideravelmente e segue caindo, comprovando a efetividade da quarentena.
2.3 – EUA X CHINA
Nesse tópico falaremos objetivamente sobre com EUA e China lidaram até então com a Crise do Coronavírus e como o mesmo afetou suas relações.
Em relação a prevenção do vírus, A China tem se saído muito melhor que os Estados Unidos aparentemente, tem a maior população do mundo e com cidades com umaenorme densidade populacional como Pequim e Xangai, a chance de ter se proliferado mais do que foi era muito grande. Houve uma união dos esforços públicos bem rigorosos com a obediência popular, sendo que após um momento de choque com os casos se multiplicando a cada dia em um período de histeria, tanto Wuhan quanto a China conseguiu controlar bem a pandemia, hoje já retomando sua atividades parcialmente e pessoas sendo permitidas a saírem.
Já nos Estados Unidos o pior já passou porém continua em um nível bem crítico sendo o país com maior número de casos e mortes no total e segue com números de ocorrências por dia altas. Isso se vale ao inverso explicado na China onde a política de Donald Trump que a primeiro momento priorizou em como seriam as perdas econômicas ao invés da vida e a demora para tratar com prioridade, aliada com as diretrizes de cada estado (que possuem visões e ideologias diferentes frente a doença) junto com a certa negligência e desinteresse dos americanos em acreditar que o vírus mata e se espalha com muita facilidade.
Em janeiro desse ano ainda, em palavras ditas por Trump: “Nossa relação com a China nunca esteve melhor” em que houve um acordo comercial que procurava dar um novo passo positivo para a trégua entre tensões e da Guerra Comercial entre os dois países. Tudo foi por água abaixo após o começo da pandemia onde houve uma série de acusações norte-americanas por Trump e seu secretário de Estado Mike Pompeo. Primeiro eles afirmaram que o Coronavírus foi fabricado por um laboratório chinês onde faziam pesquisas em animais, o que até hoje não há nenhuma comprovação de tal hipótese. Essas acusações foram respondidas pela China como simplesmente “insana”. 
Trump também cortou o acesso de financiamento a OMS porque afirmou que a Organização dava muito destaque a China além de retirar o financiamento de uma empresa americana que atuava em Wuhan.
Há duas disputas também como a tentativa da China de integrar Taiwan (que tem interesse em ser independente) e os americanos apoiam a pequena ilha, o que gera também divergências entre as nações e uma disputa tecnológica onde os americanos querem apoiar a indústria interna e acusam os chineses de espionagem com seus equipamentos, várias empresas tecnológicas chinesas, principalmente a Huawei estão perdendo espações e linhas de produção caíram na terra estadunidense. Isso obviamente enfurece a China que ameaça cortar o acordo feito no começo do ano e diminuíram seus investimentos não só tecnológicos, mas em geral, em todos os campos assim como os americanos, drasticamente.
As relações entre os países é vista como a pior por em 40 anos por alguns especialistas e por enquanto na crise, não há nenhuma tentativa momentânea de se ter relações e ameaçando até rompe-las.
2.4 – Direitos Humanos
Em meio a toda a crise que a pandemia no novo Coronavírus está proporcionando, podemos analisar que os líderes responsáveis por governar a população de Nova Iorque e Wuhan, estão levando em conta os direitos humanos à cima de tudo. Esses líderes foram responsáveis por perceber a grande demanda por sistemas de saúde de qualidade, possibilitando que qualquer um que necessite de seus serviços, possa ser atendido da melhor forma possível de acordo com a disponibilidade dos hospitais. Este argumento prova que os fatores que antes da pandemia eram críticos na sociedade foram deixados de lado, ou seja, classes sociais, raças e sexualidade passaram a não ter tanta importância, priorizando a saúde da população.
Em Nova Iorque já são 21% da população imunizados do novo Coronavírus e o número de contaminados por dia diminuiu drasticamente, demonstrando assim o quanto o governo está se esforçando para conter a pandemia.
Em Wuhan o percentual de cura alcança 94%, muito além de qualquer outro país e se colocando como exemplo em meio ao cenário atual. A mídia internacional divulga esses dados e ao mesmo tempo os demais países que sofrem com a pandemia estão requisitando ajuda da China no combate em suas cidades, influenciando a cooperação entre países e consequentemente trazendo paz entre as nações.
Em relação aos Direitos Humanos na área da saúde ambos os países são signatários das principais convenções sobre Saúde, assistência e tem capacidade massiva na teoria ao controle de doenças sendo referências em alguns aspectos de saúde pública, agora vamos analisar os fatores exclusivos em relação aos Direitos Humanos.
EUA – Os norte-americanos sempre foram em toda sua história referência em sua propagação de liberdades individuais, de direitos, ascendência social e na sua luta por direitos civis (Independência e Direitos Civis e dos negros por Martin Luther King e outros posteriormente, Woodstock, revolução sexual, propagação do american-way-of-life, consumismo, direitos de minoria, liberdade de imprensa, terra de imigrantes e etc) isso é inegável, a contribuição do país para essas questões no mundo. Porém há um lado extremamente negativo também e que no governo de Donald Trump só se intensificou como a aversão a imigrantes, direitos as minorias reduzido, a espionagem internacional e nacional, sistema carcerário ultrapassado (com estados até hoje tendo pena de morte), criminalização dos sem-teto e pobres, sistema de saúde extremamente caro, brutalidade policial, questões raciais extremamente complexas e sua política externa completamente deturpada. Tudo isso viola fortemente os Direitos Humanos e é duramente criticados por outras nações.
