Buscar

o PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR FRENTE Á AVALIAÇÃO DO ALUNO, RELAÇÃO ENSINO E APRENDIZAGEM

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
ELAINE APARECIDA DOS SANTOS
O PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR FRENTE À RELAÇÃO AVALIAÇÃO DO ALUNO, UMA ANÁLISE DE ENSINO E APRENDIZAGEM
JOÃO MONLEVADE - MG
2016
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
ELAINE APARECIDA DOS SANTOS
O PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR FRENTE À RELAÇÃO AVALIAÇÃO ESCOLAR: UMA ANÁLISE DE ENSINO E APRENDIZAGEM
JOÃO MONLEVADE - MG
2016
O PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR FRENTE À RELAÇÃO AVALIAÇÃO ESCOLAR: UMA ANÁLISE DE ENSINO E APRENDIZAGEM.
 ELAINE APARECIDA DOS SANTOS
 RESUMO
Este texto tem como objetivo analisar a relação do supervisor frente a importância processo de avaliação do aluno no espaço educacional. A avaliação é um tema muito discutido, portanto um processo de ensino aprendizagem, e é realizada de forma contínua, cumulativa, tradicional. Os alunos fazem provas com conteúdos prontos, decoram questionários, e muitas vezes questionamos se realmente os alunos absorveram os conhecimentos. Não é mais aceitável que o professor utilize apenas um instrumento de avaliação, é necessário uma ação conjunta, planejamento do supervisor, professor para ter certeza do que o aluno realmente aprendeu. A escola tradicional tem a visão que é ele a é detentora do saber, temos que mudar esta visão na formação de cidadãos para reflexão, autonomia e formadores de opiniões. Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e rotular os alunos como bons e outros ruins. É preciso repensar uma nova maneira de avaliar, não apenas no método quantitativo por notas, mais num aspecto qualitativo. O grande desafio é a resistência de educadores que ainda tem uma visão tradicional em métodos fracassados repetitivos, mais queremos irmos muito além, formar os alunos como sujeitos de ação, reflexão, que saiba exercer a cidadania como sujeitos ativos e participativos. Este tema foi realizada uma pesquisas bibliográficas de alguns autores especialistas sobre o assunto. 
Palavras-chave: Avaliação escolar. Supervisor. Alunos. Método tradicional
Introdução
 O tema escolhido nos traz uma ideia que avaliar o processo de ensino e aprendizagem não é uma atividade isolada, neutra e sem objetivos nos faz compreender o grau de importância numa formação de avaliações bem planejadas e estruturadas pela qual o supervisor frente à relação da avaliação do aluno em parceria com os professores quais os instrumentos, métodos e estratégias avaliativas para avaliar o ensino dos professores e aprendizagem dos alunos. Muitas das vezes o aluno não teve um bom resultado e não aprendeu, pois o erro também deve estar no processo de ensinar, e a utilização de métodos tradicionais de conteúdos prontos, repetitivos. As provas aplicadas em sala de aulas muitas das vezes o que analisam em aspectos de julgar, o comparar, classificas os alunos como bons, regular , péssimos.
Considerando, então essa condição do supervisor frente à relação de avaliação do aluno, constitui-se questões que nortearam este trabalho, cabe nos questionar:
· Qual o posicionamento do supervisor em relação a formulação de provas como instrumentos de ensino e aprendizagem?
· A questão do erro no processo do conhecimento pelo aluno, como este é tratado e corrigido pelo professor em diferentes formas de avaliação?
 Para alguns educadores a avaliação tem caráter classificatório ou somativa, tem-se uma ideia de punição, comparação, instrumento para a classificação e a regulação do desempenho do aluno. Não é mais admissível a ideia de punir através da avaliação escolar. É necessário que podemos inovar o processo de avaliação nas escolas, o supervisor cabe juntamente com os educadores pensar que esse processo de utilizar avaliação de diversos instrumentos numa dimensão mais abrangente verificar se ao aluno aprendeu ou não.
 No tema que está sendo discutido considerando as abordagens podemos verificar que a forma como a avaliação foi concebida, ela apresenta aspecto limitado ao caráter quantitativo, ou se já expressa como uma atividade sem processo, sem reflexão. 
 A educação renovada tem mudado o seus métodos de ensino, estratégias inovadoras, que antes tinham caráter seletivo, uma vez que era vista como uma forma de classificar o aluno, promovendo-o de uma série para outra. A avaliação deve ser encarada com uma forma de diagnóstico doas avanços e dificuldade dos alunos e verficar a qualidade de ensino dos professores . Nessa perspectiva ajuda o aluno a progredir na aprendizagem, e o professor a aperfeiçoar sua prática pedagógica.
 Para responder, ou refletir sobre essas questões, foi organizado um conjunto de autores brasileiro, que orientam as reflexões e permitiram traçar um retrato mais fidedigno do tema. 
