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CONEXÃO MIDIÁTICA: O “CROSSOVER” COMO ESTRATÉGIA DE NARRATIVA TRANSMÍDIA STORYTELLING A FIM DE TRAZER ENGAJAMENTO NAS SÉRIES DE SUPER-HERÓIS Universidade de Taubaté LUIZ GUILHERME DE BRITO ARDUINO1 JOSUÉ BRAZIL2 RESUMO As histórias de super-heróis despertam o interesse de um segmento de público, inicialmente transmitidas pelas HQ’s e pelos livros, mas com o avanço da tecnologia, as histórias migraram para o cinema, sendo transformadas em filmes e posteriormente em séries. Neste contexto, nos últimos anos, as séries têm crescido em relação ao consumo e sua produção, sendo possível observar estratégias de Narrativa Transmídia Storytelling, sendo uma delas o Crossover. Desta forma, o objetivo deste trabalho é de levantar e discutir o Crossover como estratégia de Narrativa Transmídia Storytelling com a finalidade de trazer engajamento para as séries de super-heróis. Assim, como método de análise, este trabalho se configura em pesquisa bibliográfica e estudo de caso de dois Crossovers, o episódio “Invasão” e o episódio “Crise na Terra X”, envolvendo as séries Arrow, The Flash, Supergirl, e Legends of Tomorrow, a fim de compreender o fenômeno de Crossover aplicado em séries de TV. PALAVRAS-CHAVE: Narrativa Transmídia; Storytelling; séries; crossover. INTRODUÇÃO Pode-se afirmar que, segundo Seabra (2016), as mudanças na forma de se pensar na produção televisiva, ocorridas na virada do século XX para o século XXI, permitiram que houvesse uma evolução e uma reintegração da importância da série de TV, tornando a prática de assistir seriados uma atividade cultural, sendo nomeada como “Cultura de 1 Luiz Guilherme de Brito Arduino, estudante do 7º semestre do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade de Taubaté. E-mail: luizgui14@gmail.com. 2 Orientador (a): Professor Mestre do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade de Taubaté. E-mail: jmbrazil@gmail.com mailto:luizgui14@gmail.com mailto:jmbrazil@gmail.com Séries” na qual, segundo Silva (2014), são apresentadas três condições que visam entender a complexidade deste fenômeno. A primeira é a forma, a qual se relaciona aos novos modelos narrativos, maneiras diferenciadas para contar uma história. Desde o roteiro, até a produção, as histórias devem ter a capacidade de engajar o público, proporcionando experiências narrativas, assistindo em streaming, baixando a temporada única ou até mesmo assistir pela própria televisão. A segunda condição está relacionada ao contexto tecnológico. Atualmente, tudo gira em torno do digital. As séries, por exemplo, não precisam ser assistidas apenas em um único momento e em um único horário, como na TV. Com o digital, o consumidor ganha a possibilidade de consumir conteúdo pelo computador e/ou smartphone em qualquer lugar, em qualquer momento. E por último, a terceira condição está relacionada ao consumo, o qual não se restringe apenas em assistir o seriado, mas de ir além, obtendo a troca e um consumo maior sobre uma determinada série por meio de comunidades de fãs, como sites que apresentam notícias e até críticas, que podemos classificar como estratégias de engajamento. Segundo a pesquisa realizada pelo site Extremist, um jovem de até 18 anos assiste três vezes mais conteúdo do que crianças de até dois anos, por meio do Netflix, sendo um grande índice de captura de informação. Observa-se que os jovens recebem mais informação e conteúdo, permitindo que ao se interessar por determinado assunto, seu engajamento possa ser mais constante e intenso. Desta forma, as séries de super-heróis, que têm audiência entre o público jovem, tais como Arrow, The Flash, Supergirl e Legends of Tomorrow, apresentam o Crossover como uma estratégia de Transmídia Storytelling em sua narrativa, utilizando uma integração para trazer um maior engajamento. Mediante o exposto, este trabalho tem como objetivo geral levantar e discutir o “Crossover” como estratégia de Narrativa Transmídia