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VIRGÍNIA DE CARLI ATM 2018/2 MENINGES O sistema nervoso → envolvido por membranas conjuntivas → MENINGES, e que são três: Dura-máter, aracnoide, pia-máter. A aracnoide e pia-máter, no embrião, constituem 1 só folheto → consideradas como uma formação única → Leptomeninge, que é mais fina. A dura-máter é constituída pela Paquimeninge, que é mais espessa. As meninges fazem a proteção dos centros nervosos, e formam o arcabouço de sustentação para artérias, veias, e seios venosos. Origem: tec. conjuntivo. Infecções - meningites; tumores – meningiomas. Espaço Epidural ou Extradural – espaço entre crânio e dura-máter ou entre vertebras e dura-máter. Espaço Subdural – espaço entra aracnoide e a dura-máter. Espaço Subaracnóide – espaço entre a aracnoide e a pia-máter. Dura-máter: meninge mais superficial. Espessa e resistente. Formada por tec. conjuntivo muito rico em fibras colágenas, contendo vasos e nervos. Dura-máter do encéfalo ≠ dura-máter da medula, pois é formada por dois folhetos: interno (tb chamado de lâmina meníngea) e externo, mas apenas o interno continua c/ a dura-máter espinhal. O folheto externo, também chamado de lâmina endóstea, adere aos ossos do crânio (tábua interna), comportando-se como periósteo dos ossos. O folheto externo da dura-máter não tem capacidade osteogênica → dificulta consolidação de fraturas no crânio → evita formação de calo ósseo, o qual pode ser um grave fator de irritação do tecido nervoso. Devido à aderência da dura-máter aos ossos do crânio, não existe um espaço epidural no encéfalo, como na medula. É, ao contrário das outras meninges, ricamente inervada (é a única inervada e vascularizada). É onde se localiza toda sensibilidade craniana, fonte de muitas dores de cabeça. A artéria que irriga a dura-máter é a artéria meníngea média(ramo da artéria maxilar). Pregas da Dura-máter: Em algumas áreas, o folheto interno destaca-se do externo → formar pregas que dividem a cavidade craniana em compartimentos que se comunicam. São eles: Foice do Cérebro: septo vertical mediano que ocupa a fissura longitudinal do cérebro separando os dois hemisférios cerebrais. Tenda do Cerebelo: projeta-se p/ diante como septo transversal entre os lobos occipitais e o cerebelo. SEPARA a FOSSA POSTERIOR da FOSSA MÉDIA do crânio, dividindo a cavidade craniana em COMPARTIMENTO SUPERIOR(supratentorial) e COMPARTIMENTO INFERIOR(infratentorial).Borda anterior livre da tenda do cerebelo → incisura da tenda → se ajusta ao mesencéfalo. As patologias que acometem um compartimento são ≠ das que acometem o outro. Foice do Cerebelo: septo vertical mediano, situado abaixo da tenda do cerebelo entre os 2 hemisférios. Diafragma da Sela: lamina horizontal; fecha superiormente a sela túrcica, deixa apenas um peq. orifício p/ passagem da haste hipofisária. Isola e protege a hipófise, mas dificulta cirurgia dessa glândula. Cavidades da Dura-máter: são determinadas áreas em que os 2 folhetos da dura-máter separam-se, formando cavidades. Uma delas é o cavo-trigeminal (loja do gânglio trigeminal) que contem o gânglio trigeminal. Seios da Dura-máter: canais venosos revestidos de endotélio e sangue situados entre os 2 folhetos que compõe a dura-máter. O sague que vem das veias do encéfalo e do bulbo ocular drenam → seios da dura-máter →veias jugulares internas.Os seios comunicam-se com as veias da superfície externa do crânio, através das veias emissárias.Dispõem-se,principalmente, ao longo da inserção das pregas da dura-máter. Geralmente, possuem formato triangular. Fazem a drenagem venosa do cérebro. ┌ Longitudinal Superior ├ Longitudinal Inferior – situa-se na margem livre da foice do cérebro, terminando no IMPARES seio reto. └ Reto ┌ Cavernoso ├ Petroso Superior ├ Esfeno-parietal – percorre a face interior da peq. asa do esfenoide e desemboca no ├Transverso seio cavernoso. PARES └ Sigmoide. Longitudinal Superior: é mediano. Percorre a margem de inserção da foice do cérebro. Termina na confluência dos seios (formada pela confluência dos seios longitudinal superior, occipital, reto e pelo inicio dos seios transversos esquerdo e direito) Reto: ao longo da linha de união entre foice do cérebro e tenda do cerebelo. Em sua extremidade anterior recebe o seio longitudinal inferior e a veia cerebral magna(galeno), terminando na confluência dos seios. Cavernoso: situado de cada lado do corpo do esfenoide e da sela túrcica. Recebe sangue das veias oftálmica superior, central da retina e algumas veias do cérebro. Drena através dos seios petroso superior e inferior, e comunica-se com seio cavernoso do laco oposto pelo seio intercavernoso (une os 2 seios cavernosos, envolvendo a hipófise). O seio cavernoso é atravessado pela artéria carótida interna, nervo abducente, e próximo à sua parede lateral pelos nervos troclear e oftálmico. Esses elementos são separados do sangue do