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Livro A ERA DOS DIREITOS DE NORBERTO BOBBIO

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UNIASSELVI 
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE CUIABÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO DE DIREITO 
1° SEMESTRE – TURMA 1 MATUTINO 
 
 
GABRIEL COSTA ARAÚJO 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA DO LIVRO A ERA DOS DIREITOS DE NORBERTO BOBBIO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIABÁ/MT 
JUNHO/2020 
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GABRIEL COSTA ARAÚJO 
 
 
 
 
 
 
RESENHA DO LIVRO A ERA DOS DIREITOS DE NORBERTO BOBBIO: 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado à disciplina 
de DIREITO CONSTITUCIONAL 
do Curso de DIREITO, do Instituto 
de Ensino Superior de Cuiabá , 
 como requisito parcial de 
avaliação, sob orientação do 
Professora Drª Rosana Ramires 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIABÁ/MT 
JUNHO/2020 
 
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SUMÁRIO 
1-INTRODUÇÃO.....................................................................................04 
2-PRIMEIRA PARTE..............................................................................04 
 2.1-SOBRE OS FUNDAMENTOS DOS DIREITOS DO HOMEM....04 
 2.2-PRESENTE E FUTURO DOS DIREITOS DO HOMEM.............05 
 2.3-A ERA DOS DIREITOS..............................................................05 
 2.4- DIREITOS DO HOMEM E SOCIEDADE...................................05 
3-SEGUNDA PARTE..............................................................................06 
 3.1-A REVOLUÇÃO FRANCESA E OS DIREITOS DO HOMEM....06 
 3.2-A HERANÇA DA GRANDE REVOLUÇÃO................................06 
 3.3-KANT E A REVOLUÇÃO FRANCESA......................................06 
4-TERCEIRA PARTE....................................... ......................................06 
4.1-A RESISTÊNCIA À OPRESSÃO, HOJE...................................06 
4.2- CONTRA A PENA DE MORTE.................................................07 
4.3- O DEBATE ATUAL SOBRE A PENA DE MORTE...................07 
4.4- AS RAZÕES DA TOLERÂNCIA...............................................07 
5-QUARTA PARTE.................................................................................07 
5.1- OS DIREITOS DO HOMEM HOJE............................................07 
6- BIBLIOGRAFIA .................................................................................08 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
Publicado em 1990 o livro A Era do Direito (Norberto Bobbio), tem como o objetivo discutir 
acerca dos Direitos do homem e do cidadão, ademais vale ressaltar que o tema esta ligado 
diretamente a uma sociedade democrática e protegida pelo escudo da paz. Que por sua vez 
efetiva a proteção dos direitos individuais e coletivos, uma paz que não tenha a guerra como 
opção e que não tenha distinção de seres humanos do estado X ou Y, mas sim simplesmente 
seres humanos. 
Por outro lada os direitos do homem estão diretamente ligados á democracia, dado que 
sem democracia não existe solução pacífica de conflitos, assim os direitos humanos não são 
preservados e reconhecidos. 
Quando nasce o estado moderno, nasce com eles as obrigações dos indivíduos, porém 
não nasce os direitos desses, só quando o homem concreto solicita o reconhecimento de seus 
direitos, que a caminhada dos diretos do homem começa. No entanto, o que se observa muito 
ainda é que o ponto de vista do indivíduo ainda não tem papel principal no quadro dos direitos, 
e sim o indivíduo como cidadão, dificultando a efetividade de tais direitos. Dado que, os direitos 
do homem nasce mesmo antes desse ser cidadão, o modelo do jus naturalismo, o homem 
tem direito pelo simples fato de ser homem(ser humano), ademais, esses direitos estão 
dispostos cronologicamente e estão em constante evolução, ligados ao momento histórico e a 
cultura da sociedade. “EXIGENCIAS SO NASCEM COM CARÊNCIAS” 
O direto nasce junto com uma obrigação, podendo este existir mesmo sem a positivação, 
como acontece com a esmola, com o respeito aos idosos e mestres, chamados esses de 
direitos morais. 
Nos tópicos seguintes será analisados os pontos de destaques abordados em cada 
capítulo do livro. 
2.1 SOBRE OS FUNDAMENTOS DOS DIREITOS DO HOMEM 
No momento que se fundamenta um direito, se discute se esse é um direito que têm ou 
um que se gostaria de ter , como também que se seu reconhecimento e vontade do maior 
número de pessoa. Mas nem todos os direitos que se gostaria de ter foram reconhecidos, dado 
que a fundamentação é uma ilusão, pois ninguém poderá recusar a adesão de um direito, 
impossibilitando assim a refutação de tal. 
Ademais, a natureza do homem e frágil, como conceitua Kant que o homem nasce apenas 
com o direito a liberdade, assim se enfrenta 4 dificuldades para a fundamentação do direito, 
 
1- “Direitos do homem são aqueles que pertencem, ou deveriam pertencer, a 
todos os homens, ou dos quais nenhum homem pode ser despojado.” 
 