Storytelling com a finalidade de trazer engajamento para as séries de super-heróis, por meio do estudo de caso de dois Crossovers, ocorridos nos episódios “Invasão” e “Crise na Terra X”, envolvendo as séries Arrow, The Flash, Supergirl, e Legends of Tomorrow, a fim de compreender o fenômeno de Crossover aplicado em séries de TV. Este trabalho, portanto, tem caráter exploratório, obtendo como método de captação de informações a pesquisa bibliográfica, para obtenção de conhecimento de linguagens midiáticas, conexão, super-heróis e séries de TV. 1. AS SÉRIES E SUAS CARACTERÍSTICAS As séries apresentam características diferentes das novelas, filmes e talkshows. De acordo com Seabra (2014), a primeira característica da série de TV é de que ela é roteirizada, deve contar uma história de um grupo com poucos personagens, sem uma previsão para encerramento, o que é totalmente oposto das novelas e minisséries. A segunda característica é de que o período de exibição é quase sempre semanal (no caso de ser transmitida por TV fechada), geralmente a cada semana é transmitido um novo episódio, e este acaba se repetindo durante a mesma semana, possibilitando aqueles que não puderam assistir, comtemplar o episódio. Outra característica é de que está relacionada aos valores estéticos e econômicos de produção, apresenta um custo por episódio gravado, além da direção, maquiagem, cenário, figurino, mão de obra, pesquisa, nível de exigência de atores, contratação, roteiro e planejamento de comunicação fotografia, edição e iluminação e investimento em locações. E por último, a série não apresenta uma exibição única e exclusiva como um filme, ela acaba sempre migrando da TV para a internet. 2. A SÉRIE DE TV E A TEMÁTICA DE SUPER-HERÓIS: DC Comics X Marvel As histórias de super-heróis sempre despertaram interesse de um segmento de público, inicialmente transmitidas pelas HQ’s e pelos livros. Com o desenvolvimento tecnológico, as histórias migraram para o cinema, sendo transformadas em filmes e posteriormente em seriados de TV. Neste contexto, as séries com a temática de super- heróis, no quadro abaixo, podem ser observadas as datas dos lançamentos das principais séries de heróis da Marvel e DC Comics nos últimos anos. Série Marca Ano de lançamento Smallville DC Comics 2001 Arrow DC Comics 2012 Constantine DC Comics 2014 The Flash DC Comics 2014 Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D Marvel 2014 Gotham DC Comics 2014 Agent Carter Marvel 2015 Demolidor Marvel 2015 Supergirl DC Comics 2015 Jessica Jones Marvel 2015 Legends of Tomorrow DC Comics 2016 Luke Cage Marvel 2016 Legion Marvel 2017 Punho de Ferro Marvel 2017 Os Defensores Marvel 2017 Inumanos Marvel 2017 The Gifted Marvel 2017 O Justiceiro Marvel 2017 Fugitivos Marvel 2017 Fonte: Quadro elaborado pelo autor Neste segundo quadro abaixo, é possível observar as séries previstas para lançamento em 2018. Série Marca Ano de lançamento previsto Raio Negro DC Comics 2018 Manto e Adaga Marvel 2018 Krypton DC Comics 2018 Novos Guerreiros Marvel 2018 Titãs DC Comics 2018 Fonte: Quadro elaborado pelo autor Assim, com o aumento de séries de super-heróis, cujo o público é o jovem, a prática de assistir séries tem crescido substancialmente nos últimos anos, não apenas por apresentar a temática de heróis, mas em todas as séries nas mais diversas temáticas e gêneros televisivos. Segundo o site da Revista Veja3, a convergência das mídias, possibilita que as marcas consigamcriar novos conteúdos em diferentes formatos e diferentes plataformas, procurando engajar o público e fazendo-o migrar de um conteúdo para o outro. Portanto, podemos observar a convergência e conexão nas séries de TV. 3 Disponível em: <http://veja.abril.com.br/blog/temporadas/por-que-tanta-serie-de-super-herois/ > Acesso em: 30 de novembro de 2017. http://veja.abril.com.br/blog/temporadas/por-que-tanta-serie-de-super-herois/ 3. O “CROSSOVER” COMO ESTRATÉGIA DE NARRATIVA TRANSMÍDIA STORYTELLING APLICADA A