China- Esse é um país muito popular, grande e conhecido porém também em relação aos seus direitos humanos, a China enxerga a situação com outros olhos comparado a uma série de países. A história da China também é bem violenta e contempla vários genocídios e ditaduras presentes. Em seu governo comunista, sim há ações estruturais muito benéficas em relação a saúde, educação, ciência, pesquisa, incentivo governamental e políticas públicas mas o custo disso é muito grande com sua política muito rígida por exemplo ao controle de filhos únicos, sua enorme censura, sua internet privada e monitorada, silenciamento da oposição ativistas e ambientalistas, sendo mortos ou presos, sua política ambiental degradante e relatos de tortura e maus-tratos. Eles também são duramente criticados frente aos países ocidentais e pela Anistia Internacional e Humans Rights Watch.
4. Conclusão
Ninguém esperava que uma doença assolasse com uma força tão grande o mundo onde cerca de 189 países foram afetados, e todos nós mudamos nosso estilo de vida, nos impactando drasticamente, desde uma pessoa comum, passando por cidades, países, pequenas e grandes empresas, o Sistema Internacional como um todo, tudo e todos foram afetados por essa pandemia. O que podemos fazer e espero que será feito será depois de uma enorme recessão econômica, desemprego, fome, dificuldades financeiras é que voltemos com o aprendizado de como lidar com pandemias globais e como sistemas de saúde do mundo inteiro podem se preparar a novas situações, porque até os mais preparados não conseguiram lidar , como o sistema econômico vai funcionar, como estarão as indústrias após isso, como as novas expressões artísticas retratarão o fato, como vai ser documentado esse fato histórico para as novas gerações, como voltaremos a nos relacionar? A tecnologia e internet estão nos ajudando bastante nesses tempos, mas com tudo será depois, tentaremos aproveitar o tempo perdido sendo mais empáticos uns com os outros e valorizando nossas relações ou não. Essa pesquisa foi de grande adianto a entender uma nova perspectiva de como um vírus pode mudar todas nossas vidas afetando desde o país mais modesto ao super desenvolvido, desde o pobre ao rico. Sabemos que tudo irá mudar, só não como.
PS: Deixarei links de vídeos, programas, livro e filme como recomendação de se dar uma nova visão a pandemia e mostrando exemplos de como nos aflige.
Hospital com pacientes com Covid-19 em Nova York: https://www.youtube.com/watch?v=bE68xVXf8Kw
Por que o sistema público de saúde em Nova York é despreparado:
https://www.youtube.com/watch?v=INrWb-kl5NIO Lockdown, 1 mês em Wuhan:
https://www.youtube.com/watch?v=XU9FVqwO4TM
Pandemias – Nerdologia
https://www.youtube.com/watch?v=r9r_VwoZvho&t=367s
Série Explicando (Netflix) – A próxima pandemia
Livros: Biohazard (Ken Alibeck) e Spill Over: Animal Infections and the next human pandemic (David Quammen)
5. Bibliografia
Já citados acima e;
https://www1.nyc.gov/site/doh/covid/covid-19-data.page
https://news.google.com/covid19/map?hl=pt-BR&gl=BR&ceid=BR:pt-419
https://www.nytimes.com/live/2020/coronavirus-usa
https://www.braziliantimes.com/comunidade-brasileira/2020/04/02/nyc-x-coronavirus.html
https://www.syracuse.com/coronavirus-ny/
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2020/04/08/por-que-o-coronavirus-esta-matando-mais-homens-que-mulheres.htm
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51674894
https://www.bbc.com/news/business-51706225
https://www.poder360.com.br/coronavirus/em-nova-york-14-da-populacao-tem-anticorpos-contra-o-coronavirus-diz-estudo/
https://www.istoedinheiro.com.br/por-que-nova-york-e-tao-atingida-pelo-coronavirus/
https://nymag.com/intelligencer/article/new-york-coronavirus-cases-updates.html
https://time.com/5824599/china-coronavirus-covid19-economy/
https://www.weforum.org/agenda/2020/03/these-images-show-how-coronavirus-has-affected-electricity-demand-in-chinese-cities/
http://www.futuredirections.org.au/publication/the-wuhan-coronavirus-and-its-impact-on-chinas-foreign-relations-part-one/
https://istoe.com.br/o-laboratorio-chines-apontado-pelos-eua-como-local-de-origem-do-coronavirus/
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51216386
https://epoca.globo.com/mundo/parece-uma-cidade-apos-guerra-brasileiros-em-wuhan-descrevem-recomeco-em-primeiro-epicentro-do-coronavirus-24412424
https://www.brasildefato.com.br/2020/04/08/como-a-china-descobriu-o-novo-coronavirus-semanas-antes-da-pandemia-global
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32064853/
https://pfarma.com.br/coronavirus/5446-cura-hubei.html
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51216386
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/05/18/Como-China-e-EUA-acirram-tens%C3%B5es-na-pandemia
https://www.hrw.org/pt/world-report/2020/country-chapters/337660
https://oglobo.globo.com/mundo/human-rights-watch-china-ve-os-direitos-humanos-como-uma-ameaca-existencial-24189913
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos_nos_Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos_na_China
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