2 -“Direitos do homem são aqueles cujo reconhecimento é condição necessária para 
o aperfeiçoamento da pessoa humana” 
 
3- “(...)os termos avaliativos são interpretados de modo diverso conforme a ideologia 
assumida pelo intérprete.” 
 
4- “(...)podem ser todos realizados globalmente e ao mesmo tempo(...)” 
 
Outrossim, observa-se que os direitos do homem se modifica a cada instante, pois se 
observam novas necessidades dado as condições sociais e históricas, como os novos direitos 
do ciberespaço. “Fundamentar um direito e a forma MAIS RAPIDA de RECONHECER E 
REALIZAR seus objetivos.” 
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2.2 PRESENTE E FUTURO DOS DIREITOS DO HOMEM 
Hoje o que se vê não e mais o problema de fundamentar um direito não positivado, sim 
em proteger os já legislados . Dado que , apesar de diversas discussões esses continuam 
sendo violados. Mesmo com a Conferência Internacional dos Direitos do Homem ampliando os 
direitos humanos e às liberdades individuais a falta de consenso sobre suas validades 
dificultam a eficácia desses , dado que esses precisam, em maioria, da influência do estado, 
para sua efetivação. 
Ademais , vale observar que os direitos passam por três fases para sua efetivação e 
declaração, a primeira por meio da filosofia, com a observação das necessidades do homem e 
a sociedade, além disso, logo após a analise da filosofia cabe o legislador acolher as 
necessidades, passando assim da teoria para prática, tornando, assim, direito dos cidadãos , 
logo a terceira fase vêm para assim afirmar, universalizar e positivar esses. 
Por outro lado, existe problemas para a proteção desses direitos, como natureza 
desses e a aceitação da comunidade internacional, como a relação desses com o estado e o 
estado entre outros estados, dado que regime repreensivos muitas vezes não reconhecem tais 
direitos, somado a isso, o conteúdo dos direitos também dificultam tal proteção. 
2.3 A ERA DOS DIREITOS 
 