 Nesse contexto para alcançar os objetivos propostos, utilizou-se como recursos metodológico, a pesquisa bibliográfica, realizada a partir da análise de livros publicados, como ideias de autores como: Moretto, Vasco Pedro, – 3 ed. Rio de Janeiro: DP&A.2003., Prova- um momento privilegiado-não acerto de contas. Perrenoud(1999) Avaliação da excelência à regulação das aprendizagens- entre duas lógicas, Luckesi (2000), Luckesi 2014(Sobre notas Escolares, distorções e possibilidades) Hoffman, Jussara , 1951. Avaliação: Mito & desafio: uma perspectiva construtivista 44 ed. Porto Alegre, Rs: Mediação, 2014.
Desenvolvimento
 O papel do supervisor frente a relação da avaliação do aluno é papel fundamental para verificação da aprendizagem e a utilização de instrumentos inovadores, com finalidades de obter um resultado mais preciso na forma de avaliar o aluno. Os resultados das provas são considerados importantes para que possam acompanhar o rendimentos dos filhos na escolas. A tarefa de avaliar não é tão simples assim, quando se quer chegar num resultado qualitativo, e não meramente somativo. 
 O termo avaliar tem sido constantemente associado aplicação de provas, testes, exames , classsificar o aluno por excelência, comparar, julgar, atribuir nota, repetir de ano. Esta concepção pedagógica é tradicional, arcaica, concebida por memorização de informações prontas e o aluno é visto como um ser passivo e receptivo. A avaliação assume um caráter seletivo e competitivo. O erro é visto com uma punição e não como construção de conhecimento, na qual vou refletir e saber o porquê errei, e muitas vezes o erro não é só do aluno, e sim ás técnicas tradicionais de ensino.
 Uma das concepções mais tradicionais sobre a avaliação na escola refere-se à possibilidade de classificar o desempenho do aluno por meio da avaliação.
 Segundo Perrenoud (1999,p.11) a avaliação é tradicionalmente associada, na escola, à criação de hierarquias de excelência. Os alunos são comparados e depois classificados em virtude de uma norma de excelência, definida no absoluto ou encarnada pelo professor e pelos melhores alunos.
 Para esse autor, o importante é a classificação, certificação, o diploma garante que seu portador recebeu uma formação profissional.
 
Uma certificação fornece pouco detalhes dos saberes e competências adquiridos e do nível de domínio precisamente adquirido em cada campo abrangido. Ela garante, sobretudo, que um aluno sabe globalmente “o que é necessário saber” para passar para a série seguinte no curso, ser admitido em uma habilitação ou começar uma profissão(...). A vantagem de uma certificação instituída é justamente a de não precisar ser controlada ponto por ponto de servir de passaporte para o emprego ou para uma formação posterior.(p.13)
Segundo Perrenoud (1999), nossas práticas de avaliação são atravessadas por duas lógicas não necessariamente excludentes: a formativa e a somativa.
No que se refere à lógica da avaliação somativa, Sordi(2001), apoiando-se em Perrenoud(1999), afirma:
Esta se relaciona mais ao produto demonstrado pelo aluno em situações previamente estipuladase definidas pelo professor, e se materializa na nota, objeto de desejo e sofrimento dos alunos, de sus famílias e até do próprio professor. Predomina nessa lógica o viés burocrático que empobrece a aprendizagem, estimulado ações didáticas voltados para o controle das atividades exercidas pelo aluno, mas não necessariamente geradoras de conhecimento.(p.173)
 Já a outra lógica- a formativa- preocupa-se com o processo de apropriação dos saberes pelo aluno, os diferentes caminhos que percorre, mediados pela intervenção ativa do professor, a fim de promover a regulação das aprendizagens, revertendo a eventual rota de fracasso e reinserindo o aluno no processo educativo. 
 Assim, podemos depreender que a avaliação somativa apóia-se em uma lógica ou em uma concepção classificatória de avaliação cuja função, ao final de uma unidade de estudos, semestres ou ano letivo, é de verificar se houve aquisição de conhecimento.
Segundo Moretto(2003, p.31) o conhecimento dos diferentes instrumentos para avaliação e da melhor forma de utilizá-los um dos recursos de que o professor competente deve dispor . Este conhecimento está ligado à convicção de que a avaliação não deve servir de instrumento de pressão para manter a disciplina em aula ou de fazer o aluno estudar.
 Podemos analisar o texto de Moretto pela qual muitos professores fazem pressão em seus alunos utilizando a prova. Um método que assusta e amedronta os alunos.
O ato de elaborar bem as questões das provas é muito importante recurso utilizado por educadores competentes, objetivando ter uma visão profunda da aprendizagem do aluno.
Segundo Moretto (2003, p.31) a habilidade de elaborara bem as provas é outro recurso que o professor competente precisa ter para enfrentar a situação. Elaborar bem é saber contextualizar de acordo com os objetivos estabelecidos, perguntar de forma clara e precisa, questionar apenas conteúdos relevantes e não colocar “pegas” para derrubar os alunos.