SÉRIES DE SUPER-HERÓIS As histórias de super-heróis, apresentam um determinado segmento de público, que as acompanham pelas revistas de histórias em quadrinhos, pelos livros, pelos filmes, pelas séries de TV, pelos games, entre outras formas de adquirir conteúdo que apresentem conexão. Segundo Xavier (2015), a conexão é o elo substancial para construir histórias poderosas, acontecendo em dois polos conjuntos: o emocional e o cultural, que apresentam os seguintes objetivos: proporcionar um amor (emocional) entre o telespectador e a história, envolvendo o roteiro, os personagens e a mensagem conceitual transmitida e elementos de referência (cultural) entre a história contada com a realidade em que estamos inseridos, para que assim o telespectador fique fisgado pela história e seja sempre alimentado pela mesma a fim de fidelizá-lo, mantendo sempre em contato com aquela história contada. “Palavra muito repetida em nosso dia a dia informatizando, a conexão a que nos referimos aqui vai muito além do que a tecnologia pode oferecer. Elo imprescindível para a construção de histórias poderosas, ela é o pressuposto de qualquer espécie de comunicação que funcione. A conexão acontece em dois polos simultâneos: o emocional e o cultural. ” (XAVIER, Adilson, 2015, p.42) Assim, como estratégia de comunicação, que possui como principal característica o ato de contar diferentes histórias em diferentes formas e diferentes plataformas midiáticas, não perdendo a essência do produto original, podemos compreender que a Narrativa Transmídia Storytelling, tem sido aplicado nas histórias de super-heróis, principalmente por meio do Crossover. A Transmídia segundo Xavier (2015) envolve diversas mídias de forma integrada, disponibilizando conteúdos em diferentes plataformas, possibilitando que o conteúdo seja independente, assimétrico e heterogêneo, não repetindo a mesma história, mas expondo-a em diversos ângulos, trazendo uma interação entre o receptor e a história no decorrer de seu desenvolvimento. Portanto, o Crossover o qual é uma convergência de personagens e cenários em um evento fictício, inserido em histórias em quadrinhos e principalmente nas séries de TV, vem sendo utilizado como estratégia de Narrativa Transmídia Storytelling, fazendo que haja uma convergência de conteúdo, criando novas histórias e momentos épicos para os fãs. Segundo Jenkins (2009) a convergência refere-se a abundância de conteúdo que ocorre em múltiplas plataformas de mídia, além da participação do público que, atualmente tende a buscar em diversas plataformas, experiência de entretenimento e conteúdo. A respeito da convergência de conteúdo, Adilson Xavier afirma que “Chegamos ao ponto em que todas as mídias dialogam entre si, cada uma aproveitando suas características para melhor se inserir na narrativa. E o público conquistou o direito de participar, interferir, vivenciar, no grau que lhe convier, as histórias que julgar mais interessantes. ” (XAVIER, Adilson, 2015, p.265) Desta forma, os roteiristas das séries de TV como Arrow, The Flash, Supergirl e Legends of Tomorrow, notaram essa grande oportunidade, o diálogo as séries, aproveitando suas características e criando uma nova história, uma nova narrativa. Percebe-se que a circulação do conteúdo em diferentes meios, possui uma dependência forte da participação dos consumidores e também de como são incentivados a procurarem novos conteúdos. Assim, é possível identificar nas séries de super-heróis com a presença do crossover, que há convergência obtendo abundância de conteúdo pelos seguintes fatores: a presença de uma nova história (é criado uma história específica que orienta todo o episódio, podendo estar ligado ou não com a história central da série em sua totalidade); e a união de diversos personagens de séries diferentes (no episódio Crossover há uma integração dos personagens das séries que estão convergindo). As aparições de Crossover nas séries de super-heróis da DC Comics, realizadas pela The