O aumento da população, da degradação do ambiente, do poder destrutivo dos 
armamentos, fazem que o papel dos direitos humanos são cada vez mais importantes nas 
relações entre homem, culturas e políticas. Pois, a disposição da espécie humana é progredir , 
como cita Kant, mas essa progressão gera uma repressão, e os direitos humanos são a forma 
de diminuir essa. 
Ademais, o esforço que o homem faz para progredir é meio desse viver em um 
ambiente menos hostil, mas para conseguir tal objetivo é preciso positivar regras que regulam 
as relações da sociedade, como os Dez Mandamentos, o Código de Hamurabi, a Lei das Doze 
Tábuas, mas essas regulam um dever e não um direito, continuando assim um ambiente hostil, 
mas a historia continua e surge a primeira Declaração dos Direitos do Homem, assim surge os 
direitos e torna assim o ambiente menos hostil. “ O progresso só se efetiva com a positivação, 
ao longo da história, de direitos e deveres” 
2.4 DIREITOS DO HOMEM E SOCIEDADE 
Quando se estuda o papel do Direito na sociedade se diz que cabe a esse manter a 
homeostasia da sociedade, resolver e conciliar conflitos. Mas existe uma diferença entre a 
teoria e a prática, tanto no direito em geral, como nos direitos do homem, dado que falar de 
direito e reconhecer eproteger percorrem estradas distintas no estrada do legislador. Somado 
a isso o desenvolvimento do direito do ser humano sofre uma evolução grande a partir do final 
da Grande Guerra, na direção da universalização e multiplicação desses. Pois lá os indivíduos 
começam a questionar o Estado, o motivo de tanta atrocidade. Com isso , se observa que o 
direito nada mais é que um fenômeno social, e o aumento de bens que merecem tutela do 
judiciário, dos direitos típicos do homem, da própria espécie humana, faz com que a 
necessidade de um direito efetivo par a proteção do homem se torna cada vez mais 
necessários. 
São três os processos que ocorrem pós Grande Guerra, a ascensão da liberdade 
negativa, aquela que exige do estado a não intervenção em certas características individuais, a 
liberdade para os direitos políticos e sociais , que requerem uma interferência direta do estado 
para sua efetivação, e a consideração dos direitos naturais, com as particularidades do 
indivíduo, no ordenamento jurídico. A passagem de um homem genérico para um homem 
específico, tomando as diferenças dos iguais, faz dos direitos individuais mais democráticos e 
leais a sociedade, dado que o individuo e igual mas tem suas necessidades especiais. 
Quando a autor Renato Treves conceitua as duas tarefas da Sociologia do Direito, 
como a de investigar as funções do direito ligados as mudanças sociais , como também o 
poder de sintetizar a formula do “direito em sociedade”, ele agrega a ideia de que o 
crescimento dos direitos do homem estão intimamente ligados a transformação da sociedade e 
e a proliferação dos interesse dos direitos do homem. Dado que, a sociedade ao longo da 
história exigi seus direitos através de lutas com desenvolvimento social, com a Grande Guerra, 
a Revolução Francesa, a própria independência dos Estados Unidos. “Movimentos Sociais 
nascem de uma sociedade que quer condições melhores de vida” 
Há também demandes de direitos que só se concretizam com a intervenção pública, 
como a prestação de serviços sociais, a norma existe, mas a aplicação dela e por meio do 
Estado. Por isso as vezes há uma defasagem entre um direito positivado e sua efetiva 
aplicação. 
A diante um direito fraco se transforma em forte através do reconhecimento, da 
proteção ou de exigências provenientes de sistemas internacionais, ademais, esses órgãos 
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internacionais devem ter uma forma de reprimir a violação de tais direitos, assim se observa a 
universalização do direito um caminho para proteção dos direitos humanos na sociedade em 
geral. “A defasagem só é superada com força política.” 
3.1 A REVOLUÇÃO FRANCESA E OS DIREITOS DO HOMEM 
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão marca o fim de uma era e o 
inicio de outra, a virada da história, e essa só foi conquistada através de um 
movimento revolucionário que pregava a liberdade, a igualdade, a fraternidade, a 
Revolução Francesa. Além do mais, como cita Kant a revolução “explode” de um povo 
submisso a miséria econômica e a crueldade do estado, então a população começa a 
querer escolher seu próprio destino, longe de um governante absolutista que cha ser o 
dono do estado e da população. 
Ademais, essa declaração foi dividida em duas partes a do direitos do homem, 
naturais, civis, políticos, como também sua fundamentação, já em outra parte estão os 
direitos individuais , uma concepção de um indivíduo isolado. 
Outrossim, mesmo a declaração sendo submetida a duras críticas , como a 
acusação de ser excessivamente abstrata, da excessiva ligação com os interesses do 
homem burguês, dado que esse e o centro da revolução. 
3.2 A HERANÇA DA GRANDE REVOLUÇÃO 
Como já dito a Revolução Francesa marcou o inicio de uma nova era, assim 
influenciando diversas outros movimentos revolucionário, como o das colônias norte-
americanas, no Brasil com a Inconfidência Mineira. Assim derrubando todo um regime 
totalitário, construindo uma nova ordem social. Conseguinte, mudando a relação do 
governo com seus governantes, dos soberanos e seus súditos, do Estado com seus 
cidadãos. 
“Todos os homens nascem livres e iguais” (ART 1, D de DIR do H e CID), no 
entanto, os indivíduos nascem já participando de um grupo social natural, assim não 
nascem livres, dado que são submetidos já á autoridade paterna, nem iguais dado que 
nascem em classes sociais diferentes, com uma relação hierárquica no grupo familiar. 
Então a realidade é que ninguém nasce nem livre nem igual, mas quando começam a 