seio cavernoso por um revestimento endotelial. As veias oftálmicas são tributárias do seio cavernoso. Seio Petroso Superior: De cada lado, ao longo da inserção da tenda do cerebelo, na porção petrosa do osso temporal. Drena sangue do seio cavernoso → seio sigmoide, terminando próximo à continuação deste com a veia jugular interna. Transverso: de cada lado, ao longo da inserção da tenda do cerebelo no osso occipital, desde a confluência dos seios até a parte petrosa do osso temporal, onde passa a ser chamado de seio sigmoide. Sigmoide: continuação do seio transverso até o forame jugular, onde continua diretamente com a veia jugular interna. Drena p/ veia jugular interna. Drena quase todo sangue da cavidade craniana. Aracnoide: justaposta à dura-máter. Separada dela, por um espaço que contem um líquido → lubrificação da superfície de contato das 2 membranas. No espaço subaracnóideo, está o liquido CEREBRO-ESPINHAL ou LIQUOR (cefalorraquiadiano) . Há ampla comunicação entre o espaço subaracnóideo do encéfalo e da medula. Há também as trabéculas aracnoides, que atravessam o espaço subaracnóideo para se ligar a pia-máter. Cisternas Subaracnóideas: a aracnoide se justapõe à dura-máter e a acompanha. Já a pia-máter adere-se a superfície do encéfalo e a acompanha em seus giros, sulcos e depressões. Assim, a profundidade do espeço subaracnóideo é variável. Formam-se, desse modo, algumas áreas de dilatação do espaço subaracnóideo, que contem grande quantidade de líquor → cisternas subaracnóideas. Cistena Interpendicular: localizada na fossa interpendicular. Cerebelo-medular (magna): espaço central entre a face inferior do cerebelo e a face dorsal do bulbo o teto do III ventrículo. Continua, caudalmente,com o espaço subaracnóideo da medula e liga-se ao IV ventrículo. È a maior e mais importante cisterna. Pode ser usada p/ obtenção de liquor atrás de punção suboccipital (entre occipital e C1) Quiasmática: situada adiante do quiasma óptico. Granulações Aracnóideas: em alguns pontos, aracnoide forma peq. tufos que penetram no interior dos seios da dura-máter. As granulações levam pequenos prolongamentos do espaço subaracnóideo (verdadeiros divertículos desse espaço), nos quais o liquor esta se separando do sangue apenas pelo endotélio e uma fina camada da aracnoide. São adaptadas à absorção de liquor que, nesse ponto, cai no sangue. Faz a reabsorção do liquor. Pia-máter: é a mais interna das meninges.Está aderida intimamente à superfície do encéfalo e da medula.Acompanha depressões, relevos e sulcos. Dá resistência aos órgãos nervosos, pois o tecido nervoso é de consistência muito mole. Meninge Espinhal: apenas o folheto interno da dura-máter (lamina meníngea) segue na meninge espinhal. A aracnoide e a pia-máter também seguem na medula espinhal. A dura-máter e a aracnoide vão até o sacro. Termina em fundo de saco (estojo dural) no canal sacral (S2). Quando a medula termina no cone medular, a pia-máter continua caudalmente formando o filamento terminal. Coxim Adiposo: serve p/ proteção da medula espinhal nos movimentos. Em seu interior há o plexo venoso vertebral interno. A pia-máter recobre as raízes nervosas e superfícies nervosas. Também possui espeço subaracnóideo com LCR, formando a Cisterna Lombar, onde se faz anestesias. CAUDA EQUINA: As raízes dos últimos nervos espinhais dispostas em torno do cone medular e filamento terminal, constituem, em conjunto a cauda equina. Ligamento Denticulado: Prende a medula ao canal vertebral. Está entre a pia-máter e a aracnoide. Separa os ramos anteriores e posteriores das raízes nervosas. Formado pela Aracnoide (pia-máter?). Hematoma Extradural: lesão da artéria meníngea media → acúmulo de sangue entre a dura-máter e os ossos do crânio. O hematoma cresce, separando a dura-máter do osso, e empurra o tecido nervoso p/ lado oposto. Se o sangue não for drenado, leva à morte me poucas horas. Hematoma Subdural: o sangramento se dá no espaço subdural, geralmente consequência da ruptura de uma veia cerebral. São mais frequentes os casos em que o hematoma cresce lentamente e a sintomatologia aparece tardiamente. Anestesia: desaparecimento total de uma ou mais sensibilidades. O termo emprega-se frequentemente p/ perda de sensibilidade tátil. Anestesia Raquidiana: o anestésico é introduzido no espaço subaracnóideo. A agulha penetra entre as vertebras L2-L3, L3-L4 ou L4-L5., e perfura pele, tela subcutânea, ligamento interespinhoso, ligamento amarelo, dura-máter e aracnoide. Anestesia Epidurais ou Peridurais: geralmente na região lombar. Introduz- se o anestésico no espaço epidural. Perfura pele, tela subcutânea, ligamento interespinhal e ligamento amarelo. Não apresenta alguns inconvenientes da anestesia raquidiana como dores de cabeça (perfuração da dura-máter), e vazamento do líquor, mas exige uma habilidade técnica muito maior.
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