CW Television Network e pela CBS, acontecem em diversos episódios entre The Flash, Arrow e Supergirl, e após essas interações, é criado a série Legends of Tomorrow, contendo personagens das séries apresentadas. Porém, há dois Crossovers que merecem uma atenção maior pela grande presença de conexão e convergência, tais como os episódios “Invasão” e “Crise na Terra X”. No quadro abaixo, podemos observar a como as séries se interagem por meio de um crossover, havendo uma convergência a partir de uma Transmídia Storytelling aplicado as series de super-heróis. Fonte: Quadro elaborado pelo autor Análise I - Crossover do episódio “Invasão” A narrativa deste episódio, têm seu início no episódio “Medusa” 4 da segunda temporada de Supergirl, em que Barry Allen (Flash) e Cisco se teletransportam para o universo de Supergirl para pedir ajuda, após a invasão de alienígenas na Terra. A história tem sua continuidade na série The Flash5, em que Barry e sua equipe se unem com a equipe do Arqueiro Verde e a equipe Lendas do Amanhã para deter os alienígenas. Porém, uma parte da equipe acaba sendo capturada se findando o episódio. A continuação é encontrada na série Arrow6, em que os heróis estão capturados e presos em seus próprios sonhos, dentro de uma nave alienígena. Neste episódio, a outra parte da equipe tenta encontra-los. Eles são resgatados pela equipe e se preparam para acabar com o exército alienígena. A história tem sua última parte na série Legends of Tomorrow7, em que após serem libertados da nave dos alienígenas, eles voltam no tempo para a primeira aparição dos alienígenas em 1951, para entender os planos deles no momento atual em que se passa a série. A problematização era de que com a grande quantidade de meta-humanos, os alienígenas se sentiram ameaçados, e desta forma querem acabar com todos na Terra. Os 4 Supergirl, segunda temporada, episódio oito. 5 The Flash, terceira temporada, episódio oito. 6 Arrow, quinta temporada, episódio oito. 7 Legends of Tomorrow, segunda temporada, episódio sete. heróis acabam vencendo e o episódio tem em seu final uma confraternização entre os personagens. Ao unir os heróis para a construção de uma nova história, proporciona uma interação midiática por meio da emoção, unindo os heróis em que o público já possui uma certa “paixão”; com a presença de elementos de referência, devido o episódio de Crossover ter sido baseado nas HQ’s tendo a história adaptada promovendo a reunião dos heróis para lutarem contra os alienígenas Dominators. 8 Análise II- Crossover do episódio “Crise na Terra X” Barry Allen e Iris West estão prestes a se casar, quando são surpreendidos por um ataque diferente, uma versão do Arqueiro Verde e da Supergirl nazista. Migradosda Terra-X, a qual é uma das Terras paralelas, estes vilões vieram de um mundo em que a Alemanha ganhou a Segunda Guerra Mundial, fazendo com que o nazismo se expandisse e se tornasse dominante. Junto com os nazistas, está o Flash reverso, pior inimigo do Flash, que tem como objetivo capturar a Supergirl e retirar seu coração para colocar na Supergirl nazista, uma vez que ela está falecendo aos poucos e precisa de um transplante de coração para sobreviver. No desfecho deste Crossover os heróis vencem o império nazista e ocorre o casamento de Barry Allen com Iris West e de Oliver Queen com Felicity Smoak. A conexão na continuidade da história se repete, percebendo que é uma única história que apresenta as características da presença de uma nova história e a união de diversos personagens de séries diferentes. A abertura dos episódios deste crossover é específica, reunindo os principais personagens com a trilha sonora das aberturas individuais de cada série em uma só. Portanto, isso remete a uma unificação especial, se tornando diferenciado dos demais crossovers. De acordo com o site TV Line9, o episódio de Crossover que teve início em Supergirl, atraiu 2,65 milhões de espectadores e 0.9 de rating, representando a melhor 8 Invasão – 1988 a 1989 : DC Comics. 