crescer começam a requerer os direitos, mas se deparam com um contrato social com 
um Estado, que regula suas atitudes, que a liberdade implica que certas atitudes 
podem gerar sanções por parte do Estado. 
3.3 KANT E A REVOLUÇÃO FRANCESA 
A opressão e o absolutismo dominaram a história antes da Revolução Francesa, 
a medida do tempo compreendemos que somos mais que o próprio governo, como 
Kant apresenta que é a ideia de que o homem está em constante progresso. Sempre se 
dirigindo para a paz universal, mas Kant diz que a forma de conquistar essa e por meio 
de uma guerra, que assim abre o direito do povo a liberdade e aos demais direitos 
naturais. 
4.1 A RESISTÊNCIA À OPRESSÃO, HOJE. 
Uma revolução nasce de uma sociedade infeliz com seu governo e seus direitos, 
assim nasce a Revolução Francesa, a Inconfidência Mineira, a Revolução Inglesa . Mas 
como a sociedade atual encara a opressão do governo, como ela luta pelo 
reconhecimento de novos direitos, assim discutiremos nesse ponto tais retóricas. Além 
disso, vale ressaltar que a resistência e a contestação são conceitos diferentes, a 
resistência, em geral, está ligada ao modo que o governo lida com o povo, já 
contestação está ligada, em geral, ao ordenamento jurídicos e os direitos e deveres 
positivados e não positivados. 
Um exemplo da resistência e a contestação no hoje é os movimentos sociais, 
anti-racismo, anti-homofobia, anti-machismo, a luta pela igualdade, contra 
segregação, entre outros movimentos. Assim a conquista da desconcentração do 
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poder de quem detém o poder coercitivo e legislativo. Como têm o acolhimento e 
regulação das exigências provenientes de tais movimentos. 
Porém a resistência de hoje deveria observar alguns pontos, como a de que 
essa e mais um movimento coletivo que individual, que existe opressões que são 
licitas, como a religiosa, como também, essa deve ir além das essências políticas. 
4.2 CONTRA A PENA DE MORTE 
Quando estamos no ambiente acadêmico nos deparamos com uma surpresa, 
que o direito a vida não é absoluto, discorreremos agora sobre a abolição da pena de 
morte. Platão citava que a finalidade da pena era tornar a pessoa melhor, mas se 
considerarmos uma pessoa incurável, a morte para esse será o menor de seus males. 
Adiante, vem os Iluministas que pena têm como finalidade de impedir que o réu cause 
novos danos, e a morte é a certeza disso. Já Beccaria cita que pena de morte e inútil e 
desnecessária. 
No entanto, vale destacar que a pena de morte cabe ao estado sendo um 
imperativo categórico, agir como princípios benéficos seguidos por TODOS os seres 
humanos, então essa deve ser um consentimento universal. Ademais, aprendemos 
desde criança que violência gera violência, e que nem sempre a pior punição e a mais 
intimidadora. 
4.3 O DEBATE ATUAL SOBRE A PENA DE MORTE 
O debate sobre a pena de morte começa no século XVIII com Beccaria, mas 
hoje ele têm se tornado apenas debate de passa tempo para grande parte da 
população, porém a pena de morte vai além daquela descrita no ordenamento, ela 
está presente na sociedade. No entanto essa e pouco discutida. 
Ademais, quando permito o indivíduo a matar por legitima defesa, eu permito 
que o Estado faça o mesmo, no entanto o indivíduo quando faz isso e por um motivo 
inerente, já quando o Estado o faz e por uma incompetência própria. Pois quando 
impõe tal pena se mostra ineficiente, o sistema educacional, o sistema penitenciários e 
vários órgãos do governo. Violência gera violência, como tambémincompetência gera 
violência. Assim pode-se notar que é uma relação em cadeia e que essa pena e só um 
reflexo do estado em que é aplicada. 
4.4 AS RAZÕES DA TOLERÂNCIA 
A tolerância é um pressuposto necessário para o reconhecimento e a 
efetividade da proteção dos direitos do homem em cada assim, como também para a 
homeostasia da sociedade e a preservação do bem estar das minorias. 
A intolerância e gerada da convicção que um grupo(maior) e detentor da 
verdade, a impondo sobre a minoria, como também de um preconceito disfarçado de 
opinião passivo pela tradição- os bons costumes-. Somado a isso, o tolerante é aquele 
que defende o direito de cada indivíduo de ter e professar sua própria verdade. 
5.1 OS DIREITOS DO HOMEM HOJE 
Foi tratado que os direitos humanos tem a características da historicidade, 
estão em constante evolução, mas hoje a discussão é difusa, mas o objetivo é 
melhorar o tratamento de tais direitos. Ademais, os direitos humanos enfrentam o 
problema da democracia, dado que as bases desses estão fundamentadas em uma 
constituição democráticas , como também, da paz, pois essa é um preposto necessário 
para a proteção e efetivação desses. 
Outrossim, a paz “perpértua” pode ser uma realidade com uma interação dos 
sistemas internacionais, uma “transconstitucionalização” dos direitos do homem. Dado 
que esses direitos são a maior inovação da sociedade, para manter sua homeostasia, 
seu bem estar social. “A evolução deve ser constante , a demanda de novos direitos 
continua.” 
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6. BIBLIOGRAFIA 
 
Bobbio, Norberto, 1909- A era dos direitos / Norberto Bobbio; tradução Carlos 
Nelson Coutinho; apresentação de Celso Lafer. — Nova ed. — Rio de Janeiro: Elsevier, 
2004. — 7ª reimpressão. 
 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
512X2006000200002 
 
https://www.unidosparaosdireitoshumanos.com.pt/what-are-human-
rights/brief-history/declaration-of-human-rights.html 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-512X2006000200002
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https://www.unidosparaosdireitoshumanos.com.pt/what-are-human-rights/brief-history/declaration-of-human-rights.html
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