O erro deve ser concebido como uma nova oportunidade de crescimento , de tentativa de associar as ideias e de acertar. Desse modo, as discussões das questões sobre o erro devem ser vistas como fonte de virtude e não como julgamento.
 Segundo Luckesi(2000, p.54) “ a ideia de erro só emerge no contexto da existência de um padrão considerado correto. “ assim, o que pode ser considerado erro é aquilo que não existe lógica dentro do padrão que foi estabelecido. Desse modo, quando não há padrão não há erro e sim ação que não foi bem sucedida.
O erro não pode ser uma forma de punir e rotular o aluno com fraco, e sim dar uma oportunidade de corrigir e acertar. O professor competente deve refletir sobre a resposta do aluno e refletir o seu posicionamento. Muitas das vezes podemos considerar a respostas dos alunos. Quando o aluno encontra uma oportunidade de se corrigir existe uma possibilidade de construir o seu conhecimento , uma chance de demonstrar que é capaz e pode fazer muito mais. O professor, e o supervisor deve estar de frente desta tarefa que reconhecer o erro como um processo de aprendizagem, e construção do conhecimento.
No que se refere sobre as notas escolares Luckesi(2014), afirma:
Registrar a qualidade do aproveitamento escolar do estudante, em si, significa documentar, numa memória oficial- caderneta escolar, pauta do professor, livro de registro de notas...-, o testemunho do educador relativo à qualidade atribuída ao resultado da aprendizagem de um educando numa determinada unidade de conhecimento. (p.20)
O registro de notas qualificam o aluno como bom segundo a concepção de muitos professores. Ensinei –lhes os conteúdos e ele aprendeu o suficientemente bem e teve ótimo aproveitamento. È muito comum é tronar a avaliação unicamente como ato de aplicar provas, atribuir notas e classificar os alunos. O professor cobras em suas provas aquilo que o aluno memorizou e utiliza a nota como instrumento de controle e aprendizagem. Ainda há professores que se vangloriam por deter o poder de aprovar e reprovar o aluno. O entendimento correto da avaliação consiste a relação mútua entre os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. 
Segundo Luckesi(2014) O fato que a qualidade não é e não pode ser quantidade de qualidade, como se pratica indevidamente nas notas escolares, pois que:
· “quantidade “ é uma característica do que existe “ extensamente,” realidade perceptível, mensurável; aquilo é;
· e, “qualidade” é uma característica atribuída à realidade pelo sujeito que com ela convive e a avalia.
Segundo Hoffman(2014) a dicotomia educação e avaliação é uma grande falácia. São necessárias a tomada de consciência e a reflexão a respeito dessa compreensão equivocada de avaliação como julgamento de resultados, porque ela veio se transformando numa perigosa prática educativa.
O importante é que o supervisor escolar juntamente com os professores tem um visão que avaliar o aluno é uma prática investigativa, utilizando métodos de reflexão, a situação social do aluno, a sua realidade, as diferenças individuais , o nível de desenvolvimento, intelectual, as dificuldades de assimilação devidas as condições sociais, econômicas, culturais dos alunos adversas doa alunos
Avaliação: mito e desafio afirma Hoffaman (2014) :
Configura-se a avaliação educacional, a avaliação educacional, a meu ver, em mito e desafio. O mito é decorrente de sua história que vem perpetuando os fantasmas do controle e do autoritarismo há muitas gerações. O desafio, por outro lado, é superar essa história e aprofundar-se nos pressupostos teóricos que fundamentam a avaliação na concepção mediadora em benefícios aos alunos de todos os segmentos de ensino.(p.35)
 Segundo Luckesi(2014) “È necessário sairmos da práticas rotineiras e automatizadas a partir da tomada de consciência coletiva sobre o significado dessa prática.
Conclusão: conclui-se a importância que o supervisor escolar juntamente com o professor ter consciência nas tomadas de decisão como o processo de avaliação do aluno. Zelar pela eficiência do ensino-aprendizagem, libertando-se de técnicas tradicionais e métodos repetitivos. O entendimento de uma visão construtivista de abordagem de diversos autores prevalecendo a qualificação sobre o aspecto quantitativo. O aluno é avaliado como sujeito ativo, construtor de conhecimento , formador de opiniões, e não tão somente avaliar o ensino aprendizagem resumindo em valores numéricos, qualificando aos “bons e alunos e punição para os desinteressados ou indisciplinados.
 REFERÊNCIAS
HOFFMANN, Jussara M.L.. Avaliação mito & desafio: uma perspectiva construtivista, Porto Alegre: Mediação, 2014
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
LUCKESI, Cipriano C. Sobre notas escolares distorções e possibilidades - São Paulo: Cortez, 2014.
MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo- não um acerto de contas. 3. Ed. Rio de Janeiro, DP&A, 2003.
PERROUNOUD, Philippe. Avaliação da excelência à regulação das aprendizagens- entre duas lógicas – Porto Alegre: Artmed, 1999.

Outros materiais