9 Disponível em: <http://tvline.com/2017/11/28/arrowverse-crossover-ratings-crisis-earth-x-supergirl- arrow/ > Acesso em: 08 de janeiro de 2018. http://tvline.com/2017/11/28/arrowverse-crossover-ratings-crisis-earth-x-supergirl-arrow/ http://tvline.com/2017/11/28/arrowverse-crossover-ratings-crisis-earth-x-supergirl-arrow/ audiência da mesma, desde 23 de janeiro de 2017. Somando os dados de audiência, este Crossover obteve um status de melhor audiência. Para a CW, na segunda-feira do crossover, obteve a melhor audiência desde o dia 12 de janeiro de 2009. Observa-se que muito mais que proporcionar novas histórias para engajamento, este Crossover proporciona, maior audiência, logo, ganha maior lucratividade. Considerações gerais dos dois episódios Partindo das definições apresentadas sobre Narrativa Transmídia Storytelling, nota- se alguns elementos a serem discutidos. O fenômeno de Crossover, é apresentado em alguns episódios das series, preparando o público para receber este Crossover épico, se tornando um episódio em que a representatividade é maior devido ao fato de unir quatro séries e uma grande quantidade de personagens. A conexão além de trazer engajamento, potencializa a curiosidade do público da outra série, migrando para as demais, a partir de momentos épicos como este, o crossover. Portanto, nota-se o crossover como estratégia de Narrativa Transmídia Storytelling, obtendo uma nova história com uma conexão e convergência, sendo completada em diferentes meios (no caso, em diferentes séries), a fim de engajar os públicos, conquistar novos públicos e fazer com que haja uma interação. E também continuidade da história, fazendo com que haja uma interação do público de uma série com outra, apresentando uma história (a aplicação da Narrativa Transmídia Storytelling) que mostra as características da presença de uma nova história e a união de diversos personagens de séries diferentes, sendo assim o Crossover. CONCLUSÃO A convergência das mídias possibilita que as marcas consigam criar novos conteúdos em diferentes formatos, em diferentes plataformas, procurando engajar o público e fazendo-o migrar de um conteúdo para o outro. Portanto, podemos observar a convergência e conexão nas séries de TV. Observando os crossovers analisados, podemos considerar que estão inseridos em uma estratégia de vendas baseada na audiência, uma vez que o público obtém um consumo maior, devido ao fato da unificação de conteúdo, no caso, a união das séries, proporcionando muito mais telespectadores, pois o público migra de uma série para outra, sendo incentivado e motivado acompanhar aquelas que não acompanha. Pode-se observar que a história se complementa em diferentes seriados, em que há uma interação e sendo utilizada a Narrativa Transmídia, que segundo Jenkins (2009), define-se como histórias que acontecem em múltiplas plataformas de mídia, contribuindo de forma diferente para nossa compreensão do universo que está inserido. Assim, Xavier (2015) ressalta que a conexão é o elo substancial para construir histórias poderosas, permitindo construir histórias no polo emocional, proporcionando um amor entre o telespectador e a história e transmitindo elementos de referência entre a história contada com a realidade em que estamos inseridos. Desta forma, a conexão transcende o engajamento, potencializa a curiosidade do público uma série, migrando-o para as demais, a partir de um crossover. REFERENCIAS AUTEC. Netflix: Pesquisa aponta que jovens veem o triplo de conteúdo do que as crianças. Disponível em: <http://atutec.com/netflix-pesquisa-aponta-que-jovens-veem- o-triplo-de-conteudo-do-que-as-criancas/ >. Acesso em 27 de novembro de 2016. GANCHO. Cândida Vilares. Como analisar narrativas. 4 ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2002. JENKINS, Henry. Cultura da convergência. 2. Ed. São Paulo: Aleph, 2009. JENKINS, Henry; GREEN, Joshua; FORD, Sam. 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